O livro das respostas
(The Answer Book)
Este livro é dedicado:
Primeiro, à crença de que “a Bíblia
é nossa Autoridade Final em todas as regras de fé e prática”.
Segundo, ao homem comum, que tem sido
coagido e intimidado a crer que a Bíblia contém erros.
Terceiro, a Tom, um jovem que eu
conheci alguns anos atrás, o qual tivera a sua fé depositada na Bíblia
infalível, destruída pela educação do seu seminário bíblico. Somente para ser
substituída pelo desprezo por aqueles que ainda nela crêem.
Toda referência feita a “A Bíblia”, “A Bíblia Sagrada”, “A Bíblia
Perfeita de Deus”, “A Sagrada Escritura”, etc., é feita somente à Versão
Autorizada de 1611, também conhecida como a Bíblia King James, a não ser que
seja definida de outro modo pelo
imediato contexto imediato de uma
passagem.
Também: embora
cada pergunta seja manuseada individualmente, algumas das ulteriores perguntas repousam
sobre a resposta da pergunta anterior. Por essa razão é aconselhável ler este
livro do princípio até o fim, em vez de limitar-se às perguntas que mais lhe
interessam.
Obrigado.
Dr.
Samuel C. Gipp
Prefácio
A razão deste livro é
dupla.
Primeiro, foi escrito para responder
ao grande número de perguntas feitas pelos críticos da Bíblia King James, a fim
de destruir a fé dos que crêem realmente
na infalibilidade da Bíblia. O estilo é tal que os seus argumentos podem ser
compreendidos e transmitidos por quem não
tem a bênção ou (maldição) de uma educação num seminário bíblico.
Isso nos leva à
segunda razão. Algum tempo atrás um líder de um grande movimento
fundamentalista fez esta declaração: “o que me choca realmente é... esses caras
do segundo grau querendo debater crítica textual”.
Esse é o segundo
propósito deste livro. Durante anos, esse pessoal fiel que não freqüentou
seminários tem sido humilhado pela sua falta de educação formal por uma turma
de sujeitos carregando diploma de DD
(Doutor em Divindades) de debaixo do braço, que procuram deixá-los “nas
trevas”. Muitas dessas pessoas têm feito estudos mais sérios do conteúdo da
Bíblia, na privacidade dos seus lares, do que honoráveis críticos doutorados os
têm feito em suas classes de seminário. Contudo, o homem comum fica sempre
intimidado pelas perguntas “traiçoeiras” feitas pelos seus adversários
“eruditos”. O crítico se apresenta invencível em sua armadura de educação.
Este livro foi escrito para que os
cristãos comuns fiquem devidamente equipados a fim de se defenderem dos dardos inflamados dos seus pomposos
adversários. De fato, eles podem até mesmo fazer alguns orifícios na armadura
deles.
Capítulo
1
Pergunta-
Não deveríamos permanecer leais aos “manuscritos originais” em vez de a meras
traduções?
Resposta – Deveríamos dar tanto valor aos
originais como Deus dá.
Explanação – É impossível sermos
fiéis aos originais porque eles há muito se perderam. Este fato bem estabelecido deveria bastar para fazer o estudioso sincero da Escritura verificar
que uma resposta afirmativa a essa
pergunta seria impossível.
Contudo
ela não explica a pergunta acima. Qual o valor exato, dado por Deus, aos originais?
Para ter a resposta, devemos
explorar vários capítulos do Livro de Jeremias, a começar da famosa passagem no
capítulo 36 referente ao rolo que Jeremias havia escrito.
No verso 21 o rolo é levado ao Rei
Jeoaquim e lido pelo seu servo Jeudi.
Conforme o verso 23, Jeudi leu 3 ou
4 folhas e o rei Jeoaquim, cortou o rolo em pedaços e atirou-o ao fogo, até que
fosse consumido (verso 23).
Assim termina o ORIGINAL nº 1.
Então o SENHOR levou Jeremias a
reescrever o rolo, acrescentando ao mesmo algumas palavras (Jeremias 36:32).
Assim nasce o ORIGINAL nº 2.
Esse texto do segundo original é
mostrado em Jeremias nos capítulos 45 a 51, quando é reproduzido para o nosso
benefício. Jeremias mandou que Seraías lesse este rolo quando ele chegasse à
Babilônia (Jeremias 51:59-61). Então Jeremias instruiu Seraías, depois que ele
leu o rolo, a atá-lo a uma pedra e
atirá-lo no rio Eufrates (Jeremias 51:63)
Assim termina o ORIGINAL nº 2.
Mas, espere! Temos uma cópia do texto do rolo nos capítulo
45 a 51. De onde ela veio? Ela veio de uma cópia do original nº2, a qual só podemos chamar de ORIGINAL nº 3!
Então, temos
dois grandes problemas para os que enfatizam os “originais”.
1)
Cada Bíblia já impressa com uma cópia de
Jeremias tem um texto nos capítulos 45 a 51, traduzido de uma cópia do
“segundo” original, ou seja o ORIGINAL
nº 3.
2) NINGUÉM pode desprezar o fato de que
Deus não teve o menor resquício de
interesse em preservar o “original”,
visto como ele havia sido copiado e sua mensagem entregue. Então, POR QUE
deveríamos colocar mais ênfase nos originais do que o próprio Deus? Essa ênfase é claramente
anti-escriturística.
Desse
modo, se temos os textos dos originais
preservados na Bíblia King James, não temos necessidade alguma dos “originais”,
mesmo que estivessem disponíveis.
Capítulo 2
Pergunta – A
palavra “Easter” (Páscoa) em Atos
12:4, não é uma tradução errada da palavra
“Pascha”, a qual deveria ser traduzida como “Passover”?
Resposta - Não.
“Pascha” é traduzida propriamente como “Easter” em Atos 12:4, conforme
explicação a seguir:
Explanação – A palavra grega traduzida como “Easter” em
Atos 12:4 é a palavra “Pascha”. Esta palavra aparece 29 vezes no Novo
Testamento. Ela é entregue vinte e oito vezes significando “Passover” com
referência à noite em que o SENHOR passou sobre o Egito e matou os primogênitos
egípcios (Êxodo 12:12), livrando, assim, Israel de 400 anos de escravidão ali.
Os
muitos oponentes ao conceito da existência de uma Bíblia perfeita têm traduzido
essa palavra como “Pascha”.
Chegando à palavra “Easter” na
Bíblia Autorizada de Deus eles a violentam, imaginando ter encontrado uma prova
de que a Bíblia não é perfeita. Felizmente, para os amantes da Palavra de Deus
eles estão errados. “Easter”, conforme sabemos, equivale ao festival pagão da
deusa Astarte, também conhecida como Ishtar, cuja pronúncia é semelhante a
“Easter”. Esse festival sempre acontecia no final do mês de abril. Ele era, em
sua forma original, uma celebração da terra se “regenerando”, após a estação do
inverno. O festival envolvia a celebração da reprodução. Por essa razão os símbolos comuns das atividades de
“Easter” (páscoa pagã) eram o coelho
(o mesmo da revista Play Boy) e o ovo,
ambos conhecidos por suas habilidades reprodutoras. No centro da atenção estava
Astarte, a divindade feminina. Na Bíblia ela é conhecida como “rainha dos céus”
(Jeremias 7:18 e 44:17-25). Ela é a mãe
de Tamuz (Ezequiel 8:14), que também era o seu marido. Esses rituais pervertidos aconteciam ao nascer do sol na
páscoa (Easter), conforme Ezequiel 8:13-16. A partir das referências nos livros
de Jeremias e Ezequiel podemos ver que realmente a palavra (Easter) jamais teve algo a ver com a páscoa de Jesus Cristo.
Problema: muito embora a páscoa dos
judeus (Passover) acontecesse no mês de abril (dia 14), e a festa pagã Easter
acontecesse mais tarde no mesmo mês, como
sabemos que Herodes estava se referindo à “Easter” (páscoa pagã – Atos 12:4) e não à Passover (páscoa judaica)? Se ele estava se referindo a Passover, a
tradução da palavra pascha como
“Easter” é incorreta. Contudo se de fato ele se referia ao festival pagão
“Easter”, então a Bíblia King James (1611) deve ser realmente a exata Palavra
de Deus pois é a única impressa no mundo, atualmente com a palavra correta.
Para desfazer a confusão referente à
palavra “Easter”, em Atos 12 no verso 4, devemos consultar nossa Autoridade Final, a Bíblia. A chave do
problema não está no verso 4, porém no verso 3 (então eram os dias dos pães
asmos). Para obter a resposta desejada devemos encontrar a relação da Páscoa
com os dias dos pães asmos. Lembremo-nos que Pedro foi preso durante os dias dos pães asmos (Atos
12:3).
Nossa investigação deve começar
primeiramente com a palavra “Passover” (páscoa do judeus). Foi a noite em que o SENHOR matou todos os
primogênitos do Egito. Os israelitas foram instruídos a matar um cordeiro e
aspergir com o sangue destes as ombreiras e a verga da porta nas casas em que o
comessem (Êxodo 12:4,5). Vejamos agora o que a Bíblia diz a respeito da
primeira páscoa e do dia dos pães ázimos. (Êxodo 12:13-18)
13. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que
estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós
praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
14. E este dia vos será por memória e celebrá-lo-eis por
festa ao SENHOR; nas vossas gerações os celebrareis por estatuto perpétuo.
15. Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis
o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o
primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
16. E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao
sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que
cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.
17. Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele
mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este
dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
18. No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde,
comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde.
Aqui em Êxodo 12:13-18, vemos como a
Páscoa (Passover) recebeu o seu nome. O SENHOR disse que passaria (pass) sobre
(over) todas as casas que tivessem suas
portas aspergidas com o sangue do cordeiro.
Depois
da Páscoa (Êxodo 12: 13,14), vemos que sete dias devem ser cumpridos,
durante os quais os judeus deviam comer os pães ázimos. Estes são os dias dos pães ázimos.
No verso 18, vemos que os dias dessa
observância iam de catorze a vinte um de abril. Essa observância religiosa está
mais claramente expressa em Números 28:16-8:
16. Porém no mês primeiro, aos catorze dias do
mês, é a Páscoa do SENHOR.
17. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias
se comerão pães ázimos.
18. No primeiro dia haverá santa convocação;
nenhum trabalho servil fareis.
No verso 16 vemos que a Páscoa é
considerada como acontecendo no décimo quarto dia do mês. Na manhã seguinte,
dia 15, começam os “dias do pães ázimos”. Leiamos Deuteronômio 16:1-8:
1.
Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de
Abibe o SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite.
2.
Então sacrificarás a páscoa ao SENHOR teu Deus, das ovelhas e das vacas, no
lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o seu nome.
3.
Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás pães ázimos, pão de aflição
(porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia
da tua saída da terra do Egito, todos os dias
da tua vida.
4.
Levedado não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus termos; também da
carne que matares à tarde, no primeiro dia, nada ficará até à manhã.
5.
Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o SENHOR
teu Deus;
6.
Senão no lugar que escolher o SENHOR teu Deus, para fazer habitar o seu nome,
ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao por do sol, ao tempo determinado da tua
saída do Egito.
7.
Então a cozerás, e comerás no lugar que escolher o SENHOR teu Deus; depois
sairás pela manhã e irás às tuas tendas.
8.
Seis dias comerás pães ázimos e no sétimo dia é solenidade ao SENHOR teu Deus;
nenhum trabalho farás.
Aqui
em Deuteronômio podemos ver novamente que a Páscoa é sacrificada na primeira noite (16:1). Deve-se notar
que a páscoa devia ser celebrada na noite (verso 6) e não ao nascer do sol (Ezequiel 8:13-16).
No
II Crônicas 8:13 vemos que a festa dos pães ázimos era uma das três festas
judaicas que deviam ser observadas durante o ano:
13.
E isto segundo a ordem de cada dia, fazendo ofertas conforme o mandamento de
Moisés, nos sábados e nas luas novas, e nas solenidades, três vezes no ano; na
festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa das tendas.
Sempre
que a Páscoa era guardada ela precedia à festa dos pães ázimos. No 2 Crônicas
30:15, 21 alguns judeus que eram incapazes de guardar a Páscoa no primeiro mês recebiam permissão de
guardá-la no segundo. Mas as datas permaneciam
as mesmas:
15. Então
sacrificaram a páscoa no dia décimo quarto do segundo mês; e os sacerdotes e
levitas se envergonharam e se santificaram e trouxeram holocaustos à casa do
SENHOR.
21. E os filhos
de Israel, que se acharam em Jerusalém celebraram a festa dos pães ázimos sete
dias com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao SENHOR, de
dia em dia com estrondosos instrumentos ao SENHOR.
Em Esdras 6:19, 22 lemos o seguinte:
19. E os filhos
do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
22. E
celebraram a festa dos pães ázimos por
sete dias com alegria; porque o SENHOR os tinha alegrado, e tinha mudado o
coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra
da casa de Deus, o Deus de Israel.
Vemos, então, ao estudar o que a Bíblia tem a dizer sobre
este assunto que a ordem dos eventos era a seguinte:
1)
No dia 14 de abril o cordeiro
era morto. Esta é a Páscoa. Nenhum
evento depois do dia 14 pode ser referido como páscoa.
2) Na manhã do dia 15 de abril começavam os dias dos pães
ázimos, festa conhecida com este nome.
Deve-se notar ainda que sempre que a páscoa é mencionada no
Novo Testamento a referência é sempre feita à refeição a ser tomada na
noite do dia 14 de abril e não a
semana toda. Os dias dos pães ázimos jamais
se referem à páscoa (deve-se lembrar que o anjo do SENHOR passou sobre o
Egito apenas numa noite e não durante sete noites seguidas).
Agora vejamos Atos 12:3,4:
3.
E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a
Pedro. E eram os dias dos ázimos.
4.
E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de
soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da
páscoa.
O verso 3 mostra que Pedro foi preso durante os dias dos
pães ázimos (de quinze a 21 de abril). A Bíblia diz: “E eram os dias dos ázimos”.
A páscoa (14 de abril) já havia chegado
e passado. Herodes não poderia estar
se referindo à páscoa (Passover) em sua declaração referente à “Easter”. A
próxima Páscoa (Passover) ainda estava um ano
distante. Mas para o festival pagão
faltavam ainda alguns dias.
Lembrem-se! Herodes era um romano pagão que adorava a (rainha dos céus). Ele NÃO era judeu. Desse modo não teria
motivo para celebrar a páscoa dos judeus. Alguém pode argumentar que ele
desejava esperar que a Páscoa passasse com medo de transtornar os judeus.
Existe duas faltas graves nessa linha de raciocínio: primeira, Pedro já não era
considerado um judeu. Ele havia repudiado o judaísmo. Então os judeus não
teriam razão alguma para ficar transtornados com os atos de Herodes. Segunda,
ele não poderia estar esperando até que a Páscoa terminasse achando que os
judeus não matariam um homem durante a sua festa religiosa. Contudo eles haviam
matado Jesus durante a páscoa
(Mateus 26:17-19 e 47). Também haviam ficado excitados com o degolamento de
Tiago a mando de Herodes.
Todos sabemos que o populacho se enche de coragem para
praticar atos violentos durante as festividades religiosas e não depois
destas.
Além disso, tendo em vista a posição de Herodes como cidadão
romano, sabemos que era famoso pelas celebrações (Mateus 14:6-11). De fato em
Mateus 14 vemos Herodes até querendo matar um homem de Deus durante uma de suas
celebrações.
É elementar concluir que Herodes, em Atos 12, havia mandado
prender Pedro durante os dias do pães ázimos, isto é, após a páscoa. Os dias dos pães ázimos terminavam em 21 de abril. Logo em seguida Herodes fazia a
celebração da festa pagã Easter. Herodes não havia matado Pedro durante os dias
dos pães ázimos simplesmente porque desejava esperar até à páscoa pagã
(Easter). Visto como está claro, tanto para os judeus (Mateus 26:17-47), como
para os romanos (Mateus 14:6-11) que eles matavam durante uma celebração
religiosa, a opinião de Herodes parece denotar que ele queria deixar que os
judeus “se divertissem à grande”. Ele esperaria até à sua festa pagã para que
Pedro fosse morto com a excitação da mesma. Vemos assim que pela Providência de
Deus os tradutores da nossa Bíblia King James, cheios do Espírito Santo,
traduziram CORRETAMENTE a palavra
“Pascha” como “Easter”. Mas que provavelmente ela não se referia à páscoa dos
judeus. De fato mudar a palavra para Passover iria confundir o leitor
encobrindo a verdade da situação.
Capítulo 3
Pergunta – Disseram-me que o Rei Tiago era um homossexual. Isso é
verdade?
Resposta – Não.
Explanação – O Rei Tiago I da
Inglaterra, que autorizou a tradução da agora famosa Bíblia King James, era
considerado por muitos, um dos maiores, senão o maior dos monarcas da
Inglaterra.
Através de sua sabedoria e determinação
ele uniu as beligerantes tribos da Escócia numa nação unificada e em seguida
juntou a Inglaterra e a Escócia para estabelecer o fundamento do que ficou
conhecido como Império Britânico.
Numa
época em que apenas as igrejas da Inglaterra possuíam a Bíblia em inglês, o desejo
do Rei Tiago era que o povo comum possuísse a Bíblia em sua língua nativa.
Desse modo, em 1603, o Rei Tiago chamou os 54 homens mais sábios do país e os
reuniu para realizarem esta grande tarefa. Numa época em que os líderes do
mundo desejavam manter os seus súditos na ignorância espiritual, o Rei Tiago
ofereceu-lhes o melhor presente que poderia lhes dar – a sua própria cópia da
Palavra de Deus.
Tiago,
que era fluente em Latim, Grego e Francês, e conhecia também o Italiano e o
Espanhol, chegou até a escrever um folheto intitulado “Argumentação contra o Tabaco”, que foi escrito para ajudar a
erradicar o uso do tabaco na Inglaterra.
Um
homem assim, certamente possuía inimigos. Certo homem chamado Anthony
Weldon teve de ser excluído da corte.
Weldon jurou vingar-se do Rei. E não foi senão em 1650, 25 anos após a morte do Rei Tiago que Weldon encontrou uma chance.
Escreveu um panfleto no qual dizia que Tiago era homossexual. Obviamente, como
Tiago já estava morto, não pôde se defender.
O panfleto foi amplamente
ignorado, até que ainda houvesse bastante gente viva para contestá-lo. E assim
permaneceu por muitos anos, até que, recentemente, certos cristãos que
esperavam denegrir a memória do Rei Tiago, iriam enodoar a Bíblia que tem seu
nome para que os cristãos abandonassem o Livro de Deus e corressem para uma
tradução “moderna”.
Parece,
contudo, que a história falsa de Weldon está sendo novamente ignorada pela
maior parte do Cristianismo, exceto pelos que têm motivos ulteriores como teve
o autor da mesma.
Deveria
ser também mencionado aqui que a Igreja Católica Romana (Jesuítas) estava tão
desesperada para conservar a verdadeira Bíblia fora do alcance do povo inglês,
que até tentou matar o Rei Tiago e todo o Parlamento, em 1605.
Nesse ano, um católico romano chamado Guy
Fawkes, sob a direção do padre jesuíta Henry Garnet, foi encontrado no porão do
Parlamento com trinta e seis barris de pólvora, que seriam usados para explodir
o Rei Tiago e todo o Parlamento. Depois de matar o Rei, os católicos pretendiam
aprisionar os seus filhos, restabelecer na Inglaterra o domínio papal e matar
todos os dissidentes. Nem é preciso dizer que a Bíblia Inglesa teria sido uma
das vítimas dessa conspiração. Fawkes e Garnet e mais oito conspiradores foram
apanhados e enforcados.
Parece
que todos os que laboram tão ardentemente para desacreditar o caráter do Rei
Tiago formam fileira ao lado dessa turma profana.
Capítulo 4
Pergunta – Será
que não existem palavras arcaicas na
Bíblia, daí precisarmos de uma tradução moderna para eliminá-las?
Resposta – Sim e não. Sim, há palavras arcaicas na Bíblia,
mas não precisamos de tradução moderna para eliminá-las.
Comei de tudo o que se
vende no açougue, sem perguntar nada por motivo de consciência.
A palavra “shambles” (açougues) é arcaica. Ela foi substituída na linguagem comum pela palavra
“market place” (mercado). De fato, podemos ter certeza de que a palavra
shambles era muito mais exata para descrever os mercados de antigamente (e
muitos por esse mundo afora, hoje em dia).
Ela não tem nada de obsoleta no uso comum.
Então, por que não fazer uma tradução nova para remover
shambles e inserir em seu lugar market place?
Não. O que devemos
é consultar a Bíblia, nossa Autoridade Final em todas as regras de fé
e prática e ver em que a prática da Bíblia diz a respeito das
palavras arcaicas. Pois certamente nós que cremos numa Bíblia perfeita
desejamos seguir a prática da Bíblia
referente às palavras arcaicas.
Ao pesquisar a Escritura encontramos a prática bíblica
manuseando palavras arcaicas no 1 Samuel 9:1-11:
1. E havia um homem de Benjamim, cujo nome era
Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afia, filho
de um homem de Benjamim; homem
poderoso.
2. Esta tinha um filho, cujo nome era Saul,
moço, e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo
do que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo.
3. E perderam-se as jumentas de Quis, pai de
Saul; por isso disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, e
levanta-te e vai procurar as jumentas.
4. Passara, pois, pela montanha de Efraim, e
dali passaram à terra de Salisa, porém não as sacharam; depois passaram à terra
de Saalim; porém tampouco estavam ali; também passaram à terra de Benjamim;
porém tampouco as acharam.
5. Vindo eles, então, à terra de Zufe, Saul
disse para o seu moço, com quem ele ia: Vem, e voltemos; para que porventura
meu pai não deixe de inquietar-se pelas
jumentas e se aflija por causa de nós.
6. Porém ele lhe disse: Eis que há nesta
cidade um homem de Deus, e homem
honrado é; tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir.
7. Então Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se
lá formos, que levaremos então àquele homem? Porque o pão de nossos alforges se
acabou, e presente nenhum temos para levar ao homem de Deus; que temos?
8. O moço tornou a responder a Saul, e disse:
Eis que ainda se acha na minha mão um quarto de um ciclo de prata, o qual darei
ao homem de Deus, para que nos mostre o caminho.
9. (Antigamente em Israel, indo alguém consultar
a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente se chamava vidente).
10. Então disse Saul ao moço: Bem dizes; vem,
pois, vamos. E foram-se à cidade onde
estava o homem de Deus.
11. E, subindo eles à cidade, acharam umas moças
que saíam a tirar água; e disseram-lhes: Está aqui o vidente?
Aqui os primeiros 11 versos do 1 Samuel 9 foram não
apenas confrontados com uma palavra arcaica, mas com a prática da Bíblia em manuseá-la. Encontramos Saul e um dos servos
do seu pai procurando as jumentas que haviam fugido (1 Samuel 9:1-5). Eles
resolveram ir procurar Samuel, o vidente a fim de pedir o seu auxílio para
encontrar as jumentas (6-8).
No verso 11 discorreremos sobre a palavra arcaica. Mas,
antes disso Deus coloca um parêntese na narrativa (verso 9) para nos falar da
mesma. Notem que o verso 9 declara que:
“porque ao profeta de hoje,
antigamente, se chamava vidente.
Então, vemos que, entre o tempo em que esse evento aconteceu e o tempo em que
esse incidente foi divinamente revelado, a palavra “vidente” havia passado do
uso comum para dar lugar a palavra “profeta”. “Vidente”, agora, era uma palavra arcaica. Mas, vejam
cuidadosamente o verso 11 onde aparecia a palavra arcaica.
11. E, subindo eles à cidade, acharam umas moças
que saíam a tirar água; e disseram-lhes: Está aqui o vidente?
Por favor, notem que o verso11 retém a palavra arcaica “vidente”. Ele não diz: “está aqui o
profeta?
Vemos assim que o próprio
Deus, (Espírito Santo) usou o verso 9 para explicar a próxima palavra arcaica, porém não mudou o texto sagrado.
Então podemos ver que a prática da
Bíblia para manusear situações tais
como encontramos na 1Coríntios10:25, quando pregamos é dizer à congregação algo
assim como: “o que antes era conhecido como shambles agora é chamado de mercado”. Mas deveríamos
deixar a palavra arcaica no texto. Isso foi o que Deus fez. Certamente nós,
pecadores, não vamos apresentar um método melhor que o de Deus para manusear
palavras arcaicas.
Então, a resposta à pergunta é: “sim, há palavras
arcaicas na Bíblia, mas não precisamos de uma tradução moderna para
eliminá-las. Deus não mudou o seu
livro e certamente não vai querer que nós
o façamos.
Capítulo 5
Pergunta – Não tem havido várias revisões da Bíblia King
James, desde 1611?
Resposta – Não. Tem havido várias edições, mas não revisões.
Infelizmente,
ao entrarem em seu castelo e fechar a porta atrás deles, descobrem que a sua
fortaleza foi destruída, tijolo por tijolo, por um homem com o título de Dr.
David F. Reagen.
Dr.
Reagen pastoreia o Trinity Baptist Temple, (Templo Batista da Trindade) em
Knoxville, Tenessee. Ele escreveu uma tese devastadora sobre as primeiras
edições da Bíblia King James intitulada “A Versão King James de 1611. O mito das Revisões Primitivas”:
O Dr. Reagen fez um excelente
trabalho de destruição da última fortaleza dos críticos da Bíblia. Não vejo
maneira ou razão alguma para tentar melhorar sua descoberta. Desse modo,
garantimos permissão para reproduzir o
seu panfleto por inteiro:
O Mito das Revisões
Primitivas
Introdução:
Os
homens têm “manejado a palavra de Deus de maneira enganosa” (2 Coríntios 4:2),
desde que o diabo enganou Eva pela primeira vez. De Caim a Balaão, de Jeudi aos
escribas e fariseus, dos teólogos da Idade Média até os eruditos de hoje, as
palavras vivas do Deus Todo Poderoso têm sido os alvos principais das corruptas
mãos humanas. Os ataques contra a Palavra de Deus têm sido triplos: adição,
subtração e substituição. Dos dias de Adão até a era do computador, as
estratégias têm sido as mesmas. Nada há novo sob o sol.
Um ataque que tem atraído muita
atenção nestes dias é o ataque direto à Palavra de Deus conforme preservada na
língua inglesa: a Versão King James de
1611. O ataque mencionado é o mito que afirma que desde então a Versão King
James já foi revisada quatro vezes, não deveria ser nem pode ser objeção válida
para outras revisões. Este mito foi usado pelos revisores ingleses de 1881 e
tem sido revivido nos últimos anos pelos eruditos fundamentalistas, na
esperança de vender suas últimas traduções. Este livrete é apresentado como
resposta a esse ataque. O propósito do material não é convencer os que negariam
a sua preservação, mas para fortalecer a fé dos que já crêem numa Bíblia
Inglesa preservada.
Uma questão importante sempre se
levanta em qualquer desses ataques. Até onde poderíamos ir em resposta aos
críticos? Se tentássemos responder cada objeção trivial contra a infalibilidade
da Bíblia Inglesa jamais seríamos poderíamos conseguir coisa alguma. A sanidade
deve prevalecer em toda a parte. Como sempre a resposta se encontra na Palavra
de Deus conforme Provérbios 26:4,5 “Não
respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças
semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não sejas
sábio aso seus próprios olhos”.
Obviamente
existe momentos em que uma querela tola deve ser ignorada e momentos em que
deve ser confrontada com uma resposta. Se responder ao ataque vai fazer com que
você pareça tão tolo quanto o atacante, então a melhor resposta é ignorar a
pergunta. Por exemplo: se você ouve dizer que a Bíblia não pode ser infalível,
porque fulano assim crê e ele é divorciado, então você pode assumir seguramente
que o silêncio é a melhor resposta. Por outro lado, muitas vezes há questões e
problemas que se realmente verdadeiros, tornam-se sérios. Ignorar tais itens
seria deixar o atacante da Bíblia prevalecer em seu conceito. Creio que a
questão das revisões da Versão King James de 1611 é uma questão secundária. Se
a Versão King James sofreu quatro
revisões importantes em seu texto, então opor-se a mais revisões na base do
texto inglês estabelecido seria realmente uma falta. Por essa razão este ataque
precisa e deve ser respondido. Será que este argumento pode ser contestado?
Certamente! Este é o propósito deste livrete.
I
- AS CONDIÇÕES DE IMPRESSÃO EM 1611
Se
Deus preservou sua palavra na língua inglesa, através da Versão Autorizada de
1611(e Ele o fez), então onde está a nossa autoridade sobre a Palavra infalível? Será que está nas notas
dos tradutores? Ou será que deve ser encontrada nas provas enviadas aos
tipógrafos? Se é assim, então a nossa autoridade se perdeu porque esses papéis
já se perderam. Mas você diz, a autoridade está na primeira cópia que saiu da
imprensa. Ora essa cópia também já desapareceu. De fato, se a impressão da
Bíblia Inglesa seguiu o modelo dos primeiros serviços de impressão, a primeira
cópia provavelmente foi descartada em razão de sua má qualidade. Isso nos deixa
com as cópias existentes da primeira impressão. Elas são as primeiras apontadas
como o padrão pelo qual todas as demais
Bíblias King James devem ser
comparadas. Mas será que são? Podem aqueles antigos tipógrafos da primeira
edição estarem isentos de erros de impressão? Precisamos estabelecer algo a
partir do princípio. A autoridade do nosso texto inglês preservado não depende
de qualquer obra humana. A autoridade para o nosso preservado e infalível texto
inglês está em Deus! Os tipógrafos poderiam cometer erros, às vezes, e os
humanos sempre cometem muitos erros ainda, mas Deus em seu poder e misericórdia preservará o seu texto,
apesar da fraqueza do homem falível. Agora, vamos olhar para as dificuldades de
um tipógrafo no ano de 1611.
