Defende King James Bible kjv-only kjv-onlism Textus Receptus,
contra Westcott Hort pepitas Gregos NIV NVI Bíblias modernas,
e contra acusações como aspersores de bebês, divide, ruckmanismo ruckmaníacos, mss pós 1611
Capítulo 40
Pergunta – A Nova Versão Internacional (NIV) merece
confiança?
Resposta – Não.
Explanação –
A New International Version (Nova Versão
Internacional = NIV) está embasada na 26ª edição do texto
grego de Ebhard Nestle, publicada em 1979.
Ela, como a New American Standard Version (Nova Versão
Americana Standard = NASV), que é embasada na 23ª edição de
Nestle de 1969, é uma bíblia egípcia. Estas e muitas
traduções modernas (exceto a nova King James e a nova Versão
Scofield, das quais tratamos separadamente neste livro) são
todas elas produtos dos manuscritos adulterados de Orígenes
de Alexandria, Egito.
Algumas dessas corrupções encontradas na New
International Version e na New American Standard Version
podem ser já estão demonstradas nas seções anteriores que
tratam de fundamentos. Esta obra não é, DE MODO ALGUM, um
estudo completo dos muitos problemas concernentes a essas
edições mal conduzidas.
Basta-nos dizer: "PELOS FRUTOS CONHECEREIS A
ÁRVORE".
Assim toda a árvore boa produz bons frutos e toda a árvore
má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos
e nem pode árvore má dar bons frutos. (Mateus 7:17-
18).
Capítulo 41
Pergunta – Ouvi dizer que muitos manuscritos têm sido
descobertos desde 1611, aos quais os tradutores da Bíblia
King James não tiveram acesso. Isso fortalece ou enfraquece a
Bíblia King James?
Resposta – Eles fortalecem a King James.
Explanação –
Muitos manuscritos têm sido encontrados, desde
1611, mas não se têm conseguido NOVIDADES.
Muitos críticos da Palavra de Deus têm usado o argumento
da "nova evidência" de que os tradutores da Bíblia King James
não os tiveram como base para situar a sua autoridade. O fato
é que os tradutores da King James possuíam todos os escritos
disponíveis que hoje existem nas mãos dos modernos críticos
textuais.
Um dos manuscritos mais importantes, descoberto depois
de 1611, é o manuscrito Sinaítico. Esta testemunha, embora
terrivelmente imperfeita, foi encontrada no meio de papéis
destinado ao lixo, no Mosteiro de Santa Catarina, ao pé do
Monte Sinai, em 1841, por Constantine Tischendorf.
O manuscrito Sinaítico é irmão do corrupto manuscrito
Vaticanus. São quase idênticos no conteúdo.
Assim, embora o manuscrito Sinaítico tenha sido
descoberto cerca 200 anos após a tradução da Versão
Autorizada, o seu conteúdo já era bem conhecido pelos
tradutores da Bíblia King James, através do manuscrito
Vaticanus, descoberto em 1481, e também através da Bíblia
Jesuíta, uma tradução inglesa de 1582.
Desse modo, podemos ver que não existem hoje conteúdos
disponíveis aos eruditos, que já não tivessem passado pelas
mãos dos tradutores da Bíblia King James.
Devemos acrescentar ainda que um erudito HONESTO há de
admitir que "esse grande número de manuscritos recém
descobertos", que são tão divulgados no exterior, têm
concordado, todos eles, com o texto da Versão Autorizada, em
vez de ficarem desafiando-a!
Capítulo 42
Pergunta – As traduções modernas não são mais fáceis de
entender?
Resposta – Não. Algumas podem parecer mais fáceis de ler,
porém não mais fáceis de entender.
Explanação –
Um dos principais estratagemas
propagandistas usados para vender as modernas traduções
inglesas é que são mais fáceis de ser entendidas pelos
clientes em potencial. O cliente, tendo sido assegurado de
que possivelmente não conseguirá entender a "velha e arcaica"
King James, de bom grado adquire uma Bíblia moderna em inglês
e reconhecidamente se condena ele próprio a uma vida de
ignorância bíblica. As traduções inglesas modernas podem ser
mais fáceis de se ler, porém não mais fáceis de se entender.
Vejamos a equação em termos simples. Se a "linguagem
arcaica" e os "thee's" e "thou's" da Bíblia King James
atrapalhassem realmente a atividade real do Espírito Santo em
comunicar sua mensagem aos cristãos, então várias coisas
seriam verdadeiras a respeito de uma ou de todas as
traduções inglesas modernas existentes no mercado bíblico
atual.
1 – Se as traduções inglesas modernas, tais como a New
American Standard Version, a New International Version, a New
King James Version e a Today's English Version fossem mais
fáceis de se entender, então a mensagem do Espírito Santo
para os cristãos fluiria mais livremente e atingiria maiores
vitórias espirituais na vida do povo de Deus numa base
individual. Contudo, infelizmente se vê que isso não está
acontecendo.
De fato é ATÉ EVIDENTE DEMAIS a qualquer observador
imparcial que os cristãos de hoje são MAIS mundanos e MENOS
dedicados a Jesus Cristo do que os cristãos do século 19, e
até do início do século 20, que se dispuseram a LER a Bíblia
King James. Seguramente uma Bíblia "mais fácil de entender"
teria aumentado dramaticamente o sucesso no combate ao
pecado, ao mundanismo e à carnalidade, porém NÃO É EXATAMENTE
ISSO QUE TEM ACONTECIDO.
