De Onde Vieram Os Batistas?

Pr. Tyler Robbins, Revisão Agosto de 2014.

Texto Completo, Com Bibliografia.

Tópicos

 

1. O QUE DIZEM OS BATISTAS?

 

2. O QUE É UM BATISTA?

 

3. A LUTA POR PUREZA - OS GRUPOS SEPARATISTAS:

a. Os Novatianos

b. Os Donatistas

c. A Idade das Trevas

d. Os anabatistas

 

4. CONCLUSÃO.

 

 

1. O QUE DIZEM OS BATISTAS?

 

De onde vieram os Batistas? Existem muitas teorias diferentes por aí:

 

Separatismo Inglês. Alguns dizem que a identidade batista, como existe hoje, é uma consequência do separatismo inglês do século XVII.

Origens anabatistas. Alguns dizem que os batistas têm suas origens no movimento anabatista do século XVI.

Parentesco Espiritual. Outros dizem que as igrejas batistas, em maior ou menor grau, sempre existiram desde que a igreja foi fundada.

Sucessão Ininterrupta. Outros ainda afirmam que tem havido certa e ininterrupta cadeia de verdadeiras igrejas Batistas desde o tempo dos apóstolos. [Batistas Landmarks]

 

Este artigo não avaliará cada posição. Vou simplesmente apresentar minhas próprias e modestas considerações por acreditar na visão doParentesco Espiritual das origens batistas. Esta posição é simplesmente declarada por Jack Hoad:

 

“Fazendo uma concessão total para os fracassos daqueles primeiros testemunhos batistas pela verdade, nós concluímos que o Espírito Santo levantou continuamente um testemunho bíblico contra a apostasia e, em uma extensão surpreendente, esses levantamentos deram um testemunho comum, se baseando naqueles princípios de fé e ordem que são caracteristicamente batistas, ou o que é ainda mais importante, as marcas do verdadeiro cristianismo apostólico. ”[1]

 

Thomas Armitage acrescenta:

 

“Assim, da mesma forma, a unidade do cristianismo não é encontrada por nenhum traço visível através de um conjunto de pessoas. Ela foi envolvida em todos os que seguiram princípios puramente apostólicos através dos séculos; e, portanto, a pureza da vida batista é encontrada na essência de suas doutrinas e práticas por quem quer que o tenha cumprido ”[2].

 

“A verdade nos chama de volta à visão radical de que qualquer igreja local que tenha o selo apostólico real está em descendência histórica direta dos apóstolos, sem relação com qualquer outro passado ou presente das igrejas locais.”[3]

 

2. O QUE É UM BATISTA?

 

Batistas não são uma denominação, como tal. Uma denominação tem uma confissão comum e um credo comum. Tem uma hierarquia e camadas de autoridade. Eles têm reuniões periódicas e editam decretos que as igrejas são obrigadas a seguir, ou correm risco de expulsão. Em suma, uma denominação controla suas igrejas, de alguma forma ou moda. Nenhum batista deveria se submeter a isso. Somos autônomos, não monolíticos. Basicamente, acho que é seguro dizer que o Batista não é definido por uma lista de distintivos em si, mas por uma filosofia de ministério.

 

“Batistas, que seja repetido, não são em essência uma denominação. Suas ‘listras’ ou ‘manchas’ podem ser tingidas em profundidade, mas nem todas são encontradas de maneira uniforme e consistente em todas as famílias de cristãos chamadas por esse nome... Um fator claro, que está surgindo na era ecumênica, é que os batistas, verdadeiros batistas, são companheiros desconfortáveis. Sua inconformidade inerente e sua independência robusta podem arruinar os esquemas mais acertados para se fundirem em uma das muitas vertentes de cristianismo professado no mundo”[4].

