É
impossível entender o que está acontecendo em nossos dias sem um conhecimento
da história do modernismo teológico.
O
modernismo enfraquece a fé das pessoas na Bíblia e estabelece a plataforma para
o sucesso da teoria da evolução.
O
modernismo não enfraqueceria a Igreja da Inglaterra e outras denominações se
não tivesse sido tão amplamente aceito.
Charles
Darwin foi até mesmo honrado pela Igreja da Inglaterra com uma sepultura na
Catedral de Westminster.
O
modernismo pavimentou o caminho para ataques furiosos contra a Bíblia pela
imprensa secular.
A
nona edição da Enciclopédia Britânica, publicada em 1878, incluiu trabalhos de
críticos da Bíblia, fazendo com que este criticismo se tornasse disponível para
os povos de língua inglesa em geral pela primeira vez.
Desde
então o assalto a Bíblia pela imprensa popular tem se tornado comum.
A
Newsweek, Time, The New York Times, The London Times, National Geographic, CNN,
BBC e outras incontáveis vozes influentes regularmente publicam reportagens
criticando a Bíblia.
Tal
fato se tornou plenamente aceitável. O modernismo pavimentou o caminho para a
rápida propagação da filosofia da Nova Era. A Nova Era é baseada na premissa
modernista de que o registro histórico da Bíblia não é exato e que o Cristo
Bíblico não é verdadeiro. A Nova Era também emprega métodos engendrados de
modernistas para interpretação não literal.
O
modernismo pavimentou o caminho para os ataques violentos das versões modernas
da Bíblia.
A
maioria dos fundadores do moderno criticismo textual, que nos deram as Bíblias
modernas, eram comprometidos com o modernismo teológico.
O
modernismo pavimentou o caminho para a corrupção do cristianismo popular.
É o
modernismo que pode explicar a reportagem da revista Newsweek de 31 de agosto
de 2009, intitulado “We Are All Hindus Now.” [Somos Todos Hindus Agora].
O
artigo diz: “De acordo com recentes dados de uma pesquisa conceitual, pelo
menos, estamos aos poucos nos tornando mais semelhantes aos hindus e menos
parecidos com cristãos tradicionais no modo em que pensamos sobre Deus, sobre
nós mesmos, sobre os outros e sobre a eternidade. ... O Rig Veda, o mais antigo
escrito hindu, diz assim: ‘A verdade é uma, mas a sabedoria que fala dela é
através de muitos nomes’. Um hindu acredita que existam muitos caminhos para
Deus. Jesus é um caminho, o Corão é outro, a prática da yoga é um terceiro.
Nenhum é melhor do que outro, são todos iguais... De acordo com o Forum Pew
2008 avaliou que 65% acreditam que muitas religiões podem levar a vida eterna –
incluindo 37% de evangélicos. Para Stephen Prothero, professor de religião na
Universidade de Boston, os americanos tem como marca uma propensão para a
religião do tipo cafeteria-delicatessen muito semelhante ao espírito do
hinduísmo... sobre qualquer prática. Se for para a prática da yoga, está bem
–se for para a prática da missa católica, está bem. E se for para uma missa católica
e também para a yoga, o budista aceita obras, isto é bom também”.
Em
nossa opinião, esta observação está correta... o cristianismo na América está a
milhas de distância daquele mostrado nas Escrituras. Mas ainda existe uma
pequena porção bíblica nele. Para descobrir a razão disto, deve-se entender o
surgimento e a difusão do modernismo teológico sobre os dois últimos séculos.
O MODERNISMO FOI PROFETIZADO NA
BÍBLIA
A
ascensão do modernismo teológico não é surpresa alguma para um crente na
Bíblia. As profecias do Novo Testamento sobre a trajetória da era da Igreja
descrevem um grande abandono da fé verdadeira entre os aqueles que professam
ser cristãos. Considere por exemplo estas duas passagens:
2
Timóteo 3:1 - 4:4
Esta
profecia fala de uma apostasia indiscriminada (abandono da fé bíblica) no fim
desta era. Esta não é uma descrição do mundo como um todo; é uma descrição de
cristãos professos. Estas pessoas têm “aparência de piedade” (3:5) e rejeitaram
a sã doutrina (4:3), ao passo que o mundo nunca teve nada em comum com a sã
doutrina. É nos dito que esta apostasia iria aumentar por toda a era da igreja
(3:13), mas outras passagens indicam que ela explodirá no fim desta era.
Se
observarmos as características desta apostasia, veremos que o modernismo
teológico é descrito em grandes detalhes.
1.
Orgulho (3:2)
Modernismo
é caracterizado por orgulho do intelecto e da erudição. Eles rejeitam a
sabedoria do passado.
2.
Blasfêmia (3:2)
Modernistas
tem blasfemado de Deus e O rejeitado, negando a divina inspiração de Sua
Palavra, chamando-O de “amedrontador”, renunciando Seus milagres e negando que
Jesus é Deus.
3.
Profanidade (3:2)
Modernismo
na doutrina tem andado de mãos dadas com o modernismo na vida, com relativismo
na moral. Muitos dos pais do modernismo teológico, incluindo Paul Tillich e
Karl Barth, foram adúlteros. Alguma das denominações modernistas tem usado até
mesmo pornografia em seu ensino. Por exemplo, em 1988, uma comunicação da
Igreja Metodista Unida emitiu uma declaração sobre o erotismo, aprovando a
sexualidade explícita na pornografia considerando-a como não “violenta ou
coerciva”. Como vemos, os modernistas estão na vanguarda na aceitação da
homossexualidade em suas igrejas.
4. Calunioso
( 3:3)
Modernistas
são desonestos. Um pastor crente na Bíblia amigo de um estudante que tinha lido
os escritos de modernistas concluiu: “modernistas mentem”. Eles fazem mau uso
da Palavra de Deus e torcem a verdade. Eles também torcem aquilo que os crentes
na Bíblia acreditam.
5.
Desprezo pelos crentes na Bíblia (3:3)
Modernistas
desprezam os pregadores que crêem na Bíblia. Eles os hostilizam,
particularmente quando são desafiados pela verdade.
6.
Sempre aprendendo e nunca chegando ao conhecimento da verdade (3:7)
O
modernismo não tem um credo estabelecido exceto que a Bíblia não é
infalivelmente inspirada. Isto tem sido constante por dois séculos.
7.
Resiste a verdade (3:8)
O
modernismo não se contenta em pregar suas próprias doutrinas; ele se opõe a
verdade Bíblica, as vezes atrevidamente, as vezes ocultamente.
8.
Réprobos em relação a fé (3:8)
O
modernismo é fundado sobre este princípio. Começou pela rejeição da fé
doutrinária do Novo Testamento.
9. Rejeição
intencional da verdade (4:3-4)
O
problema com os modernistas não é que eles sejam inocentemente ignorantes em
relação a verdade, mas sim que eles a tem rejeitado conscientemente.
10.
Retorno as fábulas (4:4)
O
modernismo é impregnado de fábulas. Alegam por exemplo, que houve duas criações
em Gênesis 1-2, o documentário da teoria do Pentateuco, os três Isaías, o
mítico documento de Qunram sobre o qual os Evangelhos foram alegadamente
baseados, etc
2
Pedro 2:1 - 3:7
Esta
profecia também vislumbra os “últimos dias” (3:3) e descreve os falsos mestres
que iriam proliferar. Novamente, temos uma perfeita descrição do modernismo
teológico.
1.
Eles ensinarão terríveis heresias sobre Cristo (2:1).
Isto
é precisamente o que o modernismo tem feito ao negar o nascimento virginal de
Cristo, Sua vida sem pecado, Seus milagres, Sua morte em lugar do pecador e Sua
ressurreição corpórea.
2.
Muitos os seguirão (2:2).
Como
podemos ver, o modernismo tem ganhado seguidores em massa.
3. Eles
blasfemam do caminho da verdade (2:2).
Isto
aconteceu por causa de suas heresias e suas vidas imorais. Os descrentes dizem:
“Se isto é cristianismo, eu não quero ter nada com ele”. Cristianismo
modernista tem produzido agnosticismo e ateísmo desenfreado onde quer que tenha
entrado. Pessoas que tem crescido em volta deste tipo de cristianismo
espiritualmente impotente acabam por rejeitá-lo. O catolicismo romano e a
igreja ortodoxa grega tem produzido o mesmo efeito.
4.
Eles são avarentos (2:3, 14, 15).
A
cobiça é o que impulsiona o modernismo. O que motiva um modernista para que
afirme que cristãos pensem como ele, do que crer nos fundamentos da verdade?
Dinheiro! Prestígio! E satisfação de ver outros também cobiçarem.
5.
Eles são rebeldes em relação a absoluta moralidade bíblica (2:6, 10, 14,
18-19).
Isto
é uma expansão do tema que começou na profecia de 2 Timóteo 3. Em 2 Pedro 3:3,
temos uma indicação que esta é a maior motivação dos modernistas, a rejeição da
verdade. Eles se recusam a obedecer aos mandatos da Escritura.
6.
Eles estão sem vida espiritual (2:17).
Tendo
rejeitado o Todo-Poderoso Deus Senhor Jesus Cristo e o Evangelho, eles não tem
vida espiritual para oferecer a um mundo necessitado.
7.
Eles são caracterizados pelo orgulho. (2:18).
Vemos
isto na 2 Timóteo 3.
8. Eles
são escarnecedores (3:3).
Eles
não estão satisfeitos em rejeitar a Bíblia; eles querem zombar dos ensinos
tradicionais. Isto faz lembrar das palavras do bispo Episcopal John Spong em
seu livro Rescuing the Bible from Fundamentalism [Regatando a Bíblia do
Fundamentalismo]: “É claro que essas narrativas [da Bíblia] não são
literalmente verdade. Estrelas não passeiam pelo céu, anjos não cantam, virgens
não dão a luz, magos não viajam a uma terra distante para presentear um bebê e
pastores não vão procurar um recém nascido”. O nome de Spong não está na
Bíblia, mas sua zombaria está!
9.
Eles negam a segunda vinda de Cristo (3:4).
Este
tem sido um princípio do modernismo desde seu começo. Eles negam as profecias
bíblicas da segunda vinda totalmente ou as alegorizam.
10.
Eles defendem uma doutrina uniformitarista [N.T.: Teoria segundo a qual as
grandes modificações ocorridas na Terra, no passado, resultaram não de
catástrofes em grande escala, mas de processos geológicos contínuos, como os
que ocorrem no presente] e negam que houve um dilúvio que cobriu toda a terra
(3:4-5).
O
modernismo teológico se amarrou a teoria da evolução desde seu começo no século
19.
11.
Eles são conscientemente ignorantes (3:5).
Novamente,
os modernistas não são meramente ignorantes; eles são conscientemente
ignorantes. A verdade pode ser encontrada na Bíblia e é bem substanciada por
fatos, mas os modernistas se recusam a acreditar.
