Tem Uma Igreja Batista Que Aceitar O Batismo Por Outra Igreja Batista?




Pode uma igreja batista exigir que um verdadeiro crente batista se rebatize nela, para tornar-se seu membro? Não é isso orgulho e presunção?
Deve um verdadeiro crente batista submeter-se à exigência de rebatizar-se, para tornar-se membro de outra igreja batista?

Assinado: CCCC






RESPOSTA

Caro irmão CCCC:


1) Do mesmo modo que um rapaz não tem que aceitar a palavra dos pais de uma moça sobre suas virtudes, mas ele mesmo a examina longamente, isto é, ele mesmo toma suas decisões quanto a pedí-la ou não em casamento,

desse mesmo modo, a rigor, uma igreja batista INDEPENDENTE e SOBERANA é somente local, não tem a menor gota de OBRIGAÇÃO de aceitar o batismo de NENHUMA outra igreja batista, mesmo que esta seja independente e de doutrina idêntica. Cada igreja batista deve ser independente, soberana, e somente local.

Isto é, se uma igreja quiser, pode considerar o testemunho, por exemplo, do apóstolo Paulo que fundou tanto essa igreja como outra 20km adiante, supervisionou o batismo dos membros tanto desta igreja como da outra, e, se quiser, ela pode aceitar um membro da outra igreja sem batismo. Todavia, se a igreja quiser ir pelo lado da segurança, pode escolher não aceitar o batismo por NENHUMA outra igreja senão ela mesma. (Eu, pessoalmente, simpatizo com esta última posição (esta regra geral evitaria muitos problemas), embora eu saiba que tal regra enfrentaria muita oposição e ódio, talvez mesmo furiosos e mortais.)

Por isso eu, pessoalmente, não teria o menor problema em novamente ter o prazer de me identificar com Cristo pelo batismo a cada vez que eu me mudasse da cidade e quisesse me tornar membro de outra boa igreja batista independente e fundamentalista.
Suponhamos que o pastor da igreja da qual eu desejo ser membro amorosa mas firmemente me diga "Hélio, acredito que você realmente foi salvo e que foi imerso com toda sinceridade de alma. Mas você saiu da sua ex igreja porque, pelo estudo da Bíblia, você se convenceu de que ela, apesar de relativamente boa em si mesma, peca gravemente em desobedecer a Deus e não se separar da convenção/ associação/ união/ comunhão a que pertence, a qual tanto está se desviando das características da fundação da denominação e, pior ainda, dos marcos estabelecidos na Bíblia. Você concorda conosco que sua ex igreja peca gravemente em não denunciar nem guerrear contra os gravíssimos erros de certas igrejas da denominação. Você concorda conosco que a aceitação de uma pessoa como membro de nossa igreja, sem rebatismo, implica que plenamente reconhecemos e nos identificamos com a igreja de a pessoa veio!!! Por isso, rogo-lhe, amado irmão Hélio, que se submeta ao rebatismo aqui na nossa igreja, como sinal não de que agora é que foi salvo, não que abandona sua fé pregressa por ser ela errada, mas, sim, que publicamente se desindentifica com e repudia os erros de sua ex igreja e, piores, da denominação a que ela pertence."
Postas as coisas dessa maneira, eu teria grande alegria em ser reimerso na igreja de que desejo ser membro, e pediria para dizer a todos os presentes, por ocasião do rebatismo: "Irmãos, eu fui realmente salvo e imerso muitos anos atrás, não estou aqui sendo reimerso em sinal de não era salvo nem imerso nem identificado com Cristo e que agora é que o estou sendo. Nem em sinal de que repudio e abjuro a minha fé pregressa. Mas, sim, estou sendo reimerso em alegre sinal de que RE-afirmo minha identificação com Cristo e novamente dou testemunho de que Ele me salvou e é meu Deus e Senhor, em firme sinal de que eu repudio e abjuro certos erros da minha ex igreja e, pior ainda, da denominação a que ela pertence, e em resoluto sinal de que me desintentifico de ambas, para me identificar com esta igreja e suas doutrina e prática."