Embora
a imprensa tivesse sido inventada em 1450 por Johann Gutenberg na Alemanha,
(161 anos da impressão de 1611), o equipamento usado pelo tipógrafo quase não
havia mudado. A impressão ainda era muito vagarosa e difícil. Cada tipo era
colocado à mão, uma peça de cada vez, (uma peça de cada vez para toda a
Bíblia), e os erros faziam parte de qualquer livro concluído. Por causa dessa
dificuldade e também por causa dos tipógrafos de 1611 não possuírem edições
anteriores em que se nortear, a primeira edição da Bíblia King
James saiu com muitos erros de
tipografia. Conforme seria mais
tarde demonstrado, esses erros não significavam alterações nos textos como são
feitos livremente nas bíblias modernas. Eram simples, óbvios erros de impressão
do tipo encontrado algumas vezes em edições recentes, mesmo com todas as
vantagens da moderna impressão. Esses erros não inutilizaram as Bíblias,
contudo deveriam ser corrigidos nas edições posteriores.
As
duas impressões originais da Versão Autorizada mostraram a dificuldade da
impressão de 1611, de não cometer erros. Ambas as edições foram impressas em Oxford.
Ambas, no mesmo ano de 1611. Os mesmos tipógrafos fizeram os dois
trabalhos. Provavelmente, as duas
edições foram feitas na mesma máquina tipográfica. Contudo numa estrita comparação das duas edições, podem ser
encontradas cerca de cem diferenças textuais. Na mesma linha, os críticos da
Bíblia King James podem encontrar aproximadamente apenas 400 das supostas
alterações textuais na Versão King James , após 375 anos de impressão e de
quatro assim chamadas revisões! Alguma coisa está errada em “Scholarville”! É
hora de examinar estas “revisões”.
II
- AS QUATRO ASSIM CHAMADAS REVISÕES DA
BÍBLIA
KING JAMES DE 1611
Muitas
das informações contidas nessa seção
são colhidas em um livro de F.H.A Scrivener intitulado “A Edição Autorizada da
Bíblia Inglesa (1611), Suas Subsequentes Reimpressões e Representações
Modernas”. O livro é tão pedante como o
título. O interessante é que Scrivener, que publicou este livro em 1884, era
membro do comitê de revisão de 1881. Ele não era um crente da Bíblia King
James e, portanto o seu material não
vai ao encontro da Versão Autorizada.
Na
seção do livro de Scrivener que trata das “Revisões” da Bíblia King James, um
detalhe inicial salta á vista. As primeiras duas assim chamadas importantes
revisões da Bíblia King James aconteceram dentro de 27 anos depois da impressão original (a linguagem deve ter estado em
mudança muito rápida naquele tempo). A
edição de 1629 da Bíblia impressa em Cambridge é considerada a primeira
revisão. Não foi uma revisão, mas simplesmente uma cuidadosa correção dos
antigos erros de tipografia. Não apenas essa edição já havia completado 18 anos
após sua tradução, como dois dos homens que haviam participado da impressão,
Dr. Samuel Word e John Bois, haviam trabalhado na edição original da Versão King
James. Quem melhor para corrigir antigos erros do que estes dois homens que
haviam trabalhado na tradução original! Somente nove anos mais tarde e
novamente em Cambridge, saiu outra edição que supõe-se ter sido a segunda revisão importante. Tanto Word como Bois ainda viviam, mas não se
sabe se tomaram parte dessa vez. Contudo, até mesmo Scrivener, o qual, como nos
lembramos, trabalhou num comitê de revisão de 1881, admitiu que os tipógrafos
de Cambridge haviam simplesmente reestabelecido palavra se cláusulas
despercebidas pelos tipógrafos de 1611 e corrigido erros manifestos. Conforme
um estudo que será detalhado mais tarde, 72% de aproximadamente 400 correções
textuais na versão King James foram
concluídas na edição de Cambridge, por volta de 1638, apenas 27 depois da
impressão original!
Exatamente
como as duas assim chamadas revisões anteriores, elas eram realmente dois
estágios do processo: a purificação de antigos erros de impressão, assim como
as últimas duas assim chamadas revisões eram dois estágios de um outro
processo: a padronização da fonética. Estas duas edições aconteceram dentro de
apenas sete anos (1762-1769), com a segunda completando o que a primeira havia
começado. Mas quando os eruditos estão numerando as revisões, dois soam melhor do
que um. Muito poucas correções textuais foram necessárias dessa vez. As
milhares de supostas mudanças são de fonética, feitas para combinar com as
formas corretas estabelecidas. Essas mudanças de fonética serão discutidas
depois. Basta dizer agora que a história dessas revisões principais não passa
realmente de uma fraude e um mito. Mas, você dirá, ainda há mudanças, embora
sejam poucas? O que se pode fazer se as mudanças ainda lá
estão? Examinemos o caráter dessas mudanças.
III
– AS CHAMADAS MILHARES DE MUDANÇAS
Suponhamos
que alguém o levasse a um museu para ver uma cópia original da Versão King
James. Você vai à caixa de vidro onde a Bíblia está exposta e olha para o livro
aberto, através do vidro. Embora não lhe permitam folhear as páginas, você pode
dizer prontamente que existem muitas coisas diferentes entre esta Bíblia e a
sua King James. Você mal pode ler as palavras e quando o consegue a pronúncia é
feita de maneira exótica e estranha. Tanto como as outras pessoas que estiveram
antes ali, você sai com a impressão de que a King James sofreu uma multidão de
mudanças, desde a sua impressão original em 1611. Mas, cuidado, você acaba de
cair vítima de uma estratégia muito astuta. As diferenças que você viu não são
as que aparentam ser. Vamos examinar a evidência.
Mudanças de Impressão
Para
um exame apropriado as mudanças podem ser divididas em três tipos: mudanças de
impressão, mudanças de fonética e mudanças de
texto. Vamos considerar as
mudanças de impressão em primeiro lugar. O estilo de tipo usado em 1611 pelos
tradutores da Bíblia King James foi o
gótico. O estilo de tipo que você está lendo agora e que lhe é tão familiar é o tipo romano. O tipo gótico é chamado
às vezes de germânico por ter se originado na Alemanha. Lembre-se de que aí que
a imprensa foi inventada. As letras góticas eram formadas para lembrar o
manuscrito rebuscado da Idade Média. No princípio era o único estilo usado. O
estilo do tipo romano foi inventado relativamente cedo, mas muitos anos se
passaram antes que se tornasse o estilo predominante na maior parte dos países
europeus. O gótico continuou a ser usado na Alemanha até poucos anos. Em 1611,
na Inglaterra, o tipo romano já era muito popular e logo sobrepujaria o gótico.
Contudo, os tipógrafos originais escolheram o estilo gótico para a Bíblia King
James por ser considerado mais bonito e eloqüente do que o romano. Mas a
mudança para o estilo romano não iria demorar. Em 1612, a primeira versão da
Bíblia King James usando o tipo romano
foi impressa. Dentro de poucos anos todas as Bíblias impressas usavam o estilo
romano.
Por
favor, verifique que uma mudança no estilo do tipo não altera o texto da Bíblia
mais do que uma mudança do formato ou tamanho do tipo o faz. Contudo, o leitor
moderno que não está familiarizado com o gótico pode achá-lo muito difícil
de ser entendido. Além de algumas
grandes mudanças na forma, várias mudanças em letras específicas precisam ser
observadas. Por exemplo o “S” gótico se assemelha ao “S” romano quando usado
como letra maiúscula ou no final da palavra. Mas quando usado com “S” minúsculo
no princípio ou no meio da palavra essa letra assemelha-se ao nosso “f”.
Desse modo, “also” (também) se
torna “alfo” e “Set” (colocar) parece “fet”. Outra variação é encontrada no “V”
e “u” alemães. O “V” gótico se assemelha ao “u” romano, enquanto o “u” gótico
se assemelha ao “V” romano. Isto explica porque o nosso “W” é chamado “duplo u”
e não duplo “V”. Parece confuso? Só até que você comece a usá-lo. Na edição de
1611, “love” (amor) é “loue”; “us” (nos) é “vs” e “ever” (sempre) é “euer”. Mas
lembre-se, estas nem sequer são mudanças fonéticas. São simplesmente mudanças
no estilo dos tipos. Em outro exemplo o “j” gótico parece o nosso “i”. Assim Jesus se torna “Iefus”
(note o “s” do meio mudado para “f”) e “joy” se torna “ioy”. Até mesmo o “d”
gótico, com o suporte passando por sobre o círculo lembra figura parecida com o
“delta” grego. Estas mudanças são contadas entre grande porcentagem das
“milhares” de mudanças da Bíblia King James, contudo não prejudicam de modo
algum o texto. Elas não passam de uma cortina de fumaça armada pelos atacantes
de nossa Bíblia Inglesa.
Mudanças Fonéticas
Outro
tipo de mudança na história da Versão Autorizada é o das mudanças de ortografia
e fonética. A maior parte das histórias
datam do princípio do inglês moderno, aproximadamente de 1.500. Desse modo em
1611, a estrutura gramática e o vocábulo básico do inglês contemporâneo haviam
sido há muito estabelecidos. Contudo, a fonética não se estabilizou ao mesmo
tempo. Nos anos 1600 a fonética dependia do capricho. Não havia essa coisa de
pronúncia correta. Nenhum padrão havia sido ainda estabelecido. Um autor
pronunciava a mesma palavra de várias maneiras diferentes, às vezes no mesmo
livro, e às vezes na mesma página. Essas eram as pessoas educadas. Alguns de
vocês, ao ler isto hoje, iriam achar a fonética de 1600 um paraíso. Não foi
senão até o século 18 que a fonética tomou sua forma estável. Portanto, na
segunda metade do século 18 a fonética da
Versão King James de 1611 foi padronizada.
Que
tipos de variações fonéticas você pode esperar encontrar entre a edição de 1611
e a sua edição atual? Embora não se possa categorizar cada diferença fonética,
várias características são muito comuns. Os adicionais “e’s” eram encontrados
freqüentemente no final das palavras como “feare” (medo); “darke” (escuro)
“beare” (nascer). Também as vogais duplas eram muito mais comuns do que hoje.
Você encontraria “ee” “bee” e “mooued”
em vez de “me” , “be” e “moved”. Consoantes dobradas também eram mais comuns. O
que seria “ranne” “euill” “ftarres”,
conforme os padrões atuais? Veja se pode distingui-los? Hoje seriam “ran”,
“evil” e “stars” (correu, mau e estrelas).
Estas
mudanças tipográficas e fonéticas são compiladas como quase todas assim
chamadas na Bíblia King James. Nenhuma delas altera o texto, de modo algum.
Desse modo, elas não podem honestamente ser comparadas aos milhares de
verdadeiras mudanças textuais que têm sido ostensivamente feitas nas versões modernas.
Mudanças Textuais
Quase
todas as supostas mudanças têm sido computadas. Agora chegamos à questão das
reais diferenças textuais entre nossas edições atuais e a edição de 1611. Estas
são algumas diferenças entre ambas. Porém não são mudanças de uma revisão. Elas
são em vez disso a correção de antigos erros tipográficos. Que isto é um fato
pode ser visto em três itens:
1. O caráter das mudanças.
2. A freqüência das mudanças através da Bíblia.
3. O tempo em que as mudanças foram feitas.
Primeiro, vamos dar uma olhada no caráter das mudanças feitas a partir do tempo da primeira impressão
da Bíblia Inglesa Autorizada.
As mudanças feitas a
partir da edição de 1611, que são concretamente textuais são obviamente erros
tipográficos por causa da natureza destas mudanças. Elas não são mudanças
textuais feitas para alterar a leitura. Na primeira impressão, as palavras eram
às vezes invertidas. Algumas vezes, o plural era escrito no singular ou vice
versa. Algumas vezes uma palavra era indevidamente escrita em lugar de uma
semelhante. Algumas vezes uma palavra ou até mesmo uma frase eram omitidas. As
omissões eram óbvias e não tinham as implicações doutrinárias daquelas hoje
encontradas nas traduções modernas. De fato não há comparação entre as
correções feitas no texto da Bíblia King James com aquela propostas pelos
eruditos de hoje.
F.H.A Scrivener, no
apêndice de seu livro dá uma lista das variações entre a edição de 1611 da
Bíblia King James e as últimas
impressões. Uma exemplificação dessas correções é dada abaixo. A fim de ser
objetivo os exemplos dão a primeira
correção textual nas páginas consecutivas ao lado esquerdo do livro de
Scrivener. A leitura de 1611 é dada primeiro; em seguida a leitura atual; e
finalmente a data em que foi feita a correção.
1. This thing – this thing also (1638)
2. Shalt have remained – ye shall have remaneid
(1762)
3. Achzib nor Helbath nor Aphik – of Achzib nor
of Helbath nor Aphik (1762)
4. Requit goods – requit me good (1629)
5. This book of the Covenant – The book of this covenant
(1629)
6. Chief Rullers – Chief Ruller (1629)
7. And parbar – At parbar (1638)
8. For this cause – And for this cause (1638)
9. For the king had appointed – For so the king
had appointed (1629)
10. Seek good – seek God (1617)
11. The cormorant – but the cormorant (1629)
12. Returned – tourned (1769)
13. A fiery furnace – a burning fiery furnace
(1638)
14. The crowned – thy crowned (1629)
15. Thy right doth – thy right hand doth (1613)
16. The wayes side – The way side (1743)
17. Which was a Jew – Which was a Jewess (1629)
18. The city – the city of damascenes (1629)
19. Now and ever – both now and ever (1638)
20. Wich was of our father’s – Wich was of our
father (1616)
Diante dos seus olhos
estão 5% das mudanças textuais feitas na Versão King James em 375 anos. Mesmo
que não fossem correções de erros anteriores elas nãos poderiam se comparar às alterações modernas.
Mas elas são correções de erros tipográficos, e portanto, não é possível haver
comparação. Veja a lista por você mesmo e encontrará apenas uma com sérias
implicações doutrinárias. De fato, num exame de todo o apêndice de Scrivener,
esta é a única variação encontrada por este autor, que poderia ser acusada de
doutrinária. Estou me referindo ao
Salmo 69:32 onde a edição de 1611 contém “seek good” quando a Bíblia deveríamos
ler “Seek God”. Contudo, mesmo com este
erro, dois pontos demonstram que este foi de fato um erro tipográfico.
Primeiro, a semelhança das palavras “good” e “God” na fonética mostra quão
facilmente a colocação errada do tipo poderia danificar a prova e colocar a
palavra errada no texto. Segundo, este erro era tão óbvio que foi detectado e
corrigido no ano de 1617, apenas seis anos depois da impressão original e muito
antes da primeira assim chamada revisão. O mito de que há várias revisões
importantes na Versão King James de
1611 já deveria estar sendo esclarecido. Contudo, ainda há mais.
Não apenas o caráter
das mudanças mostra serem elas erros tipográficos como demonstra também a sua
freqüência. Os eruditos fundamentalistas referem-se a milhares de revisões
feitas em 1611 como se fossem as mesmas das versões bíblicas recentes. Contudo
não é assim. A devastadora maioria delas são do estilo do tipo ou mudanças de
fonética. As poucas que permanecem são claramente correções de erros
tipográficos cometidos em razão do tédio que envolvia o antigo processo de
impressão. A relação acima apresentada
irá demonstrar como Scrivener teve o cuidado de alistar todas as suas
variações, contudo mesmo com muito cuidado, apenas cerca de 400 variações são nomeadas, entre as edições de 1611 e
as cópias modernas. Lembrem-se que havia cem variações entre as primeiras duas
edições de Oxford, ambas impressas em 1611. Visto como há quase 1.200 capítulos
na Bíblia, a variação média por capítulo (após 375 anos) é um terço, isto é,
uma correção para cada três capítulos. Essas são mudanças tais como “Chief
rullers” para Chief ruller” e “and Pabar” para “at Pabar”. Mas ainda há outra
evidência de que essas variações são simplesmente erros tipográficos
corrigidos: a antiga data em que foram corrigidos.
O caráter e a
freqüência das correções textuais claramente as separam das alterações
modernas. Mas o tempo em que as mudanças foram feitas estabelece
definitivamente o assunto. A maior parte das 400 correções foi feita dentro de
alguns anos após a impressão original. Tome por exemplo a nossa primeira
amostragem. Das 20 correções alistadas, uma foi feita em 1613; uma, em 1616;
uma, em 1617; oito, em 1629; cinco, em 1638; uma, em 1743; duas, em 1762 e uma,
em 1769. Isso quer dizer que 16 das 20 correções, ou seja 80% foram feitas no
espaço de 27 anos após a impressão de 1611. Essa é dificilmente a longa lista
apresentada da série de revisões em que os eruditos gostariam que você acreditasse.
Em outro estudo feito no exame uma ou outra página do apêndice de Scrivener em
detalhe, 72% das correções textuais foram feitas em 1638. “Não há edição alguma
de revisão”.
O caráter das mudanças
textuais é de erros óbvios. A freqüência das mudanças textuais é esparsa,
ocorrendo apenas uma vez em cada três capítulos. A cronologia das mudanças textuais é antiga, com cerca de 3/4 das mesmas ocorrendo dentro de 27 anos desde
a primeira impressão. Todos esses detalhes estabelecem o fato de que não houve
reais revisões no sentido de atualizar a linguagem ou corrigir erros de
tradução. Houve apenas edições para corrigir erros tipográficos anteriores.
Nossa fonte de autoridade para a exata
linguagem de nossa Versão Autorizada de 1611não está nas cópias existentes da
primeira impressão. Nossa fonte de autoridade para a exata linguagem de nossa
Bíblia Inglesa está no poder do Deus Todo poderoso. Exatamente como Deus não
nos deixou os originais manuscritos para que não entrássemos em disputas em
torno deles, também não achou conveniente deixar-nos cópia da prova da
tradução. Nossa autoridade está nas mãos de Deus, como sempre. Vamos louvar o
SENHOR por isso.
IV
- MUDANÇAS NO LIVRO DE ECLESIASTES
Um estudo em
profundidade das mudanças feitas no livro de Eclesiastes ajudará a ilustrar os
princípios acima declarados. O autor é grato ao Dr. David Reese Milbrook,
Alabama, pela sua obra nesta área. Ao comparar uma reimpressão da edição
original de 1611 editada por Thomas Nelson & Sons com a impressão recente
da Versão King James, o Dr. Reese pôde localizar quatro variações no livro de
Eclesiastes. A referência é dada primeiro; em seguida, o texto da reimpressão
de 1611 de Thomas Nelson. Esta é seguida pela leitura das edições atuais da
Bíblia King James de 1611, e a data em
que a mudança foi efetuada.
1. Ecl.
1:5 – The place – His place (1638)
2. Ecl.
2:16 – Shall be – Shall all be (1629)
3. Ecl.
8:17 – Out, yea, further – Out, yet he shall not findeet; yea farther (1629)
4. Ecl.
11:17 – Thing is it – thing it is ( ?)
Várias coisas deveriam
ser notadas com respeito a estas mudanças. A última variação (de “thing is it”
para “thing it is”) não é mencionada por Scrivener, que era um erudito muito
cuidadoso e acurado. Portanto, esta mudança pode ser um erro tipográfico na
reimpressão de Thomas Nelson. Isso seria interessante. A correta omissão no
capítulo 8 é uma das mais longas correções da impressão original. Mas note-se
que ela foi corrigida em 1629. A freqüência dos erros tipográficos é em média
de 4 erros em 12 capítulos. Mas o mais importante é que todo o livro de
Eclesiastes é lido exatamente como nossas edições atuais, sem ter sequer erros
tipográficos, no ano de 1638 . Isso foi aproximadamente há 350 anos atrás.
Naquele tempo a Bíblia estava sendo impressa em tipo romano. Por conseguinte,
tudo (e quero dizer tudo) que foi mudado em 350 anos no livro de Eclesiastes
deveu-se à padronização da fonética. Conforme declarado antes, o principal
propósito das edições de Cambridge de 1629 e 1638 foi o de corrigir os
primitivos erros tipográficos. E o propósito principal das edições de 1762 e
1769 foi a padronização da fonética.
V - A SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO PARA OUTRAS REVISÕES
Pode ser que agora
você veja que a Versão King James de 1611 não tem sido revisada, mas apenas
corrigida. Mas por que isso faz tanta diferença? Embora haja várias razões para
este item ser importante o mais contundente é que os eruditos fundamentalistas
estão usando este mito de revisões passadas para justificar suas próprias
corrupções no texto. Os editores da Nova Versão King James têm sido
provavelmente os piores nos últimos anos a usar esta propaganda enganosa. No
prefácio da Nova Versão King James eles têm declarado: “por quase 400 anos e
através de várias revisões de sua forma inglesa, a Bíblia King James tem sido
venerada entre os povos de língua inglesa, em todo o mundo”. Em meio a esta
florida retórica eles deixam fortemente implícito que sua revisão é apenas uma
continuação das revisões que já têm acontecido durante os últimos 375 anos. Tal
implicação, que tem sido diretamente declarada por outros, não poderia ser mais
falsa. Para provar esse ponto, voltemos ao livro de Eclesiastes.
Um exame do primeiro
capítulo de Eclesiastes na Nova Versão King James revela aproximadamente 50
mudanças a partir de nossa presente edição. A fim de se tornarem agradáveis mudanças fonéticas (“cometh” para
“comes”, “labour” para “labor”, etc.) não foram incluídas. Isto significa a
existência de pelo menos 600 alterações no livro de Eclesiastes e
aproximadamente 60.000 mudanças em toda a Bíblia.
Se me acusarem de
incluir cada mudança detectável, estarão certos. Mas estou contando apenas o
tipo de mudanças identificadas na análise
da King James de 1611 é apenas imparcial. Contudo, o número de mudanças
é extremamente confuso para uma versão que afirma estar se atualizando na mesma
linha das revisões primitivas. De acordo com o erudito fundamentalista, a Nova
King James é apenas a quinta numa série de revisões. Então, por favor me digam
como “quatro revisões” em 375 anos apresentaram apenas 400 mudanças, enquanto a
quinta revisão apresenta cerca de
60.000 mudanças adicionais? Isso quer dizer que a quinta revisão fez 150 vezes mais mudanças do que o
número total de mudanças nas quatro primeiras revisões. Isso é totalmente
absurdo!
Não apenas é
inacreditável a freqüência das mudanças, mas também o caráter das alterações é
muito grave. Mesmo que muitas das alterações pareçam bastante inócuas à
primeira vista, muitas delas são bastante graves. Os editores da Nova Versão
King James foram bastante hipócritas para alterar os erros mais graves das
bíblias modernas. Contudo não tiveram receio de mudar a leitura naquelas partes
que não são familiares à média dos fundamentalistas. Nestas áreas a Nova Versão
King James se apresenta perigosa. Abaixo estão algumas das alterações mais
prejudiciais feitas no livro de Eclesiastes. Primeiro é dada a referência;
depois a leitura encontrada na Versão King James e em seguida a leitura
encontrada na Nova Versão King James.
1:13 – Sore travail; grievous task
1:14 – Vexation of Spirit; grasping for the wind
1:16 – My heart had
great experience of wisdom; my heart has under stood great wisdom
2:3 – To give my self unto – to gratfy my flash
with
2:3 –
Acqueianting; guinding
2:21 – Equity – skill
3:10 – The travail, wich God hata given; the
God-given task
3:11 – The world;
eternity
3:18 – That God might manifest – Them; God tests
tehm
3:18 – They them selves ar beasts – They tehm
selves a like beasts
3:22 – Portion; heritage
4:4 – Hight work; skillful work
5:1 – Keep thy foot; Walk prudently
5:6 – The angel; The messanger of God
5:6 – Thy voice; Your excuse
5:8 – He that is higher tham the highest – Hight
official
5:20 – God answereth him; God keeps him busy
6:3 – Untimely birth – stillborne child
7:29 – Inventions;
schemes
8:1 – Boldness;
sterness
8:10 – The place of
the holly; The place of holiness
10:1 – Dead flies
cause the ointment of the apothecary to send forth a stinking saviour – Dead flies putrefy the perfumer’s
ointment.
10:10 – If the iron be
bulnt; If the ax id dull
10:10 – Wisdom is
profitable to the direct – wisdom brings success
12:9 – Have good heed
– Pondered
12:11 – The master of
assemblies – Scholars
Esta é apenas uma
amostra das mudanças no Livro de Eclesiastes, mas notem o que é feito.
Equidade, que é um atributo de
santidade, torna-se astúcia (2:21), o mundo torna-se eternidade (3:11). O homem
sem Deus já não é um animal, mas apenas como um animal (3:18). A clara
referência à divindade em Eclesiastes 5:8 (Aquele que está acima do mais alto)
é substituída com sucesso por oficial mais graduado (“higher official”). Mas
uma vez que o sucesso é o que a sabedoria supostamente pode trazer-nos (10:10)
esta deve ser progresso. Pelo menos Deus mantém os eruditos ocupados (5:20).
Provavelmente a mais reveladora das mudanças acima mencionadas é a última da
lista. “Os mestres de assembleias” se tornam eruditos. Conforme a Nova Versão
King James, as palavras dos eruditos são como garras bem afiadas dadas por um Pastor. Os mestres de
assembleias são substituídos por eruditos que se tornaram fonte das palavras do
Pastor. Isso é o que os eruditos gostariam que pensássemos, mas não é
verdade.
Concluindo,
a Nova Versão King James não é uma revisão na linha das primitivas revisões da
Versão King James. É em vez disso, uma tradução inteiramente nova. Como foi
declarado na introdução, o propósito
deste livro não é convencer os que usam outras versões. Seu propósito é expor o
argumento falacioso que tem sido propalado nos
círculos fundamentalistas para o que não passa de um mito de bolhas de
sabão. Isto é, o mito de que a Nova
Versão King James e outras semelhantes a ela não passam de uma continuação das
revisões que têm sido feitas periodicamente na Versão King James de 1611.
Existe um problema com relação a esta teoria. Não existem tais revisões.
A
Bíblia King James de 1611 não sofreu
quatro (ou quaisquer) revisões importantes. Nesse caso, a Nova Versão
Internacional King James não é uma
continuação do que aconteceu antes. Ela deveria de fato ser chamada a Versão
Thomas Nelson. Eles têm os direitos autorais. A Versão King James que temos hoje nunca foi revisada, foi purificada. Ainda não temos razão alguma
para duvidar que a Bíblia que temos em mãos é a legítima Palavra de Deus
preservada para nós na língua inglesa. A autoridade para a sua veracidade não
repousa na primeira impressão da Versão King James de 1611, nem no caráter do rei Tiago I, ou na erudição dos
tradutores de 1611, nem nas realizações literárias da Inglaterra elizabetana
nem mesmo do Textus Receptus Grego. Nossa autoridade para as palavras
infalíveis da Bíblia inglesa repousa no poder e na promessa de Deus de
preservar Sua Palavra! Deus tem o poder. Nós temos Sua Palavra.
Cópias
individuais deste excelente panfleto do Dr. Reagan podem ser obtidas mediante a
remessa de U$ 1,00 para
Trinity
Baptist Temple Bookstore
5709 N. Brodway
Knoxville,
Tenessee 37918
(615)
6880780 – USA.
Capítulo 6
Pergunta – Será que as novas versões não estão embasadas nos
“melhores manuscritos” ?
Resposta – Não. Os melhores manuscritos são os que dão base
à Versão Autorizada da Bíblia.
Explanação – As novas versões são
apoiadas somente em cerca de cinco dos mais de cinco mil manuscritos do texto
bíblico. Os críticos da Bíblia alegam que esses manuscritos são melhores do que
aqueles usados pelos tradutores da Versão
Autorizada. Mas não é assim.
Os dois manuscritos mais importantes entre estes, o Vaticanus,
propriedade exclusiva da Igreja Católica Romana, e o Sinaíticus são ambos conhecidos como estando sobrecarregados de erros. Diz-se que
o Sinaíticus foi corrigido e alterado
por mais de dez escritores diferentes. No Vaticanus pode-se notar a evidência
de uma obra humana muito tendenciosa. Sempre e sempre palavras e frases
inteiras são repetidas mais de uma vez sucessivamente ou então completamente
omitidas. Enquanto isso todo o manuscrito
tem tido os seus textos mutilados por uma ou mais pessoas que discorrem com
a pena sobre cada letra, tornando impossível a identificação exata de muitos
dos caracteres.
Ambos os manuscritos contêm livros
não inspirados e anti-escriturísticos, que não se encontram na Bíblia.
O único lugar a onde tais erros
conduzem é a manuscritos não
confiáveis, que apenas apresentam excelência na qualidade do material neles
empregado. Eles possuem boa aderência e páginas de fino material de pele de animais.
Essa aparência física, ao contrário dos textos duvidosos, torna-os de fato
atraentes. Mas todos nós conhecemos o provérbio que diz: “Não se pode julgar um
livro pela capa”. As capas são bonitas, porém os textos reprreensíveis.
E, contudo, apesar dessas corrupções
bem conhecidas eles são a base de muitas das novas versões, tais como a New American Standard Version (NASV) e New
International Version (NIV), tornando essas versões criticamente censuráveis e
não confiáveis.
Os manuscritos representados pela
Bíblia King James possuem textos da mais alta qualidade. Então, podemos ver que
os melhores manuscritos são aqueles usados pelos tradutores Versão King James.
Capítulo 7
Pergunta – Se existe uma Bíblia perfeita em Inglês, não
existe também uma Bíblia perfeita em Francês, Alemão, Japonês, etc.?
Resposta – Não. Deus sempre deu sua Palavra a um único povo,
em uma única língua, para realizar uma única obra – converter o mundo. A suposição de que deve haver uma perfeita
tradução em cada língua é errônea e inconsistente com a comprovada prática de
Deus.
1) O Velho Testamento – É fato aceito, que o Velho Testamento, com
exceção de algumas partes de Esdras e Daniel, foi escrito em hebraico. Também é
aceito que ele foi divinamente entregue aos judeus.
Assim Deus inicia o seu modelo de
operação. Ele entregou suas palavras a um único
povo em uma única língua.
Aparentemente,
Deus, sem se intimidar pela moderna erudição, não se sentiu obrigado a entregar
as suas palavras em egípcio, caldeu, siríaco, etíope, ou qualquer outra língua em uso na terra no tempo em que o Velho
Testamento foi escrito.
O Velho Testamento foi entregue exclusivamente aos judeus. Qualquer um que desejasse conhecer a
Palavra de Deus teria de se converter ao judaísmo. Ampla provisão foi feita
para que tal ocorresse.
