Quero falar com você sobre uma palavra, ok? Uma palavra nas Escrituras. E acabei de terminar um livro. Não consigo prever as vendas de um livro; Nunca nem penso nisso. Mas eu sinto que este livro – não importa se este livro é comprado ou não por muitas pessoas, ou algumas – diz algo que não foi ouvido na igreja na América, ou na parte de língua inglesa do mundo. E eu estou em choque, realmente, que não.
Eu estava em um voo uma noite de Los Angeles para Londres, eu estava voando para Leicester, Inglaterra, para a Universidade de Leicester para falar por uma semana para jovens e ministros na Conferência The Banner of Truth com Iain Murray. Foi naquele voo durante toda a noite que eu estava estudando essa palavra e, quando cheguei ao final do voo, ela havia cativado minha mente e meu coração em um grau profundo. Isso há vários anos, dois anos e meio. E essa palavra realmente dominou meu pensamento desde então. É a palavra escravo, escravo.
Agora, se você olhar para a sua Bíblia em inglês, você não vai encontrar essa palavra com muita frequência. Se você olhar para o Antigo Testamento no Rei Tiago, você encontrará a palavra "escravo" uma vez. Mas a palavra hebraica aparece 800 vezes no substantivo e quase 300 no verbo. Há uma palavra no Antigo Testamento para "escravo" que aparece 1.100 vezes, mas em sua Bíblia em inglês é traduzida como "escravo" uma [só] vez. Se você for ao Novo Testamento, encontrará a palavra grega para "escravo" cerca de 150 vezes em todas as suas formas. E você vai encontrá-lo realmente traduzido "escravo" apenas algumas dessas 150 vezes.
Os tradutores do Novo Testamento só traduzem a palavra grega para escravo, "escravo", quando está se referindo a um escravo físico real, ou quando está se referindo a um objeto inanimado, como "escravos do pecado" ou "escravos da justiça". Então, há esse conceito de escravidão na Escritura que foi completamente escondido para o leitor inglês. Ora, isso foi feito porque a palavra "escravo" é a palavra mais importante, abrangente e esclarecedora para descrever um cristão usada no Novo Testamento. E, no entanto, sempre que um cristão está em vista, não é traduzido como "escravo".
A palavra é Doulos. Você já ouviu essa palavra? A palavra é Doulos. No grego, essa palavra significa "escravo", nunca significa nada além de "escravo". Não significa "servo", não significa "trabalhador", não significa "mão de obra", não significa "ajudante". Há seis ou sete palavras gregas que significam "servo" de alguma forma. Doulos nunca significa "servo". Um servo é alguém contratado para fazer algo. O escravo é alguém possuído [pelo seu dono]. Grande diferença, enorme diferença, e ainda assim em todo o Novo Testamento a palavra "escravo" é mascarada pela palavra "servo", ou alguma forma da palavra "servo". Realmente uma coisa notável.
Quando comecei a pesquisar sobre essa palavra, encontrei 22 traduções em inglês do Novo Testamento, 22. Havia apenas uma delas. De todas as traduções do Novo Testamento inglês que remontam a King James Version [1611], até hoje, havia apenas uma daquelas 22 que traduziam Doulos como "escravo" todas as vezes, embora todos saibam que significa escravo e apenas escravo. De fato, o mais formidável de todos os dicionários gregos, Kittel, diz: "A palavra Doulos significa escravo, o significado é tão inequívoco que nenhum estudo da história é necessário." Sempre significa escravo e, no entanto, não é traduzido escravo.
.. ... .... Mas todo mundo sabe o que Doulos significa. Por que eles não traduzem Doulos como "escravo"?
Para a resposta a essa pergunta, você tem que voltar às primeiras Bíblias em inglês, de volta ao século XVI, de volta a Calvino e John Knox e outros tradutores que montaram a Bíblia de Genebra, que tomaram a decisão de não traduzir Doulos como "escravo". O motivo? Há muito estigma com o conceito de ser escravo. A palavra é um insulto demasiadamente forte. É humilhante demais, é menosprezo demais. Então, eles optaram por encobrir a palavra substituindo-a por "servo", "servo" e eliminaram a palavra "escravo", exceto quando o Novo Testamento fala sobre um escravo real, físico ou um objeto inanimado, como eu disse, como escravos do pecado ou da justiça. Disseram que é muito negativo.
