Defende King James Bible kjv-only kjv-onlism Textus Receptus, contra Bíblias modernas Texto
Crítico manuscritos melhores piores, por que não outros povos nações línguas, Septuaginta
Capítulo 6
Pergunta – Será que as novas versões não estão embasadas
nos "melhores manuscritos" ?
Resposta – Não. Os melhores manuscritos são os que dão base à
Versão Autorizada da Bíblia.
Explanação
– As novas versões são apoiadas somente em
cerca de cinco dos mais de cinco mil manuscritos do texto
bíblico. Os críticos da Bíblia alegam que esses manuscritos
são melhores do que aqueles usados pelos tradutores da
Versão Autorizada. Mas não é assim.
Os dois manuscritos mais importantes entre estes, o
Vaticanus, propriedade exclusiva da Igreja Católica Romana,
e o Sinaíticus são ambos conhecidos como estando
sobrecarregados de erros. Diz-se que o Sinaíticus foi
corrigido e alterado por mais de dez escritores diferentes.
No Vaticanus pode-se notar a evidência de uma obra humana
muito tendenciosa. Sempre e sempre palavras e frases inteiras
são repetidas mais de uma vez sucessivamente ou então
completamente omitidas. Enquanto isso todo o manuscrito tem
tido os seus textos mutilados por uma ou mais pessoas que
discorrem com a pena sobre cada letra, tornando impossível a
identificação exata de muitos dos caracteres.
Ambos os manuscritos contêm livros não inspirados e
anti-escriturísticos, que não se encontram na Bíblia.
O único lugar a onde tais erros conduzem é a manuscritos
não confiáveis, que apenas apresentam excelência na qualidade
do material neles empregado. Eles possuem boa aderência e
páginas de fino material de pele de animais. Essa aparência
física, ao contrário dos textos duvidosos, torna-os de fato
atraentes. Mas todos nós conhecemos o provérbio que diz: "Não
se pode julgar um livro pela capa". As capas são bonitas,
porém os textos repreensíveis.
E, contudo, apesar dessas corrupções bem conhecidas eles
são a base de muitas das novas versões, tais como a New
American Standard Version (NASV) e New International Version
(NIV), tornando essas versões criticamente censuráveis e não
confiáveis.
Os manuscritos representados pela Bíblia King James
possuem textos da mais alta qualidade. Então, podemos ver que
os melhores manuscritos são aqueles usados pelos tradutores
Versão King James.
Capítulo 7
Pergunta – Se existe uma Bíblia perfeita em Inglês, não
existe também uma Bíblia perfeita em Francês, Alemão,
Japonês, etc.?
Resposta – Não. Deus sempre deu sua Palavra a um único povo,
em uma única língua, para realizar uma única obra – converter
o mundo. A suposição de que deve haver uma perfeita
tradução em cada língua é errônea e inconsistente com a
comprovada prática de Deus.
Explanação
– Esta explanação consta de três partes: O
Velho Testamento, o Novo Testamento e a Bíblia toda.
1) O VELHO TESTAMENTO – É fato aceito, que o Velho
Testamento, com exceção de algumas partes de Esdras e Daniel,
foi escrito em hebraico. Também é aceito que ele foi
divinamente entregue aos judeus.
Assim Deus inicia o seu modelo de operação. Ele
entregou suas palavras a um ÚNICO povo em uma ÚNICA
língua.
Aparentemente, Deus, sem se intimidar pela moderna
erudição, não se sentiu obrigado a entregar as suas palavras
em egípcio, caldeu, siríaco, etíope, ou QUALQUER OUTRA LÍNGUA
em uso na terra no tempo em que o Velho Testamento foi
escrito.
O Velho Testamento foi entregue EXCLUSIVAMENTE aos
judeus. Qualquer um que desejasse conhecer a Palavra de Deus
teria de se converter ao judaísmo. Ampla provisão foi feita
para que tal ocorresse.
2) O NOVO TESTAMENTO – Também é fato aceito que o Novo
Testamento foi escrito em grego. Grego Koiné para ser exato.
Novamente o SENHOR parece não ter visto razão alguma para
inspirar um original perfeito em todas as línguas do mundo
existente naquela época.