2) O Novo Testamento
– Também é fato aceito que o Novo Testamento
foi escrito em grego. Grego Koiné para ser exato. Novamente o SENHOR parece
não ter visto razão alguma para
inspirar um original perfeito em todas as línguas do mundo existente naquela
época.
Só
que dessa vez, em lugar de dar o seu livro a uma nação, tal como Israel, ele simplesmente
entregou-o aos cristãos, que foram comandados a sair e converter todo o mundo
(Mateus 28:19). Sua escolha do grego
como a língua do Novo Testamento foi
óbvia, porque esta era a língua predominante em todo o mundo naquele tempo.
3) A Bíblia toda - É óbvio
que Deus agora desejava ter tanto o seu Velho Testamento como o seu Novo Testamento reunidos numa língua que fosse comum ao
mundo inteiro. Somente o inglês pode ser considerado como essa língua.
A
língua inglesa vinha se desenvolvendo por muitos séculos, até o século 16.
Nesse tempo ela finalmente atingiu um estado de excelência como nenhuma outra
língua da terra havia atingido. Parece que Deus fez o resto. Ele escolheu esta
língua perfeita para a consumação do seu Livro perfeito.
Primeiro a Inglaterra e mais tarde
os Estados Unidos iriam percorrer o mundo como as nações mais poderosas da
terra, estabelecendo o inglês em todos os recantos do globo, tornando-se a
primeira ou a segunda língua. Hoje as nações que não falam inglês têm necessidade
ensinar esta língua aos seus cidadãos. Mesmo as nações antagônicas ao Ocidente,
como a Rússia e a China Vermelha tem de ensinar o inglês ao seu contingente
comercial e militar.
Desse modo, ao escolher o inglês
para reunir os seus dois Testamentos, Deus escolheu a única língua que o mundo
iria conhecer. Exatamente como demonstrou, quando escolheu uma única língua para o Velho Testamento e
uma única língua para o Novo
Testamento, Ele continuou essa prática ao combinar os dois testamentos ema única língua.
Mas não esqueçamos o fato de que ao
escolher a língua inglesa Deus nos deu um mandato
para cumprir a grande comissão. Ele não nos deu uma Bíblia perfeita para que
nos sentássemos placidamente à mesa do
café, em nossa sala de estar, a fim de mostrar aos nossos visitantes
como somos “religiosos”. Ele não no-la deu para que nela fosse impressa uma
flor correspondente ao nosso primeiro dia de vida, ou para fazer o registro de
nossa árvore genealógica. Ele no-la deu para que a leiamos. Ele no-la deu para que a carreguemos debaixo do braço e a
compartilhemos com o mundo perdido as boas novas nela contidas de que Jesus
pagou todo o preço do nosso pecado.
Vamos trabalhar, minha gente!
Capítulo 8
Pergunta – De onde vêm os manuscritos da Bíblia?
Resposta – A maior parte dos manuscritos bíblicos existentes
se divide em duas “famílias”. Estas famílias são em geral representadas por
duas cidades: Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria).
Explanação – Só existem duas
Bíblias no mundo – a Bíblia de Deus e a bíblia do diabo. Só existem duas visões
da Bíblia. Ela é totalmente perfeita ou então é imperfeita.
As duas Bíblias, em forma de manuscrito, e suas respectivas ideologias,
se originaram em dois lugares do Oriente Médio, completamente diferentes.
Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria).
Discernir qual o lugar que nos oferece a Bíblia perfeita e a ideologia
correta, e o lugar que nos oferece a bíblia do diabo e a ideologia incorreta é
uma das tarefas mais fáceis que se pode
imaginar. Esta pesquisa pode ser
realizada com uma facilidade pueril, através da própria Bíblia.
Já
declaramos tantas vezes, contudo devemos fazê-lo novamente: aceitamos a Bíblia
como nossa Autoridade Final, como regra de fé
e prática. Portanto, o que se
precisa realmente é explorar a Bíblia e descobrir o que DEUS pensa a respeito de Alexandria (Egito) e o que Ele pensa a
respeito de Antioquia (Síria).
Quando
se estuda a Escritura uma regra fundamental é a chamada “lei da primeira menção”. Isto significa que geralmente é verdade que o contexto no qual alguém ou alguma coisa
é primeiramente mencionado estabelece a atitude bíblica para essa pessoa ou
lugar.
Em nosso estudo de Alexandria e Antioquia
é impossível ignorar a atitude da Bíblia em relação ao próprio Egito.
Egito
1) O Egito é
primeiramente mencionado em Gênesis 12:10 a 12
10. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito,
para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.
11. E aconteceu que, chegando ele para entrar no
Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora bem sei que és mulher formosa à vista;
12. E será que, quando os egípcios te virem,
dirão: Esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
Em
Gênesis 12:1-3, vemos que Deus entregou a Abraão o que se conhece como Aliança Abraâmica. Literalmente é a promessa de Deus entregar o mundo a Abraão e os
seus descendentes como sua possessão particular.
Em
Gênesis 12:10 Abraão desce ao Egito para escapar da fome na terra onde
habitava. No verso 12 vemos Abraão com medo de que os egípcios o matem e roubem
sua esposa Sarai. Este não é
exatamente um contexto positivo. Portanto, vemos que a primeira menção do Egito é
negativa.
2) Em Êxodo 1: 11 a 14 vemos que os Judeus se tornaram escravos no
Egito:
11. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os
afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Piton e Ramsés.
12. Mas quanto mais
os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que
se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com
dureza;
14. Assim que lhes fizeram amargar a vida com
dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo
o seu serviço, em que os serviam com dureza.
De fato, Faraó decretou que todos os
bebês Judeus do sexo masculino deveriam ser mortos, conforme veremos nos versos
15 e 16:
15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das
quais o nome de uma era Sifrá e da outra Puá),
16. E disse: Quando ajudardes a dar à luz às
hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for
filha então viva.
Também
esta é uma conotação negativa.
3) Em Êxodo capítulo
20:2, após ter Deus tirado os filhos de Israel do Egito, Ele com a própria voz diz o que pensa do Egito,
chamando-o, no verso 2 casa da servidão.
2. Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão.
Mais
uma conotação negativa neste verso,
vinda diretamente dos lábios de Deus.
4) Em Deuteronômio 4:20, Moisés se refere ao Egito como forno de ferro:
20. Mas o SENHOR vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro
do Egito, para que lhe sejais por povo hereditário, como nesse dia se vê.
5) Em Deuteronômio
17:16 é dito a Israel que no futuro quando tiverem um rei, este não devem
manter relações comerciais com o Egito:
16. Porém não multiplicará para si cavalos, nem
fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem
dito: Nunca mais voltareis por este caminho.
6) E finalmente em Apocalipse 11:8 quando Deus
quer censurar Jerusalém ele a compara a Sodoma e Egito:
8. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade
que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu SENHOR também foi
crucificado.
Este estudo conciso mostrou o que a
maioria dos cristãos já sabe. A Bíblia tem uma visão negativa sobre o Egito.
Vemos que Alexandria é mencionada apenas
quatro vezes na Escritura e sempre de
modo negativo:
1) Alexandria
é mencionada pela primeira vez em Atos 6:9:
9. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga
chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da
Cilícia e da Ásia e disputavam com Estêvão.
Eram de Alexandria os judeus que faziam parte da multidão que disputava
com Estêvão, matando-o em seguida.
2) A
segunda menção a Alexandria está em Atos 18:24:
24. E chegou a Éfeso um certo judeu chamado
Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras.
Aqui encontramos um Judeu de
Alexandria chamado Apolo, o qual embora fervoroso de espírito, era mal
informado com respeito ao evangelho. Por não conhecer o verdadeiro evangelho de
Jesus Cristo ele pregava em Éfeso o batismo de João Batista (Atos 18:25; 19:3).
Apolo não era salvo e nem os seus convertidos.
Mais tarde, Apolo é levado a Cristo
por Áquila e Priscila (verso 26) e tem fortalecida sua mensagem (verso 28).
Mas nesta segunda menção Alexandria
é sinônimo de mal ensino bíblico.
3) A
terceira e quarta menções de Alexandria são muito semelhantes. Depois que Paulo
foi preso (Atos 21) e apelou para César, foi enviado a Roma e eventualmente à
morte, em um navio procedente de Alexandria (Atos 27:6).
6. E, achando ali o centurião, um navio de Alexandria, que
navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
4) Enquanto
navegava para Roma o navio de Paulo mergulhou numa tempestade. Depois de passar
três meses na Ilha de Malta ele foi enviado ao seu destino, para a futura
morte, em outro navio. E de onde provinha esse segundo navio para o seu destino
de morte? Leiamos Atos 28:11:
11. E três meses depois partimos num navio de
Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux.
Vemos,
portanto, que todas as quatro referências bíblicas a Alexandria são negativas.
Ninguém honestamente poderia imaginar que a conotação da Bíblia sobre
Alexandria é boa.
Também deve-se notar aqui que
Alexandria era o centro da educação e da filosofia (Colossenses 2:8) recebidas
de Atenas, aproximadamente em 100 a C. (Atos 17:16). Havia ali uma escola das
Escrituras fundada por Pantenus, que era um filósofo. Pantenus interpretava a
Escritura tanto filosófica como alegóricamente. Isso quer dizer que
filosoficamente ele considerava a verdade
como relativa e não absoluta. Ele
não acreditava na infalibilidade da Bíblia. Mas, considerando-a alegóricamente,
ele cria que homens como Adão, Noé, Moisés e Davi existiam apenas na poesia
judaica e não foram personagens históricos. Ele teve como sucessores na
liderança da escola Clemente de
Alexandria e mais tarde por Orígenes, homens que compartilhavam o mesmo
ceticismo.
Orígenes foi enganado pelos dois
tóxicos, a educação e a filosofia, ao ponto de, após ter recebido cópias puras da Escritura achou por bem
alterá-las de acordo com o seu pensamento oscilante. Ele é o pai dos críticos
da Bíblia sendo o responsável, não apenas pelos manuscritos físicos que deletam
versos como Lucas 24:40, Atos 8:37 e I João 5:7, mas é também responsável pela filosofia alexandrina repetida
por tantos dos nossos eruditos fundamentalistas, que declaram que “a Bíblia é
perfeita e infalível” de um fôlego e, em seguida declaram: “a
Bíblia contém erros e traduções erradas”, ao mesmo tempo. Foi essa
ideologia que primeiramente deu origem aos manuscritos alexandrinos
corrompidos. Vemos, portanto, que os manuscritos de Alexandria são corrompidos
e devem ser rejeitados. E a filosofia
alexandrina de que a Bíblia tem erros e deve ser corrigida é muito mais
sutil e perigosa por sugerir que ela deve ser desprezada pelos verdadeiros crentes bíblicos.
Ironicamente,
a primeira menção de Antioquia é
encontrada no mesmo livro e capítulo de Alexandria (Atos 6), mas de maneira
radicalmente oposta.
1) Quando
os apóstolos sentiram necessidade de
auxiliares, que hoje são chamados diáconos, deram instruções sobre o perfil de
homens que deveriam ser escolhidos para a função conforme Atos 6:3-4:
3. escolhei, pois,
irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio.
4. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da
palavra.
Os
sete escolhidos constam da lista de Atos 6:5
5.
O parecer contentou a toda a multidão,
e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e
Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
Notem que entre os primeiros
diáconos estava Nicolau de Antioquia. Será coincidência? Certamente que não.
Como não foi coincidência ter sido Nicolau o único diácono cuja cidade é
citada. Nem é coincidência que Antioquia seja mencionada pela primeira vez na
Escritura no mesmo capítulo de Alexandria. Certamente não haverá dificuldade em
ver que uma, Antioquia é mencionada primeiro num foco positivo, e que a outra,
Alexandria é mencionada primeiro num foco negativo.
As
próximas aparições referentes a Antioquia começam como um chuvisco e terminam
num dilúvio de testemunho da escolha de Deus de Antioquia para ser o centro de
sua igreja do Novo Testamento.
2) Da
próxima vez Antioquia aparece na Escritura em Atos 11:19-21
19. E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu
por causa de Estêvão caminharam até à
Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente
aos judeus.
20. E havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses os
quais entrando em Antioquia, falaram
aos gregos, anunciando o SENHOR Jesus.
21. E a mão do SENHOR era com eles; e grande
número creu e se converteu ao SENHOR.
Aqui
vemos que alguns dos cristãos que haviam fugido durante a perseguição iam
pregando o evangelho por onde passavam.
Ao chegar em Antioquia, sem saber o
que havia acontecido a Pedro em Atos 10, abrindo a porta do evangelho aos
gentios, pregaram ali o evangelho aos gregos. O verso 21 nos diz que o Espírito
Santo agia poderosamente em Antioquia e que foram salvas pessoas em “grande
número”.
Vemos, portanto, que o primeiro
grande avivamento gentílico aconteceu em Antioquia.
3) Em
Atos 11:22-24, vemos que Barnabé (o filho da consolação em Atos 4:36) foi
enviado a Antioquia para ver o que lá estava acontecendo.
22.
E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém;; e
enviaram Barnabé a Antioquia.
23. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se
alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no SENHOR, como propósito de
coração;
24. Porque era homem de bem e cheio do Espírito
Santo e de fé. E muita gente se uniu no
SENHOR.
Através do ministério deste grande
homem de Deus muitas mais pessoas foram ganhas para Cristo.
4)Em Atos 11:25-26 dois fatos importantes são
revelados:
25. E partiu Barnabé
para Tarso, a buscar Saulo; e,
achando-o, o conduziu para Antioquia.
26.
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente;
e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Primeiro encontramos Barnabé
seguindo para Tarso a fim de procurar o recém convertido Saulo. Foi Barnabé
quem defendeu a conversão de Saulo diante dos discípulos em dúvida (Atos
9:26,27). Certamente ele ficara triste ao ver o zeloso e jovem convertido
embarcar para Tarso (Atos 9:30), rumo ao ostracismo. Ao encontrar Paulo,
Barnabé não o levou de volta a
Jerusalém (nem, é claro para Alexandria). Voltou com ele para Antioquia a
capital espiritual da igreja do Novo Testamento. Tudo que Paulo veio a ser
depois foi devido ao gracioso ato desse velho santo de Deus.
5) Em Atos 11:26,
vemos que os crentes nascidos de novo foram chamados “cristãos” pela primeira
vez em Antioquia. Assim cada vez em que nós crentes nos referimos a nós mesmos
como “cristãos”, completamos um conexão
espiritual como os nossos antepassados espirituais de Antioquia.
Antioquia é para o cristão o mesmo que Plymouth Rock é para o americano.
6) Nos versos 27 e 28, vemos que Deus agora despachou
os seus profetas rumo ao norte para Antioquia;
27. E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.
28. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que
haveria uma grande fome por todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio
César.
Jerusalém
foi deixada ao abandono espiritual. Ela era apenas o lar dos discípulos que
haviam sido comissionados anos antes (Atos 1:8) a sair dali.
7) Em Atos 11:29-30
vemos que os santos que Deus estava
abençoando em Antioquia deviam remeter ajuda financeira aos santos que Deus
não estava abençoando em Jerusalém.
29.
E os discípulos determinaram mandar,
cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na
Judéia.
30. O que eles com efeito fizeram, enviando-o
aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.
Contudo,
não são estas as últimas referências bíblicas à capital da igreja do Novo
Testamento.
8) Quando Deus decidiu
enviar missionários pelo mundo afora para pregar o evangelho, ele nem cogitou
de Jerusalém (e muito menos de Alexandria). Em vez disso ele procurou os seus
servos fiéis em Antioquia conforme Atos 13:1-3
1. E na Igreja que
estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão
chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o
tetrarca, e Saulo.
2.
E, servindo eles ao SENHOR, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a
Barnabé e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado.
3.
Então, jejuando e orando, e pondo as mãos, os despediram.
Assim, fica evidente
que a primeira viagem missionária
mencionada na Escritura originou-se em Antioquia, com os “cristãos” de
Antioquia. E quando essa grande obra foi completada, ninguém perdeu tempo em
dar uma olhada ou enviar relatórios para Jerusalém. Simplesmente voltaram para
Antioquia conforme Atos 14:25-28.
25.
E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália.
26.
E dali navegaram para Antioquia, de onde tinham sido encomendados à graça de
Deus para a obra que haviam já cumprido.
27.
E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus
fizera por eles, e como abrira aos
gentios a porta da fé.
28.
E ficaram ali não pouco tempo com os
discípulos.
Nossas duas últimas
olhadas sobre Antioquia dão evidência de que estar em Antioquia era estar no
centro da vontade de Deus.
9) Em Atos capítulo 15:23-27 os discípulos em
Jerusalém sentiram necessidade de enviar dois mensageiros a Antioquia com os
seus decretos referentes aos crentes gentílicos:
23.
E por intermédio deles: escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os
irmãos, aos irmãos dentre os gentios
que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde.
24.
Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós, vos perturbaram com palavras,
e transtornaram as vossas almas,
dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado
mandamento,
25.
Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com
os nossos amados Barnabé e Paulo,
26.
Homens que já expuseram as suas vidas
pelo nome de nosso SENHOR Jesus Cristo.
27.
Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavras vos anunciarão também
as mesmas coisas.
Conforme a
complexidade da missão, Judas voltou a Jerusalém e ao ostracismo. Silas preferiu ficar em Antioquia e foi ele quem passou
a receber um lugar de destaque na Escritura, como cooperador de Paulo, em sua
segunda viagem missionária.
10) Sem dúvida,
a segunda viagem missionária não se originou em Jerusalém, mas no lugar
onde deveria ter se originado conforme ilustra (Atos 15:40)
O
que acontecia com Antioquia para se tornar tão atraente para Deus ao ponto de
ter Ele escolhido esta cidade para ser o centro do cristianismo do Novo
Testamento?
Dever-se-ia
notar que embora Antioquia fosse um centro cultural, ela não havia se entregue
à religião nem à educação nem à filosofia pagãs como o haviam feito as cidades
importantes de Roma, Atenas e Alexandria. Também deveríamos conferir que
Antioquia, ao contrário das cidades acima mencionadas ou até mesmo Jerusalém,
estava localizada quase exatamente na metade do mundo então conhecido e fora edificada no cruzamento das
rotas comerciais do Oriente e do Ocidente. Ela até exibia um porto de mar no rio
Orontes. Estes atributos são todos importantes para torná-la capital do
cristianismo conhecido pela sua mobilização.
Podes
ser que muitas das cartas originais de Paulo tenham sido escritas em Antioquia.
No século 2, um discípulo de nome Luciano
fundou uma escola de escritura em Antioquia. Luciano ficou conhecido pelo seu
desprezo à filosofia pagã. Sua escola magnificava a autoridade divina da
Escritura e ensinava que a Bíblia deveria ser interpretada literalmente, e
não figuradamente, conforme os filósofos
alexandrinos ensinavam.
Desse
modo, Antioquia não é apenas o ponto de origem da correta família dos
manuscritos da Bíblia, mas é também a fonte da ideologia que aceita a Bíblia literal e perfeitamente como a Palavra de Deus. Hoje em dia muitos pregadores
importantes embora tenham sido educados na “escola alexandrina” estão elogiando
a Bíblia antioquiana (King James) porém com a convicção alexandrina de que ela não é perfeita. De fato, esta é a
convicção egípcia que declara a impossibilidade de existir uma bíblia perfeita na terra, apesar da promessa
de Deus feita no Salmo 12:6-7
6. As palavras do SENHOR são palavras
puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração
os livrarás para sempre.
Aceitar
o livro apropriado com uma atitude imprópria somente leva alguém a cometer os
mesmos erros e corrupções dos seus antepassados egípcios.
Pode
alguém ignorar a admoestação da
Bíblia e não cair?
Salomão,
o homem mais sábio que já existiu ignorou a admoestação bíblica de evitar o
Egito, não descer ao Egito para
multiplicar cavalos (Deuteronômio 17:16). Em 1 Reis 3:1, lemos que ele desposou
a filha do Faraó. Em 1 Reis 10:28, que ele possuía cavalos trazidos do Egito.
Qual foi o resultado? Em 1 Reis 11:3,4, lemos que o coração dele foi pervertido
deixando de seguir a Deus. Nos versos 5-8 ele começou a adorar outros deuses.
Nos versos 9 a 43 Deus lhe aplicou o castigo. Se Deus não queria que o seu povo
descesse ao Egito para comprar cavalos, quem poderia se atrever a ir até lá para adquirir uma Bíblia ou uma ideologia?
Salomão
não ficou impune ao ignorar a visão da Bíblia sobre o Egito. Porventura você se julga mais sábio do que
Salomão?
Capítulo 9
Pergunta
– O que é a Septuaginta?
Resposta
– Uma centelha da imaginação de alguém.
A obra ficou conhecida com o nome de
Septuaginta – LXX - (significando 70
anciãos) e recebeu a numeração em algarismos romanos (?), visto como L = 50. X
= 10. X = 10, daí ter a sigla LXX.
Só não sabemos por que não foi LXXII.
(?)
Esta
assim chamada “Carta de Aristeas” é a
única prova da existência desse documento místico. Não existe, de modo algum, qualquer documento grego conhecido
como escrito em 250 a.C. Também na história judaica não há registro algum de
que tal obra tivesse sido programada ou
executada.
Quando
pressionados a mostrar evidência
concreta da existência desse documento, os eruditos logo apontam a ”Hexapla” de Orígenes, a qual foi escrita
aproximadamente em 200 d.C, ou seja, 450 anos depois que a Septuaginta “teria sido” escrita e mais de 100 anos após ter sido
concluído o Novo Testamento. A
segunda coluna da “Hexapla” contém a
tradução grega do Velho Testamento feita
pelo próprio Orígenes (jamais dos 72 eruditos judeus), incluindo livros
espúrios, como “Bel e o Dragão”,
“Judite”, “Tobias” e outros livros apócrifos aceitos como canônicos somente
pela Igreja Católica Romana.
Os
apologistas da invisível Septuaginta
tentarão argumentar que Orígenes não traduziu o livro do Hebraico para o Grego,
mas apenas copiou a Septuaginta na
segunda coluna da sua “Hexapla”. Será
válido esse argumento? Não. Se o
fosse então significaria que aqueles 72 espertos eruditos judeus teriam
acrescentado os livros apócrifos à sua obra, mesmo antes deles terem sido escritos. (!) Ou então que Orígenes tomou a
liberdade de acrescentar esses livros espúrios à santa Palavra de Deus
(Apocalipse 22:18).
Desse
modo, vemos que a segunda coluna da “Hexapla”
é apenas uma tradução pessoal
clandestina de Orígenes do Velho
Testamento do Hebraico para o Grego.
Eusébio e Filo, ambos de caráter
duvidoso, fazem menção de um Pentateuco Grego, mas não de todo o Velho Testamento, não o mencionando de
modo algum como tradução oficialmente aceita.
Existe
ALGUM manuscrito grego do Velho Testamento
ANTES de Cristo? Sim. Existe uma disputada minuta datada
de 150 a.C – o papiro de Ryland #
458. Ele contém os capítulos 23-28 de Deuteronômio, apenas isso. De fato a
existência desse fragmento foi o que levou Eusébio e Filo a admitir que todo o Pentateuco havia
sido traduzido por algum escriba, num esforço de interessar os gentios na
história dos Judeus. Muito provavelmente ele não seria uma parte de qualquer
suposta tradução oficial do Velho Testamento para o Grego. Podemos ficar certos de que
esses 72 eruditos judeus supostamente escolhidos para realizar a obra em 250
a.C não passam de uma alucinação febril do ano 150 d.C.
Além
disso, não existe qualquer razão para se crer que essa tradução tenha sido
realizada algum dia, pois existem lacunas que
a “Carta de Aristéas”, a “Hexapla” de Orígenes, o Papiro de Ryland # 458,
Eusébio e Filo jamais puderam
esclarecer.
A
primeira delas é a própria “arta de
Aristéas”. Existem alguma dúvida entre os eruditos de hoje de que ela tenha
sido realmente escrita por alguém com o nome de Aristéas. De fato, alguns até acreditam ter sido Filo o verdadeiro autor da mesma. Isso lhe
daria uma data depois de Cristo. Se assim aconteceu, então o objetivo real da mesma seria enganar os
crentes, levando-os a pensar que a segunda coluna da “Hexapla” de Orígenes é uma cópia da Septuaginta. Se isso é verdade, então trata-se de uma façanha “bem
engendrada.” Contudo, se realmente existiu um Aristéas, ele deve ter enfrentado dois problemas incomensuráveis:
Primeiro:
Como poderia ter ele conseguido localizar as 12 tribos de Israel, a fim de
apanhar seis eruditos judeus de cada tribo? Tendo sido completamente espalhadas
por muitas derrotas e cativeiros, as linhas das tribos de há muito haviam se
dissolvido em virtual inexistência. Seria
impossível para qualquer pessoa identificar
individualmente as 12 tribos.
Segundo:
Caso as 12 tribos pudessem ter sido
identificadas, elas jamais iriam concordar com essa tradução, por duas
fortíssimas razões:
1. Todo Judeu sabia que a encarregada
oficial da Escritura era a tribo de
Levi, conforme evidenciado em Deuteronômio 17:18; 31:25-26 e Malaquias 2:7.
Desse modo, nenhum judeu de qualquer
das outras 11 tribos iria se atrever
a se juntar e esse empreendimento proibido.
2. É óbvio para qualquer leitor da Bíblia que os Judeus deviam permanecer
completamente separados das nações
gentílicas que os rodeavam. A eles foram entregues práticas diferentes, como a
circuncisão, a guarda e o culto aos sábados, diversas leis de purificação e sua
terra de habitação. Além disso, havia a herança da língua hebraica. Mesmo hoje
em dia, os Judeus praticantes que residem na China e na Índia recusam-se
terminantemente a ensinar a seus filhos outra língua, além do Hebraico. Os
Judeus “falasha”, da Etiópia, se distinguem das muitas tribos desse país pelo
fato de conservarem zelosamente sua língua de origem como prova de sua herança
judaica.
Seríamos
tão ingênuos ao ponto de acreditar que os Judeus, que consideravam os gentios
apenas como cães, iriam abandonar
voluntariamente sua herança, a língua hebraica por uma língua gentílica para a
qual seria traduzido o seu tesouro mais santo – a Bíblia? Tal suposição é tão
insana quanto absurda.
Então,
alguém poderia indagar, “o que dizer das inúmeras citações do Novo Testamento, atribuídas à Septuaginta? “ A Septuaginta de que
falam é nada mais que a segunda coluna da “Hexapla”
de Orígenes. As citações do Novo
Testamento não são oriundas de qualquer Septuaginta
ou “Hexapla”. Elas são da autoria do
Espírito Santo, que tomou a liberdade de citar a sua obra no Velho Testamento, do modo como Ele bem
desejou. E podemos descansar na certeza de que Ele jamais citaria uma Septuaginta que não existe.
Agora
resta mais uma pergunta: Por que, então, os eruditos têm tanta pressa em
aceitar a existência da Septuaginta,
apesar de tantos argumentos irrefutáveis contra a mesma? A resposta é triste e
simples.
O
Hebraico é uma língua extremamente difícil de se aprender. Muitos anos de
estudo são exigidos, a fim de que se consiga aprendê-la, e muitos anos mais
para que se possa chegar a conhecê-la tão bem ao ponto de transformá-la em
veículo de pesquisa.
Por
outro lado, um conhecimento médio do Grego é facilmente conseguido. Desse modo,
caso houvesse uma tradução oficial do Velho Testamento em Grego, os críticos da
Bíblia poderiam triplicar o seu
campo de influência da noite para o dia, sem queimar as pestanas em penoso
estudo do Hebraico bíblico. Infelizmente, a aceitação da Septuaginta, mesmo com evidência tão fraca, está embasada
exclusivamente no orgulho e na voracidade desses “eruditos”.
Agora,
pare e pense. Mesmo se um espúrio documento como a Septuaginta realmente existisse, como poderia um crítico da Bíblia
o qual ao referir-se à Bíblia King James,
afirma que “nenhuma tradução tem a
mesma autoridade da língua original”, e ao mesmo tempo “afirmar que a sua estimada Septuaginta tem a
mesma autoridade do original Hebraico?”
Essa linguagem dupla dos “eruditos” não passa de uma autoridade de
auto-exaltação, no esforço de conservar a sua posição erudita, colocando-se
acima daqueles que “não são eruditos nas
línguas originais”.
Para
quem aceita argumento desse tipo, coloco à venda a ponte de Brooklin!
Capítulo
10
Pergunta – O que significa esta declaração: “Se
a Bíblia King James” foi bastante boa para o apóstolo Paulo, então é bastante
boa para mim”.
Resposta – Esta declaração geralmente é feita de
modo sarcástico, a fim de embaraçar os crentes bíblicos em sua crença. O fato é
que a Bíblia King James foi bastante boa para Paulo (Ver pergunta 11). Mas, por
enquanto, eu gostaria de mostrar que ela é a única Bíblia que Lucas iria usar.
Explanação – Em
Atos 1:1-2, Lucas faz a seguinte declaração:
1 – Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que
Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 – Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter
dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera.
“O
primeiro tratado” é, sem dúvida, o Evangelho de Lucas escrito para um crente
chamado Teófilo. Este era aparentemente um cristão primitivo que não havia
conhecido o SENHOR pessoalmente, enquanto Ele esteve na terra. Embora
considerando que ele tenha sido o destinatário tanto do Evangelho como do Livro
de Atos dos Apóstolos de Lucas, ele era certamente um dos mais bem informados.
Lucas,
no que podia ter sido um comentário
passageiro, no segundo verso do capítulo primeiro de Atos dá um sopro mortal
contra o famoso Novo Testamento Grego
Nestle e também sobre a New American Standard Version (NASV). Lucas
declara que o seu: ”primeiro tratado” contou a todos o que Jesus começou a
fazer, e continuou, “até ao dia em que
foi recebido em cima”. As primeiras
coisas que Jesus começou a fazer estão registradas em Lucas 2:41-52, nas quais
ele foi esquecido em Jerusalém, quando José e sua mãe regressavam a Nazaré.
Isso confere com Atos 1:1. O Evangelho de Lucas é o único dos quatro que
registra todas as ações de Cristo antes do seu batismo até aos 30 anos de idade
(Mateus 3:16; Marcos 1:9 e João 1:29-34).
