A
Bíblia diz que em determinada situação da vida do rei Ezequias, quando um grupo
de pessoas importantes da Babilônia o visitou, "Deus o desamparou, para
tentá-lo, para saber tudo o que havia no seu coração." (2 Crônicas 32:31 RC)
Deus deixou de dirigi-lo diretamente, durante a visita do grupo, a fim de ver
como o rei Ezequias, no desempenho de suas funções políticas, reagiria e como
ele usaria todo o conhecimento e experiência bíblica que ele já possuía. Deus
queria testar o coração dele.
Será que Deus pode também testar o coração dos seus líderes políticos hoje
diante de grupos com intenções ocultas? Claro que sim.
Há numerosas evidências demonstrando que grupos bem financiados estão lutando
para ampliar as leis de aborto no Brasil. Como sempre, eles se utilizam de casos
complicados, manipulando-os de tal forma que o público é levado a apoiar o
aborto em determinadas situações. É o que está acontecendo no debate sobre os
bebês anencefálicos, crianças que nascem sem cérebro, mas não sem alma ou
espírito.
Não é de estranhar que pessoas do mundo queiram a morte e destruição dessas
crianças. O mundo está fazendo e apoiando muitas coisas estranhas, desde a queda
de Adão. O que é realmente bizarro é que líderes evangélicos estejam assumindo
uma postura que nada tem a ver com o chamado de Jesus. O próprio Jesus declarou
que veio para trazer vida em abundância (veja João 10:10). É de supor que tal
abundância de vida não tem nenhum espaço para a morte. Pelo contrário, onde há
morte e doença, Jesus traz cura, restauração e vida.
Contudo, avaliando pelas declarações e opiniões pessoais de alguns pastores, o
mundo não mais creria que Jesus veio para trazer vida em abundância. Com tal
testemunho incorreto deles, o mundo e até muitos crentes poderiam chegar à
conclusão errônea de que, nos casos de bebês anencefálicos ou concebidos no ato
injusto de um estupro, Jesus veio para trazer morte e destruição.
O Jornal da Câmara, publicado pela Câmara dos Deputados de Brasília, faz o
seguinte comentário sobre o Dep. João Batista, da Igreja Universal do Reino de
Deus:
O deputado João Batista (PFLSP) parabenizou o ministro
Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), por conceder liminar
autorizando a interrupção da gestação quando existir laudo médico que ateste a
anencefalia do feto, independentemente de a gestante dispor de ordem judicial… A
autorização, na opinião do parlamentar, além de suprimir a angústia e a
frustração da gestante, mantém sua integridade física. "Sou pastor evangélico,
no entanto, não posso misturar as coisas aqui. A vida humana e o bem-estar da
população são muito mais importantes do que o apego a crenças sem que se olhe o
contexto."[1]
Outros líderes evangélicos também demonstram a mesma postura a favor da
"interrupção da gravidez", termo suave utilizado comumente para encobrir a
expressão clara do aborto propositado. Em sua edição de 18 de julho de 2004, o
jornal Folha Universal (órgão oficial da Igreja Universal), um bispo destaca seu
apoio ao aborto nos casos em que um bebê é anencefálico ou foi concebido em
situação de estupro. Ele diz:
A posição da Igreja Universal é sempre a favor da
qualidade de vida e do bem-estar das pessoas. Nós entendemos que há casos em que
a interrupção da gravidez é a atitude certa a ser tomada".[2]
Provavelmente, esse bispo não sabe que o termo qualidade de vida também era
empregado pelos nazistas para amparar sua ideologia de aborto e eutanásia,
primeiramente utilizando os casos mais extremos para poderem promover sua ética
de destruição, com todas as conseqüências hoje muito bem conhecidas. O que é
espantoso é que uma igreja que se diz evangélica defenda o aborto em alguns
casos, contrariando frontalmente o mandamento claro de Deus: Não Matarás.