 

Batistas estão preocupados com a pureza da igreja, e simplesmente em seguir o que o Novo Testamento diz sobre a igreja local- nada mais e nada menos. Jack Hoad declarou abertamente, “a identidade batista é, portanto, definida pela submissão completa à Palavra de Deus em tudo, com a consequente rejeição de tudo o que não tem exigência explícita nas escrituras”[5].

 

O que significa estar preocupado com a “pureza” da igreja? Este é o lugar onde os vários acrósticos de “distintivos batistas” entram em cena. Todos os acrósticos Batistas (ambos BAPTISTA e BRAPSIS[6]) existem para explicar o que o Novo Testamento ensina sobre a igreja. Os distintivos não explicam, por si mesmos, a identidade batista. Eles não são “marcas” infalíveis de um batista. Eles apenas elaboram o que o Novo Testamento ensina sobre a doutrina da igreja.

 

“Desde suas primeiras manifestações, eles têm sido um movimento de protesto contra qualquer autoridade dominante, seja secular ou eclesiástica. Eles representam a simplicidade da ordem do Novo Testamento das igrejas, independentes e locais. Não que sejam isolacionistas, pois reconheceram prontamente outras igrejas locais que pensam da mesma maneira, e procuraram expressar suas responsabilidades inerentes para com os outros. Eles, no entanto, persistiram em haver apenas uma unidade básica designada por Deus, a igreja local, sem nenhuma autoridade suprema, a não ser a do próprio Cristo, que é o Cabeça da Igreja. É isto, tomado com a insistência em uma igreja regenerada, crente e batizada, que faz esse distintivo primário das igrejas batistas. Esta é a doutrina batista da igreja ”[7].

 

Para definir o que é um batista e, portanto, responder à pergunta “de onde vieram os batistas?”, é necessário deixar de lado acrósticos detalhados, destilar e cristalizar o que é a filosofia batista. Elas são[8]:

 

A supremacia, única autoridade e suficiência das Escrituras em todos os assuntos da fé e prática cristãs, o que se traduz em uma completa obediência e submissão a. . .

 

A Doutrina Bíblica da Igreja local e a disposição de estar sempre reformando nossa política, prática e filosofia da igreja a fim de que seja mantido esse ideal.

 

Um batista acredita que a Bíblia é o único lugar onde a doutrina da igrejalocal (e tudo o que isso implica) é ensinada. Os distintivos fluem desse princípio:

 

“Onde a escritura reina não pode haver casamento com o Estado, nenhuma regra compartilhada com a Magistratura, nenhuma subserviência da igreja local às estruturas denominacionais ou oficialismo, nenhum uso de força de qualquer tipo para forçar a fé, nenhuma vontade ou inconscientes e inconsistentes ‘batismos’ e nenhum compromisso com corpos errados”[9].

 

Observe que Hoad tocou em todos os chamados “distintivos batistas” nesta breve explicação. Obediência às Escrituras dará a cada um dos batistas um único distintivo, sem exceção. Na medida em que uma igreja local ao longo dos séculos buscou conformar-se à doutrina Neo Testamentária da igreja, ela foi uma igreja batista. É por isso que a chamada teoria do parentesco-espiritual das origens batistas está correta. Há evidências maciças de que vários grupos separatistas ao longo da história da igreja têm lutado, em maior ou menor grau, para abandonar as doutrinas dos homens e seguir uma política da igreja claramente bíblica.

 

3. A LUTA POR PUREZA - OS GRUPOS SEPARATISTAS:

 

a. Os Novatianos [Ou Novacianos]:

 

Em meados do Século III, o cisma dos novatos surgiu após a intensaperseguição religiosa. Os membros da igreja que apostataram durante a perseguição deveriam ser readmitidos à comunhão? Novatianos insistiram que os apóstatas não fossem readmitidos. Eles eram separatistas que levaram a membresia da igreja muito a sério. Roma desenvolveu sua própria eclesiologia, em parte, em resposta a essa questão.

