Os membros da Igreja de Jesus Cristo devem se perguntar honestamente:
"Como permitimos que isto nos acontecesse, e onde foi que erramos
tanto?" A profana e manipulada Guerra Cultural foi reconhecidamente
perdida, e houve uma óbvia inclinação à esquerda na teologia, no estilo de
vida, nas atitudes e valores até mesmo nos círculos evangélicos e
fundamentalistas. Na cena política, existem aqueles que se alegram porque
muitos cristãos agora sentem que possuem um dos seus na Casa Branca e os
republicanos conservadores dominam ambas as Casas do Congresso. No entanto,
mesmo assim, os assuntos críticos diante dos quais a nação se defronta não
apenas continuam a descer a espiral moral, mas parece haver pouca ou nenhuma
evidência de uma reviravolta nas tendências atuais. Existem aqueles, é claro,
que ainda insistem que o mundo inteiro está diante de um grande reavivamento -
existem alguns que até chegam o predizer que um novo e maciço exército de
jovens cabeludos assumirá o voto de nazireu do Antigo Testamento e inspirará
suas vidas no revolucionário original, Jesus Cristo (1). (Francamente, como um
indivíduo que afirma ser um filho de Deus purificado em Seu sangue pode
insinuar que o Deus encarnado foi um revolucionário está além de qualquer lógica,
muito mais de qualquer possível compreensão erudita.) No entanto, essa atitude
equivocada ocupa um grande espaço nos mesmos temas que ameaçam a igreja. Na análise
final, o Seminário Teológico Fuller, a revista Christianity Today, os
neo-evangélicos, os modernistas, carismáticos, reconstrucionistas e
dominionistas devem ser sarcasticamente parabenizados. Eles conseguiram
alinhar-se cegamente com as forças obscuras de Lúcifer em um nível
suficientemente sutil para seduzir toda a comunidade evangélica, dos
fundamentalistas aos católicos carismáticos e cair na armadilha que veio a
caracterizar a religião orientada para resultados.
Esse alinhamento com as forças luciferians não transpareceu da noite
para o dia. A transição foi tão sutil e gradual que pode ser comparada ao
provérbio do sapo no caldeirão de água que foi cozinhado lenta e mortalmente
sem se dar conta. Nem ocorreu uma mudança de atitudes e valores em um
cataclismo violento, catastrófico, destruidor ou transformador. As mudanças
vieram à tona sutil, lenta, sistemática e intencionalmente. Sob o risco de uma
análise histórica excessivamente longa, deve-se, no mínimo, examinar as metas
e aspirações daqueles envolvidos diretamente com as forças luciferianas para
alcançar uma compreensão minuciosa sobre o desejo não apenas por um novo
paradigma político, mas também por aqueles que desejam uma "igreja do
novo paradigma" que culminará na religião mundial única, tão
sucintamente profetizada na Palavra de Deus.
Inicialmente, deve-se entender que esse chamado por um novo paradigma político
conhecido como a Nova Ordem Mundial está baseado primariamente nos antigos
valores daqueles que sobreviveram ao Dilúvio de Noé e em seus desejos
satanicamente inspirados de um retorno à civilização pagã que existia antes
do Dilúvio. Esse movimento foi liderado pelo bisneto de Noé, Ninrode, que
tentou abrir o portão para o controle demoníaco de toda a humanidade. (O
relato de seu fracasso e da destruição de sua religião global estão
registrados em Gênesis 11.) Naquele ponto, Deus interveio para dispersar os
homens pela face da Terra, confundindo seus idiomas e preservando uma linhagem
justa por meio da qual emergiria Jesus Cristo - o Redentor da humanidade perdida
e sem condições de salvar a si mesma. (Essa ação de Deus também estabeleceu
o fundamento para a estrutura política do estado-nação soberano que tem sido
predominante desde a queda do Império Romano.) Após a derrota inicial de Lúcifer
pela morte sacrifical de Cristo na cruz, as forças demoníacas assumiram então
o desafio de atacar a Igreja, buscando destruir o legado da ressurreição e, em
última instância, obter a vitória para o senhor das trevas. O relato bíblico
dessa batalha pode certamente ser discutido ao longo de muitas páginas, mas os
eventos começaram a ganhar um impacto exponencial no início do século XX. Em
seu livro "The Externalization Of The Hierarchy", a ocultista Alice
Bailey (por meio da escrita automática) registrou as palavras do seu espírito-guia
demoníaco, Mestre Djwahl Kuhl:
"1934
marca o início da organização dos homens e mulheres… o trabalho grupal de
uma nova ordem… com o progresso definido pelo serviço… a obra da
Fraternidade… as Forças da Luz… e a partir da destruição de todas as
culturas e civilizações existentes, a nova ordem mundial deverá ser construída."