Nesse mandamento, Deus nunca abriu uma exceção sobre a vida humana inocente. Ele
jamais disse que a destruição de um ser humano é proibida, menos nos casos
em que um ser humano não tem uma qualidade de vida. O mandamento se refere
apenas à proteção da vida em si, não à sua qualidade. Deus dá a vida e, com
nossa abertura, vem dele a qualidade. A qualidade em si pode ser buscada, mas
jamais usada como pretexto para destruir.
Os grupos pró-aborto, velhos aliados da causa da eutanásia, sempre agiram de
maneira ardilosa. Em seus argumentos a favor da legalização do aborto, eles usam
os casos raros e excepcionais para ganhar a simpatia do público e dos
legisladores. Foi assim que eles conseguiram tornar o aborto legal nos EUA e na
Europa: se concentrando na questão dos bebês em gestação com defeitos congênitos
ou das mulheres que engravidam como conseqüência de estupro ou incesto. Hoje
mais de 1 milhão de crianças são abortadas anualmente só nos EUA, e a maioria
absoluta desses abortos não tem nada a ver com estupro, com incesto ou com
defeitos congênitos, etc. Tem a ver simplesmente com os desejos da mãe.
O que poderia acontecer se até mesmo os políticos cristãos — a exemplo dos
líderes da Universal — começassem a estimular o Brasil a abraçar leis de
destruição de seres humanos sem qualidade de vida? Em 1922 na Alemanha, muito
antes de o nazismo começar seu avanço, o jurista Karl Binding e o psiquiatra
Alfred Hoche escreveram Legalizando a Destruição da Vida Sem Valor. Esse livro
tentava provar que o sustento das pessoas inúteis causava despesas pesadas para
o governo e para as famílias e recomendava o aborto e a eutanásia para os
deficientes físicos e mentais.
Nessa época respeitados homens da classe médica, jurídica e psiquiátrica
começaram a aceitar a idéia de que há opções compassivas de eliminar os que, de
acordo com a ética deles, tinham uma vida que não produzia nada. Os médicos
alemães, que eram considerados os mais avançados do mundo, começaram a promover
a noção de que o médico deveria ajudar seus pacientes a morrer. A elite da
classe médica defendia sterbehilfe, que em alemão significa "ajuda para morrer",
para os doentes incuráveis e isso era considerado wohltat, um ato
misericordioso.[3]
Pouco tempo depois, com a alegação de ajudar a solucionar definitivamente os
casos mais graves de gravidez, as leis alemãs passaram a permitir uma prática
que decisivamente conduz à eutanásia: o aborto médico. Sob a ditadura nazista, a
Alemanha foi o primeiro país europeu a legalizar o aborto. A nível mundial, a
Rússia comunista foi o primeiro e a Alemanha o segundo. O Código Penal Alemão de
1933 diz:
O médico pode interromper a gravidez quando ela ameaça a
vida ou a saúde da mãe e ele pode matar um bebê (na barriga da mãe) que tem
probabilidade de apresentar defeitos hereditários e transmissíveis.[4]
Em seguida, veio a campanha preparando a população para a aceitação de leis para
solucionar os casos graves envolvendo seres humanos que já haviam nascido. O
primeiro caso de prática da eutanásia na Alemanha foi o de um recém-nascido cego
e deformado. O próprio pai pediu que seu filho deficiente fosse morto, pois ele
achava que uma vida com graves deficiências físicas não tinha sentido e
qualidade de vida. A triste condição física do bebê foi amplamente divulgada
pela imprensa. E muitos, aproveitando a oportunidade, fizeram campanhas para
ganhar o apoio do público para a eutanásia. Em resposta a essas campanhas, Adolf
Hitler autorizou um médico a dar uma injeção letal no bebê. Esse caso passou a
ser usado, com a colaboração de alguns pediatras, para matar todos os
recém-nascidos que tinham algum defeito. Logo os doentes mentais de todas as
idades foram colocados na categoria de pessoas com vida inútil, e assim 275 mil
pacientes alemães com doenças mentais acabaram sendo cruelmente mortos.