O COMEÇO E CRESCIMENTO DO MODERNISMO
A metade do
século 18 trouxe a era da “iluminação”, em que o racionalismo foi positivamente
encorajado por Frederico II, o “rei filósofo”, que reinou sobre a Prússia por
46 anos (1740-1786). A “era do iluminismo” deveria ser de fato chamada de “era
da descrença”. Frederico II foi “um profundo racionalista e patrono no ‘livre
pensamento’. O sinal de uma cruz, se dizia, era suficiente para ofendê-lo”
(Iain Murray, Evangelicalism Divided, p. 5). O dicionário Oxford de 1934
definiu corretamente o termo “iluminismo” como sendo “superficial e pretensioso
intelectualismo, excessivo desprezo pela autoridade e tradição”.
Seguem
alguns dos nomes mais proeminentes no desenvolvimento do modernismo teológico:
Gotthold
Ephraim Lessing (1729-81) poeta alemão, dramaturgo, teólogo e luterano
deísta. Ele é conhecido como “o pai do criticismo alemão” (Minute History of
the Drama, 1935). Quando jovem se engajou na tradução das obras de Voltaire,
que viveu por algum tempo na Alemanha, mas abandonou tal empreitada e
desenvolveu sua própria filosofia descrente. Lessing foi uma proeminente voz de
uma nova proposta sobre a história do homem que levou ao conceito de
“desenvolvimento orgânico”. Lessing considerava a história como um contínuo
processo pelo qual um deus imanente vai de forma gradual educando a humanidade.
A humanidade é vista como um indivíduo gigante que vai se desenvolvendo desde a
infância passando pela juventude até a maturidade; sempre mudando, mas sempre o
mesmo indivíduo e em cada estágio de desenvolvimento vai adquirindo avançados
conceitos éticos. A palavra germânica aplicada a este processo é aufheben [N.T.:
elevar]. A revelação foi meramente a instrução progressiva da raça e não foi
negada para ser omitida, mas também não foi sempre intencionada para ser fixa,
dada uma vez por todas. Requereu ser mudada de era em era. Este processo de
educação religiosa das raças, em que necessariamente há avanço na doutrina,
eventualmente tornou-se o conceito de desenvolvimento orgânico”. (James
Sightler, Tabernacle Essays on Bible Translation, 1992, pp. 8, 9).
Johann
Gottfried Eichhorn (1752-1827) desenvolveu e popularizou a teoria de
Jean Astruc. Foi Eichhorn que fez a distinção entre “baixo criticismo” e “alto
criticismo”. Baixo criticismo é o exame de manuscritos para “recuperar” o
melhor possível do texto original de um documento, enquanto que alto criticismo
é a investigação de questões tais como autorias, datas e historicidade da
Bíblia. (Ambos, baixo e alto criticismo vieram do mesmo caldeirão de ceticismo
e ambos tem minado grandemente a fé nas Sagradas Escrituras porque são baseadas
erradamente à fé). Eichhorn audaciosamente se engajou no criticismo bíblico,
afirmando que o Pentateuco não foi escrito por Moisés como ensinou Jesus Cristo
e os apóstolos e como tradicionalmente o povo de Deus acreditava, mas que foi
editado como uma composição de diversos documentos e tradições. “Esta teoria
foi depois estendida e desenvolvida na tese Graf-Wellhausen, o qual via todo o
Pentateuco como o produto de vários extratos de tradições orais, desenvolvidas
com o passar do tempo e os escritos registrados muito tempo depois que os
eventos ocorreram” (Biblical Criticism, http://www.christis.org.uk/archive/issue71/biblical_criticism.php).
H.E.G.
Paulus (1761-1851) de
Heidelberg, Alemanha, fez uma divisão naturalista para explicar os milagres de
Cristo. Ele afirmou, por exemplo, que Jesus não caminhou de fato sobre a água,
mas que Ele estava caminhando sobre a terra e por causa da neblina e da névoa
parecia que Ele estava caminhando sobre a água. Ele afirmou que Jesus não
morreu na cruz, mas somente desmaiou, e com a umidade de baixa temperatura da
tumba reviveu; e depois de um terremoto ter movido a pedra, Ele saiu do
sepulcro e apareceu aos discípulos. É claro que isso tudo teria sido quase como
um grande milagre como foi a ressurreição!
Frederick
Schleiermacher (1768-1834) de Halle, Alemanha, exaltou a experiência e
sentimentos acima da doutrina bíblica. Ele usou linguagem cristã tradicional,
mas lhe deu um novo e herético significado. Enfatizou a necessidade de conhecer
Cristo através da fé, mas isto não significava crer na Bíblia como a verdadeira
Palavra de Deus tanto historicamente quanto infalivelmente; ele se referia
meramente a própria intuição humana ou subconsciente. Não era pela fé na
Palavra de Deus, mas “fé na fé”. Ele não considerava as verdades bíblicas
históricas como necessárias para a fé. Assim Schleiermacher podia dizer: “Com
meu intelecto eu sou um filósofo, e com meus sentimentos sou um devoto; mais do
que um cristão” (citado por Daniel Edward: “Schleiermacher Interpreted by
Himself and the Men of His School”, [Schleiermacher interpretado por si próprio
e o Homem e sua Escola] British and Foreign Evangelical Review, Vol. 25, 1876,
p. 609). Schleiermacher impediu a pregação doutrinária do púlpito (Iain Murray,
Evangelicalism Divided, 2000, p. 11). “Schleiermacher é corretamente visto como
a fonte principal da massiva mudança que ocorreu nas denominações protestantes
históricas durante os dois últimos séculos ... em sua separação do conteúdo
intelectual do cristianismo (a revelação bíblica objetiva) do “sentimento”
cristão. Schleiermacher pareceu prover um meios por onde a essência do
cristianismo pode restar não afetada, não importando o quanto da Bíblia foi
rejeitado. A hostilidade do criticismo pela Escritura por esta razão não necessariamente
é vista como uma ameaça a “fé”... o cristianismo, conclui-se, pode ter êxito
independente se a Bíblia foi preservada como a Palavra de Deus e este
pensamento foi o mais apelativo dos estudos teológicos do século 19 e
tornaram-se cada vez mais destrutivos” (Murray, p. 11). Schleiermacher
pavimentou o caminho para a visão neo evangélica que o homem pode ser um
genuíno cristão e “amar o Senhor” mesmo que rejeite a doutrina bíblica. Por
esta razão Billy Graham pode ter doce comunhão com modernistas céticos e papas
e bispos católicos romanos.
Ferdinand
Christian Baur (1792-1860), fundador da escola de criticismo do Novo
Testamento de Tuebingen (Alemanha), afirmou que o Evangelho de João não foi
escrito até 170 d.C. e que somente quatro das epístolas de Paulo foram de fato
escritas por ele. Argumentou que o Novo Testamento foi meramente o registro
natural das igrejas primitivas. Ele ensinava que Paulo pregou uma ressurreição
espiritual ao invés de uma ressurreição corpórea e que somente depois da morte
do apóstolo, durante a controvérsia com os docetistas é que a pregação da
ressurreição corpórea teve início. Baur também promoveu a doutrina do
“desenvolvimento orgânico” que “a igreja como o corpo literal de Cristo na
terra empreendeu progressivamente elevadas verdades, mas sempre infalível e
autoritativa em qualquer ponto ao longo da história” (James Sightler,
Tabernacle Essays on Bible Translation, 1992, p. 9). A escola de Tuebingen foi
muito influente em espalhar o modernismo teológico.
David
F. Strauss (1808-74),
um pupilo de Baur, “disseminou a ideia de que os elementos sobrenaturais e
messiânicos presentes nos Evangelhos eram mitos”. Negou a divindade corpórea de
Cristo. Seu livro Das Leben Jesu (A Vida de Jesus -1835) foi muito
influente. A tese de Strauss é que todos os quatro Evangelhos são uma grande
parábola; uma grande massa de lendas trazidas de muitas fontes, algumas até
mesmo de origem pagã, aplicadas com motivos de esperança e benevolência em seus
seguidores, por um obscuro profeta galileu que se promoveu inconscientemente,
não apontando para o Deus de Moisés e Elias, cruel e vingativo e mesmo imoral
como Strauss e os transcendentalistas o sentiam ser, mas um elevado, sintético,
platônico, que foi beneficiário de avançados conceitos éticos no século 19”
(Sightler, Tabernacle Essays on Bible Translation, p. 9). Strauss
espiritualizou a ressurreição. A sua “Vida de Jesus” foi traduzida para o
inglês em 1846 por Mary Ann Evans (que foi pelo ensinada por George Eliott),
autor de Silas Marner, “que no processo se rendeu a fé evangélica no qual ela
tinha sido criada” (Sightler, p. 9).
John Stuart Mill (1806-73) publicou seu sistema de lógica em
1843, em que afirmava que a única fonte válida de informação é o sentido físico
e a investigação cientifica, renunciando assim a fé. Mill teve uma grande
influência na Universidade de Cambridge e por toda a Inglaterra no campo
acadêmico.
A teoria Graf-Wellhausen foi assim batizada pelos seus criadores Julius Wellhausen
(1844-1918)
e Karl
Heinrich Graf (1815-69). (Wellhausen publicou a Prolegomena, a
história do Antigo Israel em 1878). De acordo com esta teoria, o Antigo
Testamento não é a divina revelação de Deus, mas meramente o registro da
evolução da religião judaica. Wellhausen tinha a opinião que “a religião
judaica tinha evoluído a partir do desenvolvimento de primitivas histórias dos
tempos dos nômades para o elaborado e institucionalizado ritualismo do período
dos séculos antes de Cristo” (The History of Christianity, Lion Publishing,
1977, p. 554). Wellhausen negou a historicidade de Abraão, Noé e outros
personagens bíblicos. Afirmou que Israel não conhecia o Deus Jeová até Moisés
lhes ensinar sobre Ele no monte Sinai. Afirmou que as leis e o
sistema sacerdotal não foram dados através de Moisés, mas foram
desenvolvidos depois que Israel já estava estabelecido em Canaã e em alguns
casos, depois do exílio babilônico; que a maior parte do Pentateuco foi escrito
durante a época dos reis de Israel como uma “piedosa fraude”. Esta teoria teve,
em suas diversas mutações várias formas e detém uma vasta influência na
educação da maior parte das denominações e tem afetado dramaticamente o ensino
“evangélico”.
Considere algumas descrições gerais dos efeitos do
modernismo teológico na Europa e na Inglaterra durante o século 19:
O
testemunho do historiador James Good:
“O
racionalismo foi uma terrível onda que varreu a Alemanha como uma inundação”
(James Good, History of the Reformed Church of Germany 1620-1890).
O
testemunho de R.L. Dabney em 1881:
“Enquanto
os eruditos e instituições de ensino alemãs têm estado demasiado ocupados com
seus trabalhos, a nação como um todo tem sofrido um lapso em direção a um
estado de semi-paganismo” (“The Influence of the German University System on
Theological Education,” Discussions: Evangelical and Theological).