(2)
Mesmo
antes de 1934, Alice Bailey certamente não tinha o monopólio dos poderes
ocultistas. Um jovem pintor muito eloquente na Alemanha, discursando para as
massas de cima dos barris de cerveja do lado de fora dos bares e usando os
Protocolos dos Sábios de Sião como fonte de autoridade, proclamava:
"A
raça ariana é um salto no processo de evolução humana... para criar uma raça-raiz
que viveria em novas condições no ambiente que seguiu à destruição da Atlântida
(Nota: A veracidade da Atlântida de Platão é amplamente entendida como
o mundo pré-diluviano real de Noé). (3) Ensinada a respeitar e proteger a
pureza de seu sangue. (4) Sob o símbolo da "Roda Solar", ou Suástica,
os novos iniciados assumirão a liderança... e se tornarão mediadores entre as
massas e os elevados poderes invisíveis." (5)
Esse
mesmo indíviduo, Adolph Hitler, proclamou mais tarde:
"…
com a noção de raça, o Nacional Socialismo (Nazismo) usará sua própria
revolução para o estabelecimento de uma nova ordem mundial." (6)
Esses
mesmos conceitos foram imitados nos EUA e na Grã-Bretanha pelo socialista
fabiano e insigne autor H. G. Wells:
"A
organização disto que eu chamo de Conspiração Aberta... que irá, por fim,
prover ensino e serviços públicos coercitivos e diretivos a todo o mundo, é a
tarefa imediata diante de todas as pessoas racionais... um Estado-mundial
planejado está surgindo em milhares de pontos... um 'estado
global-coletivista', ou 'nova ordem mundial', composta pelas 'democracias
socialistas'. ... o individualismo nacionalista... é a doença do mundo... A
necessidade manifesta de um controle mundial coletivo para eliminar a beligerância
e... a necessidade de um controle coletivo das vidas econômica e biológica da
humanidade, são aspectos de um único e mesmo processo." Proponho que isso
seja alcançado por meio de uma 'lei universal' e da propaganda (ou educação)."
(7)
Com
a Segunda Guerra Mundial surgindo no horizonte, os planos para um governo global
aceleraram num ritmo veloz. Conforme anunciou M. J. Bonn:
"…
o planejamento nacional significa anarquia internacional deliberada… Duvido
que a ordem mundial de amanhã seja capitalista ou socialista. Ela provavelmente
será as duas ou nenhuma... O gênio da História não marcha pelas eras no
solene passo do ganso... Mas o tempo todo ele segue avançando, e a cada avanço
um passo rumo à nova ordem mundial é dado." (8)
Percebe-se
o perigo envolvido quando os líderes do sistema público de educação aderem
ao cenário ocultista:
"A
Associação de Educação Progressiva, organizada por John Dewey (o infame pai
da Educação Progressiva), em 1947 dirigiu-se aos professores da nação,
clamando pelo 'estabelecimento de uma ordem mundial genuína'... uma ordem na
qual a soberania nacional esteja subordinada à autoridade mundial... uma ordem
na qual a 'cidadania do mundo' assuma, assim, ao menos um status igual à
cidadania nacional... A tarefa é experimentar técnicas de aprendizado que
visem um consenso social inteligente. Conforme a antiga ordem vai se
desmoronando, e há uma nova e gratuita ordem lutando para nascer... Há uma
febre de nacionalismo... mas o Estado-nação está se tornando menos e menos
competente para exercer suas tarefas políticas internacionais... Essas são
algumas das razões que estão nos pressionando para nos dirigirmos
vigorosamente rumo à verdadeira construção de uma nova ordem mundial..."
(9)
A
essência desse sentimento despertou suspeitas até mesmo no Congresso dos EUA.
Em 24 de abril de 1954, o deputado republicano Usher Burdick, do Nebraska,
relatou ao Congresso:
"Sr.
Presidente da Casa, não há dúvida de que agora existem uma compreensão e um
acordo amplamente difundidos realizados entre os agentes deste governo e as Nações
Unidas e a Organização do Tratado do Atlântico Norte para construirem um
governo mundial, e para tornarem as Nações Unidas uma parte dele - a despeito
da nossa Constituição, das nossas leis e tradições... Isso será feito em
nome da paz... mas resultará na destruição total das nossas liberdades. Os
agentes que representam os EUA podem não estar tentando deliberadamente
realizar esse trabalho desleal, mas o melhor que pode ser dito a respeito deles
é que são uns tolos..." (10)
Nos
anos 70, as coisas haviam se agravado progressivamente. Richard Gardner escreveu
na Foreign Affairs, a publicação oficial do Conselho de Relações
Exteriores (CFR):
"Em
resumo, a 'casa da ordem mundial' terá de ser construída de baixo para cima em
vez de cima para baixo.... um ponto final na soberania nacional, erodindo-a
parte por parte, conseguirá muito mais do que o ataque frontal à moda
antiga..." (11)
Em
1975, na Assembleia Legislativa dos EUA, 32 senadores e 92 deputados assinaram
a "Declaração de Independência". O documento afirmava:
"…
precisamos nos unir a outros para trazer à tona a nova ordem mundial… Noções
estreitas de soberania nacional não devem se interpor a essa obrigação."