Só que dessa vez, em lugar de dar o seu livro a uma nação,
tal como Israel, ele simplesmente entregou-o aos cristãos,
que foram comandados a sair e converter todo o mundo (Mateus
28:19). Sua escolha do grego como a língua do Novo
Testamento foi óbvia, porque esta era a língua predominante
em todo o mundo naquele tempo.
3) A BÍBLIA TODA - É óbvio que Deus agora desejava ter tanto
o seu Velho Testamento como o seu Novo Testamento reunidos
numa língua que fosse comum ao mundo inteiro. Somente o
inglês pode ser considerado como essa língua.
A língua inglesa vinha se desenvolvendo por muitos
séculos, até o século 16. Nesse tempo ela finalmente atingiu
um estado de excelência como nenhuma outra língua da terra
havia atingido. Parece que Deus fez o resto. Ele escolheu
esta língua perfeita para a consumação do seu Livro
perfeito.
Primeiro a Inglaterra e mais tarde os Estados Unidos
iriam percorrer o mundo como as nações mais poderosas da
terra, estabelecendo o inglês em todos os recantos do globo,
tornando-se a primeira ou a segunda língua. Hoje as nações
que não falam inglês têm necessidade ensinar esta língua aos
seus cidadãos. Mesmo as nações antagônicas ao Ocidente, como
a Rússia e a China Vermelha tem de ensinar o inglês ao seu
contingente comercial e militar.
Desse modo, ao escolher o inglês para reunir os seus
dois Testamentos, Deus escolheu a única língua que o mundo
iria conhecer. Exatamente como demonstrou, quando escolheu
uma ÚNICA língua para o Velho Testamento e uma ÚNICA língua
para o Novo Testamento, Ele continuou essa prática ao
combinar os dois testamentos ema ÚNICA língua.
Mas não esqueçamos o fato de que ao escolher a língua
inglesa Deus nos deu um MANDATO para cumprir a grande
comissão. Ele não nos deu uma Bíblia perfeita para que nos
sentássemos placidamente à mesa do café, em nossa sala de
estar, a fim de mostrar aos nossos visitantes como somos
"religiosos". Ele não no-la deu para que nela fosse impressa
uma flor correspondente ao nosso primeiro dia de vida, ou
para fazer o registro de nossa árvore genealógica. Ele no-la
deu para que a LEIAMOS. Ele no-la deu para que a carreguemos
debaixo do braço e a compartilhemos com o mundo perdido as
boas novas nela contidas de que Jesus pagou todo o preço do
nosso pecado.
Vamos trabalhar, minha gente!
Capítulo 8
Pergunta – De onde vêm os manuscritos da Bíblia?
Resposta – A maior parte dos manuscritos bíblicos existentes
se divide em duas "famílias". Estas famílias são em geral
representadas por duas cidades: Alexandria (Egito) e
Antioquia (Síria).
Explanação
– Só existem duas Bíblias no mundo – a Bíblia
de Deus e a bíblia do diabo. Só existem duas visões da
Bíblia. Ela é totalmente perfeita ou então é
imperfeita.
As duas Bíblias, em forma de manuscrito, e suas
respectivas ideologias, se originaram em dois lugares do
Oriente Médio, completamente diferentes. Alexandria (Egito) e
Antioquia (Síria). Discernir qual o lugar que nos oferece a
Bíblia perfeita e a ideologia correta, e o lugar que nos
oferece a bíblia do diabo e a ideologia incorreta é uma das
tarefas mais fáceis que se pode imaginar. Esta pesquisa
pode ser realizada com uma facilidade pueril, através da
própria Bíblia.
Já declaramos tantas vezes, contudo devemos fazê-lo
novamente: aceitamos a Bíblia como nossa Autoridade Final,
como regra de FÉ e PRÁTICA. Portanto, o que se precisa
realmente é explorar a Bíblia e descobrir o que DEUS pensa a
respeito de Alexandria (Egito) e o que Ele pensa a respeito
de Antioquia (Síria).
Quando se estuda a Escritura uma regra fundamental é a
chamada "lei da primeira menção". Isto significa que
GERALMENTE é verdade que o contexto no qual alguém ou alguma
coisa é primeiramente mencionado estabelece a atitude bíblica
para essa pessoa ou lugar.
Em nosso estudo de Alexandria e Antioquia é impossível
ignorar a atitude da Bíblia em relação ao próprio
Egito.
Egito
1) O Egito é primeiramente mencionado em Gênesis 12:10 a
12
10. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para
peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.