O
testemunho de L.W. Munhall:
“A
condição de declínio espiritual das igrejas… o ceticismo, infidelidade e
ateísmo prevalecendo de forma alarmante entre o povo da Alemanha, Suíça e
Holanda, é sem dúvida, quase totalmente tributado aos que defendem a tese do
criticismo, presente em uma grande maioria de proeminentes pastores e teólogos
professores nestas terras. A mesma condição pode ser medida na Inglaterra,
Escócia, Nova Inglaterra e em cada comunidade onde este criticismo é crido por
qualquer número considerável de pessoas e abertamente defendido (L.W. Munhall,
The Highest Critics vs. the Higher Critics, 1896).
O
testemunho de Matthew Arnold sobre as condições encontradas na Grã-Bretanha no século
19:
“Clérigos
e ministros estão cheios de lamentações sobre o que eles chamam de difusão do
ceticismo... as especulações do dia estão operando entre o povo...”
(Literature and Dogma, 1873, p. vi).
O
testemunho do historiador S.M. Houghton:
“O
fato é que a Alemanha, por volta da metade do século 19 foi inundada pela
descrença. Os seminários e faculdades, bem como as igrejas, contribuíram para
isto. O seu próprio livro de hinos foi revisado para privá-los de muito do
conteúdo evangélico. A filosofia foi colocada no lugar da teologia e a Bíblia
assaltada com selvageria. Milagres pararam de ser contados como milagres; eles
são agora explicados de outra forma. As profecias bíblicas são desacreditadas.
A deidade de Cristo foi roubada. Sua ressurreição é dita que nunca aconteceu.
Tampouco Ele morreu de fato, mas sofreu um desmaio, ou se retirou depois de Sua
suposta morte para algum lugar conhecido somente por seus discípulos. D.F.
Strauss chocou com seu livro “A Vida de Jesus” (publicado entre 1835-36) o qual
admitia uma estrutura de fato, mas afirmava que muito do conteúdo dos quatro
Evangelhos foi pura mitologia. Julius Wellhausen (1844-1910) alcançou
notoriedade por atacar o ensino ortodoxo no tocante a autoridade, unidade e
inspiração das Escrituras e muitos infelizmente seguiram os seus passos. Ele
foi o pioneiro da visão da alta crítica e sob sua influência muitos teólogos
por todo o oeste europeu e Estados Unidos questionaram ou abandonaram a
autoridade de Cristo” (Sketches from Church History, p. 239).
O
testemunho de Charles Haddon Spurgeon, que passou os últimos anos de sua
vida lutando contra a “degradação” na teologia que havia minado a União Batista
Inglesa. Em 1887, Spurgeon escreveu as seguintes palavras:
“UMA
BRECHA ESTÁ SE ABRINDO ENTRE OS HOMENS QUE ACREDITAM EM SUAS BÍBLIAS E OS
HOMENS QUE FORAM PREPARADOS PARA INVESTIR CONTRA A ESCRITURA... aqueles que
estão do lado doutrina evangélica estão em aberta aliança com os que chamam a
queda do homem de fábula, que negam a personalidade do Espírito Santo, que
chamam a justificação pela fé de algo imoral e que não existe um período de
provação depois da morte... participar de adoração pública está diminuindo cada
vez mais e reverência pelas coisas santas é considerado como algo vão.
Acreditamos solenemente que isto é grandemente atribuível AO CETICISMO
QUE TEM SE MOSTRADO NOS PÚLPITOS E SE ESPALHADO ENTRE O POVO” (Sword and
Trowel, November 1887).
Spurgeon
assim nos descreve a baixa condição espiritual que existia na Grã-Bretanha em
sua época como o resultado da difusão do modernismo. A apostasia do fim dos
tempos estava florescendo. Enquanto Spurgeon lutava contra o modernismo na
União Batista, a mesma batalha sendo travada (e perdida) em outras
denominações, incluindo Anglicana, Congregacional, Presbiteriana, Luterana e
Metodista. (Uma excelente perspectiva sobre a batalha de Spurgeon pode ser
encontrada na obra de Iain Murray: The Forgotten Spurgeon [O Spurgeon
Esquecido], Edinburgh: The Banner of Truth Trust).
O
testemunho da Liga Bíblica, que foi formada na Grã-Bretanha em 1892:
“Spurgeon
em seus dias via a apostasia como uma goteira; no tempo da fundação da Liga
Bíblica (1892) tornou-se um córrego, pouco tempo depois expandiu para um rio, e
hoje se tornou um autêntico oceano de descrença. A maior parte dos homens que
estavam nos marcos antigos desapareceu de vista.
A
vida em terra se tornou uma viagem em um oceano desconhecido em um barco de
erva daninhas 'lançado para lá e para cá, e levado por todo vento de
doutrina.'
Nunca
antes na história da humanidade os “homens
que com astúcia enganam fraudulosamente”(Ef 4:14) estiveram em tão
grande evidência. “Mas
os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo
enganados.
(2
Tim. 3:13)”. (“The Bible League: Its Origin and Its Aims,” Truth
Unchanged, Unchanging, Abingdon: The Bible League, 1984).
A VITÓRIA DO MODERNISMO
No
século 20 o modernismo teológico já estava impregnado na maior parte das
denominações na Europa e América e por todo o mundo.
Na
primeira parte deste século, as denominações americanas testemunharam a
controvérsia entre fundamentalistas e modernistas. Homens que zelavam pela
verdade resistiram a maré do modernismo, mas a batalha foi perdida e as
denominações não se voltaram mais para a Bíblia. Considere alguns exemplos de
quanto o modernismo teológico tem se tornado a corrente em voga nas
denominações.
Em
1976, Harold Lindsell afirmou:
“Não
é injustiça alegar que entre denominações como a Episcopal, Metodista Unida,
Presbiteriana Unida, Igreja Unida de Cristo, a Igreja Luterana na América e a
Igreja Presbiteriana Americana NÃO EXISTA UM ÚNICO SEMINÁRIO TEOLÓGICO QUE
TENHA UMA FIRME POSIÇÃO EM FAVOR DA INFALIBILIDADE BÍBLICA” (Harold Lindsell,
Battle for the Bible, Zondervan, 1976, p. 145).
O
seminário Jesus ilustra o ataque do modernismo. Consistindo de alguns “experts
em religião e estudiosos do Novo Testamento”, o seminário teve início em um
encontro em março de 1985 com o objetivo de descobrir quais palavras dos
Evangelhos eram autenticas.
Ao
longo dos anos 80, os participantes do seminário Jesus fizeram votações sobre a
autenticidade das palavras ditas por Cristo encontradas nos quatro Evangelhos
usando esferas ou bolas. Depois de discutir uma passagem, os “eruditos”
modernistas faziam a votação. Vermelho indicava uma forte possibilidade de
autenticidade; rosa, uma boa possibilidade; cinza, uma fraca possibilidade; e
preto, branco ou sem cor, nenhuma possibilidade. As cores, portanto, indicavam
vários graus de dúvida sobre a Palavra de Deus.
Em
1993 o seminário Jesus publicou “Os Cinco Evangelhos: Uma Pesquisa Sobre as
Autênticas Palavras de Jesus”, que incluiu uma nova tradução chamada: “A
Tradução dos Eruditos”. O código de cores foi incorporado ao texto para
descrever o grau em que as várias porções dos Evangelhos são consideradas
autênticas.
O
seminário concluiu que Jesus disse somente 18% das palavras que Lhe são
atribuídas na Bíblia. De acordo com este grupo de eruditos modernistas, Cristo
não falou as bem-aventuranças no sermão da montanha; não disse nada sobre dar a
outra face; não falou a parábola do semeador, a parábola das dez virgens, a
parábola das dez peças de dinheiro, ou a parábola dos talentos; Ele não disse:
“edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”. Ele não orou no
jardim do Getsêmane; Ele não disse: “Tomai, comei, isto é o meu corpo” e outras
passagens associadas com a Ceia do Senhor, Ele não disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não
sabem o que fazem” ou
“Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?” quando Ele estava na cruz. O seminário Jesus chegou
a conclusão que Cristo não caminhou sobre as águas, ele não alimentou milhares
de pessoas com alguns poucos peixes e pães, não profetizou a Sua morte e
ressurreição ou segunda vinda, não conduziu a última ceia como registrado nas
Escrituras, não apareceu diante do sumo sacerdote ou diante de Pilatos, não
ressuscitou corporalmente ao terceiro dia e não ascendeu aos
céus.
De
acordo com o seminário Jesus: “A HISTÓRIA DO JESUS HISTÓRICO TERMINOU COM SUA
MORTE NA CRUZ E A DECOMPOSIÇÃO DE SEU CORPO” (Religious News Service, March 6,
1995).
Um
dos integrantes do seminário Jesus, Marcus Borg, fez a seguinte
declaração a imprensa religiosa em 1992:
“EU
NÃO VEJO A TRADIÇÃO CRISTÃ COMO VERDADE EXCLUSIVA, OU A BÍBLIA COMO A ÚNICA E
INFALIVEL REVELAÇÃO DE DEUS... eu sou um dos cristãos que não acreditam no
nascimento virginal, nem na estrela de Belém, nem na jornada dos magos do oriente,
nem em pastores que vieram a um estábulo como fatos da história” (Bible Review,
December 1992).
A TRAJETÓRIA DO MODERNISMO DESDE A
VIRADA DO SÉCULO 20
A
descrença que tinha começado como um córrego no século 18 e tornou-se um rio no
século 19, transformou-se em um verdadeiro oceano de descrença no século 20.
Como o modernismo que estava adormecido no século 18 e se arrastou no século
19, saltou no século 20.
1906 -- Albert Schweitzer publicou The Quest for the Historical
Jesus [A Busca pelo Jesus Histórico] afirmando que Jesus não foi o Messias
sobrenatural, o eterno Filho de Deus, mas um simples homem que pensando que a
destruição do mundo era iminente tentou chamar a atenção das pessoas através de
sua própria morte.
1907
-- Walter Rauschenbusch publicou Christianity and the Social Crisis
[Cristianismo e as Crises Sociais],
popularizando o não bíblico “evangelho social”. Outros influentes nomes do
movimento “evangelho social” foram Washington Gladden e Charles Sheldon, autor
da obra In His Footsteps [Em Seus Passos].
1910
-- Adolf Harnack que no meio cristão apareceu em uma versão traduzida para
o inglês, pregando sobre a paternidade de Deus. As leituras foram primeiro
entregues na Alemanha, na Universidade de Berlim durante o inverno de
1899-1900.