Em 1935, o Dr. Arthur Guett, Ministro da Saúde no governo nazista, disse:
Temos de acabar com o conceito enganoso de "amor ao
próximo", principalmente com relação às pessoas inferiores e aos que não têm uma
vida social normal. É o supremo dever do governo dar vida e meios de sobreviver
somente para os que são saudáveis…[5]
Por longo tempo, as execuções foram mantidas em segredo do povo por um
sofisticado sistema de acobertamento. Tudo ocorria de forma rotineira e
profissional: os especialistas em psiquiatria aprovavam os que deveriam ser
sentenciados à morte e o governo cuidava do resto. Basta mencionar que a única
coisa que o povo sabia era que os pacientes eram transportados para a Fundação
de Caridade para a Assistência Institucional, e não mais voltavam. Na verdade,
eles eram levados para câmaras de gás. A primeira câmara desse tipo foi
projetada por professores de psiquiatria de 12 importantes universidades
alemãs.[6] Os pacientes eram mortos com gás ou injeção letal na presença de
especialistas médicos, enfermeiras e psiquiatras.[7]
O programa de eutanásia havia se tornado tão normal que os especialistas não
viam mal algum em participar. O Prof. Julius Hallervordern, famoso
neuropatologista (tão conhecido que determinada doença do cérebro leva seu nome:
a doença de Hallervordern-Spatz) solicitou ao escritório central do programa o
envio de cérebros de vítimas de eutanásia para seus estudos microscópicos.
Enquanto as vitimas ainda estavam vivas, ele dava instruções sobre como os
cérebros deveriam ser removidos, preservados e mandados para ele. Ao todo ele
obteve das instituições psiquiátricas de eutanásia mais de 600 cérebros de
adultos e crianças.[8]
As autoridades afirmavam manter o programa de eutanásia por puras motivações
humanitárias e sociais. Inicialmente só os alemães tinham o "privilégio" de
pedir ajuda médica para morrer, porque o governo alemão não queria conceder esse
ato de "compaixão" para os judeus, que eram desprezados. É importante observar
que os médicos alemães eram convidados, não forçados, a participar desse
programa. Os médicos jamais recebiam ordens de matar pacientes psiquiátricos e
crianças deficientes. Eles recebiam autoridade para fazer isso, e cumpriam sua
tarefa sem protesto, muitas vezes por iniciativa própria.[9] Sua classe e
literatura os havia condicionado a ver tudo como normal.
Em setembro de 1939, entrou em vigor a Ordem de Eutanásia de Hitler para toda a
sociedade alemã:
A autoridade dos médicos é aumentada para incluir a
responsabilidade de aplicar uma morte misericordiosa às pessoas que não têm
cura.[10]
E em 1940 uma lei foi proposta que dizia:
Qualquer paciente que esteja sofrendo de uma doença
incurável que leve à forte debilitação de si mesmo ou de outros pode, mediante
pedido explícito e com a permissão de um médico especificamente nomeado, receber
ajuda para morrer (sterbehilfe) de um médico.[11]
Pouco tempo depois foram considerados inúteis não só os doentes, os "indesejados
sociais" e os opositores políticos, mas também pessoas de outras raças e
religiões. E assim começou o Holocausto de 6 milhões de judeus, com suas tristes
conseqüências até hoje.
Portanto, as atrocidades nazistas começaram com "pequenas" medidas "compassivas"
na área política, médica e legal para permitir inicialmente a eliminação só de
bebês e outros seres humanos com grave deficiência mental ou física. Essas
medidas funcionaram como uma bolinha de neve que, quando desce do alto de uma
grande montanha, vai aumentando de volume até virar uma imensa e incontrolável
ameaça de destruição a todas as habitações humanas existentes no final da
descida. A grande tragédia é que, no princípio, as igrejas evangélicas alemãs
participaram — juntamente com os meios de comunicação — com seu apoio a essas
"pequenas" medidas que foram adotadas pelo governo nazista, deixando que um
homossexual louco levasse a Alemanha à sua total destruição durante a 2 Guerra
Mundial. Hoje sabe-se, como fato histórico devidamente comprovado, que Hitler e
grande parte da cúpula nazista escondiam convenientemente sua
homossexualidade.[12]
Coincidentemente ou não, as mesmas "pequenas" medidas "compassivas" são hoje de
modo geral aceitas não só pela Gaystapo, mas também por muitas igrejas
espiritualmente desatentas que nada enxergam de estranho ou conspiratório nas
atitudes políticas, médicas e legais para favorecer o aborto nas circunstâncias
de bebês deficientes.
