David W. Cloud, Way of
Life Literature, 1701 Harns Rd., Oak Harbor, WA 98277. http://wayoflife.org/~dcloud/
Traduzido por Hélio M. Silva
Versos
escolhidos por Hélio, como preliminares ao estudo do assunto “separação de irmãos e igrejas que teimam em erros
doutrinários e/ou pecados, e (também) separação
dos que não se separam daqueles irmãos e igrejas”: |
(É GUERREAR mesmo!!! O pastor
da igreja e a igreja local inteira devem guerrear mesmo, com todas suas
forças, em todas as frentes de batalha.
|
(Aqui Hélio parou, começa Cloud)
● Alguns têm forjado uma posição de que o
Fundamentalismo, historicamente, não foi guerreador nem separatista, mas foi
meramente uma crença em “os cinco fundamentos”.
Que esta é uma séria perversão da História fica claro pelos fatos que
apresentaremos mais adiante.
● Temos que notar, logo no início destas considerações, que o Fundamentalismo nunca foi um movimento monolítico;
nunca teve uma definição única; tem tomado muitas formas diferentes; sempre têm havido alguns que têm usado o nome de Fundamentalista
mas que têm fugido correndo para longe do calor da batalha, e que têm recusado
obedecer a Palavra de Deus e se separar do erro; descrever o Fundamentalismo é
como uma formiga tentando descrever um elefante: a descrição de uma pessoa
depende, em certo grau, da sua perspectiva. Mesmo assim, alegar que o Fundamentalismo NÃO foi
caracterizado por guerrear pela verdade, alegar que guerrear e
separar-se NÃO têm sido um aspecto significante do Fundamentalismo histórico, é fugir ante a face da História. É contra este erro
grosseiro que estamos nos erguendo para refutar.
●
George Marsden faz este sumário: “Na década de 1930, quando se tornou dolorosamente
claro que reforma a partir de dentro não poderia evitar a expansão do
modernismo nas principais denominações do Norte [dos Estados Unidos], mais e
mais Fundamentalistas começaram a fazer da
separação (da maioria das denominações da América) um artigo de fé.
Embora a maioria que tinha [composto e] sustentado o Fundamentalismo nos anos
de 1920 ainda permanecesse em suas denominações, muitos Batistas
dispensacionalistas e alguns poucos Presbiterianos influentes estavam exigindo separatismo.” (Marsden, Reforming Fundamentalism: Fuller Seminary and the
New Evangelicalism [Reformando
o Fundamentalismo [para Pior]: o Seminário Fuller e o
Neo Evangelicalismo], Grand Rapids:
Eerdmans, 1987, p. 7).
● George Dollar, um dos poucos historiadores do
movimento Fundamentalista a escrever do ponto de vista de um genuíno
Fundamentalista, dá esta definição: “Fundamentalismo
histórico é a interpretação literal de todas as afirmações e atitudes da Bíblia
e a AGUERRIDA denúncia-exposição de
todas as afirmações e atitudes não bíblicas” (Dollar, A History of Fundamentalism in America [Uma
História do Fundamentalismo na América], 1973).
● Dollar divide o Fundamentalismo em três
períodos.
(1) De 1875 a 1900, líderes conservadores levantaram a bandeira contra o
Modernismo dentro das denominações.
(2) De 1900 a 1935, estes combates resultaram em homens deixarem suas denominações para formarem igrejas e
grupos separados. “Eles foram os arquitetos da separação eclesiástica.”
(3) De 1935 a 1983, a segunda geração de
Fundamentalistas continuou a batalha, de fora das principais denominações, e
também teve que lutar contra o movimento Neo
Evangélico.
É evidente que este historiador, que tem dedicado uma
significante porção da sua vida ao exame destes assuntos, identifica o
Fundamentalismo histórico com ardentes combatividade e
separação bíblica.
● David O. Beale, que tem escrito uma das mais
completas histórias do Fundamentalismo (e isto a partir de uma perspectiva
Fundamentalista) que já foi impressa, dá esta definição: “A essência do Fundamentalismo ... é
a incondicional aceitação de (e obediência a) [todas] as Escrituras. ... O presente estudo revela que, antes de
1930, o Fundamentalismo foi não
conformista, enquanto que, depois de 1930, o
Fundamentalismo [também] tem sido separatista” (Beale, In Pursuit of Purity: American
Fundamentalism Since 1850
[Em Firme-Busca de Pureza: o Fundamentalismo Americano, Desde 1850], Bob
Jones University Press,
1986, p. 5).