A idéia de que o fato de um salvo e batizado numa boa igreja batista aceitar submeter-se a rebatismo é uma vergonhosa e inominável fraqueza, que é uma blasfêmia ofensiva a Deus e aos irmãos, que é um insulto, etc., toda essa idéia vem do romanismo: como a igreja romana é considerada uma só igreja com milhares de filiais, cada uma delas é forçada a aceitar o batismo em qualquer outra igreja romanista do mundo. Toda essa idéia vem também do mundo secular: uma pessoa com um diploma de médico expedido por uma universidade reconhecida pelo governo federal tem que ter seu diploma reconhecido em concursos públicos em todos os estados do País.
Muitos anabatistas (esta palavra significa rebatizadores, aqueles que submergem de novo) foram odiados com tremenda fúria e foram mortos (milhões deles, durante séculos) por romanistas e por reformadores, pelo simples fato de terem sido rebatizados ou de rebatizarem. (Mesmo hoje, se a lei o permitisse, todos aqueles com posição semelhante a minha seriam incompreendidos e odiados (inclusive por batistas), e alguns seriam mortos.)




2) O que é errado, extremamente errado, é quando uma igreja crê não apenas na inquebrada existência de verdadeiras igrejas (de doutrina totalmente bíblica, portanto doutrina batista) desde o século 1 até a eternidade (nisto nós cremos), mas, sim, numa fictícia cadeia inquebrada de sucessão, comprovada por documentos e historiadores aceitos por tal igreja, de perfeições segundo definidas por tal igreja:
 

- (igreja perfeita 1000 foi organizada por igreja perfeita 999 que foi organizada por igreja perfeita 998, etc., que foi organizada por Cristo)
- (crente 1.000.000.000 foi batizado pelo pastor perfeito 999 da igreja perfeita 999, e ele foi batizado pelo pastor perfeito 998 da igreja perfeita 998, etc., e ele foi batizado pelo pastor perfeito 2 da igreja perfeita 2, e ele foi batizado por Cristo, primeiro pastor da primeira igreja perfeita [a qual primeiramente foi andarilha depois fixou-se em Jerusalém], e Ele (Cristo) foi batizado por João batista).
- (usualmente, a definição de "perfeito" significa "do mesmo grupinho meu")
 

Alguns desses batistas extremados chegam a pregar que quem não tiver tal "batismo perfeito por pastor perfeito de igreja perfeita que venha em sucessão incessante em perfeição, desde João Batista" não fará parte da Noiva de Cristo. Outros, mais extremados, pregam que os tais não serão salvos! Portanto, estes super- extremados estão, em última análise, condicionando salvação a este tal de batismo perfeito (por pastor perfeito de igreja perfeita)!




3) Creio que a igreja que o irmão mencionou não cai neste extremo.




4) Se a posição que expressei em (1) for considerada utópica, perfeita demais, impraticável para os maus dias de hoje, então, pelo menos, as igrejas batistas só devem aceitar sem rebatismo a pessoa que:
a) Foi cuidadosamente checada pela igreja que o receberá, quanto à autenticidade da salvação e do seu viver;
b) A igreja que o batizou (e a igreja de que é membro atualmente) foi cuidadosamente checada sendo (tanto na ocasião do batismo como hoje) de doutrina EXATAMENTE igual (REALMENTE batista, separatista, fundamentalista);
c) O pastor que o batizou (e o pastor da igreja de que é membro atualmente) foi cuidadosamente checado sendo (tanto na ocasião do batismo como hoje) de doutrina EXATAMENTE igual (REALMENTE batista, separatista, fundamentalista); e
d) A igreja que de que é membro atualmente (de doutrina EXATAMENTE igual: REALMENTE batista, separatista, fundamentalista) o recomendou em assembleia.





Hélio de Menezes Silva

 


Posso estar equivocado, mas, não concordo com a posição do irmão Hélio.

Veja:

“4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 Um só Senhor, uma só fé, UM SÓ BATISMO; 6 Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.” (Ef 4:4-6 ACF) (destaque acrescentado).