2 – Além disso se as modernas traduções inglesas fossem
REALMENTE mais fáceis de se entender, então creio que Deus
demonstraria um pouco mais de gratidão por elas, usando PELO
MENOS UMA DELAS para despertar um grande avivamento nesta
nação.
É elementar constatar que se a "velha e arcaica" Bíblia
King James tivesse atrapalhado a ALMEJADA obra do Espírito
Santo, então Deus estaria ansioso para abençoar o uso de
qualquer tradução que fosse mais fácil de ser entendida pelo
seu povo.
Novamente está claro demais que nenhum avivamento
espiritual de ESPÉCIE ALGUMA tem sido iniciado por qualquer
uma das traduções modernas atuais. Essas traduções modernas
não foram capazes de despertar o reavivamento num único
seminário e nem mesmo tiveram capacidade de fechar um
bar.
De fato desde a chegada de nossas modernas traduções
inglesas, a começar da American Standard Version de 1901, a
América tem presenciado o seguinte:
1 – Deus e a oração foram chutados de nossas escolas
públicas.
2 – Tem havido uma demanda pela legalização do
aborto.
3 – A homossexualidade tem sido nacionalmente aceita
como um "estilo alternativo de vida".
4 – A pornografia tem penetrado nos lares através da TV
e do Vídeo Cassete.
5 – Tem havido raptos de crianças e pornografia
desenfreada.
6 – Tem havido consumo epidêmico de drogas.
7 – O satanismo recrudesceu.
Se isso pode ser considerado como "reavivamento", então
precisamos voltar correndo para a nossa velha King James, a
fim de dar-lhe UM BASTA.
De fato, a ÚNICA escala usada para afirmar o sucesso de
uma nova tradução é SE ELA VENDE BEM. Este depravado sistema
de vendas da Madison Avenue deveria alarmar os cristãos. Em
vez disso, eles são iludidos pela TV e se acham na obrigação
de concordar e observar que "deve ser boa porque todos a
estão comprando".
Existe algum bem proveniente das traduções modernas?
Certamente. As companhias publicadoras estão faturando
milhões.
Os cristãos americanos de hoje são espiritualmente
anêmicos. Eles preferem consultar o seu "psicólogo bíblico
favorito" em busca de ajuda do que consultar a Escritura
Sagrada. A América em sua totalidade está tão moralmente
decaída como Sodoma e Gomorra (Ezequiel 16:49). Onde está a
ajuda espiritual e a esperança prometidas por uma tradução
"mais fácil de se entender?"
Em vez disso, talvez estejamos nessas condições
desesperadoras exatamente POR CAUSA dessas traduções.
Capítulo 43
Pergunta– Será que o diabo não está por trás de toda a
confusão e disputa sobre as versões da Bíblia?
Resposta – Sem dúvida alguma.
Explanação –
É uma grande ironia que muitos críticos da
Bíblia afirmem com tanta indignação que o diabo está por trás
da batalha em torno da Bíblia King James. Neste ponto estão
certos. Porém de modo algum eles têm conseguido admitir que é
o povo que afirma a perfeição da Bíblia que o diabo está
conduzindo. Será esta uma suposição correta? Consideremos a
história dessa batalha.
Desde o tempo de sua publicação em 1611, a Bíblia King
James tem crescido em popularidade. Embora não comandada pelo
rei para ser usada nas igrejas da Inglaterra ela conseguiu
suplantar, em apenas alguns anos, todas as grandes versões
antes traduzidas. Embora não tenha sido alardeada à moda das
versões de hoje, na Madison Avenue ela suplantou rapidamente
todas as outras versões nos corações e nas mãos da cidadania
da Inglaterra e de suas colônias.
Com as conquistas do Império Britânico nela escoradas, a
Bíblia King James cruzou o Atlântico até chegar aos Estados
Unidos. Aterrissando aqui, ela sobrepujou a dupla apropriação
da Igreja Católica Romana previamente estabelecida sob as
bandeiras da Espanha e da França. Ela começou então a
percorrer a jovem América com os seus ideais. Suas verdades
levaram a um estabelecimento de um sistema educacional
baseado na Escritura, jamais igualado em todo o mundo. Ela
instilou nos homens os ideais de independência e liberdade
individual de pensamento que eram até então estranhos às
mentes humanas, tanto que a sua inclusão na Constituição só
poderia ser descrita como um "experimento" no
governo.
Ela comissionou pregadores da justificação os quais a pé
ou a cavalo, abriram trilhas pelas florestas e espalharam as
verdades do evangelho e do direito à vida. Em seu despertar
foi deixado o que somente poderia ser descrito... "uma nação
sob Deus". Após conseguir isso ela partiu para a conquista
do mundo pagão. Seminários (Princeton, Haward e Yale) foram
fundados, sociedades missionárias foram formadas. Jovens
missionários tornaram-se ansiosos para começar a escrutinar o
globo levando apenas uma Bíblia King James e o Espírito de
Deus.
Porém essas atividades não ficaram despercebidas a
satanás aquele que havia falsificado com tanto sucesso a
Igreja, os Ministros e poderes, certamente não iria deixar
que a Bíblia de Deus corresse o mundo sem ser desafiada.