(12)
Em
1991, o presidente George H. Bush fez a seguinte declaração no discurso
"O Estado da União":
"…
a crise no Golfo Pérsico oferece uma rara oportunidade para avançarmos rumo a
um período histórico de cooperação. A partir destes tempos tumultuosos...
uma nova ordem mundial poderá emergir..." (13)
Quando
a administração Clinton passou a controlar a burocracia de Washington, a situação
deteriorada tornou-se ainda pior. O subsecretário de Estado, Strobe Talbot,
membro dos Federalistas Mundiais, fez a seguinte declaração alarmante:
"No
próximo século, as nações como as conhecemos agora, serão obsoletas. Todos
os Estados reconhecerão uma única autoridade global. Talvez a soberania
nacional não tenha sido uma idéia tão boa assim, afinal." (14)
Neste
momento, o leitor precisa voltar atrás e reler atentamente as frases destacadas
em vermelho. Primeiro, a frase "nova ordem mundial" é geralmente
interpretada pelo cidadão comum como um termo usado por fanáticos da direita
que vivem sob uma constante e opressora névoa de paranóia incurável e fatal.
Entretanto, os fatos provam exatamente o contrário: o uso dessa terminologia
pelos indivíduos específicos supracitados (em suas próprias palavras) atesta
que de fato existe uma hierarquia ocultista que está esforçando-se para
construir uma sociedade socialista utópica baseada nos mistérios pré-diluvianos
de origem luciferiana. Acusar esses indivíduos de praticar a religião do
satanismo pode ser algo muito extremo, mas identificar suas motivações como
inspirações luciferianas é certamente qualquer coisa menos extremo.
As
demais frases destacadas, além de "nova ordem mundial", também
indicam alguns pontos relevantes para discussão:
1.
"Surgindo em milhares de pontos": Alice Bailey, em The
Externalization Of The Hierarchy, usou pela primeira vez essa frase de H. G.
Wells. Ela também repetiu essa frase em sua obra Discipleship In The New Age,
como "a vida dedicada ao serviço", "pontos de luz
ininterruptamente brilhantes", e novamente em The Externalization Of The
Hierarchy, como as "Forças da Luz". A Lucis (Lúcifer) Trust, em
sua publicação "Becoming Sunlike", reiterou este conceito com a
declaração: "Entre todos os que se identificam com este grupo, buscando
cooperar com seu propósito e aliando seus pequenos pontos de luz, o novo grupo
de servos mundiais cumprirá sua promessa e se tornará o portador da luz planetária
da Era de Aquário, a tocha radiante a iluminar o caminho para uma humanidade
carente." Essa mesma frase também foi repetida pelo presidente Bush em
1991 quando ele louvou a Nova Ordem Mundial no discurso "O Estado da União":
"O
que está em jogo é mais do que um pequeno país, é uma grande idéia - uma
nova ordem mundial... para atingir as aspirações universais da
humanidade... baseada nos princípios compartilhados e no império da lei... a
iluminação de milhares de pontos de luz... os ventos da mudança estão
conosco..." (15)
Por
que um presidente norte-americano usaria essa terminologia? Esses termos são
elementos-chave da ideologia ocultista - serviço voluntário em milhares de
pontos de modo a preservar e ampliar o grupo (sobrevivência da espécie) que
resultará na nova ordem mundial. Se de fato deve haver um esforço para
construir uma nova ordem mundial, ela deve substituir a antiga ordem mundial. Se
a antiga ordem deve ser substituída, então os valores individuais devem se
subordinar aos valores do grupo.
2.
Quando M. J. Bonn afirmou que o mundo de amanhã não será socialista nem
capitalista, estava apenas confirmando a declaração de Wells de que sua Nova
Ordem Mundial seria composta de "democracias socialistas". Esse
conceito se torna ainda mais esclarecedor quando percebemos que as declarações
feitas por personalidades como Al Gore, Bill Clinton, Bush pai, Bush filho, e
muitas outras, que falam em "tornar o mundo seguro para a democracia",
transformando o Iraque em uma "democracia", etc., não fazem referência
ao fato de que essas novas "democracias" serão governadas da mesma
maneira que são os EUA. Em primeiro lugar, é preciso entender a definição de
democracia:
"Uma
democracia é quando dois lobos e uma ovelha decidem o que terão para o
jantar." (16)
Os
Estados Unidos da América não são uma democracia - são uma república
representativa. Em uma república representativa, a maioria governa por meio de
seus representantes, mas os direitos da minoria são protegidos pelo Estado de
Direito. (O Estado de Direito equivale à Justiça - não à tolerância pós-moderna
como base dos padrões morais.) A república representativa está baseada no
sistema econômico do capitalismo.
