Os artigos anteriores desta série podem ser lidos em http://www.espada.eti.br/pragmatismo.htm
O objetivo principal daqueles que brincam segundo as regras do Jogo da Igreja do
Novo Paradigma é a transformação da igreja de Jesus Cristo. Essa transformação
levará a igreja ao ponto da remoção completa de qualquer vestígio do
fundamentalismo separatista e combativo e à plena aceitação do modelo do novo
paradigma de relevância cultural, que é defendida pelo neo-evangelicalismo do
século 21. Como foi discutido no Capítulo 3, desde sua formação, o
neo-evangelicalismo buscou "manter a ortodoxia teológica histórica do
fundamentalismo ao mesmo tempo em que rejeitava seu separatismo e militância."
(1) Entretanto, a Bíblia é bem clara que a ortodoxia e a militância são
inseparáveis, e qualquer tentativa de separar as duas resultará na corrupção
da ortodoxia. Como explicado por Fred Moritz em seu livro Contending For The
Faith, Judas exortou os cristãos "a batalhar pela fé que uma vez foi dada
aos santos." [Judas 1:3] O Dr. Moritz explica então que a palavra grega
traduzida como "batalhar" na nossa Bíblia é definida como
"lutar..., pelejar, guerrear". Portanto, Paulo, sob a direção do Espírito
Santo, não estava simplesmente compondo uma bela prosa quando escreveu e
exortou Timóteo a "suportar as aflições como um bom soldado de Jesus
Cristo" [2 Timóteo 2:3]; e, acima de tudo, Timóteo foi instruído a
"conservar o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido." [2 Timóteo
1:3] Como já foi enfatizado muitas vezes neste manuscrito, os ingredientes mais
vitais do cristianismo bíblico são as doutrinas fundamentais da Palavra de
Deus e, de acordo com os mandamentos (não sugestões) das Escrituras, essas
doutrinas devem ser mantidas, defendidas e preservadas pela igreja. Além disso,
a revelação da história mostra que Lúcifer tem repetidamente atacado aqueles
que buscam cumprir essa missão mandada por Deus.
A estratégia implementada por Lúcifer em seus ataques à Palavra de Deus (bem
como contra aqueles que procuram defendê-la) está também documentada no livro
de Judas. Imediatamente após o chamado para a defesa da fé, Judas diz que
"certos homem se introduziram sorrateiramente... homens ímpios... que
convertem em dissolução a graça de Deus..." [Judas 1:3]. O aspecto mais
interessante dessa afirmação é o fato que "homens ímpios...". Se
esses indivíduos foram aceitos na comunhão dos santos, obviamente não foram
reconhecidos como homens ímpios, mas, ao invés disso, foram totalmente aceitos
como membros da igreja e, possivelmente, foram também elevados à posição de
liderança. No caso da igreja no século 21, muitos homens aparentemente
iniciaram seus ministérios em um rumo bíblico e desviaram-se depois ao ouvirem
a canção sedutora da fama, da riqueza e do poder. Em alguns casos, ou até na
maioria deles, até a digressão para a estrada da contemporização pode ter
sido pavimentada com as boas intenções - ou mesmo a visão de levar milhares
de vidas a Jesus Cristo. Portanto, não é a intenção deste autor julgar os
corações dos homens citados neste capítulo - o próprio Deus fará isso no
devido tempo. Muitos desses indivíduos podem ter intenções nobres, ou talvez
maldirigidas, ou podem até ser vítimas de instigações ocultas. Entretanto, o
dever de todo filho de Deus inclui uma avaliação bíblica de todo ministro ou
ministério que possa encontrar e, com base nessas avaliações, pode ser
elaborada uma relação daqueles que são os membros empossados óbvios na
Galeria da Fama do Novo Paradigma.
A relação dos empossados na Galeria da Fama do Novo Paradigma está dividida
em várias sub-seções:
a.. Os precursores - Estes são os homens que podem não ser
participantes óbvios no Movimento de Crescimento de Igrejas, mas lançaram os
fundamentos com os conceitos orientados para resultados sobre os quais a Igreja
do Novo Paradigma está sendo construída.
b.. Os Pais do Movimento de Crescimento de Igrejas - Estes indivíduos
geraram os conceitos e prescreveram planos específicos não somente para
implementar o crescimento exponencial da igreja com base em uma metodologia
extrabíblica, mas também conseguiram suporte popular suficiente para suas
metodologias para fazer avançar os conceitos em uma ampla base de recipiendários.
c.. Os Facilitadores - Estes são os homens que construíram igrejas
enormes, ou ganharam fama e fortuna facilitando os processos que levam ao
crescimento exponencial da igreja, com uma orientação aos resultados.
d.. Os Centros de Facilitação - Esta designação não é para os indivíduos,
mas para as instituições de ensino superior que foram (ou são) componentes críticos
na ascensão da Religião Orientada Para Resultados.
"Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do SENHOR, com a idade
de cento e dez anos. E foi também congregada toda aquela geração a seus pais,
e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem
tampouco a obra que ele fizera a Israel." [Juízes 2:8,10]
Em poucas palavras, essa passagem do Velho Testamento diz muito sobre a tragédia
de deixar de perpetuar a retidão para as gerações seguintes. Entretanto, no
caso da igreja do século 21, as vitórias conquistadas por aqueles que
defenderam a verdade desde a virada do século até o fim da Segunda Guerra
Mundial (veja o Capítulo 3) começariam a ser solapadas pela rebelião dentro
de suas próprias fileiras antes mesmo que a geração anterior passasse para a
eternidade. Essa rebelião foi liderada por aqueles cujos pais podem ter sido
evangélicos e/ou fundamentalistas "que batalharam pela fé" durante a
matança do Modernismo na primeira metade do século passado. Entretanto, a geração
mais nova tinha vergonha da reputação de "atrasados", "de baixa
escolaridade" e de "mentalidade estreita" do fundamentalismo.
Esses jovens buscavam o respeito e o aplauso da comunidade intelectual, teológica
e científica e tornou-se enamorada com as novas idéias de socialização e o
papel do cristianismo em solucionar os problemas das questões sociais em sua
cultura. Em resumo, embora a geração mais jovem ainda professasse a ortodoxia
fundamental da Palavra de Deus, estava envergonhada dos estigmas associados com
o fundamentalismo até ao ponto de não quererem mais ser chamados de
fundamentalistas. Dois desses indivíduos que atingiram a notoriedade para serem
empossados na Galeria da Fama do Novo Paradigma sob esses auspícios foram o
falecido Harold J. Ockenga e Billy Graham.
Harold Ockenga
Harold J. Ockenga certamente tinha uma sólida compreensão da Doutrina da
Separação. Como aluno da Universidade de Princeton, ele foi instruído por um
dos maiores presbiterianos fundamentalistas da história, o Dr. J. Gresham
Machen. Ockenga até se separou com o Dr. Machen da tomada modernista de
Princeton para o Seminário de Westminster. Ele era um amigo íntimo e colega de
classe de um dos fundamentalistas mais combativos daquele tempo, o Dr. Carl
McIntire; e o Dr. McIntire serviu como chefe dos introdutores no casamento dele.
Ockenga tornou-se um dos primeiros formados pelo Seminário de Westminster.
Posteriormente, Ockenga assumiu o pastorado da Igreja Congregacional da Rua do
Parque, em Boston, estado de Massachusetts. Ele foi um prestigioso, dignificado
e conservador pastor presbiteriano com um ministério muito bem sucedido.
A despeito de tudo isso, o Dr. Ockenga tinha algumas questões com sua herança
fundamentalista e partiu para transicionar a igreja para uma nova posição
dentro da era "moderna". Ockenga foi o fundador da Associação
Nacional dos Evangélicos e, embora essa organização inicialmente incluísse
fundamentalistas da antiga linha, como John R. Rice, Charles Woodbridge, Bob
Jones Sr., e outros - isso iria mudar. Na verdade, as coisas mudaram
drasticamente. Ockenga determinou criar um novo curso para os evangélicos
modernos que incluia atitudes divergentes distintivas daquelas da ortodoxia
fundamentalista. Em 1947, ele cunhou o termo "neo-evangélico" para
descrever aqueles que seguiam sua liderança. Como discutido no Capítulo 3
deste manuscrito, Ockenga e seus seguidores rebelaram-se contra a combatividade
e separação do fundamentalismo. Além disso, ele insistia que a palavra-chave
para continuar expandindo o evangelho não era mais a separação bíblica, mas
a infiltração nas igrejas apóstatas. Em 1948, ele detalhou os objetivos do
neo-evangelicalismo:
a.. Os neo-evangélicos enfocariam as questões sociais que os
fundamentalistas evitavam.
b.. Os neo-evangélicos incluiriam com a salvação uma "filosofia
social"
c.. Os neo-evangélicos "não investigariam as personalidades que
adotam ou defendem o erro"
d.. O cristão não deve ser obscurantista em questões científicas como
a Criação, a idade do homem, a universalidade do Dilúvio, e outras questões
bíblicas discutíveis."
e.. As questões intelectuais devem ser respondidas dentro da estrutura
do aprendizado moderno e deve haver liberdade nas áreas menos importantes. (3)
Além disso, Ockenga designou e promoveu especificamente quatro agências para o
avanço do neo-evangelicalismo:
a.. A Associação Nacional dos Evangélicos,
b.. O Seminário Teológico Fuller,
c.. A revista Christianity Today e
d.. Evangelismo ecumênico encabeçado pelos Ministérios Billy Graham.
