Distinção Entre O Arrebatamento E A Segunda Vinda.


(Manual de Escatologia - Ed. Vida -
J. Dwight Pentecost
 - pag. 229-230)

 

Devemos observar várias contraposições entre o arrebatamento e a segunda vinda. Elas mostrarão que os dois acontecimentos não são vistos como sinônimos nas Escrituras. A existência de dois planos separados é mais bem percebida pelas muitas contraposições encontradas nas Escrituras entre os dois acontecimentos.

            1) A translação compreende a retirada dos crentes, enquanto o segundo advento requer o aparecimento e a manifestação do Filho.

            2) Na translação os santos são levados nos ares, enquanto na segunda vinda Cristo volta à terra.

                        3) Na translação Cristo vem buscar Sua noiva [Hélio diria "buscar os indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido"], enquanto na segunda vinda Ele retorna com a noiva [Hélio diria "com o exército dos seus santos anjos, depois descerão do céu os os indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido e arrebatados 7 anos antes"] .

            4) A translação resulta na retirada da igreja [Hélio diria "retirada dos indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido"],  e na instauração da tribulação, enquanto a segunda vinda resulta no estabelecimento do reino milenar.

            5) A translação é iminente, enquanto a segunda vinda é precedida por uma multidão de sinais.

            6) A translação traz uma mensagem de conforto, enquanto a segunda vinda é acompanhada por uma mensagem de julgamento.   

            7) A translação está relacionada ao plano para as igrejas [locais], enquanto a segunda vinda está relacionada ao plano para Israel e para o mundo.

            8) A translação é um mistério [algo que Deus guardou somente em Sua mente, nem os anjos nem os profetas sabiam, até ter sido revelado em 1Co 15 e 1Ts 4], enquanto a segunda vinda é prevista em ambos os testamentos.

            9) Na translação os crentes são julgados [para grau de premiação, no Bema de Cristo], enquanto na segunda vinda os [indivíduos] gentios e [os indivíduos de] Israel são julgados [para serem premiados com admissão ao reino, ou castigados com a morte e condenação ao inferno].

            10) A translação deixa a criação intacta, enquanto a segunda vinda implica uma mudança na criação.

            11) Na translação os gentios não são afetados, enquanto na segunda vinda são julgados.

            12) Na translação as alianças de Israel não são cumpridas, enquanto na segunda vinda todas as alianças são cumpridas.

            13) A translação não tem relação particular com o plano de Deus para [condenar] o mal, enquanto na segunda vinda o mal é julgado.

            14) É dito que a translação ocorrerá antes do dia da ira, enquanto a segunda vinda se segue a ele.

            15) A translação é apenas para os crentes, enquanto a segunda vinda tem efeito sobre todos os homens.

            16) A expectativa [dos crentes da dispensação] das igrejas locaisl em relação à translação é "perto está o Senhor" (Fp 4.5), enquanto a expectativa de Israel em relação à segunda vinda é "o reino está próximo" (Mt 24.14).

            17) A expectativa [dos crentes individuais da dispensação] das igrejas [locais] na translação é ser levada à presença do Senhor, enquanto a expectativa de Israel na segunda vinda é ser levado ao reino. (W. E. Blackstone, Jesus is coming, p. 75-80) Essas e outras contraposições que poderiam ser apresentadas apóiam a alegação de que se trata de dois planos diferentes que não podem ser unificados num só.

 



Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.