 

“Os Novatianistas se consideravam a única comunhão pura, e sedesatrelaram de, ou romperam a comunhão com, todas as igrejas que se contaminaram re-admitindo os apóstatas, ou permitindo a comunhão e membresia de quaisquer outros ofensores grosseiros. Eles foram muito mais longe do que Cipriano, até mesmo quanto os Donatistas posteriores. Eles admitiram a possibilidade da misericórdia de Deus para um pecador falecido, mas negaram o poder e o direito da igreja local de decidir sobre ela, e prevenir, por absolvição, o julgamento de Deus sobre tais ofensores. Eles também, como Cipriano, rejeitaram o batismo herético e batizaram todos os que vinham de outras comunhões não tão rígidas como a deles mesmos”.[10]

 

Thomas Armitage escreveu:

 

“Os Novacianos exigiram igrejas locais puras que impunham disciplina rígida e, portanto, eram chamadas pejorativamente depuritanas. Eles se recusaram a receber o retorno dos apóstatas de volta para as Igrejas locais, e porque eles se resguardavam de receber os católicos corruptos, eles exigiram o re-batismo e re-imergiram todos os que vinham dos católicos. Por esta única razão eles foram chamados pejorativamente de ‘Anabatistas’, embora negassem que isso fosse um re-batismo, mantendo nula a primeira imersão porque ela havia sido recebida de igrejas corruptas”[11].

 

Como Justo Gonzalez colocou, “a questão era se a pureza ou o amorcondescendente que perdoa deveria ser a nota característica da igreja”[12]. Os Novacianos estavam preocupados com a pureza da igrejalocal e levaram a sério os mandamentos da Bíblia sobre a disciplina e a participação na igreja local.

 

b. Os Donatistas

 

Este cisma ocorreu, mais uma vez, sobre a questão da pureza da igrejalocal, especificamente aqueles que apostataram em meio à perseguição. Temos mais informações sobre essas pessoas do que as outras. Eles estavam preocupados com:

 

• membresia da igreja local (verdadeiros crentes)

• separação de associações com igrejas locais impuras

• pureza da igreja local

• ministros piedosos

• uma mentalidade da igreja livre (autonomia, congregacional)

 

“Os donatistas defendiam uma igreja local que era pura, uma igrejalocal que era intolerante com aqueles elementos que a contaminariam se nela adentrassem. Uma das ênfases principais dos donatistas estava na santidade da igreja”[13].

 

A história da controvérsia donatista é muito longa para ser contada aqui, mas basta dizer que eles permaneceram firmes em meio à intolerância e à perseguição - porque acreditavam no que a Bíblia ensinava sobre a igreja local. Agostinho, quando sua “gentil persuasão” falhou, transformou-se num agente de força brutal para tentar alcançar seus objetivos.

 

“... por seu uso indevido das palavras de Lucas 14:23, ‘...força-os a entrar’ [cf. ACF], Agostinho, durante este tempo, expôs ensinamentos que acabariam por torná-lo o primeiro homem da igreja romanista amplamente influente a afirmar e argumentar a doutrina de que o poder do Estado pode legitimamente banir os cristãos separatistas em favor da Igreja Católica e transferir suas propriedades para os católicos ”[14].

 

As palavras de Schaff aqui são excelentes:

 

“A controvérsia donatista foi um conflito entre o separatismo e o catolicismo; entre o purismo eclesiástico e o ecletismo eclesiástico; entre a ideia da igreja como uma comunidade exclusiva de santos regenerados e a ideia da igreja como a cristandade geral do Estado e do povo. Revolveu em torno da doutrina da essência da igreja cristã e, em particular, do predicado da santidade”[15].

 

Como Beale observou, “os únicos crimes dos donatistas ortodoxos eram a separação e o re-batismo”[16].

 

c. A Idade das Trevas:

 

É fácil vasculhar registros históricos, procurando por algo “batista” onde sirva uma carapuça.

