Capítulo 6

(Pagadores de Promessa)

(Promise Keepers)

 

        Há dez anos escrevi um registro especial sobre os Promise Keepers (PK). Depois de ter lido os excelentes artigos de Al Dagger e o livrete de Martin & Dreide Bobgan, autores do livro "Psychoheresy" sobre os PK, fiquei alarmado com o que li. Em seguida, comprei e li todos os livros publicados pelos PK, até aquela data. Enviei o meu trabalho para uma lista de correio com cerca de 4.000 nomes, pouco antes do ajuntamento (Rally) dos PK no Noroeste da Califórnia, em 1995. Em abril daquele mesmo ano, enviei as informações supracitadas aos pastores da igreja que eu freqüentava, porém eles nada fizeram a respeito do assunto. Contudo, como o nosso registro alcançou os membros de sua igreja, a reação foi imediata. Ao rebanho foi dito que todos deveriam confiar em seus pastores, pois eles cuidariam deles e que a liderança da igreja nada via de errado com os PK e que todos deveriam ir ao ajuntamento com a consciência tranqüila. Ao mesmo tempo, eu fui duramente denunciado no púlpito.

        Três anos depois, perguntei ao pastor se ele já estava preparado para tomar uma posição sobre os PK e ele disse: "Não, ainda estamos estudando o assunto e não chegamos a conclusão alguma". Durante aquele tempo apareceram centenas de artigos e até um livro denunciando as práticas e posicionamentos dos PK. Quando iriam eles ter informações suficientes? Difícil é abrir um precedente, pois os pastores temem romper com o sistema e ficarem alienados dos segmentos importantes da igreja e por isso se comprometem, permitindo que um insidioso processo comece a funcionar ali dentro. O problema básico é que até mesmo os líderes evangélicos da vanguarda não tomam uma posição contra um movimento exibicionista como os PK, temendo perder o suporte (inclusive financeiro) e ser considerado alguém "do contra". Por definição, eles não podem tomar uma posição de controvérsia e preferem ficar em cima do muro, o que poderá conduzi-los a uma rompante apostasia. Dez anos já se passaram e os PK continuam sendo uma força dentro daquela igreja.

 

Pano de Fundo

 

         As metas dos PK nos parecem admiráveis. Os ajuntamentos são alentadores e, sem dúvida, alguns até encontram ali o Senhor ou dedicam novamente suas vidas a Ele. Então, o que pode existir de errado com homens que se ajuntam ali, com o objetivo de se ajudarem mutuamente? Os PK são um movimento de homens, o qual começou a se alastrar pelo país em 1991, com 4.200 homens, no Coors' Event Center, em Boulder, Colorado, e culminou, em 1997, com a marcha de um milhão sobre Washington (a qual assisti). O movimento exigia integridade em todas as áreas da vida. Não há dúvida sobre o entusiasmo de uma convenção dos PK, onde dezenas de milhares de homens são apressados a tomar a liderança de suas famílias, de suas igrejas e de sua comunidade.

         Nosso adversário - o "anjo de luz" chamado Satanás - jamais tentaria subverter a igreja com algo que parecesse maligno. Só podemos ser desarticulados com algo que pareça bom. Assim, iremos nos afastando paulatinamente de Deus e de Sua Verdade, até que um dia possamos verificar  que já apostatamos. Esse é o processo da APOSTASIA. Não é necessário esforço algum para que a gravidade seja exercida. A gente simplesmente fica parada e cai. Mas é preciso um esforço para deter a queda. Primeiro é necessário notar que estamos caindo, para em seguida tentarmos subir novamente.

         Em seu livro "PK: Another Trojan Horse", Phill Arms escreve:

         "O erro fundamental dos PK não se refere tanto aos seus declarados objetivos, como na organização centrada no homem, dirigida pela vontade e ilegítima proposta a toda a fé cristã... Nunca desde os tempos da inquisição, a igreja enfrentou tamanho desafio à sua autoridade, à sua doutrina e à sua missão, como nesta hora de tamanho engodo partindo de tantos porta-vozes  "cristãos", aparentemente dinâmicos e legítimos. Trata-se de um período histórico, no qual multidões de profecias estão se cumprindo. Principal e especificamente quando se refere ao nosso tópico, o reavivamento religioso que está tentando consolidar todos os homens de fé e a fé de todos os homens em um gigantesco exército de Deus, a fim de se apossar do mundo para Jesus e Sua igreja. É um momento não apenas orweliano em seu caráter, mas bíblico em sua profética colocação a respeito do tempo programado por Deus ... Um movimento que trata a Palavra de Deus com rompante irreverência e absurdo desrespeito. .. mas para alguns crentes a clareza do conflito ostensivo profundamente arraigado entre as posições declaradas dos PK e a Palavra de Deus escrita é tão lamentável que os poucos que possuem um piedoso discernimento ficam traumatizados com o choque espiritual sobre a aquiescência e cooperação espiritual de tantos líderes cristãos de elevado perfil, envolvidos nesse extermínio das verdades bíblicas" (Phill Arms, "Promise Keepers: Another Trojan Horse", Shiloh Publishers, Houston, ps. 50, 51 e 70).

 

 

As Origens dos Promise Keepers


         Então, onde se originou o movimento Promise Keepers? Nos anos 1970, Bill McCartney, fundador dos PK, era treinador de futebol na Universidade de Michigan, em Ann Arbor. Por acaso também ali foi fundado o movimento Palavra de  Deus, por Ralph Martin e Steve Clark (ambos católicos), no passados anos 1960. No início de 1970, esse movimento se espalhou pelo mundo inteiro. Foi quando teve início o movimento de pastoreio/discipula do nos EUA (tendo começado antes com Juan Carlos Ortiz, na Argentina), o qual foi mais tarde reforçado pelo movimento Fort Lauderdale Five. Novos discípulos seriam destinados a um pastor, ao qual ficariam subordinados. Eles eram obrigados a fazer um diário completo de todas as suas atividades realizadas durante as 24 horas do dia, devendo submeter esse diário ao seu pastor, para ser avaliado. Tudo passava pelo crivo do pastor, o qual poderia, assim, dizer ao discípulo como reajustar a sua vida - desde o que via na TV, até à diversão, encontros, trabalho, finanças e sexo.  Nada ficaria isento. É esse o mesmo tipo de subordinação que hoje encontramos nos PK.

         Em 1975, os líderes do movimento Palavra de Deus tiveram o seu primeiro encontro com o papa, passando por cima  da liderança dos bispos nos EUA. Esse movimento era entre 60 a 70% católico, como o eram: o treinador McCartney, Ralph Martin e Steve Clark. Em 1975, eles organizaram as conferências de pastoreio de homens e em 1977, 40.000 assistiram à conferência no Estado de Kansas City.

        Quando a Bill McCartney foi oferecido um cargo de treinador chefe no time de futebol na Universidade de Colorado, ele foi enviado à comunidade Ann Arbor, como seu representante. Não passou muito tempo até que McCartney convencesse o Pr. James Ryles, do movimento Vineyard, a começar um movimento de homens - os PK. Este começou em 1990, com apenas 87 homens assistindo a uma conferência em Boulder.