Achavam que isso era negativo no século XVI? A escravidão para todos os efeitos foi abolida no século XIV. Do que eles tinham medo? E se eles acham que havia algum estigma no século XVI com o conceito de escravo, que tal no século I? Quando os escritores do Novo Testamento usaram a palavra, havia até doze milhões de escravos no mundo mediterrâneo. Uma em cada cinco pessoas no Império Romano era escrava. E se você estudar a história da escravidão, era tudo o que qualquer tipo de relação humana poderia ser. Houve lugares em relacionamentos em que funcionou muito bem e houve outros em que foi horrendo, abusivo e humilhante.
Mas, mesmo assim, o Espírito Santo inspirou a palavra Doulos, Doulos. Como não vemos essa palavra em nossa Bíblia em inglês, estamos perdendo um paradigma para entender nossa relação com Cristo. Sinceramente, comecei a pesquisar. Encontrei um livro de cerca de dez anos de Murray Harris. Encontrei um artigo na década de 1960 de Doug Yamauchi sobre essa questão do escravo. E eles estavam dizendo exatamente a mesma coisa que eu estou dizendo. E eu disse: "Por que ninguém [entendeu e] pegou isso? Por que ninguém respondeu a isso?" Apenas algumas ilustrações para mostrar o quão importante é. Jesus disse: "Ninguém pode servir a dois" – O quê? – "mestres- donos- proprietários". Bem, você poderia [servir a dois empregadores em tempo parcial] se fosse um servo, certo? Você poderia servir duas pessoas, não é? Você poderia ter um emprego diurno e um trabalho noturno. Muitas pessoas trabalham para mais de uma pessoa, mas você não pode ser escravo de dois senhores-donos-proprietários porque você só pode ser propriedade de um.
Jesus falou "escravo" o tempo todo. Os escritores do Novo Testamento falaram o tempo todo. Mas não vemos isso, porque não está lá no nosso texto em inglês. A Bíblia russa tem razão. Outras traduções internacionais têm razão. Nós não. Era assim que os cristãos se referiam a eles mesmos – a si mesmos na igreja primitiva. Há uma história sobre um homem chamado Aphineus que foi aprisionado pelos romanos por seu compromisso com Cristo. E então ele foi levado a algum interrogatório, e eles lhe pediram para responder às suas perguntas e para renegar sua devoção a Cristo e jurar sua lealdade a César. Todas as perguntas que lhe fizeram tiveram a mesma resposta. Ele disse isto: "Eu sou escravo- propriedade de Cristo. Sou escravo-propriedade de Cristo". E, por isso, foi executado.
Quando você pensa em termos usados para descrever os cristãos no Novo Testamento, somos chamados de filhos de Deus, certo? Somos chamados de herdeiros e coerdeiros. Somos chamados membros do corpo de Cristo. Somos – somos até designados como ramos, ovelhas. E você não quer misturar todas essas metáforas porque cada uma delas lhe dá uma faceta de compreensão e aspecto de nosso relacionamento com Cristo. Mas a palavra dominante dentro da qual nossa plena compreensão da salvação é melhor vista é esta palavra "escravo".
Agora tem uma palavra correspondente que eu quero mencionar também, que é a palavra "mestre", certo? Se eu lhe fizesse – deixe-me fazer-lhe uma pergunta fundamental: "Qual é a realidade fundamental que define o que significa ser cristão? Qual é a realidade fundamental que distingue a relação do crente com Cristo? Qual é a nossa grande confissão em três palavras?" Jesus é o Senhor. Na verdade, se você quer ser salvo, Romanos 10:9,10 diz: " 9 Porque, se confessares na tua boca a [o] Senhor Jesus, e creres dentro do teu coração que Deus O ressuscitou para- fora- de- entre [os] mortos, serás salvo. 10 Porque com [o] coração é crido, para dentro d[a] justiça; e com [a] boca é confessado, para dentro d[a] salvação.". Qualé a palavra correspondente a Doulos. Qual é "senhor e mestre". Doulos é "escravo". Não dá mais para eliminar Doulos do relacionamento do crente com o Senhor do que você poderia eliminar Senhor.