Através de agentes como Brook Foss Westcott e Fenton John
Anthony, Hort, satanás publicou sua própria tradução em 1884.
O Novo Testamento fora publicado em 1881. Embora tivesse
havido esporádicas traduções pessoais, entre 1611-1884, esta
nova tradução chamada "versão revisada", foi a primeira a ser
designada desde o seu aparecimento para substituir a Bíblia
Autorizada de Deus. Ela não conseguiu substituir a Bíblia de
Deus, mas os argumentos de seus adeptos foram os primeiros
tiros disparados numa batalha de quase 400 anos contra os
corações e as mentes do povo de Deus com respeito à
autoridade e fidelidade da Escritura.
Em 1901, outro "round" foi disparado através da American
Revised Version, mais tarde chamada American Standard Version
(um nome intencionalmente falso, visto como jamais se tornou
Standard de coisa alguma).
Esta versão, em vez de se tornar a queridinha da
erudição da crítica americana, teve um final infeliz e 23
anos mais tarde fora de tal modo rejeitada pelo povo de Deus
que os seus direitos autorais precisaram ser
vendidos.
(Isso parece ser bênção de Deus?)
A American Standard Version foi depois revisada e
publicada em 1954 como Revised Standard Version. Esta
seqüência de eventos tem-se repetido inúmeras vezes,
resultando na New American Standard Version de 1960, e na New
Scofield Version, em 1967, na New International Version em
1978 e na Nova Versão King James, em 1979, só para
exemplificar algumas.
O processo jamais mudou. Cada versão nova que tem sido
lançada tem sido, sem exceção, um produto da filosofia
satânica alexandrina, a qual rejeita a premissa de uma Bíblia
PERFEITA. Além do mais, elas têm sido copiadas, em sua maior
parte, dos corruptos manuscritos alexandrinos (embora algumas
tenham sido traduzidas dos puros manuscritos antioquianos)
após terem sido estes corrompidos pela filosofia alexandrina.
Foi ESTA, portanto, a batalha de satanás na IMPRENSA,
mas de modo nenhum foi o seu único ataque mortal. Ele usou um
ataque standard militar de projétil duplo.
Enquanto popularizava os seus escritos alexandrinos,
através da imprensa ele começou a promover sua filosofia
alexandrina dentro e através dos seminários cristãos.
Bem depressa os sinceros, ingênuos e jovens seminaristas
que freqüentavam os SEMINÁRIOS FUNDAMENTALISTAS, começaram a
ouvir a infalibilidade da Bíblia sendo contestada nas salas
de aula. Nos cultos das capelas, a perfeição da Bíblia era
muito patrocinada. Mas em seguida os mesmos exatos locutores
depreciariam, degradariam e até zombariam da Bíblia inglesa,
sempre garantindo aos seus estudantes que não eram "liberais"
nem "modernistas" porque acreditavam que a Bíblia era
infalível "nos originais". Era esse o item não disponível e
místico atrás do qual TODOS os apóstatas escoraram suas
crenças.
Bem depressa esse incentivo a uma aceitação e fidelidade
a uma Bíblia perfeita tronou-se a "Alma Mater" de alguém. Os
jovens graduados, desencorajados e desarmados pela sua
educação, invadiram os púlpitos de toda a América parodiando
o mesmo criticismo vergonhoso dos seus professores sobre a
Palavra de Deus. Eles aceitaram prontamente as novas versões
aquecidas nas impressora alexandrinas.
Então, quando alguns cristãos dele se aproximavam
afirmando crer que a Bíblia (aquela que você PODE SEGURAR NAS
MÃOS e não uma relíquia do passado) é a perfeita Palavra de
Deus (uma crença que já haviam experimentado antes de sua
educação ter-lhes furtado a mesma), eles se sentem ameaçados.
Tentam logo despachar esse "fanático", esse "sectário".
Finalmente, eles olham para esse cristão cheio de fé, bem
dentro dos olhos, e lhe indagam piedosamente: "Você não acha
que o diabo está usando a Versão Autorizada da Bíblia para
dividir e atrapalhar a causa de Cristo"?
"Sem dúvida" vem a resposta, "mas certamente eu fico
feliz que não seja a minha TURMA que ele está usando". De que
lado você fica?
NOTA ADICIONAL: aqui está um assunto em que você deve
pensar. Se nós, os crentes da Bíblia King James, seguimos à
nossa maneira, um pregador deveria usar o púlpito para ler a
Escritura e todos na Igreja deveriam ler na MESMA BÍBLIA.
Isso não é UNIDADE? Mas se os revisores da Bíblia concordam
em que cada pessoa pode ler em bíblias diferentes, isso é
confusão. E quem é o autor da confusão? (1 Coríntios
14:33)
Capítulo 44
Pergunta – Quem foram Westcott e Hort?
Resposta – Dois críticos da Bíblia, não salvos.
Explanação –
Brook Foss Westcott (1825-1903) e Fenton
John Anthony Hort (1828-1892) eram dois ministros anglicanos
não cristãos. Completamente firmados na filosofia alexandrina
"de que não existe uma Bíblia perfeita", eles detestavam
depravadamente a Bíblia King James e o seu texto grego
antioquiano, o Textus Receptus. (A infidelidade de
Westcott e Hort está bem documentada na obra deste autor
intitulada "Uma história compreensível da Bíblia" 1987 Bible
Bellevers Press, PO Box 1249, Pottstown, Pa. 19464).