No
outro extremo do espectro está o comunismo, o sistema que deriva do socialismo
marxista. Quando alguém utiliza a dialética hegeliana para sintetizar a
democracia e o socialismo, a síntese resultante é exatamente aquilo que M. J.
Bonn e H. G. Wells vislumbraram - uma democracia socialista. Uma democracia
socialista, portanto, é um sistema por meio do qual a maioria governa buscando
a distribuição eqüitativa da riqueza da nação. Por que a maioria governaria
para o socialismo? Simples - em uma democracia socialista a maioria está sob a
caridade do governo, e votará para manter tal governo intacto. Um governo desse
tipo seria tirânico, e as liberdades individuais seriam voluntariamente
sacrificadas pela maioria votante para manter o caminhão de mantimentos do
governo passando em frente da sua porta. Essas são as novas democracias de
Clinton, Gore e Bush.
3.
"Nova Ordem Mundial": O conceito de uma Nova Ordem Mundial é bastante
simples: o sistema político mundial deve ser revertido ao conceito de império
mundial, abandonando o atual sistema de Estados-nação. Quando Strobe Talbot
afirmou que "talvez a soberania nacional não tenha sido uma idéia tão
boa assim, afinal ", estava falando de um sistema de federalismo mundial -
um governo global. A Bíblia é muito clara quanto ao fato de que essa busca por
uma Nova Ordem Mundial eventualmente acontecerá. A profecia de Daniel é
bastante clara ao demonstrar que um governo mundial composto por dez reinos
individuais será o sistema político do líder mundial - o Anticristo.
Se
alguém ambiciona criar a unidade global na diversidade, que estratégia
serviria para unificar aqueles que possuem histórias, religiões e culturas
diferentes? A solução para essa questão é realmente muito simples (a
implementação da solução não é tão simples, mas a solução em si é
simples): buscar um terreno comum entre os que são diferentes e cultivá-lo.
Uma vez que o terreno comum seja encontrado, construa sobre ele um sistema de
valores comuns e, dessa forma, estabeleça a unidade. Assim que os valores
comuns estiverem estabelecidos, aqueles cujos valores estiverem em oposição à
maioria precisarão mudar (ou algo mais). O cerne da questão gira em torno do
fato de que os valores globais estão em conflito direto não apenas com os
cristãos fundamentalistas, mas também com as atitudes e valores daqueles que
tornaram este país grandioso. Por exemplo, os valores básicos daqueles que
forjaram uma nação a partir de uma terra selvagem estavam baseados no
individualismo rude que exemplificava o "espírito pioneiro" daqueles
indivíduos. De modo semelhante, a fé cristã também está baseada na salvação
individual, na responsabilidade e na relação pessoal com o Deus Todo Poderoso.
Em contraste, os valores do "novo paradigma" enfatizam o bem do grupo
- não do indivíduo. É essa supervalorização do grupo copiada pelas organizações
ocultistas e por outros globalistas que se infiltrou na psique das novas gerações.
É esse mesmo sistema de valores de pensamento de grupo que sutilmente anuviou a
igreja de Jesus Cristo e a maioria de seus membros nem sequer percebe o que
aconteceu. Esses são aqueles que estão começando a se perguntar: "Como
foi que isto aconteceu?" Entretanto, a maioria foi ludibriada a mudar suas
atitudes a ponto de estar à beira do (ou ter mergulhado no) precipício de
acolher a tolerância pós-moderna e rejeitar as verdades eternas da Palavra de
Deus.
Embora
o movimento por uma mudança de valores seja aparentemente político, ele irá,
por fim, resultar em mudanças espirituais avassaladoras. O aspecto político
tem sido abertamente exposto em diversas frentes. A publicação das Nações
Unidas, "Our Global Neighborhood" (Nossa Vizinhança Global), faz
apelo após apelo por novos valores que enfatizem a necessidade de se criar uma
nova ética global:
"A
nova ordem mundial precisa ser organizada em torno da noção de governo da
diversidade, não da uniformidade; governo da democracia, não do domínio... construídos
sobre o fundamento da primazia dos valores de convivência global sobre o
nacionalismo da discórdia..." (17)
O
ex-premier russo Mikhail Gorbachev, falando como fundador do grupo ambientalista
radical Green Cross, afirmou:
"...
o século XXI será um século de crise total... ou da regeneração
humana..." (18)
Ele
fez a seguinte afirmação em uma entrevista para uma organização ocultista
chamada Instituto de Ciências Noéticas:
"Hoje
a humanidade enfrenta uma escolha… precisamos encontrar um novo paradigma…
que possa estar baseado em valores comuns… desenvolvido ao longo de muitos séculos...
a busca por um novo paradigma deve ser a busca pela síntese, por aquilo que é
comum e une as pessoas, os povos e as nações, em vez de aquilo que os
divide." (19)
Observe
que o "novo paradigma" sobre o qual ele fala evoca a dialética
hegeliana exatamente da mesma maneira como fez H. G. Wells: a busca pela síntese
- o terreno comum que une o grupo - e, dessa forma, toda a humanidade. Esse,
mais uma vez, é o mesmo plano executado por Ninrode - o plano que o Deus Todo
Poderoso rejeitou. A humanidade, sob a influência e a orientação diretas de Lúcifer,
está buscando adorar e servir a criatura ao invés do Criador ao construir uma
nova torre de Babel - a preciosa Nova Ordem Mundial.