1913 -- Ferdinand de Saussure e seu curso de linguística geral foi
publicado postumamente, marcando o nascimento da moderna linguística, negando
Deus e a natureza absoluta da linguagem. De acordo com Saussure, o significado da
linguagem não é algo para ser recuperado em um sentido absoluto, mas algo que
cada pessoa cria por si mesma. Cinquenta anos depois, em seu livro Toward a
Science of Translating, Eugene Nida reconheceu a influência de Saussure em sua
própria teoria de equivalência dinâmica.
1918 -- Harry Emerson Fosdick (1868-1969), pastor da influente igreja
Riverside de Nova Iorque, publicou The Manhood of the Master [A Maturidade do
Mestre], negando que Jesus Cristo é Deus.
1919
-- Walter Rauschenbusch publicou A Theology for the Social
Gospel [Uma Teologia do Evangelho Social] que troca a Grande Comissão de pregar
o Evangelho a toda a criatura pelo objetivo de transformar a sociedade,
buscando construir assim o reino de Deus na terra.
Karl
Barth (1886-1968) publicou a primeira parte de seu
comentário sobre a epístola aos Romanos.
Emil Brunner Barth (1889-1965) e Reinhold Niebuhr (1893-1971) foram
os pais da neo-ortodoxia, que esconde sua descrença sob os termos usados pela
teologia ortodoxa, dando um significado herético através de linguagem obscura
(como por exemplo, falar sobre a “ressurreição corpórea” de Cristo ou da
“segunda vinda” ou da “inspiração da Escritura”, mas não acreditando nessas
doutrinas em um sentido tradicional). De acordo com a neo-ortodoxia, a Bíblia
em si não é a objetiva e infalível Palavra de Deus, mas simplesmente se tornou
a palavra de Deus por causa da experiência de existir através dos tempos.
1921 -- Rudolf Bultmann (1884-1976) publicou The History of the
Synoptic Tradition [A História da Tradição Sinótica], um primeiro passo em
direção a sua tentativa de "desmistificar" o Novo Testamento. Em
outro livro, Jesus and the Word [Jesus e a Palavra], Bultmann afirmou: “Podemos
agora saber que não conhecemos quase nada sobre a vida e personalidade de
Jesus”.
1924
– A Igreja Metodista Episcopal aprovou a ordenação de pastoras.
1925
– A tentativa de ligar os macacos ao homem foi defendida em Dayton, Tennesse, e
crentes na Bíblia deram seu apoio mostrando pela mídia secular sua alegria pela
suposta linhagem.
Alfred
Whitehead (1861-1947) publicou Science and the
Modern World [Ciência e o Mundo Moderno]; Whitehead foi uma proeminente voz do
“processo teológico”, que ensina que o Deus da Bíblia não é onipotente, mas é
sujeito ao processo de mudança “levado pelos agentes do livre-arbítrio; Deus
não pode forçar alguma coisa a acontecer, mas somente influenciar o exercício
deste livre-arbítrio universal através da oferta de possibilidades; porque Deus
contém um universo de mudança, Deus é mutável (isto quer dizer, Deus é afetado
pelas ações que ocorrem no universo) sobre o curso do tempo”. Outros
proponentes deste “processo teológico” são Charles Hartshorne (1897-2000),
John B. Cobb e David Ray Griffin.
1926
– Depois de um debate de quase cinco horas, a Convenção Batista do Norte votou
por uma margem de três votos a um pela não expulsão da igreja Riverside de Nova
Iorque por causa da militância modernista do pastor Harry Emerson Fosdick.
1927 – O bispo metodista Francis McConnell de Nova Iorque, negou a
divindade de Jesus Cristo. Ele disse: “Esta tendência de deificar a Jesus
não é mais pagã do que cristã?”.
1928
– O missionário metodista E. Stanley Jones escreveu: “se a
infalibilidade verbal é insistentemente defendida, então certamente é muito
precária” (p. 257).
1930
– A Igreja presbiteriana na América aprovou a ordenação de mulheres como
anciãs.
1931
-- Henry Sloane Coffin, presidente emérito da Union Seminary e antigo moderador
da Igreja Presbiteriana escreveu: “Certamente... hinos ainda perpetuam a
teoria que Deus perdoa pecadores porque Cristo comprou este perdão pela Sua
obediência e sofrimento... Não há sangue que possa limpar o registro do que já
foi feito... A cruz de Cristo não tem o significado de buscar o perdão”
(Coffin, The Meaning of the Cross, pp. 118-121).
1932
– A Convenção Batista do Norte foi tão infiltrada pelo modernismo teológico que
um pequeno grupo de homens saiu dela e formou a Associação Geral de Igrejas Batistas
Regulares - GARBC (General Association of Regular Baptist Churches).
1934
-- William Temple, que se tornou arcebispo de Canterbury, disse: “...
um ateísta que vive em amor é salvo pela sua fé em Deus cuja existência (sob
este nome) ele nega” (Nature, Man and God, p. 416).
1935
-- George A. Buttrick, pastor presbiteriano que se tornou presidente do
Concílio Federal em 1940, escreveu: “Infalibilidade literal na Bíblia é um
forte impossível de ser defendido... Provavelmente poucas pessoas que afirmam
“crer em cada palavra da Bíblia” de fato crêem. Esta declaração em manter tal
linha de lógica é arriscar uma viagem para um asilo de loucos” (Christian
Fact and Modern Doubt, p. 162).
Emil
Brunner publicou Unser Glaube (em alemão: Nossa Fé), no qual comparou a
voz de Deus na Bíblia com a voz de um orador em uma gravação antiga. Como pode
ser reconhecida igualmente a voz do orador da gravação seja tosca e por outro
lado imperfeita, a voz de Deus pode ser reconhecida, entretanto a Bíblia é
(supostamente) cheia de erros e mitos.
1936
– A Igreja Presbiteriana na América estava tão impregnada com o modernismo
teológico que um pequeno grupo de conservadores saiu dela e fundou a Igreja
Presbiteriana Ortodoxa.
1937--o
New York Times de 19 de março mostrou Pierre Teilhard Chardin (1881-1955) como
o padre jesuíta que acreditava que o homem descendia de macacos. Teilhard fez
mais. Ele tentou integrar religião com ciência e aplicar evolução na história
humana, o que levaria a humanidade em direção a um "ponto ômega" de
paz e unidade. Ele acreditava que a humanidade estivesse envolvida na
"noosfera" ou rede de comunicação planetária.
1943—Pio
XII, na sua Divino Afflante Spiritu, tornou-se o primeiro papa a endossar o uso
do "criticismo cientifico” na Escritura.
1944--G.
Bromley Oxnam, bispo metodista e um dos primeiros presidentes do Conselho
Mundial de Igrejas, endossou a chamada de Deus do Antigo Testamento de um
"Tirano Sujo" em seu livro de 1944 “Preaching in a Revolutionary
Age”. Oxnam escreveu: "Hugh Walpole, em Wintersmoore, conta a respeito de
um pai e seu filho na Igreja. Na leitura do Antigo Testamento o menino aprendeu
sobre o Deus terrível que enviou pestilências para as pessoas e criou serpentes
para atacá-las. Naquela noite, quando o pai passou pelo quarto do menino, este
o chamou, envolveu os seus braços ao redor do pescoço do seu pai, e o puxando
para si, disse: 'Pai, você odeia Jeová. Assim como eu. Eu detesto esse tirano!
' Nós temos por muito tempo rejeitado uma concepção de reconciliação associada
historicamente com um ideal de divindade que é repugnante. Deus, para nós, não
pode ser pensado em um Ser bravo, terrível, vingador que por causa do pecado de
Adão tem que ter o seu pedaço de carne de Shylock [N.T.: O
agiota implacável em “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare. Ele exige
um quilo de carne a partir do personagem-título da peça, após a inadimplência
comerciante em sua dívida]. Não é nenhuma maravilha que o menino foi
honesto em mostrar justificável repugnância ao dizer 'Tirano” (pg. 79).
1945--Harry Emerson Fosdick, em uma carta escrita em janeiro de 1945 a um
indivíduo que o indagara de Indiana, disse: "Claro que eu não acredito no
nascimento virginal ou nessa doutrina substituitória antiquada da expiação, e
eu não conheço nenhuma pessoa inteligente que a creia" (The Christian
Beacon, January 3, 1957). Fosdick se tornaria o pregador de rádio do Conselho
Federal de Igrejas na América (o precursor do Conselho Nacional de Igrejas)
depois de sua formação em 1950.
1946--
A Convenção Batista do Norte celebrou sua reunião anual na Fountain Street
Baptist Church, Grand Rapids Michigan. O pastor anfitrião, Duncan Littlefair,
fez as seguintes declarações publicadas em seus sermões: "Deus pode ser
identificado como um pedaço desta matéria-prima universal... Deus é uma parte
de um grande todo e como tal constantemente está sendo quebrado e destruído e
frustrado. ... Eu tenho que dizer que Deus não é eterno. ... Não há
nenhuma razão qualquer que seja a natureza de Deus para assumir que ele é o
mais forte ou o maior no universo ou que ele pode exercitar a sua 'vontade'
como bem entender. ... Baseados em nossos estudos e proposições temos que dizer
que Deus não é onisciente e não pode 'nos conhecer' em qualquer sentido normal
do termo porque ele não é uma pessoa. ... Jesus não é e não pode ser
Deus".
1948-- O recém estabelecido Conselho Mundial de Igrejas adotou uma confissão de
fé fraca o bastante para prover praticamente qualquer tipo de heresia e até
mesmo pregar universalismo, participando de adoração sincretista e outras
atividades com religiões pagãs.
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Harold Ockenga cunhou o termo "Neo evangelicalismo" e anunciou que a
sua geração tinha “repudiado o separatismo" e pretendia colocar uma face
mais positiva e intelectual no cristianismo. Olhando de volta 38 anos depois,
Ockenga disse: "A chamada para um repúdio ao separatismo e a convocação
para o envolvimento social recebeu uma resposta amável de muitos
evangélicos" (prefácio de Ockenga para a obra de Harold Lindsell: The Battle
for the Bible, 1986).
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Em seu livro “Mahatma Gandhi: An Interpretation”, o missionário metodista E.
Stanley Jones afirmou que foi para a Índia converter o pagão, mas que no fim o
pagão o conquistou; ele se transformou em um adorador de Gandhi e um promotor
do pacifismo.
1950
- O teologicamente liberal e comunista Conselho Federal de Igrejas na América
(mais tarde renomeado como Conselho Nacional de Igrejas) foi formado.
1951--Paul Tillich (1886-1965) começou a publicação de sua Teologia Sistemática,
ensinando através de obscura e complicada linguagem um cristianismo filosofal,
em que a teologia nunca é dogmática, mas está sempre em processo de mudança,
que Deus, o "fundamento do ser", pode ser conhecido somente através
de mitos. "Na melhor das hipóteses, Tillich foi um panteísta, mas seu
pensamento vai ao limiar do ateísmo".