Durante anos escrevi livros tratando da questão do Senhorio de Cristo para tentar ajudar as pessoas que pensam que você pode se tornar um cristão sem reconhecer Jesus como Senhor, o que é uma coisa impossível; mas, ainda assim, é defendido. E a resposta simples para isso é esta. Se Ele é Senhor (o que quer dizer que Ele é Mestre-proprietário) então eu sou Seu escravo. Não existe senhor sem escravos ou escravo sem senhor. E 1 Coríntios 12:3 diz: "E nenhum homem pode dizer "Jesus [é o] Senhor", exceto dentro d[o controle de o] Espírito Santo". Gostamos de falar sobre Jesus ser um Salvador pessoal. E eu entendo isso. Mas isso é tão ambíguo. O que você quer dizer "um Salvador pessoal", como um mordomo pessoal? Do que você está falando?
As pessoas dizem: "Você O tem como seu Salvador pessoal". Bem, eu entendo que não é uma coisa corporativa, eu entendo o que está sendo dito lá. Mas a ambiguidade dessa frase se adequa à imprecisão contemporânea do evangelho. Como Jesus é meu próprio gênio que pula de Sua garrafinha quando eu a esfrego e lhe peço o que quero. Você tem que entender, todo mundo no planeta tem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, todo mundo. E para a maioria das pessoas não é bom, mas é muito pessoal. Perdemos esse conceito incrivelmente importante de Jesus como Senhor e eu sou Seu escravo.
Temos uma ênfase centrada no homem na igreja. Temos a teologia centrada no homem que domina o evangelicalismo, na qual falamos sobre Jesus vindo como uma espécie de amigo que te ama e quer satisfazer todos os seus desejos e te dar tudo o que você quer. Mas não é isso que o Novo Testamento ensina. O que o Novo Testamento ensina não é que você é senhor e Ele é seu escravo; é que Ele é Senhor e você é Seu escravo. Esse é o centro de todo o ensino do Novo Testamento. É inerente dizer que Jesus é o Senhor que você é um escravo que entende que a obediência é a resposta necessária. A realidade do senhorio de Cristo foi obscurecida pela ocultação da palavra "escravo".
Volte-se para João 15, e eu não posso dizer tudo o que está em minha mente sobre isso porque acabei de escrever um livro inteiro sobre isso. Então, estou apenas tocando levemente nisso, mas o livro será lançado em dezembro. Isso mudará – e mudará absolutamente como você vê a salvação, sua vida e seu relacionamento com Cristo, e sua identidade como crente. Ouça isso, João 15:14, capítulo 15 versículo 14, ok? Versículo 14: " 14 Vós sois Meus amigos, caso façais toda- e- qualquer- coisa que *Eu* vos ordeno.". Isso lhe parece uma coisa estranha de se dizer? Que? Que tipo de amizade é essa?
Se eu chegar até você e falar: "Quero ser seu amigo". "Ah, eu adoraria ser seu amigo, João". "Sim, só tenho um requisito. Você pode ser meu amigo se fizer exatamente o que eu te ordeno". De que tipo de amizade você está falando aqui? Nunca ouvi falar de uma amizade assim. Bem, esse tipo de amizade deve assumir outro relacionamento anterior, certo? Se eu estou no comando de você e eu te mando e você me obedece, você é um escravo. Mas você é um escravo que também tem o privilégio de ser um amigo.
Veja o próximo versículo. " 15 Não mais vos chamo de escravos, porque o escravo não tem sabido o que faz o seu senhor; ..." – estou a levá-los mais longe – "... a vós outros, porém, tenho chamado de amigos,..." E o que fez a diferença? O pressuposto é que somos escravos; Ele diz isso. Qual a diferença? A diferença é que vocês se tornaram meus amigos. Bem, qual é a distinção entre apenas ser um escravo e ser um escravo que é um amigo? Aqui está: um escravo típico não sabe o que seu senhor está fazendo. Ele não tem razão, não tem razão; ele não recebeu uma motivação; ele não tem uma visão geral. A um escravo é simplesmente dito: "Faça isso, faça isso, faça isso".