Com base neste texto, creio que deve haver um só batismo, contanto que seja realmente um batismo válido:

“35 Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. 36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? 37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.” (At 8:35-38 ACF)

Assim, se um irmão, desejoso de se integrar à nossa Igreja:

     1) Professar arrependimento de pecados e fé genuína no Senhor Jesus Cristo;
     2) Atestar ter a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal;
     3) Demonstrar isto com sua vida (verdadeiro testemunho Cristão);
     4) Testemunhar que foi batizado biblicamente;
     5) E que estava plenamente consciente de tudo o que o batismo significa, quando do seu batismo.

Entendo com isto, que a Igreja pode perfeitamente acolher o irmão em seu rol de membros.

Não sei se me é possível, biblicamente, considerar que para o batismo ser válido, fosse necessário que o pastor celebrante fosse alguém absolutamente correto em doutrina (até porque, muitas vezes isto seria impossível de determinar). Mas sim, que para o batismo ser considerado válido, é necessário que aquele que foi batizado tivesse, à época do batismo, plena consciência daquilo que professava diante de Deus.



Assim, entendo que o foco não é o Pastor que batizou, mas aquele que foi batizado, e se este batismo foi celebrado de absoluta conformidade com a Bíblia Sagrada:

1) Por imersão;
2) Após pública profissão de fé;


Assinado: WWWW







RESPOSTA
Caro irmão WWWW:


Sobre o assunto de aceitar o batismo feito por outra igreja Batista, quero dizer o seguinte:

1.   Não concordo com o que o irmão escreveu sobre isto, usando Ef 4:5.  O número "um" mencionado em Ef 4:4-5 várias vezes tem a idéia de "um em espécie."  UM só Senhor...há outros senhores mas um só verdadeiro Senhor Jesus...o único.  UMA só fé...aquela que foi dada aos santos na infância da igreja, não a fé individual de cada crente. Há outras "fés" mas uma só que foi entregue á igreja de Cristo uma vez, Judas 3.  UM só batismo...o único que Jesus recebeu, seus apóstolos receberam, que João praticou, e que faz parte da obra da igreja nesta época.  Citar "um só batismo" no sentido que seja errado batizar um crente "de novo" é errado ao meu ver. Há outros batismos ou imersões, mas um só verdadeiro.  Se um homem for convertido realmente mas imerso pelos Mórmons, seria batismo bíblico? Claro que não.  Se um homem for salvo ouvindo a pregação da palavra por um pastor da igreja Quadrangular e se for imerso por aquela igreja, seria batismo bíblico? Creio que não porque o batismo expressa "a fé" daquela igreja.  E assim por adiante.  Há um só batismo verdadeiro e ele pertence à igreja que Cristo fundou.

    2.  Creio que o batismo é feito uma vez se for feito bíblicamente, mas não é isso o sentido de Ef 4:5.  De qualquer modo, os discípulos em Atos 19 foram re-batizados.

    3.  Creio que o batismo bíblico faz parte da grande comissão dada à igreja praticar até a vinda de Cristo..."até a consumação dos séculos." Se aceitar a idéia que qualquer indivíduo pode batizar, logo vai entrar em dificuldades na exposição da Palavra.  A comissão foi dada à igreja como instituição e é válida até o fim.

    4.  Vamos lembrar que Jesus tinha dito aos líderes da nação de Israel sobre o reino de Deus: "Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos." [Mt 21:43] Isto significa uma mudança de autoridade da nação de Israel como povo de Deus e a igreja.

   5.  Estes mesmos líderes rejeitaram a sabedoria de Deus, não recebendo o batismo de JoãoLu 7:29-30 merece muita atenção neste assunto.  "E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.  MAS os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele."  A expressão "batismo de João" é usado várias vezes na Palavra.  É para separá-lo dos outros batismos.