● Eu darei mais uma ilustração da definição dada ao Fundamentalismo pelos
seus historiadores. Novamente, usaremos um autor Fundamentalista. John Ashbrook tem profundas raízes no movimento Fundamentalista.
Seu pai, William, foi trazido a julgamento pela denominação Presbiteriana, por
causa da sua firme posição contra o Modernismo. Depois de sua separação do
Presbiterianismo, William Ashbrook estabeleceu uma
igreja independente e Fundamentalista. Ele escreveu um dos mais incisivos livro sobre o Neo Evangelicalismo, com o título “Evangelicalism: The New Neutralism
[“Evangelicalismo: o Novo Neutralismo” ou [“Evangelicalismo, O Novo Ficar Em
Cima Do Muro”]. A primeira edição do seu trabalho apareceu em 1958.
● Seu filho, John, depois de, ainda jovem, ter flertado com o Neo
Evangelicalismo, tornou-se, por seus próprios méritos, um sólido líder
Fundamentalista. Seu livro New Neutralism II: Exposing the Gray of Compromise
[Novo Neutralismo II: Expondo o Cinza do Acomodacionismo]
é, na opinião deste autor [David Cloud], um dos melhores
livros jamais impressos sobre a questão do Neo Evangelicalismo. Numa visão
retrospectiva do movimento Fundamentalista desde a década de 1930, como é que
John Ashbrook define o Fundamentalismo? “O Fundamentalismo é a crença, a proclamação e o guerrear pelas doutrinas básicas [3]
do Cristianismo, levando a uma separação escriturística daqueles que as rejeitam” (Ashbrook, Axioms of Separation, nd., p. 10).
● Hoje, aqueles que negam o guerrear [contra o erro] e o separar-se,
[característicos] do Fundamentalismo, estão tentando RE-escrever
a História [falsificá-la]. Ao invés desses homens admitirem que NÃO são
Fundamentalistas da antiga linha, e admitirem que têm repudiado o
Fundamentalismo bíblico, eles têm feito concessões e transigências contrárias à
Palavra de Deus, e têm adotado o Novo Evangelicalismo. Estes revisionistas
estão tentando redefinir o Fundamentalismo de modo tal que se ajuste à decaída
condição deles.
● Se fosse verdade que o Fundamentalismo
histórico foi uma mera exaltação de “os cinco fundamentos”, então o movimento
do Neo Evangelicalismo, da década de 1940, não teria feito nenhum sentido, de
modo algum. O Neo Evangelicalismo tem sempre apoiado “os cinco
fundamentos” [4]. De fato,
como já temos visto, um dos pais do Neo
Evangelicalismo tem reconhecido que há pelo menos diversas dúzias de doutrinas
fundamentais! A nota chave do Neo Evangelicalismo foi o
repúdio ao separatismo e a outros aspectos “negativos” da antiga linha do
Fundamentalismo.
● Na sua história do Seminário Teológico Fuller,
“Reforming Fundamentalism”
(Reformando o Fundamentalismo [para Pior]), o historiador George M. Marsden torna claro que os antigos líderes de Fuller estavam conscientemente recusando os aspectos
“negativos” da linha antiga do Fundamentalismo. O próprio título do livro de Marsden é evidência do caráter do Fundamentalismo
histórico, de estar em guerra. Está claro, para os historiadores honestos, que o Fundamentalismo de cinquenta anos atrás [isto é, da década
de 1940] era caracterizado por GUERREAR, caracterizado por ter a disposição de
lidar com NEGATIVOS [expondo, denunciando, combatendo o erro e os errados] e
caracterizado por SEPARAÇÃO. Foram estes fatos que fizeram nascer o movimento
do Neo Evangelicalismo [exatamente em oposição a estas características
do Fundamentalismo].
