Autor: Donald Phau
Nota: Em todo este artigo, a Dial-the-Truth acrescentou alguns comentários
e fez algumas adições. Nossos comentários aparecerão em azul.
Hoje, em quase todo concerto de rock "heavy-metal" o público é estimulado
a praticar estupros e assassinatos em nome de Satanás. Letras como esta são
bem típicas:
"Viemos para tomar seus corpos,
Para estuprar suas almas indefesas,
Para transformá-los em criaturas
Sem misericórdia e frias.
Nós os forçaremos a matarem seus irmãos,
A beberem o sangue e a comerem os miolos,
A retalharem a carne e a chuparem os ossos
Até que todos fiquem insanos.
Somos pestilentos e contaminamos.
As legiões de demônios do mundo prevalecem."
"Demons" [Demônios], de Rigor Mortis
Qualquer pai ficaria horrorizado e chocado ao saber que seus filhos e filhas
estão ouvindo uma música dessas. Pode ser que alguns deles pensem consigo
mesmos, "Se pudéssemos voltar aos velhos tempos, com a música dos Beatles".
As pessoas não imaginam que foi com a aparentemente inocente música dos Beatles,
que a maior parte do problema começou.
A música Rock eletrônica moderna, inaugurada no início dos anos 60, é, e sempre
foi, um empreendimento conjunto da inteligência militar britânica e das seitas
satânicas. De um lado, os satanistas controlam os principais grupos de música
Rock por meio das drogas, do sexo, das ameaças de violência, e até do assassinato.
Do outro lado, a publicidade, os tours, e as gravações são financiadas por
empresas conectadas com os círculos de inteligência militar britânicos. Ambos
os lados estão intimamente interconectados com o maior negócio do mundo, o
tráfico internacional de drogas.
Os assim chamados "astros do Rock" são na verdade marionetes patéticos
presos em um esquema muito maior. No momento em que recebem as primeiras verbas
de direitos autorais, os grupos já estão profundamente imersos nas drogas.
Por exemplo, "astros" muito admirados, como John Lennon, dos Beatles,
e Keith Richards, do The Rolling Stones, eram viciados em heroína. Richards
precisou fazer uma transfusão e substituir todo seu sangue contaminado para
conseguir passar em um exame e obter seu visto para ir aos Estados Unidos.
[Tony Sanchez, Up and Down with the Rolling Stones, pg 319]
Os "astros do Rock" são também criações totalmente artificiais
da mídia. Sua imagem pública, bem como sua música, é fabricada atrás dos bastidores
pelos controladores do esquema. Por exemplo, quando os Beatles foram aos EUA
pela primeira vez em 1964, foram recebidos no aeroporto por centenas de adolescentes
histéricas. A imprensa nacional imediatamente anunciou que a "Beetlemania"
tinha conquistado os Estados Unidos. No entanto, os promotores dos Beatles
tinham transportado as adolescentes de uma escola de meninas no bairro do
Bronx, em Nova York. Elas foram contratadas para recepcionar os Beatles com
gritos e delírios.
O dinheiro dos grupos de Rock dos anos 60, que em alguns casos chegava a centenas
de milhões de dólares, também estava sob o controle dos promotores conectados
com as multidões. De 1963 a 1970, os The Rolling Stones ganharam mais de 200
milhões de dólares, porém os membros do grupo estavam à beira da falência.
Nenhum deles tinha a menor idéia de para onde ia o dinheiro.
Entre 1963 e 1964 o Beatles e os Rolling Stones tomaram a cultura ocidental.
Essa invasão iniciada a partir da Inglaterra foi bem planejada e executada
no momento certo. Os EUA tinham acabado de sofrer com o choque do assassinato
do Presidente John Kennedy, enquanto que nas ruas o movimento de massa pelos
direitos da cidadania tinha feito uma grande passeata na capital Washington,
liderada por Martin Luther King, com 500.000 pessoas. A contracultura do Rock
seria usada como uma arma para destruir esses movimentos políticos.
Posteriormente, em 1968 e 1969, anos em que ocorreram as greves de estudantes
e trabalhadores nos EUA e na Europa, grandes concertos de Rock ao ar livre
foram usados para conter o crescente descontentamento da população. Os concertos
de Rock foram planejados como um meio de fazer aliciamento em massa para a
contracultura saturada das drogas e do sexo sem compromisso. Para os milhões
que iam a esses concertos, milhares de comprimidos da droga alucinógena LSD,
estavam gratuitamente disponíveis. Essas drogas eram secretamente colocadas
em refrigerantes como Coca-Cola, tornando milhares de vítimas incautas em
psicóticos selvagens. Muitas dessas vítimas cometeram o suicídio.
Menos de meio século atrás, nossas filhos estudavam violino e piano, aprendendo
a música dos grandes compositores eruditos, como Bach, Mozart e Beethoven.
Como mostraremos, as mesmas companhias de discos que hoje promovem o Rock
"pauleira" satânico executaram operações secretas para destruir
a herança musical dos grandes compositores clássicos.
Nos últimos trinta anos, a civilização ocidental esteve sob a mira de um plano
deliberado de guerra cultural, com o propósito de eliminar a herança cultural
judaico-cristã. O sucesso desse plano precisa ser impedido. Para que o leitor
possa combater melhor esse mal, voltaremos em mais de trinta anos no tempo,
quando aqueles quatro rapazes ingleses inocentes de Liverpool, os Beatles,
estavam começando.
A Criação dos Beatles Os Beatles começaram a se apresentar no final dos anos
50 em clubes de jazz na Inglaterra e na Alemanha Ocidental. Esses clubes,
sempre localizados na parte mais degradada das cidades, serviam como pontos
de prostituição e de circulação de drogas. Phillip Norman, biógrafo dos Beatles,
escreve: "O único compromisso regular que eles tinham eram em um clube
onde havia dançarinas seminuas. O dono do clube pagava dez Shillings a cada
um deles para tocar seus violões enquanto uma dançarina chamada Janice tirava
lentamente suas roupas diante de um público formado por marinheiros, alguns
executivos e habitués envergonhados que deixavam suas capas de frio no colo.
[Phillip Norman, "Shou! The Beatles in Their Generation",
pg 81]
Os Beatles tiveram seu primeiro sucesso na Alemanha, em agosto de 1960, quando
fizeram uma apresentação em um clube de jazz no famoso bairro Reeperbahn,
em Hamburgo. Descrevendo a área, Norman diz que ela tinha "janelas iluminadas
com luz vermelha, onde prostitutas com todos os tipos de roupas extravagantes,
de todas as idades, de ninfetas a velhotas... Tudo era livre; tudo era fácil;
o sexo era fácil... ele vinha até você." [Phillip Norman, ibidem, pg
91]
Longe da figura de inocência, os Beatles, mesmo em suas primeiras apresentações,
estavam sempre sob o efeito de uma droga chamada Preludin, "John Lennon
soltava espuma pela boca, pois tinha tomado muitos comprimidos... ele começou
a ter um comportamento estranho no palco, dando saltos e deitando-se no chão...