O Senhor do escravo não precisa lhe dar sua agenda, sua motivação, seu propósito, sua estratégia ou seu plano. Mas, uma vez que ele se torna um amigo, um escravo que é um amigo, ele diz: " porque tudo quanto Eu ouvi de- ao- lado- do Meu Pai vos fiz conhecer ". Eu deixo você entrar nos segredos internos." Então, somos escravos que tiveram o privilégio de ser amigos. O que isso significa? Significa que Ele está no comando. Ele manda, nós obedecemos. Mas Ele nos ordena com total revelação de todas as razões, razões maravilhosas, gloriosas para fazer o que Ele está fazendo.
Há duas coisas críticas para entender a identidade do crente. Um é que Jesus é o Senhor. Qual—aquele que tem o poder. Aquele que é o dono é o que a palavra grega significa. Aquele que tem o direito absoluto de comandar. É sinônimo de outra palavra. Em Judas, essa outra palavra é usada, e esta é uma boa comparação. Você vai se lembrar disso em Judas. No final do versículo 4, ele fala sobre pessoas ímpias " ... ao único Dono- Dominador, Deus, ([isto é], [ao] nosso Senhor Jesus Cristo) negando. ". Você ouve o escravo falar lá? Nosso único Mestre e Senhor. Só dá para ter um, não é? Ninguém pode servir bem a dois senhores. Ele é nosso único Mestre e Senhor.
O que estou tratando e incutindo é a palavra "mestre". Senhor é Kurios. Mestre é usado aqui como sinônimo, e a palavra grega é despotē, de onde deriva a palavra portuguesa déspota. Agora vamos usá-la como um adjetivo. Dizemos que alguém que é prepotente, totalmente responsável, dominador é despótico. Essa é exatamente a palavra que é usada. Significa um governante absoluto, um governante soberano. Ele é o nosso único déspota. Ele é nosso único mestre; palavras extremamente poderosas, palavras extremamente estreitas. É por isso que, quando nosso Senhor oferece o convite para segui-lO, Ele diz o seguinte: " Qualquer que deseja em- seguimento- a Mim vir: negue ele a si mesmo, ". Você não está mais no comando; você não está mais no comando. " e levante- e- carregue [sobre si] a sua cruz, " – O quê mais? – " e siga-Me ele. ".
Isso é o que significa tornar-se um crente. Você acabou de se tornar escravo de Jesus Cristo. Nossa vida não é definida por nossos próprios desejos, nossa própria vontade, nossos próprios desejos, nossas próprias ambições, mas por Sua vontade, Seus desejos e Seus propósitos. Esta é a verdade básica do cristianismo. Jesus é o Senhor. Quando digo que sou cristão, estou dizendo que Jesus é o soberano sobre a minha vida. O que Ele quiser, eu me submeto a isso. Esse é o primeiro grande entendimento da vida cristã. Segundo – primeiro, Jesus é o Senhor; dois, os cristãos são escravos. Nós somos Douloi. Esse é o plural. Significa que somos propriedade dEle.
Agora, se você expandir isso, eu só tenho mais alguns minutos para aguçar um pouco o apetite sobre isso. É muito, muito incrível. Você começa a estudar a escravidão. Como funcionava? O mercado de escravos, né? Mercado de escravos. Os escravos estão à venda. Você quer comprar um escravo; você vai para o mercado de escravos. Você escolhe seu escravo e depois paga por seu escravo e então você possui seu escravo. E então você controla seu escravo e então você fornece todas as provisões para seu escravo e então você protege seu escravo. E então você disciplina seu escravo e então recompensa seu escravo. Isso é escravidão.
Pense nisso com a salvação em mente. O Senhor entrou no mercado de escravos do pecado, não foi? E Ele escolheu, e então Ele pagou o preço de resgate, e não era prata e ouro. O que foi? Sangue precioso. E nós não somos nossos; somos comprados com um preço. E agora Ele é nosso Senhor e disse isto: "Quem [firmemente deseja e se esforça] Me obedecer, é Meu filho". Outra metáfora, mas o mesmo conceito. Então fomos escolhidos, fomos comprados, somos propriedade dEle. Ele faz provisão para nós. " o meu Deus suprirá todas [as] vossas necessidades segundo a riqueza dEle em glória, dentro de Cristo Jesus." Fp 4:19. Estamos protegidos, não é? Somos disciplinados. Somos recompensados. " 'Bem [está], ó escravo bom e fiel!." [Mt 25:21] Todos esses conceitos dentro do magnífico reino do que significa ser cristão estão ligados ao conceito de ser escravo.