         Os PK se lançaram em imensa atividade, por causa do apoio de três ministérios importantes: O Focus Family de James Dobson, o Campus Crusade for Christ de Bill Bright (com uma longa história ecumênica) e o Navigators, com quartel general em Colorado Springs, o qual iria se tornar o editor do material dos PK. Houve ainda o apoio corporativo da família Voss, da Amway (uma companhia de Michigan, especialmente ativa no "direito religioso") e de  Tony Monahan, fundador do Domino's Pizza, também com raízes no movimento Palavra de Deus,  da Igreja Católica Romana (ICR), a Coor's Heritage Foundation, etc. Michael Timis e Jack Hayford estão ambos no quadro de diretores dos PK e têm suas raízes no movimento Palavra de Deus. Como poderia, então, um movimento saltar de 87 homens para alguns milhões, em poucos anos, se não houvesse recebido um apoio tão tremendo?

         Deveríamos observar que houve dois grandes movimentos "extra-igreja", organizando, ao máximo possível,  o nível de propagação dentro das igrejas. Um deles é o próprio PK, onde o ajuntamento é uma atração, sendo que o negócio real provém dos Grupos de Submissão (Accountability Groups) - nas igrejas locais, que são liderados pelos "Point Men" da hierarquia dos PK (não da igreja), os quais estão sob absoluta  autoridade. O outro é o Community Impact Project,  de James Dobson, liderado com John Eldridge, o qual está organizando os PACs (Comitês de Ação Política) nas igrejas, por todo o país. Em 1995, havia 1.000 comitês do Impact, somente nas igrejas em Michigan.

 

 

Promise Keepers - Um Movimento Ecumênico


        Um dos objetivos dos PK é unir todas as pessoas que amam Jesus e são nascidas do Espírito de Deus, sem considerar sua denominação ou o seu passado. Eles não têm compromisso algum com a doutrina. Qualquer pessoa que use o nome de Jesus é bem-vinda, inclusive, particularmente, os católicos e os mórmons. O presidente dos PK, Randy Phillps, foi entrevistado por Al Dagger (Media Spotlight Special Report - "Promise Keepers Is What You See What You Get?" - 1995). Ele afirmou que os PK não querem dividir. Eles encorajam os homens a se unirem, sem considerar a doutrina. Conforme Randy Phillips, os PK não assumem posição em assuntos doutrinários. Nos livros e manuais de operação dos PK, os homens são aconselhados a não julgar ou comentar, não lhes sendo permitido fazer proselitismo nem ainda encorajar os católicos a abandonar a sua Igreja. Eles apóiam os padres católicos: "Um dos valores essenciais dos PK é honrar os pastores e sacerdotes de nossas congregações locais". (Geoff Gorush, "Brothers: Calling Men Into Vital Relationships", p. 50).  Phill Arms, um pastor da Convenção Batista do Sul, diz:

"O público endosso dos PK à ICR é infeliz e anticristão, comprovando mais uma vez a imatura disposição não apologética de desafiar a Escritura, enquanto afirma "da boca para fora" o seu compromisso com a mesma. Ninguém pode aceitar como legítima a doutrina católica e ao mesmo tempo confessar que crê na Palavra de Deus. Estes são sistemas de crenças diametralmente opostos. O Catolicismo Romano é mais um sistema de falsas crenças reconhecido pelos PK como sendo legítimo". (Phill Arms, Obra citada, ps. 302-303).

Os PK dão boas vindas a todos que afirmam seguir Jesus Cristo, sem considerar em qual Jesus Cristo eles acreditam. Uma TJ, um Mórmon, um Money ou um Católico, todos eles afirmam crer em Jesus Cristo, mas cada um deles em um Jesus totalmente diferente. Os PK não fazem distinção, o que é decididamente contrário à Escritura.

Na Conferência do Clero dos PK em Atlanta, em 13-15/02/1997, o Dr. John Mackay, líder presbiteriano ecumênico, disse que  em 1997, o CMI iria prover o poder espiritual para se construir a Igreja Ecumênica Mundial. Isso já está acontecendo agora e os PK estão comandando a vanguarda dos novos evangélicos comprometidos.

Seu  modus operandi está funcionando. A Diocese de Los Angeles recomendou a publicação dos PK (de abril de 1995) da New Covenant (Nova Aliança). Ela foi também recomendada  pelo Cardeal Mahony, da Arquidiocese Latino-Americana. O presidente  efetivo dos Mórmons no sul da Califórnia, Chip Rowlings, também recomendou os PK:  "As sete promessas do movimento são algo muito parecido com o que temos no manual do sacerdócio da Igreja" (conforme registrado na Media Spotlight - Promise Kepers Update, Vol. 16, No. 1). Os PK se empenham de tal maneira em prol da unidade que dizem que os cristãos não deveriam se dividir por causa de doutrina. Por que os PK são aceitos pelos católicos e os mórmons? Porque pregam um "evangelho não doutrinário". Como podem os PK se colocar a favor da integridade, se não têm integridade alguma com relação à verdade? Como se pode ter o evangelho de Jesus  Cristo sem conflito?

Os batistas fundamentalistas fizeram a seguinte  declaração sobre a unidade dos PK:

"Considerando que a organização para-eclesiástica conhecida como PK advoga uma unidade religiosa não escritural, às expensas das sãs doutrina e prática,  aceitando e promovendo os ensinos carismáticos não escriturais e promovendo a inclusão da Igreja Católica Romana; aprovando e usando propostas psicológicas, que misturam a verdade e o erro; usando música profana e preletores altamente questionáveis, em qualquer lugar onde tentam agressivamente conseguir novos membros, numa definitiva ameaça às igrejas batistas bíblicas, as quais mantêm a pureza doutrinária, fica, portanto, resolvido que a Comunhão Batista do Sul (Southern Baptist Fellowship) se coloca firmemente contra os PK e sua inclinação ecumênica". (Comunhão Batista do Sul, Encontro na Trinity Baptist Church, Jacksonville, Florida, 7-9/10/1996.

O fato de tão poucas pessoas, inclusive alguns dos meus leitores, nada verem de errado  com os PK é uma evidência de quanto já temos avançado rumo à apostasia. Que vergonha para nós! Os PK instruem os seus homens a voltarem aos seus pastores e padres. Bill McCartney, o fundador, grita sob aplausos: "Eis-me aqui: Os PK não se importam se você é católico!"  Ele encoraja o "laicato" a ir de volta aos pastores e padres, dizendo: "Não podemos manejar corretamente a Palavra da Verdade, precisamos que vocês nos ensinem" (Bill McCartney, Promise Keepers'94 - Seize the Movement Men's Conference, Portland, 18/06/1994, conforme registrado por Al Dagger na obra supracitada, p.12). McCartney acredita que o homem comum não tem direito à interpretação particular da Bíblia, fora da liderança (anciãos, apóstolos, profetas, padres, etc.). Isso parece familiar? Quer atrasar o seu relógio em 500 anos? Você é incapaz de pensar e de ler a Bíblia sozinho? Essa não é a opinião de "um qualquer". É uma citação do fundador dos PK. É isso mesmo que você deseja?