(4)
Por volta de 1956, a lista de credenciais de Ockenga atingiu proporções que
poderiam facilmente ser descritas como incríveis.
a.. O "pai" do neo-evangelicalismo
b.. Primeiro presidente da Associação Nacional dos Evangélicos
c.. Pastor da Igreja Congregacional da Rua do Parque
d.. Primeiro presidente do Seminário Teológico Fuller
e.. Presidente da junta da revista Christianity Today
f.. Presidente da Escola Teológica Gordon-Conwell
g.. Diretor da Associação Evangelística Billy Graham (5)
Essencialmente, Ockenga foi um dos primeiros a propor que os cristãos
conservadores e fundamentalmente ortodoxos adotassem certos aspectos da cultura
popular. (Neste caso, esses aspectos eram aqueles da extremidade mais elevada da
cultura popular - os atributos intelectuais, científicos e eclesiásticos da
"camada superior" da sociedade). A base dessa posição originou-se
como uma reação contra o fundamentalismo militante e "atrasado". Ele
e seus cúmplices sentiam que a militância fundamentalista era ofensiva demais,
e os indivíduos intelectualmente mais astutos afastavam-se do evangelho, em vez
de serem atraídos a Cristo devido à falta de intelectualismo no
fundamentalismo. Como reação a essa questão, a estratégia da infiltração
incluía uma visão menos dogmática das doutrinas "não-essenciais",
como a Criação recente e a inerrância das Escrituras. Como resultado da influência
de Ockenga, os neo-evangélicos responderam ao sedutor chamado para o orgulho, o
intelectualismo e o relativismo cultural.
Em resumo:
a.. Harold J. Ockenga e seus cúmplices criaram um movimento que retinha
a aparência exterior de ortodoxia conservadora mas repudiavam doutrinas e
preceitos bíblicos específicos - particularmente a inerrância das Escrituras
e a Doutrina da Separação.
b.. Ockenga e seus seguidores expressavam um distinto desdém pelo
fundamentalismo e buscavam uma síntese com a teologia moderna, o que no final
os levou a uma "capitulação ao erro".
c.. A "estratégia da infiltração" como forma de alcançar os
perdidos para o evangelho caracterizava-se por uma desobediência direta aos
mandamentos da Palavra de Deus.
d.. A implementação dos processos para produzir a síntese de Ockenga e
de outros neo-evangélicos deu precedência aos apausos dos homens (os não-salvos,
é claro) sobre o aplauso de Deus.
Os pontos acima formam os conceitos fundamentais da Religião Orientada Para
Resultados da Igreja do Novo Paradigma. É verdade que a síntese do
neo-evangelicalismo do século 21 do novo paradigma busca um grupo ligeiramente
mais populoso em vez de o grupo intelectual como seu alvo para o consenso, mas o
princípio continua o mesmo. A estratégia de um consenso entre os com igreja e
os sem-igreja, de modo a facilitar o resultado que destruirá o cristianismo
fundamentalista, é precisamente a essência daquilo que o Dr. Ockenga
prescreveu. Como evidenciado pelas informações apresentadas nos capítulos de
8 a 11 deste manuscrito, o processo para alcançar o "propósito" da
Igreja do Novo Paradigma utiliza a mesma filosofia.
Billy Graham
Billy Graham iniciou seu ministério como um fundamentalista, participava de
instituições fundamentalistas e adotava uma posição militante em defesa dos
princípios da Palavra de Deus. Ele se alinhou com os grandes fundamentalistas
dos anos 40 contra os ataques do modernismo e pregava "todo o conselho de
Deus". Em 1949, Graham foi catapultado aos holofotes nacionais quando o barão
da mídia William Randolph Hearst o ouviu pregar um sermão em uma conferência
evangelística e de reavivamento em Los Angeles. Subseqüentemente, Hearst
instruiu os editores de seus jornais a "inflarem Graham" (7) e logo
histórias vibrantes sobre Graham enfeitaram as páginas dos principais jornais
de todo o país. Os holofotes nacionais não tornaram Graham imune aos ataques
dos inimigos do evangelho. Em uma carta de 23/10/1950 ao Dr. Bob Jones Sr.,
Graham relatava:
"Os modernistas estão começando a escrever cartas contra mim...
Estão começando a aparecer artigos em certos jornais atacando as coisas em
defesas das quais eu luto." (8).
Entretanto, como foi o caso com Harold Ockenga, as coisas começaram a mudar. Já
em 1951, o Dr. Bob Jones Sr. advertia os jovens evangelistas sobre a atração
do mundo:
"A preocupação com o glamour, a ambição e o desejo de agradar a
todos estão tão presentes em suas vidas que vocês estão cambaleando de um
lado para o outro da rua." (9)
Por volta de 1956, as associações de Graham com os modernistas levantaram
questionamentos de fundamentalistas em todo o mundo. Em uma carta de 10/1/1956 a
John R. Rice, o Dr. Graham defendia a direção ecumênica de seu ministério:
"... negar a divindade de Cristo seria uma coisa; mas a questão de
política, métodos e estratégia, é outra totalmente diferente. Certamente não
vamos dividir a comunhão por causa de uma estratégia... desde que minha
mensagem seja clara, acredito que tenho o direito de esperar seu suporte e suas
orações." (10)
Essa defesa denota o conceito mais fundamental na Religião Orientada Para
Resultados: o fim justifica os meios. O Dr. Graham achava que era merecedor do
suporte e das orações daqueles que percebiam que ele estava em um caminho que
incorporava um afastamento claro da fé porque obviamente achava que eles é que
estavam errados em sua avaliação que o fim não justifica os meios. Em uma
carta de 12/5/1956 a Billy Graham, o Dr. Bob Jones Jr. (um amigo pessoal íntimo
de Graham) escreveu:
"...você está enganando a si mesmo e sua posição ... é contrária
aos ensinos da Palavra de Deus, e tudo o que é contrário à Palavra de Deus é
errado." (11)
Em 17/1/1956, o Dr. Bob Jones Sr. respondeu à carta de Graham a John R. Rice
com a famosa repreensão, "Billy, não é correto agir de forma errada, nem
mesmo para ter uma oportunidade de fazer o certo." (12)
Não há absolutamente dúvida alguma que se o Dr. Jones estivesse vivo hoje,
dirigiria a mesma repreensão a Rick Warren, Bill Hybels, Dan Southerland, Andy
Stanley, e todos os outros participantes do novo paradigma que estão
percorrendo exatamente o mesmo caminho. Sem qualquer dúvida, Billy Graham podia
dar a si mesmo a chance de fazer o certo, e seu exemplo é muito impressionante.
De acordo com a Biblioteca da História Cristã da revista Christianity Today,
"Billy Graham pregou o evangelho de Cristo pessoalmente a mais de 80 milhões
de pessoas em todo o mundo e aproximadamente 3 milhões responderam aos apelos
no fim dos sermões." (13) Mesmo assim, na citada carta a John R. Rice,
Graham recorreu a uma distorção das Escrituras que rivalizaria com a mesma tática
usada hoje por Rick Warren, quase cincoenta anos mais tarde. Graham defendeu o
patrocínio de suas cruzadas pelos modernistas dizendo o seguinte: "Paulo
foi patrocinado pelos estóicos e epicureus no Areópago". (14). Essa
afirmação é tão risível e insultuosa quanto muitas afirmações feitas por
Rick Warren que ele também não poderia defender biblicamente (veja os Capítulos
de 8 a 10). Além disso, é difícil de acreditar que o Dr. Graham recorreria a
essa defesa frágil diante de homens astutos em seu conhecimento das Escrituras.
Entretanto, as ações e afirmações dele foram precursoras distintas ao curso
seguido cincoenta anos depois pelos participantes no Jogo da Igreja do Novo
Paradigma. Esse fato somente qualifica Billy Graham para ser empossado na
Galeria da Fama do Novo Paradigma como o precursor do movimento de crescimento
da igreja moderna.
A Cruzada de Billy Graham na cidade de Nova York, em 1957 foi aparentemente a
"hora da decisão" para o alinhamento com os modernistas e com os católicos
romanos ao mesmo tempo em que afastava os homens de Deus que suportaram seus
esforços desde o início de seu ministério. Aquela cruzada foi o ponto crítico
em seu ministério que levou à total capitulação ao erro; e a descida da
ladeira escorregadia da contemporização continuou a se acelerar, como Graham
reportou em uma carta aos seus apoiadores em maio de 1958:
"Não acredito que a base da nossa comunhão deva ser a inerrância
das Escrituras, mas, ao invés disso ...., a deidade de Cristo." (15)
Somente dois anos depois de declarar que as estratégias e métodos não
deveriam ser a base para a separação, Billy Graham revela agora que a negação
da inerrância das Escrituras também não deveria ser uma linha de separação.
As coisas se tornariam tão ruins que volumes precisariam ser escritos para
detalhar as afirmações blasfemas e as associações contemporizadoras que
vieram depois de 1958. (16)
Embora as afirmações mais blasfemas de Graham são pontos que merecem um
estudo adicional, este manuscrito não é o local para expor essas questões -
mas ao invés disso, fazer advertências críticas àqueles que querem brincar
com o Jogo da Igreja do Novo Paradigma:
a.. Estratégias, métodos e processos que não se conformam com os
ditames da Palavra de Deus (veja o Capítulo 8) levam à heresias doutrinárias
insidiosas e à infidelidade religiosa.
b.. Essas heresias doutrinárias são os resultados trágicos de buscar o
consenso com aqueles que mantêm sistemas de crenças que não estão de acordo
com a Palavra de Deus.
c.. Uma vez que tal consenso seja exercido, existe uma ameaça distinta
à perpetuação do evangelho de Jesus Cristo para a próxima geração.
O Dr. Graham levou muitas pessoas ao conhecimento da salvação em Jesus Cristo.
No entanto, o resultado de seus métodos e estratégias é que muitos desses
indivíduos tornaram-se totalmente ineficientes para a causa de Jesus Cristo -
falhando assim em perpetuar o verdadeiro evangelho para seus filhos ou com as
pessoas em seu círculo de amizades (veja o Capítulo 3). Os jogadores no Jogo
da Igreja do Novo Paradigma estão buscando um curso que segue exatamente esse
exemplo, e irão com a passagem do tempo, colher o mesmo fruto corrompido.
