Extraído de https://www.fromreformationtoreformation.com/post/poole-on-revelation-8-3-incense-and-atonement [parte de Matthew Poole's Synopsis Criticorum (Synopsis of Interpreters), que é um resumo (em vários volumes), verso a verso, da história da interpretação cobrindo antigos doutores judeus, e os primeiros "Pais da Igreja (católica)", e rabinos medievais, e romanistas da era da Reforma, e luteranos e outros reformados.
Rv 8:3 E Outro Anjo (o Cristo) veio e se pôs próximo- e- em- direção ao altar
de holocaustos, tendo (O Anjo) um
incensário de ouro; e Lhe foi dado muito incenso, a fim de que o
oferecesse com as orações de todos os santos, sobre o altar (de
incenso) de ouro que está diante do trono (de Deus). (Bíblia
LTT)
[Outro Anjo] :
O Anjo das orações da Igreja, como se entende do que se segue. De um
tal Anjo menção é feita pelo hebraico Sefer
Hasidim,[3] e Tertuliano[4] em sua obra Concernente à Oração[5] (Grotius).
A respeito dele os hebreus falam em Elle
Shemoth Rabba [6] 21, as sinagogas individuais
oram separadamente, mas quando todas as sinagogas terminam todas as suas
orações, um Anjo, que é encarregado das orações, carrega as orações, e delas
faz coroas, e as coloca sobre a cabeça de Deus, etc. (Cartwright's[7] Hebraic Honey-Making
[8]
3052).
Eles entendem Anjo aqui,
como uma das seguintes [interpretações],
1. como Anjos em geral, através de cujo ministério nossas orações são
oferecidas a Deus (Beza in Cappel[9]); [interpretação] que não satisfaz
(Cappel): ou,
2. como o Ministério Eclesiástico (certos intérpretes em Gravius); ou,
3. Constantino, o Grande (outros intérpretes em Gravius); ou,
4. [o anjo] Miguel (Ribera, Menochius), a quem toda a Igreja foi confiada
(Ribera, igualmente Gagnæus [10]);
ou,
5. Cristo (Zegers, Gagnæus, Menochius, Cotterius, Cluverus, Forbes, Durham,
Gravius, Pareus de Andreas Cæsarius), o Único [e a única interpretação] com
quem se enquadram todas as coisas as coisas que se seguem aqui (Cotterius).
Somente Ele é capaz de oferecer as orações dos santos e dar eficácia a elas
(Durham): somente Ele é Sumo Sacerdote na Igreja (Pareus, Durham). Todos os
ritos utilizados aqui têm em conta o Sumo Sacerdote (Durham), que era um tipo,
não de anjos (Cappel), mas de Cristo (Cappel, portanto, Durham).
Objeção 1: Cristo não é chamado de Anjo
sem [se adicionar uma] qualificação (Ribera). Resposta: Pelo contrário, Ele é
chamado de Anjo em Gênesis
48:16, como aparece de uma comparação com Gênesis 28:15; 32:9, 11 e o Anjo do pacto em Malaquias 3:1
(Pareus). Agora, Anjo aqui
é uma designação de Seu ofício, não de Sua natureza (Forbes), ou seja, [do Seu]
Legado, como em outros lugares Ele é chamado de Mediador, Profeta e Sumo
Sacerdote (Cluverus).
Objeção 2: João considera Este Anjo semelhante aos outros dizendo, outro Anjo (Ribera). Resposta: Ele é
chamado de outro, ou seja,
com relação à espécie (Pareus).
Objeção 3: [Esta interpretação, que o Anjo é o Cristo] esconde que o incenso foi
dado a este Anjo (certos intérpretes em Durham). Resposta: Tanto o ofício de
Mediador, quanto os poderes necessários para isso, são dados a Cristo. Acrescente que ele [João] fala aqui
de Cristo com expressões concordantes com o Sumo Sacerdote na terra, pois no
céu não há altares, incensos, etc. Ora, neste lugar descreve-se a intercessão
de Cristo, que se dá entre a abertura do selo e a exposição das trombetas, e o
soar das trombetas: consiste em duas partes, e tem em conta ambas, 1. Seu
próprio povo, versículos 3 e 4, por quem Ele revela Seu cuidado, e, antes que
Ele perca as rédeas dos seguintes males, Ele intercede por eles, para que Deus
não lhes impute pecados, nem permita que sejam levados pelas ondas do erro; mas
que os preservasse, para que nada lhes incomodasse, como em Lucas 22:32: e, 2.
Seus inimigos, contra os quais Ele lança fogo,
etc., versículo 5, e, depois de ter provido para os Seus, Ele ordena aos Anjos
que soem (Durham).
[Hélio de M.S. usou a Bíblia LTT (ou ACF ou BKJ-1611); supriu alguns versos que só tinham a referência; colocou raras explicações entre colchetes [ ]; e lembra que, como sempre, ao citar qualquer autor, concorda com a argumentação principal da citação, mas não necessariamente com tudo dela, nem com todos os artigos do autor.]
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(aquele perfeitamente preservado
por Deus em ininterrupto uso por fieis):
LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional,
com notas para estudo, na www.bvloja.com.br), BKJ-1611, ou ACF.