Bill McCartney falou durante uma Conferência de Notícias, no Centro Cristão de Buffalo:

"Embora o Movimento seja considerado como amplamente protestante, os PK têm a aprovação  da Conferência Nacional dos Bispos Católicos, usa alguns preletores católicos e dá  as boas vindas aos homens católicos, inclusive aos padres". Na Promessa No. 6, McCartney diz: "O Corpo de Cristo engloba uma grande diversidade de membros. Existem muitas denominações, vários estilos de adoração e representantes de todas as esferas da vida... A Bíblia diz que há um só Corpo. Jesus orou para que nos tornássemos um. Como homens do PK, determinamos quebrar as barreiras e nossas zonas de conforto, para conhecer outros membros desse Corpo... Vamos derrubar as paredes de separação entre nós, de modo que possamos demonstrar o poder  da unidade bíblica, embasada no que temos em comum. Seja um construtor de pontes... Ore diariamente pela unidade entre os cristãos e sua comunidade!" (Seven Promises of a Promise Keeper, obra citada).

Isso é exatamente o que há de errado com os PK. Uma organização sem paredes não pode ter qualquer integridade bíblica. Por que os PK parecem imaginar que são capazes de reinventar ou desenvolver um movimento superior ao Cristianismo Bíblico?

Os PK são um movimento feito de membros executivos, mantenedores e preletores de muitos pontos da moderna cristandade, com disposições ecumênicas.  Não é por acidente que esses homens estão participando dos PK. Nada existe de novo no movimento da apostasia à sã doutrina, rumo à unidade, a qualquer preço. As pessoas dizem que a doutrina é divisora e que não deveríamos ser negativos. É exatamente essa atitude que dá força ao movimento ecumênico. Deixemos que Palavra de Deus fale sozinha:

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2 Timóteo 4:3).

"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9).

"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando- se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras" (2 Coríntios 11:13-15).

Phill Arms sabe o que diz:

"Não deveríamos nos surpreender, quando, nos próximos anos, descobrirmos alguns dos mais proeminentes e procurados preletores e personalidades populares da mídia cristã forem achados entre os falsos apóstolos e enganosos obreiros, os quais estão se ocupando em se transformar em apóstolos de Cristo. O escopo desse engodo vai destruir milhões de pessoas, as quais ficarão cegas por algum tempo, pelo brilho ofuscante de uma nação transbordando de anjos de luz"  (Arms, p. 241).

Se estes são os "últimos dias", como poderemos ser protegidos do engodo que está às portas, se não estivermos firmes na sã doutrina? Deus nos deu a Sua Palavra. Somos ensinados a julgar o que escutamos [Atos 17:11]. A julgar os espíritos [1 João 4:1]. Os PK podem ter apenas alguns pontos positivos a seu favor, misturados aos seus erros letais. O seu evangelho  destina-se a fixar nossas mentes no ecumenismo, para que mais nos aproximemos do Catolicismo Romano. Um cristão nascido de novo e andando na luz não pode concordar com qualquer dos ensinos heréticos da ICR, os quais foram, de maneira resumida, descritos anteriormente [no capítulo 4 deste livro]. E pensar que há 20 anos ninguém teria acreditado que poderíamos nos afastar tanto assim de nossas doutrinas históricas! Precisamos nos distanciar, o máximo possível, da Meretriz  embriagada como sangue dos mártires! Esta é uma séria admoestação - e qualquer pessoa que ficar a favor dela, ficará do lado errado, seguindo  a estrada do engodo e da destruição. Vejamos o que diz Apocalipse 18:4-5:

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela".

         Essa organização extra-bíblica já se firmou em milhares de igrejas, por toda a terra!

        O maior perigo vindo para a igreja, de ministérios como os PK,  não está apenas na agitação e diversão dos seus homens e nos recursos, mas nos seus infectos "zelos" espiritualmente escusos.

        "Os homens são sempre subliminarmente amaciados, principalmente com uma fraseologia parecendo escritural, com os ajuntamentos super- animados e de aparência inócua, repletos de diversão, com orações feitas por preletores cristãos populares, de elevado perfil.

        Os homens que participam dos PK são lenta, mas vigorosamente convencidos e convertidos a uma nova "abertura", a qual expõe suas mentes e corações às crenças doutrinárias heréticas e apóstatas, e às práticas típicas da liderança dos PK e de sua igreja mãe, o movimento Vineyard. A contaminação espiritual cruzada é inevitável. Milhões de homens que assistem às funções dos PK, provenientes de sólidas igrejas cristãs pregadoras da Bíblia, voltam aos seus lares como "portadores", os quais, sem um imediato antídoto espiritual, eventualmente vão desenvolver explosivas manifestações de engodos doutrinários e de prioridades mal colocadas... Eles estão sendo inadvertidamente infectados pela venenosa influência dos PK". (Phill Arms, ps. 317-318).

 

 

A Igreja Apóstata - Um Movimento Político


         Um amigo pesquisador, Russ Belant, perguntou a James Ryle, o presidente dos PK,  e a Bill McCartney, pastor da Vineyard, se os PK constituem um movimento político. Ele respondeu: "Não sei do que mais se poderia chamar um exército 300.000 homens".  Assisti à marcha de um milhão de homens em Washington. Os líderes dos PK protestaram em altas vozes, para toda a mídia, que os PK não são um movimento político. Nesse caso, por que não fizeram a passeata numa tranqüila localidade central, como Kansas City? Eles querem fazer ajuntamentos em todas as cidades capitais do estado. Isso ainda não é ser político?

        Como já dissemos, a apostasia dos "últimos dias" tem de ser muito disfarçada, ou então ninguém será enganado. Ela precisa ser um movimento religioso ecumênico, humanista, novaerense em sua filosofia, porém de modo tão disfarçado que possa ser aceita pela vertente principal do Cristianismo. É curioso observar que o movimento ecumênico está sendo dirigido pela política. Se ele não lutasse pelo objetivo comum, de combater o aborto, por exemplo, os evangélicos e católicos jamais ficariam unidos.

        O pior é que quanto mais gritam, mais se levanta o clamor de que isso seja feito. Essas causas são justas e por isso temos o "direito" do nosso lado. Contudo, a cura pode ser pior do que a moléstia. Não há dúvida de que as coisas estão piorando. A unidade familiar está se desmembrando. Nosso sistema educacional não funciona. O crime tem aumentado. Os valores tradicionais são ridicularizados nas escolas e nas diversões. As cortes têm torcido todos os valores de nossa sociedade, de nossas escolas e das famílias. Já não existe Deus, nem julgamento, nem eternidade. Só existe o "aqui e agora". Já não existem verdades absolutas - apenas a verdade relativa, redefinida pelo indivíduo, conforme o seu interesse. Cada um define a sua própria realidade. A família é o que alguém acha que seja: dois homens juntos e mais um garoto; duas mulheres juntas e mais um garoto, qualquer um junto com qualquer outro. As escolas ensinam as crianças a definir seus próprios valores. Somos uma sociedade completamente sem âncora.

         Muitos cristãos importantes acreditam que a solução está num movimento político que possa trazer de volta os bons tempos, o qual vai restaurar a decência, aquele tempo em que as pessoas se cuidavam, os nascituros  não eram sacrificados pela conveniência da mulher, quando existia um modelo de moral, até mesmo um movimento que volte a reconhecer Deus, trazendo de volta as orações nas escolas. Não precisamos olhar com muita atenção para observar que existe um movimento político em ação, nos dias de hoje, chamado "direito religioso". As causas são boas e justas...