11. E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse
a Sarai, sua mulher: Ora bem sei que és mulher formosa à
vista;
12. E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a
sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
Em Gênesis 12:1-3, vemos que Deus entregou a Abraão o
que se conhece como Aliança Abraâmica. Literalmente é a
promessa de Deus entregar o mundo a Abraão e os seus
descendentes como sua possessão particular.
Em Gênesis 12:10 Abraão desce ao Egito para escapar da
fome na terra onde habitava. No verso 12 vemos Abraão com
medo de que os egípcios o matem e roubem sua esposa Sarai.
Este NÃO é exatamente um contexto positivo. Portanto, vemos
que A PRIMEIRA MENÇÃO DO EGITO É NEGATIVA.
2) Em Êxodo 1: 11 a 14 vemos que os Judeus se tornaram
escravos no Egito:
11. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os
afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-
armazéns, Piton e Ramsés.
12. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se
multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se
enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com
dureza;
14. Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão,
em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com
todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.
De fato, Faraó decretou que todos os bebês Judeus do
sexo masculino deveriam ser mortos, conforme veremos nos
versos 15 e 16:
15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das
quais o nome de uma era Sifrá e da outra Puá),
16. E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as
virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for
filha então viva.
Também esta é uma CONOTAÇÃO NEGATIVA.
3) Em Êxodo capítulo 20:2, após ter Deus tirado os filhos de
Israel do Egito, Ele com A PRÓPRIA VOZ diz o que pensa do
Egito, chamando-o, no verso 2 "casa da servidão".
2. Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do
Egito, da casa da servidão.
Mais uma CONOTAÇÃO NEGATIVA neste verso, vinda
diretamente dos lábios de Deus.
4) Em Deuteronômio 4:20, Moisés se refere ao Egito como forno
de ferro:
20. Mas o SENHOR vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro
do Egito, para que lhe sejais por povo hereditário, como
nesse dia se vê.
5) Em Deuteronômio 17:16 é dito a Israel que no futuro quando
tiverem um rei, este não devem manter relações comerciais com
o Egito:
16. Porém não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o
povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos
tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.
6) E finalmente em Apocalipse 11:8 quando Deus quer censurar
Jerusalém ele a compara a Sodoma e Egito:
8. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade
que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu
SENHOR também foi crucificado.
Este estudo conciso mostrou o que a maioria dos cristãos
já sabe. A Bíblia tem uma visão negativa sobre o
Egito.
Alexandria
Vemos que Alexandria é mencionada apenas quatro vezes na
Escritura e sempre de modo negativo:
1) Alexandria é MENCIONADA PELA PRIMEIRA VEZ em Atos
6:9:
9. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos
libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram
da Cilícia e da Ásia e disputavam com Estêvão.
Eram de Alexandria os judeus que faziam parte da
multidão que disputava com Estêvão, matando-o em
seguida.
2) A segunda menção a Alexandria está em Atos 18:24:
24. E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de
Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras.
Aqui encontramos um Judeu de Alexandria chamado Apolo, o
qual embora fervoroso de espírito, era mal informado com
respeito ao evangelho. Por não conhecer o verdadeiro
evangelho de Jesus Cristo ele pregava em Éfeso o batismo de
João Batista (Atos 18:25; 19:3). Apolo não era salvo e nem os
seus convertidos.
Mais tarde, Apolo é levado a Cristo por Áquila e
Priscila (verso 26) e tem fortalecida sua mensagem (verso
28).
Mas nesta segunda menção Alexandria é sinônimo de mal
ensino bíblico.
3) A terceira e quarta menções de Alexandria são muito
semelhantes. Depois que Paulo foi preso (Atos 21) e apelou
para César, foi enviado a Roma e eventualmente à morte, em
um navio procedente de Alexandria (Atos 27:6).
6. E, achando ali o centurião, um navio de Alexandria, que
navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
4) Enquanto navegava para Roma o navio de Paulo mergulhou
numa tempestade. Depois de passar três meses na Ilha de
Malta ele foi enviado ao seu destino, para a futura morte,
em outro navio. E de onde provinha esse segundo navio para
o seu destino de morte? Leiamos Atos 28:11:
11. E três meses depois partimos num navio de Alexandria que
invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e
Pólux.