Você diz: "Uau! Esta é uma pílula muito difícil de engolir." Coloque-se na posição da igreja primitiva, ok? Ouça isso. " Havendo [vós] ido, portanto, ensinai- e- fazei- discípulos [os oriundos de] todas as nações " [Mt 28:19] Ok, vamos ao mundo gentio; vamos ao mundo romano. Foi para lá que eles foram. E aqui está a sua mensagem, um judeu crucificado, crucificado pelos romanos, é Deus encarnado. Que? Sim, Ele não é apenas o Messias de Israel; Ele é o Salvador do mundo. Os judeus acreditam nisso? Não, os judeus não acreditam nisso. Foram eles que buscaram Sua morte e a morte de Jesus foi a prova final de que Ele não era o Messias e é por isso que a pregação da cruz aos judeus é um obstáculo.
É um obstáculo para os judeus, mas para os gentios é tolice. Do que você está falando? Um judeu crucificado executado em um lugar obscuro na Palestina é Deus em carne humana para ser adorado? Se você estiver perto do Circus Maximus em Roma, você pode olhar por trás de algumas barras que estão lá há muito, muito tempo e você verá o que resta de uma gravura em uma parede que retrata uma cruz e pendurado na cruz está o corpo de um homem e a cabeça de um jacaré. E um homem abaixo está se curvando em adoração e a inscrição diz: "Alexamenos adora seu Deus". Que piada. Um homem crucificado é Deus, e zomba disso dando-lhe a cabeça de um jacaré. Era o que pensavam os gentios. Venda esse evangelho quando chegar a Roma.
Ah, e a propósito, não só pedimos que você reconheça que este judeu crucificado, rejeitado por Seu próprio povo e executado como criminoso pelos romanos em um lugar obscuro no Oriente Médio, mas estamos esperando que você não apenas O reconheça como Deus, mas se torne Seu quê? Escravo? Se você acha que a escravidão tinha um estigma no século XVI, que tal no primeiro século? Você acha que eles tiveram dificuldade tal como subir uma ladeira, no evangelismo? Você diz: "Bem, você sabe, temos que adaptar o evangelho senão as pessoas nunca acreditarão nele." Mas era exatamente isso que pregavam. Jesus é o Senhor. Não César; Jesus é o Senhor. Você deve se tornar Seu escravo.
Você vai no livro de Atos e foi isso que eles pregaram, foi o que eles pregaram. Você – isso é o que é tão difícil. Você não vai ver isso lá porque a palavra não é traduzida como "escravo". Atos 4:29, "E agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e conceda que Teus servos falem a Tua Palavra com toda a confiança." Não, " 29 E agora, ó Senhor, olha sobre as ameaças deles, e concede aos Teus escravos falar[em] com toda [a] ousadia a Tua Palavra, ". Colossenses 1 fala sobre ser escravo; Colossenses 4, muitos outros lugares. Você vê nas epístolas pastorais Paulo se referindo a si mesmo, Filipenses 1:1, como servo de Cristo. No grego é "um escravo". Em Romanos 1:1, "escravo de Cristo". Tito 1:1, "escravo".
Tiago, meio-irmão de nosso Senhor; não diz: "Tiago, meio-irmão de Jesus". Ele diz "Tiago, o escravo". Pedro, para não ser superado, 2 Pedro 1:1, "Pedro, o escravo". "Judas, o escravo." Apocalipse 1:1, "João, o escravo". Cada um deles se identifica como escravo de Cristo, escolhido, comprado, sendo propriedade, submetido, dependente, disciplinado, recompensado, provido, protegido, obediente e obediente. Foi uma mensagem muito ofensiva. E é por isso 1 Coríntios 12:3 diz: "Havendo [vós] ido, portanto, ensinai- e- fazei- discípulos [os oriundos de] todas as nações". Somente o Espírito Santo poderia vencer a resistência natural que o pecador tem em seu coração.