O fato de o público alemão não conseguir entender nada do que ele cantava,
fazia John Lennon gritar 'Seig Heil!' e 'seus nazistas f******', ao que o
público invariavelmente respondia rindo ou batendo palmas." [Phillip
Normal, ibidem, pg 152, 91]
Fora dos palcos, os Beatles também eram perversos. Norman continua, "durante
o tempo em que passaram em Hamburgo, todos os domingos, John Lennon ficava
em um lugar alto, zombando das pessoas que dirigiam-se à igreja de São José.
Ele amarrou um preservativo cheio de água em uma escultura de Jesus Cristo
e fixou-a à vista das pessoas que iam à igreja. Certa vez ele urinou sobre
a cabeça de três freiras que caminhavam na rua embaixo. [Norman, ibidem pg.
152]
Enquanto estavam em Hamburgo, em 1962, os Beatles receberam um telegrama de
seu empresário, um indivíduo homossexual chamado Brian Epstein, que estava
na Inglaterra. "Parabéns. A EMI quer fazer uma sessão de gravação com
vocês", dizia a mensagem. A EMI era uma das maiores gravadoras da Europa
e seu papel na promoção dos Beatles seria fundamental no futuro.
Sob a rigorosa supervisão de George Martin, o diretor de gravação da EMI,
e de Brian Epstein, os Beatles foram banhados, escovados, vestidos, e seu
cabelo estilizado no "corte dos Beatles". O diretor da EMI, Gerge
Martin, foi quem criou os Beatles em seu estúdio de gravação.
Martin era um músico de formação clássica, e tinha estudado oboé e piano na
Escola de Música de Londres. Os Beatles não sabiam ler partitura nem tocar
nenhum outro instrumento, exceto o violão. Para Martin, a musicalidade dos
Beatles era uma piada de mau gosto. Na primeira gravação deles, "Love
Me Do", Martin substituiu Ringo na bateria por um músico contratado pelo
estúdio, pois achava que Ringo "não tinha capacidade nem para tocar tambor
na selva". Daquele momento em diante, Martin transformaria as músicas
simples e pobres dos Beatles em grandes sucessos de gravação.
Lockwood e EMI A EMI [Electrical and Mechanical Instruments], presidida pelo
aristocrata Sir Joseph Lockwood, é uma das principais fabricantes de eletrônica
militar da Grã-Bretanha. Martin era diretor da subsidiária da EMI, a Parlophone.
Em meados dos anos 60, agora chamada Thorn EMI, criou uma divisão de música
que tinha crescido para 73.321 funcionários e tinha vendas anuais de mais
de 3 bilhões de dólares.
Após o fim da guerra, em 1945, a produção européia da EMI, presidida por Walter
Legge virtualmente dominou as gravações de música clássica, firmando contratos
com dezenas de músicos clássicos e cantores líricos alemães, que naquela época
estavam passando fome. Os músicos que procuravam preservar a tradição das
apresentações da música de Beethoven e de Brahms eram relegados ao esquecimento
enquanto que os ex-membros do Partido Nazista foram promovidos. Legge assinou
um contrato de gravações com o Hebert Von Karajan, promovendo-o ao status
de astro, enquanto grandes maestros, como Wilhelm Furtwangler foram ignorados.
Desde o início, a EMI criou o mito da grande popularidade dos Beatles. Em
agosto de 1963, na primeira importante apresentação que fizeram na televisão,
no London Palladium, milhares de fãs supostamente compareceram. No dia seguinte,
todo jornal de grande circulação na Grã-Bretanha tinha uma chamada na primeira
página com uma foto dizendo, "Polícia esforça-se para conter a agitação
de 1.000 adolescentes" No entanto, a foto exibida nos jornais foi recortada
e somente três ou quatro das 'adolescentes agitadas' apareciam. A estória
era uma fraude. De acordo com um fotógrafo que estava no local, "Não
houve agitação alguma. Eu estava lá e vi. Eram oito garotas, talvez menos."
[Norman, ibidem, pg 188]
Em fevereiro de 1964, os mito dos Beatles chegou aos EUA, completo com a histeria
orquestrada no aeroporto Kennedy de Nova York, mencionada anteriormente. Para
iniciar o primeiro tour, a mídia criou uma das maiores audiências de massa
na história. Por dois domingos consecutivos, um fato até então inédito, no
programa Ed Sullivan Show, mais de 75 milhões de americanos assistiram os
Beatles balançando suas cabeças e corpos em um ritual que logo seria imitado
por centenas de outros grupos de Rock.
Ao retornarem para a Inglaterra, os Beatles foram recompensados pela aristocracia
britânica, à qual serviam tão bem. Em outubro de 1965, os quatro foram agraciados
com a Ordem da Cavalaria, e receberam da Rainha Elizabeth II a distinção de
Membros do Império Britânico no Palácio de Buckingham.
O crédito pela origem do Rock claramente satânico dos grupos "heavy metal"
atuais pode ser atribuído ao grupo inglês The Rolling Stones. A ascenção deles
à fama estava conectada com a dos Beatles.
Os Stones, como são chamados, eram abertamente caracterizados como contrapeso
dos Beatles. "Os Stones eram 'egoístas', 'sujos' e 'rebeldes', enquanto
que os Beatles tinham [inicialmente] o aspecto de serem bem comportados. Embora
aparentemente fossem concorrentes, na verdade eram simplesmente dois lados
da mesma operação. A primeira gravação de sucesso dos Stones foi na verdade
composta pelos Beatles, e foi George Harrison quem cuidou de todos os detalhes
para o primeiro contrato de gravação dos Stones.
Seguindo o mesmo plano de jogo que os Beatles, na primavera de 1963, os Rolling
Stones apareceram em um dos programas familiares mais populares na televisão
da Inglaterra, Thank You Lucky Stars [Obrigado, Estrelas da Sorte]. Desta
vez, porém, a reação dos telespectadores de meia-idade foi bem diferente da
que os Beatles provocou. Centenas de cartas furiosas foram enviadas à emissora.
Uma carta típica dizia assim: "É uma desgraça que rapazes grosseiros
e de cabelos compridos como esses possam aparecer na televisão. A aparência
deles é repulsiva."
No entanto, o programa teve exatamente o efeito planejado. O empresário dos
Rolling Stones, Andrew Oldham, ficou entusiasmado com a resposta do público.
"Vamos fazer de vocês exatamente o oposto daqueles limpos e engomados
Beatles. Quanto mais os pais detestarem vocês, mais os filhos os amarão. Apenas
esperem e vejam." [Tony Sanchez, ibidem, pg 17]
Em 1964, os Rolling Stones apareceram no programa Ed Sullivan Show, exatamente
como os Beatles tinham feito anteriormente. Desta vez, porém, a audiência
de todo o país viu o estúdio de televisão ser colocado abaixo pelos fãs dos
Stones. Após o incidente, Sullivan disse no ar: "Prometo uma coisa a
vocês, eles nunca mais voltarão a este programa". A publicidade, porém,
foi exatamente a desejada. Dentro de alguns meses, os discos do grupo estavam
vendendo milhões de cópias.