Os precursores da Igreja do Novo Paradigma não estavam necessariamente
associados com o Movimento de Crescimento de Igrejas. Na verdade, os líderes do
Movimento de Crescimento de Igrejas deliberadamente evitam a estratégia da
abordagem do "marketing dos disparos de revólver" das cruzadas
evangelísticas urbanas, preferindo a mais precisa abordagem do "marketing
do fuzil" de ter um mercado-alvo pré-selecionado, ou, como veio a ser
conhecido - uma Unidade Homogênea. Portanto, muitos podem discordar da inclusão
de tipos como Billy Graham na Galeria da Fama do Novo Paradigma, mas a abordagem
de Graham ao "evangelismo ecumênico" possibilitou sua entrada nesse
mesmo grupo seleto via uma rota alternativa daqueles que foram selecionados como
os "pais" do pensamento do novo paradigma. Os Pais da Igreja do Novo
Paradigma são aqueles que lançaram os alicerces para o pensamento do novo
paradigma em um plano intelectual, filosófico e em parte experimental. Os
facilitadores atuaram então sobre esses conceitos para iniciar esses princípios
em um nível prático. Dois indivíduos que atendem o critério para aceitação
na Galeria da Fama do Novo Paradigma como os "Pais do Movimentos" são
Donald McGavran e Robert Schuller.
Donald McGavran
Donald McGavran, formado pela Escola Teológica de Yale, foi um missionário de
terceira geração que tornou-se frustrado com as poucas conversões e a falta
de crescimento nas dezessete igrejas sob sua responsabilidade na Índia. Ele
determinou que somente haveria crescimento nessas igrejas se o trabalho da missão
fosse conduzido de uma maneira nova e mais esclarecida. Portanto, ele se propôs
a continuar a construir o ministério e ao mesmo tempo "descartar as
teorias do crescimento de igrejas que não funcionavam, e aprender e praticar
padrões produtivos que realmente discipulem as pessoas e façam aumentar a casa
de Deus." (17) Ele buscou um processo de pensamento que argumentava que se
existia uma metodologia para missões que produzia poucas ou nenhuma igreja,
deveria haver uma metodologia para produzir muitas igrejas. Ele então passou a
pesquisar diligentemente todas as avenidas disponíveis, não apenas na Índia,
mas também em outros campos missionários. O plano funcionou e ele começou a
ver muitas conversões e novas igrejas plantadas nas mesmas áreas que
produziram resultados limitados por diversos anos. Como resultado desses
sucessos, em 1955 ele escreveu o livro monumental, The Bridges of God, e
posteriormente tornou-se deão emérito e professor de Missões, Crescimento de
Igrejas, e Estudos do Sudeste Asiático na Escola de Missões Mundiais do Seminário
Teológico Fuller, em Pasadena, na Califórnia. Os princípios de crescimento de
igrejas conquistaram-lhe o título de "Pai do Movimento de Crescimento de
Igrejas" (18) por aqueles que estudaram e implementaram seus conceitos.
Entretanto, um estudo dos métodos de McGavran deixa um indivíduo fundamentado
na Bíblia com tantas perguntas quanto respostas. Os conceitos básicos desses métodos
podem ser sumarizados pelos seguintes pontos:
A base da filosofia de McGavran é o pragmatismo. Como afirmado no Capítulo 8,
o pragmatismo cristão é a filosofia que declara, "Se algo funciona, está
funcionando como resultado direto das bênçãos de Deus". Entretanto, o
pragmatismo não tem absolutamente lugar algum na análise do sucesso ou
fracasso de um ministério. O princípio orientador de qualquer trabalho cristão
deve iniciar com a pergunta: Este trabalho se alinha com os ensinos da Palavra
de Deus em seus conceitos, métodos, implementação e resultados? O perigo de
qualquer abordagem pragmática ao ministério é atrair princípios seculares ou
até ocultistas que resultem no alcance dos objetivos e propósitos pré-determinados.
Se a pessoa for totalmente pragmática, os fins sempre justificarão os meios se
eles produzirem os resultados desejados - e esse conceito claramente não tem
base bíblica.
Em segundo lugar, uma abordagem pragmática ao ministério implica que se um
ministério está lutando para crescer, deve haver uma falha em operar de acordo
com a vontade de Deus. Essa implicação não considera o fato que Deus somente
requer uma coisa de seus ministros: a fidelidade. Deus requer fidelidade
absoluta à Sua Palavra e, portanto, qualquer metodologia que se desvie do plano
prescrito de Deus, conforme revelado em Sua Palavra, não é de Sua vontade -
independente do sucesso que possa aparentar na superfície.
McGavran concluiu que multidões não estavam vindo a Deus por que os missionários
ocidentais estavam pregando um evangelho individualista. (19) Neste ponto,
Donald McGavran se aventurou a patinar sobre uma camada muito fina de gelo. O
fato da matéria é que toda a doutrina do Novo Testamento ensina um evangelho
individualista. O evangelho de Jesus Cristo são as boas novas da morte,
sepultamento e ressurreição de um homem - o Deus na forma de homem - que
habilitou a extensão do dom gratuito da salvação a todo indivíduo - uma
pessoa de cada vez. McGavran insistia que esse evangelho era uma afronta às
leis sociais que governam toda a humanidade, e então propôs um "processo
de conversão multi-individual e mutualmente interdependente por meio do qual
famílias... clãs, vilas e tribos se tornariam cristãs ao mesmo tempo."
(20)
O conceito de "pensamento de grupo" envolvido por tal filosofia já
foi tratado anteriormente neste manuscrito. Os exemplos citados incluem o
"aprendizado cooperativo" como um conceito na Educação Pragmática e
a facilitação dos relacionamentos com os sem-igreja (Capítulo 9). Esses métodos
foram discutidos para expor as ameaças dialéticas apresentadas pela infusão
das estratégias de "pensamento de grupo" na igreja. Além disso, os
fatos ditam que as filosofias de pensamento de grupo têm sua origem no
ocultismo. Se alguém tem qualquer dúvida sobre isso, deve tomar nota da
seguinte citação da Boa Vontade Mundial, uma divisão da Lucis Trust
(anteriormente chamada de Lucifer Publishing Company):
"O terceiro objetivo é o crescimento da idéia de grupo com uma
conseqüente ênfase geral sobre o bem do grupo, a compreensão do grupo, a
inter-relação no grupo, e a boa vontade do grupo. O poder que o Novo Grupo dos
Servos Mundiais eventualmente terá, será obtido de duas fontes: primeira,
daquele centro ou governo mundial subjetivo.... Essas são as pessoas que estão
construindo a nova ordem mundial. Todas estão definitivamente servindo à
humanidade, e estão por meio do poder de suas respostas à maré de
oportunidade e note, emergindo de toda classe, grupo, igreja, partido, raça e
nação... elas envolvem todas as religiões, todas as ciências e filosofias.
Suas características são: síntese, inclusividade, intelectualidade e
excelente desenvolvimento mental...
... Por trás dessa divisão em quatro partes da humanidade estão
aqueles Iluminados, cujo direito e privilégio é zelar pela evolução humana e
guiar os destinos da humanidade. No ocidente chamamos-os de Cristo e Seus discípulos.
Nas teologias do oriente eles são chamados por muitos nomes. Também são
conhecidos como os Agentes de Deus, ou a Hierarquia das almas liberadas que
buscam incessantemente oferecer assistência e ajuda à humanidade. Eles fazem
isso por meio da implantação de idéias nas mentes dos pensadores do
mundo..." (21)
Essa citação deve fazer gelar o sangue de qualquer filho de Deus. Essa é a própria
filosofia do inferno, e aderir a qualquer parte dessa filosofia deve levantar inúmeras
bandeiras vermelhas. Além disso, quando a metodologia de qualquer ministério
baseia sua filosofia principal nesses conceitos, o cristão baseado na Bíblia
precisa se sentir compelido a levantar questões sobre a origem de tais
filosofias. (Para evitar qualquer mal-entendido, esta não é uma acusação que
o Dr. McGravan está intencionalmente envolvido ou que adere a quaisquer
filosofias ocultistas. Entretanto, à medida que seus métodos são desdobrados,
as similaridades são tais que geram perguntas concernentes à fonte das
filosofias de todo o Movimento de Crescimento de Igrejas.
McGravan desenvolveu suas filosofias infundindo as ciências do comportamento na
metodologia das missões. Esse foi um erro tão grave quanto a infusão da
psicologia na igreja no final dos anos 1970 (veja o Capítulo 10). McGravan
sumarizou sua defesa desses métodos quando afirmou:
"Os maiores obstáculos à conversão são sociais, não teológicos.
Podemos esperar uma grande conversão de muçulmanos e hindus assim que os
caminhos forem encontrados para eles se tornarem cristãos sem renunciarem aos
seus amados, o que parece ser uma traição." (22)
A afirmação que os obstáculos à conversão são mais sociais do que teológicos
é uma antítese direta do poder de convencimento do Espírito Santo, o poder da
Palavra de Deus e uma subordinação da graça de Deus aos estratagemas do homem
Além disso, a infusão das ciências sociais nas missões é similiar à aderência
à evolução teísta de modo a acomodar a visão ateísta da criação da
intelligentsia moderna. A pesquisa científica e a aderência ao método secular
no ministério não é nada mais do que se atrelar à "sabedoria deste
mundo", e assim reduzir o evangelho de Jesus Cristo à "mensagem do
status quo social". É exatamente esse status quo que McGravan insiste que
precisa ser mantido de modo a alcançar as multidões de muçulmanos ou hindus.
Assumindo que os graduados em missões do Seminário Fuller estão implementando
essas teorias desde 1957, esses métodos têm falhado miseravelmente - pois o
Islã é atualmente a religião de mais rápido crescimento no mundo.
As teorias sócio-missionárias culminaram com o desenvolvimento do Princípio
da Unidade Homogênea. McGravan teorizou que "as pessoas querem se tornar
cristãs sem cruzar as barreiras raciais, lingüísticas, ou de classe... e a
conversão deve ocorrer com um mínimo de deslocamento social" (23) Ele
achava que as unidades homogêneas eram relativamente isoladas e impermeáveis,
e a estratégia missionária deveria ser a conversão de grupo de tribos, vilas,
etc. Sua estratégia então era o uso das unidades homogêneas como
"mercados-alvo", de modo a "colocar na igreja" toda a
unidade com batismos em massa. Na verdade, a chave para o sucesso era visto como
um "movimento popular", e batismos solitários deveriam ser evitados.