● Marion Reynolds, diretor da FEA -- Fundamental Evangelistic
Association, em Los Osos, California, -- tem uma rica
herança no movimento Fundamentalista. Seu pai foi um dos líderes
Fundamentalistas de antigamente, e o próprio Marion tem estado na linha de
frente do Fundamentalismo por pelo menos quarenta anos. Este homem sabe a
verdadeira história do Fundamentalismo americano, de dentro para fora. Ao
replicar à acusação de Jack van Impe, de que os líderes Fundamentalistas de
hoje têm abandonado suas heranças e que o Fundamentalismo de antigamente foi,
não o confrontar, o guerrear contra o erro, mas sim, muito mais, uma afirmação
positiva das doutrinas mais centrais do cristianismo, Reynolds ofereceu a
seguinte resenha da história do Fundamentalismo:
- "(1) A primeira geração de Fundamentalistas
estava guerreando contra infidelidade dentro de suas próprias denominações,
ANTES de os liberais ganharem o controle delas. Separar-se dos irmãos
[em erro] [ainda] não era a questão [o movimento necessário], como depois se tornaria.
- (2) Juntamente com o amor e a apreciação que os Fundamentalistas da primeira
geração mostravam um ao outro enquanto lutavam ombro a ombro contra um inimigo
comum, havia abundantes lágrimas, dores de coração, provações, mal entendidos e
desapontamentos, à medida que alguns Fundamentalistas enfraqueceram no calor da
batalha e optaram por ‘mais amor’ ao invés de guerra sem tréguas [ao erro e à
impureza]. Fundamentalistas da primeira geração lutaram valentemente a batalha,
eles não laboraram na ‘situação ideal’ que o Dr. van Impe imagina que deva
haver.
- (3) Depois de alguns 30 anos do histórico combate dos Fundamentalistas de
primeira geração contra o liberalismo [celeremente se introduzindo] dentro das
denominações, os verdadeiros Fundamentalistas,
reconhecendo que os liberais não [mais] podiam ser removidos, obedeceram à
ordem do Senhor ‘... saí do meio deles, e
apartai-vos ...’ (2Cor 6:14-18). Como
resultado, novas igrejas e denominações foram estabelecidas, e o
Fundamentalismo foi usado por Deus para preservar a pureza da Palavra e o
evangelho.
- (4) Foi nos início da década de 1940 que uma maior separação ocorreu, e o
movimento “Evangélico” nasceu [5].
Foi nesta época que o mesmíssimo espírito agora sendo advogado por Dr. van Impe
foi a força impulsionadora da decolagem do movimento Evangélico. Daquele tempo
em diante, a incessante batalha entre o Fundamentalismo e o Liberalismo tem
sido complicada por este terceiro movimento, o
Evangelicalismo, que tomou uma posição intermediária, de traiçoeiro
acomodamento e colaboracionismo. Alegando que, doutrinariamente,
apega-se à posição Fundamentalista, o Evangelicalismo advogou uma ‘posição mais
positiva’ e uma ‘comunhão mais aberta’. Um ponto principal, naquele tempo, como
hoje, gira em torno da questão de como tratar os irmãos que andam
desordenadamente, e se constitui ‘desordem’ (ou não), para um irmão, o
permanecer em comunhão com aqueles que negam os Fundamentos da Fé. Os verdadeiros Fundamentalistas creem que todos os irmãos que
têm comunhão com falsos mestres [também] são [igualmente] definidamente
desobedientes, e [também] estão [igualmente] caminhando desordenadamente. Portanto, a mandamento de Deus para nos separarmos de tais irmãos
desobedientes [por associação] não é menos importante para ser obedecido do que
o mandamento de Deus para nos separarmos dos falsos mestres [eles próprios].”
(M.H. Reynolds, Jr., "Heart Disease in
Christ’s Body: Fundamentalism ... Is It Sidetracked?" [Doença Cardíaca no Corpo de Cristo: Fundamentalismo ...
Está ele Posto de Lado, Num Desvio Sem Saída?] Los Osos: Fundamental Evangelistic Association, nd.).
●
Considere The Fundamentalist,
publicado por J. Frank Norris, um poderoso líder
Batista Fundamentalista do Texas. George Dollar,
o historiador Batista Independente, descreve
assim The Fundamentalist,
de Norris:
- “The Fundamentalist alarmou e alertou ...
