«Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que
ele resgatou com seu próprio sangue» (At 20.28 – ACF)
Por Pr. João Hawkins Filho
PRIMEIRA CONSIDERAÇÃO
. O que é uma Igreja Bíblica
1°. A Igreja é uma congregação de salvos, batizados,
obedientes aos mandamentos do Senhor Jesus, tendo vidas santas e
irrepreensíveis, considerando a Bíblia como sua regra de fé e ordem.
a. É sempre local e visível.
b. O numero de pessoas que constitui uma Igreja Bíblica é
discutível, e pode ser interpretado entre dois ou três (Mt 18.20), mais o
processo judicial de uma Igreja descrito na Bíblia requer o número de dez, que
é o número de uma congregação Judaica.
c. Os membros da Igreja são pessoas santas por chamamento,
batizados, manifestam visivelmente sua obediência e fé em Cristo, e se submetem
e entregam-se voluntariamente uns aos outros para cumprir as ordenanças do
evangelho (Rm 1.7; 1Co 1.2; At 2.41,42; 5.13,14; 2Co 9.13).
2º. A Igreja reúne-se regularmente para comunhão e edificação
(1Ts 5.14, 2Ts 3.6,14, 15).
3°. O cabeça de toda Igreja verdadeira é Cristo (Cl 1.18; Mt
28.18- 20; Ef 4.11,12).
4°. Os líderes da Igreja são escolhidos pela própria Igreja
quando dirigidos pelo Espírito de Deus e que são os anciãos (ou bispos) e os
diáconos. Estes são escolhidos para servir a Igreja.
a. A autoridade dos pastores na Igreja local é de um servo
(Tt 1.7). Eles cuidam de um rebanho (ITm 3.5), mas eles não possuem autoridade
legislativa, nem poderes de arbitragem (IPe 5.1-5). Eles guiam o rebanho com
conselho sábio e Bíblico, cuidando e administrando os interesses de Cristo na
Igreja local. Seu ministério começa e termina nos afazeres da Igreja que assume
como guia espiritual.
b. Devem ser respeitados e nunca maltratados, e devem ser
devidamente recompensados se governarem bem (1Tm 5.17).
Os Apóstolos receberam autoridade por Cristo para efetuar a
obra de fundar sua Igreja (2Co 10.8). A palavra autoridade? ou Exousia? é usada
de várias maneiras em relação á Igreja, mais além dos Apóstolos, nunca é usada
no relacionamento entre os líderes e a Igreja.
O uso comum para poder ou dunamis dunamai carrega o sentido
de habilidade ou capacidade. Alguém que tem habilidade ou capacidade de efetuar
algo. No Novo Testamento, poder é freqüentemente associado com o Senhor Jesus
Cristo, que, ungido pelo Espírito Santo de Deus manifestou poder em suas
pregações e milagres (At 10.38). Este mesmo poder foi dado aos Apóstolos
encarregados do ministério de Cristo (Mt 10.1-42; 2Co 12.12). A obra do
Apóstolos requeria um poder específico que não é necessário hoje. Poder é dado
a todos os crentes e que são preservados e transformados por este poder (2Tm
1.7; Ef 3.14).
A Bíblia não ensina que pastores e líderes da Igreja recebem
autoridade ou poderes especiais ou extra, e sugere que estes homens não são
mini-apóstolos?.
Os líderes da Igreja governam? ou proistemi?. Esta palavra
literalmente significa presidir perante, liderar, praticar, ou atender,
indicando diligência e cuidado, e traduzido presidir em 1Tm 5.17 (Hb 13.7
hegeomai Liderar, comandar). Esta palavra presidir é usado muitas vezes em
conexão com os líderes da Igreja, mas não no sentido de autoridade ou domínio e
sim enfatiza a responsabilidade destes líderes em cuidar e guardar os que o
seguem.
CONTRASTE
«A diferença entre a Igreja verdadeira hoje e as denominações
está na área da autoridade. A Igreja de Jesus Cristo não aceita credos e
concílios eclesiásticos, e simplesmente procura ser firme e leal a Cristo. A
Bíblia é sua ata de fundação, estatuto, confissão de fé e dirige totalmente
todo interesse congregaçional. A Bíblia não reconhece os governos episcopais
hierárquicos, presbíteros ou sínodos».
SEGUNDA CONSIDERAÇÃO:
A fonte desta autoridade
1. No presente, Jesus Cristo é a fonte de toda autoridade no
universo em quem toda autoridade reside de acordo com o seu próprio testemunho
(Mt 28.18-20; Jo 5.21-23). E tem autoridade completo sobre a sua Igreja (Ef
1.20-23; Cl 1.18).