Usando-se esse método, levantes sociais e danos à dignidade do grupo seriam
minimizados.
Após McGravan ir para o corpo docente do Seminário Fuller, muitos alunos
procuravam aplicar sua metodologia nos EUA. À medida que isso foi pesquisado,
chegou-se à conclusão que os EUA são simplesmente uma vasta coleção de
unidades homogêneas. Os alunos de Fuller já estavam treinados para essa
abordagem intelectual ao evangelismo; e um indivíduo em particular, Win Arn,
tomou o desafio com vigor suficiente para iniciar o Movimento de Crescimento de
Igrejas. (24) Novamente, entretanto, a utilização de métodos mundanos levou
à perversão doutrinária. Como evidência desse fato, uma frase em um livro
escrito por Arn e por McGravan diz tudo:
"... A verdade que a Bíblia revela não é totalmente exemplificada
em uma igreja empírica. O caminho único nunca é o que qualquer igreja faz.
Seus rituais, costumes, hinos e doutrinas são todos criação do homem e
imperfeitos." (25)
A análise final do "Pai do Movimento de Crescimento de Igreja" gera
questões que devem ser muito desconcertantes para qualquer cristão nascido de
novo:
a.. A infusão das ciências do comportamento no ministério equipara-se
à subjugar o evangelho à "sabedoria do homem". A Bíblia ensina que
a sabedoria humana é loucura diante de Deus, e ... "Porventura não tornou
Deus louca a sabedoria deste mundo?" [1 Coríntios 3:19, 1:20]; Não é,
então, essa infusão uma corrupção da verdade?
b.. A infusão das ciências sociais então "abre a porta para a ciência
social ter um papel que nunca objetivou ter na igreja" (26)
c.. A doutrina é reduzida ao "ritual e mero resultado da cultura
popular" (27)
d.. De modo a implementar o Princípio da Unidade Homogênea, a fé é
reduzida ao menor denominador comum. (Exatamente como a Educação Orientada
Para Resultados produz o "emburrecimento" do sistema público de
ensino, esses princípios da Religião Orientada Para Resultados não somente
enfraquecem ou contemporizam a pureza da Palavra de Deus, mas também
enfraquecem os membros da igreja devido à falta de instrução doutrinária.)
e.. O desenvolvimento de dinâmicas de grupo utilizadas no Princípio da
Unidade Homogênea é um bloco de construção no processo dialético que é
fatal para o cristianismo fundamentalista.
f.. O Princípio da Unidade Homogênea não tem fundamento bíblico.
g.. O evangelho torna-se a mensagem do status quo social, relativizado
para pouco mais que um símbolo sociológico da aderência do grupo a Cristo, em
vez de uma força transformadora na cultura." (28)
Em conclusão, o Dr. Donald McGavran precisa receber votação unânime para
essa indicação à Galeria da Fama do Novo Paradigma. Ele até recebe um voto
de Rick Warren:
"McGavran desafiou brilhantemente a sabedoria convencional do seu
tempo sobre o que fazia as igrejas crescerem. Quando leio um artigo de McGavran,
sinto Deus me dirigindo para investir o resto de minha vida para descobrir os
princípios que produzem igrejas de crescimento saudável." (29)
Seguindo o exemplo de Warren, os conceitos de McGavran estão agora sendo
implementados em todos os EUA à medida que os pastores das igrejas do novo
paradigma utilizam o Princípio da Unidade Homogênea ao buscarem alcançar seus
"mercados-alvo" para Cristo. Os ministérios orientados para
resultados implementam os princípios das ciências do comportamento à medida
que buscam relacionar-se com a cultura popular na maximização dos esforços
evangelísticos. O processo dialético para facilitar os "relacionamentos
de integridade" com os sem-igreja via a "meta-igreja" dos grupos
pequenos está baseado em esforços que utilizam "dinâmicas de
grupo". Finalmente, a doutrina bíblica é subjugada para praticamente
todos os outros aspectos do ministério - e sem o ensino da sã doutrina - os
membros da igreja estarão vulneráveis a todas as setas atiradas por Lúcifer.
Robert Schuller
Robert Schuller não precisa de apresentações. Como fundador e pastor da
famosa Catedral de Cristal, a Igreja da Comunidade de Garden Grove, em Garden
Grove, Califórnia, a face de Schuller é vista em canais de televisão na América
e em muitos outros países. Na verdade, ele agora tem a maior audiência entre
todos os televangelistas. (30) Não há também dúvidas que Schuller merece
aprovação unânime para indicação à Galeria da Fama do Novo Paradigma. A única
questão é sua categorização. Embora Robert Schuller seja certamente um
grande facilitador do pensamento do novo paradigma, ele próprio afirma ser o
"fundador do Movimento de Crescimento de Igrejas neste país" (31).
Portanto, após a devida consideração, o autor deste manuscrito concluiu que
Schuller merece compartilhar o título de "Pai da Igreja do Novo
Paradigma" com Donald McGravan.
Robert Schuller, um maçom de Grau 33, é o homem que assumiu o manto de Norman
Vincent Peale (também um maçom de Grau 33), o originador do evangelho da
auto-estima. O igualmente famoso Norman Vincent Peale foi pastor da Igreja
Marble Collegiate, na cidade de Nova York, até 1984. Ele foi o autor do livro O
Poder do Pensamento Positivo e da revista Guidepost, com uma circulação de 4,5
milhões de exemplares. Peale foi o fundador e principal promotor do que veio a
ser conhecido como "psicologia cristã" e foi o porta-voz principal
para aquilo que veio a ser chamado de "evangelho da auto-estima" (32)
Schuller modelou seu ministério com base no ministério de Peale e acrescentou
a ele a "abordagem do marketing ao cristianismo".
Quando Schuller fundou a Igreja da Comunidade de Garden Grove, iniciou com pouco
dinheiro, mas conquistou a vizinhança perguntando às pessoas se elas freqüentariam
a igreja. Se a resposta fosse não, Schuller então perguntava por que elas não
iriam à igreja. Ele então perguntava o que os faria ir à igreja. Ele ouviu as
respostas e decidiu "lançar o tipo de isca que eles gostariam de
ver". (33) Sua filosofia básica de crescimento de igreja era simples:
a.. A percepção precisa ser modificada de ver as pessoas como
"salvas" ou "perdidas" para "com igreja" e
"sem-igreja".
b.. Descubra o que impressiona os sem-igreja na sua cidade/bairro e faça
isso.
c.. Traga "heróis" populares para atrair as multidões. (34)
d.. Utilize os princípios bem sucedidos do varejo: Facilidade de acesso,
farto estacionamento, estoque, serviço, visibilidade, e bom fluxo de caixa.
e.. Os pastores devem seguir os modelos dos homens de negócio e planejar
de forma estratégica.
f.. Não pregue sermões expositivos, você precisa ganhá-los e
construir relacionamentos." (35)
g.. Mude de uma abordagem teocêntrica ao ministério para uma
"abordagem das necessidades humanas". (36)
Embora esses conceitos formem a própria essência do pensamento e estrutura do
novo paradigma, a posição doutrinária de Robert Schuller coloca-o claramente
na mesma posição que a política de Bill Clinton. Essa é a política da
"Terceira Via" do centro radical. A partir de uma perspectiva
religiosa, os métodos e doutrinas de Schuller emulam essa mesma posição filosófica
- reter a percepção dos evangélicos conservadores ao mesmo tempo em que adota
métodos e doutrinas diametralmente opostos à teologia evangélica. Os
pontos-chave da teologia de Schuller podem ser observados a partir das seguintes
citações:
a.. "Precisamos começar a dizer, "Não estou tentando
converter qualquer outra pessoa religiosa para o meu ponto de vista." (37)
b.. "Não há necessidade de uma pessoa reconhecer seu próprio
pecado pessoal, não há necessidade de arrependimento, não há necessidade de
crucificar o eu" (38)
c.. "O Espírito do Cristo habita em todo ser humano." (39)
d.. "Nada existe, exceto Deus." (40)
e.. "Cristo era a auto-estima encarnada" (41)
f.. "A coisa mais destrutiva que pode ser feita a uma pessoa é chamá-la
de pecadora." (42)
g.. "Pecado é qualquer ato ou pensamento que rouba a mim mesmo ou
outro ser humano de sua auto-estima." (43)
Já basta. Robert Schuller não é um cristão - com base nessas citações, ele
pode precisa e inequivocamente ser classificado como um humanista espiritual e
panteísta. No entanto,
a.. O evangelista Billy Graham disse a respeito de Schuller, "Ele já
fez algumas das maiores coisas para o Reino de Deus que qualquer outro homem em
nossa geração." (44)
b.. A revista Christianity Today informou: ".. ele crê em todas as
doutrinas de um fundamentalista tradicional." (45)
c.. Bill Hybels decidiu fundar A Igreja da Comunidade de Willow Creek após
participar do Instituto de Liderança de Igreja, de Schuller, em 1975.
Posteriormente, levou aproximadamente 25 líderes da Igreja de Willow Creek para
uma conferência com Schuller, para serem treinados em sua metodologia. (46)
d.. Rick Warren também é graduado na Conferência de Liderança de
Schuller. (47)
e.. O nome de Robert Schuller aparece nas páginas de endosso do livro
Uma Igreja com Propósitos, de Rick Warren. Ali Schuller diz, "Minha oração
é que todo pastor leia este livro, acredite nele... e mude de acordo com sua
sabedoria sólida e baseada nas Escrituras." (48)
f.. Em seu livro, Uma Igreja com Propósitos, Rick Warren observa,
"Não precisei passar muito tempo no sul da Califórnia para perceber que
naquela região já existiam muitas igrejas sólidas e firmadas na Bíblia.
Alguns dos pastores mais conhecidos no país ministravam a uma pequena distância
de carro da nossa nova igreja... Robert Schuller... John Wimber, Jack Hayford..."