   6.  Mt. 3 mostra que estes líderes não se arrependeram. Jesus é a rocha sobre o qual Israel tropeçou...ela caiu sobre a pedra e foi despedaçada, Mt 21:44, mas "sobre quem ela cair" se refere às nações dos gentios que serão reduzidas a pó!  Uma clara referência à segunda vinda...no fim. A vinda de João, mandado por Deus, marcou uma nova era,  "Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João," Mt 11:13.

    7.  Creio que há algo que existe até hoje chamado o batismo de João e pertence à igreja que recebeu a comissão.  Uma vez recebendo este batismo, não há necessidade de recebê-lo de novo.

   8.  MAS se tiver dúvida, creio que a pessoa ou a igreja tem direito praticá-lo "de novo."  É questão de autoridade.  Ou a igreja é feito de todos os crentes, com e sem batismo...ou ela foi feita pessoalmente por Cristo e dada autoridade de pregar, batizar e ensinar sua Palavra. Se todos os crentes compõe a igreja, então qualquer pessoa pode batizar.  Não aceito esta idéia. Não é a consagração do pregador que lhe autoriza a batizar.  A autoridade está na própria igreja, creio eu.  Há igrejas batistas em nome só, pois tem abandonado "a fé uma vez dada aos santos."





   No amor de Cristo,

 Pr. Steve Montgomery

 


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Assinado XYZW





RESPOSTA

Caro irmão XYZW

A Note on Rebaptism to the Prospective Primitive Baptist

By Elder David Pyles

Some potential converts to the Primitive Baptists have difficulty understanding their policy of rebaptizing all who come to them from other orders. This ancient practice of Primitive Baptists has many points in its defense. I attempt to present some of them in what follows, and wish particularly to address the most common questions asked concerning the practice.

1) Of those who have come to the Primitive Baptists from other orders, a great number had a deep conviction they were in need of rebaptism. These probably represent the majority of cases in my experience. Such cases prove that a mere conviction on the part a candidate that their first baptism is satisfactory is not sufficient to prove it such. Because if two individuals come to the Primitive Baptists with essentially identical backgrounds, then surely what is right for one is right for the other. Therefore, if it is right to rebaptize in one case, then it must be right to rebaptize in all similar cases. Now when it observed that those who came desiring rebaptism subsequently proved to be devout disciples, and in some instances even proved to be persons of beneficial leadership, then the strength of this experience serves to corroborate their original conviction that rebaptism was the proper course.

2) The denominationalism existing in our present world is a sad condition that Primitive Baptists did not cause and do not endorse; nevertheless, they must deal with it in a sound and consistent manner. Since the scriptures offer no New Testament precedent for denominationalism, the problem must be addressed using general scriptural principle and rules of sound reasoning. Under such approach, one is constrained to conclude that it is inconsistent to permanently sever fellowship with another denomination but to then receive the baptisms of that denomination. This follows because if the local churches in that denomination are indeed recognized by God as valid churches, then fellowship with them should not have been severed. Instead, scriptural labor should have been conducted for their correction. On the other hand, if these churches are not recognized by God as valid, then there is no authority for receiving their baptisms because there is nothing in scripture serving to qualify the baptisms of a nonchurch institution. This reasoning might not pertain to an intra-denominational division wherein fellowship were temporarily suspended for corrective purposes, but it must be valid for those inter-denominational divisions that are viewed as permanent. In maintaining these permanent bars of fellowship against each other, the churches of the denominational world have in effect declared that they cannot certainly know that their rivals are Divinely recognized churches. This being the case, they cannot certainly know that the baptisms performed by their rivals are valid. It is therefore inconsistent to receive these baptisms as though there were no question concerning them.