2. Autoridade da Igreja é baseada na Bíblia.
A Igreja deve ser como Cristo planejou, é seu corpo (Ef
1.22-23), Ele é o cabeça. A Igreja é uma manifestação orgânica do caráter de
Cristo e seu propósito na terra, assim como o corpo humano demonstra a
personalidade do homem interior. Para defender e definir convicções
doutrinárias, existem as confissões de fé e credos. O credo acaba sendo a
autoridade da Igreja que aceita ou aprova sua existência. Um credo pode
expressar verdades Bíblicas, mas é produzido por teólogos humanos, ou concílios
e hierarquias eclesiásticas, e os que adotam acabam aceitando um autoridade que
não é a Bíblica. Nunca poderão tomar o lugar ou substituir a Bíblia divinamente
inspirada, que deve ser a última palavra em qual quer Igreja que professa ser
de Jesus Cristo (IPe 4.11). Os estatutos não têm mais autoridade que a Bíblia
na Igreja!
CONCLUSÃO
«Toda autoridade final e toda decisão final pertence à Igreja
local. Quando a Igreja local, debaixo da influência do Espírito Santo,
presidido pelos seus líderes, tomam qualquer decisão, esta decisão é final e
deve ser respeitada e obedecida por todos».
TERCEIRA CONSIDERAÇÃO
O que pode ofender a autoridade da Igreja local
1. Convenções, associações, credos, comissões, e grupos
eclesiásticos? extra-Bíblicos?, ou qualquer outro grupo com poderes
legislativos ou executivos, até mesmo dentro da própria Igreja
2. Em casos extremos, se uma Igreja está sendo atingido ou
afetado por algum ato ou procedimento que não seja Bíblico, ou que não é
segundo a mente de Cristo, as demais Igrejas de Cristo devem reunir-se em
comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de
divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as Igrejas envolvidas.
Contudo, essa assembléia de representantes não fica investida de poder
eclesiástico ou executivo algum, nem qualquer jurisdição sobre as Igrejas que a
constituem. Não pode ser aplicada disciplina e nem impor resoluções sobre as
Igrejas e seus oficiais (At 15.2,4,6,22,23,25; 2Co 1.24; 1Jo 4.1).
QUARTA CONSIDERAÇÃO
A autoridade da Igreja é local
«Na Bíblia não há uma Igreja mãe ou central comandando outras
Igrejas. A Igreja local só exerce autoridade sobre os seus membros locais»
A Igreja não tem poderes legislativos. Sua legislação está na
Bíblia, e a Igreja não pode fazer outras leis, ou até mesmo regras de
procedimento pessoal. O regimento interno da Igreja tem obrigação de apontar
somente aquilo que a Bíblia determina necessário para a Igreja manter uma vida
santa e separada, e que não fere nenhum princípio Bíblico. Revelação da
verdade, para a Igreja local foi dado nos dias dos apóstolos e nada foi deixado
para concílios resolver. Qualquer autoridade que um concílio tem, é assumido
pelos homens, mas não tem autoridade Divino.
1º. Autoridade sobre seus membros:
a. A Igreja é constituído por pessoas que consentiram e
concordam com a Igreja, como qualquer outra sociedade civil. O princípio ético
é, se não concorda saia, e não tente mudar aquilo que foi estabelecido
anteriormente. Existem privilégios e responsabilidade, e nenhum homem pode ter
um sem o outro. A pessoa que se une a Igreja está concordando com as regras e
práticas desta sociedade e pelo próprio consentimento se une ao grupo. E não
somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro
ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus (2Co 8.5).
«Nenhum homem deve ser forçado a entrar na Igreja, e da mesma
maneira, não pode forçar a Igreja a se submeter a regras e comportamento que
não seja de sua vontade. Paulo foi recusado como membro da Igreja ao início, e
aguardaram seu testemunho como prova de uma conversão genuína»
b. Este consentimento é baseado na existência de um só
propósito e pensamento (Am 3.3; Hb 13.17). A Igreja só pode trabalhar e até
mesmo disciplinar os que consentem destas cousas.
