Porque
Recuso
Todo Manuscrito da Família Alexandrina.
Já durante a vida dos apóstolos, pelo lado dos apóstatas (terríveis lobos
disfarçados em pele de cordeiro) estava havendo as maiores tentativas de
corromper a Palavra de Deus, e, por outro lado, Deus estava maravilhosamente
preservando de forma absolutamente perfeita a Sua Palavra, usando crentes
fiéis e prevenidos e firmes: " ... como
também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe
foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há
pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes TORCEM, e
igualmente AS OUTRAS ESCRITURAS, para sua própria perdição."
(2 Pd 3:15-16) Nestes versos, Pedro claramente diz que as palavras de Paulo
eram igualadas às das 'outras Escrituras'. Ele cria que as palavras de Paulo
eram a inspirada Palavra de Deus, e escreveu isto em um tempo quando havia
aqueles que 'torcem' as Escrituras. ... [note o tempo presente em 'os
indoutos e inconstantes TORCEM, e igualmente as outras Escrituras, para sua
própria perdição']. Isto claramente mostra que as igrejas primitivas [já]
estavam vigilantes contra aqueles que perverteriam suas Escrituras. Estas
igrejas estavam atentas a este problema e tomavam grandes cuidados para
evitar que suas Escrituras fossem torcidas por falsos mestres.
O primeiro e grande quartel dos falsificadores da Palavra de Deus foi
Alexandria, o mais elevado centro da cultura e da filosofia naqueles séculos.
Veja uma amostra da extrema periculosidade dos lobos alexandrinos daqueles
dias;
Basilides, que escreveu entre cerca de
120-140 d.C. Gnóstico, ensinou que Cristo não morreu na cruz, mas sim Simão
Cireneu, que foi obrigado a carregar a cruz para ele, tomou a aparência dEle
(E Ele a de Simão), foi crucificado em lugar de Jesus, o qual voltou para Seu
Pai, presumivelmente rindo de toda esta farsa.
Valentinus, que escreveu entre cerca de 135-160 d.C. Educado em
Alexandria, estabeleceu-se em Roma, ensinou o mais extremado Gnostismo, via a
realidade final como uma procissão dos aeons, 33 ao todo.
Marcion, o herético, escreveu que viveu em cerca de 160 d.C. -- Antigo
inimigo da igreja, conhecido para seus repetidos ataques verbais às
escrituras do Novo Testamento.
Pantaenus, que escreveu em cerca 190 d.C., foi o primeiro diretor
supostamente cristão da Escola Catequética de Teologia e Filosofia de
Alexandria, e referiu-se a Clemente como "o mais profundo gnóstico."
Clemente de Alexandria, que viveu entre cerca de150-215 d.C. Sucessor
de Pantaenus como diretor da Escola Catequética de Teologia e Filosofia de
Alexandria, ensinava que os escritos de Platão são inspiradas e que as
estrelas devem ser adoradas. Orígenes sucedeu-o em 202.
Orígenes, que viveu entre cerca de 185-254 d.C., foi diretor da Escola
Catequética de Teologia e Filosofia de Alexandria. Louvado como sendo o
primeiro crítico textual da igreja, este apóstata negou muitas a crenças
cristãs e acreditou que as estrelas eram criaturas vivas que possuíam almas e
pelas quais Cristo morreu. Após seu excomunhão de Alexandria por ter se
castrado a si mesmo, Orígenes tomou seus manuscritos mutilados e migrou para
Caesaréia, onde estabeleceu uma outra escola. Na altura de sua morte em 254 d.C,
deu sua biblioteca a sua pupilo favorito, Pamphilus. Pamphilus, por ocasião
de sua própria morte em 309, passou as leituras corrompidas de Orígenes a
Eusebius, um amigo próximo de Constantino.
Assim, em Alexandria
(particularmente naquela Escola que é o modelo-padrão para todos os
seminários corruptores de hoje) dos anos 50 a 350 d.C., havia homens completamente perdidos, velozes e furiosos
agentes de Satanás, mas com a mais elevada fama do mais espiritual
cristianismo, bem reputados como suprasumos da filosofia e da erudição e da
santidade, que corromperam as Escrituras de forma mais profunda e extensa que
jamais foi feito, nelas incorporando suas filosofias pagãs, sem terem a menor
vergonha de mudarem qualquer coisa em qualquer grau.