3) The validity of any religious or solemn service is critically dependent upon the intent and understanding of those who participate in them. If the intent or understanding is significantly in error, then the service cannot be valid. For example, suppose a young couple were in a wedding service and suppose the woman understood the service to be merely a rehearsal whereas the man thought the service to be genuine. Surely this would not be a valid wedding, and once the misunderstanding were discovered, neither the woman nor the man would be satisfied until the service were performed again. As a second example, I know of an actual case where a young man participated in a communion service thinking that a snack was being served. This occurred in a denominational church where grapejuice and crackers were used. Though the actions of the young man were outwardly the same as all other participants, it is clear that this service was not true communion to him, nor could it be considered such even after his understanding were corrected. These examples show the importance of understanding in solemn service. Here is yet a third example to show the importance of intent: A certain man went into the woods with a gun intending to shoot a deer, but his shot went astray and killed another man. Then there was another man went into the woods with a gun intending to murder a man, but his shot went astray and killed a deer. Which man is a murderer and which man is innocent? Obviously, the answer to this question depends entirely upon the intents of the men. Accordingly, the understanding and intent mean everything to the baptismal service. If a person has been baptized under false doctrinal notions, a false concept of Christ or a false understanding of the purpose of the baptism, then there is need that the service be performed again.

4) If the Primitive Baptists are what they claim, then they are of the same lineage, doctrine and practice as the true New Testament church. If the Primitive Baptists are not true to this claim, then one has no reason for leaving another order to come to them. Now there is only one instance in the Bible where people were baptized apart from this lineage (Acts 19:1-7), and in that one instance, those people were rebaptized. This was done notwithstanding the fact that those people were sincere in their convictions when they were first baptized, and notwithstanding the fact that the Bible considered them to be believers when they were first baptized.

5) The most common objection to rebaptism is the claim that the individual had a good feeling during their prior baptism. Our reply to this is that the feelings one has concerning their baptism is no trivial matter and we do not dismiss them as unimportant, even when they pertain to a baptism we consider unsatisfactory. Nonetheless, feelings alone are not a reliable criteria for assessing a baptism, or anything else. Consider the fact that those who practice infant baptism generally have a very good feeling about the service. They are very sentimental about it and have even been known to resort to violence in its defense. But this certainly does not make the service valid. Nor can good feelings justify anything that is contrary to the revealed will of God or at variance with sound reasoning.

6) But even if the good feelings concerning the former baptism were due to the blessings and assurance of God, this would not make rebaptism redundant or unnecessary. It is indeed the case that God may have blessed the former baptism by granting a feeling of His approval and assurance. This was because the individual was then doing the best they could given the knowledge they had at the time. If such efforts do not secure the blessings of God, then none of us would have any hope of being blessed in our endeavors to obey. The best any man can do is to act in accordance with what he believes to be right in the light of what has been revealed to him. But to be blessed by God for our imperfect efforts does not imply that we should be satisfied with those efforts or do nothing to correct them. There have been many times that I have felt blessed to preach upon a particular subject, but later discovered that I had given improper explanations to certain texts in the course of the sermon. Am I to conclude that because I felt blessed in these efforts that I should do nothing to correct those errors? Or should I conclude that because I felt blessed in these efforts that what I preached was surely accurate notwithstanding clear objective evidence to the contrary? Surely this would not be the proper course. It is my responsibility to do the best I can now given the knowledge I have now, even as I did the best I could then given the knowledge I had then. The same may be said of that individual who was baptized under erroneous convictions yet was blessed in it because their actions were done in sincerity.

7) The Apostle Paul told the Corinthians:

"For if he that cometh preacheth another Jesus, whom we have not preached, or if ye receive another spirit, which ye have not received, or another gospel, which ye have not accepted, ye might well bear with him." - 2Cor 11:4

This text asserts there is another Jesus preached in this world besides the true Jesus of the Bible. There is also another gospel and another Spirit. Those who preach the other Jesus are in fact preaching the same historic Jesus of the Bible, yet Paul called him "another" Jesus because he is not the same in concept with the Jesus of the Bible, and his doctrine is not the same as taught by the true Jesus. Accordingly, the Jesus taught by the denominational world is not the same Jesus taught by the Primitive Baptists. Nor do they teach the same gospel and same Spirit. Anyone failing to see these differences is not truly ready to be a Primitive Baptist, and if their perceptions were correct, they would stand nothing to gain by becoming a Primitive Baptist. What could be gained by coming to the Primitive Baptists from another order if the Primitive Baptists teach the same Jesus, gospel and Spirit? But if Primitive Baptists indeed preach the true Jesus, and if world preaches another Jesus, then it is surely a feeble and dubious testimony when a person has willfully submitted to baptism for the other Jesus but has refused baptism for the true one. It is difficult to see how that this can be the proper answer of a good conscience towards God (1Pet 3:21).