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O influente teólogo Nels Ferre escreveu: "De fato, a referência no
Evangelho de João para a reivindicação dos judeus para o efeito que eles não
nasceram em adultério, poderia dar crença externa a um nazista a reivindicação
de que Jesus era alemão. Maria, lembramos, foi achada grávida antes do
casamento dela com José. Nazaré era ocupada por uma guarnição romana onde os
soldados eram mercenários alemães. Jesus também é apresentado ao longo da
história da arte, como é afirmado, tendo sido loiro. Isto é supostamente
antinatural para os países mediterrâneos onde esta mesma tradição começou e foi
continuada. Consequentemente, Jesus deveria ter sido filho de um soldado
alemão!” (Ferre, The Christian Understanding of God, p. 191).
1955--
O bispo James Pike da Igreja Episcopal disse, "eu abandonei o navio na
doutrina da Trindade. Eu lancei fora a doutrina do nascimento virginal de Jesus
Cristo" (Christian Beacon, March 17, 1955).
1956 – É formada a revista Christianity Today, com Billy Graham e Carl
Henry como seu primeiro editor chefe. Esta revista seria a primeira voz
com ênfase positiva, não julgadora, não separatista, intelectualmente
respeitável do cristianismo neo-evangélico.
1957--
A cruzada evangelística de Billy Graham em Nova Iorque foi patrocinada pelo
Conselho Protestante, marcado por proeminentes teólogos liberais e modernistas.
Aqui Graham começou a sua longa prática de elogiar os modernistas, quando gastou
aproximadamente 10 minutos elogiando Jesse Baird, um famoso liberal e apóstata,
o chamando de grande servo de Cristo. Esta cruzada foi o catalisador para o
rompimento de Graham com fundamentalistas como Bob Jones Sr. e John R.
Rice.
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Leslie Weatherhead, metodista, que negou a expiação pelo sangue de Cristo
disse: "Graham está ajudando a encher nossas igrejas. Nós podemos ensinar
teologia para as pessoas quando tivermos alguém para ensinar" (Leslie
Weatherhead: A Personal Portrait, 1975, pág. 199).
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Na sua cruzada na cidade de São Francisco, Billy Graham elogiou o bispo
modernista James Pike o fazendo ocupar a plataforma e conduzir a oração. Graham
também falou na Grace Cathedral pastoreada por Pike. Graham elogiou Pike
novamente em 1960 na sua cruzada em Detroit.
1958-- Um relatório oficial da cruzada de Graham em São Francisco informou que
dos aproximadamente 1300 católicos que tinham comparecido, "praticamente
todos permaneceram católicos, continuado a rezar para Maria, a ir à missa, e a
se confessar a um padre" (Oakland Tribune, Wed., Dec.17, 1958).
O
presidente desta cruzada era bispo metodista Gerald Kennedy que negou
praticamente toda doutrina da fé cristã e que tinha endossado em 1953 o livro
blasfemo de Nels Ferre “The Sun and the Umbrella”.
---------
Quando a Igreja Unida de Cristo foi formada nos Estados Unidos através de uma
fusão de congregacionalistas com evangélicos e a Igreja Reformada, adotaram a
declaração de fé Unitariana.
1961--Michael
Ramsey, arcebispo de Canterbury, disse,: "O céu não é um lugar somente
para cristãos... eu espero ver alguns dos atuais ateístas lá". (The Daily
Mail, Oct. 2, 1961).
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Os unitarianos na América se uniram com os universalistas para se tornarem a Associação
Universalista Unitariana, unindo em um só conglomerado descrentes e ateístas,
rejeitando a Bíblia e o Deus que ela apresenta, ao mesmo tempo aceitando
praticamente qualquer religião, filosofia ou divindade aparte da Bíblia.
1962 -- “Por volta de 1962 ficou evidente que havia alguns no Seminário
Teológico Fuller que já não acreditavam na inerrância da Bíblia, tanto entre
alunos quanto entre os professores (Harold Lindsell, The Battle for the Bible,
pg. 106); David Hubbard que se tornou o presidente do seminário em 1963 se
referiu sarcasticamente a doutrina da inerrância da Bíblia como "uma
teoria teológica igual ao gás que enche um balão; um só vazamento e a Bíblia
inteira vem abaixo”.
1963—O
bispo anglicano John A. T. Robinson escreveu em seu livro popular “Honest to
God” que "o quadro inteiro de um ser sobrenatural que vem do céu para
‘salvar’ a humanidade do pecado... é francamente incrível para o homem desta
era” (pg. 78). Robinson expressou um ponto de vista ateístico, dizendo:
"Talvez, afinal de contas, os freudianos tenham razão, que um Deus tal
como o da teologia popular tradicional -- seja uma projeção, e talvez estejamos
sendo chamados para viver sem esta projeção de alguma forma" (pp. 17, 18).
Na publicação deste livro, Hugh Montefiore, bispo de Birmingham, disse a Robert
Runcie que se tornaria o Arcebispo de Canterbury em 1980: "John Robinson
escreveu um livro que vai causar o caos -- ele vai contar para o mundo o tipo
de coisas que nós realmente acreditamos" (Humphrey Carpenter, Robert Runcie:
The Reluctant Archbishop, pg. 159). Claro que isso nunca resultou em caos, pela
simples razão que o anglicano comum não se preocupa em nada com doutrina.
1964--Uma pesquisa religiosa extrapolou isso, mostrando que por volta de 60.000
membros das três principais denominações nos Estados Unidos (Igreja Unida de
Cristo, Metodista Unida, e Episcopal) são ateus ou agnósticos (Christianity
Today, Nov. 20, 1964). A mesma pesquisa mostrou que 43% dos protestantes não
acreditavam no nascimento virginal.
---------
Quando perguntado se os cristãos congregacionalistas "acreditavam no
nascimento virginal”, um porta-voz da Igreja Unida de Cristo (uma fusão de
congregacionalistas com evangélicos e a Igreja Reformada) respondeu:
"Provavelmente, a maioria não”. (Douglas Horton, “What
Is A Congregationalist?” St.Louis Globe Democrat, 5 aug. 1964).
1965--Harvey Cox, professor batista da escola de divindade de
Harvard, publicou Secular City - “Celebrating the Advent of Secular Urban
Civilization and the Retreat of Traditional Christianity”. Cox
pulou na carroça da teoria de que "Deus está Morto" dizendo, "é
muito cedo para falar, sem dúvida, mas pode bem ser que nossa palavra inglesa
para Deus terá que morrer, confirmando na mesma medida o julgamento
apocalíptico de Nietzsche que 'Deus está Morto' “.
1966--Langdom
Gilkey da Escola de Divindade da Universidade de Chicago relatou que: "Os
mais jovens nem mesmo levantam o assunto do nascimento virginal ou do pecado
original. Eles estão discutindo a existência de Deus. E se não houver Deus,
você não tem que discutir sobre quaisquer das outras doutrinas"
(“Theology,” Time magazine, Nov. 11, 1966, p. 57).
1967—Em relação à negação pública do bispo James Pike sobre a Trindade e outras
doutrinas cardeais da fé cristã, a Igreja Episcopal nos Estados Unidos adotou
uma resolução que declara que toda heresia é um anacronismo. Pike tinha
“abandonado o navio da doutrina da Trindade" e chamado o nascimento
virginal de "um mito primitivo".
1968--
Uma pesquisa religiosa feita por Jeffrey Hadden mostrou que aproximadamente 60%
do clero metodista nos Estados Unidos não acreditava no nascimento virginal de
Jesus Cristo e pelo menos 50% não acreditava na Sua ressurreição
corporal.
--------- Troy Perry fundou a Igreja Metropolitan Community Church, em Los
Angeles, que se tornou a igreja mãe da primeira denominação cristã
predominantemente homossexual. Até 1988 afirmava ter 38.000 membros em 200
congregações espalhadas pelo mundo.
---------
Na sua autobiografia espiritual, “Song of Accounts”, E. Stanley Jones,
missionário metodista, disse: "Não acreditamos que o Novo Testamento seja
a revelação de Deus--isso seria a Palavra ter se transformado em "tinta de
impressora “(pg. 377).
1971--Sete
mil pessoas se espremeram na catedral episcopal de São João, Nova Iorque, para
uma missa comemorativa ao terceiro aniversário do musical da Broadway “Hair”. O
evento foi marcado pela presença de mulheres sem sutiã, trajes sensuais, banda
de rock e milhares de balões coloridos ("Troubadours for God”, Time, May
24, 1971).
---------
Na Igreja presbiteriana da Quinta Avenida em Nova Iorque, um ministro batizou
um bebê "em nome do Pai, do Espírito Santo, e de Jesus Cristo
Superstar", uma referência ao blasfemo musical que descreve o Senhor Jesus
como um pecador comum ("The New Rebel Cry: Jesus Is Coming!” Time, June
21, 1971).
1972--Cecil
Williams, pastor da Igreja metodista Glide Memorial, de São Francisco, disse:
"eu não quero ir para nenhum céu... eu não acredito neste assunto. Eu acho
que tudo isso é um monte de -----”. [N.T.: tivemos que deletar o restante de
sua explicação].
---------
William Johnson da Associação Golden Gate do Norte da Califórnia, vinculada a
Igreja Unida de Cristo se tornou a primeira pessoa abertamente homossexual a
ser ordenada por uma das principais denominações nos Estados Unidos. Quando
perguntado se poderia ser um bom ministro sem ter uma esposa, Johnson
respondeu: "Eu realmente não sinto necessidade de uma esposa. Eu espero
algum dia compartilhar uma relação de profundo amor com outro homem" (New
York Times, May 2, 1972).
---------
O Seminário Teológico Fuller mudou formalmente sua declaração doutrinária para
refletir a heresia que estava sendo ensinada desde o começo dos anos 60. A
declaração original dizia que a Bíblia é "plenamente inspirada e livre de
todo erro em todas as suas partes". A nova declaração eliminou "livre
de todo erro em todas as suas partes", levando-a para o campo de visão
herético mantido pelo presidente David Hubbard e de muitos professores do Fuller
de que a Bíblia contém erros.
---------
A. Igreja Episcopal São Clemente de Manhattan em 1972, apresentou "um
batismo teatral onde mostrava painéis com as fotos dos irmãos Kennedy e de
Martin Luther King Jr., um homem se barbeando em um banheiro aberto cantando
‘We Shall Overcome’, três jovens nuas tocando kazoos e esparramando água uma
piscina de plástico, um ator que executava uma cena em uma banheira e
queima de incenso" (Thomas Reeves, The Empty Church: The Suicide of
Liberal Christianity, 1996, p. 154).
---------
Em 1972 na sua conferência quadrienal, a Igreja Metodista Unida formalmente
aprovou uma política de pluralismo doutrinário fundamentado em “quatro pilares
de autoridade”: Bíblia, tradição, experiência, e razão.
1973
-- Gustavo Gutierrez publicou “A Teologia da Libertação”, tornando-se uma
proeminente voz pela liberação teológica, o qual via a salvação em termos de
libertação da sociedade das injustiças sociais e econômicas. É o marxismo
misturado com o cristianismo.