Lendo suas edições de 1920 a 1930, quase podemos ver a fumaça [de pólvora] e
ouvir os gritos de batalha daqueles tempos” (Dollar, The Fight for Fundamentalism, [A Luta pelo Fundamentalismo],
publicado pelo autor, 1983, p. 3).
●
O jornal de Norris é representativo de toda aquela
geração de Fundamentalistas, naquilo em que ela foi uma geração notada por seu
valente guerrear pela verdade.
● A seguinte definição de Fundamentalismo foi dada no Congresso Mundial
dos Fundamentalistas, que se reuniu em 1976, no Usher Hall, Edinburgh,
Scotland:
“Um
Fundamentalista é um crente nascido de novo (no Senhor Jesus Cristo) que --
“1. Mantém uma inarredável lealdade à Bíblia, como
sendo inerrante, infalível e verbalmente inspirada.
“2. Crê que tudo que a Bíblia DIZ, assim é.
“3. Julga todas as coisas pela Bíblia e somente dela aceita julgamento.
“4. Afirma as verdades fundamentais da Fé Cristã histórica: a doutrina da
Trindade; a encarnação, o nascimento por uma virgem, a expiação substitutória,
a ressurreição corporal em glória, a ascensão, e a segunda vinda do Senhor
Jesus Cristo; o novo nascimento através da regeneração pelo Espírito Santo; a
ressurreição dos santos para a vida eterna; a ressurreição dos perdidos para o
julgamento final e a condenação eterna e consciente; a comunhão dos santos, os
quais são o corpo de Cristo.
“5. Pratica fidelidade àquela Fé [toda a doutrina
bíblica] e empenha-se por pregá-la a toda criatura.
“6. Expõe e se
separa de: toda negação eclesiástica [isto é, por
denominações, igrejas, pastores, missionários, missões, imprensas bíblicas,
etc.] àquela Fé; acomodação com o erro, e apostasia da Verdade.
“7. Ardentemente GUERREIA pela Fé [o conjunto
de ensinos Bíblicos] que, de uma vez para sempre, foi entregue aos santos.”
● O Congresso Mundial dos
Fundamentalistas sumarizou sua definição assim:
-
“Fundamentalismo é ortodoxia levantada em guerra [contra
o erro], juntamente com zelo por ganhar almas.”
●
Como notamos no início deste estudo, muitas definições do Fundamentalismo têm
sido dadas através dos anos, e a verdade é que o Fundamentalismo tem tomado uma
grande variedade de formas. Como um movimento, tem sido largamente
interdenominacional [6],
mas muitas igrejas separatistas e independentes, tais como as igrejas
conhecidas como Batistas Independentes e como igrejas Bíblicas Independentes, têm aceito o nome Fundamentalista. Apesar desta variedade,
no entanto, uma das principais marcas características
do Fundamentalismo -- sua própria essência, se você me permitir dizer – sempre
tem sido o GUERREAR pela Fé [o corpo de doutrinas] da Palavra de
Deus. Qualquer crente que não seja verdadeiramente guerreador no seu
posicionar-se pela Verdade não tem nenhum direito de herdar nem usar o nome
Fundamentalista Bíblico.
● Concluímos com as palavras de G. Archer Weniger,
que mostrou a falácia da visão de que Fundamentalismo se preocupa meramente com
“os cinco fundamentos” --
“Com o afluente Presbiteriano da luta contra o
modernismo, o Fundamentalismo [talvez] tenha a ver somente. os ‘cinco
fundamentos’ ... [Mas] a corrente principal do
Fundamentalismo, mais especificamente os Batistas de todas as faixas, os quais
de longe representam a grande maioria [dos Fundamentalistas], nunca aceitou
somente os cinco fundamentos. A World’s Christian
Fundamentals Association (Associação Fundamentalista
Cristã Mundial), fundada em 1919, tinha pelo menos uma dúzia de doutrinas
cristãs ressaltadas. O mesmo é verdade quanto à Fundamental Baptist
Fellowship (Comunhão dos Batistas Fundamentalistas),
originada em 1920. Um verdadeiro Fundamentalista
sob nenhuma circunstância restringiria sua posição doutrinária aos “cinco
fundamentos”. Mesmo Dr. Carl F. H. Henry, um teólogo Neo Evangélico,
listou pelo menos várias dúzias de doutrinas essenciais à fé. A única vantagem
de reduzir a Fé a cinco [fundamentos] é fazer possível uma mais larga inclusão
de religionistas, que podem estar muitíssimo afastados em heresias em outras
doutrinas específicas. É muito mais fácil ter um grande número de adeptos
[quando nos contentamos] com o mais baixo denominador comum em doutrina.” (G.