(49)
O Seminário Para o Sucesso para as Igrejas "Hora do Poder", de 1995,
de Robert Schuller, uma série com seis fitas de vídeo, inclui vídeos com Bill
Hybels, Rick Warren, Robert Schuller, David Yongi Cho, e Bill Wilson. (50)
Com base nas informações precedentes, o argumento de Schuller de que ele é na
realidade o "fundador do Movimento de Crescimento de Igrejas" tem uma
certa validade. Entretanto, as perguntas que precisam ser feitas não se referem
a Schuller, pois ele já tornou sua posição bem clara: Ele é um humanista
espiritual que adere à idéia que o Espírito de Cristo habita em certa medida
em todos os homens, e que Jesus de Nazaré simplesmente desenvolveu esse espírito
a um nível de proporções messiânicas. As perguntas então precisam ser
perguntadas a respeito daqueles evangélicos que louvam ou recomendam Schuller,
e também daqueles que participam de suas conferências sobre liderança eclesiástica:
a.. Por que Billy Graham elogiou Schuller da forma como fez?
b.. Por que Bill Hybels baseou toda sua filosofia de operações na
filosofia de Schuller?
c.. Por que Rick Warren freqüentou o instituto de Schuller, equiparou a
Catedral de Cristal com igrejas bíblicas, e pediu que Schuller endossasse seu
livro?
Em conclusão, Robert Schuller pode não ser o Fundador do Movimento de
Crescimento de Igrejas, mas certamente deu uma importante contribuição para
seu desenvolvimento e definitivamente é um personagem na Galeria da Fama do
Novo Paradigma. Com relação às respostas às perguntas precedentes - podemos
apenas citar um velho adágio de um ancião não identificado, mas muito sábio:
"Há algo podre no reino da Dinamarca!" Esperemos que o quadro
torne-se muito mais claro até as páginas finais deste manuscrito.
Em toda a história da humanidade, muitos indivíduos geraram novas idéias
geniais em todos os aspectos da vida. Alguns desses indivíduos desenvolveram
eles mesmos essas idéias, mas outros, ou por escolha própria ou por alguma
outra razão, abriram mão do desenvolvimento de suas idéias para terceiros. Em
muitos casos, o indivíduo que teve a idéia brilhante não teve a energia, o
suporte financeiro, ou a capacidade de desenvolver plenamente sua idéia. Alguns
estavam satisfeitos em passar a idéia adiante para que outros a desenvolvessem
ao seu pleno potencial. Esta última situação é o que aconteceu com a Igreja
do Novo Paradigma. Os precursores do movimento lançaram os fundamentos para a
grande experiência filosófica, os pais do movimento realizaram a experiência
tanto no nível intelectual quanto no protótipo, e os facilitadores
implementaram (e continuam implementando) os princípios (as idéias)
desenvolvidas por seus predecessores em uma escala macrocósmica na arena pública.
Portanto, à medida que o sucesso futuro percebido do movimento se acelera, os
facilitadores se tornarão os mais reconhecidos e aplaudidos pelos grandes
sucessos do movimento plenamente desenvolvido (particularmente em um nível
local). Devido ao número de empossados na Galeria da Fama do Novo Paradigma
nesta categoria, o espaço alocado a cada um estará limitado a uma curta
biografia e somente aos fatos mais pertinentes que levaram à indicação deles.
Alguns já foram citados longamente nas seções anteriores deste manuscrito, e
outros aparecerão de uma relativa obscuridade. Entretanto, cada um representou
(ou representa) um papel vital no desenvolvimento da Religião Orientada Para
Resultados.
C. Peter Wagner
O Dr. Peter Wagner quase foi incluído na Galeria da Fama do Novo Paradigma como
um "pai" da Religião Orientada Para Resultados, mas suas credenciais
ficaram aquém das de McGavran e Schuller. Adicionalmente, ele próprio não
reivindica para si essa paternidade. Entretanto, Peter Wagner exibe algumas
outras credenciais muito impressionantes:
1.. Possui múltiplos diplomas pelo Seminário Teológico Fuller.
2.. Lecionou durante 28 anos na cadeira Crescimento de Igrejas, na Escola
de Missões Mundiais do Seminário Fuller, e trabalhou de mãos dadas com o Dr.
Donald McGavran.
3.. Foi o originador do "Movimento Carismático da Terceira
Onda" (veja o Capítulo 5). Esse foi o famoso movimento de "sinais e
maravilhas" que teve início a partir dos anos 80.
4.. Foi co-instrutor, junto com John Wimber, de um curso no Seminário
Fuller, "Sinais, Maravilhas, e Crescimento da Igreja".
5.. Quando o curso foi extinto, Wagner e Wimber colocaram suas teorias em
prática. Wimber deixou o Seminário Fuller e fundou a carismática Vineyard
Christian Fellowship (Comunidade Cristã Videira), que cresceu e formou mais de
500 congregações em todo o país. A partir da Comunidade Videira surgiu a
organização ecumênica Promise Keepers, bem como o infame "Reavivamento
do Riso".
6.. Em 1998, Wagner fundou o Global Harvest Ministries (Ministérios da
Colheita Global) e o Wagner Leadership Institute. O Instituto foi fundado para
atender às necessidades daqueles que eram líderes da "Nova Reforma Apostólica".
7.. O Instituto de Liderança tem como instrutores do novo paradigma
tipos como John Maxwell e George Barna.
8..
Rick Warren
Como Rick Warren já foi o assunto de muita discussão anterior neste
manuscrito, receberá pouco espaço nesta seção. Entretanto, existem alguns
pontos-chave que precisam ser mencionados ou revisados aqui. Rick Warren é o
principal "garoto propaganda" da Igreja do Novo Paradigma. Ele tem o
diploma de Doutorado em Teologia pelo Seminário Teológico Fuller e é pastor
da Igreja da Comunidade de Saddleback, ao sul de Los Angeles. Ele é muito
conhecido por seus livros de grande vendagem, Uma Igreja com Propósitos e Uma
Vida com Propósitos. Embora a Igreja de Saddleback esteja afiliada à Convenção
Batista do Sul dos EUA, o nome "batista" não é publicamente
associado com a igreja para não criar um estigma que possa afastar muitos
"buscadores" dos serviços religiosos. Para esse fim, Warren gosta de
dizer que Saddleback é "uma igreja para os sem-igreja". Rick Warren
tem feito mais do que qualquer outra pessoa não somente para criar uma Igreja
do Novo Paradigma, mas também para fazer a transição de todo o
evangelicalismo para o paradigma baseado em resultados.
Bill Hybels
Billy Hybels é o fundador e pastor da Igreja da Comunidade de Willow Creek, em
Barrington, Illinois. Ele é caracterizado no mesmo nível de Rick Warren no
papel de liderança da Igreja do Novo Paradigma. Bill Hybels iniciou seu ministério
em 1973 como líder dos "Malucos Por Jesus" (Jesus Freaks) de um grupo
de jovens intitulado Son City. A abordagem de Son City era adaptar o ambiente, a
música e a mensagem à cultura dos estudantes que eles procuravam alcançar.
Portanto, o grupo estava perfeitamente adaptado à cena das faculdades do início
dos anos 70. Eles retratavam Jesus como um "rebelde barbudo com uma causa
de 2.000 anos atrás". Son City desenvolveu um relacionamento pragmático
entre sua programação e a resposta dos estudantes. (51)
Após o sucesso de Son City, Hybels participou da Conferência de Liderança de
Robert Schuller na Catedral de Cristal. Ele pegou a mensagem de auto-estima de
Schuller e a transformou em sua própria pedagogia de "realização
pessoal" e "doutrina amigável ao usuário". A mentalidade do
"Henrique sem-igreja em busca de realização" da Comunidade de Willow
Creek, levou a uma grande ênfase em psicologia naquela igreja. De acordo com G.
A. Pritchard, "A terapia e sua estrutura psicológica são aceitas como
ferramentas necessárias na compreensão de Willow Creek ao ministério... e
Hybels tende a descrever as categorias psicológicas como princípios bíblicos".
(52)
Em 1992, Hybels iniciou a Associação Willow Creek para treinar outros pastores
e líderes no estilo de ministério adotado por sua igreja. A associação
descreve sua visão em seu sítio na Internet:
"Nosso desejo primordial é inspirar, equipar e encorajar os líderes
cristãos a construírem igrejas biblicamente funcionais que alcancem números
crescentes de indivíduos sem-igreja - não apenas com inovações da Associação
Willow Creek ou da Igreja da Comunidade de Willow Creek, mas com rupturas dadas
por Deus com potencial generalizado a partir de qualquer igreja no mundo. Um
componente-chave desse movimento que honra a Deus é o fornecimento de uma visão
estratégica e o treinamento prático."
"Mais de 9.500 igrejas em todo o mundo fazem parte da Associação
Willow Creek. Somente no ano passado, mais de 100.000 líderes de igrejas
locais, equipes de apoio e voluntários - das igrejas-membro e de outras -
participaram de nossas conferências ou de eventos de treinamento." (53)
Esse cenário está se tornando muito comum. As igrejas que são bem sucedidas
em construir uma mega-igreja estão treinando milhares de pastores na
metodologia do novo paradigma. Independente se esses pastores são ou não bem
sucedidos em construir suas mega-igrejas, estão levando os ensinos baseados em
resultados para os membros de suas igrejas. O papel estrelar de Bill Hybels
nesse movimento também lhe dá um voto unânime no processo de seleção para a
eleição para Galeria da Fama do Novo Paradigma.
Jerry Falwell
O Dr. Jerry Falwell é o renomado pastor da Igreja Batista da Estrada Thomas, em
Lynchburg, na Virgínia. Ele também é o fundador e reitor da Universidade
Liberdade. Como afirmado anteriormente no Capítulo 6 (não traduzido), o Dr.
Falwell foi o fundador da Maioria Moral, é conhecido pelo público geral como
um ferrenho fundamentalista e merece o respeito de todos por seu caráter
pessoal que está acima de qualquer reprovação, até mesmo da mídia hostil.