8) Baptism is a joyous experience in the heart of anyone who is filled with the Holy Ghost. Any experienced pastor has heard the most spiritual members of his congregation make statements like: "I would have joined the church again today if I could have," or "I would have been baptized again today if I could have," or "How could anyone not join after the wonderful meeting we had today?" Even John the Baptist, of whom the Lord required no baptism, expressed a desire for it (Mt 3:14). And I believe that if any child of God will carefully consider the points I have given, and if they will consider the blessedness of knowing the true Jesus and true Spirit, and of hearing the true gospel, then they will find baptism unto these to be their joy and desire.




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PERGUNTA:
Boa tarde, irmão Hélio;
 
Na Igreja Batista XXXX (que diz ser de linha fundamentalista), onde estou depois que me convenci, lendo a Bíblia, que o pentecostalismo é terrivelmente errado, perguntei ao pastor se há necessidade de eu e minha esposa sermos batizados novamente, já que fomos batizados (por submersão) em uma Igreja Protestante pentecostal.
Ele disse que não é necessário, pois quando fomos batizados, já tínhamos recebido a Cristo como nosso Salvador.

Irmão, qual sua posição quanto a isto?

DDDD.





RESPOSTA DE HÉLIO:

Bem, infelizmente essa posição do pastor de sua igreja é a padrão em todas as igrejas reformadas (nem Lutero, nem Calvino, nem nenhum dos reformadores, mesmo sendo ex-sacerdotes católicos, jamais pediu para ser batizado, nem aceitou que nenhum católico que se convertesse pedisse!!!!!!!!!!!!!!). Também é a posição padrão na Convenção Batista. Mas é a primeira vez que eu ouço falar de um pastor que se diz batista fundamentalista dizer isso!!!

Na realidade, sob um aspecto ele tem razão, o batismo seu foi por submersão, você tinha absoluta certeza de salvação baseado na fé bíblica sobre o Salvador bíblico, portanto você já estava salvo e seu batismo foi perfeitamente válido aos olhos de Deus, como símbolo externo de sua identificação interior com Cristo, irmão.

Mas a explicação que nós, batistas de verdade (fundamentalistas) sempre damos com todo amor a cada crente que foi submerso e estava crendo de verdade, mas foi submerso numa igreja de graves erros doutrinários e/ou práticas (mesmo batista irregular), é seguinte:
 
"Meu amado irmão, aos olhos de Deus sua passada submersão está aceitável para com Deus, e admitimos que há salvos na sua ex-igreja. Mas batismo tem uma segunda identificação que não pode ser desprezada: a identificação com a igreja (e o pastor) que lhe batizou.

Que é que v. pensaria se uma pessoa dissesse que tinha crido biblicamente no Cristo da Bíblia, mas se batizou nos mórmons, e só agora quisesse vir para nossa igreja batista fundamentalista de verdade? Você não acha que se o aceitarmos sem batismo isso vai passar a todo o planeta a mensagem que nossa igreja e a dos mórmons agora se aceitam plena e irrestritamente, ?

E se fosse a mesma coisa com um grego ortodoxo que antes tinha sido salvo apesar de estar lá? (submergem, claro, pois entendem grego, e a palavra só pode significar submergir)

E se fosse a mesma coisa com um Adventista (submergem) que antes tinha sido salvo apesar de estar lá? E com um católico de uma dissidência idólatra e mariólatra mas que submerge e que antes tinha sido salvo apesar de estar lá? Etc.

E agora, se aceitarmos sem batismo quem vem da desgraça doutrinária que é o pentecostalismo, mesmo que antes você tinha sido salvo apesar de estar lá, depois foi submerso? Você não acha que se o aceitarmos sem o submergirmos isso vai passar a todo o planeta a mensagem que nossa igreja batista de verdade (fundamentalista de verdade) e a dos pentecostais se aceitam plenamente?