O plano era agora usar os Beatles e os Rolling Stones como os meios de transformar
toda uma geração em seguidores pagãos da Nova Era, seguidores que poderiam
ser moldados na futura liderança de um movimento satânico e depois ocupar
nossas escolas, a justiça, a polícia e a liderança política.
Em seu livro, The Ultimate Evil, o investigador e autor Maury Terry escreve
que, entre 1966 e 1967, a seita satânica The Process Church [Igreja do Processo],
"procurou aliciar os Rolling Stones e os Beatles". Durante esse
período, Terry informa que uma foto da namorada de Mick Jagger, o líder da
banda The Rolling Stones, Marianne Faithfull, apareceu em uma edição da revista
publicada pela seita, The Process Magazine. A foto mostrava-a deitada de frente
segurando uma rosa, como se estivesse morta. O livro de Terry implica a seita
Igreja do Processo nos múltiplos assassinatos perpetrados por Charles Manson
e o Filho de Sam. Foi o ex-advogado da Igreja do Processo, John Markham, quem
recentemente moveu a acusação contra Lyndon LaRouche.
Um elo-chave entre os Rolling Stones e a Igreja do Processo foi Kenneth Anger,
um seguidor do "pai fundador" do satanismo moderno, Aleister Crowley.
Anger, que nasceu em 1930 e foi um ator-mirim em Hollywood na infância, tornou-se
um discípulo devoto de Crowley.
Crowley nasceu em 1875 e era chamado de "A Grande Besta". Sabe-se
que, em seu papel de sumo-sacerdote, ou "mago" de Satanás, ele praticava
o sacrifício ritual de crianças regularmente. Crowley morreu em 1947 devido
às complicações causadas pela dependência à heroína. Antes de morrer, estabeleceu
conciliábulos satânicos em muitas cidades norte-americanas, incluindo Hollywood.
Anger, como Crowley, é um mago, e parece ser o herdeiro dele.
Anger tinha dezessete anos quando Crowley morreu. Naquele mesmo ano, 1947,
Anger já estava produzindo e dirigindo filmes que, mesmo para os padrões de
hoje, são cheios de pura perversidade.
Durante 1966-67, quando sabe-se que a Igreja do Processo estava aliciando
em Londres, Anger também estava na cena. O autor Tony Sanchez descreve que
Mick Jagger e Keith Richards, da banda The Rolling Stones, e suas namoradas
Marianne Faithfull e Anita Pallenburg, "ouviam encantados Anger apresentar-lhes
os poderes e as idéias de Aleister Crowley." [Tony Sanchez, ibidem, pg
155]
Enquanto esteve na Inglaterra, Anger trabalhou em um filme dedicado a Aleister
Crowley, chamado Lucifer Rising ['A Revolta de Lúcifer', ou 'A Ascensão de
Lúcifer']. O filme juntava a Igreja do Processo, a seita 'A Família', de Manson,
e os Rolling Stones. A música para o filme foi composta por Mick Jagger. Marianne
Faithfull, seguidora da Igreja do Processo viajou até o Egito somente para
participar na filmagem das cenas de uma Missa Negra. O papel de Lúcifer foi
representado por um guitarrista de um grupo de Rock da Califórnia, Bobby Beausoleil.
Ele era membro da seita 'A Família' e amante homossexual de Anger.
Alguns meses após filmar sob a direção de Anger na Inglaterra, Beausoleil
retornou à Califórnia para cometer o primeiro de uma série de assassinatos
cruéis da Família. Beausoleil mais tarde foi preso e agora está cumprindo
pena de prisão perpétua juntamente com Manson. Tendo perdido seu ator mais
importante, Anger então pediu a Mick Jagger que representasse o papel de Lúcifer.
Ele acabou ficando com Anton LaVey, autor de A Bíblia Satânica e líder da
Primeira Igreja de Satanás, para representar o papel. O filme foi lançado
em 1969 com o título Invocation to My Demon Brother [Invocação ao Meu Demônio-Irmão].
Em Londres, Anger tinha conseguido aliciar para o satanismo a namorada de
um dos Rolling Stones, Anita Pallenberg. Pallenberg tinha conhecido os Stones
em 1965. Ela começou imediatamente a manter um relacionamento sexual com três
dos cinco membros da banda.
Anger, falando sobre Anita, disse, "Creio que Anita é, por falta de uma
palavra melhor, uma feiticeira... A unidade ocultista dentro dos Stones é
Keith e Anita... e Brian. Brian também é um feiticeiro."
Um dos amigos do grupo, Tony Sanchez, escreve sobre Pallenberg em seu livro,
Up and Down with the Rolling Stones, "Ela era obcecada por magia negra
e começou a carregar uma réstia de alho consigo por toda a parte - era para
afugentar os vampiros. Também tinha um estranho e misteriosos misturador para
água benta que usava em alguns de seus rituais. Suas cerimônias tornaram-se
cada vez mais secretas, e ela me advertia para nunca interrompê-la quando
estivesse trabalhando em um encantamento." [Tony Sanchez, ibidem, pg
159]
Ele continua, "No seu quarto, ela tinha um grande baú todo ornado e entalhado
do qual tinha tanto ciúmes que assumi que era onde escondia as drogas. Certo
dia, quando fiquei sozinho em casa, decidi dar uma olhada no quarto dela.
As gavetas estavam cheias de pedaços de ossos, peles enrugadas e pêlo de animais
estranhos." [Tony Sanchez, ibidem pg 159]
Em 1980, o caseiro de dezessete anos da propriedade de Keith Richards na Nova
Inglaterra foi encontrado morto. A morte, dada como suicídio, foi com a arma
de Pallenberg. A casa de Richards estava localizada próxima da sede na costa
leste da Igreja do Processo. De acordo com um artigo no jornal inglês Midnite,
um policial de Connecticut, Michael Passaro, que tinha atendido ao caso de
"suicídio" informou que "cantos estranhos" tinham sido
ouvidos no bosque, a quatrocentos metros da mansão de Richards.
O jornal continua, "Vários rituais satânicos bizarros foram realizados
na região nos últimos cinco anos." Um repórter local atribuiu o crescimento
do ocultismo 'às pessoas ricas que estão tomando ácido [gíria para LSD]'."
Em 1967, refletindo sua associação com Anger e a Igreja do Processo, os Rolling
Stones lançaram seu primeiro álbum de Rock celebrando abertamente o Diabo,
chamado Their Satanic Majesties Request [As Majestades Satânicas Deles Pedem].
Alguns meses antes, os Beatles tinham lançado seu primeiro álbum dedicado
à promoção das drogas psicodélicas, Sargeant Pepper´s Lonely Hearts Band Club.