“Podemos atribuir a eles mais luz e conhecimento do que eles realmente acreditavam, adotando assim um ponto de vista em tons muito mais rosados [vívidos]”.[17]

Você vê traços de preocupação por uma igreja pura em gruposseparatistas durante a era medieval.

Os Albigenses acreditavam que a Igreja Católica Romana era a prostituta da Babilônia.[18]

Os Paulicianos:

“Eram realmente ‘homens que estavam revoltados com as doutrinas e cerimônias da invenção humana, e desejosos de retornar à doutrina e prática apostólica’.”[19]

 

Os valdenses também estavam muito preocupados com a pureza da igreja e acreditavam na separação do falso ensino.

Pickering conclui que:

 

“[n]o estudo desses grupos dissidentes, a doutrina da igreja ‘reunida’, isto é, a igreja local com apenas membros regenerados somente, vem à tona e à frente mais uma vez”.[20]

 

 

ADENDO do Tradutor:

 

Não faz parte do texto original organizado pelo pastor Robbins, mas é parte do livro de Pickering e, creio eu, vale a pena ressaltar, pois nos lembra de que grande parte da história dos grupos separatistas da idade média, senão praticamente toda as informações que dispomos, foram escritas e “registradas” pelos inimigos:

“Um escritor, ao comentar sobre a dificuldade de avaliar corretamente os Albigenses, um grupo ‘herético’ da Idade Média, comenta: ‘O que esses Albigenses foram, não pode ser bem colhido pelas velhas histórias polonesas: pois ali estavam aqueles que se detinham, ensinavam ou mantinham contra o papa ou seu orgulho papal, ou que resistiam ou contradiziam suas tradições, ritos e religiões, etc. ... os historiadores católicos da época, em sua maioria, os depravam e deturpam (reprimindo a verdade de seus artigos), que e os tornam e os pintam de forma pior que os turcos e os infiéis’.” (Pickering, Separation, 28)

 

d. Os Anabatistas:

 

“Eles acreditavam que os reformadores pararam no meio do caminho e não foram até a raiz do mal. Eles romperam com a tradição histórica e construíram uma nova igreja de crentes no princípio voluntário. Sua doutrina fundamental era que o batismo é um ato voluntário e requer arrependimento pessoal e fé em Cristo. Eles rejeitaram o batismo infantil como uma invenção anti-escriturística. Eles não encontraram nenhum vestígio disso no Novo Testamento, a única autoridade em questões de fé. Eles foram cruelmente perseguidos em países protestantes e católicos romanos. Devemos distinguir cuidadosamente a melhor classe de batistas e menonitas dos incansáveis ​​revolucionários radicais e fanáticos, como Carlstadt, Muenzer e os líderes da tragédia de Muenster”.[21]

 

Um erudito diz que os anabatistas “foram os principais precursores (como exemplo) do ‘protestantismo sectário’, e seus pontos de vista sobre a liberdade religiosa são hoje uma moeda comum entre os grupos livres de igrejas”.[22]

 

No geral, os anabatistas ortodoxos acreditavam que:

 

(1) Os membros da igreja local tinham que ser regenerados e, portanto, somente os crentes poderiam ser batizados. “Pelo batismo, o crente fica sob a disciplina de um povo bíblico, e se a porta de entrada for vigiada de perto, uma igreja local forte e verdadeira pode ser mantida.”[23]

 

(2) Separação. Se você está preocupado com uma igreja pura, então isso significa que a separação eclesiástica algumas vezes se torna e é necessária.