Pois bem, irmão, você se incomodaria de ser submerso domingo que vem, dizendo com seus lábios que já estava batizado aos olhos de Deus porque tinha crido de verdade no Cristo de verdade, e tinha se identificado com Ele, mas agora estava pedindo para ser submerso somente como um sinal exterior que deixou de se identificar com os graves erros doutrinários de sua antiga igreja, e quer se identificar externamente com a doutrina da nossa igreja?"

Eu lhe pediria exatamente esta mesma coisa se você estivesse vindo de uma igreja de mesmo nome nosso, e que mandou missionários para plantar esta nossa igreja, anos atrás, mas agora está totalmente mergulhada na apostasia, nas más práticas, nas más doutrinas, líderes cheios de pecado de imoralidade e os tolerando.

Podemos orar sobre o assunto?”






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ADENDO DE PR. CALVIN GARDNER [com comentários de Hélio]

Amados Irmãos e Cooperadores na Obra,

A questão no batismo deve sempre ser encaixada nAquele que ordenou as ordenanças, ou seja o Senhor Jesus Cristo.

“23 ¶ E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?” (Mt 21:23ACF)

Não é nossa firmeza, certeza ou satisfação que faz o batismo ser aquele "um único batismo".

A autoridade das ordenanças está na igreja do tipo que Cristo estabeleceu.Além de comissionar a igreja a ir e pregar, Ele também [pela Sua Autoridade que não pode ser questionada] lhe deu a ordem, a ordenança de batizar conforme o Seu mandar (Mt 21.23; 28:19)

“E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?” (Mt 21:23 ACF)

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mt 28:19 ACF)

Se o batismo for de uma igreja que não é do tipo que Cristo estabeleceu (e destas são muitas [inclusive com placas escritas “batista”]) ela não têm a autoridade para batizar porque ela não recebeu a comissão que Cristo deu às Suas igrejas do tipo que é de propriedade dEle [do exato tipo criado e determinado por Ele]. Não queremos julgar, mas foi Deus que estabeleceu o “um só batismo”. (Ef 4.5) E é a nossa obrigação não legislar mas executar tudo que Ele mandou.

“Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;” (Ef 4:5 ACF)

[ver, por exemplo, o acróstico de “batistas” formado através das iniciais de doutrinas da Bíblia que muitas denominações desprezam [basta que, informados e intencionalmente desprezem, um item da Bíblia, não todos eles, já não são bíblicas]:
    [B]íblia como única regra de fé e prática;
    [A]utoridade exclusiva de Cristo como o Cabeça da Igreja;
    [T]emos apenas dois tipos de servos- oficiais: pastores e diáconos;
    [I]mersão (batismo) e Ceia são as únicas ordenanças para a igreja local;
    [S]acerdócio individual de cada crente (todos os salvos são irmão,. Iguais, sem hierarquia de valor);
    [T]odos os membros de uma igreja local bíblica (portanto de linha dos verdadeiros batistas) têm que antes ter se arrependido e crido biblicamente no Cristo da Bíblia, sendo regenerados, depois sido biblicamente submersos em uma igreja local de doutrina e prática bíblicas, portanto de doutrina batista, mesmo que não use este nome em primeiro lugar;
    [A]utonomia da igreja local, independente e visível, não existindo "igreja universal e invisível";
    [S]eparação entre a Igreja e o Estado, e da heresia
]

E alguém vindo de uma igreja cujos princípios [doutrina, ensinamentos, crença] são não [exatamente os do Novo Testamento, portanto] batistas, não pode ter tido um batismo com princípios exatamente iguais aos do Novo Testamento [portanto, de doutrina batista mesmo que não use este nome em primeiro lugar]

Repito, é a Palavra que nos dá orientação e a fórmula correta do batismo, que, ao meu ver, inclui pesadamente a autoridade dos céus através das suas igrejas. (Mt 16.19).
“E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt 16:19 ACF)

Qualquer desvio disso, cancela o entendimento de um "um único batismo" ... correto.

