Hebreus 5: 7 O Qual (o Cristo), nos dias de a Sua
carne, quando havendo Ele oferecido, com grande clamor e
lágrimas, tanto orações como súplicas Àquele que está podendo
livrá-lO para- fora- da morte, e havendo sido ouvido por
causa da [1] Sua temente-
devoção, (LTT)
Não há nenhuma insinuação no Salmo 22, ou nos Evangelhos, de que Cristo orou
para ser poupado do mero ato de morrer. O que ele temia era [mesmo por pouco
tempo] o Pai esconder Seu rosto dEle. Seu santo amor filial teve,
apropriadamente, de encolher-se [de temor e desprazer] frente a este mais
estranho e mais amargo dos testes e sofrimentos, sem que nisso se Lhe possa
imputar impaciência. Ter ficado passivo ou satisfeito e contente com a
aproximação de tal nuvem teria sido, não fé, mas pecado. O cálice da morte a
respeito do qual Ele orou para ser libertado foi, não a morte corporal [a
separação do corpo e da alma], mas a separação (mesmo que temporária) de Sua
alma humana da luz do semblante de Deus. Sua oração foi
"ouvida" em Seu Pai o fortalecer, de modo a manter a Sua fé
inabalável e sem oscilar, durante todo o teste e sofrimento ("Meu Deus,
meu Deus", ainda era seu grito filial sob aquele sofrimento, ainda
afirmando Deus como Seu, embora Deus tenha escondido Sua face), e
em breve removê-lo [o sofrimento] em resposta à Seu grito durante a escuridão
na cruz: "Meu Deus, meu Deus", etc.
Mas veja abaixo uma explicação adicional de como Ele foi ouvido. O grego,
literalmente, pode ser
a), " havendo sido
ouvido para longe do Seu temor", isto é, foi ouvido de modo a ser
salvo do seu temor [de ter que levar sobre Si a medonha imundícia dos meus
pecados e os de toda a humanidade]. Compare Salmo 22:21, que também está de
acordo com isso, “Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois
selvagens.” (Sl 22:21 ACF)
b) Ou o que está mais de acordo com o significado estrito do substantivo
grego “temor- reverencial”, na tradução “havendo sido ouvido por causa do
Seu temor reverencial", isto é, foi ouvido em que
Ele Se encolheu dos horrores da separação da magnificente presença do Pai, mas
foi cauteloso em reverência, para que nenhum pensamento ou palavra de impaciência
pudesse sequer dar aparência de uma sombra de desconfiança ou falta de amor
filial perfeita. No mesmo sentido Hebreus 12:28 usa o substantivo, e Hebreus
11:7 usa o verbo [dele derivado].
“Por isso,
tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual
sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” (Hb 12:28
ACF)
“7 Pela
fé Noé, havendo ele sido avisado por Deus a respeito das coisas
que ainda não estavam sendo vistas, então,
havendo ele sido- movido- de- reverente- temor (a
Deus), para salvação da sua família preparou a
arca, através da qual ele condenou o mundo e foi feito herdeiro da justiça que
é segundo a fé. (Hb 11:7 LTT)
Alford algo semelhante traduz: "Em razão da sua reverente submissão."
Eu prefiro "temor reverencial". A palavra em derivação, a manipulação
cuidadosa de algum navio, precioso, porém delicado, que com a manipulação mais
rude pode ser facilmente [Trench] quebrado. Isto concorda plenamente com o
espírito de Jesus, "Se for possível ... não obstante a minha vontade, mas
a Tua vontade seja feita", e com o contexto, Hebreus 5:5, “Assim também
Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, ....” (Hb
5:5a ACF), implicando temor reverencial: em que parece que ele tinha o
requisito para o cargo especificado Hebreus 5:4, “E ninguém toma para si esta honra, ....”
(Hb 5:4a ACF). Alford bem diz, O que é verdade na vida do cristão, que o
que pedimos a Deus, embora Ele não pode conceder sob a forma que desejamos, mas
Ele concede em Sua própria, e que uma melhor forma, não é válida no caso de
Cristo , pois a verdadeira oração de Cristo ", não a minha vontade, mas a
tua", em coerência com o Seu temor reverente para com o Pai, foi concedido
sob a forma muito em que foi expresso, e não em outro.
Adaptado por Hélio de Menezes Silva, de Jamieson-Fausset-Brown
Commentary.
Todas as
citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC
(ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são
as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da
Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra
de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o
Textus Receptus).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo
link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Cristologia/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )
[1] He 5:7 “POR CAUSA Da”: Seguimos léxicos, Tyndale (“because he had God in reverence”), Reina-Valera (“por”), Darby em inglês (“because of”) e francês (“à cause de”), Diodati (“per”), etc.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.