---------
J. Kincaid Smith testemunhou que quando se formou na Hamma School of Theology,
um seminário da Igreja luterana, que as seguintes condições predominavam:
"Para o melhor de meu entendimento, nenhum de meus colegas, nem eu,
acreditam em qualquer dos elementos milagrosos da Bíblia, em qualquer coisa
sobrenatural, nem em seis da criação, nem que Adão e Eva foram pessoas reais e
históricas, nem que Deus realmente falou com as pessoas, nem no dilúvio com a
Arca de Noé, nem na divisão do Mar Vermelho. Acreditamos que nada na Bíblia do
Antigo Testamento predisse alguma coisa sobre Jesus de Nazaré, que Jesus não
foi profetizado no Antigo Testamento. Nem no nascimento virginal. Um de meus
professores do Novo Testamento foi movido a escrever um poema para a ocasião da
sua posse. Era um erudito a serviço da Capela Universitária de Wittenberg. Na
ocasião ele especulou que o pai de Jesus era um soldado romano itinerante. Ele
plenamente negou a real divindade de Cristo" (Christian News, April 29,
1985).
1974--
O assunto de março da revista Eternity continha um artigo escrito por Bernard
Ramm intitulado "Bem-Vindos, novos evangélicos". Depois de listar
cinco características (eles não estão interessados em questões sobre doutrina
ou a controvérsia sobre a evolução ou os detalhes das profecias Bíblicas ou em
debates sobre a infalibilidade das Escrituras, eles dão mais importância a
psicologia do que a correção doutrinária), Ramm disse que deu boas-vindas a
estes “evangélicos".
1976—O bispo James Thomas, da Igreja Metodista Unida, disse por ocasião da
conferência quadrienal desta denominação: "Nós não acreditamos... em
conceitos doutrinários rígidos para nos manter firmes em um mundo que está em
constante mudança" (F.E.A. News & Views, May-June 1976).
1977--Anne
Holmes da Igreja Unida de Cristo se tornou a primeira mulher abertamente
lésbica ordenada por uma grande denominação protestante. Um ano depois, Ellen
Barrett se tornou a primeira mulher declaradamente homossexual a ser ordenada
na Igreja Episcopal. Ela disse em relação a sua amante lésbica: "é o que
alimenta a minha força e compaixão, e o que me trouxe ao ministério" (“The
Lesbian Priest,” Time magazine, January 24, 1977).
1978--
Em seu livro The Worldly Evangelicals, Richard Quebedeaux declarou: "... é
um fato bem conhecido que um grande número, se não a maioria, das faculdades e
seminários em questão hoje já não acreditem na plena inerrância da Bíblia, até
mesmo em situações onde os seus mantenedores ainda lhes exijam que assinem a
declaração tradicional de que a Bíblia é 'verbalmente inspirada', 'inerrante',
ou 'infalível em todas as suas partes', ou afirmar em outras palavras
claramente definidas a doutrina da inerrância...”.
1979--O
Presbitério Nacional da Igreja Presbiteriana (nos E.U.A.) votou por uma margem
de 165 a 59 a aprovação para ordenar Mansfield Kaseman como pastor embora ele
negasse abertamente a divindade, nascimento virginal, impecabilidade e
ressurreição corporal de Jesus Cristo. Quando perguntado se "Jesus é
Deus", Kaseman respondeu, "Não, Deus é Deus". Mesmo diante dos
apelos para que reconsiderasse esta decisão, o presbitério da denominação
manteve Kaseman no cargo.
1981--Robert
Bratcher, tradutor da Bíblia na Linguagem de Hoje, disse: "Somente
ignorância voluntária ou desonestidade intelectual podem responder a
reivindicação de que a Bíblia é inerrante e infalível. ... Nenhum crente amante
da verdade, temente a Deus, e que honre a Cristo deveria ser culpado de tal
heresia. Investir a Bíblia com as qualidades de inerrância e infalibilidade é a
idolatrá-la, é transformá-la em um falso deus" (The Baptist Courier,
Greenville, SC, April 2, 1981). Bratcher nesta ocasião estava falando a um
seminário nacional patrocinado pela Comissão de Vida Cristã da Convenção
Batista do Sul em Dallas, Texas.
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O autor cristão popular Malcolm Muggeridge escreveu, "A história de Jesus
como contada nos Evangelhos é verdade até onde pode ser acreditada; sua verdade
deve ser procurada nos corações dos crentes em vez da história"
(Muggeridge, Jesus, The Man Who Lives).
1982--Robert Runcie, Arcebispo de Canterbury, quando perguntado na época da
páscoa por um repórter pelo significado da cruz, respondeu: "sobre isso,
eu sou um agnóstico" (Sunday Times Weekly Review, April 11, 1982). Seis
anos depois Runcie disse: "A Igreja tem que se manter firme na dianteira
contra o pensamento conservador".
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Robert Schuller publicou Self-Esteem: The New Reformation, redefinindo o
cristianismo nos termos da sua teologia do amor-próprio, declarando, por
exemplo, que pecado é a falta de amor-próprio e nascer de novo significa que
devemos ser mudados de uma negativa para uma positiva auto-imagem “(Schuller,
Self-Esteem, p. 68).
---------
Neste mesmo ano, somente 15% dos estudantes do Seminário Teológico Fuller
mantinham a convicção dos fundadores do seminário de que a Bíblia é inerrante
(George Marsden, Reforming Fundamentalism, p. 268).
---------
Uma pesquisa do instituto Gallup em 1982 revelou que 34% dos metodistas
acreditavam que o serviço comunitário é mais importante que proclamar o
Evangelho.
1983--
O Conselho Mundial de Igrejas em sua assembleia geral apresentou uma dança pagã
por uma mulher hindu do sul Índia. Era uma "dança clássica
Bharathanatyam", executada para a “deusa mãe terra” hindu.
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O Novo Conselho Nacional de Igrejas apresentou orações a Deus como o "Pai
e Mãe." O comitê fortemente pró-feminista, encabeçado por um luterano,
reclamou que o antigo idioma da Bíblia sobre Deus o Pai foi "usado para
apoiar a autoridade excessiva dos pais" (Richard Ostling, “O God Our
Mother and Father,” Time magazine, October 24, 1983).
1984 – Os editores da Christianity Today examinaram a teologia de Robert
Schuller e concluíram que ele não é um herético.
---------
A Igreja Metodista Unida aprovou um relatório que chamou todas as suas igrejas
para se referir a Deus e a Jesus Cristo somente em termos de linguagem
inclusiva--em outras palavras, não se dirigir a Deus como "Ele" ou
como "Pai."
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Charles Keysor afirmou que um pastor que apóia o sistema da Igreja Metodista
Unida pode "ser qualquer coisa, de um silencioso conservador a um
universalista agnóstico, ou até mesmo um comunista" e que "o clima na
Igreja Metodista Unida é estranho e não hospitaleiro a fé evangélica
sincera" (Christianity Today, Nov. 9, 1984).
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Pouco antes de sua morte, o famoso líder evangélico Francis Schaeffer, publicou
o livro “The Great Evangelical Disaster”, advertindo que: "Dentro
evangelicalismo há um número crescente de pessoas que estão modificando as suas
visões sobre a inerrância da Bíblia de forma que a autoridade plenária da
Escritura está sendo completamente cortada”.
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O Conselho Mundial de Igrejas publicou “No Longer Strangers” ensinando as
mulheres a rezarem a Deus pelos seguintes nomes: Senhora da paz, Senhora da
sabedoria, Senhora do amor, Senhora do nascimento, Senhor das estrelas, Senhor
dos planetas, Mãe, presença, poder, essência, simplicidade...
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A Catedral Episcopal de São João o Divino de Nova Iorque exibiu uma estátua da
crucificação feita de bronze com 1,21 metros mostrando um Cristo com corpo
feminino e nu (“Vexing Christa,” Time magazine, May 7, 1984).
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David Jenkins, consagrado bispo de Durham [Inglaterra] em julho, descreveu a
doutrina da ressurreição corporal de Jesus Cristo como uma “escamoteação com
ossos” (no programa de rádio da BBC “Poles Apart”). Jenkins disse que o corpo
de Cristo poderia ter sido roubado pelos discípulos ou ainda poderia estar na
tumba. No típico falar dobre liberal, ele afirmou que, entretanto, milagres
bíblicos como a ressurreição não são eventos literais, são "reais".
Falando para o Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra no dia 6 de julho de 1986,
Jenkins foi ovacionado quando advertiu que: "ser contra em associar
milagres com Deus é afirmar que nenhuma igreja pode decidir de forma exata o
que Deus é e o que ele quer" (Associated Press, St. Louis Post Dispatch,
July 7, 1986).
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O Teólogo luterano Dorothee Soelle escreveu: "Em minha própria reflexão
teológica, minha afirmação de Deus como fêmea parece apropriada, especialmente
quando eu quero enfaticamente diferenciar meu idioma desse Deus patriarcal. ...
Não faz sentido algum postular o poder absoluto de Deus... quem precisa de um
Deus como esse? " (To Work and to Love: A Theology of
Creation, Fortress Press, pp. 6, 14).
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M. Scott Peck estabeleceu a “Foundation for Community Encouragement” para
"forjar uma nova cultura planetária". Peck afirma ser um cristão e os
seus livros são populares tanto em livrarias cristãs quanto nas de Nova Era. Em
seu livro de 1978 “The Road Less Traveled”, ele disse, "Deus quer que nós
nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela ou consigo mesmo). Estamos crescendo em
direção a divindade. Deus é o objetivo da evolução". Um revisor do The New
York Times disse: “a principal audiência deste livro está no vasto cinturão
bíblico”. [N.T.: região localizada no sudeste dos Estados Unidos, conhecido por
ser predominantemente de linha evangélica conservadora – no idioma inglês é
chamado de “Bible Belt”].
1985-- A Igreja Episcopal São Lucas em Mineápolis promoveu uma campanha
publicitária com o slogan, "A Igreja Episcopal dá as boas-vindas a você,
não importando a raça, credo, cor ou o número de vezes que você nasceu”.
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Herman Hanko, professor no Seminário Reformado Protestante em Grandville,
Michigan, observou: "É quase impossível achar um professor evangélico nas
escolas teológicas de nossa terra e no estrangeiro que ainda se mantém
inflexível em relação a doutrina da inspiração infalível da Bíblia. O perigo
insidioso é que a alta crítica é promovida justamente por esses que reivindicam
acreditar na inspiração infalível" (Hanko, The Battle for the Bible, pp.
2, 3).
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No dia 13 de maio, um evento ecumênico televisionado na Catedral de Newcastle
da Igreja da Inglaterra mostrou hindus cantando, dançando, e oferecendo flores
a um ídolo, muçulmanos lendo o Corão, e um guru Sikh honrando a sua divindade.