Poderia eu ter mencionado também a verdade da geração conforme as espécies.
“11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. 12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” (Gn 1:11-12 ACF)

As igrejas corretas [exatamente iguais às das páginas do Novo Testamento] geram outras igrejas corretas  [exatamente iguais às das páginas do Novo Testamento] ... Se uma delas tiver um batismo diferente, é evidente que aquela igreja não é conforme a mesma espécie ...

Pr Calvin Gardner.


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Caro irmão Hélio:

Concordo com o irmão quanto à necessidade de observação e rigidez das igrejas para que acatem e sigam a Bíblia sem nenhum desvio (sua observação de que não pode deixar de cumprir UM ÚNICO PONTO). Seguindo esse seu raciocínio, acredito que o irmão considera irregular o batismo realizado em igrejas Batistas ou não, mas que ignorem o cumprimento as revelações em I Timóteo 2:10-15, principalmente, no versículo 12: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.” (1Tm 2:12 ACF)

CCCC


RESPOSTA DE HÉLIO:

Estimado irmão CCCC,

Este é um assunto difícil. Há os princípios bíblicos gerais que já expressei, mas há casos "cinzentos", casos na fronteira entre aceitar e não aceitar a submersão por outra igreja batista, cada caso temndo suas características especiais, e somente a oração e sermos guiados pelo Espírito Santo poderá decidir em cada caso limítrofe.

Alguns exemplos
1) se uma igreja submersora de linha batista (ou anabatista, ou brethren irmãos, ou cristã evangélica, ou bíblica) for exatamente igual à igreja batista bíblica independente (fundamentalista) de que sou membro, com a única diferença que
a) somos pretribulacionistas e eles não o são;
b) somos independentes e eles são convencionados ou associados;
c) cantamos louvores a Deus antes da pregação, e eles somente depois dela, somente ao final dos cultos;
d) cremos que o homem é constituído de corpo e alma e espírito, e eles creem numa dicotomia;
e) cremos na perseverança do Salvador em manter a salvação dos que creram de verdade no Cristo da Bíblia, e eles creem na perseverança do salvo;
f) não reverenciamos super-altamente nem Calvino nem Arminius, e eles são Calvinistas de 5-pontos e iram-se muitíssimo se alguém apontar qualquer das falhas de Calvino ou Agostinho;

então, exceto se alguém (usando só a Bíblia) me convencesse do contrário, eu estaria propenso a votar pela aceitação da submersão anterior.

2) se uma igreja submersora de linha batista (ou anabatista, ou brethren irmãos, ou cristã evangélica, ou bíblica) diferir daquela que acreditamos que é a mais pura fé bíblica claramente definida na Bíblia em versos claros, explícitos, indiscutíveis por quem crê na Bíblia literalmente em cada palavra, ou melhor, em cada jota e til, por exemplo:
a) cremos que o pastorado (e diaconato) foi designado por Deus somente para varões, e eles creem que também se estendem às mulheres;
b) cremos que os dons miraculosos e de sinais foram exclusivos e identificatórios dos 83 apóstolos e discípulos, e eles creem que todos os crentes são iguais aos 83, realizando os mesmos sinais em igual natureza, instantaneamente, jamais falhando (exceto quando podem por a culpa na falta de fé de alguém), inimitavelmente;
c) cremos que os cultos devem ser vivos, com felicidade e gozo no coração, mas com solenidade e decência, e eles se entregam a ensurdeceres batucadas de tambores, com sensuais danças de rock, frevo, baião, umbigadas, etc., esforçando-se por parecer com o mundo e agradá-lo ao máximo;
etc.

então, exceto se alguém  (usando só a Bíblia) me convencesse do contrário, eu estaria propenso a votar pela NÃO aceitação da submersão anterior.

 
Hélio.



[Tudo dentro de colchetes foi adicionado por Hélio, é explicação de responsabilidade dele]
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Hélio de Menezes Silva

 
 



Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).




(retorne a http://solascriptura-tt.org/ EclesiologiaEBatistas/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )



Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.