Pastor Joey
Faust
Provérbio 11:22 Como uma jóia de ouro em focinho de
porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição.
Deuteronômio 7:25 As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e
o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te
não enlaces neles; pois são abominação ao Senhor teu Deus.
26 Não meterás, pois, cousa abominável em tua casa, para que não sejas
amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás,
pois é amaldiçoada.
A batida encontrada em muitas músicas da MCC (seja música de rock, country,
swing ou soul) é a batida popular do rock (quando o tambor do baixo é batido
primeiro na bateria e então a haste é batida, criando-se um som suave-PESADO,
suave-PESADO):
“A grande mudança rítmica que ocorreu na música foi a eliminação da estrutura
rítmica de OOOM - pah - OOOM - pah (1-2-3-4).
OOOM - pah tem uma forte acentuação no ‘OOOM’... Os músicos do
ragtime usavam o que é chamado de ritmos reaggae”. (“A origem da Música de
Big-Band e do Jazz” – Bob Thomas, 1994). (http://www.redhotjazz.com/bigband.html)
Essa batida nasceu (nos tempos modernos no Ocidente) nos PROSTÍBULOS do século
19. Os músicos que criaram essa batida (pianistas, no térreo dos bordéis) nos
dizem que eles primeiro começaram a usá-lo com o propósito de ter os homens
prontos para as prostitutas. A música (a batida) se disseminou com o propósito
de fornicação. Não foi criada para adoração. Nem mesmo foi criada para
entretenimento. Foi criada para negócio. Torpe negócio!
Logo depois, a MÚSICA DE BORDEL estava pronta a traçar seu caminho na corrente
da vida americana. Não trouxe nada além de rebelião e destruição (como provado
no século 20). No início dos anos 20, pregadores fundamentalistas (como I.N.Haldeman)
e mulheres conservadoras, estavam espalhando um alerta de que uma revolução
sexual (levando a abominações inimagináveis) estava em pauta, devida em parte
à música de jazz. Por exemplo: Anne Shaw Faulkner (Presidente Nacional de
Música, da Federação Geral dos Clubes Femininos), em 1021, alertou quanto à
nova música de jazz. Se seu alerta teve algum mérito naqueles dias, quanto
mais se aplica hoje, quando a música esticou os limites [morais] de várias
gerações? O tempo não santifica uma raiz sem santidade. No entanto,
freqüentemente EXPÕE A CORRUPÇÃO ESCONDIDA. O tempo provou que muitas das
observações de Faulkner estavam mais corretas que muitos historiadores
evitariam admitir:
“...nas pesquisas feitas por muitas organizações a respeito dessas
condições[imorais], a culpa recai sobre a música de jazz e sua má influência
sobre o público jovem de hoje. Nunca antes danças tão ultrajantes foram
permitidas em salões de baile privados ou públicos e nunca foi usado como
acompanhamento musical da dança uma combinação de tom e ritmo como os
produzidos pelas orquestras de dança de hoje. Certamente, se essa música é
responsável pela condição e pelos atos imorais que podem ser rastreados para a
influência dessas danças, então é tempo de se levantar a questão: ‘A música
pode ser de influência para o mal?’...Hoje, no entanto, a primeira grande
rebelião contra a música de jazz e tais danças como o cambaleio e o tremor,
vem dos próprios mestres da dança. Percebendo a má influência desse tipo de
música e de dança, a Associação Nacional dos Mestres de Dança, em sua última
reunião, adotou esta regra: Não permitir que se toque música de jazz vulgar e
barata. Tais músicas quase forçam os dançarinos a usar meios passos sacudidos
e convida a variações imorais...! ... O jazz originalmente foi o
acompanhamento do dançarino de vudu, estimulando o bárbaro meio louco a ações
vis. O canto estranho, acompanhado por ritmo sincopado dos chamadores de vudu
também foi empregado por outro povo bárbaro para estimular a brutalidade e a
sensualidade. Já foi demonstrado por muitos cientistas que isso tem um efeito
desmoralizante sobre o cérebro humano. Há sempre um período revolucionário de
quebra de velhas convenções e costumes que se segue a uma grande guerra; e
essa rebelião contra condições existentes deve ser observada em toda a vida de
hoje. De qualquer forma, o desejo de quebrar os pilares de velhas idéias e
formas está ampliado. Assim não é de se imaginar que os jovens se tornaram tão
imbuídos COM ESSE ESPÍRITO que o expressariam em cada fase de suas vidas
diárias. A questão é se essa tendência seria demonstrada no jazz – essa
expressão de protesto contra a lei e a ordem, esse elemento bolchevista de
licenciosidade buscando expressão na música. O organismo humano responde às
vibrações musicais. Este fato é universalmente reconhecido. Que instintos
então são provocados pelo jazz? Certamente não são ações valorosas ou coragem
marcial, pois todas as marchas e hinos patrióticos têm ritmos regulares e
harmonias simples. Decididamente não são contentamento ou serenidade, pois as
canções domésticas e sobre o amor ao local de nascimento têm melodias simples
e harmonia com ritmo notadamente regular. O jazz desorganiza toda a lei e
ordem. Estimula ações extremas, a uma quebra de todas as regras e convenções.