         Agora, permitam-me dar alguns esclarecimentos. Não creio que haja algo de errado em ser um bom cidadão, com o pagamento de impostos, com votar sobre assuntos  e ter representantes. Contudo, nossa base de cidadania não está neste mundo: "... buscamos uma pátria.  E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar" (Hebreus 11:14-b-15). Não existe esperança alguma para este mundo, a não ser numa vida salva em Cristo. A única mudança exterior verdadeira é a que resulta de uma mudança interior, numa vida transformada por Cristo. Tem havido exemplos, tais como o "Welsh Revival" (Reavivamento de Gales), no século passado, quando a própria sociedade sentiu o impacto de vidas transformadas, porém esse é o único meio.  O príncipe deste mundo é Satanás, o príncipe das potestades do ar (Efésios 2:2). Novamente volto à profecia dos "últimos dias": haverá uma revitalizada casa de força de uma igreja, ou uma igreja apóstata aliada ao governo?

         A posição da igreja nos "últimos dias" é muito importante em termos de visão mundial: será que Jesus voltará antes ou depois do Milênio, ou Reinado Milenar de Cristo? Nossa escatologia ou visão sobre os "últimos dias" é que vai determinar o que fazemos.

 

 

O Domínio da Igreja


         A posição histórica da ICR é a dominionista. Ela tem sempre acreditado que Deus vai estabelecer o domínio da terra através da ICR.  Ela quase o conseguiu, na Era das Trevas. Recentemente, dentro do Cristianismo Evangélico moderno, têm emergido duas visões diferentes. Uma, a visão dominionista é chamada "Reconstrucionismo" e tem a ver com as alianças divinas, sendo uma justificativa mais doutrinária para o domínio da igreja.  A outra, conhecida como "Dominionismo", relaciona-se ao moderno movimento carismático. Ela dá mais ênfase ao sobrenatural, muitas vezes com um embalo de Nova Era. Eu recomendaria uma obra definitiva sobre este assunto de Albert James Dagger, intitulada "Vengeance is Ours, the Church Dominion"  (A Vingança é Nossa - o Domínio da Igreja).

Reconstrucionismo - Este apela à igreja, para que ela tome o domínio sobre a terra. É esposado por R. J. Rushdooney e seu genro Gary North. Seu objetivo básico é que todos os homens sejam conclamados a um viver ético, sob os termos da Antiga Aliança. Não é diferente dos PK em suas crenças sobre as três alianças divinas: família, igreja e governo civil. "Resumidamente, os cinco pontos são os contidos na Antiga Aliança: 1) - Uma visão transcendente de Deus, que Ele é distinto de Sua criação; 2) - um conceito de autoridade ou hierarquia, embasado na representação; 3) - uma sociedade embasada na ética, particularmente nas leis da Bíblia; 4) - um sistema de sanções embasado em um pacto; 5) - um sistema de continuidade embasado sobre algo além das relações de sangue" (Al Dagger, p. 207, citando Ray Sutton).

A Coalizão Sobre o Reavivamento (COR) tem sido fortemente influenciada por este ensino dominionista e, conforme eu suponho, pelos PK, no modo como estes encorajam o ativismo político e a submissão um ao outro.  O seu caráter de discipulado é muito semelhante à mentalidade de submissão dos PK, "onde o discipulado envolve a participação em íntimas relações de compromisso, confrontação e submissão. Ele deve descer aos detalhes diários de sua vida: tomar decisões, finanças, relacionamentos, hábitos, valores, etc." (Al Dagger, p. 246). Citando o artigo 3 do COR: "Os Essenciais De Uma Visão Mundial Da Coalizão Sobre o Reavivamento". Seu objetivo é que a igreja estabeleça o domínio sobre as instituições sociais, econômicas e políticas. Os cristãos devem ficar "submissos" uns aos outros, obedecendo a uma hierarquia informar que cada um deve seguir. Isto se assemelha ao que os PK propõem.

Alguns reconstrucionistas também acreditam que a América tem uma vocação especial estabelecida, por ser uma nação cristã, escolhida por Deus para trazer o Reino de Deus à terra, através da força e do poder. Geralmente, o domínio é visto mais em termos físicos e políticos do que espiritual e sobrenatural.

Dominionismo - Seus adeptos acreditam que a igreja vai tomar o domínio sobre a terra, política e sobrenaturalmente. Este envolve uma porção de movimentos: Latter Rain, The Manifest Sons of God, Restoration, Christian Identity, Charismatic Renewal, Shepherd/Disciplesh ip, Kingdom Message e Positive Confession.

Os dominionistas ficam transtornados com a constatação de que os evangélicos da linha antiga acreditam no Arrebatamento da igreja, antes da Tribulação. Eles se ofendem com a imagem de uma igreja arrebatada, com o rabo entre as pernas, e com a idéia dos 144.000 judeus fazendo em sete anos o que a igreja não conseguiu fazer em quase 2.000 anos (Tenho um problema, também,  com as duas, mas por razões diferentes). Os dominionistas acreditam que Satanás usurpou o domínio do homem sobre a terra e que a igreja vai tomá-lo de volta, quando tomar conta do governo e das instituições. Somente então, Jesus voltará. Existe um problema básico, o qual já vimos acima, sobre a estrutura autoritária no sentido de implementar uma agenda dominionista. Mesmo assim, Pat Robertson vive tagarelando sobre este assunto em seus livros e programas de  TV, parecendo refletir isso. O número de dominionistas hoje em dia demonstra o "Who is Who"  do Cristianismo. As livrarias cristãs estão atulhadas dos seus escritos.

Essas mesmas pessoas têm constituído a essência do "direito religioso", desde Pat Robertson e Paul Crouch até Jack Hayford, John Wimber, John Mears, Larry Lea, Tim LaHaye, Dennis Peacock, Oral Robert, Kenneth Copeland, Kenneth Hagin e outros. Seu objetivo é "tomar de volta a nação para Cristo", não exatamente espiritual, mas politicamente. Garry Potter, presidente do Catholics For Christian Political Action, diz: "Quando a maioria cristã tomar este país, não mais haverá igrejas satanistas, nem distribuição de livros pornográficos, não haverá mais aborto por conveniência da mulher e nem discussões sobre os direitos dos homossexuais. Depois que a maioria cristã tomar o controle, o pluralismo (isto é, a multi-cultura) será vista como imoral e maligna, e o estado não permitirá que pessoa alguma pratique o mal" (Conforme citação do "Religion on Politics", Vol. I, no. 1).

Esses dominionistas tendem a ser carismáticos e dão uma forte ênfase aos sinais, maravilhas e milagres. Quem já assistiu suas reuniões deve ter observado que eles são extremamente interessados em manifestações sobrenaturais. Já vi pessoas vendendo pedaços de madeira como sendo da cruz de Cristo e lascas de pedra como sendo do túmulo de Cristo, os quais têm supostamente poderes de cura. Tenho visto pessoas que afirmam ter tido suas caries dentárias obturadas e suas pernas alongadas.

Seria o caso de indagar: será que Deus é o único capaz de operar milagres?

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos (Mateus 24:24).

"A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" (2 Tessalonicenses 2:9). Não seriam estas as principais atrações para o engodo? Tenho conhecido cristãos que não conseguem falar de outra coisa. Outros dominionistas costumam usar termos como Exército de Joel (um ensino dos vineyards e dos profetas de Kansas), Os Manifestos Filhos de Deus (Movimento Latter Rain), a Nova Geração (dos carismáticos) e Os Vencedores, etc., referindo-se ao tempo em que um exército divino de elite vai destruir literalmente todos os inimigos e crentes de mente tacanha [os fundamentalistas bíblicos da linha antiga], para em seguida estabelecer o Reino de Deus. Essa é proposta mental dos dominionistas. Ora, o que estão eles fazendo agora? Mais recentemente devemos acrescentar os novos apóstolos e profetas, sobre os quais discutiremos depois.