O deus hindu Rhama foi proclamado como senhor e rei. O evento mostrou somente
uma referência específica a Jesus Cristo, um hino de encerramento de linha
Trinitariana (“Conservative Evangelicals claim there are serious errors in the
Church of England,” The Christian News, April 15, 1985).
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Vinte igrejas episcopais em Memphis, Tennessee, fizeram um anúncio declarando:
"Em uma atmosfera de direito absoluto e injustiça, aqui há um pequeno
lugar para respirar. ... a Igreja Episcopal é totalmente comprometida com a
preservação do diálogo aberto e da fé não dogmática. Existimos para contar ao
mundo sobre um Deus que nos ama apesar do que temos feito ou do que
acreditamos. Até mesmo se nós não acreditarmos nEle, Ele acredita em nós. Não
nos sufocamos com absolutos" (Christian News, Oct. 14, 1985).
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William Schultz, presidente nacional da Associação de Universalista Unitariana,
disse: “Universalistas Unitarianos estão abertos a verdades de todas as grandes
tradições religiosas, como também da ciência e da experiência humana. Deus é
muito grande para ser limitado por um dogma. Acreditamos que o foco da religião
deveria estar nesta vida, em lugar de uma preparação para uma perspectiva de
vida depois da morte" (St. Petersburg Times, Nov. 16, 1985, Religious
Section, pp. 6, 7).
1986--O serviço de abertura da Sexta Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas
em Vancouver, Columbia Britânica, mostrou índios pagãos norte-americanos que
construíram um altar e uma "chama sagrada" nas quais lançaram
oferendas de peixe e tabaco para satisfazer aos seus deuses da natureza, e ao
redor eles dançaram. Três hindus, quatro budistas, dois judeus, quatro
muçulmanos, e um Sikh eram os convidados oficiais da Assembleia, e havia
leituras dos escritos hindu, budista, e muçulmano. No relatório do Secretário
Geral para a Assembleia, Philip Potter, disse que “Deus unirá todas as nações
na suas diversidades em uma casa".
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Em 1986, haviam 20.730 mulheres ordenadas ao ministério de tempo integral em
denominações norte-americanas, que representando 7,9% de todo o
"clero" norte-americano (National & International Religion
Report, March 13, 1989).
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O Dia de Oração para Paz Mundial aconteceu em Assis, Itália, em outubro,
conduzido pelo Papa João Paulo II. Unidos ao Papa estavam os representantes de
32 denominações Cristãs e organizações (incluido YWCA, Reformados Quakers,
Menonitas, Aliança Batista Mundial, Discípulos de Cristo, Federação Mundial
Lutarana, Anglicana, Ortodoxa e Católica Romana) e várias religiões não cristãs
(hindu, Sikh, budista, Judaica, Islãmica, afro animistas norte-americanos,
Xintoístas, religião de Zoroastro, Baha'i). Das orações combinadas desta
multidão misturada, disse o Papa: "É urgente que uma elevação de preces em
coro, e com insistência, da terra para o céu, pergunte ao Onipotente, de quem
serão as mãos que conduzirão o destino do mundo, para o grande dom da paz"
(The Tidings, April 11, 1986). O evento foi repetido em 1993 e 2002.
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A Casa dos Bispos da Igreja da Inglaterra publicou “The Nature of Christian
Belief”, dizendo que em relação à ressurreição de Cristo uma palavra como
"corporalmente" é "inadequada ou até mesmo um termo enganoso e
não faz justiça a Bíblia".
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David Jenkins, bispo anglicano de Durham, disse que Deus pode ser uma mulher.
“Claramente Deus não é exclusivamente masculino. Ele (ou ela?) deve refletir
tudo o que é feminino. E ele/ela vai além de tudo isso” (Australian Beacon,
October 1986).
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A Sociedade de Bíblia da Austrália publicou um livro que mostrou Jesus Cristo
como uma caricatura de um "HOMEM de AÇÃO."
1987--Michael Saward na Inglaterra descreveu a superficialidade do cristianismo
evangélico de seus dias como "uma geração educada em guitarras, coros, de
grupos de discussões nos lares, como um deles disse para mim, não usam palavras
com precisão porque a imagem é dominante, não usam a Palavra; equipados não
para dominar a doutrina, mas sim para ‘compartilhar’... suspeitando da
definição e dos rótulos" (Evangelicals on the Move, p. 92).
1988--Depois
de participar de um culto de adoração em um templo budista, o bispo episcopal
John Spong disse: "Como o cheiro de incenso encheu o ar, eu me ajoelhei
diante de três imagens de Buda, sentindo que a fumaça pudesse levar minhas
orações para o céu. ... Minha convicção é que o verdadeiro Deus... está dentro
e além de todas estas tradições de adoração antigas. ... quando eu visito um
templo budista que não é para mim um lugar pagão... eu não farei qualquer
tentativa adicional para converter o budista, o judeu, o hindu ou o muçulmano.
Eu estou contente de aprender deles e caminhar lado a lado com eles para o Deus
vivo, eu acredito, além das imagens que nos ligam e encobrem tudo" (Spong,
“A dialogue in a Buddhist temple,” The Voice, Jan. 1989; this is the official
publication of the Diocese of Newark, New Jersey, of the Episcopal Church
USA).
1989--Uma extensa pesquisa feita entre pastores e o laicato da Igreja
presbiteriana [dos E.U.A.] mostrou que somente 5% dos pastores acreditavam que
a Bíblia deveria ser tomada literalmente, enquanto 75% acreditavam que aqueles
que não ouviram falar de Cristo não serão condenados (National &
International Religion Report, Mar. 13, 1989).
1990--O
Conselho Mundial de Igrejas em sua Sétima Assembleia em Canberra, Austrália,
abriu com adoração pagã feita por aborígines que "trajados com tangas e
penas e com seus corpos pintados com motivos tribais, dançavam em roda de um
altar tocando tambores em uma tradicional cerimônia de purificação” (Christian
News, Feb. 18, 1991, p. 1). Em seu pronunciamento diante da Assembleia, a teóloga
feminista presbiteriana Chung Hyun-Kyung da Coréia do Sul invocou os espíritos
“da morte da Terra, Ar, e Água" e disse, "eu já não acredito mais em
um onipotente, machista, Deus guerreiro que salva todos os bons e castiga todos
os maus".
1991
- Em seu livro “Rescuing the Bible from Fundamentalism”, o bispo John Spong da
Igreja na Episcopal disse: “É claro que essas narrativas [da Bíblia] não são
literalmente verdade. Estrelas não vagueiam, anjos não cantam, virgens não dão
a luz, magos não viajam a uma terra distante para presentear um bebê e pastores
não vão procurar um salvador recém nascido”.
1992--
Em seu livro The Battle for the Resurrection, Norman Geisler documentou a
negação da ressurreição corporal entre evangélicos proeminentes, incluindo George
Ladd do Seminário Fuller, E. Glenn Hinson do Seminário Teológico Batista do Sul
e Murray Harris do Trinity Evangelical Divinity School. De acordo com estes, o
corpo de Jesus desapareceu na ressurreição e Ele ascendeu imediatamente a céu;
os aparecimentos subsequentes dele eram em uma forma visível mas não material
através do que Ele se acomodou a compreensão humana.
1993--A
Associação de Clérigos de Salem, Massachusetts, deu boas-vindas um alto
sacerdote de uma convenção de feiticeiros em sua sociedade.
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David Wells, professor no Seminário Teológico Gordon-Conwell, publicou “No
Place for Truth: or Whatever Happened to Evangelical Theology”, o qual a
revista Time descreveu como "uma acusação pungente da corrupção teológica
do evangelicalismo”.
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Em uma conferência ecumênica em Mineápolis os participantes das principais
denominações protestantes adoraram a Deus como um ser feminino e Chung Hyung
Kyung da Coréia disse a multidão: "Minhas entranhas são budistas, meu
coração é budista, meu cérebro direito é confuciano, e meu cérebro esquerdo é
cristão".
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Durante um culto de Páscoa, uma sacerdotisa da catedral Episcopal de Chicago
disse que se Jesus voltasse ele desejaria que todo o mundo fosse livre para
desfrutar do sexo, em qualquer forma que pudesse ser (“Show and Tell,” The
Living Church, June 20, 1993).
1994--Descrevendo a superficialidade teológica do evangelicalismo na última
metade do século 20, David Wells disse: "O mar que se vislumbrou como
sendo de uma milha de largura se mostrou ser só de uma polegada de
profundidade" (Wells, God in the Wasteland).
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O London Sunday Times de 31 de julho relatou que em uma conferência para “ateus
cristãos”, que pelo menos em 100 Igrejas da Inglaterra os sacerdotes não acreditam
em um Deus externo, sobrenatural.
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Thomas Oden advertiu que seminários teológicos estão "inundados em
"suposições sobre o anti-sobrenatural e que não há absolutos. De fato,
"muito do pensamento de se inquirir por heresia tem se tornado uma nova
heresia " (Oden, “Measured Critique or Ham-handed Trivia?” In Trust,
Spring 1994, pp. 24-25).
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Em outubro, o sacerdote Matthew Fox da Igreja Episcopal realizou a “missa
planetária” na Grace Cathedral, São Francisco. Incorporou música rave,
dançarinos girando, um altar na forma de um sol e de uma lua crescente,
exercícios de tai chi chuan, referências a "Deusa Mãe" e a santidade
da terra. O bispo William Swing disse: “Eu fui muito carregado por aquilo”
(“It’s All the Rave,” The Living Church, November 27, 1994).
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Na Convenção Geral da Igreja Episcopal nos Estados Unidos, o bispo da Carolina
do Norte se desculpou por ter ofendido as mulheres chamando Deus de
"Pai" (“Revival or Decline?” The Evangelical Catholic, March-April
1995, p. 10).
1995—Referindo-se a uma conferência teológica patrocinada por InterVarsity
Christian Fellowship e Wheaton College, Carl Henry alertou que “não se
apresentou um único representante da ortodoxia evangélica histórica
comprometido com autoridade inquebrantável da Bíblia” (Calvary Contender, July
1, 1995).
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O Mistério de Salvação, publicação da Comissão de Doutrina da Igreja da
Inglaterra, declarou, "... hoje para muitos cristãos a idéia de um Deus
que se oferece como substituto para nossos pecados é profundamente
repelente" (pg. 122).
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Dave Tomlinson, um professor evangélico da Igreja da Inglaterra, escreveu:
“Retidão doutrinária pouco importa a Deus e assunto de placas de igrejas muito
menos... São Pedro não nos está perguntando qual igreja pertencemos, ou se
acreditamos no nascimento virginal; a palavra 'evangélico' nem mesmo entra na
conversão" (Tomlinson, The Post-Evangelical, pp. 61-62).