Vemos, portanto, que todas as quatro referências
bíblicas a Alexandria são negativas. Ninguém honestamente
poderia imaginar que a conotação da Bíblia sobre Alexandria é
boa.
Também deve-se notar aqui que Alexandria era o centro da
educação e da filosofia (Colossenses 2:8) recebidas de
Atenas, aproximadamente em 100 a C. (Atos 17:16). Havia ali
uma escola das Escrituras fundada por Pantenus, que era um
filósofo. Pantenus interpretava a Escritura tanto filosófica
como alegóricamente. Isso quer dizer que filosoficamente ele
considerava a verdade como relativa e não absoluta. Ele não
acreditava na infalibilidade da Bíblia. Mas, considerando-a
alegóricamente, ele cria que homens como Adão, Noé, Moisés e
Davi existiam apenas na poesia judaica e não foram
personagens históricos. Ele teve como sucessores na liderança
da escola Clemente de Alexandria e mais tarde por Orígenes,
homens que compartilhavam o mesmo ceticismo.
Orígenes foi enganado pelos dois tóxicos, a educação e a
filosofia, ao ponto de, após ter recebido cópias puras da
Escritura achou por bem alterá-las de acordo com o seu
pensamento oscilante. Ele é o pai dos críticos da Bíblia
sendo o responsável, não apenas pelos manuscritos físicos que
deletam versos como Lucas 24:40, Atos 8:37 e I João 5:7, mas
é também responsável pela filosofia alexandrina repetida por
tantos dos nossos eruditos fundamentalistas, que declaram que
"a Bíblia é perfeita e infalível" de um fôlego e, em seguida
declaram: "a Bíblia contém erros e traduções erradas"
, ao mesmo tempo. Foi essa ideologia que primeiramente
deu origem aos manuscritos alexandrinos corrompidos. Vemos,
portanto, que os manuscritos de Alexandria são corrompidos e
devem ser rejeitados. E a FILOSOFIA ALEXANDRINA de que a
Bíblia tem erros e deve ser corrigida é muito mais sutil e
perigosa por sugerir que ela deve ser desprezada pelos
VERDADEIROS crentes bíblicos.
Antioquia
Ironicamente, a PRIMEIRA MENÇÃO de Antioquia é
encontrada no mesmo livro e capítulo de Alexandria (Atos 6),
mas de maneira radicalmente oposta.
1) Quando os apóstolos sentiram necessidade de auxiliares,
que hoje são chamados diáconos, deram instruções sobre o
perfil de homens que deveriam ser escolhidos para a função
conforme Atos 6:3-4:
3. escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
constituamos sobre este importante negócio.
4. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da
palavra.
Os sete escolhidos constam da lista de Atos 6:5
5. O parecer contentou a toda a multidão, e elegeram
Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e
Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito
de Antioquia.
Notem que entre os primeiros diáconos estava Nicolau de
Antioquia. Será coincidência? Certamente que não. Como não
foi coincidência ter sido Nicolau o único diácono cuja cidade
é citada. Nem é coincidência que Antioquia seja mencionada
pela primeira vez na Escritura no mesmo capítulo de
Alexandria. Certamente não haverá dificuldade em ver que uma,
Antioquia é mencionada primeiro num foco POSITIVO, e que a
outra, Alexandria é mencionada primeiro num foco
negativo.
As próximas aparições referentes a Antioquia começam
como um chuvisco e terminam num dilúvio de testemunho da
escolha de Deus de Antioquia para ser o centro de sua igreja
do Novo Testamento.
2) Da próxima vez Antioquia aparece na Escritura em Atos
11:19-21
19. E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por
causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e
Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente
aos judeus.
20. E havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses os
quais entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando
o SENHOR Jesus.
21. E a mão do SENHOR era com eles; e grande número creu e se
converteu ao SENHOR.
Aqui vemos que alguns dos cristãos que haviam fugido
durante a perseguição iam pregando o evangelho por onde
passavam.
Ao chegar em Antioquia, sem saber o que havia acontecido
a Pedro em Atos 10, abrindo a porta do evangelho aos gentios,
pregaram ali o evangelho aos gregos. O verso 21 nos diz que o
Espírito Santo agia poderosamente em Antioquia e que foram
salvas pessoas em "grande número".
Vemos, portanto, que o primeiro grande avivamento
gentílico aconteceu em Antioquia.