Disciplina - (Mt 18.15-18; ICo 5.1-10, 5.13; 2Co 9.13; Rm
16.17). É interessante que os autores do Novo Testamento não usaram palavras
autoritárias para descrever disciplina na Igreja. A responsabilidade e
liderança é enfatizada, não em poder. Palavras que indicam autoridade suprema,
nestes casos, estão faltando no Evangelho, e nos leva a concluir que a
autoridade que a Igreja tem, é diferente. Jesus Cristo é a autoridade supremo
na Igreja. A liderança da Igreja é espiritual, e deve ser exercido de acordo
com a Palavra. O rebanho deve ser dirigido, protegido e alimentado para a
gloria do Senhor, e os verdadeiros salvos seguirão estes exemplos espirituais
em submissão a Deus.
«Em Hb 13.17, Os crentes são ordenados a obedecerem a seus
Guias. A palavra usado é peith que significa persuadir ou convencer. A
obediência então seria o resultado de persuasão e não autoridade governamental.
De convencer sim, de arbitrar, nunca».
Então os pastores (bispos) são chamados para persuadir o povo
de Deus a segui-lo nas verdades da Palavra de Deus. Isto reforça a idéia que
pastores precisam saber como manejar a Palavra com eficiência e sabedoria. O
cargo de bispo não vem com sabedoria Divina dado como dom milagroso. Quando o
homem é chamado pela Igreja para exercer este ministério, a ele é concedida
autoridade para presidir a Igreja, de uma maneira que glorifica a Cristo.
Precisam ser !aptos para ensinar (1Tm 3.2; Tt 1.9,10). É de suma importância
que ele saiba manejar bem, a Palavra da verdade (2Tm 2.24,25).
2º. Autoridade sobre o Bispo (pastor):
a. Deus chama homens para ministérios particulares (1Co
12.27,28; Ef 4.11,12).
b. A Igreja escolhe homens para presidir sobre ela, e ele se
torna membro da Igreja (do corpo) local. (Cl 1.7; 4.12; At 1.21-23; 1Pe 5.2).
Eles são membros da Igreja antes que são escolhidos para servir nestas funções.
A tradição nos ensina que estes homens normalmente vinham da própria Igreja.
c. A Igreja tem controle total e absoluto sobre seu
ministério local como de qualquer outro ministério. Acusações podem ser ouvidas
se forem feitas de maneira Bíblica, e ele pode ser admoestado, disciplinado de
várias maneiras (Cl 4.17; 1Tm 5.9; Mt 18.15). Não temos exemplo Bíblico de
expulsão de ancião ou bispo, sugerindo que isto não acontece muito entre
Igrejas verdadeiras e pastores verdadeiros. Os anciãos e bispos que estiverem
com problemas espirituais, devem ser disciplinados conforme a mesma regra dos
membros. O velho testamento mostra o que aconteceu aos líderes desobedientes de
Israel. Foram disciplinados por Deus, e suas responsabilidade foram devolvidos
ou retirados (Jr 23.1-40; Ez 34.1-10; Mq 3.1-12).
d. Pastores pastoreiam o rebanho como Deus quer (1Pe 5.2), a
vontade de Deus é que ao rebanho seja ensinado todas as coisas que conduzem à
vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude, (2Pe 1.3). Onde tudo que é necessário para a maturidade
do crente é dado e ensinado a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra. (2Tm 3.17).
3º. Seus missionários (Evangelistas):
a. Missionários evangelistas, são escolhidos da mesma forma
que bispos (pastores). Atos 13.2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o
Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho
chamado. A Igreja de Antioquia separou estes dois para exercer o ministério de
Evangelista, e enviou-os dois pessoalmente para um obra que nós denominamos
missionária.
b. Outras Igreja ajudaram estes evangelistas, mais pelo que
sabemos, não exerceram nenhuma autoridade sobre eles. Lembramos que a
autoridade da Igreja, é local, e sobre o rebanho a que lhe pertence.
c. Missões, convenções e grupos eclesiásticos que chamam,
enviam, ordenam, ou que controlam de qualquer forma o evangelista estão ferindo
a autonomia da Igreja que os enviou, e interferindo na autoridade da Igreja
local, se isto não for do seu próprio consentimento.
*OBS: «Uma Igreja não tem direito de entregar sua autoridade
a qualquer entidade que pode exercer ou aplicar esta autoridade sobre a mesma
Igreja, mesmo tendo consentimento da própria. Fere todo princípio Bíblico de
autonomia da Igreja local»
CONCLUSÃO
(1) Existem homens na Igreja que presidem e governam (At
20.28; 1Ts 5.12; Fl 1.1; 1Tm 3.1; Tt 1.7). Este homens possuem autoridade sobre
as assembléias, e os membros devem se submeter á sua liderança.