O
Evangelho de Lucas termina com Cristo sendo “elevado ao céu” em Lucas 24:51. Isto confere com Atos 1:2:
“Até ao dia em que ele foi recebido em cima”.
Desse
modo, Lucas declara que o seu Evangelho começa com os primeiros atos de Cristo
e termina com a sua Ascensão. Portanto, qualquer manuscrito ou manuscritos
gregos, não importa a sua idade, contendo o Evangelho de Lucas, que omite
qualquer destas narrativas, não é
autêntico. Num exame da terceira edição do Texto Grego Nestle, encontramos que
as palavras gregas “Kai anepehroto eis ton huranon”, isto é, “foi elevado ao
céu”, não se encontram neste texto.
A
nota de rodapé no aparato crítico indica que a autoridade para remover esta
frase é nada menos que o Manuscrito Sinaítico D, um maiúsculo MS conhecido com
o número 52 e um “palimpsect” do século 5 (Um MS que foi apagado e escrito por
cima). A frase “e elevado ao céu” é encontrada em B, C, E, F, G, H, L, S, T, V,
Y, Z, Delta, Theta, Psi e Omega além do Papiro P 75 e a maioria das testemunhas
existentes. Contudo, na base de apenas dois MSS os eruditos conservadores da
secreta Fundação Lockman omitiram esta frase de Lucas 24:51 na New American
Standard Version . Daí por que a NASV
não é realmente uma tradução confiável . De fato, das versões mais
modernas somente os eruditos “liberais”
da Revised Standard Version (RSV) concordam com os eruditos “conservadores” da
NASV na omissão desta frase. Desse modo, os conhecidos liberais comunistas (?)
da RSV e os conservadores da NASV estão de pleno acordo em que Cristo não subiu
corporalmente ao céu.
Então
vemos que se Lucas, o escritor do evangelho de Lucas e do Livro de Atos dos Apóstolos pudesse examinar uma Bíblia
King James e uma New American Standard Version iria declarar que a NASV não
passa de uma fraude e prontamente iria proclamar a Bíblia King James como
autêntica.
Bem,
com toda franqueza, o que é bom para Lucas também é bom para mim.
Capítulo
11
Pergunta – Tenho ouvido dizer que as palavras em
itálico na Bíblia King James deveriam
ser removidas porque elas foram acrescentadas pelos tradutores. Deveriam elas
ser removidas?
Resposta – Se removêssemos qualquer palavra em
itálico, deveríamos remover todas elas, ou então aceitar todas elas como
Escritura.
Explanação – São
os seguintes os problemas decorrentes da remoção das palavras em itálico da
Bíblia:
1. Qualquer pessoa que já
tenha traduzido uma língua para outra sabe que palavras DEVEM ser acrescentadas
ao trabalho concluído para completar a estrutura da sentença na nova língua.
Todos os tradutores fazem isso quando traduzem a Bíblia. Os
tradutores da Bíblia King James eram homens íntegros, de modo que colocaram
palavras em itálico.
Exemplo # 1 – O salmo 23:10 diz: “O SENHOR é meu pastor”. Na
Bíblia King James a palavra é
foi acrescentada pelo tradutores para completar o sentido da sentença. O Salmo
23:1 na New International Version diz: “O SENHOR é o meu pastor”.
Então é claro que os tradutores de ambas as versões
acrescentaram a mesma palavra para completar a sentença. Contudo, os tradutores
da Bíblia King James colocaram a palavra é em itálico para informar ao leitor que eles a
acrescentaram.
Exemplo # 2 –
João 1:8 diz: Não era ele a luz; mas para
que testificasse da luz na Bíblia King James. João 1:8 diz: “Ele não era a luz,
mas foi enviado para dar testemunho da
luz”, na tradução da nova versão King James.
Novamente ambas as equipes de tradutores
acrescentaram palavras à sua tradução para dar sentido. Neste caso a
frase acrescentada foi “foi enviado”. Contudo novamente são os tradutores da
Bíblia King James que colocaram sua adição em itálico, a fim de esclarecer.
Então, vemos que os tradutores da nossa Bíblia (King
James) deveriam ser elogiados pela sua integridade e ética na adição de
palavras em itálico, em vez de serem criticados por uma prática que todos os nossos “quase” eruditos modernos seguem a rotina.
2. Os críticos da Bíblia,
fundamentalistas ou não, afirmam que os itálicos podem ser removidos, porém nunca removem todos eles. Usualmente eles são confundidos por
uma passagem como a palavra desconhecida na 1 Coríntios 14. Visto como não
podem explicar a palavra com em
itálico na passagem, eles fazem a impensada declaração reproduzida acima e
removem a palavra problemática. Mas isso abre espaço para uma grande
controvérsia. Pois se dizemos que as palavras em itálico não pertencem ao
texto, não podemos dizer que uma
palavra em itálico poderia ser removida da Bíblia, mas devemos dizer que todas as palavras em itálico devem ser removidas da Bíblia. Até
mesmo o estudante casual da Escritura sabe que a Bíblia não terá absolutamente
sentido se todas as palavras em itálico forrem removidas.
Remover uma
palavra em itálico e deixar outra é afirmar inspiração divina ao saber quais as palavras que seriam removidas ou não.
Sem levar em conta quão grande seja o pregador, o
ganhador de almas, o erudito, nenhum de
nós deveria dobrar joelhos diante deles para afirmar que são divinamente
inspirados para rejeitar ou aceitar
qualquer palavra na Bíblia.
Se somos tão ingênuos ao ponto de exaltar a opinião de um
homem, dessa maneira quem deveríamos exaltar? Existem centenas de críticos da
Bíblia os quais competiriam de bom grado pelo ofício de “revisor oficial
divinamente inspirado da Bíblia”. Quais seriam as pessoas afortunadas? Como
deveríamos escolhê-las? E quem seria tão ingênuo ao ponto de pensar que todos
os cristãos seguiriam os seus decretos? Contudo sem os seus decretos NÃO TEMOS MEIO DE SABER quais as palavras
em itálico que pertencem à Bíblia e quais as que não pertencem.
Então vemos que as passagens problemáticas necessitam de
oração e leitura da Bíblia, em vez de aleatoriamente remover-se uma palavra
problemática.
3. Uma das clássicas defesas
para deixar somente as palavras em itálico, se encontra em 2 Samuel 21:19: “Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e Elanã, filho de
Jaaré-Oregin, o belemita feriu Golias,
o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão”.
Omitindo
as palavras em itálico temos a Bíblia dizendo que Elanã matou Golias. Sem
dúvida todos sabem que em 1 Samuel 17 é dito que Davi matou Golias. Assim temos
finalmente na Bíblia passagens a que todos os homens perdidos adoram referir-se
quando dizem que a Bíblia contém contradições.
Sem dúvida o nosso “revisor divinamente inspirado” da
Bíblia provavelmente diria que os itálicos
no 2 Samuel 21;19 não precisam ser removidos. Mas, então, quem
vai saber quais as
palavras que devem ser removidas e quais as que devem permanecer, a não ser que
Deus lhes apareça e lhos diga quais são.
4. Nossa quarta e melhor
razão para não interferirmos na escolha que Deus faz das palavras para a sua
Bíblia não provém senão dos apóstolos Pedro, Paulo e do próprio SENHOR Jesus
Cristo.
Primeiro pegue uma Bíblia (a King James, é claro) e leia o Salmo 16:8 “Tenho posto o SENHOR
continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha direita,
nunca vacilarei”. Você vai notar que duas palavras “ele
está” estão em itálico. Contudo
quando encontramos Pedro citando este verso no Novo Testamento em Atos 2:25 ele
diz: “Porque dele disse Davi: Sempre via
diante de mim o SENHOR, porque está à minha direita, para que eu não seja
comovido”.
Aqui encontramos o apóstolo Pedro citando este verso inclusive
as palavras em itálico do Salmo 16:8. Você
quase acreditaria que Deus as deseja aí, não é verdade?
Aqui poderíamos apontar que Pedro era um homem inculto e
ignorante (Atos 4:13) e assim não tendo os “benefícios” de uma educação bíblica
teológica ele aceitou cegamente a Bíblia (King James?) como toda a Palavra de
Deus. Mas olhemos para os mesmos fenômenos referentes ao apóstolo Paulo e ao
SENHOR Jesus:
Paulo, como o fizeram outros escritores do Novo
Testamento muitas vezes citou o Velho Testamento em seus escritos. Ao fazer
isso ele citou, como os outros, diretamente do texto hebraico. Temos várias citações
de Paulo que contêm palavras não encontradas no original hebraico. Em Romanos
10:20 ele cita Isaías 65:1.
Romanos
10:20:
E Isaías ousadamente diz:: “Fui achado pelos que não me
buscavam; fui manifestado aos que por mim não perguntavam”.
Enquanto Isaías 65:1 diz: “Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que
não me buscavam: a uma nação que não se chamava do meu nome. Eu disse: eis-me
aqui”. Contudo vemos que as palavras “pelos que” citadas por Paulo embora
estivessem em Isaías 65:1 existem apenas em itálico na Bíblia King James.
O mesmo é verdade com respeito à 1 Coríntios 3:20:
“E outra vez: O
SENHOR conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos” que é citado no
Salmo 94:11: “O SENHOR conhece os
pensamentos do homem, que são vaidade”, onde encontramos a palavra são suprida pelos tradutores.
Porém o mais inexplicável é a citação de Paulo de
Deuteronômio 25:4 na 1 Coríntios 9:9: “Porque
na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão.
Porventura tem Deus cuidado dos bois? Enquanto em Deuteronômio 25:4 lemos
simplesmente: “Não atarás a boca ao boi
quando trilhar”.
Aqui encontramos Paulo citando as palavras “o grão”
exatamente como elas tinham estado no original hebraico, muito embora sejam encontradas
apenas nos itálicos de nossa versão autorizada.
Se alguém desejasse argumentar que Paulo estava citando
uma suposta tradução da Septuaginta grega do original hebraico, nosso dilema só
iria piorar. Por enquanto duas perguntas intrigantes se apresentam diante de
nós:
1. Se essa tradução grega
existiu (pois não está documentada na história), com que autoridade os
tradutores inseriram essas palavras?
2. Se elas foram
acrescentadas pelos tradutores, a citação das mesmas por Paulo confirmam ser
elas inspiradas?
Enquanto você pondera sobre essas importantes perguntas,
notaremos que Jesus também citou do que parece ter sido uma Bíblia King James.
Encontramo-Lo citando uma palavra que não estava nos
“originais”. De fato, uma palavra que só existe nos itálicos é encontrada nas
páginas da Bíblia King James. Leiamos Deuteronômio 8:3: “E te humilhou, e te deixou ter
fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o
conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de
tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem”.
Você vai notar que o vocábulo “palavra” está em itálico,
significando, é claro, que ela não se encontrava no texto hebraico. Quando se
examina Deuteronômio 8:3 em hebraico, vai se encontrar que a palavra “dabhar”
equivalente a “palavra” não se encontra
em parte alguma do verso.
Contudo
ao contestar satanás encontramos Jesus citando Deuteronômio 8:3 da seguinte
maneira em Mateus 4:4: “Ele, porém,
respondendo, disse: Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda
a palavra que sai da boca de Deus”.
Ao
citar Deuteronômio 8:3 Jesus cita o verso inteiro inclusive
a palavra em itálico constante da King James! Até mesmo um “erudito” amador
consegue localizar “ramati”, uma forma de “rama”, que significa “palavra”, em qualquer novo Testamento Grego.
Então
exatamente os críticos da Bíblia gostam de brincar dizendo: “bem a King James
era bastante boa PARA O APÓSTOLO Paulo, então é boa também para mim”. Um
verdadeiro crente bíblico pode dizer com razão: “bem se a Bíblia King James foi
bastante boa para os apóstolos Pedro e Paulo e também para o SENHOR Jesus
Cristo, então é bastante boa para mim”.
Portanto
vemos que há três opções sobre o que fazer com as palavras em itálico na
Bíblia:
1. Remover todas elas.
2. Elevar um dos nossos
críticos fundamentalistas da Bíblia ao ofício de revisor oficial divinamente
inspirado da Bíblia” e então dar aos seus decretos todo o peso e lealdade que
daríamos a Jesus Cristo.
3. Deixar todas as palavras em nossa Bíblia divinamente inspirada em paz e
confiar em que Jesus Cristo talvez estivesse razão.
É como se tivéssemos uma escolha.
Capítulo
12
Pergunta – Não existem alguns grandes homens que
usam outras versões?
Resposta – Sim. Mas todos eles estão em perfeita
sujeição à Bíblia perfeita.
Explanação – Existem
pregadores considerados “grandes” por muitos que aberta ou veladamente
desdenham do conceito de que a Bíblia é perfeita. Eles a corrigem com
regularidade e atacam abertamente os que afirmam aceitá-la como infalível.
Existem também muitos colégios e universidades cristãos
onde ao estudante são mostrados “erros” na Bíblia King James. A questão óbvia
é: “como podem esses grandes homens e instituições estar errados e ainda assim obter a bênção de Deus”? A
resposta se encontra na Bíblia nossa Autoridade Final em todas regras de fé
e prática.
Quando exminanos 2 Reis 17 encontramos Israel em estado
deplorável. Ele foi conquistado pela Síria e os israelitas foram levados ao
cativeiro (verso 23). O rei da Assíria colocou, então, estrangeiros pagãos na
terra de Israel (verso 24). Esse povo não temia a Deus. Então ele enviou leões ao meio deles, os quais o
mataram (verso 25), levando-os a clamar para que os sacerdotes judeus lhes
fossem enviados para ensiná-los a adorar o “Deus da terra” (versos 26 a 28). O
resultado é encontrado no verso 32 e 41. A Bíblia diz que “temiam também ao
SENHOR e serviam às suas próprias imagens de escultura”.
A mesma coisa acontece com os nossos pregadores e
colégios fundamentalistas. Muitos pregadores fundamentalistas não acreditam
realmente que a Bíblia seja infalível, porém não se atrevem a admiti-lo. Então, eles “temem ao SENHOR”, isto é, assomam os púlpitos, agitam a Bíblia no ar e
declaram: “Este livro é absoluta Palavra de Deus, sem mistura de erro” em
seguida, fora do púlpito, eles servem os seus “deuses”, no que eles
particularmente apontam ao que consideram erros na Bíblia, ridicularizando
qualquer um que realmente creia no que eles acabaram de
dizer no púlpito.
Eles podem parecer hipócritas. E são. Parecem ter duas
caras. E têm. Mas podemos ter certeza
de que eles jamais diriam que acreditam ser a Bíblia perfeita, enquanto estão no púlpito, caso não
“temessem ao SENHOR” o bastante para saber que ficariam arruinados se alguém
soubesse no que eles realmente crêem. Em outras palavras, eles deveriam erguer a Bíblia e
dizer: “Creio que este livro é mal traduzido, está cheio de erros e não existe
uma versão perfeita na face da terra que se possa ter nas mãos”. Caso eles
fizessem essa confissão honesta, sabem que seriam “despachados”. Então, os
“leões” de Deus os fariam ajoelhar-se diante da Bíblia perfeita, mesmo que o
fizessem apenas da boca para fora.
Do mesmo modo, nossos colégios e universidades cristãos
jamais se atreveriam a dizer: “Venham
para o nosso seminário e nós destruiremos sua fé na Bíblia perfeita e lhes
mostraremos que ela está cheia de erros”. Não, servir apenas “seus próprios
deuses”, dessa maneira só lhes traria trariam
“leões” à porta do campus. Eles
“temem ao SENHOR” o bastante para fazer propaganda como as escolas que “se postam sem apologia pela absoluta
autoridade da Escritura”, ou alguns até chegam ao ponto de se gabar: “Usamos
somente a Bíblia King James”. Mas depois que o estudante é aceito e em seguida
se entrega ao seminário, então e somente então é que eles começam a destruir
sutilmente a sua fé na Bíblia perfeita e amostrar que a “boa e velha King
James” está cheia de erros.
Contudo, eles sabem e Deus sabe que eles estavam
amedrontados demais para não dobrar os seus joelhos ao “Deus da terra” e ao Seu
Livro, a Bíblia King James.
Capítulo
13
Pergunta – Onde se encontrava a Bíblia antes de
1611?
Resposta – Estava disponível nos manuscritos de Antioquia.
Explanação – Os
críticos da Bíblia perfeita gostam de jogar no ar esta pergunta, com o objetivo
de chocar os crentes bíblicos. Mas não chocam.
A extraordinária maioria dos manuscritos
bíblicos existentes através da história têm sido os textos encontrados em
Antioquia. De certo modo eles sempre estiveram disponíveis, quer em cópias do
original grego ou do latim antigo de 150 d.C. (não confundir com a corrompida Vulgata de Jerônimo) ou o
siríaco pesheto de 157 d.C.
O
fato de ter sido realmente difícil juntar
todas estas fonte e colocá-las nas mãos do homem comum, nos faz acreditar da
disposição de Deus de concordar com a tradução da Bíblia King James.
Capítulo
14
Pergunta – Os tradutores da Versão Autorizada
afirmavam ser inspirados por Deus?
Resposta – Não. Mas biblicamente isso não
significa que eles não fossem inspirados.
Explanação – Os
homens do Comitê de Tradução da Bíblia King James eram, sem dúvida, os mais eruditos do seu tempo e amplamente
qualificados para o serviço que lhes foi confiado. Eles eram sobretudo
academicamente qualificados pelo seu conhecimento cumulativo e espiritualmente
qualificados pelas suas vidas exemplares.
Dentre eles havia homens que, academicamente, tiravam
férias de um mês e usavam esse tempo para aprender e dominar uma língua
inteiramente estranha. Eles escreveram um dicionário persa e inventaram reguladores matemáticos especializados. Um deles era arquiteto.
Dominavam línguas orientais. Debatiam publicamente em Grego e tutoravam a
rainha Elizabeth I em Grego e Matemática. Dizia-se que um deles, conhecia “o Hebraico na ponta dos dedos”.
Contudo, o conhecimento mental pode se transformar em maldição, quando não vem temperado por um
coração fervoroso e piedoso.
No reino espiritual eles estavam a anos luz de muitos que
hoje exibem sua educação acadêmica e contudo falham na tentativa de dar um bom
testemunho pessoal na prática.
Esta companhia foi abençoada com homens conhecidos pelo
zelo e também em debater e converter romanistas a Cristo. Eles passavam horas
em devoções particulares e familiares.
Muitos faziam o trabalho de evangelismo
e até mesmo o de representantes missionários da falecida Rainha Elizabeth I. Um deles chegou à idade de 103
anos . Nos últimos anos de sua vida, depois de pregar durante duas horas
consecutivas, ele falou à congregação: “Não pretendo esgotar a vossa
paciência”. Ao que a congregação respondeu: “Por amor de Deus, prossiga”. Então ele prosseguiu amplamente a sua
exposição da Palavra de Deus.
Contudo, tamanho era o sentimento de humildade
compartilhado entre eles, que ficou revelado na Epístola Dedicatória:
“De modo que, se por um lado somos mal representados
pelos papistas, na pátria e exterior,
quem então, nos há de injuriar por sermos pobres instrumentos escolhidos para
fazer com que a santa verdade de
Deus se torne mais e mais
conhecida pelas pessoas que eles
desejam que continuem na ignorância e nas trevas. Ou se, por outro lado, somos
injuriados pelos irmãos auto-suficientes, que seguem os seus próprios caminhos
e não apreciam coisa alguma que não se enquadre dentro de seus próprios
parâmetros e tenham sido moldados em seus fornos”.
Contudo, apesar do seu caráter predominante eles jamais afirmaram possuir a inspiração divina
(afirmação que se eles tivessem feito iria agradar sobremaneira os seus detratores como evidência de
um espírito orgulhoso). Eles jamais sequer afirmaram perfeição quando sua obra foi concluída.
Isso quer dizer que porque eles não afirmaram a mão de Deus ao traduzir a Escritura que Ele não pudesse
estar no controle de sua comissão? Para saber a resposta deveríamos olhar para
a Bíblia nossa Autoridade Final de fé
e prática.
Quando João Batista foi acossado pelos levitas, no
capítulo 1 de João, indagando se ele era Elias (João 1:21), ele lhes respondeu
que não era Elias. Contudo, em Mateus 11:7-14, e 17:10-13,
Jesus Cristo afirmou claramente que João era Elias.
Será
que João Batista mentiu? Não. Cristo mentiu? Claro que não. A resposta é muito
simples: João era Elias, porém não o sabia! Então vemos, pelo exemplo de nossa Bíblia, que um homem pode ter Deus
trabalhando através dele sem o saber. Do mesmo modo, Deus poderia facilmente
ter inspirado os tradutores da Bíblia King James sem que eles tivessem conhecimento disso.
Capítulo
15
Pergunta – Os eruditos de hoje não estão melhor
equipados para traduzir a Bíblia do que estiveram os da King James?
Resposta – Não.
Explanação – A
resposta é não por dois motivos:
Primeiro, a erudição dos homens que traduziram a Bíblia
King James ultrapassava literalmente a dos eruditos de hoje. Dois livros
disponíveis podem ilustrar melhor esta afirmação e deveriam ser lidos por
qualquer um que deseje estudar seriamente o assunto. São eles: “Translaters Revived” (Tradutores
Revividos), de Alexander McClure,
Maranatha Publications e “The Men Behind
the King James Version”, (Os Homens
por Trás da Versão King James), de Gustave Paine, Baker Book House. Os homens
encarregados da tradução da Bíblia King James
eram eruditos de inigualável habilidade. Uma rápida descrição de suas
várias habilidades é encontrada na seção anterior.
Segundo, tolo e contraditório seria crer que os eruditos
de hoje jamais pudessem igualar-se ou sobrepujar os da
Versão Autorizada.
Muitos cristãos hão de concordar que o mundo, com o tempo
vai se degenerando. A moral se degenerou, desde 1611. O caráter, idem. Até
mesmo nossa atmosfera tem se degenerado. Devemos, portanto, acreditar que a
educação se tornou melhor? Somente um adorador da educação poderia crer nesse
conto de fadas. A educação tem se degenerado junto com todo o sistema mundial e
jamais poderia produzir um erudito igual àqueles de aproximadamente 400 anos
atrás.
Capítulo
16
Pergunta
– O Rei Tiago autorizou sua tradução a circular nas Igrejas da
Inglaterra?
Resposta – Não. Ele autorizou sua tradução, mas
não o seu uso.
Explanação – É
difícil que alguns possam entender bem as condições de 400 anos atrás no século
20, especialmente na América. Nós, os cristãos, não apenas temos a Bíblia em
nossa língua, mas, muitas vezes possuímos várias. Além destas temos as
concordâncias bíblicas e uma porção de comentários da Bíblia além de vários
outros livros “cristãos”.
Contudo, o mundo do século 16 e princípio do século 17
era muito diferente. O homem comum na Inglaterra não tinha a Bíblia. A única
cópia disponível era acorrentada no altar da Igreja. Em 1536, William Tyndale
fora queimado na estaca (reinado de Bloody Mary) pelo enorme crime de imprimir
bíblias na língua do povo. Quando o Rei Tiago comissionou os 54 tradutores, em
1603, ele não permitiu que a futura tradução fosse usada nas igrejas. O fato
dessa tradução não ter sido destinada às igrejas deixava-lhe apenas um destino
explicável. Isto é, que ela deveria ser entregue ao homem comum.
Deveríamos observar que o mundo não possui um poder maior
do que o homem comum com a Bíblia em suas mãos.
Capítulo
17
Pergunta – Se o Rei Tiago não autorizou a Bíblia
para o uso nas Igrejas, então para quem foi ela traduzida?
Resposta – Para o homem comum.
Explanação -
Existe tanta especulação
sobre a perfeição ou a suposta imperfeição da Bíblia que um elemento na equação
é sempre desprezado. Isto é, a razão para o homem comum ter uma Bíblia perfeita em primeiro lugar. Se não
existisse o homem comum não haveria necessidade de uma Bíblia na linguagem
comum.
Lembremo-nos de que a igreja (qualquer organização religiosa neste caso) sempre
teve acesso à Escritura. O resultado dela
ter a Bíblia geralmente a conduzia ao orgulho e a um senso de “senhorio” sobre
o rebanho. Mas, colocar a Bíblia na mão do homem comum é outra história. Já foi
dito o seguinte: “ponha um mendigo sobre um cavalo e ele depressa fugirá aos
galopes”. Isso descreve melhor a reação de um homem comum a quem se entrega uma
Bíblia perfeita.
O homem comum é a força motriz, embora não governante do
mundo. Ele é necessário para preencher tudo, desde os exércitos até às igrejas.
Ele é o consumidor e nenhuma estação de gás ou armazém de atacado poderá
sobreviver sem ele. Ele serve obedientemente ao estado com pouco interesse ou
informação de quem está governando sua vida. Sua energia é usada para o
proveito dos que o controlam, mas nunca devemos dar-lhe o poder de governar.
Ele deve ser permitido a votar naqueles que o governam, mas deve ser conservado
longe do próprio sistema governamental.
O mesmo acontece no ambiente eclesiástico. De fato, ele deveria estar sujeito ao seu pastor, mas ninguém tem o direito de
conservá-lo ignorante da vontade do seu Criador para a sua vida. Essa vontade é
encontrada na Bíblia.
Durante muitos séculos, o principal violador desse
direito tem sido a Igreja Católica Romana. Ela foi ao extremo no sentido de
conservar o povo ignorante das Escrituras. Aos católicos romanos geralmente é
dito que eles não podem entender a Bíblia. Pode-se imaginar o desconforto de um
clérigo romanista quando um membro de sua igreja consegue uma Bíblia e afirma
ter sido capaz de compreendê-la.
A guerra que a Igreja Católica Romana tem movido contra a
Bíblia foi principalmente de duas maneiras:
1. Conservar o povo ignorante
através do controle de acesso à Bíblia.
2. Afirmar que a Bíblia de
Deus é como uma das suas próprias.
O
acesso à Bíblia é controlado de duas maneiras. Primeiro o homem comum é
persuadido de que não pode entender a
Escritura. Devendo sujeitar-se à
autoridade Eclesiástica. E à interpretação particular desta. Onde quer que este
método não possa ser usado tal como entre os não católicos, a Igreja Católica
Romana procura se estabelecer como fator controlador do governo (de preferência
com a religião estatal) e em seguida confisca todas as cópias da Bíblia e as
destrói. Os dissidentes são assassinados. Este modelo tem sido seguido pela
Igreja Católica Romana durante séculos, com o maior sucesso.
O
segundo método para eliminar a Bíblia é substituí-la por uma de orientação
católica romana. Estas são, então, usadas com o objetivo de preencher qualquer
lacuna deixada pelas Bíblias verdadeiras que foram confiscadas.
Na
história isso tem acontecido muitas vezes. Quando a Igreja Católica Romana viu
ameaçada a popularidade contra a sua velha Bíblia Latina (chamada Vulgata que
em latim significa comum), de 150 d.C., ela teve a sua própria Bíblia em latim traduzida dos manuscritos que haviam sido
corrompidos em Alexandria, (Egito). Esta obra foi imposta a um relutante
erudito católico romano chamado Jerônimo e após sua publicação em 380 d.C foi
pronta e vergonhosamente chamada Vulgata. Este livro imprestável permaneceu em
uso durante 800 anos, até que a Igreja Católica Romana “eliminou a competição”,
queimando todos os originais (bons) da Vulgata junto com os
seus proprietários. Isto, é claro, aconteceu na
Idade Média uma época de absoluto poder da Igreja Católica Romana. Até o dia de
hoje, a maioria das pessoas ao ouvir aclamar a Vulgata Latina de 150 d.C, confunde erroneamente esta edição com a
Vulgata Católica Romana de 380 d.C.
A
maioria das novas traduções inglesas hoje disponíveis provém desses mesmos
manuscritos católicos romanos corrompidos. Nas mãos do homem comum não tem
valor algum. Elas estão perfeitamente a salvo dos “poderes estabelecidos”.
O
Rei Tiago, sabendo ou não, devolveu ao homem comum o seu tesouro mais precioso, a verdadeira Bíblia
em inglês. (A Igreja Católica Romana traduziu sua própria Bíblia para o inglês
em 1582 em Rhimmes, França. Ela saiu imprestável). O Rei Tiago e o seu comitê
de tradução jamais poderiam esperar que
a sua nova tradução ultrapassasse as regiões costeiras da Inglaterra, mas Deus
e o homem comum se encarregaram de levá-la a todo o globo.
Atualmente
o homem comum corre o sério perigo de ter sua Bíblia perfeita novamente
arrebatada de suas mãos. Isso já está sendo atingido de duas maneiras
diferentes. Primeiro, estão fazendo uma tentativa (e já há quase cem anos) de
substituir fisicamente a
Bíblia King James pelas bíblias traduzidas conforme os manuscritos católicos
romanos corrompidos. Esses livros são impotentes e imprestáveis, perfeitos para
o negócio. Infelizmente, a Bíblia King James tem sido atacada até mesmo por
homens salvos, professores e pregadores fundamentalistas, que até podem ser bem
intencionados, mas admitem prazerosamente que a autoridade (católica romana
como a autoridade papal) seja capaz de “corrigir “ o que a Bíblia lhes traz.
Toda essa importante transição está acontecendo tanto nas igrejas como nos
seminários.
A
Segunda área de conquista é o próprio cérebro do homem comum e é também executada em duas fases.
A
primeira é a “fase supressiva”, na qual a vítima é bombardeada com tanta
propaganda contra a Bíblia King James
que fica mentalmente impossibilitada de aceitar a Bíblia verdadeira e
perfeita. Este método rouba-lhe do cérebro a Bíblia, mesmo que a tenha em mãos. Em outras palavras, sua Bíblia foi roubada do seu
cérebro, embora não fisicamente (ainda!)
A
Segunda fase é a da “lavagem cerebral”. Esta executada por pregadores,
professores, e, especialmente pela “mídia cristã”. As estações de rádio cristãs
já quase desistiram universalmente de usar a Bíblia King James. Elas têm
leituras bíblicas, memorização diária de versos e até mesmo lêem a história de
Natal em Lucas 2, em qualquer Bíblia, exceto na Bíblia King James. Isso rouba a
memorização subconsciente da verdadeira Bíblia.