O direito religioso consiste de protestantes e católicos, que se preocupam com o que está acontecendo em nosso país, e assim por diante. Pessoalmente não sou contra uma base puritana, item por item. Meu problema é com o seu objetivo precípuo, isto é, a igreja exercendo o domínio. Também tenho um problema quando os lobistas da igreja registram as pessoas para que votem de determinada maneira. Desde quando o Partido Republicano tem uma base de justiça?  Não faz sentido votar em alguém por causa de sua posição sobre um ou dois itens, sua garantia de ser um freqüentador de igreja ou um cristão "nascido de novo". Conhecemos muita gente que diz qualquer coisa, a fim de conseguir votos.  Mesmo assim, cristãos importantes estão se engajando na política, acreditando nas mentiras dos candidatos e dos seus partidos. Sempre que a igreja institucional (ao contrário dos indivíduos) tem se engajado na política, ela tem sofrido. Agora mesmo, o "direito religioso" está se imiscuindo na teia do direito econômico e político. Estamos sendo apenas usados, porque eles precisam de nossos votos. Que aliança profana! É assim que os "bons" pastores estão conduzindo cegamente os seus rebanhos pela estrada do ativismo político. Uma vergonha para eles!

Nesse caso, o que poderia ser melhor do que um movimento político que promete restaurar a moralidade, a lei, a ordem e os princípios bíblicos? Pode acontecer que a cura seja pior do que a moléstia. Como se controla o crime? Simplesmente colocando um número na mão ou na testa, sem o qual a pessoa não possa comprar ou vender. Como se pode controlar a moralidade? Com espiões controlando as pessoas interiormente? Como se pode conseguir a ordem? Com mais controle policial? Estudamos o Fascismo na Alemanha entre as duas guerras. Hitler subiu ao poder sobre uma plataforma de moralidade. Ele prometeu limpar a Alemanha e transformá-la novamente numa nação cristã. A igreja o apoiou, achando que Hitler seria um salvador. Quando se tornou óbvio o que ele estava realmente fazendo, os cristãos não se levantaram para protestar. Houve negação e conluio. Poucos se levantaram contra os fascistas. Os líderes cristãos entraram no esquema e alguns "foram substituídos". Seus seguidores os seguiram por dever. Muitos bons jovens cristãos  participaram voluntariamente do Holocausto, achando que estavam servindo a Deus. Estavam convencidos de que os judeus eram inimigos de sua nação e de Cristo. Achavam que sua causa era justa. Estariam lutando por Deus e pelo seu país. Não é difícil conhecer as pessoas e pervertê-las. Hitler fez isso e não houve muitos dissidentes que tenham sobrevivido para contar a história. De quanto pior será capaz o nosso país em nome de sua justiça própria?

Será que esta lição não serviria de prenúncio ao nosso futuro? Você não acha que o engodo dos "últimos dias" será mil vezes mais  convincente do que  o de Hitler? Você acha que vai estar alerta e  bastante a par do mesmo, a fim de escapar? Acha que realmente será fácil detectá-lo? Espero que de fato seja assim porque muitos amados cristãos estão rolando pelo precipício sem sequer observar isso. Você acha que Deus o vacinou com um tipo de vacina, só porque você é salvo? Não é tão fácil assim! Ele nos deu a Sua Palavra como admoestação.  Tudo que precisamos saber está ali. Os judeus falharam com o Messias, em Sua primeira vinda, por causa da sua dureza de coração e Lhe fecharam as mentes. Os riscos são altos demais para acompanhá-los cegamente. Estamos falando da batalha das eras. Noventa e nove por cento dos cristãos alemães aquiesceram. Somente um pequeno número deles permaneceu fiel.  Você acha que agora vai ser diferente? A questão é: de que lado você vai ficar? A histeria coletiva em torno dos PK não é um bom sinal.

 

 

Os Promise Keepers e a Psicologia


Os PK são um bom exemplo de como as práticas psicológicas  estão sendo introduzidas na igreja. Os ajuntamentos são inocentes, mas as reuniões organizadas a nível local são onde acontece a doutrinação. Os PK usam uma variedade de preletores e de material escrito. Alguns são bons, mas outros não tão bons. Mas, como os PK  "não são doutrinários" e não se posicionam por coisa alguma, é de se esperar essa mistura. Um livro que foi veiculado nas conferências ilustra a proposta psicológica dos PK. Por causa dos fortes protestos ele foi posto de lado, porém os PK continuam apoiando o tal livro. Ele é da autoria do psicólogo "cristão" Robert Hicks, intitulado "The Masculine Journey, Understanding The Six Steps of Manhood"  (A Jornada Masculina, Compreendendo os Seis Passos da Masculinidade) . Ele vem ainda com um guia de estudo separado, para ser usado em pequenas reuniões de grupo. Estudei os dois, detalhadamente.

A primeira coisa a ser observada é que, exatamente como a maioria dos grandes fundadores do determinismo psicológico, Hicks aborda os cinco estágios que podem ser convenientemente ilustrados com termos e exemplos bíblicos. Porém nada existe de bíblico nessas seis palavras. Qualquer pessoa pode tentar justificar as construções deterministas com ilustrações e histórias. John Trem, pH.D., declara, na introdução, que usa esses seis termos do Velho Testamento para definir a jornada do homem (Robert Ecas, "Masculina Journey", Navigator Press, Colorado Springs, p.10). Como foi que ele chegou a essa conclusão? Será verdade ou apenas uma brilhante idéia de Hicks? Trent também diz: "Toda organização de homens como a nossa tem-se perdido na busca de nos encontrarmos a nós mesmos, aos nossos propósitos e à nossa missão na vida" (p. 9) Então, este livro é supostamente para nos ajudar a chegar lá. Vejamos abaixo os dois primeiros estágios da "Jornada Masculina".

1. - Homem Criacionista - Adão, o Nobre Selvagem - Hicks (p. 32) diz que Adão foi um tipo criacionista  de sujeito". Ele cita os estudos de Margaret Meads, nos quais ela cunhou a expressão "nobre selvagem", com a idéia de que nele havia um pouco de pureza. Por que teria Hicks citado uma humanista, cuja pesquisa foi desacreditada, a qual está tentando justificar a glorificar a condição pecaminosa do homem? Hicks diz: "Em minha luta por auto-afirmação, estou revelando a básica fabricação do que eu sou e do que eu fui feito. As obras dos psicólogos e dos escritores de auto-ajuda apenas confirmam esta realidade, quer seja ou não verificada. Os medicamentos terapêuticos, designados a reaver e desenvolver a auto-estima e a literatura de auto-ajuda, apenas confirmam este valor intrínseco profundamente enraizado, embora inexplicável"  (ps. 35-36). Como já dissemos, a auto-satisfaçã o e a auto-estima são uma idéia dos psicólogos, não de Deus,  sobre o problema do homem.