O álbum continha uma versão fantasiosa do efeito ["a viagem"] do
LSD, chamada "Lucy in the Sky with Diamonds", ou L. S. D. O álbum
teve uma enorme vendagem.
Claramente, o álbum dos Beatles foi dedicado ao satanista Aleister Crowley.
Ele foi lançado 20 anos após a morte de Crowley, perto do dia do seu falecimento
e a canção título começava com a letra "Hoje, há vinte anos atrás..."
A foto de Crowley aparecia na capa do álbum.
Um mês após o lançamento do álbum, os Beatles chocaram o mundo anunciando
publicamente que estavam tomando LSD regularmente. Paul McCartney, em uma
entrevista à revista Life disse, "O LSD abriu meus olhos. Usamos somente
a décima-parte da nossa mente." Eles também defenderam a liberação da
maconha.
Agora o gato estava fora da bolsa, não era mais segredo, mas os protestos
foram poucos e pequenos. Na Inglaterra, a BBC baniu "A Day in the Life"
e nos EUA, o governador de Maryland, Spiro T. Agnew, que mais tarde se envolveria
no escândalo de Watergate, iniciou uma campanha para banir a música "Lucy
in the Sky With Diamond".
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Adendo de Dial-the-Truth Ministries
Aleister Crowley é, sem sombra de dúvida, o principal "mestre"
espiritual da música Rock. O propósito de Crowley na vida era destruir Jesus
Cristo e o cristianismo, ao mesmo tempo em que exaltava as perversões sexuais,
as drogas, a magia e Satanás.
Aleister Crowley expressa seu ódio a Jesus Cristo em The World´s Tragedy [A
Tragédia do Mundo]:
"Não quero discutir as doutrinas de Jesus, elas e somente elas, degradaram
o mundo à sua condição atual. Considero o cristianismo não somente a causa,
mas também o sintoma da escravidão." [Aleister Crowley, The World´s Tragedy,
pg XXXIX]
"Essa religião que eles chamam de cristianismo; o diabo que eles honram
chamam de Deus. Aceito essas definições, como um poeta faria, para ser inteligível
à sua época, e é o Deus e a religião deles que EU ODEIO E VOU DESTRUIR."
[Aleister Crowley, ibidem, pg XXXI]
Na introdução de The World´s Tragedy, Israel Regardie diz:
"Esse longo e quase épico poema é um dos mais amargos e cruéis desaforos
ao cristianismo que eu já li."
O ensino mais famoso de Crowley, "Faze o que quiseres, isso há de ser
toda a lei" tornou-se o mantra da revolução das drogas, perversões sexuais
e todo o anti-cristianismo dos anos 60. "Faça tudo o que você quiser.
Se for bom e der prazer, então faça".
De acordo com o The All Music Guide, o álbum Sargeant Pepper, dos Beatles,
"será para sempre conhecido como a gravação que mudou o Rock & Roll.
A revista Time disse, "Sargeant Pepper estava encharcado de drogas."
[Time, 26/9/1967, pg 62]
A capa do álbum mostrava os Beatles com um fundo formado por pessoas que,
de acordo com Ringo Starr "de quem gostamos e que admiramos" [Hit
Parade, outubro/1976, pg 14] Paul McCartney falou sobre a capa do álbum, "...
íamos ter as fotos dos nossos heróis na parede..." [Musician, Edição
Especial para Colecionadores, Beatles e The Rolling Stones, 1988, pg 12]
Um dos heróis dos Beatles incluído na capa do álbum Sargeant Pepper, era -
o infame Aleister Crowley! A maior parte das pessoas em 1967 não sabia quem
era Crowley - mas os Beatles certamente sabiam.
Capa do álbum "Sargeant Pepper", do Beatles.
"...íamos ter as fotos dos nossos heróis na parede..."
O "herói" Aleister Crowley é o segundo a partir da esquerda na
linha de cima.
Aparentemente, os Beatles encaravam os ensinos de Crowley com muita seriedade
- John Lennon, em uma entrevista, disse que "toda a idéia dos Beatles"
era o famoso ensino 'faze o que tu quiseres' de Crowley.
"Toda a idéia dos Beatles era faze tudo o que quiseres, certo? Assumir
suas próprias responsabilidades, fazer o que quiser e tentar não prejudicar
as outras pessoas, certo? FAÇA O QUE QUISER, desde que não fira ninguém...
[Entrevista da revista Playboy com John Lennon e Yoko Ono, David Sheff &
G. Barry Golson, pg. 61]
"Eles são totalmente anticristãos! Eu também sou anticristão, mas eles
são tão anticristãos que me deixam chocados, o que não é uma coisa fácil."
- Derek Taylor, Assessor de Imprensa dos Beatles [Saturday Evening Post, 8/8/1964]
"Jesus El Pifico, um covarde fedorento, fascista, bastardo." [John
Lennon, A Spaniard in the Works, pg 14]
"O cristianismo vai acabar, vai diminuir e desaparecer totalmente. Não
preciso discutir esse fato. Estou certo e o tempo vai provar isso... Neste
momento, somos mais famosos que Jesus." [John Lennon, San Francisco Chronicle,
13/abril/1966, pg 26]
Um dos discípulos mais devotos de Crowley foi o guitarrista do Led Zeppelin,
Jimmy Page. Page comprou a "casa dos horrores" de Crowley - Boleskine,
situada no Lago Ness, na Escócia. Boleskine era a casa onde Crowley realizava
sua "magia satânica", incluindo sacrifícios de sangue. Crowley foi
enterrado dentro de um câmara escura em Boleskine. O ensino mais famoso de
Crowley era "Faze tu o que quiseres, isso será toda a lei". Page
inscreveu no vinil no terceiro álbum da banda, Led Zeppelin III, "Faze
tu o que quiseres. Assim seja." Sem que as pessoas que assistiam aos
seus concertos soubessem, Jimmy Page realizava rituais aprendidos de Crowley
durante algumas apresentações da banda Led Zeppelin.
Ozzy Osbourne chamou Crowley de "fenômeno da sua época" [Circus,
26/8/1980] Ele gravou uma música em tributo a Crowley - Mister Crowley. A
letra diz:
.... Você enganou a todos com a magia Você aguardou o chamado de Satanás....
Crowley, não quer montar no meu cavalo branco?
Ozzy, conhecido por seus atos violentos e incontroláveis quando está no palco,
confessou em uma entrevista:
"Realmente gostaria de saber por que fiz algumas dessas coisas nesses
anos. Não sei se sou um médium para alguma força de fora. Seja lá o que for,
francamente, espero que não seja o que penso que é: Satanás." [Hit Parade,
fevereiro de 1978, pg 24]
Jim Morrison, o superastro do grupo The Doors, que morreu "misteriosamente"
em 3/julho/1971 estava profundamente imerso no ocultismo. Ele e sua noiva
casaram-se em uma cerimônia na religião Wicca, de pé sobre um pentagrama desenhado
no chão e bebendo um o sangue do outro.