*OBS: «Esta autoridade lhes é conferida pela própria Igreja»
(2) Os líderes da Igreja são chamados Pastor Ancião Bispo. Os
termos se referem a mesmo pessoa mas revela responsabilidades diferente. Qual
quer Igreja que põe Bispos sobre anciões não é Bíblica
(3) Cada Igreja deve ter seus próprios líderes e governo. (Tt
1.5; At 14.23). Toda autoridade que não provem da Igreja local é perigosa e
anti-Bíblica.
(4) Todo Pastor deve ter um chamado Divino, Biblicamente
qualificado e ordenado. (At 14.23; 1Tm 3; Tt 1). Todo pastor deve ser apto para
ensinar e saber como presidir sobre a Igreja. (At 20.28; 1Tm 3:2; Tt 1.9-11;
1Pe 5.1,2).
(5) A Bíblia tem anciãos e pastores no plural, nas primeiras
Igrejas, e normalmente tinham mais que um (At 14.23, 15.2; 20.17; Fl 1.1; Tt
1.5; Tg 5.14). Só regras gerais são dado aos anciãos e pastores de uma Igreja.
Existem vantagens para a pluralidade de pastores em uma Igreja, porque nem
sempre um homem vem com todos os dons para exercer um ministério completo, em
muitas Igrejas. Jovens e crianças sofrem com pastores sem experiência para com
eles. A Igreja de Antioquia é um bom exemplo (Ec 4.9-12). Em Jerusalém, havia
um pastor geral que presidia sobre os outros pastores (Tiago - At 15.13-22).
Cristo é o único cabeça e os pastores devem segui-lo.
(6) Diáconos nunca são vistos na capacidade de governantes.
O grau da autoridade do Pastor
(1) O Pastor tem a responsabilidade e autoridade de ensinar e
pastorear o rebanho. (At 20.28; Ef 4.11,12; 1Ts 5.12; 1Pe 5.1-4). Pastores têm
autoridade sobre todos aspectos deste assunto. A Igreja deve dar autoridade
para ele presidir sobre estes assuntos (1Co 14.29).
(2) O Pastor tem a responsabilidade e autoridade de proteger
a Igreja de falsas doutrinas (At 20.28-31; 1Co 14.29; 1Tm 4.1-6; Tt 1.9-13).
Pastores possuem autoridade para proibir seu rebanho de se envolver em
doutrinas falsas e até mesmo música mundana. (Ef. 5:19).
(3) O pastor tem autoridade para supervisionar todo o
ministério da Igreja (At 20.28; 1Ts 5.12; 1Pe 5.1-2). Ele deve ser como o
gerente de uma empresa que supervisiona a mesma. Ele não deve fazer todo
trabalho da Igreja (Hb 13.17).
Características espirituais da autoridade do Pastor
A autoridade exercido por um Pastor é diferente da que um
líder secular exerce no mundo secular. (1Pe 5.3; Mc 10.42-43).
(1) É uma autoridade de ministério e pastoreio (At 20.28; 2Co
13.10; 1Pe 5.2). A autoridade tem o propósito de construir e proteger o rebanho
e o ministério da Igreja local.
(2) Sua autoridade é submissão, humildade e a autoridade de
um servo (Mc 10.42-25; 1Co 3.9, 4.1, 12.7; Tt 1.7; 1Pe 4.10, 5.3-5). O Pastor
governa sob direção de Cristo, não pela sua vontade própria nem pensamento. A
Igreja é propriedade de Cristo, o povo pertence á Ele e a obra é sua também
(3Jo 9-10).
(3) É uma autoridade caracterizada pelo amor, um amor de Pai
(1Ts 2.7-11). O pastor deve ter consideração divina, benigna e sacrifical para
o bem estar do rebanho. Ele regozija-se quando seu rebanho cresce e amadurece.
(4) É uma autoridade que liberta e constrói, na abafa (2Co
10.8). Vê também «Efésios 4.11-12».
A diferença entre Pastoreio e governo arrogante
. (1Pe 5.1-3) Não governamos como os homens governam seus
subordinados. Pastores Bíblicos dirigem seus rebanhos com compaixão, e
benignidade, eles encorajam, e não demandam. (1Ts 2.7-8).
. Pastores Bíblicos lideram por exemplo pessoal, não exigem
obediência cega (1Pe 5.3).
. Pastores Bíblicos sabem que o rebanho não pertence á eles e
não exercem suas vontades sobre eles (1Pe 5.2,3 O rebanho é de Deus? é ?como
Deus quer?).