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Se referindo aos seus alunos, o professor Christopher R. Seitz da Escola de Divindade
da Universidade de Yale queixou-se: “A maioria não sabe os nomes da metade dos
livros da Bíblia, se Calvino viveu antes ou depois de Augustinho, se a ira de
Deus é um meio de como entender um julgamento final" (“Pluralism and the
Lost Art of Christian Apology,” In Trust, Summer 1995).
1996--No
dia 20 de abril, 80 teólogos evangélicos famosos e líderes de igrejas assinaram
a Declaração de Cambridge, advertindo: "... a palavra 'evangélico' ficou
tão inclusiva que perdeu seu significado. … Como a autoridade Bíblica foi
abandonada na prática, como suas verdades tem se enfraquecido na consciência
cristã, e suas doutrinas perderam a importância, a igreja está sendo
crescentemente esvaziada de sua integridade, autoridade moral e
direção".
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George Carey, Arcebispo de Canterbury, bateu contra os fundamentalistas
"que colocam a Bíblia acima e além da investigação humana" (Christian
News, Dec. 9, 1996).
1997--Em
uma entrevista com Robert Schuller, Billy Graham disse: "Deus está
convocando as pessoas do mundo pelo Seu nome, se eles vêm do mundo muçulmano,
ou do mundo budista, ou do mundo cristão ou o mundo não crente, eles são os
membros do corpo de Cristo porque eles foram chamados por Deus. Eles podem nem
mesmo saber o nome de Jesus, mas eles sabem que em seus corações precisam de
algo que não têm, e eles se voltam para a única luz que eles têm, e eu penso
que eles são salvos, e que vão estar conosco no céu" (broadcast on Robert
Schuller’s Hour of Power, May 31, 1997).
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Oliver Barclay escreveu, "Nenhuma universidade na Inglaterra ostenta agora
a frase 'o temor do Senhor é o princípio da sabedoria' " (Barclay,
Evangelicalism in Britain: 1935-1995: A Personal Sketch, p.129).
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Uma pesquisa religiosa mostrou que a vasta maioria de jovens que professam ser
cristãos na Inglaterra não vê nada errado com sexo fora do casamento; 85% de
católicos romanos e 80% de anglicanos têm esta mesma visão (Religious News
Service, June 18, 1997).
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A homossexualmente-orientada Universal Fellowship da Metropolitan Community
Church foi admitida no Conselho Ecumênico do Sul da Califórnia. A Universal
Fellowship habitualmente executa casamentos homossexuais.
1998--o
arcebispo de Canterbury George Carey disse: "Para muitos de nós na Igreja,
o liberalismo é um elemento criativo e construtivo para explorar a teologia de
hoje. ... Constituiria o fim do Anglicanismo como uma força significante em um
contexto de cristianismo mundial se perdêssemos este ingrediente vital"
(Church of England Newspaper, April 9, 1998, p. 8).
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Carl Trueman da Universidade de Aberdeen escreveu: "É necessário somente
uma olhada em muitas das obras que surgem de eruditos evangélicos
contemporâneos para concluir que a noção de autoridade bíblica como
compreendida em quaisquer de seus modos clássico-ortodoxos foi substituída em
geral ou pelos conceitos de neo-ortodoxia ou simplesmente pelo silêncio nos
assuntos mais espinhosos" (“The Impending Evangelical Crisis,”
Evangelicals Now, Feb. 1998).
1999--O
cardeal católico Francis Arinze, da Thanksgiving World Assembly (Dallas, Texas)
em março, disse que uma pessoa poderia ir para o céu sem aceitar a Jesus.
Recorrendo a um documento do concílio Vaticano II ele disse que: “a grande
salvação de Deus não só inclui os cristãos, mas judeus, muçulmanos, hindus e as
pessoas de boa vontade" (Dallas Morning News, March 20).
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Os representantes da Federação Luterana Mundial e da Igreja Católica Romana se
encontraram em Augsburg, Alemanha, no dia 31 de outubro e assinaram a
“Declaração em Comum da Doutrina da Justificação". A Declaração apóia a
posição católica que boas obras e sacramentos são necessários para a
salvação.
2000--Em
um artigo postado no The Bulletin, Peter Carnley que foi eleito chefe da Igreja
Anglicana na Austrália declarou em abril que o autor do livro de Atos escreveu
em ignorância quando declarou que Jesus Cristo é o único meio de salvação (Atos
4:12).
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Um relatório da doutrina do Inferno patrocinada pela Aliança Evangélica do
Reino Unido declara que muitos evangélicos rejeitam a doutrina de que Inferno é
um lugar de tormento e apóiam a doutrina da aniquilação.
2001--Três
congregações unitarianas nos Estados Unidos realizaram rituais de feitiçaria e
se referiram a uma divindade feminina em seus serviços. O mais recente a fazer
isto é a Pleasant Valley Unitarian Universalist Church em Garland, Texas. Eles
usam velas que representam "os elementos da terra, ar, fogo, e água"
e sermões focalizados em temas sobre as coisas da terra.
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Uma organização chamada Standing Together Ministries foi estabelecida para
promover diálogo entre os cristãos evangélicos e mórmons. O seu fundador Greg
Johnson escreveu um livro junto com Steve Robinson, um mórmon, intitulado
"How Wide the Divide”, concluindo que as divisões entre mórmons e crentes
na Bíblia não são tão grandes quanto antigamente se pensava.
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Enquanto estava em uma mesquita muçulmana no Bahrein, o arcebispo de Canterbury
George Carey, disse: "Maomé foi claramente um grande líder religioso cuja
influência em milhões foi para o bem" e escarnecendo de cristãos que
pregam uma salvação exclusiva e sustentam a declaração de que "Jesus é o
único caminho".
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A Igreja presbiteriana (dos E.U.A.) em sua Assembleia Geral em julho rejeitou a
declaração que só podem ser salvas as pessoas pela fé em Jesus Cristo. Ao
invés, foi aprovada uma declaração vagamente formulada que Cristo é
"exclusivamente Salvador", isto necessariamente não significa que não
podem ser salvos os não cristãos pelas próprias suas religiões.
2002--
Os mais de 1185 participantes presentes ao encontro de clérigos femininas da
Igreja Metodista Unida Internacional em San Diego se uniram em apoio a
homossexualidade. Lésbicas foram representadas por mulheres que usavam roupões
pretos e segurando cartazes onde se lia, "Nós também fomos batizadas”,
enquanto as pastoras as cercavam para descrever "um anel de
solidariedade" com os homossexuais.
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Em agosto, Rowan Williams (que foi consagrado arcebispo de Canterbury seis
meses depois), diante do sol do amanhecer e com orações cantadas "ao deus
antigo e a deusa da terra", foi introduzido na ordem dos Druidas Brancos.
Esta ordem foi fundada em 1792 por Edward Williams, e ainda que alguns afirmem
que não tem nenhuma associação pagã, na realidade bebe abertamente das fontes
hindu e druida. Edward Williams ajudou a fomentar o Unitarianismo em
Gales.
2003--A
feminista Patricia Ireland, antiga presidente da National Organization
for Women (NOW), foi designada como a nova executiva principal nos 145 anos da
Y.W.C.A (Associação Cristã de Jovens Mulheres). Nos anos noventa a pró-aborto,
pró-lésbica Patricia Ireland viveu com outra mulher em Washington.
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Na 55ª reunião anual da Sociedade Teológica Evangélica, os membros votaram para
não expulsar dois membros, Clark Pinnock e John Sanders que aderiram a heresia
do teísmo aberto. Esta teologia nega a presciência e onisciência de Deus,
reivindicando que Ele não sabe o futuro perfeitamente. O teísta aberto Gregory
Boyd diz: “Deus não pode saber de antemão as decisões boas ou ruins do
povo que Ele criou até que ele cria essas pessoas e elas por sua vez, criam as
suas decisões”.
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O ápice da filosofia do cristianismo rock & roll foi alcançada com a
publicação de Thomas Nelson “Revolve: The Complete New Testament”. Elaborado no
formato de uma mundana revista para meninas adolescentes, completada com
fotografias de belas modelos e rapazes, com inclinação e valorização da beleza
carnal, sugestões de como se divertir com o namorado (a), encorajamento para se
sentir confortável usando trajes de banho, um teste para determinar se você é
introvertido ou extrovertido, e muitas outras coisas vãs que distraem e até
mesmo contradizem a mensagem da Bíblia.
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No dia 7 de junho a Diocese Episcopal de New Hampshire elegeu o primeiro bispo
abertamente homossexual na história da Comunhão Anglicana. O bispo recentemente
eleito, Gene V. Robinson, tinha quebrado o seu solene juramento de matrimônio
13 anos quando deixou sua esposa e duas filhas jovens e passou a viver com um
dos membros masculinos de sua denominação.
2004--Falando
no dia 31 de janeiro a 700 delegados na reunião anual da sua diocese, Peter
James Lee, bispo episcopal da Virgínia, disse, "Se você tiver que fazer
uma escolha entre heresia e cisma, sempre escolha heresia."
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Em fevereiro, a 27ª edição do Lariat, o periódico da Universidade Baylor, a
maior universidade batista do mundo, apresentou um editorial defendendo o
casamento homossexual.
ADVERTÊNCIA FINAL
Estas
informações são somente a "ponta do iceberg", mas estes fatos são
suficientes para revelar que o cristianismo foi corrompido profundamente em
nossos dias, e a prática da separação bíblica é mais necessária hoje do que em
qualquer outra época. Por modernismo, o assobio da serpente escorregando pode
ser ouvido ainda perguntando, "É assim que Deus disse?”. O povo de Deus
têm que ir adiante até Cristo "fora do arraial" do cristianismo
apóstata (Hebreus 13:13). A Palavra de Deus nos exorta “saí do meio deles, e
apartai-vos” (2 Coríntios 6:17). Devemos evitar os que ensinam o contrário da
verdade apostólica (Romanos 16:17) e que tem uma forma de piedade mas negam a
sua eficácia (2 Timóteo 3:5).
Muitos
jovens têm abandonado a fé ao entrarem em escolas teológicas modernistas e ao
lerem literatura modernista.
Devemos ter
certeza de nossa salvação da mesma forma que temos a unção do Espírito Santo (1
João 2:27) e estejamos fundamentados na Palavra de Deus de forma que possamos
exercitar um agudo discernimento espiritual (Atos 17:11).
Temos que
ensinar os membros da igreja nas Escrituras como também na história básica e
nos princípios das heresias que nos confrontam em todos os lados. É dito que a
CIA, a Agência Central de Inteligência, tem como uma de suas atribuições
proteger a moeda norte-americana de falsificações treinando seus agentes
através da análise de notas genuínas. Na realidade, este treinamento consiste
em comparar as notas genuínas com as falsas e conhecer os métodos que estas
notas foram falsificadas. Este é o método que nós vemos nas epístolas do Novo
Testamento. Praticamente cada uma delas contém tanto as verdades quanto claras
advertências sobre certas heresias específicas, e este é o exemplo de como igrejas
de hoje têm que ensinar aos seus membros.
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