Não se pode dizer que eles acreditassem que alguém pode
chegar ao céu através de obras ou fé visto como ambos
acreditavam que o céu existia apenas na MENTE HUMANA.
Westcott acreditava e tentava praticar uma forma de
comunismo, cujo objetivo principal era a vida comunitária nos
campus dos colégios, os quais ele chamava de
"Coenobium".
Ambos achavam possível a comunicação com os mortos e
fizeram muitas tentativas de praticar exatamente isso,
através de uma sociedade por eles organizada cujo nome era
"Espíritos Guias". Westcott aceitava e promovia orações pelos
mortos. Eram ambos admiradores de Maria (Westcott chegou ao
extremo de apelidar sua esposa Sara de Maria, enquanto Hort
era um admirador e promotor da Teoria Evolucionista de
Darwin) .
É óbvia, até mesmo para um observador casual, a razão
porque estavam eles bem equipados para dirigir o comitê de
revisão de 1871-1881 para longe do texto antioquiano de Deus
em direção aos moldes de Alexandria.
Eles haviam compilado o seu próprio texto grego dos
manuscritos alexandrinos, os quase embora inéditos e
inferiores ao Textus Receptus foram aos poucos sub-
repticiamente impingidos ao comitê de revisão. O resultado
foi uma nova Bíblia inglesa totalmente alexandrina, em vez de
uma revisão da Versão Autorizada da Bíblia King James, como
propalavam que iria ser.
Somente nos últimos anos é que os eruditos examinaram
suas teorias não escrutinadas com referência à história dos
manuscritos e admitiram que as suas concordâncias eram fracas
a inexistentes.
Infelizmente ambos morreram sem jamais terem conhecido a
alegria e a paz de aceitar Jesus Cristo como seu
Salvador.
Capítulo 45
Pergunta – Pode uma pessoa da raça grega entender melhor o
Novo Testamento Grego e, portanto, corrigir a Bíblia
inglesa?
Resposta – Não
Explanação –
A língua grega conforme é encontrada no
Novo Testamento e a língua grega moderna falada hoje na
Grécia são tão amplamente diferentes uma da outra ao ponto de
não haver qualquer intercâmbio entre elas.
A falsa pressuposição de que um grego estaria equipado
por causa de sua nacionalidade a mudar a Bíblia inglesa é
humorística, na melhor, e arrogante na pior das
hipóteses.
Indivíduo algum, grego ou não, foi inspirado por Deus
para mudar a Bíblia.
O ensino "do grego por um grego" pode vender muitos
livros e tornar um grego rico, mas certamente não o leva à
melhor compreensão da Palavra de Deus.
Capítulo 46
Pergunta – O que é um "Ruck-maníaco"?
Resposta – Os críticos da Bíblia chamam "Ruck-maníacos" todos
aqueles que discordam deles.
Explanação –
Peter Sturges Ruckman nasceu em 1921. Ele
passou anos estudando a história dos manuscritos da Bíblia.
Recebeu doutorado em Filosofia da Universidade Bob
Jones.
Fundou pessoalmente ou ajudou a fundar dúzias de
igrejas. Ele é o fundador e presidente do Instituto Bíblico
de Pensacola, em Pensacola, Flórida, onde treinou centenas de
pregadores, missionários e leigos cristãos. E também foi o
autor de mais de 40 livros e comentários bíblicos.
Ele é, sem dúvida, o mais conhecido campeão da Bíblia
King James nesta geração. Ele é considerado um inimigo
extremamente perigoso dos críticos da Bíblia que ensinam que
Deus não conservou perfeita a Sua Bíblia. (Apesar do Salmo
12:6-7).
Seu arsenal é um intelecto acima da média, anos de
estudos dos manuscritos da Bíblia e uma pregação caustica.
Seu estilo abrasivo de pregação ofende e até amedronta os
gesticuladores "soldados do SENHOR", que morrem de medo de
afundar num confronto com ele OU dos fatos que ele
apresenta.
Todos os críticos da Bíblia afirmam que a Bíblia "é a
perfeita Palavra de Deus sem qualquer mistura de erro". Fazem
esta afirmação para enganar as pessoas de suas congregações.
Morrem de medo que um membro de sua congregação apareça com
algum dos muitos livros do Dr. Ruckman e descubra a diferença
entre alguém que "afirma" crer que a Bíblia é perfeita e
aquele que realmente crê nisso.
Muitos cristãos, por conta própria, chegaram à conclusão
de que a Bíblia King James é a absoluta e perfeita Palavra de
Deus. Eles, na mais pura inocência, questionarão os
"melhoramentos" feitos na Escritura pelo seu pastor e logo
serão tachados de "Ruck-maníacos". Em muitos casos eles
jamais ouviram falar do Dr. Peter S. Ruckman.
Essa denúncia é uma simples, embora desesperada tática.
Nenhum cristão deseja sentir-se culpado por "seguir um
homem". Portanto, os críticos da Bíblia racionalizam que se
os crentes da Bíblia puderem ser acusados de "seguidores de
homem", eles descartarão suas convicções e humildemente o
seguirão.