2. - O Manual Fálico Zakar: O Misterioso Discipulador - Toda esta seção é aborrecida, por ser obviamente freudiana  - reduzindo a identidade do homem a um órgão sexual. Porém, ainda pior, ela se aproxima da adoração de todas as religiões falsas  e pagãs do falo. Sugerir que Jesus era um "tipo de sujeito fálico" e até mesmo fazer a declaração: "porém jamais foi registrado que Jesus tenha mantido relação sexual com mulher alguma... Se a tentação significa alguma coisa, Cristo foi tentado de várias maneiras, como o somos. Isso quer dizer, não apenas com relação heterossexual, mas também homossexual"  (p. 181). Porque teria ele dito: "Não foi registrado que..."?  Deus poderia ser tentado por algum pecado?  Isso inclui a bestialidade? Necrofilia? Onde vamos parar? Toda essa seção é freudiana, uma afronta ao nosso Deus e Salvador. 

        Não vou entrar aqui em outros tipos, mas quero dizer que tanto Freud como Jung usaram arquétipos mitológicos, tais como "guerreiro", para descrever os rituais que conduzem à masculinidade. Essa discussão   do "macho ferido" e de todas as categorias é uma mistura doentia de determinismo psicológico e exemplos bíblicos. Hicks cita Robert Moore, na página 77 do seu livro. Moore é um psicanalista que ensina no C. G. Jung Institute, em Chicago. Ele é um dos autores do livro "King, Warrior, Magician and Lover: Rediscovering the Archetypes" (Rei, Guerreiro, Mágico e Amante: Redescobrindo os Arquétipos). Os estágios de masculinidade de Hicks muito se aproximam dos arquétipos de Jung. A propósito, Jung foi um entusiasta da Nova Era, profundamente envolvido em ocultismo, possuindo os seus próprios "espíritos guias". Hicks usa exemplos questionáveis da Bíblia. Por exemplo, Sansão é um bom exemplo de "macho fálico" - um herói que não conseguiu manter o seu "órgão masculino" sob controle e morreu por causa disso. 

        No guia de estudo à Jornada Masculina, existe uma seção intitulada "O Falo e a Fantasia Masculina", no qual Hicks fala sobre os ritos iniciais. Ele sugere que seja feito jogo chamado "bingo das pessoas", a fim de retirar ou levar os homens à discussão. A questão seguinte é a de número 3 (ps. 32-33) do guia de estudo, a qual deve ser discutida em pequenas reuniões de grupo de homens:

"Nossa cultura tem apresentado  muitos ritos iniciais ou passagem à masculinidade, os quais estão associados ao falo. Quais foram os tipos já experimentados por você? Você tem uma história para compartilhar com outros homens sobre um desses eventos?

*Quando na infância eu fui ensinado a deixar de molhar a cama?

* Sobre o crescimento púbico

* Uma experiência infeliz com a pornografia

* Minha primeira experiência com um encontro

* Minha noite de núpcias

* A concepção do primeiro filho

* Outros"

 

        Aos homens é solicitado que respondem às seguintes questões:

 

* Com a minha vida sexual eu declaro que, sou e o que eu adoro.

* Nossa vida sexual importa a Deus, até mesmo o que acontece ao sêmen.

* Não tenho idéia de como seja a vida sexual masculina normal.

 

         Na p. 87 do guia de estudo, Hicks coloca as seguintes questões: "Coloque na linguagem da Jornada Masculina que Jesus era fálico, com todas as paixões que nós experimentamos como homens. Jesus conheceu cada tentação da carne e, contudo, jamais pecou. Logicamente, conclui-se que Ele  foi tentado em todos os tipos de sexualidade. Em quais específicas áreas você acha que Jesus foi tentado? Qual a tentação de Jesus que toca uma necessidade sentida por você, como por exemplo, que você poderia andar ou falar com Ele, nesse ponto de sua jornada masculina?"

Será que estes assuntos são apropriados para se discutirem num grupo de homens? É disso que os homens precisam? Ou se trata de algum tipo de exibição espiritual? Ou de ritualismo pagão? Será que as esposas querem seus maridos jogando o "bingo das pessoas"? Será que elas querem seus maridos fantasiando sua noite de núpcias com um grupo de outros homens? Qual é o objetivo disso? Será  que o Senhor Jesus Cristo deveria ser rebaixado ao nível da psicologia freudiana, onde é tratado como "um tipo de sujeito fálico"? Quase todas as religiões pagãs adoram o órgão fálico. É isso que você quer? Será que esse mambo-jambo  psicológico ajuda realmente no estabelecimento da masculinidade? Será com isso que tal "Jornada Masculina" se preocupa? Isso é doentio, é ofensivo e ridículo! Até que ponto nós descemos, hem? Não estou inventando isso. Estou lendo todo o material dos PK - material veiculado nas convenções. Este é apenas um exemplo. Existe mais. Os PK não têm coisas melhores sobre o que falar quando se reúnem em grupo?

Os PK também encorajam os homens a compartilharem uns com os outros todas as áreas de sua vida, inclusive as finanças, a vida sexual e a relação com Deus  (Ver o livro texto dos PK intitulado "Seize the Moment"). Desde quando precisamos prestar contas a outros homens das coisas que fazemos na santidade do nosso leito conjugal? Por que aos homens devemos prestar contas em termos de finanças e não à Escritura em termos de pecado (tais como o homossexualismo) ou da sã doutrina (tais como aceitar os católicos)? Existe algo muito errado aqui... 

         Dizem que os PK se afastaram do livro de Hicks. Telefonamos aos PK e soubemos que o "Masculine Journey" de Hicks havia sido abandonado por eles.  Ainda hoje você pode escrever-lhes e eles lhe enviarão uma cópia da carta de sete páginas de apóio ao "Masculine Journey". O fato de que o livro de Hicks ter sido usado e distribuído durante tantos anos pelos PK demonstra uma falta de discernimento e de liderança. Mas não é esta a única publicação dos PK que revela a sua visão não bíblica sobre o homem. Muitos outros livros ainda usados pelos PK reforçam a sua contínua orientação psicológica. Por exemplo, "Brothers, Calling Men Into Vital Relationship", de Geoff Gorush; "What Makes a Man", de Leighton Ford, Don Osgood e Bill McCartney, etc., sem mencionar o livro "The Seven Promises of a Promise Keeper".