Archer Weniger, citado em Calvary
Contender, 15.abril.1994).
● Embora o acomodamento [doutrinário] e o mundanismo estejam
[traiçoeiramente] devorando algumas Igrejas Batistas Fundamentalistas, pelas
suas beiradas (sim, concessões e mundanismo têm devorado o real coração de
algumas igrejas que alegam ser Batistas Fundamentalistas), louvo a Deus
pelo Movimento Fundamentalista. Louvo a Deus que por 26 anos, no meio da
apostasia destas últimas horas, tenho encontrado comunhão com igrejas que são
comprometidas com todo o conselho de Deus. Posso ficar de pé no púlpito de
centenas de Igrejas Batistas Fundamentalistas e pregar qualquer coisa da Bíblia
e ser completamente franco ao falar sobre apostasia e pecado, e receber um
Amém. Louvo ao Senhor por isto. Batistas crentes na Bíblia são mais que
Protestantes ou Evangélicos. Eles não creem que o Catolicismo Romano
necessitava ser reformado: creem que ele foi a mais completa apostasia já desde
sua incepção, no século IV. Em tudo procuram encontrar a si próprios em acordo
com a autoridade do Novo Testamento, inclusive quanto às
ordenança e a Eclesiologia [Doutrina da Igreja]. Rasteiam sua herança não
através da Igreja Católica Romana via Reforma, mas através das igrejas Neo
Testamentárias que foram perseguidas por Roma através da Idade das Trevas. Não
dão a mínima importância às tradições, exceto aquelas deixadas pelos apóstolos
[no Novo Testamento]. Que Deus possa aumentar o número e fortalecer os poder e convicção espirituais deles. E, como disse um velho pastor
da zona rural: “Suspenda-os e ponha-lhes um bom calço, no lado em que estão
arriando dos quartos.”
*********************************************************
[1] Nota do Tradutor: Originalmente, “os cinco
fundamentos” eram geralmente entendidos como crer em:
1) A perfeita (isto é, plenária, verbal, inerrante e infalível) inspiração e perfeita preservação da Bíblia, pela providência de Deus, de modo que sua fiel tradução nas suas mãos É (não apenas “foi”) A Palavra de Deus.
A Confissão Batista de Londres, de 1689, diz, resumidamente: “8. O Velho Testamento em hebraico (que foi a língua nativa do povo de Deus de antigamente) e o Novo Testamento em grego, (que, no tempo da sua escrita, era a língua mais geralmente conhecida por todas as nações), sendo imediatamente [isto é, diretamente] inspirados por Deus, e, pelo Seu singular cuidado e providência, conservados puros em todas as épocas, são, por esta razão, autênticos; portanto, em todas as controvérsias religiosas, a igreja tem que recorrer a eles [como a autoridade final e absoluta]. ...13 Mas, uma vez que estas línguas originais não são conhecidas por todo o povo de Deus, que tem o direito e interesse nas Escrituras e são ordenados a, no temor de Deus, lê-las ...16 ... e procurá-las, 17 elas devem ser traduzidas para a língua usual de todas as nações às quais chegarem, 18 para que, a Palavra de Deus habitando abundantemente em todos, eles possam adorá-Lo de uma maneira aceitável e, através da paciência e do conforto das Escrituras, possam ter esperança” (Capítulo 1, "Das Sagradas Escrituras" "g," pp. 9-10 de "As Coisas Mais Seguramente Cridas Entre Nós -- A Confissão de Fé dos Batistas", Evangelical Press, Rosendale Road, London, S.E.21.)
2) A plena e incessante divindade de Cristo;
3) A miraculosa concepção do Seu corpo, humano, sem intervenção de elemento de nenhum homem, e Seu nascimento de Maria, ainda virgem;
5) Sua morte expiatória e vicária (em nossa substituição, tomando sobre si a nossa justa condenação, comprando segura salvação para os eleitos, através do derramamento do seu precioso sangue sem pecado, único do mundo).