3) Em Atos 11:22-24, vemos que Barnabé (o filho da consolação
em Atos 4:36) foi enviado a Antioquia para ver o que lá
estava acontecendo.
22. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que
estava em Jerusalém;; e enviaram Barnabé a Antioquia.
23. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou,
e exortou a todos a que permanecessem no SENHOR, como
propósito de coração;
24. Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de
fé. E muita gente se uniu no SENHOR.
Através do ministério deste grande homem de Deus muitas
mais pessoas foram ganhas para Cristo.
4)Em Atos 11:25-26 dois fatos importantes são
revelados:
25. E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e,
achando-o, o conduziu para Antioquia.
26. E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e
ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos,
pela primeira vez, chamados cristãos.
Primeiro encontramos Barnabé seguindo para Tarso a fim
de procurar o recém convertido Saulo. Foi Barnabé quem
defendeu a conversão de Saulo diante dos discípulos em dúvida
(Atos 9:26,27). Certamente ele ficara triste ao ver o zeloso
e jovem convertido embarcar para Tarso (Atos 9:30), rumo ao
ostracismo. Ao encontrar Paulo, Barnabé NÃO o levou de volta
a Jerusalém (nem, é claro para Alexandria). Voltou com ele
para Antioquia a capital espiritual da igreja do Novo
Testamento. Tudo que Paulo veio a ser depois foi devido ao
gracioso ato desse velho santo de Deus.
5) Em Atos 11:26, vemos que os crentes nascidos de novo foram
chamados "cristãos" pela primeira vez em Antioquia. Assim
cada vez em que nós crentes nos referimos a nós mesmos como
"cristãos", completamos um conexão espiritual como os nossos
antepassados espirituais de Antioquia. Antioquia é para o
cristão o mesmo que Plymouth Rock é para o americano.
6) Nos versos 27 e 28, vemos que Deus agora despachou os seus
profetas rumo ao norte para Antioquia;
27. E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para
Antioquia.
28. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a
entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo
o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Jerusalém foi deixada ao abandono espiritual. Ela era
apenas o lar dos discípulos que haviam sido comissionados
anos antes (Atos 1:8) a sair dali.
7) Em Atos 11:29-30 vemos que os santos que DEUS ESTAVA
ABENÇOANDO EM ANTIOQUIA deviam remeter ajuda financeira aos
santos que Deus NÃO ESTAVA ABENÇOANDO EM JERUSALÉM.
29. E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme
o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na
Judéia.
30. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por
mão de Barnabé e de Saulo.
Contudo, não são estas as últimas referências bíblicas à
capital da igreja do Novo Testamento.
8) Quando Deus decidiu enviar missionários pelo mundo afora
para pregar o evangelho, ele nem cogitou de Jerusalém (e
muito menos de Alexandria). Em vez disso ele procurou os seus
servos fiéis em Antioquia conforme Atos 13:1-3
1. E na Igreja que estava em Antioquia havia alguns
profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger,
e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o
tetrarca, e Saulo.
2. E, servindo eles ao SENHOR, e jejuando, disse o Espírito
Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado.
3. Então, jejuando e orando, e pondo as mãos, os
despediram.
Assim, fica evidente que a PRIMEIRA viagem missionária
mencionada na Escritura originou-se em Antioquia, com os
"cristãos" de Antioquia. E quando essa grande obra foi
completada, ninguém perdeu tempo em dar uma olhada ou enviar
relatórios para Jerusalém. Simplesmente voltaram para
Antioquia conforme Atos 14:25-28.
25. E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a
Atália.
26. E dali navegaram para Antioquia, de onde tinham sido
encomendados à graça de Deus para a obra que haviam já
cumprido.
27. E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão
grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos
gentios a porta da fé.
28. E ficaram ali não pouco tempo com os discípulos.
Nossas duas últimas olhadas sobre Antioquia dão
evidência de que estar em Antioquia era estar no centro da
vontade de Deus.
9) Em Atos capítulo 15:23-27 os discípulos em Jerusalém
sentiram necessidade de enviar dois mensageiros a Antioquia
com os seus decretos referentes aos crentes
gentílicos:
23. E por intermédio deles: escreveram o seguinte: Os
apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os
gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde.
24. Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós, vos
perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas,
dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes
tendo nós dado mandamento,
25. Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns
homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26. Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso
SENHOR Jesus Cristo.
27. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavras
vos anunciarão também as mesmas coisas.
Conforme a complexidade da missão, Judas voltou a
Jerusalém e ao ostracismo. Silas preferiu ficar em Antioquia
e foi ele quem passou a receber um lugar de destaque na
Escritura, como cooperador de Paulo, em sua segunda viagem
missionária.
10) Sem dúvida, a segunda viagem missionária não se originou
em Jerusalém, mas no lugar onde deveria ter se originado
conforme ilustra (Atos 15:40)
O que acontecia com Antioquia para se tornar tão
atraente para Deus ao ponto de ter Ele escolhido esta cidade
para ser o centro do cristianismo do Novo Testamento?
Dever-se-ia notar que embora Antioquia fosse um centro
cultural, ela não havia se entregue à religião nem à educação
nem à filosofia pagãs como o haviam feito as cidades
importantes de Roma, Atenas e Alexandria. Também deveríamos
conferir que Antioquia, ao contrário das cidades acima
mencionadas ou até mesmo Jerusalém, estava localizada quase
exatamente na metade do mundo então conhecido e fora
edificada no cruzamento das rotas comerciais do Oriente e do
Ocidente. Ela até exibia um porto de mar no rio Orontes.
Estes atributos são todos importantes para torná-la capital
do cristianismo conhecido pela sua mobilização.
Podes ser que muitas das cartas originais de Paulo
tenham sido escritas em Antioquia.
No século 2, um discípulo de nome Luciano fundou uma
escola de escritura em Antioquia. Luciano ficou conhecido
pelo seu desprezo à filosofia pagã. Sua escola magnificava a
autoridade divina da Escritura e ensinava que a Bíblia
deveria ser interpretada literalmente, e não figuradamente,
conforme os filósofos alexandrinos ensinavam.
Desse modo, Antioquia não é apenas o ponto de origem da
correta família dos manuscritos da Bíblia, mas é também a
fonte da ideologia que aceita a Bíblia LITERAL e
PERFEITAMENTE como a Palavra de Deus. Hoje em dia muitos
pregadores importantes embora tenham sido educados na "escola
alexandrina" estão elogiando a Bíblia antioquiana (King
James) porém com a convicção alexandrina de que ela não é
perfeita. De fato, esta é a convicção egípcia que declara a
impossibilidade de existir uma bíblia perfeita na terra,
apesar da promessa de Deus feita no Salmo 12:6-7
6. As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata
refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás
para sempre.
Aceitar o livro apropriado com uma atitude imprópria
somente leva alguém a cometer os mesmos erros e corrupções
dos seus antepassados egípcios.
Pode ALGUÉM ignorar a admoestação da Bíblia e não
cair?
Salomão, o homem mais sábio que já existiu ignorou a
admoestação bíblica de evitar o Egito, NÃO descer ao Egito
para multiplicar cavalos (Deuteronômio 17:16). Em 1 Reis 3:1,
lemos que ele desposou a filha do Faraó. Em 1 Reis 10:28, que
ele possuía cavalos trazidos do Egito. Qual foi o resultado?
Em 1 Reis 11:3,4, lemos que o coração dele foi pervertido
deixando de seguir a Deus. Nos versos 5-8 ele começou a
adorar outros deuses. Nos versos 9 a 43 Deus lhe aplicou o
castigo. Se Deus não queria que o seu povo descesse ao Egito
para comprar cavalos, quem poderia se ATREVER a ir até lá
para adquirir uma Bíblia ou uma ideologia?
Salomão não ficou impune ao ignorar a visão da Bíblia
sobre o Egito. Porventura VOCÊ se julga mais sábio do que
Salomão?
Capítulo 9
Pergunta – O que é a Septuaginta?
Resposta – Uma centelha da imaginação de alguém.
Explanação
- Primeiramente vamos definir o que
supostamente seja a Septuaginta. Um antigo documento chamado
"A Carta de Aristeas" revelava um plano de se fazer uma
tradução OFICIAL da Bíblia hebraica (Velho Testamento ) para
o Grego. Essa tradução deveria ser aceita como a Bíblia
oficial dos Judeus, e deveria SUBSTITUIR a Bíblia hebraica.