A capa de trás do álbum do The Doors, "13" mostra o grupo reunido
em volta de um busto de Aleister Crowley.
Morrison admitia que Satanás era a fonte de sua música:
"Encontrei o Espírito da Música.... Uma aparição do diabo em um canal
de Veneza. Correndo, eu vi um Satã ou um Sátiro, movendo-se ao meu lado, um
sombra em carne da minha mente secreta...." [The Lost Writings de Jim
Morrison, pg 36-38]
Ray Manaxrek do The Doors, fala sobre Morrison:
"Ele não era um ator; não era um apresentador; não era um comediante.
Era um xamã. Ele era possesso."
"Enquanto Jim Morrison estava no Chateau Marmont, ele passou algumas
noites muito doidas com uma vizinha obesa e de seios grandes .... certa vez
acordando com os lençóis manchados de sangue, após terem dividido taças de
champanhe contendo o sangue um do outro." [Pamela Des Barres, Rock Bottom,
pg 208]
Muitos outros artistas da cena do Rock "estudaram" Crowley, como:
Marc Bolan, David Bowie, Graham Bond, Sting, Daryl Hall, King Diamond, Bruce
Dickinson, Siv Bators, etc.
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O ano de 1967 marcou uma escalada marcante em uma guerra cultural aberta contra
a juventude norte-americana. O ano viu o início dos concertos de Rock ao ar
livre, que atraiam milhares de pessoas. Nos dois anos que se seguiram, mais
de 4 milhões de jovens assistiram a uma série de aproximadamente doze desses
"festivais", tornando-se vítimas de uma experiência planejada da
livre distribuição de drogas em larga escala. Drogas alucinógenas que causam
danos ao cérebro, como PCP, STP e o LSD promovido pelos Beatles, eram livremente
distribuídos nesses concertos. Esses milhões de jovens voltariam depois para
suas casas para tornarem-se os mensageiros e promotores da nova cultura das
drogas, que veio a ser chamada de "Nova Era".
O primeiro festival de Rock, "O Primeiro Festival Pop Anual Internacional
de Monterey" teve a presença de 100.000 jovens. O propósito real do Festival
Pop de Monterey era a distribuição em larga escala de um novo tipo de droga,
classificada como psicodélica, ou alucinógena, como o LSD. Em Monterey, milhares
de adolescentes tiveram seu primeiro contato com as novas drogas alucinógenas.
A primeira experiência com LSD foi iniciada nos primeiros anos da década de
60, na seção Haight-Ashbury de San Francisco. O projeto era administrado por
uma força-tarefa da CIA-Inteligência Britânica sob o codinome MK-Ultra. Parte
do projeto previa a distribuição grátis de 5.000 comprimidos de LSD por meio
de uma comunidade conhecida como Merry Panksters [Os Traquinas Felizes], de
Ken Kesey. Os efeitos posteriores do LSD seriam então cuidadosamente estudados.
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Adendo de Dial-the-Truth
"A propósito, sempre precisamos lembrar de agradecer à CIA e ao exército
pelo LSD. Isso é o que as pessoas esquecem..." [Entrevista da revista
Playboy com John Lennon e Yoko Ono, pg 123]
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Kesey, assim chamado "poeta" e condenado por tráfico de drogas,
tornou-se famoso por dirigir pela Califórnia em um ônibus todo pintado com
sua comuna, os Merry Praksters [os Traquinas Felizes], distribuindo a bebida
Kool Aid misturada com LSD para os incautos.
O efeito do LSD é tornar a vítima psicótica, juntamente com a incapacidade
de discernir a realidade das alucinações induzidas pela droga. Para muitas
pessoas, essa psicose (também chamada de "viagem ruim") podia levar
ao suicídio e isso realmente aconteceu com muitas pessoas. Quando um indivíduo
recebe LSD sem saber, as capacidades produtoras de psicose da droga são amplificadas,
e normalmente causam dano cerebral irreversível na vítima.
O organizador do Festival de Monterey foi John Phillips, membro do grupo de
Rock The Mammas and the Pappas. Phillips, como veremos, era um promotor do
uso de drogas e estava ligado à rede de satanistas em torno de Charles Manson
e do diretor de cinema Roman Polanski.
Phillips constituiu uma junta de diretores para promover e financiar o concerto.
Os membros da junta formaram uma rede de agentes da inteligência britânica
e satanistas. A junta de diretores incluía Andrew Oldham [o empresário dos
Rolling Stones], o líder dos Stones, Mick Jagger, o Beatle Paul McCartney
e o amigo de Phillips, o produtor de discos Terry Melcher, o filho da atriz
Doris Day.
O concerto, incluindo o cenário e a enorme e inovativa amplificação ao ar
livre, foi dirigido por Phillips. Foi a primeira vez que uma audiência norte-americana
foi exposta a esses grupos britânicos abertamente demoníacos, como The Who
e Jimi Hendrix. Na conclusão da sua apresentação, a banda The Who, em um furor
provocado pelas drogas, destruiu todas as guitarras, amplificadores e as baterias.
Jimi Hendrix simulava masturbação com sua guitarra no palco, ao mesmo tempo
em que tocava em um volume ensurdecedor.
Havia um uso massivo e aberto das drogas. O autor Robert Santelli, em seu
livro, Aquarius Rising, [A Ascenção de Aquário], escreveu "Havia LSD
em abundância em Monterey. Comprimidos de 'Monterey Purple' eram literalmente
entregues a qualquer pessoa que quisesse experimentar um pouco." A polícia
não realizou nenhuma prisão, definindo outro precedente para os futuros concertos
ao ar livre.
Havia um esquema muito maior em operação. O esquema estava ligado ao projeto
MK-Ultra e envolvia o uso de satanistas ao redor de Phillips, juntamente com
agentes como Ken Kesey e Timothy Leary. O plano era transformar as proximidades
de San Francisco em uma área reservada para o satanismo, o aliciamento em
massa e a perversão dos jovens e rebeldes adolescentes.
Phillips tinha anteriormente escrito a música para uma canção chamada 'San
Francisco', que vendeu mais de 5 milhões de cópias. A canção convocava todos
os jovens do país a virem para San Francisco 'com flores nos cabelos'. Foi
o brado de ajuntamento para os dezenas de milhares que foram a San Francisco
no verão de 1968 para participarem no novo movimento "hippie", chamado
de Verão do Amor. Alguns dos que foram tornaram-se presa para tipos como Charles
Manson, que aliciava os membros da sua seita "a Família" exclusivamente
entre jovens rebeldes e fugidos de casa.
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Adendo de Dial-The-Truth Timothy Leary e Aliester Crowley
Timothy Leary, um psicólogo de Harvard, que foi o "guru" do LSD
dos anos 60, pregava que a "iluminação" espiritual poderia ser obtida
por meio do LSD. Muitos roqueiros, como os Beatles, foram profundamente influenciados
por Leary. A canção dos Beatles "Come Together" foi dedicada a ele
e Leary chegou a cantar como voz de fundo na música "Give Peace a Chance",
de John Lennon.