       
Os PK estão repletos de "psicologistas". Eles usam a mais recente terminologia psicológica "pop", como agrupamento, sensibilidade, "auto" isso e aquilo. O uso de tipologias da personalidade ou estágios de desenvolvimento pode ser interessante como idéia do homem, porém é tão espúrio como a astrologia em termos de significativa exatidão.  Os mitos promulgados por James Dobson, Gary Smalley, John Trent, e outros que estão apoiando os PK, demonstram a sua orientação psicológica.  Em seu livro "The Language of Love", Smalley (um dos principais preletores dos PK) e Trent entram nas diferenças entre homens e mulheres e em termos cérebro da "direita" ou "esquerda", mesmo tendo uma pesquisa recente desacreditado essa teoria (Psychoheresy II, ps. 211-223). Essas teorias podem ser atraentes e divertidas, mas são no mínimo simplistas, ou então totalmente erradas e mal conduzidas. Existem muitas teorias psicológicas que são apresentadas como fato e com a total autoridade do Dr. Fulano de Tal, "psicólogo cristão". Por exemplo, a importância das memórias da infância, da hora do nascimento, a interpretação da memória dos sonhos, a idéia de que sua memória é uma armadilha de aço que tudo capta, a idéia de que você é formado como uma pessoa desde os seis anos de idade e que existe pouca ou nenhuma esperança de mudança em você (sem ajuda da psicologia, claro). Essas teorias têm sido desacreditadas na psicologia, junto com as principais teorias de Freud, pelos pesquisadores. Então, porque os pesquisadores "cristãos"  continuam promovendo essas obsoletas especulações, tentando revesti-las com "termos bíblicos"? Um exame final dos livros dos PK - "Daily Discipline for Christian Man" - do Dr. Bob Belts. Este promove os doze passos dos Alcoólicos Anônimos (AA), os quais são também promovidos pelo Dr. James Dobson. Estudos recentes têm demonstrado que o AA não dá resultado. É um movimento que prega a "dependência como uma doença" e a pesquisa descobriu que numa sessão de aconselhamento a cura pode ser tão efetiva como em qualquer reunião do AA. Ao contrário da noção popular, o AA não se coloca a favor do evangelho, mas depende da ajuda de um "ser superior" (Psychoheresy, ps. 249, 255). Não é um modelo a ser seguido. Por favor, leiam "Christian Psychology War on God's Word, the Victimization of the Believer", de Jim Owen. Para o psicólogo cristão o problema provém de se ter uma baixa auto-estima, não do pecado e da falta de relacionamento e obediência a Jesus Cristo. O mesmo problema relativista pelo qual criticamos o mundo tem penetrado em nós. Já não acreditamos em absolutos. Nosso modelo já não é a Palavra de Deus. Por que não fazer da psicologia também um modelo? Quem sabe a baixa auto-estima é de fato um problema? Nós tocamos "The Greatest Love of All" em nossas estações "cristãs" de rádio, enquanto "aprendemos a amar a nós mesmos!" O que há de errado com os católicos? Eles crêem em Jesus, não crêem? Eles não são tão maus assim. O alcoolismo não um pecado - é uma doença. O homossexualismo não é um pecado - é uma tendência biológica, ou outra coisa causada pelo meio ambiente... Quem sabe até mesmo pela água? O problema é a pobreza. São as os traumas de infância, o abuso, a falta de comunicação, a baixa auto-estima, o estresse... [Tudo menos a natureza corrupta do homem].Talvez precisemos de uma nova revelação para nos explicar tudo isso! Os PK juntam os homens em grupos. A comunhão entre os homens centrada na Bíblia é uma coisa, mas nos encontros dos PK são copiadas certas táticas do AA e de outros movimentos. Esses programas trazem o determinismo psicológico, a gratificação sexual e um evangelho focado em buscar e descobrir o verdadeiro eu, não a legítima edificação e serviço cristão, que deveria acontecer entre os homens, em sua comunhão normal com os crentes.

Os PK têm revivido a fatal estrutura do encontro de grupo. Os homens são colocados em várias e reconhecíveis formas de encontro de grupo.  O objetivo é chocar e quebrar inibições. O que o estudo de Hicks admite é que a maioria dos homens vive uma vida pecaminosa, disfuncional e mundana, em vez de uma vida piedosa.  O homem normal pode querer saber se algo é errado, caso não se encaixe na descrição do "guerreiro ferido". O guia raramente oferece uma resposta bíblica, mas focaliza o pecado, as tentações e o comportamento anormal. Como no caso de muitos encontros na igreja, nos anos 1970, a dissonância criada deixa os homens sentindo-se miseráveis, tendo ali confessado pensamentos e ações ocultas, com pouco para preencher o espaço vazio.

Mais uma vez Phill Arms resume brilhantemente o problema:

"Os homens têm vivido sempre inclinados a edificar a estrada rumo ao céu. Essas estradas têm sido constantemente pavimentadas com as obras religiosas e o esforço humano... O esforço humano tenta reembolsar o Cristianismo, mesclando-o com exigências extra-bíblicas, princípios de psicologia e outros aditivos, que devem ser reconhecidos como a manufatura do sabotador. Introduzir na doutrina do Cristianismo bíblico livros, conceito e racionalização humanos, biblicamente ilegítimos, somente desvia os homens, os quais, de outra maneira, deveriam caminhar com Deus numa capacitação mais profunda... Lançar 'algumas verdades da Palavra de Deus', tentando 'santificar' o 'todo', é também futilidade. Mesmo assim o material e as técnicas do guia ministerial dos PK fazem exatamente isso. Quando torcem desse modo as Escrituras, como se a Palavra de Deus fosse a fonte por trás dos seus conceitos com relação aos homens se tornarem realmente 'homens verdadeiros",  eles capturam corações distraídos com a sua sonora fraseologia bíblica" (Phill Arms, ps. 205-206).

 

 

Os Promise Keepers São Um Movimento Político?


        Então, os PK são um movimento político? Claro que sim. Existem "três não negociáveis da masculinidade: integridade, compromisso e ação." (Dagger, Special Report, p. 12, conforme registrado na Convenção dos PK, em Portland). Há uma convocação à ação no lar, na igreja e na comunidade. É apenas uma questão de tempo, até que a agenda da "comunidade" seja desenvolvida. Certamente ela tem o apoio de uma poderosa força política, Segundo, alguns dos profissionais que apóiam os PK certamente têm uma agenda política, pelo menos James Dobson, do Focus Family, além de muitos outros cristãos, já com os seus quartéis generais sediados em Colorado Springs, graças à El Pomar Foundation e à Arquidiocese Católica.

        Embora os PK pareçam ter alguns pontos positivos, existe um excesso de informação disponível, com a qual deveríamos tratar. Eles já têm uma inclinação ecumênica, estão fortemente entrosados na psicologia e poderiam tornar-se uma força política. O crescimento dos PK é extraordinário. É difícil alguém questioná-los, quando apenas se mede o sucesso em termo de algarismos; as convenções são eletrizantes e o assunto que vem à tona tem a doçura de mãe e de torta de maçã. Contudo, Hitler e Mussolini também tinham os seus lados positivos. Hitler purificou a República Weimer do excesso de liberalismo e dos pecados. Mussolini fez os trens andarem na hora certa. Pelo fato de um movimento parecer poderoso e bom, não significa exatamente que ele seja um grande movimento de Deus. Usando essa linha de racionalização, poder-se-ia abraçar organizações como os mórmons, que não são fumantes nem bebedores, e  a dos valores familiares.

         Ao analisar os preletores e mantenedores dos PK,  quase não se tem dúvida de que existe ali uma agenda política. Primeiro, um milhão de PK marcham na capital da nação. Agora estão planejando marchar em cada capital dos estados. Os PK representam uma espantosa força, quando mobilizada. Mais de um milhão de homens que têm freqüentado os ajuntamentos estão sendo organizados a nível de emergência, nas igrejas, em todo o país. Para onde irão esses participantes voluntários? É nisso que nós, os cristãos dos "últimos dias", estamos envolvidos? O que está acontecendo na frente doméstica? Phil Arms descreve o processo:

"Essa é uma preocupante, senão óbvia característica dos PK. Milhares de homens leigos  têm sido arrastados das igrejas seriamente bíblicas, através de sua participação na teologia herética da Terceira Onda dos PK. Raramente isso é resultado dos ajuntamentos dos PK, onde a sua doutrina não se manifesta tanto. A armadilha doutrinária tem sido difundida nas pequenas reuniões de grupo e nas relações pessoais entre os homens, promovidas pelo esforço de "mentalização" dos PK... À bagagem que os acompanha, embora não seja designadamente óbvio na maioria dos ajuntamentos, tem sido adicionado um contrabando espiritual do território inimigo. Os homens que se envolvem na filosofia e nas doutrinas dos PK tornam-se "veiculadores" do germe do engodo.