Certa vez encontrei um pregador que rejeitava a idéia de
se agrupar com crentes bíblicos porque estes poderia ser
"Ruck-maníacos" e dizia: "não sigo homem nenhum".
Isso parece muito piedoso. Mais tarde ele me informou
que era "calvinista" (um seguidor dos ensinos do homem, João
Calvino).
Então, hoje em dia, qualquer pessoa que crê realmente
que a Bíblia é a perfeita Palavra de Deus, sem mistura de
erro, e consegue agir, em vez de apenas falar sobre a mesma,
pode esperar ser tachado de "Ruck-maníaco" por alguém que se
sente ameaçado pela sua fé e confiança.
Capítulo 47
Pergunta – Que dizer sobre as "pepitas" encontradas somente
no Grego?
Resposta – Por que procurar "pepitas", quando se tem a mina
inteira?
Explanação –
A maioria das "pepitas" que os pregadores
encontram no Grego existem apenas na fantasia de suas mentes.
Primeiro, toda pessoa que crê que a Bíblia é a perfeita
Palavra de Deus não acredita que ela possa ser melhorada
por... até mesmo por eles. A maioria dos homens que descobrem
as "pepitas" estão cheios de uma humildade orgulhosa através
da qual eles acreditam que Deus vai mostrar-lhes algo no
Grego, que ninguém antes havia encontrado. Então eles
impressionam "humildemente" os seus confrades pregadores com
uma monumental "citação" da língua original.
Sem levar em conta o que falam no púlpito, realmente a
Bíblia é perfeita como está, em Inglês OU Grego. Desse modo,
eles nunca lêem a Bíblia ansiando que o Espírito Santo os
ajude a entendê-la. Em vez disso, "oram" para que Ele lhes
mostre um jeito melhor de traduzir alguma palavra
grega.
Visto como o Espírito Santo nunca o faz, eles geralmente
recorrem ao "Jogo do Grego". Este jogo pode ser jogado por
QUALQUER UM. Mesmo que não tenham sido treinados na língua
grega. Esclarecendo, tudo de que o pseudo-erudito precisa é
se apropriar de sua " Young's Concordance". Nas últimas
páginas desse livro encontra-se uma lista das palavras gregas
e hebraicas usadas na Bíblia. Sob cada palavra dada está uma
lista de maneiras diferentes daquela em que essa palavra foi
traduzida na Bíblia King James. Tudo que o crítico ansioso
precisa fazer é intercalar as palavras usadas no Inglês. Por
exemplo, tome a palavra grega "haplotes". Ela foi traduzida
de cinco maneiras diferentes na Versão Autorizada:
1. beneficência – 2 Coríntios 9:11
2. liberalidade – 2 Coríntios 9:13
3. generosidade – 2 Coríntios 8:2
4. simplicidade – 2 Coríntios 1:12
5. sinceridade – Efésios 6:5; Colossenses 3:22
Agora, para que o nosso zeloso erudito humildemente
apresente seu maciço intelecto, ele precisa encontrar um
verso onde "haplotes" seja traduzido, digamos, por
"sinceridade" no item 5, exatamente como em Efésios 6:5:
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne,
com temor e tremor, na SINCERIDADE de vosso coração, como a
Cristo".
Então, em sua pregação, quando consegue ofuscar sua
"vítima" pré-fabricada, ele faz alguma declaração CRÍTICA aos
tradutores da Versão King James por terem escolhido uma
tradução tão pobre. Em seguida ele escolhe uma das demais
palavras em que "haplotes" tenha sido traduzida, digamos da
maneira dos itens # 3 ou #4, e leva 10/15 minutos expondo as
virtudes de sua escolha, enquanto vai sempre apontando com
tristeza para a pobre escolha dos tradutores da Versão
Autorizada. Sem dúvida, mais tarde quando lê um verso como
Romanos 12:8 que diz " Ou o que exorta, use esse dom em
exortar; o que reparte, faça-o com LIBERALIDADE; o que
preside com cuidado; o que exercita misericórdia, com
alegria", onde sua palavra de estimação é traduzida como
liberalidade, ou no item 4, ele reverterá o processo e exporá
a virtude da escolha 5 (sinceridade). Todo o tempo,
lamentando, novamente, a escolha pobre dos tradutores de
Deus.
Seu auditório, não estando a par da facilidade que
envolve esta ação, fica deslumbrado com a sua inteligência e
tremendo domínio da língua grega. Eles se sentem muito
afortunados por ter um homem desse calibre, que lhes aponta
os erros de sua Bíblia. E sem dúvida ficam inteiramente
convencidos por esta charada ao ponto de, pobres peões como
são, jamais poderem entender corretamente a Bíblia como o seu
exaltado mestre, porque lhes falta a "ferramenta" do grego
que ele possui.
Esta ilustração NÃO é uma simples declaração. Eu o
experimentei em primeira mão.
Certa vez, enquanto ouvia um convencido erudito bíblico
pregar, maravilhei-me com a facilidade com que ele dopava o
seu auditório. Ele estava lendo o capítulo 8 de Romanos.
Depois de ler um verso particular, ele parou numa palavra
particular e declarou: "agora, os tradutores da King James
traduziram indevidamente a palavra grega aqui usada". Em
seguida ele gastou 10 a 15 minutos expondo os méritos de sua
escolha de tradução. O auditório ficou fortemente
impressionado com o domínio daquele homem sobre a "língua
original". De outra vez ouvi um garoto de 14 anos fazer o
mesmo em um "teste de pregação", o que mostra que QUALQUER
PESSOA pode fazê-lo.