Queridos amigos, fazemos evangelismo, pregamos a verdade, pregamos a mensagem, mas só o Espírito Santo pode mudar o coração. Agora, eu estava fazendo uma conferência de pastores com pastores afro-americanos na Carolina do Norte, e o assunto veio à tona. Estávamos nos divertindo muito. Estávamos no pé – estávamos no estádio de futebol em Wake Forest. É realmente um lugar arrumado. Estávamos neste belo complexo de futebol com uma janela de vidro com vista para o campo de futebol. Todos esses pastores estão lá. Um deles disse: "Como é que eu vou contar para a minha congregação? Como vou contar à minha congregação essa mensagem sobre escravos quando ela tem esse estigma? O que vou dizer a eles?"
E eu disse: "Bem, tenho boas notícias para você. Você tem um Mestre amoroso que é todo-sábio, compassivo, generoso, poderoso, engenhoso, protetor, bondoso, misericordioso, perdoador, que o leva de ser apenas um escravo para torná-lo um escravo que também é um amigo. Você está pronto para este? E leva você de amigo a filho, e não apenas um filho, mas um coerdeiro. E se você ler no resto do Novo Testamento, descobrirá que você se tornará um cidadão do Seu reino."
Você entende que nenhum escravo no Império Romano poderia ser um cidadão? Não podia ser dono de nada? Não tinha direitos? Não poderia prestar depoimento a um tribunal? Não poderia ser defendido na Justiça? Este é um tipo diferente de escravidão. Ele fornece tudo o que você precisa; faz de você um amigo íntimo e lhe dá total divulgação de tudo o que está em Seu coração. 1 Coríntios 2:16, "Nós*, porém, [a] mente de [o] Cristo temos". Ele nos revelou isso nas páginas das Escrituras. E Ele nos faz filhos e nos faz herdeiros e coerdeiros com Seu próprio Filho e Ele faz – poderíamos continuar – Ele nos faz reinar com Ele, cidadãos de Seu glorioso reino.
Em João 13, Ele está no Cenáculo, Jesus estava, e Ele estava olhando para Seus discípulos de cabeça de bloco que lutavam para entender as coisas. E eles eram tão egoístas. Eles estavam sempre brigando sobre quem seria o maior do reino, certo? Tiago e João até conseguiram que a mãe fosse implorar. Que homem faria isso? A parte estranha é que eles eram os filhos do trovão. Ao mesmo tempo, eles estão orando para que caia fogo na cabeça das pessoas e Jesus tem que acalmá-los. Da próxima vez, eles estão escondidos atrás da saia da mãe.
Mas sempre houve essa coisa sobre quem seria o maior do reino, e eles não têm pensamento no que Ele está prestes a sofrer. Ele lhes diz dia após dia que vai sofrer e morrer. E eles estão apenas em suas próprias coisas. E em João 13:1, quando diz: "havendo amado [aqueles] Seus próprios (os quais[ estavam] no mundo), até a[o] fim os amou." eis Telos. "Ele os amou ao máximo." Este é um Mestre que ama com um amor perfeito, com um amor completo, com um amor eterno. Você nunca entenderá seu relacionamento com Jesus Cristo até vê-lo nesse sentido. Jesus é o Senhor, eu sou Seu escravo.
Você diz: "Eu ainda tenho um problema. Parece humilhante." Volte-se para Filipenses 2, Filipenses 2. Há muito mais que eu poderia dizer sobre isso. Isso é o que seu pastor sempre diz quando está ficando sem material. Filipenses 2 – como eu sei disso? Ha-ha, não estou dizendo. Filipenses 2:3, você sabe disso. " 3 Nada [façais] segundo contenda ou [segundo] vanglória, mas em humildade- no- pensar; cada um considerando os outros [como] sendo superiores a si mesmo." Isso é humildade, né? Ok, humilhe-se. "Tende em vós esta atitude que também estava em Cristo Jesus" – Cristo é o modelo da humildade; agora observem isso – " 6 6 O Qual, sendo n[o Seu] perfil de Deus, não cogitou do ato- de- manter- retido- agarrado [o] ser Ele igual a Deus, [DTN, TSK, TSKe]
7 7 Contudo, a Si
mesmo fez de nenhuma reputação, perfil de escravo havendo Ele tomado, n[a]
semelhança de homens havendo Ele Se tornado; " –
adivinha? – "um servo de bonde, e sendo feito à semelhança dos homens. 8
Encontrando-se na aparência como homem, humilhou-se tornando-se obediente até a
morte, até a morte na cruz. Que, embora existisse sob a forma de Deus, não
considerava a igualdade com Deus uma coisa a ser apreendida, mas fez a Si mesmo
de nenhuma reputação, tomando a forma de" – adivinhem? – "um Doulos."