Leary também era um discípulo de Crowley. No programa PBS Late Night America,
Leary admitiu ser um "admirador" de Crowley e acreditava que estava
dando continuidade à sua obra:
"Bem, sou um admirador de Aleister Crowley. Acho que estou realizando
muito da obra que ele iniciou há mais de cem anos atrás, e acho que os próprios
anos 60... Ele achava que todos deviam se conhecer a si mesmos e acreditava
em "Faze tu o que quiseres, há de ser toda a lei" com amor. Essa
frase é muito poderosa. É uma pena que ele não esteja vivo para apreciar as
glórias daquilo que iniciou."
(PBS Late Night America, do vídeo "Hells Bells", Reel to Real Ministries).
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Charles Manson foi bem retratado como um psicótico solitário que tinha poder
hipnótico sobre sua "Família". Na realidade, Manson era bem conhecido
de um rede inteira de atores e atrizes de Hollywood, promotores de eventos,
parceiros e astros da música Rock, e fornecia sexo e drogas a muitos deles.
Em sua autobiografia, Pappa John, Phillips fala sobre um convite que recebeu
para ir com Terry Melcher à mansão de Dennis Wilson, integrante do grupo Beach
Boys. Wilson dizia, "Charlie está aqui com todas as gatinhas. Ele toca
guitarra e é realmente muito doido. Ele controla todas essas gatinhas lindas
como se fossem suas escravas. Você pode vir e comer qualquer uma delas. É
uma ótima festa."
Toda a "Família" de Manson mudou-se para a mansão dos Beach Boys
por quase um ano. Os Beach Boys, que apresentaram-se até na Casa Branca, são
o grupo de maior vendagem da Capitol Records, uma subsidiária da EMI.
No domingo de 10 de agosto de 1969, Manson enviou quatro membros de sua seita
para a última visita deles à casa de Melcher. Dessa vez, Melcher não estava
lá, mas a atriz Sharon Tate, mulher do diretor Roman Polanski, e três outras
pessoas, estavam. Quando o grupo saiu, ela e os outros tinham sido mutilados
e assassinados com selvageria. Quanto a Phillips, em junho de 1980, ele foi
preso por estar gerenciando uma grande operação de tráfico de drogas.
O maior concerto após o de Monterey, a "Feira de Arte e de Música de
Woodstock", seria aquilo que a revista Time celebrou como um "Festival
de Aquário" e "o maior acontecimento da história". O termo
"Aquário" foi escolhido com cuidado. A Era de Aquário significava
que a "Era de Peixes", que é a era cristã, tinha chegado ao fim.
Em Woodstock, uma pequena localidade no estado de Nova York, quase quinhentos
mil jovens reuniram-se em uma fazenda para serem drogados e receberem lavagem
cerebral. As vítimas ficaram isoladas, imersas na imundície, recebendo drogas
psicodélicas, e mantidas acordadas continuamente por três dias seguidos, e
tudo com a cumplicidade do FBI e de membros do governo. A segurança para o
concerto foi fornecida por uma comunidade hippie treinada na distribuição
em massa de LSD.
Novamente, foi a rede da inteligência militar britânica que iniciou tudo.
Woodstock foi uma criação de Artie Kornfeld, o diretor da Divisão de Projetos
Contemporâneos da Capital Records, a gravadora subsidiária da EMI. Os recursos
financeiros originais foram providos pelo herdeiro de uma grande companhia
farmacêutica estabelecida na Pensilvânia, John Roberts, e dois outros sócios.
Foi outra companhia farmacêutica, o laboratório suíço Sandoz, que primeiro
sintetizou o LSD. Mais tarde, Roberts seria acusado de usar sua companhia
para viciar a massa dos participantes do festival nas drogas.
Poucos preparativos adequados foram feitos para receber as quase quinhentas
mil pessoas que compareceram. Joel Rosenman, um dos três sócios, escreveu
pouco antes do ínicio do festival, "Os alimentos e a água claramente
não seriam suficientes, as instalações sanitárias estavam subdimensionadas,
os controles seriam poucos, e as drogas superabundantes. Pior de tudo, não
haveria meio de alguém sair dali, mesmo se quisesse." Na verdade, fazer
as pessoas sentarem-se ao lado do seu próprio excremento era parte do plano.
Uma comunidade hippie chamada The Hog Farm [Granja de Engorda de Porcos],
teve um papel especial em Woodstock. Essa comunidade era liderada por um homem
apelidado de Wavy Graver, que era um antigo membro da operação MK-Ultra de
Ken Kesey, os Merry Pranksters [Traquinas Felizes]. Comunidades como The Hog
Farm eram comumente encontradas em partes remotas da Califórnia e serviam
como terreno para a criação de seitas satânicas, bem como para grupos terroristas.
Os membros dessas comunidades comunicavam-se continuamente com outras comunidades
e eram o terreno de aliciamento para a Igreja do Processo e para a "Família",
de Charles Manson. Diane Lake, da The Hog Farm, também era membro da Família
quando houve o massacre de Sharon Tate e dos outros convidados.
Em 14 de agosto, um dia antes da abertura, toda a força de segurança do festival,
formada por 350 policiais de Nova York que estavam em folga, caiu fora. O
porta-voz da polícia declarou que nenhuma solicitação formal tinha sido feita
com a cidade, uma declaração que os promotores negaram com veemência. No dia
seguinte, em um artigo publicado no jornal The New York Times, o chefe da
segurança em Woodstock dizia, "Agora não temos nenhuma segurança. Estou
paralisado. Estamos com o maior ajuntamento de jovens na história deste país
e sem contar com nenhuma proteção da polícia." Sem qualquer surpresa,
a comunidade The Hog Farm foi colocada a cargo da segurança.
O patrocinador e diretor de Woodstock, John Roberts, admitiu abertamente que
conhecia a conexão de The Hog Farm com a distribuição de drogas. Ele escreve,
"o pagamento que eles cobraram foi simplesmente o transporte ida e volta
para festival ... uma força para manter a paz que parecia, falava e cheirava
como a multidão teria uma alta credibilidade e seria muito eficiente... e
o mais importante, eles eram espertos no assunto das drogas, conhecendo o
ácido bom do ruim, as boas viagens das más, o bom medicamento do veneno, etc."
Naquele tempo, a comunidade The Hog Farm estava vivendo nas montanhas do Novo
México. Roberts fretou um avião Boeing 727, por US$ 17.000 e trouxe 100 membros
para Nova York.
Para limpar o caminho final para a planejada distribuição de drogas para meio
milhão de jovens, o promotor público do distrito concordou privadamente que
não seriam feitas prisões ou aberturas de inquéritos por desrespeito à lei
dos entorpecentes. John Roberts escreve. "O promotor
do distrito... logo reconheceu que muitos dos nossos clientes estariam usando
drogas ilícitas, mas também que esse seria o menor dos nossos problemas durante
o fim de semana. Assim, ele atuou com compreensão e com boa graça o tempo
todo." Roberts também escreve que estava se reunindo continuamente com
o FBI até e inclusive no dia anterior ao início do concerto, e que tinha a
total cooperação deles.
