Podem-se apresentar fortes evidências em apoio ao método
literal de interpretação. Ramm aposenta um resumo abrangente. Ele
diz: Em defesa da abordagem literal, podemos sustentar que
a) O sentido literal das frases é a abordagem normal em todas
as línguas [...]
b) Todos os sentidos secundários de documentos, parábolas,
tipos, alegorias e símbolos dependem, para sua própria existência, do sentido
literal prévio dos termos [...]
c) A maior parte da Bíblia tem sentido satisfatório se
interpretada literalmente.
d) A abordagem literalista não elimina cegamente as figuras
de linguagem, os símbolos, as alegorias e os tipos; no entanto, se a natureza
das frases assim exigir, ela se presta prontamente ao segundo sentido.
e) Esse método é o único freio sadio e seguro para a
imaginação do homem.
f) Esse método é o único que se coaduna com a natureza da
inspiração. A inspiração completa das Escrituras ensina que o Espírito Santo
guiou homens à verdade e os afastou do erro. Nesse processo, o Espírito de Deus
usou a linguagem, e as unidades de linguagem (como sentido, não como som) são
palavras e pensamentos. O pensamento é o fio que une as palavras. Portanto,
nossa própria exegese precisa começar com um estudo de palavras e de gramática,
os dois elementos fundamentais de toda linguagem significativa.
(Dwight Pentecost)