Logo que a 2 Guerra Mundial terminou e o nazismo foi completamente derrotado, o
aborto voltou a ser proibido na Alemanha, menos no lado oriental, controlado
pelos comunistas soviéticos. Com a invasão soviética, a ditadura comunista impôs
o aborto na Alemanha Oriental, pois milhões de mulheres, moças e meninas alemãs
ficaram à mercê de milhares de selvagens soldados soviéticos. Elas foram,
durante anos, forçadas a servir os apetites sexuais dos estupradores comunistas,
e o índice de aborto alcançou o número assustador e espantosamente alto de 2
milhões por ano![13]
Assim como o nazismo, o comunismo sempre esteve ligado ao aborto, isto é, a
destruição da vida sem valor e sem qualidade. Em toda a América Latina, Cuba
possui a "distinção" de ter o ditador que mais tempo está no poder. Como todo
país comunista, Cuba não fugiu à regra: foi a primeira nação latino-americana a
legalizar o aborto. No Brasil, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto
no Congresso é de autoria de deputados de esquerda.
Hoje os bispos da Igreja Universal deixam claro sua aceitação da destruição,
através do aborto, de certos bebês. Entretanto, nem sempre foi assim. Em 1993 um
jornal paulistano da Igreja Universal declarava:
Segundo os ensinos bíblicos, Deus deu o livre arbítrio a
todos os seres humanos, ou seja, a capacidade de cada um escolher o que deseja
fazer com a própria vida. Mas o direito de conceder ou retirar a vida de uma
pessoa pertence somente a Deus. Primeiro Samuel 2:6 diz: "O Senhor que tira a
vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir". Nenhum caso de estupro, riscos
de uma criança nascer com defeitos físicos ou mentais, dá direito ao ser humano
de retirar a vida de alguém. A Bíblia ensina que tudo é possível ao que crê
(Marcos 9:23). Portanto, os casos que aos olhos da ciência parecem impossíveis,
tornam-se possíveis sob os olhos de Deus.[14]
Em 1996, a Folha Universal dizia:
Esse procedimento (aborto), muitas vezes inconseqüente,
além de provocar a morte de um pequeno ser, que nem ao menos teve a chance de se
defender, ainda pode levar a sua praticante à morte. Ora, ninguém tem o direito
de tirar a vida de outra pessoa.[15]
Admirei tanto tal posição biblicamente saudável que procurei maneiras de
encorajar mais a Igreja Universal em seus esforços para defender a vida humana.
Tive o desejo de mandar ao jornal Folha Universal materiais úteis sobre aborto,
para que pudessem escrever mais artigos éticos. Havia bons livros evangélicos
sobre o assunto, porém me faltavam recursos. A única assistência disponível que
consegui, sem nada pagar, foi de um amigo católico que distribuía um boletim
mensal sobre a questão do aborto e outros problemas éticos, como controle
populacional através de programas de controle da natalidade e camisinhas, etc.
Pela graça de Deus, tive maturidade espiritual para aproveitar tudo o que era
bom nesse boletim, sem nunca aceitar nenhuma doutrina católica que fosse
contrária aos meus princípios bíblicos. A própria Palavra de Deus nos instrui
que não precisamos rejeitar tudo o que é útil, só porque a fonte não tem nossa
espiritualidade: "Examinai tudo. Retende o bem". (1 Tessalonicenses 5:21 RC) Eu
achava que os líderes da Igreja Universal teriam a mesma capacidade cristã de
avaliar tudo e ficar só com o que é bom, porém não consegui perceber que, em sua
oposição à Igreja Católica, eles rejeitariam tudo o que viesse com algum tipo de
rótulo católico, mesmo que o conteúdo fosse bom e útil e nada tivesse a ver com
as doutrinas católicas com as quais, como evangélicos, não concordamos.