Para
você ver, muitos pregadores que desprezam a Bíblia King James quando tentam
pregar por uma nova versão, são confrontados por algum “iletrado e ignorante”
(Atos 4:13) membro da igreja, que embora não podendo argumentar contra a
propaganda favorável do pastor sobre as novas traduções, retruca: “mas isso não parece Bíblia”.
Ao
ouvir constantemente outras versões lidas no rádio, TV ou em escolas cristãs, a
geração mais nova de cristãos jamais gozará o benefício de saber subconscientemente com que a Bíblia se parece.
Então
vemos que o verdadeiro
inimigo da Igreja Católica Romana e do espírito totalitário desta igreja
encontrado em alguns fundamentalistas não é exatamente a Bíblia. É a Bíblia no coração
e nas mãos do homem comum. As mesmas pessoas que
o diabo odeia e espera com elas poder encher o inferno. Sua Bíblia foi roubada
de suas mãos? E quanto ao seu cérebro?
Capítulo
18
Pergunta – Alguém disse: “A Bíblia King James é
a Palavra de Deus porque eu fui salvo através dela”. Esta declaração é correta?
Resposta – Não.
Explanação – A
Bíblia é infalível e perfeita sem qualquer influência de pecador algum. Ao
aceitar Cristo como nosso Salvador pessoal, nada conferimos à Escritura, embora
Deus nos conceda a vida eterna.
Muitos têm sido conduzidos a Cristo por alguém que usa
outras versões. Certa vez falei com um homem que afirmava veementemente que a
Bíblia “,Good News for Modern Man” (Boas Novas para o Homem Moderno) era a
infalível Palavra de Deus porque alguém o havia conduzido a Cristo usando-a. Errado! O fato dele ter sido salvo através
da Bíblia “Good News” não corrigia sequer um dos grosseiros defeitos naquela
versão.
Tenho um amigo que acredita ser a Bíblia King James a
infalível e perfeita Palavra de Deus. Contudo ele foi conduzido a Cristo por
alguém que usava a Living Bible (Bíblia Viva). Será que a Bíblia Viva se tornou
a Infalível Palavra de Deus no momento em que ele creu? Claro que não. Ela
jamais foi perfeita, nem jamais o será. Mas se ela se tornasse perfeita porque
alguém foi salvo através dela, não teria perdido a sua perfeição, quando ele
decidiu usar a King James?
Assim podemos ver que a Bíblia King James, sem dúvida, é
a infalível e perfeita Palavra de Deus, independente do que alguém tenha usado
para levar você a Cristo. De fato ela ainda seria a perfeita e infalível
Palavra e palavras de Deus, mesmo que não tivéssemos sido salvos.
Capítulo
19
Pergunta – As pessoas que crêem na Bíblia King
James são “divisoras de igreja”?
Resposta – Não. A única igreja que um crente na
Bíblia perfeita poderia dividir seria aquela que não acreditasse que a Bíblia é
perfeita.
Explanação –
Algumas vezes as falsas acusações se baseiam em desentendimentos. Algumas vezes
se baseiam em completa falsidade. A falácia de que as pessoas que crêem na
Bíblia perfeita são divisoras de igreja baseia-se infelizmente em completa e
maliciosa falsidade.
Lamentavelmente existem muitos cristãos que passaram pela traumatizante experiência de
uma igreja dividida. Seria errôneo pretender que toda igreja dividida teve como
causa algum crente na perfeita Bíblia King James. Igrejas se dividem por
qualquer motivo, desde assuntos monetários até a questão da cor da pintura de
um novo auditório. O fato é
que aos cristãos lamentavelmente falta a graça encontrada em Romanos 14 e Lucas
17:1-5. Isso nada tem a ver com a Bíblia King James. Dizer que a causa é esta é ser muito desonesto.
Capítulo
20
Pergunta –
Será que todos os crentes da Bíblia King James são “imitadores?”
Resposta -
Não.
Explicação – Nos
últimos anos a edição de uma Bíblia foi eruditamente manuseada pelo Dr. Peter
S. Ruckman. O Dr. Ruckman é um professor/pregador altamente educado, que aceita
os manuscritos de Antioquia como autênticos e os vê com a ideologia antioquiana
que aceita a Bíblia como perfeita.
O estilo do Dr. Ruckman é vigoroso com referência à
autoridade da Escritura e o seu tratamento aos críticos da Bíblia é devastador.
Sua atitude com relação à maioria das edições da Bíblia é cheia de graça,
quando a muitos cristãos falta essa graça. Mas sobre o item singular da
autoridade das Escrituras sua atitude é
semelhante a do apóstolo Paulo (2 Coríntios 10:10) e a do grande erudito
inglês, John William Burgon.
Muito poucos apologistas da Bíblia perfeita sem as
qualificações eruditas do Dr. Ruckman tem assimilado o seu estilo cáustico com
trágicos resultados.
A grande maioria dos crentes da Bíblia King James não
utilizam este estilo, simplesmente por não ser esse o seu estilo natural.
Capítulo
21
Pergunta – Os crentes da Bíblia King James não
são idólatras? Deus não destruiu os
originais por não querer que as pessoas os venerassem?
Resposta – Não e não.
Explanação – Muitos
críticos da Bíblia perfeita ficaram muito frustrados nos últimos anos. Isto
porque o seu completo
argumento tem sido sistematicamente
destruído pelo fato histórico, seu próprio declínio de habilidade escolástica e
a constante bênção da Bíblia King James pelo Espírito Santo.
Numa tentativa desesperada de atirar “lama” nos crentes
bíblicos eles têm feito as duas declarações acima:
Será que os crentes da Bíblia King James adoram a Bíblia?
Não. Eles não pregam a favor dela como o fazem a favor de Jesus Cristo.
Não existe sequer evidência para se dizer erroneamente que os crentes da Bíblia King James adoram-na. Portanto,
infelizmente a acusação é gerada na malícia e não na sinceridade.
Será que Deus destruiu os originais a fim de evitar que
os crentes da Bíblia King James
pudessem adorá-los um dia? Não. Nada poderia estar mais longe da
verdade. Deus permitiu que os originais
deixassem de existir porque o único valor dos mesmos estava em suas palavras,
as quais ele preservou através de cópias. Logo que os originais serviram ao seu
propósito e foram copiados deixaram de receber o interesse de Deus ou do seu
povo.
Se os originais de algum manuscrito aparecessem
“miraculosamente” nos dias de hoje, eles seriam de pouco interesse aos crentes
bíblicos, visto como eles agora não mais os consideram importantes.
Se alguém os venerasse, seria provavelmente a multidão
que hoje lhe dá tanto valor – os críticos da Bíblia.
Capítulo
22
Pergunta – Os crentes da Bíblia King James não
formam uma seita?
Resposta – Não.
Explanação – A
acusação de que os crentes da Bíblia King James formam uma seita é semelhante à acusação de que eles adoram a
Bíblia. É resultado da mesma frustração e nasceu da mesma malícia.
Infelizmente, quando os fatos não provam que eles têm razão, o assassinato
moral é logo usado.
As seitas são algo difícil de se definir; embora haja
duas características relevantes evidentes em todas elas.
Primeiro, numa seita é um corpo central que toma decisões
por todos os discípulos. A maior parte dos crentes da Bíblia King James são
ferozmente independentes e muitas vezes discordam sobre outras doutrinas, até
mesmo uns com os outros. Sua única autoridade central é a Bíblia, não um
seminário ou universidade.
Segundo, a maior parte das seitas teme que seus
discípulos investiguem as crenças dos seus oponentes e então se converta
através da verdade. Por conseguinte, eles criam regras estritas, proibindo
livros e material que discordem de suas doutrinas.
Mais uma vez, visto como os fatos apoiam a Versão Autorizada, os crentes da Bíblia King
James não têm medo de estudar as acusações
dos seus críticos. De fato este livro tenta confrontar todas as acusações dos
críticos da Bíblia com total simplicidade.
Agora, deve-se notar que, há alguns seminários e
universidades que mantêm uma política de confiscar os livros que apoiam a visão
de uma Bíblia perfeita. De fato este
Livro talvez algum dia entre nessa lista?
É o caso de saber quem é realmente uma “seita” e quem não
o é.
Capítulo 23
Pergunta – É heresia crer que a Bíblia King James é
perfeita?
Resposta – Não.
“Heresia” conforme o Dicionário
Webster é uma opinião ou doutrina contrária à verdade ou às crenças geralmente
aceitas.
É
igualmente aceito que a Bíblia é a perfeita Palavra de Deus. Tenho sempre dito
às pessoas: “não creio que a Bíblia King James seja a inerrante palavra de
Deus. Creio que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus. Mas se você pede que eu
lhe dê uma cópia dessa Bíblia eu lhe darei uma Bíblia King James”.
Os críticos da Bíblia King James crêem que a “Bíblia” é a inerrante
Palavra de Deus. Mas peça-lhes que lhe dêem
uma cópia da Bíblia inerrante na qual eles crêem e então descobrirá que ela não existe em parte alguma da terra.
Nós, os crentes da Bíblia King
James, simplesmente cremos naquilo em que eles afirmam crer. E por isso somos chamados de “hereges”.
Realmente rótulo de “hereges” é
designado mais para amedrontar os jovens para que fiquem longe da Bíblia
inerrante do que para definir honestamente os sentimentos dos alcunhadores. Os
críticos da bíblia esperam que o temor de serem rotulados de “hereges”
desencorajará os cristãos zelosos a crerem REALMENTE
no que os críticos afirmam crer.
De fato, se é geralmente aceito
pelos fundamentalistas que a Bíblia é “a inerrante Palavra de Deus” e os
críticos da Bíblia podem encontrar um erro em cada Bíblia que você lhe coloca
nas mãos... quem é realmente herege?
Capítulo 24
Pergunta – Quem foi o Deão Burgon?
Resposta – Foi um notável erudito bíblico do século 19.
Dr. Burgon foi contemporâneo de
Westcott e Hort. Ele foi um apologista do Textus Receptus e foi o causador da queda dos fracos
argumentos de Westcott e Hort contra o mesmo. Ele cria, ao contrário de
Westcott e Hort que devia embasar todas as conclusões sobre o sólido fundamento
dos fatos em vez de sobre a areia da teoria. Ele não deixava pedra
alguma que não fosse revolvida na busca
da verdade. Assim como não omitia palavra alguma na defesa da verdade.
Sua séria erudição, rápido
raciocínio e língua caustica expulsaram Westcott e Hort e todos os eruditos
alexandrinos do campo de batalha. Seus argumentos contra o texto alexandrino e
a favor dos últimos 12 versos de Marcos e outras posições questionadas provaram
ser tão imbatíveis pela moderna erudição como o foram para os seus
contemporâneos.
Hoje em dia o seu nome é sinônimo de
defesa da Bíblia King James como os nome de Hills, Fuller e Ruckman. Ele é
conhecido não apenas como um campeão da Bíblia Autorizada, mas suas obras são
um exemplo do que a erudição honesta,
objetiva e completa pode produzir.
Capítulo 25
Pergunta – Qual a diferença entre um “Homem do Textus Receptus”
e um “Homem da King James”?
Resposta – Um “Homem Textus Receptus” tira os seus
manuscritos de Antioquia e a sua filosofia do Egito.
De
Alexandria recebemos os manuscritos corrompidos, adulterados pela mão de
Orígenes. Recebemos também uma ideologia que acredita ser a Bíblia divina,
porém não perfeita nem inerrante.
De
Antioquia recebemos linha pura de manuscritos culminando no que é conhecido
como Textus Receptus (Texto Recebido). Recebemos também a ideologia de que a
Bíblia não somente é divina, mas perfeita, sem erros.
1. A maior
parte dos críticos da Bíblia não crê que a Bíblia seja perfeita (ideologia
alexandrina). Esses críticos usualmente também aceitam os manuscritos
alexandrinos como superiores aos antioquianos.
2. Os crentes da Bíblia King James aceitam os
manuscritos de Antioquia ou “Textus Receptus” como superiores aos de
Alexandria. Eles também acatam a ideologia antioquiana pela qual aceitam a
Bíblia como infalível e não crêem que ela contenha quaisquer erros ou traduções
incorretas nem que pode ser melhorada.
3. O homem do Textus
Receptus também aceita os manuscritos antioquianos ou Textus Receptus como
superiores aos alexandrinos, mas o homem Textus Receptus aceita esses
manuscritos antioquianos, tendo contudo uma visão da ideologia alexandrina.
Ele não aceita tradução alguma como
perfeita e sem erro. Ele em geral sente que a Bíblia King James é a melhor tradução, mas pode ser
melhorada. Ele em geral tropeça em Atos
12:4 e declara que a sua tradução é
incorreta.
Essa contradição não é o resultado
de um coração mau ou desonesto, mas
muito mais de uma educação errada. Muitos dos homens do Textus Receptus foram
ensinados pelos outros que haviam sido
enganados ao aceitar inconscientemente
a ideologia alexandrina.
Capítulo 26
Pergunta – Uma educação em seminário bíblico esclarece a
controvérsia sobre o assunto da Bíblia perfeita?
Resposta – Não. Noventa e nove em cada cem vezes, uma
educação em seminário bíblico pode confundir e até destruir a fé de um
estudante na Bíblia perfeita.
Infelizmente
a fé em que Deus tem uma Bíblia perfeita freqüentemente é, não uma vítima da educação em seminário
bíblico, mas uma beneficiária. A razão é simples. Muitos seminários estão a
cargo de homens muito sinceros, muitos dos quais amam realmente o SENHOR, porém
são vítimas do ensino alexandrino.
Outros, embora permaneçam próximos
da família dos manuscritos apropriados ainda são inconscientemente afligidos
com uma fé na Bíblia, a qual é enfraquecida pela ideologia alexandrina. Eles
não conseguem aceitar mentalmente a crença de que aquela Bíblia que está em suas mãos seja realmente perfeita.
Algumas vezes até mesmo os eruditos
que propalam aceitar “somente a Bíblia King James ”ou “somente o Textus
Receptus” ainda são afligidos com essa moléstia. Desse modo, um estudante fica
perplexo quando ouve dizer que sua
Bíblia foi corrigida num seminário
que afirma aceitá-la como perfeita. Muito freqüentemente ele sucumbe diante do
ataque verbal e se torna também um crítico da Bíblia perfeita. Se ele não
aceita a posição da escola, em geral é rotulado de “fanático” e relegado ao
ostracismo, quando não excluído.
Isto não significa que a educação
bíblica do seminário não tenha suas vantagens, contudo significa que esta
educação raramente fortalece a fé do estudante no sentido de que a Bíblia é
perfeita.
Capítulo 27
Pergunta – Os cristãos e os pregadores que usam outras
Bíblias “odeiam Deus”?
Resposta – Não, embora alguns possam detestar a idéia de estarem sujeitos a “um Livro”.
Deus
quer receber adoração e amor de suas criaturas. Há muitos pregadores que, como
estudantes de seminários foram mal orientados com respeito à Bíblia King James.
Eles podem muito bem amar Jesus Cristo, mas através da ignorância ou do uso enganoso da bíblia errada. Certamente
eles não “odeiam Deus”.
Contudo
tem sido provado que alguém que ama o SENHOR e usa a bíblia errada, um dia deve
encarar o assunto Bíblia e fazer a escolha entre a certa e a errada. Se escolhe
“a certa”, sua fé é fortalecida e cessará de usar outras bíblias, em geral
deixando de tentar “corrigir” a Bíblia enquanto lêem e pregam.
Alguns, entretanto, quando chega o
momento da decisão, rebelam-se com o pensamento de que sua “Alma Mater” pudesse
estar errada. Eles logo acreditarão que a Bíblia contém erros. Ouvi um pregador
dizer: “Aceito o ensino de que a Bíblia King James é perfeito, mas não posso me posicionar a favor desse ensino porque minha “Alma Mater” não toma essa
posição.
Algumas vezes eles avaliam o dano ao
seu prestígio entre o pessoal de sua turma e sentem que não podem se aventurar
a tomar posição a favor da perfeita Bíblia de Deus. Pode-se imaginar o dano
financeiro que um professor do colégio poderia experimentar se tomasse uma
posição antioquiana numa escola alexandrina.
Infelizmente não se pode servir a
Deus e a Mamom. Portanto, aquele
que, por qualquer motivo, rejeita o ensino da Bíblia inglesa perfeita, em geral
se torna antagonista com relação àqueles que dele discordam. Usualmente o seu desprezo é gerado mais como medida de
defesa do que de que convicção intelectual. Contudo, ele não se atreve a revelar isso.
Pode
acontecer que um cristão simplesmente recuse estar em sujeição ao que considera
um mero livro. Ele rejeita a autoridade da Escritura em sua vida. Devemos lembrar que os fariseus odiavam Jesus porque
ele falava como quem tem autoridade
(MT. 7:29) e não como os eruditos de
seu tempo.
Capítulo 28
Pergunta – A Bíblia King James é inspirada ou
preservada?
Resposta – Os manuscritos originais foram
inspirados. A Bíblia King James representa exatamente aqueles manuscritos
preservados até o dia de hoje.
Inspiração – é quando Deus toma
uma folha de papel em branco
(papiro, pele, etc) e usa homens para escrever as suas palavras.
Preservação – é quando Deus toma
estas palavras já escritas e usa
homens para preservá-las até o dia de hoje.
Ambas as ações são divinas e asseguradas por Deus conforme
diz o Salmo 12:6,7.
6. As palavras do SENHOR são palavras puras,
como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7. Tu as guardarás SENHOR; desta geração as livrarás para sempre.
No
Salmo 12:6 Deus nos garante que os seus originais são perfeitos – muito embora
escritos por homens falíveis com pecados hediondos de assassinato (Moisés e
Davi), adultério (Davi), idolatria (Salomão), e negação do SENHOR (Pedro). As
palavras de Deus permanecem intocadas apesar dos pecados dos escritores.
Que os originais foram perfeitamente
inspirados em sua totalidade é uma crença indisputável entre os
fundamentalistas de hoje.
Mas a maioria dos fundamentalistas argumenta que somente os “originais” eram
perfeitos. Dizem que hoje nada temos a não ser cópias e traduções dessas
cópias. Parecem indignar-se ao pensamento de que qualquer “mera tradução” possa
ser considerada uma cópia perfeita dos originais. Afirmam que cópias e
traduções são produtos de homens não
inspirados e, desse modo, podem conter erros.
Os fundamentalistas que aceitam esse
dogma são mal conduzidos. Sua tolice em aceitar esse ensino errôneo é
quadrupla:
1. É meio confuso e
inexplicável que alguém possa afirmar que Deus não possa usar homens pecadores
para preservar as suas palavras
quando todos os fundamentalistas crêem que Ele tenha usado homens pecadores
para escrever suas palavras inspiradas.
Certamente um Deus que teve bastante poder para inspirar Suas palavras também teria poder suficiente para
preservá-las. Duvido seriamente que Ele tenha perdido essa habilidade ao correr
dos anos.
2. Por que Deus iria
inspirar os originais e em seguida deixar que se perdessem? Por que dar uma
Bíblia perfeita a homens como Pedro, João, Tiago, André e companhia e não a
nós? Eles haviam visto, ouvido e tocado no SENHOR (1 João 1:1). E nós, não! Se
alguém já precisou de uma Bíblia perfeita
esse alguém somos nós, pois quase dois mil anos nos separam de um Salvador
que jamais foi visto por nós!
Por que Deus inspirou
um original perfeito se não pretendia preservá-lo? Ele não poderia ter cometido
alguns erros nos seus originais exatamente como alguns crêem que Ele permitiu
alguns erros na Bíblia de hoje? Ou será que os críticos da Bíblia perfeita de
Deus crêem que Ele foi incapaz de evitar
erros nas cópias? Seria apenas um Deus
pela metade que teve o poder de fazer uma coisa, porém não a outra.
3. É uma fé
“conveniente” que não pode ser testada. Em outras palavras, é mais seguro crer
numa perfeita coleção de originais que se PERDERAM.
Visto como se perderam, ninguém jamais poderá desafiar tal crença. Os que aderem a essa persuasão superficial
podem descansar tranqüilamente no fato de que jamais se poderá provar que eles
estavam errados, visto como a evidência necessária para prover seu erro (os
originais) se perdeu. Mas se eles colocam a mesma fé numa Bíblia disponível hoje,
sabem que serão definitivamente feridos ao defender sua fé. Assim, crer numa
perfeita coleção de originais, porém não crer numa perfeita Bíblia inglesa é
como crer absolutamente em nada.
4. Apesar dos seus
argumentos contra a doutrina de uma Bíblia
perfeitamente preservada, tal fato é tão garantido pela Escritura como a
volta de Jesus Cristo no corpo (Atos 1:8).
O
Salmo 12:7 declara meridianamente:
Tu as guardarás, SENHOR: desta geração perversa as livrarás para sempre.
Então
aí temos Deus prometendo preservar as
mesmas palavras que Ele inspirou.
Esse não é um feito grande demais para um Ser tão Onipotente!
Os
temerosos fundamentalistas lançam de si ataques sobre o ensino escriturístico
encontrado no Salmo 12:7:
1. Afirmam que o “verso 7 está se referindo aos
judeus e não à Bíblia”. Em seguida, a fim de
acrescentar evidência à sua afirmação eles correm a publicar uma
tradução que diz exatamente o que está no Salmo 12:7. Vejamos esse verso
conforme a New International Version.
“Sim, SENHOR, tu nos guardarás; e desta geração nos livrarás
para sempre”
Esta tradução é
irresponsável e desonesta. A palavra hebraica Shamar significando guardar, que os tradutores da New International
Version traduzem como “tu nos guardarás” é encontrada na segunda pessoa do
singular do futuro “tu guardarás” e é dirigida à terceira pessoa do plural
“eles–os ” e não à primeira pessoa do plural “nós – nos” como os tradutores da
New International Version a traduzem.
Assim vemos que é a King James, a Bíblia perfeita e preservada
de Deus a qual tem exatamente preservado a leitura dos originais, não a duvidosa New
International Version .
O Salmo 12:7 não fala
da preservação dos judeus, uma promessa que brota em toda parte na Escritura. É
a promessa de Deus de preservar Suas palavras, sendo uma referência direta
àquelas palavras descritas no Salmo 12:6.
2. Muitas vezes um cristão, cuja fé é fraca
demais para aceitar a verdade literal do Salmo 12:6,7, citará piedosamente o
Salmo 119;89:
“Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra está firmada
no céu”.
Então
ele declarará que Deus realmente quis
dizer que Ele preservou a Sua Bíblia perfeita no céu, não na terra. E falam isso com a face radiante. Essa fuga para
uma casa de palha é embaraçosamente humorística.
Primeiro,
é tolice de alguém acreditar que Deus inspirou um original perfeito na terra para poder levá-lo para o céu.
Seria esta a razão de ter Ele escrito os originais? A resposta é
embaraçosamente simples. A Bíblia é dirigida ao homem, não a Deus. Deus não
escreveu um livro perfeito dirigido ao homem para em seguida guardá-lo numas
biblioteca no céu, onde o homem não pode usufruir dos benefícios de sua
existência. Novamente indagamos: de que serve para nós aqui e agora, um livro
perfeito trancado no céu, fora do nosso alcance?
Segundo,
o Salmo 12:6 faz referência às suas palavras aqui na terra. Preservá-las em
outro lugar além da terra não é preservá-las, absolutamente. Então vemos que
Deus inspirou perfeitamente os originais. Em seguida, através dos séculos Ele
tem preservado as mesmas palavras até ao dia de hoje. Elas são encontradas na
Versão Autorizada.
Nota
adicional:
Na área das
“traduções inspiradas” dever-se-ia notar que a dupla verdade de Gênesis 22:8
que a Bíblia King James revela claramente ser uma referência profética a Jesus
Cristo é extraviada nas traduções fracas, tipo Nova King James, Nova Standard
Versão e Nova Versão Standard
Americana. Tradução literal da Bíblia King James.
Pergunta – Uma tradução pode ser inspirada?
Resposta – Sim. Deus tem inspirado várias.
“E
eles não sabiam que José os entendia porque havia, intérprete entre eles” .
É fato aceito, sem dúvida, que
nenhuma tradução pode ser “ao pé da
letra”. Portanto sabemos que a tradução
das declarações de José em egípcio para o hebraico, conforme encontradas nos
manuscritos do Velho Testamento não podem ser uma cópia exata, palavra por
palavra. Então estamos com um sério dilema. QUEM foi inspirado por Deus? Ele inspirou as declarações de José em
egípcio, a interpretação verbal do tradutor egípcio ou os escritos de Moisés
conforme encontrados em hebraico no Velho Testamento?
Se Deus inspirou José, foi sua
declaração prejudicada pelo intérprete egípcio ou pela tradução de Moisés? Ou
será que Deus inspirou Moisés para escrever uma “tradução inspirada”, a qual
passaria por cima das acusações de muitos fundamentalistas de “inspiração
progressiva”? Essa mesma questão é levantada nos capítulos 4-14 de Êxodo, na
argumentação de Moisés com o Faraó. Moisés, embora falando em nome de Deus a um
rei egípcio, na língua nativa do rei, traduz tanto suas declarações como as do
Faraó em hebraico, ao registrar a história através da escrita. O que Deus
inspirou? As declarações verbais feitas em egípcio cujas cópias ninguém possui na terra? Ou inspirou a
tradução de Moisés para o hebraico?
O problema das traduções inspiradas
continua em pauta.
Em Atos 22, Paulo fala aos seus
atormentadores judeus em língua hebraica (Atos 21:40; 22:2). O testemunho
encontrado do verso 1-21 é entregue oralmente em hebraico. Contudo não existe
manuscrito constante de Atos 22 que registre a declaração de Paulo em hebraico.
Lucas escreveu tudo em grego. O que Deus inspirou? A declaração verbal de Paulo
ou a “inspiração progressiva” de Lucas? A resposta é simples e se encontra em 2
Timóteo 3:16:
“Toda
a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir,
para corrigir, para instruir em justiça”.
A palavra “Escritura”, conforme sua
própria raiz “Script” significa palavras escritas.
Desse modo, podemos ficar certos de que as várias traduções (existem mais do
que além das poucas aqui mencionadas)
que temos em nossa Bíblia são as palavras inspiradas
de Deus. Se um fundamentalista prefere não crer em traduções inspiradas, ele
terá de ir de encontro à prática da Bíblia.
Pergunta – A Bíblia
King James é apenas uma tradução do Grego para o Inglês. Uma tradução não pode
ser tão boa quanto os originais. Pode?
Resposta – Uma tradução pode não apenas ser tão boa quanto
os originais, mas até melhor.
Sua
“prática” terá mais autoridade do que qualquer
mera opinião humana:
1) A primeira tradução mencionada na Escritura
encontra-se em 2 Samuel 3:7-10:
7. E tinha tido Saul uma concubina, cujo nome era Rispa,
filha de Aiá; e disse Isbosete a Abner: Por que possuíste a concubina de meu
pai?
8. Então se irou muito Abner pelas palavras de
Isbosete e disse: Sou eu cabeça de cão, que pertença a Judá? Ainda hoje faço
beneficência à casa de Saul, teu pai, a seus irmãos, e a seus amigos e não te
entreguei nas mãos de Davi, e tu hoje buscas motivos para me argüires por causa
da maldade de uma mulher.
9. Assim faça Deus a Abner, e outro tanto, se, como o SENHOR
jurou a Davi, assim eu não lhe fizer,
10. Transferindo o reino da casa de Saul, e confirmando o trono de Davi sobre
Israel, e sobre Judá, desde Dã até Berseba.
Após a morte do rei Saul conforme 1
Samuel 31, Abner, que havia sido o capitão do exército de Saul, instalou
Isbosete como rei, em lugar de Davi. (2 Samuel 12:8,9).
Mais tarde Isbosete e Abner tiveram
uma disputa. Abner com raiva, anunciou a Isbosete que iria “transferir” o reino
de Israel de Isbosete para Davi.
É óbvio, pela declaração de Abner
conforme 2 Sm 3:9 que o SENHOR queria Davi como rei sobre as doze tribos de
Israel. Por conseguinte, a “trasladação” do reino de Israel para Davi foi MELHOR do que o estado “original”, que
havia se dividido, com Davi governando uma parte e Isbosete governando
erroneamente a outra. Lembrem-se da lei das primeiras menções.
2) A segunda
trasladação de que fala a Escritura encontra-se em Colossenses 2:13:
“E, quando vós estáveis mortos nos
pecados, e na incircuncisão da vossa
carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas”.
Aqui
a “trasladação/tradução” mencionada e a conversão de um pecador perdido à uma
nova vida em Jesus Cristo. Ninguém em sã consciência poderia sequer pretender que esta trasladação não seja
um melhoramento maciço sobre a condição “original”.
3) A terceira trasladação encontrada na Bíblia
está em Hebreus 11:5:
“Pela fé Enoque foi trasladado para não
ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da
sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.”
A
palavra trasladar aparece apenas cinco vezes na Escritura. Uma vez em 2 Samuel;
uma em Colossenses e as outras três em Hebreus 11:5.
Até
mesmo
um cristão com um conhecimento superficial da Bíblia conhece bem a história de Enoque conforme
Gênesis 5. Enoque andava com Deus e é conhecido como tendo agradado a Deus. Ele
era um profeta (Juizes 14) e um homem de fé. Deus achou conveniente tomar
Enoque fisicamente para o céu, a fim
de que ele não passasse pela experiência da morte.
Essa ação individual é uma versão em
miniatura do que os cristãos chamam de “O Arrebatamento” mencionado em 1
Coríntios 15; 1 Tessalonicenses 4; Tito
2 e várias outras passagens da Bíblia. Visto como a palavra “arrebatamento” não
aparece em parte alguma na Escritura, um nome mais apropriado para essa futura
ocorrência deveria ser “A Bem Aventurada Esperança” (Tito 2:13) ou seremos arrebatados
conforme 1 Tessalonicenses 4:17, ou a nossa trasladação conforme Hebreus 11:5.
É óbvio que a trasladação de Enoque foi um melhoramento de sua condição
“original”.
Desse modo, vemos que toda tradução
mencionada em nossa Autoridade Final em
todos os assuntos é um melhoramento do original.