É danoso e perigoso e sua influência é totalmente ruim. Vários homens de
ciência que têm trabalhado em experimentos de musicoterapia com insanos
declaram que enquanto os ritmos regulares e tons simples produzem um efeito
calmante no cérebro de um paciente violento, o efeito do jazz no cérebro
normal produz uma condição atrofiante das células cerebrais de raciocínio e
até mesmo os muito freqüentemente submetidos à influência desmoralizante do
uso persistente da síncope, combinada com tons parciais desarmônicos são
realmente incapazes de distinguir entre bem e mal, certo e errado.” (Anne Shaw
Faulkner: O Jazz põe o Pecado na Síncope”- Senhoras – Jornal do Lar – agosto
de 1921).
Por que a nova música de jazz foi associada com tanto pecado? Porque começa no
pecado! O JAZZ (e sua filha, o rock) É O ESPÍRITO DO PECADO PINTADO NA MÚSICA.
Você pode colocar uma jóia no focinho do porco, mas não pode fazer com que o
enlameado suíno pareça mais bonito (Provérbios 11:22) Você pode construir um
caro salão de dança ou danceteria numa cidade suja. Mas isso não esconderá o
pecado que está corrompendo a cidade. Da mesma forma, você pode usar a música
de fundo que foi criada para a fornicação e prostíbulos e colocar letras de
louvor e adoração no meio da música de fundo, que a melodia não ficará mais
limpa que um feio, fedorento e sujo porco com uma jóia no focinho!
Os músicos de raggae e de jazz começaram nos prostíbulos e clubes do “bairro
da luz vermelha”. Essa música (ou sua batida) evoluiu para o rock’n roll em
suas várias formas. Por exemplo, Leadbelly (1888-1949) desenvolveu o mesmo
estilo rítmico de guitarra usado pelos pianistas de bordel no desleixo de
Shreveport, bairro de luz-vermelha, onde trabalhava quando jovem.
O ragtime (batida de rag ou de rock) se tornou uma nova música para uma nova
era. Foi considerado como boa música que perdeu a sobriedade e reverência da
música “aceitável” daquele tempo:
“Por que você gosta de ragtime? A coisa mais importante que eu acho sobre o
ragtime.... é que...não era o tipo de música aceitável... que alguém
normalmente gostaria de ouvir, mas música de ‘bom tempo” que você ouviria nos
bares e prostíbulos e danceterias dos bairros de luz vermelha ao ouvir alguém
como, por exemplo Jelly Roll Morton....” (http://www.ragtimes.org/~ragtimers/faq/whyrag.html)
Jelly Roll Morton (1890-1941) foi um dos primeiros compositores e pianistas de
jazz. Quando adolescente trabalhou nos prostíbulos de Storyville. Trabalhou
como moleque de recado, jogador e pianista! A batida do seu prostíbulo é a
mesma batida que muitas das modernas músicas cristãs (ou qualquer estilo)
agora usa como melodia para letras cristãs.