Por isso, devemos recusar todos os manuscritos classificados como da
família alexandrina. Eles são pouquíssimos (cerca de 45), menos que 1% dos
mais de 5400 manuscritos que sobreviveram aos tempos e chegaram às nossas
mãos. São extremamente discordantes entre si e, muitas, vezes, cada um deles
discordante de si mesmo. Os pricipais manuscritos alexandrinos são Codex
Vaticanus (B, cerca do ano 350 d.C.), Codex Sinaiticus (Aleph, cerca do ano
350 d.C.), P66 (fragmentos) e P75 (fragmentos). Na realidade, toda a horrenda
crítica textual moderna e descrente, e todas as horrendas bíblias
alexandrinas, baseiam-se em apenas 2 (dois) manuscritos alexandrinos,
Sinaiticus e Vaticanus, que, além de procederem de tão medonha fossa
teológica, são provavelmente os dois documentos mais rasurados e reescritos
(por cima) de toda a História, cada manuscrito com letras de pelo menos 10
escritores diferentes!!!
Orígenes foi o pai do moderno criticismo textual descrente. Por exemplo, a um
certo ponto ele disse que um verso era espúrio (portanto devia ser lançado
fora) simplesmente porque ele, Orígenes, não o podia o aceitar com seu
intelecto (isto é, a mente de Orígenes não concordava com o erso). Orígenes
raciocinou que Jesus não poderia ter concluído sua lista de mandamentos de
Deus com, de “... e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” em Mateus 19:19
porque o jovem homem tinha dito, no verso 20, "... Tudo isso tenho
guardado desde a minha mocidade". Uma vez que Jesus aceitou isto como
verdadeiro, Orígenes raciocinou que, uma vez que Paulo declarou que a lei
inteira estava resumida neste mandamento, o jovem homem já seria perfeito.
Conseqüentemente, Orígenes concluiu que a passagem era espúria, e não existia
nos originais. (Fonte: Berlin, Origenes Werke, Vol. 20, pp. 385-388. Citado
por vários escritores).
Por tão infecto ambiente, temos que recusar TODOS os manuscritos da família
alexandrina. Se fizermos isto, logo de partida 99,95% dos problemas do texto
grego desaparecem.
Porque
Recuso Todo o Espírito Alexandrino
O espírito que
caracterizava Alexandria era o mesmo dos modernos professores (refiro-me só
àqueles que são descrentes) de seminários, sumo eruditos (refiro-me só
àqueles que são descrentes), sumo-tradutores revisores de tudo (refiro-me só
àqueles que são descrentes), que na realidade ADORAM o eruditismo em si
mesmo.
O texto abaixo (mesmo que eu não concorde com alguma doutrina ou aspecto de
palavra ou vida do autor) diz tudo:
"CREDO DA SEITA
ALEXANDRINA"
SÁTIRA de Peter Ruckman
[Nota1, Nota2]
1. Não há nenhuma autoridade absoluta e final, a não ser Deus.
2. Uma vez que Deus é um Espírito, não há nenhuma autoridade absoluta e
final que possa ser vista, lida, ouvida, sentida, ou manejada.
3. Uma vez que todos os livros são matéria palpável, não há nenhum livro
sobre esta terra que seja a autoridade absoluta e final sobre o que é certo
e o que é errado; o que constitui verdade e o que constitui erro.
4. Há muito tempo atrás, EXISTIU uma série de escritos tais que, SE todos
eles, imediatamente depois que foram escritos a primeira vez, tivessem sido
dispostos formando um LIVRO, PODERIAM ter se constituído numa autoridade
final e infalível para se julgar verdade e erro.
5. No entanto, esta série de escritos foi perdida e o Deus que os inspirou
não foi capaz [que lástima!] de preservar [perfeitamente] seus conteúdos
através dos cristãos realmente crentes na Bíblia, habitantes de Antioquia
(Síria), entre os quais encontramos os primeiros mestres da Bíblia (Atos
13:1), onde o primeiro missionário foi chamado e comissionado (Atos
16:1-6), e onde a palavra "cristão" se originou (Atos 11:26).