Outras
organizações estão seguindo a mesma estratégia. Por exemplo, a Carta da
Terra, dirigida pelo Dr. Stephen Rockefeller, afirma:
"…
uma declaração de princípios fundamentais… clarificando os valores
humanos compartilhados e desenvolvendo uma nova ética global por um modo de
vida sustentável... A Terra está em um momento decisivo... crescimento dramático
da população... modelo de dominação da produção e do consumo...
meio-ambiente em degradação... extinção maciça de espécies... pobreza...
criminalidade... violência... Mudanças fundamentais em nossas atitudes,
valores e modos de vida... reconhecemos a necessidade urgente de uma visão
comum de valores básicos que garantirá uma fundamentação ética para a comunidade
mundial emergente... afirmamos os seguintes princípios para o
desenvolvimento sustentável..." (20)
Novamente,
na Carta da Terra aparece o sistema de valores de pensamento de grupo. Um
sistema de valores que estará baseado na nova tolerância e culminará numa visão
de mundo pós-moderna - um sistema de valores que diminuirá a importância do
indivíduo, das liberdades pessoais, da responsabilidade pessoal perante um Deus
Todo Poderoso - tudo o que importa é o grupo. A tese da Carta da Terra é que a
humanidade deve mudar seus valores ou enfrentar a destruição da Terra e a
extinção da espécie humana. Como Wells afirmou, a humanidade deve avançar
rumo à Era de Aquário - a era em que o homem perceberá que, de fato, é um
deus.
O
que está em jogo aqui é um dos principais temas religiosos, pois esse
movimento é tanto religioso quanto político. Esse fato é claramente
evidenciado em muitas frentes. Como declara o documento "Nossa Vizinhança
Global":
"Precisamos
de um conjunto de valores comuns e centrais ao redor do qual possamos unir os
povos, a despeito de seus históricos culturais, políticos, religiosos..."
(21)
Entretanto,
se o objetivo é unir a humanidade com base em valores religiosos comuns, qual
religião o mundo deve abraçar? A Boa Vontade Mundial, uma divisão da Lucis
Trust, afirma:
"…
A preparação por homens e mulheres de boa vontade é necessária para introduzir
novos valores de vida, novos padrões de comportamento, novas atitudes... de não-segregação
e cooperação que conduzam a relações humanas adequadas e um mundo de
paz. O vindouro Instrutor Mundial estará fundamentalmente
preocupado com os requisitos para uma nova ordem mundial..." (22)
"...
O Novo Grupo de Servos Mundiais... pode ser referido como a personificação do emergente
Reino de Deus na Terra, mas deve-se lembrar que esse reino não é um reino
cristão ou um governo terreal." (23)
Essa
afirmação deve fazer gelar o sangue de qualquer um que esteja mesmo que apenas
remotamente familiarizado com a profecia bíblica. A Lucis Trust e o Novo Grupo
de Servos Mundiais estão, com toda a certeza, trabalhando em preparação para
a vinda do governante mundial - nenhum outro senão o Anticristo. Além disso, a
terminologia deles deve fazer qualquer cristão com discernimento tomar nota de
todos os que falaram abertamente do chamado da Nova Ordem Mundial. Esses são os
indivíduos que estão marchando segundo os tambores de Lúcifer, e preparando a
Terra para o próprio Anticristo.
A
chave para as "novas atitudes de não-segregação e cooperação" está
personificada no valor mais reverenciado do novo milênio - a tolerância. Cada
aspecto dos valores alterados e das crenças alteradas da Nova Ordem Mundial
pode ser resumido na total aceitação da nova tolerância. Para reiterar
aquilo que foi afirmado no Capítulo 6, a definição da palavra "tolerância"
foi modificada. No passado, a definição de tolerância estava baseada na
valorização e no respeito às culturas, crenças, comportamentos e estilos de
vida de um indivíduo, sem necessariamente aprovar ou participar dessas mesmas
crenças e comportamentos. A tolerância diferenciava o próprio indivíduo do
seu comportamento. Em termos claros, a tolerância costumava significar que alguém
"tolerava aquilo de que não gostava ou do que discordava". (24)
Entretanto, os anos 90 introduziram uma nova definição pós-moderna de tolerância.