Exatamente no dia seguinte eu estava ouvindo outro
pregador no rádio. Por coincidência este zelote estava
pregando também sobre o capítulo 8 de Romanos. Ele TAMBÉM
leu o mesmo verso. TAMBÉM parou na mesma exata palavra em que
o perito da noite anterior havia parado. Então declarou:
"infelizmente, os tradutores da Bíblia King James não
traduziram corretamente a palavra grega aqui usada".
Preparei-me, então, para a repetição da noite anterior.
Mas isso não aconteceu. Pois ESTE erudito especial mostrou
que a palavra em questão deveria ter sido traduzida de modo
inteiramente diferente (escolheu o item 1 versus item
4).
Então ele, como o assassino da noite anterior, começou a
expor as virtudes de SUA escolha sobre a dos tradutores da
Versão King James, também sobre a escolha do erudito da
noite anterior. Fiquei abismado! Dois homens completamente
diferentes. Duas opiniões completamente diferentes! De fato,
o ÚNICO ponto de concordância entre ambos era que a BÍBLIA
não poderia ser CORRETA como é. Mais que depressa joguei suas
estimadas opiniões no balde do lixo da educação e aceitei a
escolha que Deus fez para o seu livro em 1611.
Um segundo método de encontrar "pepitas" é para alguém
com uma compreensão limitada do grego fazer o mesmo acima
descrito, só que a sua escolha de palavras é do Léxico Grego
em vez da Concordância.
O resultado é sempre o mesmo. A congregação fica
fascinada apela "profundidade" do seu estudo. Também fica
convencida de que jamais poderá igualar a sua compreensão da
Bíblia sem igualar a sua compreensão do "grego".
Um tremendo exemplo da falácia deste método de estudo da
Bíblia está registrado no livro do Dr. David Otis Fuller
intitulado: "Qual Bíblia"? Vamos citá-lo por
completo:
"Uma história interessante é encontrada na biografia de
Walton, do Bispo Sanderson, ilustrando a verdade do antigo
provérbio popular – 'um conhecimento pequeno é coisa
perigosa'. O Dr. Kilbye, excelente erudito em hebraico e
professor desta língua na Universidade, também erudito em
grego e escolhido como um dos tradutores, foi visitar
Sanderson, na igreja num Domingo, onde ouviram um jovem
pregador desperdiçar grande parte do tempo destinado ao
sermão, criticando várias palavras numa tradução recente. Ele
mostrou cuidadosamente como uma palavra particular deveria
ter sido traduzida de modo diferente. Mais tarde, naquela
mesma noite o pregador e os dois versados convidados foram
tomar uma refeição e o Dr. Kilbye aproveitou a oportunidade
para dizer ao pregador que ele poderia ter usado o seu tempo
de maneira mais proveitosa. Então o Doutor, explicou-lhe que
os tradutores haviam considerado cuidadosamente as 'três
razões' apresentadas pelo pregador, contudo haviam encontrado
outras treze razões mais apropriadas para dar aquela que fora
lamentada pelo jovem crítico".
Um terceiro tipo de "pepita" é o que realmente não
existe, exceto em declarações completamente falsas feitas
pelos críticos da Bíblia.
O maior exemplo deste é encontrado na analogia das duas
palavras gregas "agape" e "phileo", ambas são traduzidas como
amor em João 21: 15-17: "E, depois de terem jantado, disse
Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do
que estes? E ele respondeu: Sim, SENHOR, tu sabes que te amo.
Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe
segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim,
SENHOR, tu sabes que te amo. Disse-lhe: apascenta as minhas
ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão filho de Jonas amas-
me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-
me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te
amo. Jesus disse-lhe: Apascenta minhas ovelhas."
Todos nós temos ouvido esta passagem exposta por um
pseudo erudito (algumas vezes com total sinceridade por ter
aceito o mal ensino). A apresentação feita é que "agape" em
grego fala de um amor profundo, íntimo, altruísta. Por outro
lado "phileo" é apenas um tipo casual e amistoso de amor.
Nosso erudito lamenta, então, quase chorando a pobreza da
língua inglesa. Ele frisa que o SENHOR realmente diz:
"Pedro... amas-me?" (com amor profundo, íntimo e altruísta –
agape) mais do que estes"?
Pedro responde: "Sim, SENHOR tu sabes que te amo" (com
um amor casual e amistoso – phileo).
Nosso crítico da Bíblia frisa que o SENHOR, não tendo
recebido de Pedro a resposta desejada, pergunta novamente:
"Simão, filho de Jonas, amas-me"? (agape).
Pedro, conforme é explicado, não deseja atribuir a si
mesmo uma relação tão profunda e responde novamente: "Sim,
SENHOR tu sabes que eu te amo" (phileo).
Nesse ponto o nosso revisor da Bíblia frisa que um
Salvador entristecido atribui a Pedro uma falta de disposição
e muda a escolha da palavra grega para "phileo". "Simão,
filho de Jonas, amas-me? (phileo).