Se você é um simples crente bíblico
não terá problema em aceitar isto. Se você adora a educação ou simplesmente
detesta estar errado rejeitará o fato bíblico tão facilmente como rejeitará cada fato bíblico com o qual você não
possa concordar.
Deveríamos notar aqui que os
perplexos tradutores, tanto da New American Standard Version como da Nova
Versão Internacional, quando confrontados com a contundente contradição do deu
próprio dano pessoal, não poderiam permitir-se a palavra “tradução” em qualquer
das palavras acima mencionadas.
Quem você vai seguir? A Bíblia ou
homens?
Capítulo 31
Pergunta - Ainda posso encontrar fundamentos em outras
Bíblias. Então como podem ser ruins?
Resposta – Quaisquer fundamentos encontrados em qualquer
versão são mais puros ou mais freqüentemente encontrados na Bíblia King James,
de modo que a King James é a melhor de todas.
Explanação –A maioria das
pessoas que afirmam ser capazes de encontrar fundamentos em outras versões
esquecem que os próprios fundamentos que imaginam poder encontrar foram
originalmente a eles ensinados numa uma Bíblia King James. A seguir estão apenas algumas
doutrinas que podem ser encontradas
em outras versões, porém encontradas de modo mais fraco do que na King James. As versões mencionadas são usadas
como uma seção de cruzamento de versões disponíveis e não incluem nem excluem
necessariamente outras.
5. O nascimento virginal de Jesus é negado na
Nova Versão Internacional e na New American Standard Version, em Lucas 2:33
onde José é chamado pai de Jesus.
6. A doutrina da Trindade é removida ou
questionada em1 João 5:7, onde a New American Standard Version e a Nova Versão
Internacional removem o verso e em seguida dividem o verso 6 e fabricam um
verso 7 falso na Nova Versão King James, onde uma nota lança dúvida sobre sua
autenticidade.
Estas são apenas algumas das corrupções nos textos das
modernas versões atuais. A lista de modo nenhum está completa.
Deve-se
declarar que essa crítica a outras bíblias não é “implicância”. Contudo, convém
lembrar que se você pode encontrar uma doutrina particular numa bíblia moderna,
digamos, duzentas vezes e pode encontrar a mesma doutrina mais vezes na King James, então a Bíblia King James é mais forte.
Resposta – A maioria SEMPRE está errada.
13.Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que
leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Esta
passagem nos ensina que a maior parte das pessoas na terra, erroneamente, irá rejeitar Cristo e irá
para o inferno.
Até mesmo uma olhada casual na
Bíblia nos mostrará que a maioria sempre está errada.
A maior parte das pessoas rejeitou a
pregação de Noé e pereceu no dilúvio.
A maior parte pereceu em Sodoma e
Gomorra.
A maior parte de Israel adorou o
bezerro de Arão em Êxodo 32.
A maior parte de Israel rejeitou o
ministério de profetas, tais como Jeremias.
A maior parte das pessoas rejeitou
Jesus Cristo durante o seu ministério terreno.
A maior parte das pessoas vivas
atualmente rejeita Jesus Cristo como Salvador do mundo.
Parece que através de toda história
apenas um grupo pequeno de pessoas tem tido um coração bastante maleável para
aceitar a verdade revelada de Deus.
O fato é que a maior parte dos
“eruditos” e pregadores da Bíblia rejeitam a Bíblia King James como sendo
inteiramente escriturística. E essa maior parte está ERRADA.
Pergunta – O Espírito Santo não é incorretamente chamado
“it” em Romanos 8:26 na Bíblia King James?
Resposta – Não. Nada há de errado com a tradução de “pneuma”
em Romanos 8:26.
Primeiro,
a palavra traduzida “itself” igual ao mesmo Espírito em Romanos 8:26 é
“pneuma”, que significa “espírito”. (Visto que o espírito é como o ar conforme
Gênesis 1:7; João 3:8, usamos a palavra “pneumático” para descrever as coisas
operadas no ar). No grego cada palavra tem o seu gênero distinto: masculino,
feminino ou neutro. O gênero masculino é denotado pelo artigo “o”. O feminino é
denotado pelo artigo “a” e o neutro por “tou” . A palavra para espírito
(pneuma) é neutra, fato conhecido
até mesmo pelos estudantes de língua grega. Desse modo, a Bíblia King James
traduz corretamente pneuma como “it
self” porque seria gramaticalmente incorreto traduzi-la por “him self” conforme
fazem muitas traduções inferiores de hoje. Visto como alguns críticos da Bíblia
King James gostam de apontar isto como
“erro de tradução” do grego, parece de fato hipócrita criticá-la aqui por ter
traduzido corretamente o grego. Em seguida, juntando insulto à ignorância, eles
louvam outras versões como a New American Standard Version, a Nova Versão
Internacional e a Nova Versão King James, as quais entregam INCORRETAMENTE a
palavra pneuma como “him self”.
Segundo, juntando sua hipocrisia e expondo o seu desdém
pela Bíblia de Deus, estes mesmos críticos que ficaram indignados por ter sido o Espírito Santo chamado “it” em
Romanos 8:26, na Bíblia King James promovem traduções como a New American
Standard Version e a New International
Version, que chama Deus de “O Que”, em Atos 17:23. A Versão Autorizada usa-o
corretamente como “Que”.
Terceiro,
e mais convincente é uma declaração que Jesus faz no capítulo 4 de João, ao
tratar com a mulher samaritana no poço.
Jesus,
completamente à vontade diante da erudição do século 20, não hesita em dizer à
mulher, no verso 22: “Vós adorais o que
não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus”.
A
quem Jesus está se referindo com a palavra “o que”? Os versos seguintes definem
perfeitamente a sua declaração.
23.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade.
Então
encontramos Jesus referindo-se a Seu próprio Pai como “o que” no verso 22 sem considerar isso uma tolice. Enquanto isso, os poderosos mice (ratos do computador) da
escolaridade do século 20 dariam uma nova versão a esta passagem. Muito embora,
eles, em sua conversação casual jamais consideram uma ofensa chamar o Espírito
Santo de neutro. Qual você vai
seguir?
Resposta – Sim.
Explanação – Muitos críticos da
Bíblia perfeita gostam de apontar que a King James original continha os
Apócrifos, como se este fato pudesse comprometer sua integridade. Contudo,
vários fatores devem ser examinados para se obter um quadro fatual do assunto.
Primeiro, nos dias em que a Bíblia
foi traduzida a leitura dos Apócrifos era aceita em razão do seu valor histórico, embora não fossem aceitos
como Escritura por nenhuma igreja, exceto a Católica Romana. Os tradutores da
King James, portanto, colocaram esses livros entre o Velho e o Novo Testamento, visando o benefício histórico de
seus leitores. Eles não os integraram ao Velho Testamento, como o haviam feito
os corruptos manuscritos alexandrinos.
Que eles rejeitaram os
Apócrifos como divinamente inspirados é muito óbvio pelas sete razões por eles
apresentadas, para não os incorporarem ao texto. São elas as seguintes:
1.Nem sequer um deles
se encontra em língua hebraica, a única língua usada pelos inspirados
historiadores e poetas do Velho Testamento.
2. Nenhum dos
escritores fez qualquer afirmação de inspiração.
3. Esses livros jamais foram reconhecidos como Escrituras Sagradas
pela Igreja Judaica e, portanto, jamais foram sancionados por nosso SENHOR.
4. A eles não se
conferiu lugar ao lado dos livros sagrados, durante os primeiros quatro séculos
da igreja cristã.
5. Eles contêm
declarações mitológicas e declarações contraditórias não apenas às Escrituras
canônicas mas a si mesmos. Por exemplo, nos dois livros de Macabeus, Antioco
Epifanio é descrito como morrendo de três mortes diferentes e em muitos lugares
diferentes.
6. Por inculcarem
doutrinas divergentes da Bíblia, como por exemplo, orações pelos mortos e a
perfeição dos que não pecam.
7. Ensinam
práticas imorais, tais como a mentira, o suicídio, o assassinato e o
encantamento mágico.
Se
ter os Apócrifos entre os dois
Testamentos os desqualifica como autoritativos, então os corruptos manuscritos
Vaticanus e Sinaíticos de Alexandria devem ser totalmente imprestáveis, visto
como os seus autores obviamente não tinham a convicção dos tradutores da Bíblia
King James e os incorporaram ao texto do Velho Testamento, dando-lhes, assim,
autoridade como Escritura.
Capítulo 35
Pergunta – Pode alguém ser salvo se você usar outra Bíblia
que não seja a King James?
Resposta – Sim.
Explanação – Geralmente os fatos
relacionados ao Evangelho de Cristo e à simplicidade da salvação são
encontrados intactos, até mesmo nas mais grosseiras perversões da Escritura.
Contudo,
devemos nos lembrar de que a Bíblia é uma espada na mão do cristão (Hebreus 4:12; Jó 40:19; 2 Timóteo 3:16).
É
também o alimento através do qual um cristão recém convertido pode crescer diariamente, conforme
1 Pedro 2:2. É nestas áreas que as novas Bíblias estão enfraquecidas. De
fato, os vários versos dados acima são alterados em muitas versões novas,
enfraquecendo, desse modo, a Escritura.
Portanto, é possível ser salvo
através de outras versões, mas o cristão jamais se tornará uma ameaça ao diabo,
se não crescer na graça e no conhecimento de Cristo.
Capítulo 36
Pergunta – Os Pergaminhos do Mar Morto tornam a Bíblia King
James obsoleta?
Resposta – Não. Eles lhe dão suporte.
O
seu texto realmente concorda com a
Bíblia King James. Este fato os torna sem atração aos eruditos que desejam
jogar fora a Bíblia perfeita. Desse modo, em vez de comentar sobre a ironia da
maneira como foram encontrados, eles amplamente o ignoram.
Os
tradutores da Bíblia King James não precisaram dos pergaminhos do Mar Morto,
visto como já possuíam o Textus Receptus que seguiram.
Capítulo 37
Pergunta – O que acontece se eu realmente tiver problemas
com os “thee’s” e “thou’s” na Bíblia?
Resposta – O que? Leia-a de qualquer maneira.
Considere
estes fatos :
Deus se esforçou ao máximo para inspirar os originais perfeitos. Ele
juntou os livros do Velho Testamento e
do Novo Testamento e documentou a sua
autenticidade. Ele tem preservado as
suas palavras contra os ataques dos tiranos católicos romanos e filósofos
alexandrinos. Este processo custou-Lhe muitas vidas, lares e famílias de alguns
dos seus servos mais fiéis. Ele reuniu os melhores eruditos da história e os
fez traduzi-las na língua universal – o Inglês, na mais absoluta pureza de
forma.
Então você fica tão afetado por
causa dos “thee’s” e dos “thou’s”?
Cale a boca e coma o seu bife!
Capítulo 38
Pergunta – A Nova Versão King James está embasada nos
manuscritos de Antioquia. Isso representa um melhoramento na Bíblia King James?
Resposta – Não.
A Nova Versão King James, ao
contrário de muitas traduções modernas, está embasada nos corretos manuscritos
de Antioquia e não nos corruptos manuscritos alexandrinos. Infelizmente, porém,
os homens incumbidos da obra de traduzi-la consideram a Bíblia imperfeita. Eles
negariam essa acusação veementemente em público porque seus empregos dependem
disso. Mas de FATO eles não crêem
que Bíblia alguma seja perfeita. Nem até mesmo a sua Nova Versão King James! Desse modo, para eles a Bíblia
perfeita se perdeu (guardada no céu) e as mentes dos eruditos são a única
esperança de resgatar do esquecimento os “pensamentos” da mesma.
Muitos dos homens que compõem a
equipe de tradutores podem até ser
grandes pregadores e pastores, mas isso de modo algum os comissiona a
corrigir a Bíblia.
A sinceridade não pode melhorar a
perfeição. Desse modo, em vez de “tornar a coisa melhor” eles têm conseguido
apenas, com todo o seu trabalho fabricar “uma perfeita droga”.
Deve-se lembrar que há uma grande
dose de prestigio envolvendo quem se assenta numa equipe de tradutores de uma
versão “moderna” da Bíblia (Mateus 23:5-7).
Capítulo 39
Pergunta – A Nova Bíblia Scofield não é uma Bíblia King
James?
Resposta – Não apenas a Nova Bíblia Scofield deixa de ser
uma Bíblia King James. Ela nem sequer é uma Bíblia “Scofield”.
A
justificativa do editor para essa nova “edição” foi que o Dr. Scofield, cuja referência bíblica fora primeiramente
publicada em 1909, havia anexado material e publicado nova edição em 1917.
Contudo, se é prerrogativa do autor alterar as suas próprias obras, isso certamente
não dá a outros, mais de 45 anos após sua morte, um cheque em branco para fazer
alterações e em seguida assinar o nome dele nessa obra.
Se alterássemos o final de
“Macbeth”, seríamos mais que desonestos ao afirmar que essas mudanças receberam
a aprovação de Shakespeare.
Segundo, os editores exerceram grande liberdade em mudar os atributos da
obra de referência do Dr. Scofield, os quais o Dr. Scofield considerava muito
importantes para serem incluídos em sua obra. Na introdução de sua publicação
duplamente desonesta de 1967, eles admitem essas mudanças.
Nova Scofield – “Dentre as mudanças
e melhoramentos feitos nesta edição constam os seguintes:
Importantes mudanças de palavras no
texto, a fim de ajudar o leitor.
Um sistema modificado de auto-pronúncia.
Revisão
de muitas das introduções aos livros da Bíblia, inclusive designação do autor, tema e
data.
Mais
subtítulos.
Esclarecimentos
de algumas notas de rodapé, supressão de outras e a edição de muitas anotações
novas.
Mais
referências marginais.
Uma
cronologia inteiramente nova.
Um
novo índice.
Uma
concordância especialmente preparada
para esta edição.
Novos
mapas.
Letra
mais legível.
Algumas
dessas características são explicadas abaixo”.
Com
suas próprias palavras eles admitem ter alterado o texto do Dr. Scofield
(Bíblia King James), introdução aos livros da Bíblia, notas, referências
marginais, cronologia e muitas outras características.
Será
que o Dr. Scofield teria dado sua
aprovação a tais mudanças? Não! A não ser que um dos nove membros do comitê
tivesse usado a feiticeira de Endor para invocar o Dr. Scofield, conforme esta
fez com Samuel!
De
fato, o editor até mesmo admite que as
mudanças efetuadas foram escolhas arbitrárias do comitê de revisão.
“Cada
posição tomada representa o pensamento ou convicção do comitê ou de um grupo”.
Qual
o resultado dessas manobras duplas? Um exemplo será o bastante:
“O
batismo, desde a era apostólica, tem sido praticado por um grupo cada vez maior
da igreja cristã e comunhões protestantes, reconhecido como um dos dois
sacramentos... sendo o outro a ceia do SENHOR. Desde o princípio da história da
igreja, três maneiras diferentes de batismo têm sido usadas: aspersão efusão e
imersão”.
Vemos
aqui que os novos revisores (NÃO o Dr. Scofield) crêem que existe uma diferença entre a
verdadeira igreja cristã e as “comunhões” protestantes. É o caso de se indagar:
Quando um grupo é definido como “protestante”, então como é chamado o outro
grupo?
Segundo,
os novos revisores apóstatas (NÃO o
Dr. Scofield) afirmam sem qualquer prova
escriturística, que os cristãos batizavam por aspersão e efusão, do mesmo
modo como por imersão.
Lembremo-nos
que nas notas de rodapé é encontrado o nome do Dr. Scofield na edição de 1967.
Que livro é esse que afirma em sua página titular que um homem já falecido (o
Dr. Scofield) é um dos seus editores?
O
que diz a nota de rodapé de Atos 8:12 na Bíblia Scofield legítima
de 1917, quando o editor, o Dr. Scofield ainda estava vivo?
Nada!
Não existe tal nota de rodapé!
Está
certo. A nova bíblia “Scofield” tem uma nota “Scofield” acrescentada após a
morte de “Scofield”, o editor, a qual o
legítimo Dr. Scofield jamais iria aprovar e que jamais constou do texto em
qualquer época de sua vida.
É
o caso de se indagar: isso é honesto?
Provas
de que a nova Bíblia Scofield não é uma legítima King James podem ser
encontradas em quase todas as páginas, desde as notas marginais até o nome da
Bíblia gêmea – a King James. O texto da Nova Bíblia Scofield não é o da Bíblia King James, do mesmo
modo como ela não é a Bíblia Scofield.
Seria
importante também notar que nos últimos anos o tamanho e o formato da nova
Bíblia Scofield tem sido mudado no sentido de se assemelhar à Bíblia de Referência Scofield. Muitos
cristãos que desejam uma legítima Bíblia Scofield de referência têm comprado a
nova Bíblia Scofield por engano.
O negócio de “bíblia” é lucrativo,
hem?
Capítulo 40
Pergunta – A Nova Versão Internacional (NIV) merece
confiança?
Resposta – Não.
Ela, como a New American Standard
Version (Nova Versão Americana Standard = NASV), que é embasada na 23ª edição de Nestle de 1969, é uma bíblia
egípcia. Estas e muitas traduções modernas
(exceto a nova King James e a nova Versão Scofield, das quais tratamos
separadamente neste livro) são todas elas produtos dos manuscritos
adulterados de Orígenes de Alexandria,
Egito.
Algumas dessas corrupções
encontradas na New International Version
e na New American Standard Version
podem ser já estão demonstradas nas seções anteriores que tratam de fundamentos. Esta obra não é, de modo algum, um estudo completo dos muitos problemas
concernentes a essas edições mal conduzidas.
Basta-nos dizer: “Pelos frutos conhecereis a árvore”.
Assim toda a árvore boa produz bons frutos e toda a árvore
má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos e nem pode árvore má dar bons frutos.
(Mateus 7:17-18).
Capítulo 41
Pergunta – Ouvi dizer que muitos manuscritos têm sido
descobertos desde 1611, aos quais os tradutores da Bíblia King James não
tiveram acesso. Isso fortalece ou enfraquece a Bíblia King James?
Resposta – Eles fortalecem a King James.
Explanação – Muitos manuscritos
têm sido encontrados, desde 1611, mas não se têm conseguido novidades.
Muitos críticos da Palavra de Deus
têm usado o argumento da “nova evidência” de que os tradutores da Bíblia King
James não os tiveram como base para situar a sua autoridade. O fato é que os
tradutores da King James possuíam todos os escritos disponíveis que hoje
existem nas mãos dos modernos críticos textuais.
Um dos manuscritos mais importantes,
descoberto depois de 1611, é o manuscrito Sinaítico. Esta testemunha, embora terrivelmente imperfeita, foi encontrada
no meio de papéis destinado ao lixo, no Mosteiro de Santa Catarina, ao pé do
Monte Sinai, em 1841, por Constantine Tischendorf.
O manuscrito Sinaítico é irmão do
corrupto manuscrito Vaticanus. São quase idênticos no conteúdo.
Assim, embora o manuscrito Sinaítico
tenha sido descoberto cerca 200 anos
após a tradução da Versão Autorizada, o seu conteúdo já era bem conhecido pelos
tradutores da Bíblia King James, através do manuscrito Vaticanus, descoberto em
1481, e também através da Bíblia Jesuíta, uma tradução inglesa de 1582.
Desse modo, podemos ver que não
existem hoje conteúdos disponíveis aos eruditos, que já não tivessem passado
pelas mãos dos tradutores da Bíblia King James.
Devemos acrescentar ainda que um
erudito honesto há de admitir
que “esse grande número de manuscritos
recém descobertos”, que são tão divulgados no exterior, têm concordado, todos
eles, com o texto da Versão Autorizada, em vez de ficarem desafiando-a!
Capítulo 42
Pergunta – As traduções modernas não são mais fáceis de
entender?
Resposta – Não. Algumas podem parecer mais fáceis de ler,
porém não mais fáceis de entender.
Vejamos
a equação em termos simples. Se a “linguagem arcaica” e os “thee’s” e “thou’s”
da Bíblia King James atrapalhassem realmente a atividade real do Espírito Santo
em comunicar sua mensagem aos cristãos, então várias coisas seriam verdadeiras
a respeito de uma ou de todas as
traduções inglesas modernas existentes no mercado bíblico atual.
1 – Se as traduções inglesas
modernas, tais como a New American Standard Version, a New International
Version, a New King James Version e a Today’s English Version fossem mais
fáceis de se entender, então a mensagem do Espírito Santo para os cristãos
fluiria mais livremente e atingiria maiores vitórias espirituais na vida do
povo de Deus numa base individual. Contudo, infelizmente se vê que isso não
está acontecendo.
De
fato é até evidente demais a
qualquer observador imparcial que os cristãos de hoje são mais mundanos e menos
dedicados a Jesus Cristo do que os cristãos do século 19, e até do início do
século 20, que se dispuseram a ler a
Bíblia King James. Seguramente uma Bíblia “mais fácil de entender” teria
aumentado dramaticamente o sucesso no combate ao pecado, ao mundanismo e à
carnalidade, porém NÃO É EXATAMENTE ISSO QUE TEM ACONTECIDO.
2
– Além disso se as modernas traduções
inglesas fossem realmente mais fáceis
de se entender, então creio que Deus demonstraria um pouco mais de gratidão por
elas, usando pelo menos uma delas
para despertar um grande avivamento nesta nação.
É
elementar constatar que se a “velha e arcaica” Bíblia King James tivesse
atrapalhado a almejada obra do
Espírito Santo, então Deus estaria ansioso para abençoar o uso de qualquer
tradução que fosse mais fácil de ser entendida pelo seu povo.
Novamente
está claro demais que nenhum avivamento espiritual de espécie alguma tem sido iniciado por qualquer uma das traduções
modernas atuais. Essas traduções modernas não foram capazes de despertar o
reavivamento num único seminário e
nem mesmo tiveram capacidade de fechar um bar.
De fato desde a chegada de nossas modernas
traduções inglesas, a começar da American Standard Version de 1901, a América
tem presenciado o seguinte:
1
– Deus e a oração foram chutados de nossas escolas públicas.
2
– Tem havido uma demanda pela legalização do aborto.
3
– A homossexualidade tem sido nacionalmente aceita como um “estilo alternativo
de vida”.
4
– A pornografia tem penetrado nos lares através da TV e do Vídeo Cassete.
5
– Tem havido raptos de crianças e pornografia desenfreada.
6
– Tem havido consumo epidêmico de drogas.
7
– O satanismo recrudesceu.
Se
isso pode ser considerado como “reavivamento”, então precisamos voltar correndo
para a nossa velha King James, a fim de dar-lhe um basta.
De
fato, a única escala usada para
afirmar o sucesso de uma nova tradução é se
ela vende bem. Este depravado sistema de vendas da Madison Avenue deveria
alarmar os cristãos. Em vez disso, eles são iludidos pela TV e se acham na
obrigação de concordar e observar que “deve ser boa porque todos a estão
comprando”.
Existe
algum bem proveniente das traduções modernas? Certamente. As companhias
publicadoras estão faturando milhões.
Os
cristãos americanos de hoje são espiritualmente anêmicos. Eles preferem
consultar o seu “psicólogo bíblico favorito” em busca de ajuda do que consultar
a Escritura Sagrada. A América em sua totalidade está tão moralmente decaída
como Sodoma e Gomorra (Ezequiel 16:49).
Onde está a ajuda espiritual e a esperança prometidas por uma tradução
“mais fácil de se entender?”
Em
vez disso, talvez estejamos nessas condições desesperadoras exatamente por causa dessas traduções.
Desde
o tempo de sua publicação em 1611, a Bíblia King James tem crescido em
popularidade. Embora não comandada pelo rei para ser usada nas igrejas da
Inglaterra ela conseguiu suplantar, em apenas alguns anos, todas as grandes
versões antes traduzidas. Embora não tenha sido alardeada à moda das versões de
hoje, na Madison Avenue ela suplantou rapidamente todas as outras versões nos
corações e nas mãos da cidadania da Inglaterra e de suas colônias.
Com as conquistas do Império
Britânico nela escoradas, a Bíblia King James cruzou o Atlântico até chegar aos
Estados Unidos. Aterrissando aqui, ela sobrepujou a dupla apropriação da Igreja
Católica Romana previamente estabelecida sob as bandeiras da Espanha e da
França. Ela começou então a percorrer a jovem América com os seus ideais. Suas
verdades levaram a um estabelecimento de um sistema educacional baseado na
Escritura, jamais igualado em todo o mundo. Ela instilou nos homens os ideais
de independência e liberdade individual de pensamento que eram até então
estranhos às mentes humanas, tanto que a sua inclusão na Constituição só
poderia ser descrita como um “experimento” no governo.
Ela comissionou pregadores da
justificação os quais a pé ou a cavalo, abriram trilhas pelas florestas e
espalharam as verdades do evangelho e do direito à vida. Em seu despertar foi
deixado o que somente poderia ser descrito... “uma nação sob Deus”. Após conseguir isso ela partiu para a
conquista do mundo pagão. Seminários (Princeton, Haward e Yale) foram fundados,
sociedades missionárias foram formadas. Jovens missionários tornaram-se
ansiosos para começar a escrutinar o globo levando apenas uma Bíblia King James
e o Espírito de Deus.
Porém essas atividades não ficaram
despercebidas a satanás aquele que havia falsificado com tanto sucesso a
Igreja, os Ministros e poderes, certamente não iria deixar que a Bíblia de Deus
corresse o mundo sem ser desafiada.
Através de agentes como Brook Foss Westcott e Fenton John Anthony, Hort,
satanás publicou sua própria tradução em 1884. O Novo Testamento fora publicado
em 1881. Embora tivesse havido esporádicas traduções pessoais, entre 1611-1884,
esta nova tradução chamada “versão revisada”, foi a primeira a ser designada
desde o seu aparecimento para substituir a Bíblia Autorizada de Deus. Ela não
conseguiu substituir a Bíblia de Deus, mas os argumentos de seus adeptos foram
os primeiros tiros disparados numa batalha de quase 400 anos contra os corações
e as mentes do povo de Deus com respeito à autoridade e fidelidade da
Escritura.
Em 1901, outro “round” foi disparado
através da American Revised Version, mais tarde chamada American Standard
Version (um nome intencionalmente falso, visto como jamais se tornou Standard
de coisa alguma).
Esta versão, em vez de se tornar a
queridinha da erudição da crítica americana, teve um final infeliz e 23 anos
mais tarde fora de tal modo rejeitada pelo povo de Deus que os seus direitos
autorais precisaram ser vendidos.
(Isso parece ser bênção de Deus?)
A American Standard Version foi
depois revisada e publicada em 1954 como Revised Standard Version. Esta
seqüência de eventos tem-se repetido inúmeras vezes, resultando na New American
Standard Version de 1960, e na New Scofield Version, em 1967, na New
International Version em 1978 e na Nova Versão King James, em 1979, só para
exemplificar algumas.
O processo jamais mudou. Cada versão
nova que tem sido lançada tem sido, sem exceção, um produto da filosofia
satânica alexandrina, a qual rejeita a premissa de uma Bíblia perfeita. Além do mais, elas têm sido
copiadas, em sua maior parte, dos corruptos manuscritos alexandrinos (embora
algumas tenham sido traduzidas dos puros manuscritos antioquianos) após terem
sido estes corrompidos pela filosofia alexandrina.
Foi esta, portanto, a batalha de satanás na imprensa, mas de modo nenhum foi o seu único ataque mortal. Ele
usou um ataque standard militar de projétil duplo.
Enquanto popularizava os seus
escritos alexandrinos, através da imprensa ele começou a promover sua filosofia
alexandrina dentro e através dos seminários cristãos.
Bem depressa os sinceros, ingênuos e
jovens seminaristas que freqüentavam os SEMINÁRIOS FUNDAMENTALISTAS, começaram
a ouvir a infalibilidade da Bíblia sendo contestada nas salas de aula. Nos
cultos das capelas, a perfeição da Bíblia era muito patrocinada. Mas em seguida
os mesmos exatos locutores depreciariam, degradariam e até zombariam da Bíblia
inglesa, sempre garantindo aos seus estudantes que não eram “liberais” nem
“modernistas” porque acreditavam que a Bíblia era infalível “nos originais”.
Era esse o item não disponível e místico atrás do qual TODOS os apóstatas
escoraram suas crenças.
Bem depressa esse incentivo a uma
aceitação e fidelidade a uma Bíblia perfeita tronou-se a “Alma Mater” de
alguém. Os jovens graduados, desencorajados e desarmados pela sua educação,
invadiram os púlpitos de toda a América parodiando o mesmo criticismo
vergonhoso dos seus professores sobre a Palavra de Deus. Eles aceitaram
prontamente as novas versões aquecidas nas impressora alexandrinas.
Então, quando alguns cristãos dele
se aproximavam afirmando crer que a Bíblia (aquela que você pode segurar nas mãos e não uma
relíquia do passado) é a perfeita Palavra de Deus (uma crença que já haviam experimentado antes de sua
educação ter-lhes furtado a mesma), eles se sentem ameaçados. Tentam logo
despachar esse “fanático”, esse “sectário”. Finalmente, eles olham para esse
cristão cheio de fé, bem dentro dos olhos, e lhe indagam piedosamente: “Você
não acha que o diabo está usando a Versão Autorizada da Bíblia para dividir e
atrapalhar a causa de Cristo”?
“Sem dúvida” vem a resposta, “mas
certamente eu fico feliz que não seja a minha TURMA que ele está usando”. De que lado você fica?
Nota
adicional: aqui está um assunto em que você deve pensar. Se nós, os crentes
da Bíblia King James, seguimos à nossa maneira, um pregador deveria usar o
púlpito para ler a Escritura e todos na Igreja deveriam ler na mesma Bíblia. Isso não é UNIDADE? Mas
se os revisores da Bíblia concordam em que cada pessoa pode ler em bíblias
diferentes, isso é confusão. E quem é o autor da confusão? (1 Coríntios 14:33)
Capítulo 44
Pergunta – Quem foram Westcott e Hort?
Resposta – Dois críticos da Bíblia, não salvos.
Não se pode dizer que eles
acreditassem que alguém pode chegar ao céu através de obras ou fé visto como
ambos acreditavam que o céu existia apenas na mente humana.
Westcott
acreditava e tentava praticar uma forma de comunismo, cujo objetivo principal
era a vida comunitária nos campus dos colégios, os quais ele chamava de
“Coenobium”.