A definição está baseada no conceito de que, já que toda verdade é
relativa, existem muitas verdades diferentes. Além disso, nem uma verdade é
superior a alguma outra verdade. Todas as verdades são iguais. (25) Se
todas as alegações de verdade são iguais, então todas as religiões são
iguais. Se todas as religiões são iguais, então qualquer cristão que citar
as palavras de Jesus Cristo: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai, senão por mim" [João 14:6] está sendo preconceituoso e
arrogante. Já que a nova tolerância permeia a cultura e o sistema jurídico, o
cristão não terá o direito legal de propagar sua religião, cumprir a
"grande comissão" ou até mesmo de expressar suas convicções.
O
parágrafo de abertura deste capítulo perguntava: Como o cristianismo chegou a
este ponto? Como todo esse discurso da Nova Ordem Mundial e a nova tolerância
se relacionam com o Movimento Carismático, o dominionismo, o Seminário Teológico
Fuller ou a religião orientada para resultados? Qual possível correlação
pode existir entre as facções ocultistas que regem este mundo e os evangélicos
modernos? Os seis primeiros capítulos deste manuscrito detalharam o movimento
do cristianismo conservador num contínuo desvio para a esquerda, e a igreja tem
enfrentado uma batalha ininterrupta pela preservação da pureza desde o começo
do século XX. Mal a busca pela verdade ganha força e outro ataque procura
atingir o coração da verdade bíblica. Esses ataques se manifestam quando a
igreja perde o foco de sua verdadeira missão e divaga em áreas fora dos
mandamentos e preceitos das Escrituras. (A verdadeira missão da igreja é a
edificação dos santos, alcançar os perdidos para Cristo e, subseqüentemente,
educar esses convertidos para que atinjam a maturidade espiritual.) A grande
tragédia da segunda metade do século XX e início do século XXI é o fato de
que muitas das igrejas fiéis à Bíblia que foram organizadas em oposição e
como resultado direto do Modernismo nos anos 60 e 70 estão agora sucumbindo ao
neo-evangelicalismo e à religião orientada para resultados.
A
ascensão da religião orientada para resultados pode ser diretamente ligada à
infusão dos valores mutáveis de pensamento de grupo do globalismo e da
vindoura religião global. Na religião orientada para resultados, o foco
torna-se o crescimento da igreja. Ao tornar o crescimento da igreja o resultado
final, o foco da missão integral da igreja é subjugado ao ponto que aspectos
críticos da missão da igreja são sacrificados, os ensinos doutrinários são
minimizados, os padrões são ignorados para aumentar os números, e temas
populares extra-bíblicos tornam-se o centro do dogma da igreja. Embora todos
esses assuntos venham a ser discutidos em profundidade em capítulos subseqüentes,
a falta de ensino doutrinário tem sido o principal catalisador a levar os evangélicos
modernos à enganação. As seguintes estatísticas confirmam esse fato:
·
57%
dos jovens que freqüentam a igreja não acreditam que exista um padrão
objetivo de verdade;
·
53%
daqueles que se identificam como cristãos conservadores não acreditam na
verdade absoluta;
·
84%
dos calouros de faculdades cristãs não são capazes de defender ou explicar
suas crenças;
·
66%
daqueles que dizem ser importante seguir os ensinos bíblicos rejeitam os
absolutos morais. (26)
Todas
as doutrinas bíblicas dependem da doutrina da inspiração das Escrituras. Os
que aceitam essa doutrina acreditam que a Bíblia é inerrante e infalível.
Assim, para aceitar a doutrina da inspiração, deve-se sustentar que a Palavra
de Deus é a verdade absoluta. Portanto, se "cristãos conservadores"
adultos ou "jovens freqüentadores" rejeitam a verdade absoluta, estão
na verdade rejeitando a Palavra de Deus. Por que tal indivíduo rejeitaria a
verdade absoluta? Uma pessoa rejeitaria a verdade absoluta caso abraçasse o
valor predominante do novo paradigma - a tolerância. Existem duas razões pelas
quais alguém que se diz cristão abraçaria a tolerância pós-moderna:
1.
Esse
indivíduo não aprendeu a doutrina da inspiração em sua igreja.
2.
O
valor do pensamento de grupo da tolerância permeou sua psique ao ponto que esse
indivíduo subordinou a verdade bíblica ao erro ocultista.
O
fato de 84% dos calouros de faculdades cristãs não serem capazes de defender
ou explicar suas crenças é evidência incriminante de que a igreja não está
ensinando doutrina aos jovens. O que as igrejas estão ensinando aos jovens? No
caso da religião orientada para resultados, é inevitável concluir que as
igrejas estão ensinando aquilo que atrai mais jovens ao grupo de jovens. Os
marqueteiros condutores do crescimento da igreja dirão que a igreja deve ir de
encontro às "necessidades sentidas" dos não-freqüentadores de modo
a trazê-los ao redil. Esse é o caso tanto com os jovens quanto com os adultos.
Ir de encontro às necessidades sentidas pode levar a animadoras sessões de
terapia em grupo, mas não incluirá qualquer ensino de doutrinas. Dessa forma,
esses jovens e adultos não têm idéia daquilo em que acreditam e jamais serão
capazes de defender a fé.