Dois dias antes da data prevista para o concerto, 50.000 jovens já tinham
chegado a Woodstock. As drogas começaram a circular imediatamente. Muitas
pessoas levaram seus bebês, e, como diz Roberts, até eles recebiam entorpecentes.
Roberts escreve que em um lago próximo dali, "os pequenos nadavam nus,
fumavam maconha e entravam no ritmo da música".
Uma pesquisa realiza pelo The New York Times no festival constatou que 99%
das pessoas estavam fumando maconha. Os enviados do xerife local, totalmente
sobrepujados, informaram que não fizeram nenhuma prisão por causa do uso dos
entorpecentes. O jornal do dia 17 de agosto citou um policial que disse, "Se
fôssemos prender, não haveria espaço suficiente no nosso condado nem nos três
condados vizinhos para colocar todo mundo."
O uso da maconha não era o pior. Seguindo a idéia do projeto MK-Ultra original,
a distribuição em massa do LSD viria em seguida, muito dele misturado com
Coca Cola, como o Pranksters, de Kesey tinha feito cinco anos antes. Roberts
relata jocosamente o seguinte, "Um policial particularmente nervoso...
recebeu uma Coca Cola misturada com LSD enquanto estava orientando o trânsito.
Muito tempo depois de a circulação dos veículos parar totalmente em um engarrafamento,
o guarda ainda fazia sinais para eles. Finalmente, decidiram levá-lo embora."
Nos próximos três dias, os quase quinhentos mil jovens que compareceram ficaram
sujeitos continuamente às drogas e à música Rock. Devido às chuvas torrenciais,
eles ficavam encharcados de lama. Não existiam abrigos, nem forma de sair.
Os carros estavam estacionados a uma distância de mais de 13 quilômetros.
Rosenman escreve que a chave para a "experiência de Woodstock" foi
"manter os músicos tocando vinte e quatro horas por dia ... para manter
os jovens transfixados..."
Dentro das primeiras 24 horas, mais de 300 jovens precisaram receber cuidados
médicos, violentamente enfermos. O diagnóstico: estavam tendo "viagens"
ruins com o LSD. Milhares de outros casos aconteceram em seguida. Em 17 de
agosto, o The New York Times informou: "Hoje a noite, um locutor do festival
advertiu do palco, que "ácido com defeito de fabricação" estava
em circulação. Ele disse, "Vocês não estão recebendo veneno. O ácido
não é veneno. Simplesmente veio com um defeito de fabricação. Vocês não vão
morrer... Não pensem que foram envenados. Se você estiver preocupado, tome
apenas meio comprimido."
O conselho, para quase 500.000 pessoas, "tome apenas meio comprimido"
foi dado por ninguém menos que Wavy Gravy, o agente do MK-Ultra.
Com um número crescente de ocorrências médicas para atender, foi feita uma
solicitação à prefeitura de Nova York para que enviasse profissionais da saúde
treinados em emergências médicas. Mais de 50 médicos e enfermeiros foram transportados
de avião. Até o final de Woodstock, o número total de ocorrências médicas
chegou a 5.000.
O último grande festival de Rock dos anos 60 aconteceu no circuito de corrida
de carros em Altamont, fora de San Francisco. Os músicos em destaque eram
os Rolling Stones, que agora reinavam supremos no mundo do Rock, pois os Beatles
tinham se separado. A sugestão para o concerto veio de Ken Kesey, agente do
MK-Ultra.
Desta vez, a audiência foi levada ao frenesi, em louvor aberto ao Diabo. O
resultado foi uma literal orgia satânica. No final, quatro pessoas estavam
mortas e dezenas surradas e feridas. Mick Jagger, o vocalista que era líder
dos Rolling Stones, representava o papel de Lúcifer. A apresentação marcou
o início dos concertos de "heavy-metal" de hoje.
Mais de 400.000 pessoas estiveram em Altamont que teve menos preparação ainda
que Woodstock. Faltou comida e até água. No entanto, podia-se encontrar muita
droga. Como em Woodstock, o concerto tornar-se-ia o veículo para a utilização
em massa das drogas, especialmente o LSD. O autor Tony Sanchez descreve a
cena à medida que as pessoas chegavam a Altamont:
"Por volta das dez da manhã mais de 250.000 pessoas já estavam por ali,
e as coisas estavam ficando caóticas. Havia muito ácido ruim (LSD-DP) em circulação,
e, por toda a parte, as pessoas estavam ansiosas. Todos estavam entrando sob
o efeito de drogas, aguardando as horas que faltavam para o início - erva
mexicana, vinho californiano barato, anfetaminas..." [Tony Sanchez, ibidem,
pg 195]
"Por volta do meio-dia, todos estavam tendo suas 'viagens'.... Um homem
quase morreu quando tentou voar saltando de uma ponte - outro caso de alucinação
provocada pelo ácido. Na outra ponta um rapaz gritava pedindo ajuda por ter
caído nas águas profundas de um canal de drenagem. As pessoas, sob o efeito
das drogas, somente olhavam ele afundar, sem distinguir se a cena era real
ou mais uma alucinação. De qualquer forma, não importava mais, ele já estava
morto. Por toda a parte, os médicos estavam atarefados realizando partos em
mulheres jovens que davam à luz bebês prematuros." [Tony Sanchez, ibidem,
pg 195]
A descida ao Inferno continuaria. Os Rolling Stones tinham contratado, segundo
se informou, por 500 dólares, a gangue de motociclistas Hell´s Angels [Anjos
do Inferno] para atuar como guardas de segurança para o concerto. No entanto,
o pagamento real deles seria a receita obtida com a venda de drogas. Os Anjos
do Inferno, uma gangue formada por ladrões, estupradores e assassinos, eram
os controladores e fornecedores conhecidos de drogas em toda a costa oeste
americana.
Quando o festival foi aberto, a multidão de quase meio milhão de pessoas esperou
por mais de uma hora e meia até que os Stones aparecessem. Somente com o cair
da noite, que permitia o uso de efeitos luminosos especiais, é que eles subiram
ao palco. Mick Jagger, o vocalista, estava vestido com uma capa de cetim,
que ficava vermelha sob as luzes. Ele estava imitando Lúcifer.
O autor Sanchez descreve em seguida o que ele chama de "ritual satânico
pré-planejado". Quando o grupo começou a tocar, "estranhamente vários
jovens começaram a tirar a roupa e a rastejar até o palco, como se fosse um
altar, onde ofereciam-se como vítimas aos chutes e pauladas dos Anjos do Inferno.