[Escravo] Até onde Ele chegou? À semelhança dos homens, humilhados até o fim,
versículo 8, "Tornar-se obediente até a morte." – que tipo de morte?
O pior – "até a morte numa cruz". Então, se você está tendo um pouco
de dificuldade para pensar que pode estar abaixo de você ser considerado um
escravo, melhor pensar novamente porque Jesus era um escravo, de bom grado. O
que Jesus disse? "Faço o que o Pai me manda fazer. Faço o que o Pai me
mostra para fazer. Faço o que vejo o Pai fazendo. Não seja feita a minha
vontade, mas a tua". Fp 2:6-8
{ 6 6 O Qual, sendo n[o
Seu] perfil de Deus, não cogitou do ato- de- manter- retido- agarrado [o] ser
Ele igual a Deus, 7 7
Contudo, a Si mesmo fez de nenhuma reputação, perfil de escravo havendo Ele
tomado, n[a] semelhança de homens havendo Ele Se
tornado; 8 8 E, em [Sua]
figura havendo Ele sido achado como um homem, humilhou a Si mesmo, havendo Ele
Se tornado submisso- obediente até à morte, mesmo morte de cruz.
}
Quando você confessa Jesus como Senhor, você se confessa escravo, um escravo que era um amigo, um filho, um herdeiro, um coerdeiro e um cidadão daquele reino eterno, e que é amado, tendo sido capturado, escravizado. Seu captor é um déspota do amor e um mestre da misericórdia, e um dia Ele nos reunirá, Mateus 25:21, e dirá: "'Bem [está], ó escravo bom e fiel!".
Encerro com Lucas 17, Lucas 17. Depois de entender isso, você – você começará a ver isso se desenrolar ao percorrer as Escrituras e os evangelhos e o resto. Você pode ler o livro de Apocalipse, há referências a crentes em todas as épocas até a última idade antes da volta de Cristo, e somos identificados como escravos. Então é uma identificação duradoura.
Lucas 17:7, "E qual de entre vós, tendo um escravo ... " – isto é – porque é o escravo real nesta pequena ilustração; está traduzido corretamente – "7 E qual de entre vós, tendo um escravo lavrando ou apascentando, que, havendo ele voltado proveniente- de- dentro- do campo, [então] imediatamente [lhe] dirá: 'Havendo vindo, assenta-te- à- mesa'?" – Não, não. "Será que ele não lhe dirá: 'Prepare alguma coisa para eu comer, vista-se adequadamente' – vá se limpar – 'e me sirva enquanto eu como e bebo; e depois podes comer e beber'?" Era o que os escravos faziam, certo? Serviam aos seus senhores.
Ele não agradece ao escravo porque ele fez as coisas que mandaram, não é? Não é como acima e além do chamado do dever de ser obediente, não é? Fazer aquilo que agrada ao seu mestre? "Então você também" – Lc 17:10, " quando fizerdes todas aquelas coisas vos havendo sido ordenadas, dizei:"– O quê? –"Escravos sem utilidade nós somos, porque temos feito [somente] o que tínhamos a obrigação de fazer." Uau! Meio que dá um golpe mortal na noção de autoestima, não é mesmo? Você diz: "Bem, eu pensei que éramos livres em Cristo". Você é – você é livre para fazer o que seu Mestre deseja.