. Pastores Bíblicos se preocupam mais pelo bem-estar do
rebanho do que a si próprios, os homens maltratam para conseguir o que querem,
pastores não. (1Pe 5.2).
. Pastores Bíblicos são humildes e não se consideram maiores
que o rebanho (1Pe 5.2 que há entre vós?; 1Pe 5.5).
. Pastores Bíblicos libertam o rebanho para fazer a vontade
de Deus. Os homens controlam o povo para poder manipulá-los (Ef 4.11-12; 2Co
10.8), (2Co 10.4).
. Marcos 10.43-45! «Mas entre vós não é assim; pelo
contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e
quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho
do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por muitos»
Sugestões para pastores
1. Nunca esqueça que o rebanho não é seu, e que dará contas
pela maneira que os trata (At 20.28; 1Pe 5.1-4; Tg 3.1). O Pastor pode
maltratar a Igreja no presente porque tem sido dado liberdades para presidir
sob a Igreja. Mais seu comportamento será julgado por Deus.
2. Deve tratar a Igreja como gostaria de ser tratado (Mt
7.12). Deve lembrar os dias que era membro e como o seu pastor agia sob sua
pessoa.
3. Trate as pessoas com igualdade (1Tm 5.21). Tenha cuidado
para não exercer favoritismo na Igreja com amigos, na direção e especialmente
na disciplina.
4. Traz liberdade e crescimento para a Igreja, não
dependência (2Co 10.8). Toda Igreja precisa amadurecer e crescer. Devem poder
sustentar qualquer problema e situação sem abalo geral no grupo.
5. Encoraje pessoas a ter uma visão pessoal da vontade de
Deus e participar com idéias no trabalho da Igreja (Ef 4.11-12). As únicas
cousas que o Pastor deve desencorajar é o pecado e falsas doutrinas.
6. Tente produzir o máximo de líderes que trabalhem junto com
o Pastor para multiplicar os ministérios da Igreja local (At 13.1, 20.4). O
Novo Testamento mostra uma pluralidade de obreiros na Igreja local e na obra
missionária. Um Pastor sábio não teme compartilhar suas responsabilidade com
outros homens sérios para o progresso da obra.
7. Resista a tentação de ser soberbo e se exaltar (Mc
10.42-45). A posição de um pastor é humilde. Ele possui autoridade, mas é a
autoridade de um servo sob um mestre, ele não é um senhor. Ele é o Pastor, mas
ele é também uma ovelha. As ovelhas não existem para o bem estar e prazer do
pastor, e sim pertencem ao BOM PASTOR (1Pe 2.9; Ef 1.22; Cl 1.18).
8. Não tema liderar, mais tenha cuidado para liderar
Biblicamente e não através de sabedoria ou influência humana. Se não for com um
Assim diz o Senhor estará em lugar perigoso. Sua autoridade não é !sua opinião?
e sim a Palavra de Deus (Tt 1.7).
9. Não entrega sua autoridade a pessoas que não são pastores
ou aos diáconos, e não permita controle de mulheres fortes atrás das cenas.
10. Não tema deixar a Igreja participar das decisões. Seu
alvo é maturidade e esta maturidade é um processo de crescimento. Se você tem
os ensinado bem, não terá nada a temer.
O relacionamento dos membros com seu Pastor
Responsabilidade geral
1º. Respeito e amor.
2º. Obedecem a seus ensinos Bíblicos. Estão levando a Igreja
a maturidade e liberdade.
3º. Seguem seus exemplos.
4º. Submetem-se aos seus conselhos
5º. Oram por eles.
6º. Suprem suas necessidades materiais.
Sugestões para membros de Igreja
1º. Dar para seus Pastores certa liberdade, seja submisso e
obediente como um bom membro.
2º. Tenha certeza que está lutando por verdades Bíblicas e
não preferências pessoais
3º. Guarde seu coração de um espírito crítico e rebelde.
4º. Cuide para que sua atitude não venha a contaminar seu
espírito para com tudo que há na Igreja.
5º. Olha para Cristo e não aos homens.
6º. Ore pelo seu Pastor e os outro líderes da Igreja.
7º. Não esquece que não existe uma Igreja perfeita.
8º. Aprenda a exercer discernimento espiritual, para poder
distinguir entre o importante e o menos importante.
9º. Se você tem um problema ou pergunta, vá diretamente ao
Pastor ou pessoas envolvidas.
10º. Lembre-se que Pastores possuem maior autoridade e
responsabilidade na Igreja.
11º. NADA deve lhe afastar da Igreja local
(Pr. João Hawkins Filho)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.