Quanto mais eles eram surrados, mais ainda se impeliam, como se motivados
por uma força sobrenatural, para oferecerem-se como sacrifícios humanos a
esses agentes de Satanás." [Tony Sanchez, ibidem, pg 199]
No meio da multidão, diante do palco, acompanhado por sua namorada, estava
um homem negro chamado Meredith Hunter. Ele logo foi escolhido para ser o
sacrifício humano.
Os Stones tinham acabado de lançar uma nova canção, "Sympathy for the
Devil" [Simpatia pelo Diabo]. Rapidamente o disco tornou-se o maior sucesso
no país. A música começa com Mick Jagger apresentando-se como Lúcifer. Quando
ele começou a cantá-la em Altamont, todo o público se levantou e começou a
dançar freneticamente.
Sanchez descreve o que aconteceu em seguida, "Um grandalhão dos Anjos
do Inferno, parecendo um urso, aproximou-se de Meredith Hunter para puxar
seu cabelo com força e provocar uma briga.... A briga aconteceu, mais cinco
Anjos vieram para ajudar o colega, enquanto Meredith tentava sair do meio
daquela multidão. Um dos Anjos o pegou pelo braço e o esfaqueou nas costas.
A faca não penetrou muito, mas Meredith percebeu que precisaria lutar muito
para continuar vivo. Ele puxou uma arma do bolso e apontou-a direto para o
peito de um dos Anjos.... E então os Anjos cairam em cima dele como uma alcatéia
de lobos. Um deles tomou a arma da sua mão, outro o esbofeteou na cara e ainda
outro batia nele repetidamente, insanamente, nas costas, até que os joelhos
fraquejaram."
"Quando os Anjos acabaram com a surra, várias pessoas tentaram ajudar
Meredith, mas um dos Anjos montou guarda ao lado do corpo inerte. "Não
toquem nele", disse ameaçadoramente. "Ele vai morrer mesmo, então
deixem que morra." [Tony Sanchez, ibidem, pg 202]
Nunca ficou provado que Meredith tinha uma arma. Mais tarde, foram feitas
algumas prisões, mas ninguém foi indiciado porque ninguém se apresentou como
testemunha, por temor de retaliação dos Anjos do Inferno.
Durante todo o incidente, os Rolling Stones continuaram tocando "Simpatia
pelo Diabo". Do palco, viam Meredith Hunter ser morto diante deles. Além
disso, incrivelmente, todo o assassinato foi filmado por uma equipe profissional
contratada para filmar o concerto. Pouco tempo depois, o filme foi lançado
com o título de uma canção dos Rolling Stones, chamada "Gimme Shelter"
[Dê-me Abrigo].
O assassinato foi planejado por satanistas? Em seu livro The Ultimate Evil,
o autor Maury Terry diz que as seitas satânicas circulam entre si filmes de
seus sacrifícios humanos. Esses filmes são chamados de "filmes com morte
real". Terry relata que um dos sete assassinatos perpetrados pelo Filho
de Sam em Nova York foi na verdade filmado a partir de um veículo estacionado
nas proximidades. O filme foi depois comprado por um satanista rico. "Gimme
Shelter", que fez muito sucesso nas bilheterias, ainda hoje pode ser
adquirido ou alugado por somente alguns reais, em qualquer locadora de vídeo.
O mesmo ano em que houve o festival de Altamont, 1969, marcou o início da
carreira maligna de Ozzy Osbourne Ele formou a banda The Black Sabbath [Sabá
Negro]. O grupo modelou-se nos The Rolling Stones. Os próximos quinze anos
testemunhariam uma procissão de músicos de Rock drogados, como Osbourne, todos
competindo pelo "dinheiro grande" e pelos contratos de gravação.
O critério-chave para conseguir firmar um contrato era a capacidade de retratar
decadência e malignidade. Esses eram os grupos de "heavy-metal".
Em 1985, o jornal New Solidarity, que depois foi forçado pelo governo federal
a encerrar as atividades, conduziu uma entrevista com Hezekiah Ben Aaron,
na época um membro de terceiro escalão na Igreja de Satanás. Hoje, Ben Aaron
é um cristão dedicado. Na entrevista, ele revelou que foi sua igreja que lançou
grupos de Rock como Black Sabbath, The Blue Oyster, Cult, The Who, Ozzy Osbourne,
e muitos outros. Naquela época, a Igreja de Satanás era liderada por seu sumo-sacerdote,
Anton LaVey. Há quem diga, porém, que LaVey, um ex-domador de leões no circo,
era apenas um testa-de-ferro para o verdadeiro sumo-sacerdote, Kenneth Anger,
o homem que aliciou os Rolling Stones para o ocultismo.
O seguinte é um trecho dessa entrevista: "Eu estava trabalhando para
a igreja... a igreja tinha outras pessoas que eram os intermediários para
outras companhias. Eram intermediários para a gravadora Apple [criada pelos
Beatles], Warner Brothers, e outras gravadoras. Uma pessoa vinha até mim e
dizia, "Tenho uma fita gravada e gostaria que você ouvisse. Estaria interessado
em patrocinar um novo grupo de Rock?´ Eu respondia, ´Claro, prometo que vou
ouvir'. Alguns dias mais tarde Ben Aaron ligava para o grupo e marcava outra
reunião. 'Eu entregava US$ 100.000 e eles não assinavam nada. O que não sabiam
é que um espelho colocado na parede era transparente de um único lado e estávamos
gravando e filmando tudo. O pagamento dos juros, se você não conseguisse fazer
sucesso, era realmente muito pesado. Algumas vezes, chegava a 60%, em dólares".
A entrevista de Aaron continuou: "enviávamos o grupo a uma loja, comprávamos
as roupas que eles usariam, os amplificadores, tudo pago com o dinheiro que
eles receberam. Organizávamos apresentações e viagens, enchendo a agenda do
grupo de compromissos."
Ele então explicou que se o grupo não fizesse o sucesso esperado, recebia
ordens de devolver todo o dinheiro ou fazer "outros acertos". Esses
"outros acertos" provavelmente é o que explica as dezenas de "suicídios"
de astros do Rock. A máfia do submundo tem muitos modos de eliminar aqueles
que não pagam suas dívidas. Alguns leitores podem lembrar a seguinte declaração
que o Beatle John Lennon fez à imprensa internacional em 1966:
"O cristianismo vai acabar. Vai acabar. Vai diminuir cada vez mais e
desaparecer. Nem preciso discutir isso. Estou certo e o tempo vai provar que
tenho razão. Neste momento, somos mais famosos que Jesus Cristo."
Esperemos que o tempo prove que ele estava enganado.
Ele estava enganado. O tempo já provou isso.
John Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980 por Mark David Chapman,
um de seus admiradores.
Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.
[DEUS, em Provérbios 14:12]
Autor: Donald Phau Tradução: Jeremias R D P dos Santos Artigo encontrado
no site Dial-The-Truth Ministries, URL: http://www.av1611.org/. Traduzido
e disponibilizado no site A Espada do Espírito sob permissão.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.