Assim, a pedido meu, alguns setores da Igreja Universal, inclusive seu jornal,
começaram a receber esse boletim em 1995 e 1996. A partir de então, comecei a
ver a fúria deles dirigida não só contra a Igreja Católica, mas também contra a
chamada posição pró-vida, que é a versão brasileira de pro-life, movimento
cristão americano — formado por evangélicos e católicos — que luta para defender
os bebês em gestação, procurando meios de derrubar leis de aborto. Ao que tudo
indica, analisaram todos os boletins, enviados a eles com tanta consideração e
carinho, e optaram por atacar a posição contrária ao aborto e outras questões,
pela simples e única razão que a fonte das informações era católica. Em sua
hostilidade anticatólica, preferiram atirar primeiro e fazer perguntas depois…
Na época, uma jornalista da TV Record — emissora pertencente à Igreja Universal
— visitou meu amigo católico para conhecer seu trabalho em defesa da vida. Ele a
recebeu de braços abertos, com todo o respeito, permitindo que ela visse tudo o
que quisesse. A jornalista demonstrou interesse e elogio nas atividades e
produtos voltados para defender os bebês em gestação contra a ameaça do aborto.
No entanto, quando saiu a reportagem, o interesse e elogio deram lugar a
denúncias e ataques, e meu amigo até hoje não entende o motivo por que seu
respeito e consideração pela TV Record e sua jornalista não foram
correspondidos.
Com o passar dos anos, a hostilidade dos líderes da Igreja Universal, e seu
abandono da luta contra o aborto, só foi aumentando, a tal ponto que quando os
deputados evangélicos no Congresso Nacional se unem com parlamentares católicos
para barrar projetos de lei abortistas, os deputados da Universal optam por uma
posição isolada dos evangélicos. Aliás, recentemente quando toda a bancada
evangélica no Congresso se opôs à intenção do governo Lula de distribuir
camisinhas para os alunos das escolas públicas, os políticos da Universal mais
uma vez se isolaram dos evangélicos. Senti-me parcialmente responsável por tal
mudança negativa, pois em todas as posições éticas que tentei encorajar a
Universal, a reação foi oposta, com conseqüências hostis e fortemente negativas
para importantes projetos de interesse ético para todos os cristãos do Brasil.
Se quando um cristão está triste, todos ficam tristes, então quando um cristão
assume um posicionamento infeliz, todos os outros cristãos também ficam tristes.
O que nós evangélicos precisamos é de união, não isolamentos desse tipo, que
geram enfraquecimento perigoso no nosso testemunho diante do mundo. A divisão
entre líderes da Igreja Universal e outros líderes evangélicos no Congresso na
questão do aborto só favorece os grupos que lutam para promovê-lo.
“Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes:
Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa,
dividida contra si mesma não subsistirá.” (Mt 12:25 ACF)
A bancada evangélica no Congresso, composta por parlamentares de diversas
denominações, tem feito um trabalho excelente em sua luta contra o aborto e o
homossexualismo, e todos os deputados evangélicos — de todas as denominações —
deveriam respeitar e apoiar tal união e esforço sincero. Jesus disse:
"Porque quem não é contra nós é por nós". (Marcos 9:40 RC)
Entretanto, quando o Congresso trata da questão do aborto, invariavelmente a
Folha Universal entra no debate a partir de um ângulo "secular" que nada mais
faz do que fomentar justamente as forças políticas que há muito tempo lutam para
que o ato médico de matar um bebê em gestação se transforme em direito humano.