A
experiência pessoal deste autor pode novamente ser utilizada nesta situação.
Como membro de uma igreja batista independente, o pastor fez a seguinte declaração
em referência ao programa da Escola Dominical da igreja:
"Em
nossa Escola Dominical ofereceremos um currículo interessante que irá de
encontro às necessidades dos participantes. Não perderemos tempo ensinando
teologia entediante."
Quantos
outros pastores evangélicos acham que teologia é entediante? Se a teologia é
rotulada como entediante por um pastor, quantos membros da igreja dele tomarão
a iniciativa de estudar teologia em casa? Se nenhuma teologia for ensinada na
igreja ou estudada em casa, como um membro dessa igreja conhecerá aquilo em que
realmente crê? Se um indivíduo não conhece aquilo em que realmente crê (ou
se um indivíduo não sabe por que crê naquilo que crê), esse indivíduo é um
alvo fácil para a enganação. O antigo adágio certamente se aplica nesse
caso:
"Aquele
que não se atém a alguma coisa cairá por qualquer coisa."
O
ministério orientado para resultados evita o ensino da doutrina porque a
DOUTRINA DIVIDE. Mais do que isso, A DOUTRINA DIVIDE PORQUE A VERDADE DIVIDE.
Dessa forma, aqueles que subjugam tudo ao crescimento da igreja desencorajam a
ênfase no ensino da doutrina porque tal divisão atrapalha o crescimento
exponencial. É nesse ponto que os "agentes da mudança" do novo
paradigma causam um impacto maior na igreja. A ausência de ensino de doutrinas
na igreja abriu a porta para aqueles que procuram mudar os valores cristãos em
valores de pensamento de grupo do novo paradigma. O fato duro e frio da questão
é que acolher o valor da nova tolerância acabará minando todas as facetas do
ensino bíblico.
Os
perigos do novo paradigma são aumentados ainda mais por aqueles que foram
influenciados pelo Movimento Carismático e pela Teologia do Domínio. As questões
que surgem com aqueles que estão envolvidos no Movimento Carismático são a
abertura para outra avenida de união com aqueles que rejeitam as doutrinas
fundamentais da Palavra de Deus. Uma vez que alguém abrace a onda do
"Movimento de Sinais e Maravilhas" (essa é a estratégia de marketing
desenvolvida no Seminário Teológico Fuller por Peter Wagner e pelo falecido
John Wimber) ou mesmo o falar em línguas, esse indivíduo tende a basear o
ponto de camaradagem ou união em manifestações carismáticas, em vez de na
pureza doutrinária. Isso é evidenciado pelo fato de pentecostais e católicos
romanos se reunirem em conferências carismáticas, como a Conferência da
Cidade de Kansas em 1977, onde 50% dos participantes eram católicos romanos. A
Teologia do Domínio vai um passo além, pois ensina que a Igreja governará o
mundo antes do retorno de Cristo. Já que a maioria dos que aceitam esse ensino
desviante também abraça as manifestações carismáticas, a falsa união
evidenciada nesse movimento prepara os envolvidos para a enganação da tolerância
e do globalismo, como a manifestação do Domínio Cristão. Isso foi
exemplificado pelo dominionista Pat Robertson em seus comentários a respeito da
organização Promise Keepers. Robertson afirmou animadamente no Clube 700:
"Os Promise Keepers são um cumprimento direto da profecia bíblica".
Ao fazer essa declaração, ele revelou no ato que fundamentalistas, evangélicos,
mórmons e católicos romanos estavam todos se unindo em "nome de
Jesus" e, assim, dando a oportunidade para grupos de diversas posições
doutrinárias se unirem em torno daquilo que têm em comum. Obviamente, essa é
a crença dos teólogos do Domínio. Para tornar as teorias dominionistas uma
realidade, grupos distintos devem deixar de lado suas diferenças e se unirem em
torno daquilo que têm em comum. Esse tipo de erro está preparando os carismáticos
e os dominionistas para que caíam vítimas da enganação luciferiana dos
valores e atitudes de pensamento de grupo que os levará a apoiar aquilo que
todos os cristãos deveriam dogmaticamente rejeitar.
O
pós-modernismo não é nada mais que o sistema de valores reprocessado dos
valores de pensamento de grupo ocultistas da Nova Ordem Mundial com as definições
alteradas. Um artigo no sítio da Xenos Christian Fellowship traz exemplos da
cosmovisão pós-moderna conforme evidenciados em diversas facetas da vida:
·
Educação
- Os professores não são mais transmissores de informação para as crianças,
mas facilitadores à medida que as crianças constroem seu próprio
conhecimento.
·
Ciência
- Muitos afirmam hoje que a Física prova que o mundo todo está interconectado,
e alguns afirmam até mesmo que a Física Quântica mostra que o universo não
é racional. A verdadeira ciência e a cultura ocidental também estão
constantemente sob o ataque de Hollywood.