Ambos achavam possível a comunicação
com os mortos e fizeram muitas tentativas de praticar exatamente isso, através
de uma sociedade por eles organizada cujo nome era “Espíritos Guias”. Westcott
aceitava e promovia orações pelos mortos. Eram ambos admiradores de Maria
(Westcott chegou ao extremo de apelidar sua esposa Sara de Maria, enquanto Hort
era um admirador e promotor da Teoria Evolucionista de Darwin) .
É óbvia, até mesmo para um observador casual, a razão porque estavam eles
bem equipados para dirigir o comitê de revisão de 1871-1881 para longe do texto
antioquiano de Deus em direção aos moldes de Alexandria.
Eles haviam compilado o seu próprio
texto grego dos manuscritos alexandrinos, os quase embora inéditos e inferiores
ao Textus Receptus foram aos poucos sub-repticiamente impingidos ao comitê de
revisão. O resultado foi uma nova Bíblia inglesa totalmente alexandrina, em vez
de uma revisão da Versão Autorizada da Bíblia King James, como propalavam que
iria ser.
Somente nos últimos anos é que os
eruditos examinaram suas teorias não escrutinadas com referência à história dos
manuscritos e admitiram que as suas concordâncias eram fracas a inexistentes.
Infelizmente ambos morreram sem
jamais terem conhecido a alegria e a paz de aceitar Jesus Cristo como seu
Salvador.
Explanação – A língua grega
conforme é encontrada no Novo Testamento
e a língua grega moderna falada hoje na Grécia são tão amplamente
diferentes uma da outra ao ponto de não haver qualquer intercâmbio entre elas.
A falsa pressuposição de que um
grego estaria equipado por causa de sua nacionalidade a mudar a Bíblia inglesa
é humorística, na melhor, e arrogante
na pior das hipóteses.
Indivíduo algum, grego ou não, foi
inspirado por Deus para mudar a Bíblia.
O ensino “do grego por um grego”
pode vender muitos livros e tornar um grego rico, mas certamente não o leva à
melhor compreensão da Palavra de Deus.
Resposta
– Os críticos da
Bíblia chamam “Ruck-maníacos” todos aqueles que discordam deles.
Explanação – Peter Sturges Ruckman
nasceu em 1921. Ele passou anos estudando a história dos manuscritos da Bíblia.
Recebeu doutorado em Filosofia da
Universidade Bob Jones.
Fundou pessoalmente ou ajudou a fundar
dúzias de igrejas. Ele é o fundador e presidente do Instituto Bíblico de
Pensacola, em Pensacola, Flórida, onde treinou centenas de pregadores,
missionários e leigos cristãos. E também foi o autor de mais de 40 livros e
comentários bíblicos.
Ele
é, sem dúvida, o mais conhecido campeão da Bíblia King James nesta geração. Ele
é considerado um inimigo extremamente perigoso dos críticos da Bíblia que ensinam que Deus não conservou perfeita
a Sua Bíblia. (Apesar do Salmo 12:6-7).
Seu
arsenal é um intelecto acima da média, anos de estudos dos manuscritos da
Bíblia e uma pregação caustica. Seu estilo abrasivo de pregação ofende e até
amedronta os gesticuladores “soldados do SENHOR”, que morrem de medo de afundar
num confronto com ele OU dos fatos que ele apresenta.
Todos
os críticos da Bíblia afirmam que a Bíblia “é
a perfeita Palavra de Deus sem qualquer mistura de erro”. Fazem esta
afirmação para enganar as pessoas de suas congregações. Morrem de medo que um
membro de sua congregação apareça com algum dos muitos livros do Dr. Ruckman e
descubra a diferença entre alguém que “afirma” crer que a Bíblia é perfeita e
aquele que realmente crê nisso.
Muitos
cristãos, por conta própria, chegaram à conclusão de que a Bíblia King James é
a absoluta e perfeita Palavra de Deus. Eles, na mais pura inocência, questionarão os “melhoramentos”
feitos na Escritura pelo seu pastor e logo serão tachados de “Ruck-maníacos”.
Em muitos casos eles jamais ouviram falar do Dr. Peter S. Ruckman.
Essa
denúncia é uma simples, embora desesperada tática. Nenhum cristão deseja
sentir-se culpado por “seguir um homem”. Portanto, os críticos da Bíblia
racionalizam que se os crentes da Bíblia puderem ser acusados de “seguidores
de homem”, eles descartarão suas
convicções e humildemente o seguirão.
Certa
vez encontrei um pregador que rejeitava a idéia de se agrupar com crentes
bíblicos porque estes poderia ser “Ruck-maníacos” e dizia: “não sigo homem
nenhum”.
Isso
parece muito piedoso. Mais tarde ele me informou que era “calvinista” (um
seguidor dos ensinos do homem, João Calvino).
Então,
hoje em dia, qualquer pessoa que crê realmente que a Bíblia é a perfeita
Palavra de Deus, sem mistura de erro, e consegue agir, em vez de apenas falar
sobre a mesma, pode esperar ser tachado de “Ruck-maníaco” por alguém que se
sente ameaçado pela sua fé e confiança.
Capítulo 47
Pergunta – Que dizer sobre as “pepitas” encontradas somente
no Grego?
Resposta – Por que procurar “pepitas”, quando se tem a mina
inteira?
Explanação – A maioria das “pepitas”
que os pregadores encontram no Grego existem apenas na fantasia de suas mentes.
Primeiro, toda pessoa que crê que a
Bíblia é a perfeita Palavra de Deus não acredita que ela possa ser melhorada
por... até mesmo por eles. A maioria dos homens que descobrem as “pepitas”
estão cheios de uma humildade orgulhosa através da qual eles acreditam que Deus
vai mostrar-lhes algo no Grego, que ninguém antes havia encontrado. Então eles
impressionam “humildemente” os seus confrades pregadores com uma monumental “citação”
da língua original.
Sem
levar em conta o que falam no púlpito, realmente a Bíblia é perfeita como está,
em Inglês OU Grego. Desse modo, eles
nunca lêem a Bíblia ansiando que o
Espírito Santo os ajude a entendê-la. Em vez disso, “oram” para que Ele lhes
mostre um jeito melhor de traduzir alguma palavra grega.
Visto
como o Espírito Santo nunca o faz, eles geralmente recorrem ao “Jogo do Grego”.
Este jogo pode ser jogado por qualquer
um. Mesmo que não tenham sido treinados na língua grega. Esclarecendo, tudo
de que o pseudo-erudito precisa é se apropriar de sua “ Young’s Concordance”.
Nas últimas páginas desse livro encontra-se uma lista das palavras gregas e
hebraicas usadas na Bíblia. Sob cada palavra dada está uma lista de maneiras diferentes daquela em que
essa palavra foi traduzida na Bíblia King James. Tudo que o crítico ansioso
precisa fazer é intercalar as palavras usadas no Inglês. Por exemplo, tome a
palavra grega “haplotes”. Ela foi traduzida de cinco maneiras diferentes na
Versão Autorizada:
1. beneficência
– 2 Coríntios 9:11
2. liberalidade
– 2 Coríntios 9:13
3. generosidade
– 2 Coríntios 8:2
4. simplicidade
– 2 Coríntios 1:12
5. sinceridade
– Efésios 6:5; Colossenses 3:22
Agora,
para que o nosso zeloso erudito humildemente apresente seu maciço intelecto,
ele precisa encontrar um verso onde “haplotes” seja traduzido, digamos, por
“sinceridade” no item 5, exatamente como em Efésios 6:5: “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e
tremor, na sinceridade de vosso
coração, como a Cristo”.
Então,
em sua pregação, quando consegue ofuscar sua “vítima” pré-fabricada, ele faz
alguma declaração crítica aos
tradutores da Versão King James por terem
escolhido uma tradução tão pobre. Em seguida ele escolhe uma das demais
palavras em que “haplotes” tenha sido traduzida, digamos da maneira dos itens #
3 ou #4, e leva 10/15 minutos expondo as virtudes de sua escolha, enquanto vai
sempre apontando com tristeza para a pobre escolha dos tradutores da Versão
Autorizada. Sem dúvida, mais tarde quando lê um verso como Romanos 12:8 que diz
“ Ou o que exorta, use esse dom em
exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade;
o que preside com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”, onde
sua palavra de estimação é traduzida como liberalidade, ou no item 4, ele
reverterá o processo e exporá a virtude da escolha 5 (sinceridade). Todo o
tempo, lamentando, novamente, a escolha pobre dos tradutores de Deus.
Seu
auditório, não estando a par da facilidade que envolve esta ação, fica
deslumbrado com a sua inteligência e tremendo domínio da língua grega. Eles se
sentem muito afortunados por ter um homem desse calibre, que lhes aponta os
erros de sua Bíblia. E sem dúvida ficam inteiramente convencidos por esta
charada ao ponto de, pobres peões como são, jamais poderem entender
corretamente a Bíblia como o seu exaltado mestre, porque lhes falta a
“ferramenta” do grego que ele possui.
Esta
ilustração não é uma simples
declaração. Eu o experimentei em primeira mão.
Certa
vez, enquanto ouvia um convencido erudito bíblico pregar, maravilhei-me com a
facilidade com que ele dopava o seu auditório. Ele estava lendo o capítulo 8 de
Romanos. Depois de ler um verso particular, ele parou numa palavra particular e
declarou: “agora, os tradutores da King James traduziram indevidamente a
palavra grega aqui usada”. Em seguida ele gastou 10 a 15 minutos expondo os
méritos de sua escolha de tradução. O
auditório ficou fortemente impressionado com o domínio daquele homem sobre a
“língua original”. De outra vez ouvi um garoto de 14 anos fazer o mesmo em um
“teste de pregação”, o que mostra que QUALQUER
PESSOA pode fazê-lo.
Exatamente
no dia seguinte eu estava ouvindo outro pregador no rádio. Por coincidência
este zelote estava pregando também sobre o capítulo 8 de Romanos. Ele também
leu o mesmo verso. Também parou na
mesma exata palavra em que o perito da noite anterior havia parado. Então
declarou: “infelizmente, os tradutores da Bíblia King James não traduziram
corretamente a palavra grega aqui usada”.
Preparei-me,
então, para a repetição da noite anterior. Mas isso não aconteceu. Pois este erudito especial mostrou que a
palavra em questão deveria ter sido
traduzida de modo inteiramente diferente (escolheu o item 1 versus item 4).
Então
ele, como o assassino da noite anterior, começou a expor as virtudes de sua escolha sobre a dos tradutores da
Versão King James, também sobre a
escolha do erudito da noite anterior. Fiquei abismado! Dois homens
completamente diferentes. Duas opiniões completamente diferentes! De fato, o único ponto de concordância entre ambos
era que a Bíblia não poderia ser correta como é. Mais que depressa
joguei suas estimadas opiniões no balde do lixo da educação e aceitei a escolha
que Deus fez para o seu livro em 1611.
Um
segundo método de encontrar “pepitas” é para alguém com uma compreensão
limitada do grego fazer o mesmo acima descrito, só que a sua escolha de
palavras é do Léxico Grego em vez da Concordância.
O
resultado é sempre o mesmo. A
congregação fica fascinada apela “profundidade” do seu estudo. Também
fica convencida de que jamais poderá igualar a sua compreensão da Bíblia sem
igualar a sua compreensão do “grego”.
Um
tremendo exemplo da falácia deste método de estudo da Bíblia está registrado no
livro do Dr. David Otis Fuller intitulado: “Qual Bíblia”? Vamos citá-lo por
completo:
“Uma
história interessante é encontrada na biografia de Walton, do Bispo Sanderson,
ilustrando a verdade do antigo provérbio popular – ‘um conhecimento pequeno é
coisa perigosa’. O Dr. Kilbye, excelente erudito em hebraico e professor desta
língua na Universidade, também erudito em grego e escolhido como um dos
tradutores, foi visitar Sanderson, na igreja num Domingo, onde ouviram um jovem
pregador desperdiçar grande parte do tempo destinado ao sermão, criticando
várias palavras numa tradução recente. Ele mostrou cuidadosamente como uma
palavra particular deveria ter sido
traduzida de modo diferente. Mais tarde, naquela mesma noite o pregador e os
dois versados convidados foram tomar uma refeição e o Dr. Kilbye aproveitou a
oportunidade para dizer ao pregador que ele poderia ter usado o seu tempo de maneira mais
proveitosa. Então o Doutor, explicou-lhe que os tradutores haviam considerado
cuidadosamente as ‘três razões’ apresentadas pelo pregador, contudo haviam
encontrado outras treze razões mais apropriadas para dar aquela que fora
lamentada pelo jovem crítico”.
Um
terceiro tipo de “pepita” é o que realmente não existe, exceto em declarações
completamente falsas feitas pelos críticos da Bíblia.
O maior exemplo deste é encontrado na
analogia das duas palavras gregas “agape” e “phileo”, ambas são traduzidas como
amor em João 21: 15-17: “E, depois de
terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais
do que estes? E ele respondeu: Sim, SENHOR, tu sabes que te amo. Disse-lhe:
Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de
Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, SENHOR, tu sabes que te amo. Disse-lhe:
apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão filho de Jonas amas-me?
Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe:
SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta
minhas ovelhas.
Todos nós temos ouvido esta passagem
exposta por um pseudo erudito (algumas vezes com total sinceridade por ter aceito o mal ensino). A apresentação feita é
que “agape” em grego fala de um amor profundo, íntimo, altruísta. Por outro
lado “phileo” é apenas um tipo casual e amistoso de amor. Nosso erudito
lamenta, então, quase chorando a pobreza da língua inglesa. Ele frisa que o
SENHOR realmente diz: “Pedro... amas-me?” (com amor profundo, íntimo e
altruísta – agape) mais do que estes”?
Pedro responde: “Sim, SENHOR tu sabes que
te amo” (com um amor casual e amistoso – phileo).
Nosso crítico da Bíblia frisa que o
SENHOR, não tendo recebido de Pedro a resposta desejada, pergunta novamente:
“Simão, filho de Jonas, amas-me”? (agape).
Pedro, conforme é explicado, não deseja
atribuir a si mesmo uma relação tão profunda e responde novamente: “Sim, SENHOR
tu sabes que eu te amo” (phileo).
Nesse ponto o nosso revisor da Bíblia
frisa que um Salvador entristecido atribui a Pedro uma falta de disposição e
muda a escolha da palavra grega para “phileo”. “Simão, filho de Jonas, amas-me?
(phileo).
Essa mudança repentina supostamente choca
Pedro, mostrando sua infidelidade espiritual ao SENHOR. Então, arrependido, ele
declara “... tu sabes que eu te amo” (phileo).
Nosso falso professor frisa então ao seu
auditório que não existe maneira alguma de atingir uma significação tão
profunda usando apenas o fraco inglês. Uma vez mais o confiável “grego” nos
esclarece como o inglês jamais poderia fazê-lo.
Esta apresentação surte um tremendo
efeito e só tem um defeito. As
definições dadas à “agape” e “phileo” são TOTALMENTE
FALSAS.
Pretendo fazer uma declaração referente à
“agape” e “phileo” não embasada em preconceito ou opinião. Ela está embasada em
cuidadoso e honesto estudo sobre a maneira como “agape” e “phileo” são usados na Bíblia (nossa Autoridade Final
em todas as regras de fé e prática)
pelo próprio Jesus Cristo e pelos
escritores do Novo Testamento.
A declaração é a seguinte: jamais
houve DIFERENÇA ALGUMA na época do Novo
Testamento entre as palavras “agape” e “phileo” e AMBAS são usadas alternadamente por Jesus Cristo e pelos escritores
do Novo Testamento. SEM LEVAR EM CONTA o que os gramáticos,
professores e pregadores gregos possam afirmar.
Se você recebeu do seu professor de
seminário ou do seu pastor você um falso ensino sobre “agape” e “phileo” pode
imediatamente (e com maior preconceito) rejeitar a minha suposição (como
poderiam estar errados esses homens de Deus? Certo?)
Contudo não desejo provar que estou
certo. A prova virá da parte de Jesus Cristo, Paulo, Pedro e João e de qualquer outro escritor do Novo
Testamento que escolhi para a
comparação. Mas, espere! Eles não
são minhas testemunhas definitivas. O argumento final e mais pesado deve ser
avaliado por você mesmo.
Durante anos tenho dado um teste em
conferências bíblicas nas quais falo do falso ensino de “agape” e “phileo”. Uma
cópia desse teste está reproduzida abaixo. Se
você tem a coragem e se é honesto
com Deus e consigo mesmo, fique à vontade para recebê-la. Vamos ver: na parte
nº1reproduzi citações do Novo Testamento
feitas por Jesus Cristo usando
“agape” e “phileo”. Sem consultar uma gramática ou concordância
grega ou qualquer outro auxílio, use as
falsas regras para “agape” e “phileo” dadas pelos críticos da Bíblia Inglesa. Leia
a citação. Decida se Jesus está se referindo a “agape” (amor profundo, íntimo e
altruísta ou a “phileo” (amor casual e amistoso). Em seguida coloque um A
para “agape” e um P para “phileo” no
espaço em branco, antes da citação. A Parte dois é idêntica à parte 1 exceto em
que as citações são tiradas de vários escritores do Novo Testamento . Faça o
mesmo que fez na parte nº 1, colocando um A
para “agape” e um P para “phileo”,
usando apenas a definição dos críticos para estas palavras. Nenhuma suposição. Nenhuma
intuição. Use apenas as próprias regras deles.
Após ter completado o teste vá até a
página de respostas no apêndice nº 1 no final deste livro.
João 21: 15-17 AGAPE e PHILEO
INSTRUÇÕES:
1. Leia
a citação bíblica.
2. Ponha
um A ou P na parte em branco antes da citação para definir a sua escolha da
palavra grega usada, “agape” ou “phileo”.
DEFINIÇÕES:
Amor “agape”: profundo, íntimo altruísta
Amor “phileo”: casual, amistoso
I – Comparação: como Jesus usou “agape” e “phileo”.
____1. Lucas 11:42 – O amor de Deus...
____2. João 5:42 – O amor de Deus...
____3. Mateus 10:37 – Quem ama o pai ou a
mãe...
____4. Apocalipse 3:9 – E saibam que eu te amo...
____5. Apocalipse 3:19 – A todos quantos
amo...
____6. Mateus 23:6 – E amam os primeiros
lugares...
____7. João 12:25 – Quem ama a sua
vida...
____8. Lucas 11:43 – Que amais os
primeiros assentos...
____9. João 5:20 – O Pai ama o Filho...
____10. João 16:27 – O mesmo Pai vos ama,
visto como vós me amastes...
II – Comparação – como outros escritores do Novo Testamento usaram “agape” e “phileo”:
____1.
2 Timóteo 3:4 – Amigos dos deleites do que amigos de Deus...
____2. João 11:5 – Jesus amava a Marta...
____3. João 20:2 – E a outro discípulo a
quem Jesus amava...
____4. 1 Coríntios 16:22 – Se alguém não
ama ao SENHOR...
____5. Romanos 5:8 – Mas Deus prova o seu
amor...
____6. 1 Coríntios 16:24 – O meu amor
seja com todos vós...
____7.
2 Timóteo 1:7 – Espírito de temor, mas de fortaleza e de amor...
____8. Romanos 12:10 – Amai-vos
cordialmente uns aos outros...
____9.
1 Tessalonicenses 3:12 – Crescei em amor uns para com os outros...
____10.
Tito 2:4 – As mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos...
____11.
Efésios 5:28 – Assim devem os maridos amar suas próprias mulheres...
____12. 1 Pedro 2:17 – Amai a
fraternidade...
____13. Hebreus 13:1 – Permaneça o amor
fraternal...
____14. Tito 3:4 – O amor de Deus, nosso
Salvador...
____15.
1 João 2: 5 – O amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado...
Se você fez o teste e foi honesto já viu que a verdade do assunto é que nem Jesus nem
qualquer outro escritor do Novo Testamento
reconhecem a falsa regra a nós impingida pelos críticos da Bíblia
altamente privilegiados em suas mentes.
Então, vemos que esta pequena
“pepita” é constituída de puro “ouropel” e jamais existiu realmente, exceto na ilusória mente humana (Jeremias 17:9).
Em que você vai acreditar? Em Jesus
Cristo ou em seu professor de Grego?
Capítulo 48
Pergunta – O “Textus Receptus” não surgiu antes de 1633.
Então, como pode a Bíblia King James ter sido traduzida por ele, em 1611?
Resposta – Errado.
Erasmo
publicou cinco edições do Novo Testamento. A primeira, em 1516, foi seguida por
outra, em 1519, a qual foi usada por
Martinho Lutero para a sua histórica e tremenda tradução alemã. A terceira, quarta
e quinta edições de Erasmo seguiram-se em 1522, 1527 e 1535. Sua obra foi
magnífica e serviu de modelo para os séculos vindouros.
Robert
Stephanus publicou quatro edições entre 1546, 1549, 1550 e 1551.
Theodore
Beza publicou várias edições do Novo Testamento grego. Quatro foram publicadas
em 1565, 1582, 1588 e 1598. Estas foram impressas em “fólio”, significando uma folha de papel dobrada sobre outra,
produzindo desse modo quatro páginas separadas do livro. Ele também publicou
cinco edições em “octavo” nas datas de 1565, 1567, 1580, 1590 e 1604. “Octavo”
significa que uma folha impressa era dobrada de tal modo a produzir oito
páginas separadas, do texto. Livros
publicados dessa maneira tendiam a ter um tamanho menor de páginas do que as
obras “folio”, mas às vezes tinham necessidade de uma obra impressa em dois ou
mais volumes. A edição de Beza de 1598
e de Stephanus de 1550 e 1551 foram as primeiras usadas como fontes principais
pelos tradutores da King James.
Alguns
anos mais tarde, os irmãos Elzevir publicaram três edições do Novo
Testamento grego. As datas são: 1624,
1633 e 1641. Elas seguiram intimamente a obra de Beza, o qual, por sua vez
havia seguido à coleção standard de Erasmo. No prefácio de sua edição de 1633
eles cunharam a frase que iria se tornar popular ao ponto de ser incorporada,
por muitos anos, aos textos que a precederam. Ela declarava em latim “Textum
ergo nunc ab et omnibus Receptum”, isto é “conforme o texto agora mantido do volume recebido”.
Assim o título “Textus Receptus” veio à luz.
Então
vemos que, muito embora o nome Textus Receptus tenha sido cunhado 22 anos após
a tradução da Versão Autorizada ser traduzida,
ele se tornou sinônimo de verdadeiro texto grego originário de
Antioquia.
(Para
sua conveniência, o apêndice 2, no final deste livro apresenta uma lista dos
vários nomes usados para descrever tanto os textos antioquianos como os
alexandrinos).
Capítulo 49
Pergunta – É verdade que os tradutores da Bíblia King James
não passavam de um bando de batizantes de bebês por aspersão?
Resposta – Não.
Declamação
como “os tradutores da King James eram nada mais que um bando de episcopais
batizantes infantis por aspersão” é uma das declarações lamentavelmente sem
base nos fatos e na convicção. É feita na esperança do assassinato moral e
esperança final de destruir a autoridade da Bíblia King James nas mentes dos crentes bíblicos.
Poderia ser benéfico neste ponto
notar que os tradutores do Rei Tiago não
eram assim.
Eles não eram adúlteros, como Davi.
Não eram assassinos como Moisés. E nenhum deles havia sacrificado qualquer de
seus filhos a Chemosh ou Moloque, como Salomão fez conforme 1 Reis 11. Nem
haviam negado veementemente o SENHOR como Pedro.
Esses breves relatos não são
trazidos à baila como fato de desrespeitar nenhum dos escritores da Escritura.
Mas para mostrar que deveríamos ser um pouco mais graciosos em nossa descrição
dos homens que Deus decidiu usar.
Capítulo 50
Pergunta – A crença de que a Bíblia King James é a perfeita
palavra de Deus é contrária à de minha “Alma Mater”. Que devo fazer?
Resposta – Você deve ser leal a Deus, O qual deve estar um
pouquinho acima da sua “lista de lealdade” e do seu seminário.
Segundo, você deveria apreciar o
tempo, problema e esforço que o seu seminário dispendeu para educá-lo. Educação
não acontece por acidente; então
você deveria ser grato pelo que foi feito em seu favor.
Terceiro, mais uma “apreciação” deveria
ser levada em consideração: você não deve sua alma ao seu seminário, mas a Jesus Cristo. Portanto, não precisa
ficar “eternamente” grato ao mesmo de maneira tão submissa ao ponto de não lhe
ser permitido controlar suas próprias convicções, após ter sido graduado.
O recebimento de cartas – Caro jovem
pregador – do presidente do seminário destinadas a pressionar e intimidar você
a “seguir a linha do seminário”, já não deveria pesar mais do que as cartas –
Querido aluno – da terceira série que todos nós recebemos.
Jesus disse em João 8:32 “... a
verdade vos libertará” e qualquer um que estiver constantemente relembrando-lhe
o “débito” por “tudo que fez por você” não
está decididamente interessado em sua liberdade, mas em sua escravidão. Você
não precisa sentir-se culpado por desrespeitar “respeitosamente” as exigências
ou afirmações.
Além disso se você foi enviado a um
seminário onde pagou sua mensalidade, hospedagem e alimentação e outros custos
associados à sua educação, então é totalmente livre do que se chama “débito” à
sua escola. Você deve cordialmente apreciar o “sacrifício, visão, educação,
etc.” de sua escola e dos seus líderes, mas o seu DÉBITO com a mesma, terminou quando você efetuou o último PAGAMENTO. O diploma não lhe foi
concedido gratuitamente para mostrar benevolência de sua escola. Foi
conquistado pelo seu esforço acadêmico e pago em dinheiro, para não mencionar
um pequeno sacrifício, dedicação e vitória de sua parte.
O seminário não lhe conferiu o
diploma por achar que este seria um “belo” gesto. Ele lho concedeu porque não podia recusar-se a isto. Você o
havia GANHO cumprindo as exigência
feitas por ele, inclusive pagando sua conta (mais adicionais, em alguns casos).
Então, se você acha que a Bíblia
perfeita da qual fala a sua escola
realmente não existe, e teme estar alienado pelo seu seminário e os seus “iluminados”,
deveria, então, lembrar-se de que o seu
débito com Jesus Cristo é REAL, enquanto o “débito” ao seu seminário é apenas
imaginário.
O que você prefere: estar alienado
de Jesus Cristo ou do seu seminário? Não
são uma e a mesma coisa (João 8:32).
Capítulo 51
Pergunta – Não se trata de revelação progressiva crer que a
Bíblia King James deve ser mais confiável dos que os originais?
Resposta – Não.
Existe algo chamado “revelação
progressiva”. Claro que sim; não podemos nos aventurar a entrega deste assunto
na base do engano, da opinião ou da “convicção”. Somente a nossa AUTORIDADE FINAL pode ditar oficialmente
aquilo em que devemos ou não devemos crer.
A questão óbvia é: “existe um
exemplo de revelação progressiva na Bíblia? A resposta é: “Existem pelo menos
dois”.
Moisés no livro de Êxodo se
apresenta ao Faraó e exige a libertação dos filhos de Israel. Ele opera sinais
e maravilhas no sentido de provar que está realmente representando Deus. Logo
em seguida, os mágicos do Faraó se esforçam para competir com Moisés,
realizando os “mesmos milagres”. (Êxodo 7:11,12,22 e 8: 7). Sabemos que os dois
mágicos principais do Faraó eram Janes e Jambres. Contudo, esses dois nomes não se encontram em parte alguma dos 48 capítulos do livro de Êxodo. Nem são também
declinados em parte alguma dos 39 livros do Velho Testamento. De fato, os seus
nomes não são revelados senão 15 séculos depois. Não poderíamos chamar isso de
“revelação progressiva?”
Agora vejamos em 1 Reis 17:21. Neste
verso do Velho Testamento vemos que
Elias profetizou que “nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a
minha palavra”. Em 1 Reis 18:41, conforme sua palavra, Elias anula os três anos e meio de seca sobre Israel. Mas
espere! Eu disse três anos e meio de seca? Em que parte de 1 Reis é mencionada
a duração dos três anos e meio de seca? De fato não sabemos a extensão desse
período até que Jesus o menciona em Lucas 4:25 que foram 3 anos e seis meses,
informação repetida em Tiago 5:17. Mais uma vez vemos que uma porção de certa
ocorrência está registrada no Velho Testamento, enquanto o restante da informação é revelado séculos
mais tarde no Novo Testamento. Então houve ou não “revelação progressiva?”
Podemos ver que a complicação apontada pelo críticos da Bíblia é um ensino
bíblico.
Por outro lado se você deseja saber
que tipo de rocha Deus feriu em Êxodo 17:6, não procura a resposta em Êxodo,
mas no Salmo 114.
Capítulo 52
Pergunta –Ouvi dizer que acreditar que a Bíblia King James é
a perfeita Palavra de Deus não é uma “posição histórica”. É verdade?
Resposta – A posição “histórica” é aceitar a Escritura como
infalível e rejeitar qualquer um que tente alterá-la.
Em
vez de falar “tradição”, ele diz “a posição histórica fundamentalista” é... e
engabela totalmente o auditório. O que é uma “posição histórica”? Claro que é
uma tradição.
Portanto, quando você ouvir alguém
se lançar ao fraco argumento de que “crer que a Bíblia King James é perfeita
não é uma posição histórica fundamentalista”, tenha cuidado. Você acabou de correr para uma pessoa com espírito católico romano. Sem dúvida,
discorde dela para ver se ela não o anatemiza.
Capítulo 53
Pergunta – Deveríamos nos incomodar com as traduções da
Bíblia?
Resposta – Só se você acreditar em algo além dela.
É perfeitamente aceitável assumir
essa posição até ao ponto em que você
esteja de acordo com a sua posição
ou com a falta da mesma.
Em outras palavras se a edição de
uma Bíblia perfeita não é assunto
seu, então para ser consistente não
o seria nenhum dos seguintes itens:
1. O
nascimento virginal de Jesus Cristo (Isaías 7:14).
2. A
divindade de Jesus Cristo (1 João 5:5).
3. A
morte vicária de Jesus Cristo pelos nossos pecados (Romanos 5:8).