 

(3) Disciplina da igreja, que se baseia na preocupação com a pureza da igreja local e de seus membros. “O governo espiritual descansa, no final, sobre a ameaça de expulsão da congregação de crentes: a exclusão do rol de membros. Em alguns casos, issopoderia significar o ostracismo social, mas geralmente significava a perda de privilégios dentro da comunhão dos crentes”.[24]

 

(4) Liberdade da alma. Por causa da incessante perseguição, os anabatistas acreditavam firmemente que um homem deveria ser deixado sozinho para adorar a Deus como bem entendesse. Por exemplo, Schaff escreve que em Zurique os anabatistas foram forçados a batizar seus bebês:

 

“A magistratura decidiu contra eles e emitiu uma ordem segundo a qual os bebês deveriam ser batizados e que os pais que se recusassem a batizar seus filhos deveriam deixar a cidade e o cantão com suas famílias e bens.”[25]

 

“O sangue dessas pessoas pobres fluía como água, então era este sangue que clamava ao Senhor por auxílio… Mas centenas de pessoas de todas as idades e sexos sofreram as dores da tortura sem um murmúrio, desprezando comprarem suas vidas por meio da retratação de sua fé e se dirigiram para o lugar de execução alegremente e cantando salmos.”[26]

 

Os batistas herdaram essa insistência pela liberdade religiosa dos anabatistas. “O conceito de liberdade religiosa estava implícito no movimento anabatista. Eles, assim como outros dentro daquilo que foi chamado de ‘Reforma Radical’, insistiram que o compromisso religioso pessoal era necessário entre eles mesmos e somente diante de Deus e que a natureza da fé cristã, o discipulado e a igreja local exigiam total liberdade”.[27]

 

Estep bem observa: “Se podemos aprender alguma coisa com a experiência anabatista, isso deve nos ensinar que a coerção não faz cristãos verdadeiros, mas, como Roger Williams disse há três séculos, apenas hipócritas”.[28]

 

4. CONCLUSÃO

 

Sempre houve grupos ao longo dos tempos que procuraram “voltar à Bíblia” em sua Eclesiologia. Na medida em que um grupo realmente seguiu a doutrina neotestamentária da igreja local, eles foram Batistas (em maior ou menor medida). A “denominação” batista (filosofia - ou a reunião de conjuntos de doutrinas - seriam um termo melhor) não é uma invenção do separatismo inglês do século XVII.

 

Leon McBeth escreve que os pontos de vista Batistas certamente existiram antes dessa época, mas “os batistas do século XVII não inventaram essas doutrinas; eles redescobriram e os articularam de novo para uma nova época”[29].  Esse é um raciocínio ilusório. A Eclesiologia Batista é a Eclesiologia Bíblica. Dizer que a identidade batista não se formou até o século XVII é sugerir que cada igreja local, até certo ponto, não estava seguindo o padrão do Novo Testamento até aquele momento. Nada poderia ser mais escandaloso.

 

McBeth antecipa essa acusação e responde que “é preciso distinguir entre os pressupostos da fé e as evidências históricas”[30]. Para seguir o raciocínio de McBeth, também é preciso concluir:

 

• A doutrina da justificação pela fé não surgiu pela primeira vez durante a Reforma, ela apenas se tornou mais evidente. Os reformadores não inventaram a doutrina, mas apenas a redescobriram, articularam e a sistematizaram novamente para uma nova época. Nenhuma igreja ligada à igreja católica deve ter realmente ensinado a doutrina como um todo antes da Reforma, porque não foi bem embalada e sistematizada até aquele momento.

• A doutrina da divindade de Cristo não surgiu no Concílio de Nicéia. Eles não inventaram a doutrina, mas a redescobriram e articularam novamente para uma nova época. Nenhuma igreja ligada à igreja católica deve ter ensinado a doutrina como um todo antes dessa época, porque ela não estava bem organizada e sistematizada até então.

 

Eu poderia continuar, mas o ponto está feito. Só porque uma doutrina é sistematizada em alguma data posterior, não se segue que a doutrina não tenha sido ensinada, crida e praticada antes dessa data. Se é uma doutrina bíblica, os homens em todos os lugares a ensinaram, creram nela e a praticaram até certo ponto. É por isso que acredito na visão parentesco-espiritual das origens Batistas.