4) Sua ressurreição literal em corpo glorioso, e Sua ascensão ao céu.
5) Sua iminente segunda vinda corporal, para arrebatar os eleitos, e, depois, governar o mundo gloriosamente.
[2] Nota do Tradutor: “doutrinas básicas, fundamentais, essenciais, inegociáveis” são todos aqueles milhares de ensinos claros e explícitos em (ou consequência inescapável de) pelo menos 1 verso das Escrituras (interpretado literal-dispensacional-contextualmente); portanto, temos que tomar o que a Bíblia DIZ, em contraste com aquilo que o homem diz que ela quis dizer. Obviamente, este literalismo deixa margem para o legítimo entendimento em raro caso de linguagem figurada-poética, que sempre tem óbvio o seu significado principal (não deixa margem para alegorismo). “Vos aparteis de todo o irmão que ...” significa exatamente o que está dito! “Porta”, em “Eu sou a porta”, indiscutivelmente significa “modo de acesso a Deus e à salvação eterna.” Etc.
[3] Nota do Tradutor: Até mesmo os romanistas e os sabatistas, perdidos, clamam concordar com os “cinco fundamentos”!!! [Boa parte dos exércitos dos demônios, também?] Mas qual o verdadeiro filho de Deus que não odeia e se afasta ao extremo dos erros romanistas e sabatistas??? Os “cinco fundamentos” são indispensáveis, mas estão extremamente longe de serem suficientes. Daríamos nossas vidas por cada um de todos os milhares de outros pontos explicitamente ensinados em pelo menos 1 verso da Bíblia.
[4] Nota do Tradutor: Os termos ‘Evangélico’ e ‘Fundamentalista’ tornaram-se opostos e irreconciliáveis inimigos. Devemos ter nenhuma identificação com o primeiro, e toda identificação com o segundo. No atual contexto, (uma vez que Hinn, Hagin, Milhomens, Rodovalho, Macedo, Crivela, Caio Fábio, Armando Bispo, Marien, Róbson Cavalcanti, Carvalhares, Marcelinho Carioca, Monique Evans, Mara Maravilha, Baby do Brasil, Gretchen, etc.) são os “Evangélicos”, fujamos do menor átomo da menor sombra de identificação com este nome. Se você não quiser usar o nome Fundamentalista, então responda: “Não, não sou Evangélico, quanto eles me envergonham! Sou salvo do inferno, sou servo de Cristo, tremo em temor a Deus, creio em cada palavra da Bíblia e esforço-me para obedecer ao extremo tudo o que ela DIZ. Sou um batista dos primeiros séculos: bíblico, independente, regular, fundamentalista [com iniciais minúsculas, nada parecido com uma denominação].”
[5] Nota do Tradutor: O autor deve estar se referindo a “interdenominacionalismo” somente entre as “denominações” basicamente batistas em doutrina (mesmo que não no nome), uma vez que foram estas que compuseram praticamente todo o Fundamentalismo. (Registramos a presença de alguns presbiterianos, embora o Pr. MacEntire, o maior líder deles, talvez procurasse dar demasiada importância política ao movimento).
(retorne à PÁGINA ÍNDICE de SolaScripturaTT / SeparacaoEclesiastFundament )
[1]
Nota do Tradutor: Originalmente, “os cinco fundamentos” eram geralmente
entendidos como crer em:
1) A perfeita (isto é, plenária,
verbal, inerrante e infalível) inspiração e perfeita preservação da Bíblia,
pela providência de Deus, de modo que sua fiel tradução nas suas mãos É
(não apenas “foi”) A Palavra de Deus.