Embora o Dr. Falwell ainda chame a si mesmo de fundamentalista, muitos
(incluindo este autor) discordam dessa classificação. Nos últimos 25 anos,
ele se moveu continuamente da "ala esquerda" do fundamentalismo para o
arraial neo-evangélico. Essa mudança pode ser rastreada pela sua aceitação e
apoio da música cristã contemporânea, pelo fato de ter convidado muitos
neo-evangélicos - incluindo Billy Graham e Tony Evans - para falar no campus da
Universidade Liberdade, e a adesão de sua igreja à Convenção Batista do Sul.
Entretanto, apenas esse movimento em direção à esquerda não teria
qualificado o Dr. Falwell para se juntar às fileiras de Ockenga, Graham,
McGavran e Schuller. Entretanto, o Dr. Falwell chegou à Galeria da Fama do Novo
Paradigma com um único grande evento: Em 2003, a Conferência Anual da
Universidade Liberdade deu destaque a um homem - Rick Warren. Nessa conferência,
o patrocínio do Dr. Falwell permitiu que Rick Warren doutrinasse mais de 10.000
pastores de todo o mundo nos princípios da Religião Orientada Para Resultados
em seu seminário para pastores "com propósitos".
Dan Southerland
Dan Southerland é pastor da Igreja da Estrada Flamingo, em Fort Lauderdale, na
Flórida. Ele também é o fundador da Church Transitions Inc., e autor de
Transição: Conduzindo Pessoas Através de Mudanças. Ele utilizou sua experiência
de fazer a Igreja da Estrada Flamingo transicionar de sua posição de uma
igreja tradicional de 300 membros para uma igreja do novo paradigma com 2.000
membros na criação de seus conceitos provados de mudança. O livro dele
enfatiza a comunicação "da visão de Deus para a igreja" do pastor
para os membros da igreja. Ele também enfatiza que a visão de crescimento de
igreja do pastor é a visão de Deus. Além disso, o pastor Southerland mantém
a mesma visão reduzida acerca da deidade de Jesus Cristo que Rick Warren. Ele
diz em seu livro que Jesus separou um tempo para tecer um azorrague para expular
os cambistas do templo "provavelmente para ter tempo de se acalmar e
escolher suas palavras." (54) Para o autor deste manuscrito, o Deus
encarnado não precisaria recorrer à confecção de um azorrague para ter tempo
de se acalmar e escolher melhor suas palavras. Por que alguém acharia que o
Criador do universo precisaria se acalmar e não estariam as palavras do Deus
onisciente escolhidas desde a eternidade passada? A afirmação de Southerland
deprecia o caráter santo de Jesus Cristo ao nível da humanidade pecadora. Será
se um indivíduo que tem essa visão de Jesus Cristo deve ensinar um assunto
religioso qualquer aos outros cristãos? No entanto, ele viaja muito,
apresentando seu seminário de transição de igrejas em centenas de igrejas em
todo o país e certamente conquistou seu lugar na Galeria da Fama do Novo
Paradigma.
Bob Buford
Bob Buford é o executivo presidente aposentado da Buford Television. Após sua
aposentadoria, dedicou suas energias e recursos à missão de transformar a
"energia latente da igreja americana em energia ativa". Ele então
fundou a Leadership Network (Rede de Liderança), uma fundação privada que tem
a função primordial de identificar, criar redes, e oferecer recursos aos
ministros e equipes de liderança das congregações com mais de 1.000 membros.
A Declaração de Missão e Valores da Rede de Liderança diz:
"A missão da Rede de Liderança é acelerar o aparecimento da
igreja do século 21. Acreditamos que o paradigma emergente da igreja do século
21 requer o desenvolvimento de novos instrumentos e recursos bem como equipar um
novo tipo de líder da igreja do século 21, sejam pastores ou leigos. Esse novo
paradigma não está centrado na teologia, mas, ao invés disso, está focado na
estrutura, na organização e na transição de uma igreja baseada de forma
institucionalmente para a igreja orientada para missões. (Enfase adicionada).
Valorizamos a inovação que leva a resultados e o trabalho com líderes de
igreja que tenham a perspectiva do Reino. Valorizamos ver os frutos nas árvores
das outras pessoas. E, finalmente, valorizamos fazer "certo" para
aqueles a quem servimos bem como para nossa equipe." (55)
Bob Buford é também o presidente e fundador da junta de diretores da Fundação
Peter Drucker Para a Adminstração Não-Lucrativa. Em essência, ele e sua
organização servem como conduítes por meio do qual é fornecido o
financiamento à Igreja do Novo Paradigma. Esse aspecto será melhor discutido
no próximo capítulo, mas neste momento um ponto precisa ser feito: Bob Buford
conquistou seu lugar na Galeria da Fama do Novo Paradigma por se tornar o
catalisador para obter e distribuir não somente os recursos financeiros necessários,
mas também as estratégias organizacionais para a Igreja do Novo Paradigma.
John Maxwell
John Maxwell, como Rick Warren, tem Doutorado em Teologia pelo Seminário Teológico
Fuller. Maxwell é o ex-pastor da Igreja da Comunidade Skyline, em San Diego,
Califórnia, mas é agora um membro proeminente da Igreja da Comunidade de
Northpoint, em Atlanta, Geórgia, pastoreada por Andy Stanley. Maxwell deixou o
ministério para fundar uma firma de consultoria para as igrejas - a Injoy
Ministries. A Injoy está subdividida em três sub-ministérios e tem funcionários
que vão de ex-executivos de marketing de empresas multinacionais até pastores
e missionários carismáticos. Maxwell também tem participado como instrutor na
Conferência de Lideranças de Robert Schuller e no Instituto de Liderança
Wagner, de Peter Wagner. A divisão de mordomia da Injoy traz um programa
completo para a igreja que promete um retorno de cinco vezes mais sobre o
investimento monetário da igreja. (No caso da ex-igreja deste autor, a Injoy
prometeu um retorno de 300 mil dólares sobre um investimento de 50 mil dólares.)
Maxwell obteve seu lugar na Galeria da Fama do Novo Paradigma por seus esforços
em construir as novas mega-igrejas combinando técnicas de marketing engenhosas
com conteúdo bíblico suficiente apenas para fazer todo o programa parecer
perfeitamente espiritual. A Injoy é apenas uma dentre muitas dessas organizações,
mas é a mais proeminente desses "ministérios" que estão provendo os
meios para construir as Igrejas do Novo Paradigma.
Carl F. George
Carl F. George dirige o Instituto de Evangelismo e de Crescimento de Igrejas
Charles E. Fuller e é professor de crescimento de igrejas no Seminário Teológico
Fuller. Ele é um pastor ordenado, com interesses acadêmicos em psicologia
social, sistemas, liderança e desenvolvimento organizacional, e estudos bíblicos.
Ele também realiza eventos de treinamento para pastores e líderes leigos em
muitas denominações. Além disso, serve como consultor para congregações
locais e associações de igrejas em todo o mundo.
Como um experiente plantador de igrejas, pastor, administrador escolar e
professor, ele é autor e co-autor de muitos livros que delineiam a metodologia
do crescimento de igrejas e, mais importante, o crecimento por meio da utilização
dos grupos pequenos. Por meio do estudo dos grupos pequenos, George é responsável
pelo desenvolvimento da sua assim-chamada meta-igreja. Ele tem compartilhado sua
Oficina de Meta-Igreja com milhares de líderes de igrejas.
"Como um analista congregacional, ele extrai princípios de ministério
de igrejas eficientes e em crescimento e mostra como esses princípios podem ser
aplicados inovando-se e renovando as igrejas em toda a parte. Atualmente ele está
modelando uma nova geração de métodos de treinamento utilizando a Instrução
Tutorial em Vídeo e Entrevistas Estruturadas dentro de um contexto de um novo Método
de Treinamento facilitado para ajudar a equipes profissionais a aprenderem a
efetivamente compartilhar o ministério com os líderes leigos, de modo a
expandir o cuidado pastoral e o evangelismo nas igrejas locais." (56)
Lee Strobel
O ex-ateísta Lee Strobel é um autor ganhador de vários prêmios, um
conferencista muito requisitado e pastor de ensino na Igreja da Comunidade de
Saddleback. Ele fala a audiências regulares de 15.000 ouvintes na Igreja de
Saddleback. Strobel era anteriormente pastor de ensino na Igreja da Comunidade
de Willow Creek, onde falava regularmente a 17.000 buscadores e cristãos que
visitavam a igreja todo fim de semana.
"Com um diploma da Faculdade de Direito da Universidade de Yale,
Strobel foi o editor de assuntos jurídicos do jornal The Chicago Tribune antes
de sua conversão em 1981. Seus livros incluem dois ganhadores do Medalhão de
Ouro: Inside the Mind of Unchurched Harry & Mary e Em Defesa de Cristo, que
atingiu o posto de número 1 na lista dos mais vendidos. Outros livros incluem
God's Outrageous Claims e What Jesus Would Say. Ele é membro fundador da
Associação Willow Creek." (57)
A biografia de Strobel, conforme apresentada pela CNN Online (parágrafo
anterior) cita os pontos que o qualificam para a Galeria da Fama do Novo
Paradigma. Ele já integrou as equipes ministerias das Igrejas das Comunidades
de Willow Creek e Saddleback. Ele é um autor muito conhecido e que expressa o
pensamento do Novo Paradigma. Finalmente, ele permanece como membro da diretoria
da Associação Willow Creek e aparece na plataforma nacional com outros
representamentes da associação. Strobel, como aqueles mencionados
anteriormente, está qualificado para a Galeria da Fama do Novo Paradigma com
base em sua influência em milhares de indivíduos na Religião Orientada Para
Resultados.
Seminário Teológico Fuller
A intenção dos reformadores com a Reforma Protestante não era nada mais do
que reformar ou reestruturar o catolicismo romano. Lutero, por exemplo, percebeu
as sérias questões no catolicismo com a doutrina da Justificação Pela Fé
Somente, e partiu para reformar (ou modificar) o catolicismo para uma posição
que se alinhasse com os ensinos da Palavra de Deus. Entretanto, a história
revela que a hierarquia da Igreja de Roma não apreciou os esforços de Lutero e
prontamente o excomungou, bem como aqueles que o apoiavam. Assim, a Igreja
Luterana (bem como todo o "protestantismo") nasceu não como um ato
premeditado de separatismo, mas, ao invés disso, como uma conseqüência inevitável.