·
Psicoterapia
- Se o psicoterapeuta deve fazer um julgamento que resulte num melhor estado de
espírito para o paciente, tendo em vista o pensamento pós-moderno, a questão
é: "O que constitui um melhor estado de espírito?" Como um
julgamento de valores desse tipo pode ser feito quando a realidade é construída
na mente do paciente?
·
Religião
- A nova tolerância do pós-modernismo não permite o questionamento das visões
religiosas dos outros. A única exceção é não apenas a permissão, mas o
encorajamento à censura de qualquer religião arrogante o suficiente para
pensar que conhece a verdade.
·
História
- Não olhamos mais para o que aconteceu na História. Aquilo jamais será
conhecido e, além de tudo, a realidade de cada um era diferente na época, bem
como agora. Na história cultural pós-moderna, cada grupo marginalizado teve
sua própria experiência, sua própria realidade. O objetivo da história é
dar voz às minorias silenciadas e marginalizadas.
·
Literatura
- O foco do significado literário passou do autor para o leitor, que produz ou
constrói novos significados a partir do texto, como alguém que observa uma
pintura.
·
Interpretação
Bíblica
- Deus não tem mais a autoridade na Sua Palavra. Agora, o leitor constrói o
significado: "O que isso significa para mim?" - é a única coisa que
podemos saber.
·
Lei
e Governo
- As pessoas são o produto da sua cultura e apenas imaginam que se
auto-governam. Toda lei é vista como um engenho político planejado para conter
os pobres, as mulheres, as minorias ou aqueles que têm preferências sexuais
alternativas. (27)
O
pós-modernismo é o ápice do curso natural da história. É o clímax da
progressão natural da história conforme a humanidade desce a ladeira
escorregadia que leva ao reino do Anticristo. A enganação associada necessária
para trazer essa filosofia fatal à tona lançará os cristãos imprudentes em
um estado de completa ineficácia - se não de total desilusão.
O
Dr. Rod Bell respondeu à questão "Como chegamos a esta situação?"
observando um cisma no fundamentalismo durante a década passada devido às
seguintes razões:
·
Pregação
superficial no púlpito - com a ênfase alterada da pregação do púlpito para
a promoção na Escola Dominical.
·
Evangelismo
super-agressivo - O fim justifica os meios, espetáculos paralelos, gigantes do
ringue, táticas carnavalescas vulgares - dependentes da motivação exterior ao
invés do motivador -, supermétodos de venda com abordagem positiva: essas
filosofias produziram a "crença fácil".
·
Separação
de segundo grau - "Somos apenas tão fortes e duradouros quanto somos
biblicamente separados da contemporização."
·
Filosofia
da imagem de sucesso.
·
Ignorância
nas Escrituras quanto à separação bíblica.
·
Humanismo
secular - "A igreja está seguindo as opiniões dos homens, não a Palavra
de Deus."
·
Rejeição
do suporte às missões. (28)
Essas
questões se tornaram os tijolos de uma igreja fraca - uma igreja sem substância
nem estrutura. Essa é a igreja fadada à enganação.
Quando
um homem nasce de novo, ele não se torna misticamente imune à enganação. É
a responsabilidade desse homem "sujeitar-se a Deus" (Tiago 4:7),
estudando e prestando atenção aos preceitos da Palavra de Deus. Um cristão
deve estudar para se estabelecer na Doutrina da Bíblia (2 Timóteo 2:15), pois
somente a doutrina é a chave para discernir e combater a enganação. A igreja
evangélica de hoje, sob a influência da religião orientada para resultados,
está subordinando o ensino da doutrina aos assuntos sociais, ao desenvolvimento
psicológico, à crise cultural, à adoração e ao louvor emocionalmente
distorcidos e praticamente qualquer outro "ismo" pseudo-espiritual ou
estudo imagináveis que apelem aos sentidos ou vão de encontro às necessidades
sentidas para promover o crescimento da igreja. Esse curso de eventos produziu
uma geração crescente de cristãos que não têm idéia daquilo em que crêem
ou de como discernir a heresia. Como resultado, a tolerância pós-moderna dos
novos paradigmas se incrustou na psique da igreja. É essa tolerância que
arrastará a humanidade a uma Nova Ordem Mundial, a uma religião global e aos
braços do Anticristo.
A
igreja de Jesus Cristo deveria posicionar-se de forma diametralmente oposta a
qualquer indivíduo, grupo, filosofia ou movimento que promova ativamente a união
ecumênica ou política que contribua de alguma forma para a construção da
Nova Ordem Mundial. A igreja evangélica de hoje, porém, está descendo
velozmente essa ladeira escorregadia. Nesse ritmo, "será apenas uma questão
de tempo até que essa igreja moderna, tendo perdido sua mensagem, comprometido
sua fé, confundido o sucesso numérico com as bênçãos de Deus, imploda, pois
não restará nada que a sustente."
(29)
Autor: Mac
Dominick
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data17/8/2003
A
Espada do Espírito
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
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