Pai, tem sido maravilhoso pensar sobre esta noite e grande comunhão, e nós lhe agradecemos por sermos capazes de comungar em torno da verdade. Confessamos Jesus como Senhor e confessamos que somos Seus escravos. Que privilégio. Como escravos no Império Romano que por acaso tiveram o privilégio de serem escravos de César, que falam com frequência da dignidade e da honra, sendo escravos daquele que reinou, falamos com honra e dignidade, sendo escolhidos e comprados para sermos escravos daquele que reina sobre todos, Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Que sejamos escravos obedientes, que sejamos escravos que façam o que nosso Senhor manda e, em todas as coisas, se esforcem para ser agradáveis a Ele, Aquele que nos escolheu, Aquele que nos comprou com Seu próprio e precioso sangue. Senhor, obrigado por este grande chamado. Obrigado por sermos Teus amigos, e termos Tua Palavra e conhecermos Tua mente. Obrigado pela promessa de recompensa eterna, que desfrutaremos em Tua presença. Que sejamos fiéis para levar o nome de "escravos de Cristo." Desejamos honrá-lO em tudo o que fazemos e agradecemos. Em nome de Cristo. Amém.
Trechos extraídos de
John MacArhur, Jr., Pr.
(Servant or Slave?)
(https://www.gty.org/library/sermons-library/GTY129/servant-or-slave
)
(traduzido e adaptado por Hélio de
Menezes Silva, fev.2024)
*************************
Podemos ter mudado citações da
Bíblia para usar a LTT (ou ACF ou KJB-1611); suprido conteúdo para
alguns versos que só tinham a referência; adicionado algumas explicações entre
colchetes "[" "]"; adicionado ênfases por negrito, sublinhado,
itálicas. MAIÚSCULAS, cores, realces; removido alguns trechos (não
essenciais ao principal tema específico do artigo) substituindo-os por
reticências "... ... ...".
Como sempre, registramos que, ao citar
qualquer autor, concordamos com a argumentação principal da citação mas não
necessariamente com tudo dela, nem com todos os artigos do autor.
No caso específico deste artigo, o selecionamos e traduzimos por concordarmos e
querermos uma defesa da tradução "escravos", mas, embora concordemos
que o crer, o se arrepender, e o sinceramente DESEJAR servir e obedecer a Deus
são indissociáveis no instante da salvação, discordamos que Deus exige certo
grau de perfeição no subsequente obedecer para, assim, manter saldo do salvo,
discordamos dos parágrafos mais exagerados e infelizes de alguns defensores da
chamada "Salvação Só Pelo SENHORIO Do Cristo", por exemplo, o
parágrafo "Como parte de sua obra
salvadora, Deus [irresistivelmente] produzirá [perfeitos,
plenos] arrependimento, fé, santificação, submissão, obediência e, em
última instância, glorificação. Uma vez que Ele [Deus] não depende
do esforço humano para produzir esses elementos, uma experiência que é
faltosa em algum desses [elementos] não pode ser a obra salvadora de
Deus".
MacArthur, John F Jr (1994) [1988], The Gospel According to Jesus.
[Se você concordar de coração com que este presente escrito, e achar que ele poderá alertar/ instruir/ edificar, então, por favor, o compartilhe (sem apagar nome do autor, nem links) com todos seus mais achegados amigos crentes (inclusive pastores e professores), e que você tenha certeza de que não desgostarão de receber sua sugestão. Apraza a Deus que cada um que apreciar este escrito o encaminhe a pelo menos 5 crentes que ele saiba que não receberão isso com ódio.]
http://solascriptura-tt.org/ ("Somente a Escritura, o TT:" Guerreando Em Defesa Do Texto Tradicional (TT = T.Receptus_Scrivener + T.Massorético_Chayiim), E Da FÉ (Corpo De Doutrina De Toda A Bíblia)). Biblioteca de muitos milhares de artigos e livros. Pesquise por categoria ou palavras chaves.
Somente use Bíblias:
a) traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente
preservado por Deus, usado por todos os séculos por todos os fiéis):
LTT
(Bíblia Literal do Texto Tradicional,
com notas para estudo, na www.bvloja.com.br), ou KJB-1611,
ou ACF;
b) que, para não incorrerem na condenação de Rv 22:18-19, assinalem em itálicas
as palavras acrescentadas pelo tradutor (como implícitas em grego/hebraico, ou como
explicações). Diferencie: palavras de Deus (letras normais) são infalíveis, e
explicações do tradutor (itálicas) são falíveis e v. pode rejeitar.