Mulher pastora,

Filha legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e filosofia unissex






Desfazendo falácias

- Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres um sério desvio da sã doutrina como:

1.    "São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos machos ou  relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos machos.

2.   Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente  distinguindo na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.

- Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem a posição de pastor não é necessariamente  melhor ou de maior valor como pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia esclarece : ".. não pode haver... homem ou mulher...em  Cristo Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..." (Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora, tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.






Desfazendo equívocos


1.    Que na doutrina do sacerdócio de todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou mulher exercerem o pastorado. O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de intermediários humanos.   Porém, daí deduzir que qualquer crente pode receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia ensina e permite.  [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação, como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança sobre os homens, e das inequívocas restrições que faz a possibilidade de uma mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm 2:11-14]

- A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo, quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas, do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob  a nova aliança, mas dependente do escolher soberano de Deus.

- Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real [ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.


2.    Que, embora a Bíblia não diga nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra.

-  As "feministas cristãs", que lutam pelo  pastorado, acham que têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este argumento é agir de modo preconceituoso  e arbitrário, rejeitando por interesses pessoais antibíblicos  outro argumento que embora também seja baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres, o fato de que a   Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão de explicar esta deficiência de Deus ], apostolas [Cristo tinha muitas discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que, os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época ] e  pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo, igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros da igreja" etc." (I Tm 32,4; Tg 5:14). 

- Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.

- Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da ordenação  de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,


Breve histórico
das raízes deste desvio

- O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia, com a desculpa de contextualização cultural.

- A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica] tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por conveniências culturais.

- O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca  Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que despreza o aspecto literal do texto.



Pr. José Laérton





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