Eles continuam levando esse germe, quando regressam aos lares e às igrejas, espalhando uma epidemia de AIDS espiritual, deixando as igrejas impotentes para resistir à infecção espiritual dos conceitos poluídos e envenenados sobre Deus, e à mercê das doutrinas de demônios. Sob uma fachada atraente, os PK estão contaminados de tudo: de humanismo cristão, crenças danosas, heréticas e apóstatas, até um total desrespeito pela integridade da doutrinas escritural estabelecida por Deus"  (Phill Arms, ps. 250-251).

 

 

Reação à Crítica dos Promise Keepers


        Quando escrevi o meu artigo original sobre os PK, há vários anos, havia apenas algumas vozes de alarme. Hoje em dia existem centenas de artigos, sem mencionar o livro de Phill Arms, além de numerosos sites na Internet, expondo os óbvios perigos do movimento PK. Mas será que tem havido algum efeito nessa admoestação às pessoas? Existem várias razões pelas quais as pessoas não conseguem enxergar o óbvio:

         1. - Devem ser tão fracas no conhecimento fundamental da Palavra de Deus que não conhecem coisa melhor.

         2. - Ficaram entusiasmadas com os ajuntamentos, pela enorme aparência externa do que há de "bom" no movimento dos PK, a ponto de não terem suficiente discernimento espiritual para enxergar além disso.

         3. - Têm sido levadas aos mesmos através do seu relacionamento com pessoas em quem confiam.

         Estas são as prováveis razões, mostrando quão facilmente isso pode acontecer.  Quando os amigos, pastores e parentes sobem todos ao carro de som, parece tola demais a pessoa que se recusa a fazê-lo. Cuidado! Quem segue as multidões, sem nada questionar, certamente vai apostatar!

         Nosso registro pessoal sobre os PK foi enviado a todo o país, tendo recebido reação mista. Alguns o odiaram e outros o amaram. Alguns pediram para ser retirados de nossa lista postal, enquanto outros pediram que lhes enviássemos cópias extras para serem distribuídas. Contudo, ficamos preocupados com a reação de alguns. Como consideramos não apenas a possibilidade, mas também a probabilidade do engodo, parece existir uma predisposição generalizada de não ser levado a sério o que foi dito.

1. - Existe uma predisposição para se ignorar os fatos e evitar os assuntos. Alguns dizem que o registro sobre os PK fizeram "sérias acusações". Não foram sérias acusações, mas sérias informações, diretamente colhidas no próprio material dos PK.

2. - Existe uma predisposição para atacar o mensageiro, em vez de encarar os assuntos. O mensageiro é sempre condenado, não "pelo que disse, mas pela maneira como o fez". É um esforço no sentido de desviar a atenção do assunto abordado. A alguns que nos condenam em alta voz, indagamos se leram todo o material. Disseram: "Não, mas ouvimos falar dele por alguns que o leram". Os críticos raramente discordam, quando argumentam sobre os itens abordados.

3. - Existe uma predisposição para minimizar os pontos. Não citamos pessoa alguma, além do fundador dos PK. Não estamos falando da psicologia que tem-se infiltrado e permeado nossas igrejas, escolas bíblicas e seminários, além dos corações e mentes de tantos cristãos.

4. - Existe uma predisposição de não se tomar uma posição, porque isso pode afastar as pessoas, causar divisão dentro da igreja ou entre igrejas. É uma predisposição de se preocupar mais com o que as pessoas pensam do que com a verdade.

5. - Existe uma predisposição com o ser específico. Alguns podem concordar com o que está sendo dito, mas têm má vontade, quando se nomeiam pessoas. Como se podem separar  a posição e a pessoa? Devemos parar o debate público no Corpo de Cristo, sob a desculpa de ser falta de amor e não ser cristão? Se é assim, onde fica a verdade?

        A própria Escritura nos diz a que se assemelharão as coisas, nos "últimos dias". Então, o que deveríamos fazer? Deveríamos nos tornar ecumênicos e nos unir à corrida pela unidade? Dar as mãos na luta contra o aborto, o crime, a pobreza nas escolas, etc.? Abraçar a psicologia "cristã" e os psicólogos "cristãos"? Ou deveríamos abrir nossos olhos, a fim de cuidadosa e objetivamente examinar o que está acontecendo ao nosso redor, à luz da Escritura? Conforme observou um irmão, a verdade bíblica promove divisão. Isso é inevitável [Lucas 12:51-52]. Quando os crentes se posicionarem pela verdade nos "últimos dias", estarão indo contra a onda. Todos estarão indo em outra direção. Você poderá ser acusado de elitista, segregacionista, sem amor, irado, julgador e assim por diante. Você vai querer pagar este  preço ou simplesmente seguir junto com a multidão?

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mateus 7:12-15).

Observe que estas passagens são usadas em conjunto com os falsos profetas. Eles conduzem as pessoas através das portas largas da popularidade e da aceitação. Uma pessoa "predisposta" a não olhar, não escutar nem considerar os assuntos, a condenar as pessoas que as questionam e a seguir cegamente os seus líderes, não fará a melhor escolha. Se um cristão quiser assumir uma posição nos "últimos dias", isso vai depender de uma vida repleta de Jesus, de obediência, diligência, honestidade e coragem.

         Você vu as raízes dos PK? De onde eles vieram? Nós frisamos que eles lembram claramente o movimento Palavra de Deus, no qual McCartney esteve engajado em Ann Arbor, na submissão, nos ajuntamentos, etc. Mas quando McCartney se mudou para Boulder, Colorado, com quem ele se juntou? Com os vineyards. Os vineyards têm estado na liderança do atual "reavivamento" de sinais e maravilhas, o qual está assolando o mundo. Como diz Phill Arms:

         "A organização (PK) é teológica e doutrinariamente uma legítima herdeira de Wimber e suas maravilhas da Terceira Onda." (p. 241).

         O que aconteceu nos últimos oito anos? Os ajuntamentos já não são tão grandes, como costumavam ser, mas estão bem estabelecidos nos ministérios de homens, em muitas igrejas, em toda a nação, espalhando seus ensinos e métodos não bíblicos. Esse tipo de movimento tem um método de ficar no subsolo, para ressurgir à superfície, anos depois, de forma diferente. O último capítulo ainda vai ser escrito sobre os PK. Agora existe muito mais material na Internet, visto como os olhos de muitos cristãos foram abertos à realidade de sua legítima natureza. ************

         "A organização (PK) é teológica e doutrinariamente uma legítima herdeira de Wimber e suas maravilhas da Terceira Onda." (p. 241).

         O que aconteceu nos últimos oito anos? Os ajuntamentos já não são tão grandes, como costumavam ser, mas estão bem estabelecidos nos ministérios de homens, em muitas igrejas, em toda a nação, espalhando seus ensinos e métodos não bíblicos. Esse tipo de movimento tem um método de ficar no subsolo, para ressurgir à superfície, anos depois, de forma diferente. O último capítulo ainda vai ser escrito sobre os PK. Agora existe muito mais material na Internet, visto como os olhos de muitos cristãos foram abertos à realidade de sua legítima natureza. ************





Dene MacGriff

traduzido por Mary Schultze




Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).



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