As organizações eclesiásticas que surgiram a partir dessa ação estavam então
baseadas em muitos dos princípios fundamentais da Palavra de Deus, mas deixaram
de cumprir a Palavra de Deus em outras questões doutrinárias e
organizacionais, que mantiveram os ensinos errôneos do catolicismo (o batismo
infantil, por exemplo). Essas questões que permaneceram foram fatores-chave que
separaram esses corpos dos anabatistas mais conservadores e mais baseados na Bíblia,
e de outros grupos que nunca fizeram parte da Igreja de Roma.
À medida que novas gerações de protestantes surgiram, o racionalismo e o
relativismo começaram a se infiltrar nos seminários e nas agências das
principais igrejas protestantes. Quando esses processos de pensamento
eventualmente se deterioraram para o modernismo escancarado, nasceu o movimento
fundamentalista. O fundamentalismo do início dos anos 20 inicialmente começou
como um movimento para reformar as denominações protestantes tradicionais, mas
os fundamentalistas que lutaram nessas batalhas descobriram no final que o único
curso bíblico de ação seria o da separação do erro (2 Coríntios 7:14).
Assim, a Doutrina da Separação foi introduzida na psique religiosa - e
acoplada com a Teologia Dispensacionalista - o fundamentalismo nos EUA começou
a experimentar um crescimento explosivo tanto em números quanto em maturidade
espiritual. (Veja os detalhes no Capítulo 3.) Entretanto, como detalhado na
discussão sobre o Dr. Harold Ockenga, surgiu uma geração de homens que
estavam envergonhados do estigma do fundamentalismo. Esses homens não
apreciavam a Teologia do Dispensacionalismo e também não aceitavam a Doutrina
da Separação. Eles não gostavam da falta de intelectualismo
"atrasado" do movimento que nasceu nos bancos dos parques e nas reuniões
de acampamentos. Eles queriam um retorno à "Ortodoxia Clássica" de
Agostinho e Calvino e queriam reformar o fundamentalismo da mesma maneira como
foi tentado pelos reformadores protestantes do catolicismo, e como o
fundamentalismo tentava reformar espiritualmente o protestantismo adúltero.
Eles queriam trazer de volta a erudição mais intelectual e a ortodoxia
"mais generosa e gentil" da igreja protestante primeva. Em essência,
esse grupo de indivíduos buscava um retorno ao protestantismo original como ele
existia antes da infiltração do racionalismo e do relativismo - um verdadeiro
catolicismo reformado que incorporasse a teologia de Agostinho, Lutero e Calvino
- sem as influências do dispensacionalismo dos anabatistas.
Emanando desses desejos emergiu o sonho de Harold Ockenga de estabelecer um
seminário que fosse um componente vital e um bastião do intelectualismo em tal
reforma do fundamentalismo. Ao mesmo tempo, o Dr. Charles Fuller, um
extremamente bem-sucedido evangelista do rádio, sonhava em abrir um seminário
para o propósito distinto de treinar os missionários para a evangelização
mundial. Em 1947, esses dois sonhos uniram o fundamentalismo, o evangelismo, o
intelectualismo e o dinheiro de Fuller para fundar o Seminário Teológico
Fuller - "um centro da erudição evangélica" em Pasadena, na Califórnia.
Com Ockenga como seu primeiro presidente, o Seminário Fuller queria se tornar
"um centro de excelência do mundo evangélico" e estabelecer uma cabeça
de praia para o assalto intelectual aos "atrasados e combativos
fundamentalistas." (58)
A cabeça de praia que Ockenga e Fuller procuraram estabelecer não caiu em suas
mãos sem sérias complicações, pois o Seminário Fuller esteve metido em um
dilema desde o primeiro dia de sua existência. Os primeiros membros da junta e
os professores defendiam a fundação doutrinária dos desprezados
fundamentalistas, e já que Charles Fuller e seu ministério pelo rádio
forneciam o capital necessário para a operação da escola, eles foram forçados
a pisar de forma bem leve nas questões que poderiam ofender os patrocinadores
fundamentalistas. No entanto, a própria essência do planos deles era o
estabelecimento da filosofia da "Terceira Via" que iria "preparar
um grande terreno intermediário onde uma saudável terceira força no
protestantismo pudesse florescer." (59) Se o plano fosse bem-sucedido, um
canal aberto de diálogo com figuras religiosas de importância ofereceria
exponencialmente mais oportunidades evangelísticas; e eles seriam mais
eficientes em evangelismmo, mais respeitados pelo intelectualismo, e ainda
reteriam a teologia fundamentalista de seus pais. Em vez de gloriosamente
colocar os neo-evangélicos sobre o lendário "pilar da sabedoria",
essa estratégia resultou em ataques pesados dos fundamentalistas (liderados por
Carl McIntire), que acusavam o Seminário de uma inclinação ao modernismo, e
ataques dos modernistas com base na conexão do Seminário Fuller com o
fundamentalismo.
Um exemplo perfeito desse dilema foi ilustrado pela luta do Seminário Fuller de
receber o reconhecimento do Presbitério Local de Los Angeles. Eles pediram,
imploraram e se prostraram durante anos para terem seus professores e alunos
ordenados como ministros da Igreja Presbiteriana dos EUA. Em 1949, Ockenga
chegou ao ponto de contratar o famoso teólogo europeu Bela Vassady para o
quadro de professores do seminário. (Vassady foi o fundador do Conselho Mundial
de Igrejas). Entretanto, o tiro saiu pela culatra e o Seminário Fuller perdeu
suporte financeiro e ficou sob fogo por causa da fraca posição de Vassady
sobre a inerrância das Escrituras, e o Presbitério de Los Angeles ainda não
aceitava a candidatura de Vassady para o presbitério.
A contemporização no cenário de Vassady foi meramente a primeira manifestação
da disposição da liderança de Fuller de abandonar os ensinos da Palavra de
Deus de modo a alcançar seu objetivo de reestabelecer a elusiva Ortodoxia Clássica.
À medida que os anos foram passando, as situações ditaram uma progressão de
uma contemporização para outra e eventualmente deram à luz uma atmosfera propícia
para a capitulação diante da falsa doutrina. O seguinte é simplesmente uma
lista parcial dos pontos mais importantes (ou mais tristes) na estrada para a
completa apostasia:
a.. A recusa em tomar uma posição sobre a inerrância das Escrituras e
depois criar uma filosofia de "inerrância limitada" (O STF mantém a
posição que nem Calvino nem Agostinho ensinaram a inerrância.) (60)
b.. A recusa de condenar Karl Barth e a neo-ortodoxia. (61)
c.. Uma posição intermediária com relação à tradução liberal RSV
(Revised Standard Version) das Escrituras. (62).
d.. Uma filosofia "cristã" da tolerância. (63)
e.. Popularização da escatologia do arrebatamento após a tribulação.
(64)
f.. Alinhamento com Billy Graham quando ele evitou os fundamentalistas na
Cruzada de Nova York, em 1957. (65) (Em 1958, Graham tornou-se um membro da
Junta do Seminário).
g.. Reconhecimento pela "Associação Americana das Escolas Teológicas".
h.. Avanço da filosofia de minimizar as ofensas do evangelho para a
cultura secular (66), e assim construir pontes para o pensamento e a cultura
modernas. (67)
i.. Endosso e avanço da Evolução Teísta. (68)
j.. Abertura de uma Escola de Psicologia, o que efetivamente iniciou a
matança da "Psicologia Cristã" entre a "grande comunidade evangélica"
(69).
k.. Nascimento do Movimento de Crescimento de Igrejas e a mistura das ciências
do comportamento com a teologia. (70)
l.. Início de programas no Seminário patrocinados pela Fundação
Rockefeller.
m.. Limitação dos requisitos doutrinários à Ortodoxia de Nicéia
(72). (A Ortodoxia de Nicéia está baseada nas declarações de fé do Credo de
Nicéia. Esse credo foi composto pelo concílio convocado pelo imperador romano
Constantino e, em efeito, estabeleceu a Igreja Católica Romana.)
n.. Introdução e aceitação dos ensinos, manifestações e filosofias
carismáticas. Isso foi evidenciado pelos ensinos de Peter Wagner, John Wimber,
e outros carismáticos no quadro de professores; e pela aceitação de David J.
du Plessis, o homem que foi instrumental na promoção e aceitação global do
movimento carismático. (73)
o.. Um psicólogo de Fuller, Richard Foster, estabeleceu Renovare - que
"implementa as virtudes 'contemplativas' de volta na igreja" - que é
essencialmente uma síntese do hinduísmo com o cristianismo. Ele também
acredita que Deus está trabalhando para "derrubar os muros que nos
separam". Uma rápida visita ao sítio da Renovare na Internet (www.renovare.org)
revela que esse é um esforço ecumênico e com influência ocultista. (74)
p.. Início de discussões ecumênicas e serviços comuns de adoração
com os católicos romanos. (75).
q.. Por volta de 1982, somente 15% dos alunos de Fuller acreditavam na
inerrância das Escrituras, e 44% consideravam a si mesmos como "um
pentecostal ou um cristão carismático". (76)
r.. Em 1995, o Seminário Fuller tornou-se o anfitrião para um encontro
do Conselho Mundial de Igrejas. (77)
s.. Em janeiro de 2003, "50 líderes de igrejas de trinta denominações
(episcopal, ortodoxa, católica romana, pentecostal, evangélica, e protestante)
reuniram-se no Seminário Fuller para lançar uma nova aliança ecumênica
chamada 'Christian Churches Together USA'. (78)
Com base nessa relação, o leitor deste manuscrito não deve expressar
absolutamente surpresa alguma com o tema recorrente nas biografias anteriores
dos membros da Galeria da Fama do Novo Paradigma. Esse tema é a conexão da
grande maioria desses indivíduos com o Seminário Teológico Fuller. (Ockenga,
Billy Graham, Donald McGavran, Peter Wagner, Rick Warren, John Maxwell e Carl F.