6. Assim, Deus escolheu QUASE preservar Sua Palavra através dos gnósticos e
filósofos de Alexandria (Egito), embora Deus tenha chamado Seu Filho para
FORA do Egito (Mat 2), Jacó para FORA do Egito (Gen 49), Israel para FORA
do Egito (Exo 15), e os ossos de José para FORA do Egito (Exo 13).
7. Portanto, há dois rios por onde fluíram e nos chegaram as Bíblias: o rio
mais exato -- embora, naturalmente, não exista nenhuma autoridade absoluta
e final para determinar verdade e erro, isto é meramente uma questão de
"preferência" -- é constituído pelas derivações das traduções
Egípcias feitas em Alexandria (no Egito), que são "quase" os
"originais", embora não absolutamente.
8. As traduções mais incorretas são aquelas que ocasionaram a [maravilhosa]
Reforma Germânica (através de Lutero, Zwingli, Boehler, Zinzendorf, Spener,
etc.) e o [maravilhoso] movimento missionário mundial através dos povos de
língua inglesa: a Bíblia que Sunday, Torrey, Moody, Finney, Whitefield,
Wesley e Chapman usaram.
9. Mas nós podemos "tolerar" essas Bíblias se aquelas pessoas que
nelas crêem também tolerarem as NOSSAS. Afinal das contas, uma vez que não
há NENHUMA AUTORIDADE FINAL E ABSOLUTA que alguma pessoa possa ler,
ensinar, pregar, ou manejar, tudo é somente uma questão de "PREFERÊNCIA".
Você pode preferir o que prefere, e nós podemos preferir o que preferimos.
Deixe-nos viver em paz; e, se nós não podemos concordar seja em alguma
coisa, seja em coisa alguma, vamos todos concordar em uma coisa: NÃO
EXISTE, EM CANTO ALGUM DO MUNDO, NENHUM ESCRITO QUE SEJA
[cada palavra e letra, de capa a capa, 100%] A AUTORIDADE ABSOLUTA E FINAL,
DE DEUS!
**************************************************
Nota1 do Tradutor: Peter Ruckman se refere àqueles que seguem as idéias do
falsamente chamado "eruditismo" de Westcott e Hort, desprezando
as abençoadas traduções adotadas por todos os crentes de todas as nações e
línguas, desde a Reforma até o início do presente século, todas elas
baseadas no texto tradicional, para adotarem os textos Vaticanus e
Sinaiticus, corrompidos via Alexandria.
- Em Português, devemos adotar as versões baseadas na tradução de João
Ferreira de Almeida (1681 e 1753): Elas são as Almeida "Corrigida e
Revisada, Fiel" (da Sociedade Bíblica Trinitariana) e Almeida
"Revista e Corrigida", da IBB. Ambas se baseiam no Texto
Tradicional, que é a pura Palavra de Deus, perfeita e infalivelmente
preservada, til por til, iota por iota, mesmo que as melhores traduções
possam ser eventualmente melhoradas quanto à gramática, estilo, ou quanto à
precisão da tradução (sempre baseada exclusivamente no T.R.).
- Não devemos adotar as versões que começaram a ser publicadas pelos
"protestantes" de língua portuguesa somente depois de 1958. Na
ordem de crescente infidelidade, elas são: (a) Só mau texto grego:
"Contemporânea", "Revista e Atualizada", "Revisada
de acordo com os melhores textos em Grego e Hebraico". (b) Mau grego +
livros apócrifos + veneno católico e ecumênico: Jerusalém, TEV - Tradução
Ecumênica. (c) Mau grego + mau método de tradução (equivalência dinâmica):
NVI - Nova Versão Internacional. (d) Mau grego + afrontosas falsificações
por paráfrase (estas não são traduções, são paráfrases!!!): "Bíblia
Viva", "A Bíblia na Linguagem de Hoje", "O Mais
Importante é o Amor", etc.
Nota2 do Tradutor: "About the 'New' King James
Bible", Pensacola Bible Baptist Bookstore, 1983, páginas 38-39.
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Hélio de Menezes Silva, jan.2006.
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