 

BIBLIOGRAFIA

 

 

Armitage, Thomas. A History of the Baptists. New York: Bryan, Taylor &Co., 1890; reprint, Watertown, WI: Roger Williams Archive, n.d.

 

Beale, David O. Historical Theology In-Depth, 2 vols. Greenville: BJU Press, 2013.

Estep, William. “The Reformation: Anabaptist Style.” Criswell Theological Review 6.2 (1993), 195-206. Gonzalez, Justo. The Story of Christianity: TheEarly Church to the Present Day, combined ed. Peabody:

Prince Press, 2007.

 

Hoad, Jack. The Baptist. London: Grace Publications, 1986.

 

Littell, Franklin. “The Anabaptist Doctrine of the Restitution of theTrue Church.” Mennonite Quarterly Review 24 (1950), no. 1, 33-52.

 

McBeth, Leon. The Baptist Heritage. Nashville: B&H Publishers, 1987.

 

Pickering, Ernest. Biblical Separation: The Struggle for a Pure Church.Schaumberg: Regular Baptist Press, 1979.

 

Schaff, Philip. History of the Christian Church, 8 vols. Peabody: Hendrickson, 2011.

 

 

Autor: Pr. Tyler Robbins.

Tradutor e adaptador: Pastor Miguel Maciel. Julho 2018.

Revisão (da Tradução Para o Português) 00.

 



[1] Jack Hoad, The Baptist (London, UK: Grace Publications, 1986), 24.

[2] Thomas Armitage, A History of the Baptists (New York, NY: Bryan, Taylor & Co., 1890; reprint, Watertown,WI: Roger Williams Archive, n.d.), 1.

[3] Hoad, The Baptist, 2.

[4] Ibid, 10.

 

[5] Ibid, 17.

 

[6] B – Bíblia é a Única Autoridade de Fé e Prática; R – Regeneração e Imersão Para Membresia da Igreja Local; A – Autonomia da Igreja Local; P – O sacerdócio (do inglês Priesthood) do crente; S – liberdade da alma (do inglês Soul); I – Imersão e Ceia do Senhor, as duas únicas Ordenanças. Para maiore detalhesver: The Logic Of BRAPSIS no link, https://www.mbu.edu/seminary/sunesis/the-logic-of-brapsis/.

 

[7] Ibid, 10-11.

 

[8] Ibid, 14.

 

[9] Ibid, 17.

 

[10] Philip Schaff, History of the Christian Church, 8 vols. (Peabody, MS: Hendrickson, 2011), 2:196.

 

[11] Armitage, History of the Baptists, 178.

[12] Justo Gonzalez, The Story of Christianity: The Early Church to the Present Day, combined ed. (Peabody, MS:Prince Press, 2007), 1:90.

[13] Ernest Pickering, Biblical Separation: The Struggle for a Pure Church (Schaumberg, IL: Regular Baptist Press, 1979), 20.

[14] David O. Beale, Historical Theology In-Depth (Greenville, SC: BJU Press, 2013), 1:376.

[15] Schaff, History, 3:365.

 

[16] Beale, Historical Theology, 1:376-377.

[17] Pickering, Separation, 29.

 

[18] Ibid, 31.

 

[19] Ibid, 33.

 

[20] Ibid, 39.

 

[21] Schaff, History, 7:607.

[22] Franklin Littell, “The Anabaptist Doctrine of the Restitution of the True Church,” Mennonite QuarterlyReview 24 (1950), 33.

[23] Ibid, 36.

[24] Ibid, 37.

 

[25] Schaff, History, 8:82.

 

[26] Ibid, 8:84.

[27] William Estep, “The Reformation: Anabaptist Style,” Criswell Theological Review 6.2 (1993), 201.

[28] Ibid, 206.

[29] Leon McBeth, The Baptist Heritage (Nashville, TN: B&H, 1987), 61.

[30] Ibid, 62.

 

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