Supostamente essa obra de tradução seria executada por 72
eruditos judeus (?), seis de cada uma das 12 tribos de
Israel. A suposta localidade para a realização dessa obra
seria Alexandria, Egito. A suposta data da tradução seria
aproximadamente 250 a.C, no período (Interbíblico) dos 400
anos de silêncio entre o encerramento do Velho Testamento
(397 a.C) até o nascimento de Cristo (4 d.C), já que houve
um erro de cálculo no calendário romano.
A obra ficou conhecida com o nome de Septuaginta – LXX -
(significando 70 anciãos) e recebeu a numeração em algarismos
romanos (?), visto como L = 50. X = 10. X = 10, daí ter a
sigla LXX. Só não sabemos por que não foi LXXII. (?)
Esta assim chamada "Carta de Aristeas" é a ÚNICA prova
da existência desse documento místico. Não existe, de modo
algum, qualquer documento grego conhecido como escrito em 250
a.C. Também na história judaica não há registro algum de que
tal obra tivesse sido programada ou executada.
Quando pressionados a MOSTRAR evidência concreta da
existência desse documento, os eruditos logo apontam a
"Hexapla" de Orígenes, a qual foi escrita aproximadamente em
200 d.C, ou seja, 450 anos depois que a Septuaginta "teria
sido" escrita e mais de 100 anos após ter sido concluído o
Novo Testamento. A segunda coluna da "Hexapla" contém a
tradução grega do VELHO TESTAMENTO feita pelo próprio
Orígenes (jamais dos 72 eruditos judeus), incluindo livros
espúrios, como "Bel e o Dragão", "Judite", "Tobias" e outros
livros apócrifos aceitos como canônicos somente pela Igreja
Católica Romana.
Os apologistas da invisível Septuaginta tentarão
argumentar que Orígenes não traduziu o livro do Hebraico para
o Grego, mas apenas copiou a Septuaginta na segunda coluna da
sua "Hexapla". Será válido esse argumento? NÃO. Se o fosse
então significaria que aqueles 72 espertos eruditos judeus
teriam acrescentado os livros apócrifos à sua obra, mesmo
ANTES DELES TEREM SIDO ESCRITOS. (!) Ou então que Orígenes
tomou a liberdade de acrescentar esses livros espúrios à
santa Palavra de Deus (Apocalipse 22:18).
Desse modo, vemos que a segunda coluna da "Hexapla" é
apenas uma tradução pessoal clandestina de Orígenes do VELHO
TESTAMENTO do Hebraico para o Grego.
Eusébio e Filo, ambos de caráter duvidoso, fazem menção
de um Pentateuco Grego, mas não de todo o VELHO TESTAMENTO,
não o mencionando de modo algum como tradução oficialmente
aceita.
Existe ALGUM manuscrito grego do Velho Testamento ANTES
de Cristo? SIM. Existe uma disputada minuta datada de 150 a.C
– o papiro de Ryland # 458. Ele contém os capítulos 23-28 de
Deuteronômio, apenas isso. De fato a existência desse
fragmento foi o que levou Eusébio e Filo a ADMITIR que todo o
Pentateuco havia sido traduzido por algum escriba, num
esforço de interessar os gentios na história dos Judeus.
Muito provavelmente ele não seria uma parte de qualquer
suposta tradução oficial do VELHO TESTAMENTO para o Grego.
Podemos ficar certos de que esses 72 eruditos judeus
supostamente escolhidos para realizar a obra em 250 a.C não
passam de uma alucinação febril do ano 150 d.C.
Além disso, não existe qualquer razão para se crer que
essa tradução tenha sido realizada algum dia, pois existem
lacunas que a "Carta de Aristéas", a "Hexapla" de Orígenes,
o Papiro de Ryland # 458, Eusébio e Filo JAMAIS PUDERAM
ESCLARECER.
A primeira delas é a própria "arta de Aristéas". Existem
alguma dúvida entre os eruditos de hoje de que ela tenha sido
realmente escrita por alguém com o nome de Aristéas. De fato,
alguns até acreditam ter sido Filo o VERDADEIRO autor da
mesma. Isso lhe daria uma data depois de Cristo. Se assim
aconteceu, então o OBJETIVO REAL da mesma seria enganar os
crentes, levando-os a pensar que a segunda coluna da
"Hexapla" de Orígenes é uma cópia da Septuaginta. Se isso é
verdade, então trata-se de uma façanha "bem engendrada."