A Confissão Batista de Londres, de
1689, diz, resumidamente: “8. O Velho Testamento em hebraico (que foi a
língua nativa do povo de Deus de antigamente) e o Novo Testamento em grego,
(que, no tempo da sua escrita, era a língua mais geralmente conhecida por todas
as nações), sendo imediatamente [isto é, diretamente] inspirados por
Deus, e, pelo Seu singular cuidado e providência, conservados puros em todas
as épocas, são, por esta razão, autênticos; portanto, em todas as
controvérsias religiosas, a igreja tem que recorrer a eles [como a
autoridade final e absoluta]. ...13 Mas, uma
vez que estas línguas originais não são conhecidas por todo o povo de Deus, que
tem o direito e interesse nas Escrituras e são ordenados a, no temor de Deus,
lê-las ...16 ... e procurá-las, 17 elas devem ser traduzidas para a
língua usual de todas as nações às quais chegarem, 18 para que, a Palavra de
Deus habitando abundantemente em todos, eles possam adorá-Lo de uma
maneira aceitável e, através da paciência e do conforto das Escrituras, possam
ter esperança” (Capítulo 1, "Das Sagradas Escrituras"
"g," pp. 9-10 de "As Coisas Mais Seguramente Cridas Entre Nós
-- A Confissão de Fé dos Batistas", Evangelical
Press, Rosendale Road, London, S.E.21.)
2) A plena e incessante divindade de
Cristo;
3) A miraculosa concepção do Seu
corpo, humano, sem intervenção de elemento de nenhum homem, e Seu nascimento
de Maria, ainda virgem;
5) Sua morte expiatória e vicária
(em nossa substituição, tomando sobre si a nossa justa condenação, comprando segura
salvação para os eleitos, através do derramamento do seu precioso sangue sem
pecado, único do mundo).
4) Sua ressurreição literal em corpo
glorioso, e Sua ascensão ao céu.
5) Sua iminente segunda vinda corporal, para arrebatar os eleitos, e, depois, governar o mundo gloriosamente.
[3] Nota do Tradutor: “doutrinas básicas, fundamentais, essenciais, inegociáveis” são todos aqueles milhares de ensinos claros e explícitos em (ou consequência inescapável de) pelo menos 1 verso das Escrituras (interpretado literal-dispensacional-contextualmente); portanto, temos que tomar o que a Bíblia DIZ, em contraste com aquilo que o homem diz que ela quis dizer. Obviamente, este literalismo deixa margem para o legítimo entendimento em raro caso de linguagem figurada-poética, que sempre tem óbvio o seu significado principal (não deixa margem para alegorismo). “Vos aparteis de todo o irmão que ...” significa exatamente o que está dito! “Porta”, em “Eu sou a porta”, indiscutivelmente significa “modo de acesso a Deus e à salvação eterna.” Etc.
[4] Nota do Tradutor: Até mesmo os romanistas e os sabatistas, perdidos, clamam concordar com os “cinco fundamentos”!!! [Boa parte dos exércitos dos demônios, também?] Mas qual o verdadeiro filho de Deus que não odeia e se afasta ao extremo dos erros romanistas e sabatistas??? Os “cinco fundamentos” são indispensáveis, mas estão extremamente longe de serem suficientes. Daríamos nossas vidas por cada um de todos os milhares de outros pontos explicitamente ensinados em pelo menos 1 verso da Bíblia.
[5] Nota do Tradutor: Os termos ‘Evangélico’ e ‘Fundamentalista’ tornaram-se opostos e irreconciliáveis inimigos. Devemos ter nenhuma identificação com o primeiro, e toda identificação com o segundo. No atual contexto, (uma vez que Hinn, Hagin, Milhomens, Rodovalho, Macedo, Crivela, Caio Fábio, Armando Bispo, Marien, Róbson Cavalcanti, Carvalhares, Marcelinho Carioca, Monique Evans, Mara Maravilha, Baby do Brasil, Gretchen, etc.) são os “Evangélicos”, fujamos do menor átomo da menor sombra de identificação com este nome. Se você não quiser usar o nome Fundamentalista, então responda: “Não, não sou Evangélico, quanto eles me envergonham! Sou salvo do inferno, sou servo de Cristo, tremo em temor a Deus, creio em cada palavra da Bíblia e esforço-me para obedecer ao extremo tudo o que ela DIZ. Sou um batista dos primeiros séculos: bíblico, independente, regular, fundamentalista [com iniciais minúsculas, nada parecido com uma denominação].”
[6] Nota do Tradutor: O autor deve estar se referindo a “interdenominacionalismo” somente entre as “denominações” basicamente batistas em doutrina (mesmo que não no nome), uma vez que foram estas que compuseram praticamente todo o Fundamentalismo. (Registramos a presença de alguns presbiterianos, embora o Pr. MacEntire, o maior líder deles, talvez procurasse dar demasiada importância política ao movimento).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.