4. A
ressurreição corporal de Jesus Cristo (1 Coríntios 15:4).
5. A
salvação somente pela graça e não por obras (Efésios 2:8,9).
6. Retorno
pré-milenista de Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 4).
7. A
existência de um céu literal (João 3:13).
8. A
existência de um inferno literal ( Marcos 9:42-44).
9. A
aceitação da criação em vez da teoria da evolução (Gênesis 1:1).
Esta
lista não é de modo algum a mesma das convicções mantidas pelos que se
autodenominam “fundamentalistas”. Contudo cada uma delas é subtraída nas novas Bíblias.
Como pode existir na terra uma
pessoa racional que se importe ou tenha convicção sobre algo subtraído da
Bíblia, porém não tenha “problema algum” a respeito da perfeição do Livro sobre
o qual se baseia cada item? Se a Bíblia contém erros, então como podemos ter
certeza de que as passagens em que baseamos nossas convicções são verdadeiras?
Alguns podem dizer: aceito a Bíblia
no que ela é acuradamente traduzida. Ótimo! Essa é a declaração de todo Mórmon neste mundo! Quem pode julgar com certeza onde a Bíblia foi traduzida “corretamente”?
Não, não é possível incomodar-se
sobre cada doutrina da Bíblia e afirmar ao mesmo tempo não se incomodar com a
própria Bíblia.
Então,
por que as pessoas fazem essa declaração? Basicamente não se deve temer as
conseqüências de tal posição. Elas temem a rejeição dos amigos, da família e
dos cooperadores.
Até
que ponto vai a sua coragem em favor da verdade?
Capítulo 54
Pergunta – Não deveríamos respeitar a “educação” de nossos
muitos “doutores” no que se refere à Bíblia?
Resposta – Sim. Caso haja realmente educação associada ao
grau deles.
Existem
apenas dois tipos de grau de doutorado: o obtido e o honorário.
Um
doutorado obtido é um grau
educacional. Ele é concedido a um doutorando após o cumprimento das exigências
para a obtenção desse diploma. Isso exige certas realizações acadêmicas e
reconhece o domínio por parte do doutorando de um vasto campo de conhecimento.
Alguns
graus comuns são: MD (Doutor em Medicina); Ph.D. (Doutor em Filosofia): Th.D.
(Doutor em Teologia) Ed.D.(Doutor em Educação).
Um doutorado honorário é apenas isso. É concedido ao recebedor por alguns
colégios ou universidades como meio de honrar um homem ou uma mulher por algum
mérito destacado ou serviço prestada a essa escola. Deve-se lembrar, contudo,
que um grau honorário não pode conceder um conhecimento instantâneo na área
nomeada, mais do que um grau a “Scare Crow” de Dorothy, poderia conceder-lhe um
cérebro. O recebedor de um grau honorário não conheceria mais sobre os
manuscritos bíblicos após ter
recebido o seu grau do que conhecia antes.
É apenas uma honraria, não um grau
acadêmico (ninguém desejaria ser operado por um cirurgião que apenas obteve um
grau honorário). A opinião deles em questões bíblicas certamente não
contrabalançariam as descobertas de um grau concedido. Ou até mesmo de alguém
que não possui grau algum, mas tem
investigado completamente toda a evidência disponível. Academicamente, um
doutorado honorário corresponde a uma “faixa preta” no caratê. Use-a em casa,
mas não tente usá-la fora ou então será morto.
Alguns outros graus são:
DD – Doutor em Divindades;
D. mus. – Doutor em Música; D. sc – Doutor em Ciências; LHD – Doutor em Letras
Humanas; Lit. d – Doutor em Literatura; LLD – Doutor em Leis: LttD (Doutor em
Letras).
Ambos os tipos de graus têm o seu
lugar. O grau honorário é por demais um sinal de mérito e deveria ser
respeitado como tal. Uma honra concedida a um indivíduo por seus feitos
meritórios realizados para Cristo em sua escola.
O grau obtido é um título acadêmico e repousa sobre o mérito da
educação por ele representada.
Capítulo 55
Pergunta – Não deveríamos enfatizar nosso amor por Jesus
Cristo, em vez de estar discutindo sobre traduções da Bíblia?
Resposta - Não existe melhor maneira de enfatizar o nosso
amor por Jesus Cristo do que guardar a Sua Palavra de maneira ciumenta e
zelosa.
1)
Qualquer método que considerarmos tão
fraco é válido conforme a nossa visão (Levítico 10:1-3).
2)
Esforçando-nos para guardar as
admoestações escriturísticas de Cristo o mais estritamente possível (isto deve
ser um esforço para a vida inteira).
Em
João 14:23 uma das marcas identificadoras de alguém que O ama é desejar “guardar as suas palavras”. Você
pode dizer: “Isto significa exatamente guardar as coisas que Ele disse para
fazer”. Mas o fato é que nenhum “amor” é exigido para guardar suas afirmações,
conforme se evidencia em João 8:51-52. O
amor é exigido no sentido de
guardar as suas “palavras”.
Novamente
podemos argumentar que “isso se refere apenas ao original grego”. Mas, ora, essa
declaração apenas nos conduz a uma armadilha bem mais perigosa. O exemplo escriturístico seguinte explicará
melhor.
No
livro de Jonas, está registrado que Jonas, enquanto fugia de Deus, foi engolido
por um “grande peixe” (Jonas 1:17). Em Mateus 12:40, o “grande peixe” é
identificado por Jesus como uma “baleia”. (Não estamos usando aqui argumentos
genéticos, mas o valor das palavras de
Cristo.
Estranhamente,
nessa exata Escritura, os que proclamam ser capazes de “amar” Cristo e corrigir
a sua Bíblia, furtam palavras de Sua
boca.
Cada tradução moderna muda a palavra de
Jesus, “baleia”, para “peixe”. Isto fazem os eruditos por terem aprendido em
seu 7º grau de biologia que “baleia não é peixe”. Confrontados não apenas com a Bíblia que tem uma
contradição aparente (não com a própria, mas com o professor do 7º grau de
biologia), mas também com o Salvador, que era tão desinformado e mal educado ao
ponto de não saber que “baleia não é
peixe”, eles entram em pânico.
Correm
até Mateus 12:40 e removem a palavra “baleia”, tanto da Bíblia (única regra de
fé e prática) como dos lábios de Jesus (seu SENHOR e Salvador).
A
palavra grega usada para “baleia” em
Mateus 12:40 é “ketos”. A palavra grega usada para “peixe” é “ichthus”. Não são a mesma coisa. Jesus usou a palavra grega
ichthus em vários lugares na Escritura, como por exemplo, em Mateus 7:10 e
17:28. Certamente Ele também poderia tê-la usado em Mateus 12:40, se o
quisesse.
O
“esforçado” intérprete da Bíblia despreza duas verdades escriturísticas
monumentais.
Primeiro,
ele despreza o fato de que Jonas foi engolido por um “grande peixe”,
especialmente preparado por Deus. Deve-se notar que Adão deu nome a
todos os seres viventes, exceto a um. Deus deu às baleias os seus nomes em
Gênesis 1:21, ANTES de Adão nomear o restante da criação em Gênesis 2:19-20.
Isto significa que a baleia teve uma “predestinação” (Gênesis 1:21) e uma
“predestinação” (Jonas 1:17) desde a fundação
da terra. Coisa nenhuma, nem mesmo um revisor da Bíblia deixaria isso tão
claro..
A
segunda verdade ignorada pelo pequeno “colaborador” de Deus é que mudando a
palavra “baleia” para “peixe” na declaração de Jesus em Mateus 12:40, ele está
desobedecendo a admoestação de Jesus feita em João 14:23, de “guardar as suas
palavras” (corrigir a Bíblia é como “chapinhar” num pântano. Quanto mais nos
esforçamos mais depressa afundamos).
Assim
os autores da “New American Standard Version” (Nova Versão Standard
Americana) e da New International
Version (Nova Versão Internacional) da Nova Versão King James e do restante das
novas traduções não apenas erram na
tradução da palavra ketos, mas vão de
encontro ao mandamento de Jesus feito em João 14:23.
Então,
quando Jesus diz uma coisa (baleia) e o nosso pastor, parente ou professor
dizem outra (peixe), nós somos forçados pelos laços do amor a Cristo a rejeitar a opinião de homem, aceitando e defendendo
as palavras de Jesus.
Capítulo 56
Pergunta – O que devo fazer quando minha Bíblia e o meu
léxico grego entram em contradição?
Resposta – Jogue fora o seu léxico.
Deve-se lembrar que Deus jamais afirmou que providenciaria para
nós um léxico perfeito ou uma gramática grega infalível. Ele disse que nos
proveria de uma Bíblia perfeita.
Desse modo, conforme a nossa própria
aceitação da Bíblia como “Autoridade Final em todas as regras de fé e prática”, devemos todos aceitar sua tradução do grego como mais acurada e autoritativa do que a opinião
dos autores humanos falíveis de nosso manual de estudo do grego.
Pergunta – Erasmo, o editor do “Textus Receptus”, não era um
“bom” católico romano?
Resposta – Erasmo, que editou o texto grego, que mais tarde
seria conhecido como “Textus Receptus”, foi um embaraço para o papa e um
péssimo exemplo de “bom” católico romano.
Erasmo
ficou conhecido na história como um dos prolíficos escritores de todos os
tempos. Foi um oponente verbal constante
dos muitos excessos de sua igreja. Ele censurava o papado, o sacerdócio
e as auto indulgências dos monges, declarando que os monges não tocavam em
dinheiro, mas não eram tão escrupulosos com respeito ao vinho e às mulheres.
Atacava constantemente o concubinato clerical e a crueldade com que a Igreja
Católica Romana tratava os chamados “hereges”. Dizem que ele até salvou um
homem da inquisição.
Um dos seus muitos escritos foi um
folheto intitulado “Contra os Bárbaros” dirigido contra a ostensiva maldade da
Igreja Católica Romana. Foi um crítico constante do Papa Júlio II (1503-1513) e
da monarquia papal. Ele costumava comparar o papa dirigente das cruzadas com
Júlio César. Ele é citado como tendo dito: “Como Júlio desempenha bem o papel
de Júlio!” Ele também declarou: “Esta monarquia do pontífice romano é a peste
da cristandade”. Aconselhava a Igreja a “se livrar da Santa Sé”. Quando
apareceu escrita e circulou
anonimamente uma sátira improvisada na qual o papa era retratado como indo para
o inferno, a crença comum era de que o autor da mesma fora Erasmo. Foi-lhe
oferecido um bispado na esperança de que este silenciaria o seu criticismo,
porém ele rejeitou esse flagrante suborno.
Erasmo publicou cinco edições do
Novo Testamento em grego. Elas apareceram sucessivamente em 1516, 1519, 1522,
1527 e 1535. Suas duas primeiras edições não continham o verso de1 João 5:7,
embora o registro fosse encontrado em muitos textos não gregos datados de 150
d.C. Erasmo quis incluir o verso, mas sabia do conflito que este provocaria,
caso ele o fizesse sem ter pelo menos
um manuscrito grego com autoridade. Depois da publicação de sua segunda edição do Novo Testamento, a qual
consistia, como a sua primeira, tanto
do Novo Testamento grego como de sua
própria tradução latina, ele decidiu incluir 1 João 5:7 em sua próxima edição,
se pelo menos um manuscrito grego
pudesse ser encontrado contendo este verso. Os oponentes da leitura de hoje
afirmam erroneamente que os dois manuscritos encontrados haviam sido
especialmente produzidos com o exato propósito de atender a exigência de
Erasmo, acusação essa jamais confirmada e nem apoiada no tempo da obra de
Erasmo.
A
Igreja Católica Romana criticou sua obras por ter ele se recusado a usar a
tradução latina de Jerônimo, a qual ele afirmava ser inexata. Ele se opôs à
obra de Jerônimo em duas áreas vitais.
Ele detectou que o texto grego havia
sido corrompido no século 4. Ele sabia que a tradução de Jerônimo havia sido
baseada apenas no manuscrito alexandrino o Vaticanus, o qual fora escrito no
início século 4.
Ele também divergia de Jerônimo na
tradução de certas passagens que eram vitais à autoridade exigida pela Igreja
Católica Romana. Jerônimo entregou Mateus 4:17 assim: “fazei penitência, porque
está próximo reino dos céus”. Erasmo divergia, traduzindo como: “arrependei-vos
porque está próximo o reino dos céus”.
Erasmo foi também um potente
defensor tanto de Marcos 16:9-20, como de João 8:1-21. O zelo com o qual nossos
atuais eruditos modernos parecem não se importar.
Possivelmente, o maior presente de
Erasmo à humanidade foi a sua atitude com relação ao homem comum. Numa
sociedade rigidamente “classista” em que viveu, ele foi um incansável
apologista da entrega da Escritura nas mãos do homem comum. Enquanto a Vulgata
Latina de Jerônimo havia sido traduzida sob as ordens da hierarquia romana,
Erasmo traduziu a sua Latina com o propósito expresso d colocá-la nas mãos do
povo comum do seu tempo. Uma prática que
a Igreja Católica Romana sabia ser perigosa aos seus planos de controlar
as massas.
Erasmo é citado ao dizer: “vocês
acham que as Escrituras são destinadas apenas aos perfumados?” ...aventuro-me a
pensar que qualquer pessoa que possa ler a minha tradução em casa, dela tirará
proveito”. Ele declarava corajosamente que ansiava por ver a Bíblia nas mãos do
“fazendeiro, do alfaiate, do viajante e do turco”. Mais tarde, para espanto de
seus confrades da classe mais alta, ele acrescentou: “dos maçons, das
prostitutas e dos rufiões”, a essa declaração.
Conhecendo o seu desejo de ver a
Bíblia nas mãos do povo comum não parece surpreendente que Deus viesse a usar o
seu texto grego como base à Bíblia inglesa que foi traduzida tendo em vista o
homem comum, a Bíblia King James.
Dizem que “Erasmo colocou de pé o
ovo que Lutero chocou”. Existe provavelmente muito mais verdade nesta
declaração do que se possa casualmente imaginar. Pois os reformadores foram
equipados com a Bíblia de Erasmo, seus escritos e sua atitude de resistência à
intimidação católica romana. Sobre Lutero ele dizia: “favoreço Lutero o mais
que posso, pois minha causa está ligada à dele em toda a parte”. Ele escreveu
várias cartas a favor de Lutero sempre concordando de todo o coração com ele em
que a salvação era inteiramente pela graça e não pelas obras.
Mesmo quando pressionado pelos seus
superiores, Erasmo recusou-se a denunciar Lutero como herege. Se ele tivesse
dirigido o poder de sua pena contra Lutero, provavelmente ter-lhe-ia causado
muito mais dano do que as impotentes ameaças que o papa e os seus espíritos
malignos foram capazes de causar. Nesse caso, sua única discordância à doutrina
de Lutero foi sobre a predestinação, o que o deixou pronto a criticar o reformador
com pena e tinta.
O maior ponto de dissensão de
Erasmo com a Igreja Romana foi sobre a
sua doutrina de salvação pelas obras e os dogmas da Igreja. Ele ensinava que a
salvação era um assunto pessoal entre o indivíduo e Deus e somente pela fé. Reclamava
contra o sistema romano de salvação dizendo: “Aristóteles está tão em voga que
dificilmente as igrejas estão tendo tempo de interpretar o evangelho”.
Qual era o evangelho ao qual Erasmo
se referia? Deixemo-lo falar por si mesmo:
“Nossa esperança é na misericórdia
de Deus e nos méritos de Cristo”. Sobre Jesus Cristo ele declarava: “Ele...
pregou os nossos pecados na cruz e selou a nossa redenção com o seu sangue”.
Ele declarou corajosamente que nenhum rito da Igreja era necessário para a
salvação individual. “O caminho de
entrada no paraíso”, dizia ele, “é o caminho do ladrão arrependido, dizendo
simplesmente: isto vos será feito”. “O mundo está crucificado para mim e eu
para o mundo”.
Com respeito à seita mais bíblica da
época, os Anabatistas ele lhes dedicava uma grande dose de respeito. Ele os
mencionou nos idos de 1523, muito embora fosse ele próprio freqüentemente
chamado de “o único Anabatista do século 16”. Ele declarava que os Anabatistas
com os quais se identificaria se auto denominariam “Batistas”. “Ironicamente
Erasmo foi a primeira pessoa a usar
o termo fundamentalista”.
Então
vemos que quando Erasmo faleceu, no dia 11.07.1536, ele levava uma vida que
dificilmente poderia ser apontada como exemplo do que seria chamado de “um bom
católico”.
Mas
talvez a maior homenagem, embora velada, que a natureza independente de Erasmo
recebeu, veio em 1559, vinte e cinco anos após sua morte. Foi quando o Papa
Paulo IV colocou os escritos de Erasmo no “Index” de livros proibidos aos
católicos romanos.
Capítulo 58
Pergunta – Quantos erros são encontrados na Bíblia King
James?
Resposta – Nenhum.
Explanação – Nenhuma.
Capítulo 59
Pergunta – Desejo obter sucesso em meu círculo de amigos.
Uma posição em favor da Bíblia King James viria em detrimento à minha futura
promoção. O que devo fazer?
Resposta – Posicione-se a favor da Bíblia de Deus e confie
nEle para promovê-lo, ou então venda a sua integridade e submissão aos seus
companheiros, como um cão o faz por um osso. A escolha é sua.
Capítulo 60
Pergunta – O que dizer de uma contradição que pode ser
explicada com sucesso?
Resposta – Você deve aceitar pela fé a perfeição da Versão
Autorizada.
Explanação – Há muitos anos atrás
tocou o telefone em minha cozinha. Na linha estava um jovem aluno de uma classe
que eu lecionava num seminário, ali perto.
Ele disse que o seu pastor havia lhe
mostrado uma contradição na Bíblia King James. (Grande “homem de fé”!).
Perguntou se eu poderia explicar-lhe. Quando começou a narrar a contradição,
eu, que já estava a par do argumento, acabei de citá-lo.
- Ó! O
SENHOR está a par do assunto, hem?
- Claro!
- Qual é a sua resposta?
- Não sei – respondi – sabendo o que eu acabara
de fazer sobre a sua confiança em minha pessoa (isto é, em mim).
Expliquei-lhe
minha resposta, conforme vou lhe explicar agora.
Ninguém pode
ter todas as respostas. Existem duas
razões para isso. Primeiro, se eu ou qualquer outro da Versão Autorizada
tivéssemos todas as respostas
seríamos como Deus. Porém há
inúmeras diferenças entre o nosso Deus
infinito e suas criaturas finitas. Assim, embora alguns possam ter muitas
respostas, e poucas possam ter
muitíssimas respostas, ninguém pode
ter todas as respostas.
Segundo,
e importantíssimo, se pudéssemos ter todas as perguntas respondidas com referência
ao assunto Bíblia, iríamos andar por vista e não por fé (Hebreus 11:6; 2
Coríntios 5:7).
Creio
que sempre haverá algumas questões que permanecerão inexplicáveis à nossa razão
humana. Isso faria o nosso julgamento final
sobre a infalibilidade da Bíblia depender da confiabilidade nas declarações
de Deus tais como Salmos 12:6,7 e Mateus 24:35, em vez de dependermos de nossa
educação e do intelecto dos nossos defensores
favoritos da fé.
Sem
dúvida o proponente da Versão Autorizada se sente um pouco vulnerável com esta
conclusão, sabendo que nossos antagonistas logo irão explorar o que percebem
ser um orifício em nossa armadura. Mas
uma busca da fé como nosso final e absoluto “veio” não será inconsistente ou precária como poderá nos parecer a
princípio.
Não
inconsistente porque, conforme previamente declarado Deus prefere que nele
depositemos fé em face do inexplicável, como tantos santos do Velho e Novo
Testamento demonstraram, do que ter fé em nossa habilidade humana para “encontrar uma resposta” com relação às passagens
difíceis.
Certamente
não é precário contanto que não nos
deixe à mercê de nossos oponentes vingativos. Pois crer na perfeição de um
Livro que podemos segurar na mão certamente não é tão vulnerável quanto
uma fé professa na perfeição de alguns
originais perdidos.
A
razão pela qual a maioria dos críticos é tão veemente sobre a infalibilidade
dos originais é porque sabem que estes jamais poderão ser produzidos, de modo
que a sua fé jamais precisará ser
testada ou levada a termo.
Por
outro lado, desejamos enfrentar o abuso de nossos “irmãos convencidos” e
dar-lhes a razão de nossa fé racional em um Livro tangível, em vez de colocá-la num original intangível. Não precisamos desculpar-nos.
Capítulo 61
Pergunta – E se realmente houver erros na Bíblia King James?
Resposta – Então fica a seu critério descobrir o livro do
qual Deus fala no Salmo 12:6,7 e Jesus fala em Mateus 24:35.
Explanação – Aprendi uma grande
lição nos passados anos 60. Vi na TV quando os desordeiros hippies incendiaram
os escritórios do Bank of América. Outros desordeiros circulavam pela
vizinhança gritando queima pessoal, queima! As afirmações dos hippies é que
precisavam incendiar completamente este país a fim de construir um novo. E eis
o que aprendi: qualquer hippie pode incendiar um edifício, mas nunca vi um edifício sequer construído por um hippie.
A
verdade cruel é que quando alguém se rebela contra a autoridade, como o fizeram
os hippies, torna-se perito em matéria de destruição (2
Pedro 2:9-15). Uma vida entregue à destruição dificilmente se refaz. Desse
modo, os hippies sabem destruir
edifícios construídos por outros.
Porém não podem construir coisa
alguma de modo produtivo a fim de melhorar o que destruíram.
Esse
ódio rebelde contra a autoridade também
se manifesta nos ataques ferrenhos contra a Bíblia Sagrada pelos auto
proclamados eruditos. Eles podem parecer eloqüentes em sua crítica destrutiva
ao perfeito Livro de Deus. Em seguida, após tê-lo reduzido a cinzas nos
corações e nas mentes dos estudantes e membros de igreja, eles são incapazes de substituí-lo por algo que
pelo menos se compare com os escritos que eles tão enfaticamente têm atacado.
Se
você foi convencido por algum hippie espiritual de que a Bíblia King James
contém erros, então sugiro que você lhe peça para substituí-la por uma Bíblia perfeita.
Eles
podem indicar a Nova Versão Internacional, a Nova Versão Standard Americana, ou
a Nova Versão King James como a “melhor tradução”, mas nenhum deles se atreverá a afirmar que qualquer uma
dessas bíblias é a que se refere o Salmo 12:6,7 e Mateus 24:35.
Se
você insistir no assunto na certa
bem depressa eles o mandarão às favas, sob a alegação de que a Palavra de Deus
só pode ser encontrada “no grego”. Mas o fato
é que o seu limitado conhecimento da língua original quer do texto hebraico ou
do texto grego os torna incapazes de ler, estudar e pregar. Mesmo
que eles pudessem traduzir o
Textus Receptus ou o texto alexandrino literalmente, seriam forçados a admitir
que há passagens em ambos que eles não poderiam aceitar como infalíveis
O
fato é que, como os seus contrapartidários hippies dos anos 60, eles se acham
firmados sobre as ruínas de uma pilastra incendiada, sem habilidade alguma para
reconstruir sequer uma “WC” e muito menos entregar uma Bíblia perfeita.
Não,
se você foi convencido por alguém de que a Bíblia King James contém erros, apesar dos fatos, então é
porque aceitou aquela tese por uma só razão: seu amor e lealdade aos
antagonistas da Bíblia. O crítico pode ser seu pai, irmão, pastor, diretor da
mocidade, professor de seminário, ou quem quer que você ame muitíssimo para
confrontar ou permanecer firme ao lado Bíblia.
Então,
se você ficou convencido por alguém que a Versão Autorizada contém erros, então
atire a sua Bíblia King James no
lixo, em cima de sua Nova Versão Internacional, Nova
Versão Standard Americana, Nova Versão King James e ambos os textos gregos. Depois vá até aquela pessoa ajoelhe-se,
beije-lhe o anel e diga: “SENHOR, que queres que eu faça”?
Mas
lembre-se de uma coisa: o seu deus é um hippie
rebelde.
Capítulo 62
Pergunta – Estou convencido de que a Bíblia King James é a
infalível Palavra de Deus. O que devo fazer agora?
Resposta – Aja conforme a sua crença nela.
Ponha de lado todas as outras
versões, todos os seus comentários, todos os “estudos complementares” e
simplesmente leia o Livro de Deus. Lembre-se
que o autor mora dentro de você (1
Coríntios 6:19,20), então Ele poderá
ajudá-lo a entender o Livro Santo.
Comece a leitura pelo evangelho de
João e vá até o final do Novo Testamento. Leia pelo menos dez páginas por dia. Não é pedir demais! Deus teve um trabalhão para colocar esse Livro em
suas mãos. Então, você pode ter um trabalhinho
para colocá-lo no seu coração. Quando terminar o Apocalipse, continue a leitura
indo a Gênesis e lendo até chegar novamente ao evangelho de João. Essa foi a primeira leitura! Agora recomece! Leia-o cada dia em que
estiver vivo, até à volta do SENHOR.
Cuidado!
Haverá dias em que você vai ler e
achar que não “conseguiu” coisa alguma. Haverá
dias em que a leitura lhe perecerá “árida”, como os nove primeiros capítulos do
1 Crônicas. Haverá dias em que você
estará ocupado. Haverá passagens
inteiras que você não entenderá. Nenhuma
dessas circunstâncias será razão válida para você interromper a leitura. Se
puder continuar a ler dez páginas por dia sob as condições supra mencionadas
você terá passado pelo verdadeiro teste do caráter de um homem.
Lembre-se. Além dos dias áridos haverá dias em que o Livro tocará
suavemente o seu coração e a sua mente.
Haverá dias em que você aprenderá
novas verdades. E, talvez muito mais importante, você poderá conhecer o seu Deus e Salvador de modo
mais perfeito.
Segundo, você não precisa ir às turras
com o seu pregador, professores ou amigos que nele não crêem. Tendo lido este
livro, você estará equipado para responder a maior parte dos protestos deles,
com facilidade. Você deve ter outro
exemplar para o caso de querer passar a eles. Mas lembre-se, isso é assunto do coração e não da razão. Sua aceitação final deve manter-se sobre o que eles ou você
podem achar dentro de si mesmos para se humilharem e aceitarem o Livro de Deus
como sendo perfeito. Será uma decisão altamente estressante, mas dependerá
daquilo a que eles decidirem ser leais. Ao seu Deus e Salvador ou aos seus amigos e
escola.
Se
você é um pregador, terá de remover aquelas pequenas chamadas “pepitas” do
grego imperfeito. Você achará que edificar a confiança do seu povo na Bíblia de
Deus e encorajá-lo a ler o Livro santo será por demais gratificante a você e a
eles. Lembre-se, uma congregação que está firme em sua Bíblia e a lê, não se
constitui em ameaça para o pastor que está firme em sua Bíblia e a lê.
Se
você tem um amigo, um professor ou pastor que troca por outra a Bíblia que você
ama e respeita amorosamente, continue
a amá-los e respeitá-los. Porém, quando eles começarem a “corrigir” ou atacar o
Livro de Deus, dê um bom desconto na mensagem deles. Alguns vão rejeitá-lo.
Alguns poderão pressioná-lo. Lembre-se. Ter de admitir que tem estado “errados
todos esses anos” será extremamente difícil para eles. Se eles finalmente
rejeitam o Livro, certamente irão rejeitar você também. Continue a amá-los, mas
não permita que o seu amor/respeito o leve a comprometer a Verdade de Deus. Não
se esqueça de que você Lhe deve
muito mais do que deve a qualquer pessoa. Agora, ocupe-se depressa em ler a
Bíblia perfeita!
Apêndice 1
João
21:15-17 - Agape versus Phileo.
I - Comparação: como Jesus usou agape e phileo.
A1
– Lucas 11:42 – O amor de Deus...
A
2 – João 5:42 – O amor de Deus...
P
3 – Mateus 10:37 – Quem ama o pai ou a
mãe...
A
4 – Apocalipse 3:9 – E saibam que eu te amo
P
5 – Apocalipse 3:19 – A todos quantos
amo...
P
6 – Mateus 23:6 – E ama os primeiros
lugares...
P
7 – João 12:25 – Quem ama a sua vida...
A
8 – Lucas 11:43 - Amais os primeiros
assentos...
P
9 – João 5:20 – O Pai ama o Filho...
P10
– João 16:27 – O mesmo pai vos ama...
II
– Comparação: como os outros escritores
do Novo Testamento usaram agape e phileo:
P
1 – 2 Timóteo 3:4 – Amigos dos deleites do que amigos de Deus...
A
2 – João 11:5 – Jesus amava Marta...
P
3 – João 20:2 – Ao outro discípulo a quem Jesus amava...
P
4 – 1 Coríntios 16:22 – Se alguém não ama ao SENHOR...
A
5 – Romanos 5:8 – Deus prova o seu amor para conosco...
A
6 – 1 Coríntios 16:24 – O meu amor seja com todos vós...
A
7 – 2 Timóteo 1:7 – Espírito de... amor...
P
8 – Romanos 12:10 – Amai-vos cordialmente uns aos outros...
A
9 – 1 Tessalonicenses 3:12 – Faça crescer em amor uns para com os outros...
P
10 – Tito 2:4 – A amarem seus maridos...
A
11 – Efésios 5:28 – Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres...
A
12 – 1 Pedro 2:17 – Amai a
fraternidade...
P
13 – Hebreus 13:1 – Permaneça o amor fraternal...
P
14 – Tito 3:4 – Amor de Deus nosso Salvador...
A15
– João 2:5 – O amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado...
Apêndice 2
Glossário de Nomes dos Textos.
Texto Antioquiano
Texto Bizantino
Texto Siríaco
Texto Majoritário
Texto Universal
Texto da Reforma
Texto Imperial
Texto Tradicional
Textus Receptus
Texto Alexandrino
Texto Egípcio
Texto Local
Texto Ezequiano
Texto Minoritário
Citações da Bíblia Sagrada,
Versão Almeida Corrigida Fiel.
Mary Schultze –
tradutora/revisora
Marly Pacheco –
digitadora/revisora
Telefax – (021) -
643-3904
E-mail – maryschultze@uol.com.br
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.