Do mesmo modo, Scott Joplin (1868-1917) é conhecido por trazer o ragtime para
fora das origens dos bairros de luz vermelha para a corrente geral.
Thomas A Dorsey é considerado o pai da música gospel negra. Em “O Surgimento
dos Blues Gospel”, o autor Michael W.Harris cita Dorsey e outros, confessando
abertamente reunir cantoras de blues cantando em bares sábado à noite e
produzindo sons sedutores (para letras sensuais) e então simplesmente
acrescentando a palavra “Jesus” a esses mesmos sons nos domingos pela manhã!
Dorsey foi muito criticado pelos cristãos negros em seus dias por trazer a
velha música dos prostíbulos e bares para dentro das igrejas e impedir a
maturidade espiritual e renovação dos cristãos negros. A questão da batida e
balanço da música foi freqüentemente obscurecida num debate entre os modos
sulistas e nortistas. Hoje, muitos tentam mudar a questão num debate entre a
música negra e branca, ao invés de sons de prostíbulos e de adoração santa.
Houve centenas de “negro spirituals” que nada tinham a ver com o ragtime e
sons de jazz de bordéis e bares.
O fato da batida do rock ter começado como música para promover fornicação é
de conhecimento comum. A batida era feita devagar ou rápida, mas produzia o
mesmo efeito pecaminoso. A batida lenta, sensual, sincopada do blues começou
(segundo os próprios velhos musicistas), não por causa da escravidão, mas
porque precisavam de música para estimulação sexual que não fosse tão ALTA e
reveladora, que pudesse atrair a LEI para os bordéis.
É absurdo negar que essa batida sincopada tenha tido seu nascimento nos
bordéis. Observe a confissão de um escritor no Chicago Tribune:
“Alguns acadêmicos musicais astutos ainda
desprezam ragtime como música de bordel. FOI, mas não é desprezível”. (Chicago
Tribune, 06 de Julho de 1975, revisado por John Brooks).
A rebelde resposta seguinte é típica dos que procuram justificar seus sons de
bar:
“Bill Gothard, um popular professor
fundamentalista, realmente pregou que a batida sincopada 4/4 de rock ‘n roll
colidia com o ritmo natural do coração humano e portanto deixaria doentes seus
ouvintes... (Ele ensina que) o ritmo deve ser em tempo de 4/4, com a primeira
e terceira batidas levemente enfatizadas. Já que sua prescrição raramente
existiu mesmo entre música contemporânea adulta, ele teve o prazer de oferecer
à venda suas próprias gravações.” (John J.Thompsom, a História do Rock ‘n Roll
Cristão”).
Observe a justificativa implícita de motivos (i.e Gothard apenas está tentando
fazer dinheiro) e a recusa de lidar com a questão principal. A questão não é
se a batida torna ou não as pessoas doentes (embora as pessoas sejam
certamente rítmicas, na batida do coração, respiração, marcha e fala). A
questão é se uma certa batida TENTA ou não as pessoas a se moverem de maneira
sensual. É pedra de tropeço para cristãos jovens (ou velhos)? Nesses dias de
vestuário imodesto (para se ajustar ao espírito selvagem, sem lei da música)
será sábio tocar sons que tentem cristãos a moverem a pélvis como Elvis?
Fechando, a questão real não é tempo, volume, harmonia ou instrumentação,
tanto quanto a batida e o sentimento da música. Certamente,é triste ver que
com sons e letras excitantes, os produtores estão levando os homens e mulheres
cristãos à imitação (e o vestuário e visual imodesto sempre se ajustam ao som
vocal excitante). As letras de conteúdo banal de muitas canções de hoje (onde
o ouvinte não sabe se a canção é sobre Jesus Cristo ou um ursinho) também é
alarmante. Porém, não podemos perder de vista as principais questões sobre a
música. De onde ela veio? Qual tem sido seu fruto? Ela tenta o corpo a se
mover de maneira sensual ou de maneira santa e reverente? Independentemente
das letras, que atitude ou espírito está caracterizado pela música?
Traduzido por Jeanne Rangel, 2005
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