Essa mudança repentina supostamente choca Pedro,
mostrando sua infidelidade espiritual ao SENHOR. Então,
arrependido, ele declara "... tu sabes que eu te amo"
(phileo).
Nosso falso professor frisa então ao seu auditório que
não existe maneira alguma de atingir uma significação tão
profunda usando apenas o fraco inglês. Uma vez mais o
confiável "grego" nos esclarece como o inglês jamais poderia
fazê-lo.
Esta apresentação surte um tremendo efeito e só tem UM
defeito. As definições dadas à "agape" e "phileo" são
TOTALMENTE FALSAS.
Pretendo fazer uma declaração referente à "agape" e
"phileo" não embasada em preconceito ou opinião. Ela está
embasada em cuidadoso e honesto estudo sobre a maneira como
"agape" e "phileo" são USADOS NA BÍBLIA (nossa Autoridade
Final em todas as regras de fé e PRÁTICA) pelo próprio Jesus
Cristo e pelos escritores do Novo Testamento.
A declaração é a seguinte: jamais houve DIFERENÇA
ALGUMA na época do Novo Testamento entre as palavras "agape"
e "phileo" e AMBAS são usadas alternadamente por Jesus Cristo
e pelos escritores do Novo Testamento. SEM LEVAR EM CONTA o
que os gramáticos, professores e pregadores gregos possam
afirmar.
Se você recebeu do seu professor de seminário ou do seu
pastor você um falso ensino sobre "agape" e "phileo" pode
imediatamente (e com maior preconceito) rejeitar a minha
suposição (como poderiam estar errados esses homens de Deus?
Certo?)
Contudo não desejo provar que estou certo. A prova virá
da parte de Jesus Cristo, Paulo, Pedro e João e de qualquer
outro escritor do Novo Testamento que escolhi para a
comparação. Mas, ESPERE! Eles não são minhas testemunhas
definitivas. O argumento final e mais pesado deve ser
avaliado por VOCÊ MESMO.
Durante anos tenho dado um teste em conferências
bíblicas nas quais falo do falso ensino de "agape" e
"phileo". Uma cópia desse teste está reproduzida abaixo. SE
você tem a coragem e SE é honesto com Deus e consigo mesmo,
fique à vontade para recebê-la. Vamos ver: na parte
nº1reproduzi citações do Novo Testamento feitas por Jesus
Cristo usando "agape" e "phileo". SEM consultar uma
gramática ou concordância grega ou qualquer outro auxílio,
use as falsas regras para "agape" e "phileo" dadas pelos
críticos da Bíblia Inglesa. Leia a citação. Decida se Jesus
está se referindo a "agape" (amor profundo, íntimo e
altruísta ou a "phileo" (amor casual e amistoso). Em seguida
coloque um A para "agape" e um P para "phileo" no espaço em
branco, antes da citação. A Parte dois é idêntica à parte 1
exceto em que as citações são tiradas de vários escritores do
Novo Testamento . Faça o mesmo que fez na parte nº 1,
colocando um A para "agape" e um P para "phileo", usando
apenas a definição dos críticos para estas palavras. Nenhuma
suposição. Nenhuma intuição. Use apenas as próprias regras
deles.
Após ter completado o teste vá até a página de respostas
no apêndice nº 1 no final deste livro.
João 21: 15-17 AGAPE e PHILEO
INSTRUÇÕES:
1. Leia a citação bíblica.
2. Ponha um A ou P na parte em branco antes da citação
para definir a sua escolha da palavra grega usada, "agape" ou
"phileo".
DEFINIÇÕES:
Amor "agape": profundo, íntimo altruísta
Amor "phileo": casual, amistoso
I – Comparação: como Jesus usou "agape" e
"phileo".
____1. Lucas 11:42 – O amor de Deus...
____2. João 5:42 – O amor de Deus...
____3. Mateus 10:37 – Quem ama o pai ou a mãe...
____4. Apocalipse 3:9 – E saibam que eu te
amo...
____5. Apocalipse 3:19 – A todos quantos amo...
____6. Mateus 23:6 – E amam os primeiros
lugares...
____7. João 12:25 – Quem ama a sua vida...
____8. Lucas 11:43 – Que amais os primeiros
assentos...
____9. João 5:20 – O Pai ama o Filho...
____10. João 16:27 – O mesmo Pai vos ama, visto como vós
me amastes...
II – Comparação – como OUTROS ESCRITORES do Novo
Testamento usaram "agape" e "phileo":
____1. 2 Timóteo 3:4 – Amigos dos deleites do que amigos
de Deus...
____2. João 11:5 – Jesus amava a Marta...
____3. João 20:2 – E a outro discípulo a quem Jesus
amava...
____4. 1 Coríntios 16:22 – Se alguém não ama ao
SENHOR...
____5. Romanos 5:8 – Mas Deus prova o seu
amor...
____6. 1 Coríntios 16:24 – O meu amor seja com todos
vós...
____7. 2 Timóteo 1:7 – Espírito de temor, mas de
fortaleza e de amor...
____8. Romanos 12:10 – Amai-vos cordialmente uns aos
outros...
____9. 1 Tessalonicenses 3:12 – Crescei em amor uns para
com os outros...
____10. Tito 2:4 – As mulheres novas a serem prudentes,
a amarem seus maridos...
____11. Efésios 5:28 – Assim devem os maridos amar suas
próprias mulheres...