George) Aquilo que começou com uma nobre (porém maldirigida) tentativa de
restaurar aquilo que era visto como Ortodoxia Clássica) resultou em uma clara
infidelidade religiosa; e até mesmo Charles Fuller e Harold Ockenga certamente
ficariam chocados com o abjeto fracasso de suas estratégias de reforma. A
afirmação de Harold Lindsell, um ex-professor que se afastou do Seminário
Fuller, em seu livro Battle for the Bible (A Batalha Pela Bíblia) realmente
tornou-se profética:
"No fim do caminho, passem cinco ou cincoenta anos, qualquer
instituição que se afaste da crença em uma Escritura inerrante irá, da mesma
forma, se afastar dos outros fundamentos da fé e no fim cessar de ser evangélica
no sentido histórico do termo." (79)
O Seminário Fuller tornou-se agora o centro mais prolífero em abrigar e
produzir os membros da "Esquerda Evangélica" com a teologia da
"Terceira Via" - uma mistura de ensinos evangélicos, carismáticos e
católicos que resultam em uma filosofia radical de centro. Embora seja possível
argumentar que a "Ortodoxia Clássica" que Ockenga procurava restaurar
era, essencialmente, uma síntese de ensinos católicos e evangélicos
reformados, a infusão de crenças carismáticas levou aquilo que era na melhor
das hipóteses um sistema de crenças questionável para a borda da completa
infidelidade. Entretanto, a despeito das óbvias heresias que estão
proliferando a partir dessa instituição, a grande comunidade evangélica
aplaude sua posição "moderada e equilibrada", e segue cegamente os
promotores e graduados dessa instituição, que são os superastros da Igreja do
Novo Paradigma do Século 21. Por causa dos vastos números de pessoas que
seguem atrás desses "flautistas de Hamelin", o radicalismo da
Terceira Via tornou-se moderado - ou neutro. Como isso não é exposto como um
total paradoxo? Como essas contradições podem co-existir? A resposta é bem
simples: a população "cristã" da cultura ocidental esqueceu-se das
"antigas veredas" da Palavra de Deus e está aceitando cegamente
qualquer mentira que soe religiosa e que não interfira com seu estilo de vida.
Assim, é do Seminário Fuller que a Igreja do Novo Paradigma emergiu das
sementes da Religião Orientada Para Resultados que continuam a serem plantadas
nas mentes férteis daqueles que buscam o terreno elevado moderado e intelectual
de Pasadena.
Conclusão
Toda a humanidade tem seus heróis, e os jogadores do jogo da Igreja do Novo
Paradigma não são exceção a essa regra. Infelizmente, um exame do tempo e
das vidas desses indivíduos revela uma progressão de apostasia sorrateira de
um ponto inicial do fundamentalismo para um estado final de total infidelidade.
Esses indivíduos foram (ou são) realmente os verdadeiros "flautistas de
Hamelin" que estão levando as massas sem discernimento do cristianismo
evangélico ao mesmo abismo de apostasia que tornou-se o destino daqueles que
seguiram os modernistas que negam a maioria das doutrinas fundamentais que esses
mesmos evangélicos afirmam defender. Entretanto, todos os vestígios da
teologia fundamentalista estão lentamente desaparecendo dos círculos evangélicos
à medida que a metodologia da Religião Orientada Para Resultados, que adota e
defende o relativismo cultural em uma cultura predominantemente pós-modena de
tolerância engendra questões sérias:
a.. A supressão do ensino doutrinário forte de modo a apelar à cultura
geral levará a uma falta de aderência, ou crença, na verdade absoluta.
b.. A ausência da verdade absoluta solapa os ensinos absolutos da
Palavra de Deus.
c.. Assim, os evangélicos estão se colocando em uma sinuca ao acomodar
a norma cultural.
d.. Como foi evidenciado pela história do Seminário Fuller, uma vez que
a entrada em uma sinuca começa, ela se torna muito mais séria à medida que o
tempo passa. Por exemplo, o neo-evangelicalismo de Harold Ockenga era muito mais
próximo do fundamentalismo que o de Rick Warren, Bill Hybels, John Maxwell e
Dan Southerland. Quando é feita uma acomodação ao erro, o passo para um erro
maior e mais sério é dado mais facilmente do que a acomodação ao erro
inicial.
e.. Portanto, podemos ter certeza que tanto a teologia quanto a
metodologia da Igreja do Novo Paradigma continuará a se aventurar longe da
origem doutrinária expressa por aqueles defensores da fé que se chamavam a si
mesmos de fundamentalistas.
f..
A maior tragédia em todo esse cenário é o fato que muitos daqueles que seguem
os flautistas de Hamelin do Novo Paradigma são filhos daqueles que adotaram uma
posição de combate contra o modernisno no início dos anos 70. Podemos apenas
imaginar se não se dirá da próxima geração: "... e outra geração após
ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra que ele fizera
a Israel."
Notas Finais
1.. Moritz, Fred. Contending for the Faith, Bob Jones University Press,
Greenville, SC, 2000, pg 104.
2.. Ibidem, ppg 98-100.
3.. Dollar, George. A History of Fundamentalism in America, Bob Jones
University Press, Greenville, SC. 1973. pg 204.
4.. Woodbridge, Charles. The New Evangelicalism, Bob Jones University
Press, Greenville, SC. pg
5.. Cloud, David. "Fundamentalism, Modernism, and New-Evangelicalism"
(Part 2), Revista O Timothy, Volume 12, Issue 1, 1995.
6.. Ashbrook, John E., The New Neutralism II, http://americanpresbyterianchurch.org.,
pg 2.
7.. Burns, Cathy. Billy Graham and His Friends, Sharing Press, Mt. Carmel,
PA, 2001, pg 52.
8.. Carta pessoal encontrada no "Dossiê Billy Graham", Bob
Jones University, Greenville, SC. Usada com a permissão do Dr. Bob Jones III.
9.. Ibidem,
10.. Ibidem,
11.. Ibidem,
12.. Ibidem,
13.. Christianity Today Library, http://www.ctlibrary.com/ch/2000/65/1.12.html
14.. "Dossiê Billy Graham".
15.. Ibidem,
16.. Por exemplo, Billy Graham and His Friends, by Dr. Cathy Burns.
17.. Wagner, Peter. Understanding Church Growth, Eerdmans Publishing,
Grand Rapids, MI, 1970, pg ix.
18.. Ibidem, pg viii.
19.. Ibidem, pg x.
20.. Ibidem,
21.. World Goodwill Newsletter, New Group of World Servers, Lucis Trust,
NY.
22.. McGavaran, Donald. Understanding Church Growth, Eerdmans Publishing,
Grand Rapids, MI, 1970, pg 156.
23.. Wagner. pg x.
24.. Ibidem, pg xiv.
25.. McGavaran, Donald and Arn, Win. Back to Basics in Church Growth,
Tyndale House, Wheaton, IL, 1981, pg 11.
26.. Koester, Robert, "The Law and Gospel in the church Growth
Movement", Conferência Pastoral de 18-19 de setembro de 1984.
27.. Ibidem,
28.. Scherer, J. A., The Life and Growth of Churches in Mission,
International Review of Missions, 60/237, 1971, pg 131.
29.. Fonte desconhecida
30.. Burns, pg 113.
31.. Pritchard, G.A., Willow Creek Seeker Services, Baker Book House,
Grand Rapids, MI, 2001, pg 51.
32.. Ibidem, pg 52.
33.. Ibidem, pg 50.
34.. Ibidem, pg 51.
35.. Ibidem,
36.. Ibidem, pg 53.
37.. Burns, pg 119.
38.. Ibidem, pg 113.
39.. Ibidem, pg 114.
40.. Ibidem,
41.. Ibidem,
42.. Ibidem, pg 115.
43.. Pritchard, pg 54.
44.. Burns, pg 121.
45.. Ibidem, pg 116.
46.. Pritchard, pg 54.
47.. Christanity Today 11.18.02. http://www.christianitytoday.com/ct/2002/012/1.42.html
48.. Warren, Rick. The Purpose-driven Church, Zondervan, Grand Rapids,
MI, 1995, orelha da capa.
49.. Ibidem, pg 58.
50.. http://www.norcal.org/norcal/BRC.cfm
51.. Pritchard, pg 53.
52.. Ibidem, pg 229,274.
53.. www.willowcreek.com/wca_info/
54.. Southerland, Dan, Transitioning, Leading Your Church Through Change,
Zondervan Publishers, Grand Rapids, MI., 1999, pg 135.
55.. www.leadnet.org
56.. www.metachurch.com
57.. www.ccnonline.net
58.. Marsden, George. Reforming Fundamentalism: Fuller Seminary and the
New Evangelicalism, Eerdsman Publishing, Grand Rapids, MI, 1987, pg 53-55.
59.. Ibidem, pg 57.
60.. Ibidem, pg 285.
61.. Ibidem, pg 111.
62.. Ibidem, pg 137.
63.. Ibidem, pg 148.
64.. Ibidem, pg 151.
65.. Ibidem, pg 167.
66.. Ibidem, pg 181.
67.. Ibidem, pg 266.
68.. Ibidem, pg 206.
69.. Ibidem, pg 233.
70.. Ibidem, pg 241.
71.. Ibidem, pg 256.
72.. Ibidem, pg 268.
73.. Ibidem, pg 292.
74.. Aho, Barbara. "Filling in the Blanks with Fuller", http://watch.pair.com/fuller.html.
75.. Cloud, David, "The Unbelief at Fuller Theological
Seminary", fbns@wayoflife.org, pg 6
76.. Marsden. ppg 268,269.
77.. Ibidem, pg 7.
78.. Ibidem, pg 9.
79.. Lindsell, Harold. Battle for the Bible, Zondervan, Grand Rapids, MI,
1976, pg 120-121.
Autor: Mac Dominick - The Cutting Edge Ministries, em http://www.cuttingedge.org
Tradução: Jeremias R D P dos Santos
Data de publicação: 4/5/2004
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/pragmatismo.htm
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