Contudo, se realmente existiu um Aristéas, ele deve ter
enfrentado dois problemas incomensuráveis:
Primeiro: Como poderia ter ele conseguido localizar as
12 tribos de Israel, a fim de apanhar seis eruditos judeus de
cada tribo? Tendo sido completamente espalhadas por muitas
derrotas e cativeiros, as linhas das tribos de há muito
haviam se dissolvido em virtual inexistência. SERIA
IMPOSSÍVEL para qualquer pessoa identificar individualmente
as 12 tribos.
Segundo: Caso as 12 tribos pudessem ter sido
identificadas, elas jamais iriam concordar com essa tradução,
por duas fortíssimas razões:
1. Todo Judeu sabia que a encarregada oficial da Escritura
era a tribo de Levi, conforme evidenciado em Deuteronômio
17:18; 31:25-26 e Malaquias 2:7. Desse modo, NENHUM judeu de
qualquer das outras 11 tribos iria se ATREVER a se juntar e
esse empreendimento proibido.
2. É óbvio para QUALQUER leitor da Bíblia que os Judeus
deviam permanecer completamente separados das nações
gentílicas que os rodeavam. A eles foram entregues práticas
diferentes, como a circuncisão, a guarda e o culto aos
sábados, diversas leis de purificação e sua terra de
habitação. Além disso, havia a herança da língua hebraica.
Mesmo hoje em dia, os Judeus praticantes que residem na China
e na Índia recusam-se terminantemente a ensinar a seus filhos
outra língua, além do Hebraico. Os Judeus "falasha", da
Etiópia, se distinguem das muitas tribos desse país pelo fato
de conservarem zelosamente sua língua de origem como prova de
sua herança judaica.
Seríamos tão ingênuos ao ponto de acreditar que os
Judeus, que consideravam os gentios apenas como CÃES, iriam
abandonar voluntariamente sua herança, a língua hebraica por
uma língua gentílica para a qual seria traduzido o seu
tesouro mais santo – a Bíblia? Tal suposição é tão insana
quanto absurda.
Então, alguém poderia indagar, "o que dizer das inúmeras
citações do Novo Testamento, atribuídas à Septuaginta? " A
Septuaginta de que falam é nada mais que a segunda coluna da
"Hexapla" de Orígenes. As citações do Novo Testamento não são
oriundas de qualquer Septuaginta ou "Hexapla". Elas são da
autoria do Espírito Santo, que tomou a liberdade de citar a
sua obra no VELHO TESTAMENTO, do modo como Ele bem desejou. E
podemos descansar na certeza de que Ele jamais citaria uma
Septuaginta que não existe.
Agora resta mais uma pergunta: Por que, então, os
eruditos têm tanta pressa em aceitar a existência da
Septuaginta, apesar de tantos argumentos irrefutáveis contra
a mesma? A resposta é triste e simples.
O Hebraico é uma língua extremamente difícil de se
aprender. Muitos anos de estudo são exigidos, a fim de que se
consiga aprendê-la, e muitos anos mais para que se possa
chegar a conhecê-la tão bem ao ponto de transformá-la em
veículo de pesquisa.
Por outro lado, um conhecimento médio do Grego é
facilmente conseguido. Desse modo, caso houvesse uma tradução
oficial do Velho Testamento em Grego, os críticos da Bíblia
poderiam TRIPLICAR o seu campo de influência da noite para o
dia, sem queimar as pestanas em penoso estudo do Hebraico
bíblico. Infelizmente, a aceitação da Septuaginta, mesmo com
evidência tão fraca, está embasada exclusivamente no orgulho
e na voracidade desses "eruditos".
Agora, pare e pense. Mesmo se um espúrio documento como
a Septuaginta realmente existisse, como poderia um crítico da
Bíblia o qual ao referir-se à Bíblia King James, afirma que
"nenhuma tradução tem a mesma autoridade da língua original",
e ao mesmo tempo "afirmar que a sua estimada Septuaginta tem
a mesma autoridade do original Hebraico?" Essa linguagem
dupla dos "eruditos" não passa de uma autoridade de auto-
exaltação, no esforço de conservar a sua posição erudita,
colocando-se acima daqueles que "não são eruditos nas línguas
originais".
Para quem aceita argumento desse tipo, coloco à venda a
ponte de Brooklin!
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