____12. 1 Pedro 2:17 – Amai a fraternidade...
____13. Hebreus 13:1 – Permaneça o amor
fraternal...
____14. Tito 3:4 – O amor de Deus, nosso
Salvador...
____15. 1 João 2: 5 – O amor de Deus está nele
verdadeiramente aperfeiçoado...
Se você fez o teste e foi HONESTO já viu que a VERDADE
do assunto é que nem Jesus nem qualquer outro escritor do
Novo Testamento reconhecem a falsa regra a nós impingida
pelos críticos da Bíblia altamente privilegiados em suas
mentes.
Então, vemos que esta pequena "pepita" é constituída de
puro "ouropel" e jamais existiu REALMENTE, exceto na ilusória
mente humana (Jeremias 17:9).
Em que você vai acreditar? Em Jesus Cristo ou em seu
professor de Grego?
Capítulo 48
Pergunta – O "Textus Receptus" não surgiu antes de 1633.
Então, como pode a Bíblia King James ter sido traduzida por
ele, em 1611?
Resposta – Errado.
Explanação –
O texto grego usado para a tradução da
Bíblia King James se estende retrospectivamente na história
aos escritos de Moisés, Davi, Paulo, João e outros escritores
inspirados. Através da história tem ele sido conhecido por
uma variedade de nomes. No decorrer dos anos o texto grego do
Novo Testamento foi reunido por vários escritores
diferentes. Os mais famosos destes foram: Desiderius Erasmus,
Theodore Beza, Robert Stephanus e os Irmãos Elzevir, Abraão e
Boaventura.
Erasmo publicou cinco edições do Novo Testamento. A
primeira, em 1516, foi seguida por outra, em 1519, a qual
foi usada por Martinho Lutero para a sua histórica e tremenda
tradução alemã. A terceira, quarta e quinta edições de Erasmo
seguiram-se em 1522, 1527 e 1535. Sua obra foi magnífica e
serviu de modelo para os séculos vindouros.
Robert Stephanus publicou quatro edições entre 1546,
1549, 1550 e 1551.
Theodore Beza publicou várias edições do Novo Testamento
grego. Quatro foram publicadas em 1565, 1582, 1588 e 1598.
Estas foram impressas em "fólio", significando uma folha de
papel dobrada sobre outra, produzindo desse modo quatro
páginas separadas do livro. Ele também publicou cinco edições
em "octavo" nas datas de 1565, 1567, 1580, 1590 e 1604.
"Octavo" significa que uma folha impressa era dobrada de tal
modo a produzir oito páginas separadas, do texto. Livros
publicados dessa maneira tendiam a ter um tamanho menor de
páginas do que as obras "folio", mas às vezes tinham
necessidade de uma obra impressa em dois ou mais volumes. A
edição de Beza de 1598 e de Stephanus de 1550 e 1551 foram as
primeiras usadas como fontes principais pelos tradutores da
King James.
Alguns anos mais tarde, os irmãos Elzevir publicaram
três edições do Novo Testamento grego. As datas são: 1624,
1633 e 1641. Elas seguiram intimamente a obra de Beza, o
qual, por sua vez havia seguido à coleção standard de Erasmo.
No prefácio de sua edição de 1633 eles cunharam a frase que
iria se tornar popular ao ponto de ser incorporada, por
muitos anos, aos textos que a precederam. Ela declarava em
latim "Textum ergo nunc ab et omnibus Receptum", isto é
"conforme o TEXTO agora mantido do volume RECEBIDO". Assim o
título "Textus Receptus" veio à luz.
Então vemos que, muito embora o nome Textus Receptus
tenha sido cunhado 22 anos após a tradução da Versão
Autorizada ser traduzida, ele se tornou sinônimo de
verdadeiro texto grego originário de Antioquia.
(Para sua conveniência, o apêndice 2, no final deste
livro apresenta uma lista dos vários nomes usados para
descrever tanto os textos antioquianos como os alexandrinos).
Capítulo 49
Pergunta – É verdade que os tradutores da Bíblia King James
não passavam de um bando de batizantes de bebês por aspersão?
Resposta – Não.
Explanação –
A equipe de homens que fizeram a tradução
da Versão Autorizada era constituída de crentes bíblicos,
tanto das Igrejas Anglicanas como das Igrejas Puritanas. Seu
caráter e qualificações tinham sido previamente
atestados.
Declamação como "os tradutores da King James eram nada
mais que um bando de episcopais batizantes infantis por
aspersão" é uma das declarações lamentavelmente sem base nos
fatos e na convicção. É feita na esperança do assassinato
moral e esperança final de destruir a autoridade da Bíblia
King James nas mentes dos crentes bíblicos.
Poderia ser benéfico neste ponto notar que os tradutores
do Rei Tiago NÃO eram assim.
Eles não eram adúlteros, como Davi. Não eram assassinos
como Moisés. E nenhum deles havia sacrificado qualquer de
seus filhos a Chemosh ou Moloque, como Salomão fez conforme 1
Reis 11. Nem haviam negado veementemente o SENHOR como
Pedro.
Esses breves relatos não são trazidos à baila como fato
de desrespeitar nenhum dos escritores da Escritura. Mas para
mostrar que deveríamos ser um pouco mais graciosos em nossa
descrição dos homens que Deus decidiu usar.
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Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.