Mas no começo da década de 1990 tudo era bem diferente. A Folha Universal
manifestava seu compromisso cristão, baseado na Bíblia, de defender os bebês em
gestação contra o aborto intencional. O clima começou a mudar depois de 1995,
quando a Igreja Católica publicou um documento que, com bases bíblicas certas,
condena o aborto propositado. Daí, a Universal entendeu que precisava trocar sua
postura e passou a tratar essa questão de modo radical. Em 1997, a Folha
Universal declarava num editorial intitulado A Questão do Aborto:
Toda discussão que alguns grupos estão promovendo,
principalmente a Igreja Católica, não passa de oportunismo para fortalecer suas
posições, reestruturar suas bases e manter acesa a chama da hipocrisia.[16]
Então, na visão da Universal, a luta dos católicos contra o aborto não passa de
oportunismo para manter acesa a chama da hipocrisia. Essa declaração explica o
motivo por que eles têm se colocado em oposição a todos os pontos éticos
tratados no boletim que meu amigo enviava a eles por minha direta solicitação.
Provavelmente, na opinião deles o simples fato de o meu amigo pertencer à Igreja
Católica o tornava automaticamente culpado de fazer parte de algum complô papal
para destruir o mundo através de grupos católicos que lutam contra a legalização
do aborto.
Preocupa-me o fato de que agora que a Igreja Católica publicou um documento
contra o homossexualismo e o casamento gay, os líderes da Universal resolvam
novamente mudar de postura e tratar essa questão de modo diferente.
Eu não concordo com certos ensinamentos da Igreja Católica. Mas só por causa
disso vou me radicalizar e me opor a tudo o que os católicos dizem? Se um
documento católico condena o aborto e o homossexualismo com base na Bíblia,
então precisarei aprovar essas práticas, só para satisfazer preconceitos
inúteis? Eu estaria demonstrando pura ignorância se passasse a aceitar, de uma
forma ou de outra, o homossexualismo e o aborto só porque os católicos têm uma
postura contrária!
Bom seria que os católicos seguissem a Bíblia mais do que certos dogmas
religiosos. Contudo, a ignorância deles em algumas questões que nós evangélicos
consideramos importantes não deveria nos tornar ignorantes com relação ao que
eles declaram corretamente. Na verdade, em questões envolvendo homossexualismo,
aborto e outros problemas éticos, não temos necessidade alguma de seguir a
Igreja Católica, ou a Igreja Universal. Por que? Porque a Palavra de Deus é
suficiente. Seguindo o que a Bíblia ensina, podemos ter uma posição ética a
favor da vida — e vida em abundância — porque o próprio Jesus tem essa posição.
Enquanto vemos no meio dos próprios evangélicos, um número cada vez maior de
líderes e igrejas se posicionando a favor do homossexualismo, aborto e outras
perversões, por que deveria ser considerado errado apoiar a corajosa posição
católica contra essas perversões?
Sempre me esforcei para encorajar os pastores evangélicos em seu importante
trabalho de liderança. Foi por isso que fiz tudo o que pude para que a Folha
Universal e outros setores da Igreja Universal recebessem mensalmente um
excelente boletim católico contra o aborto em meados da década de 1990, sem
porém imaginar que a reação viesse a ser tão preconceituosa e hostil contra os
católicos. Na mesma época, também enviei ao Caio Fábio longa carta,
encorajando-o a tomar uma posição mais forte em questões éticas como aborto,
embora, nesse assunto, ele tivesse uma postura relativamente boa. Só fui receber
dele uma resposta muitos anos mais tarde, quando ele leu uma mensagem minha
denunciando as estranhas declarações dele sobre a questão homossexual. Eis as
declarações dele:
Os únicos homossexuais que eu já vi serem "curados" são os
que nunca foram.
Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado — já se
caminha com muita rapidez para isso — que a homossexualidade tem como fator
preponderante a genética.
Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem
por causa disso deixaram de ser. São os eunucos por amor ao Reino de Deus.
É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.[17]
Com os argumentos estranhos que estamos vendo da Igreja Universal sobre o aborto
e do Caio Fábio sobre homossexualismo, só dá para perguntar: O que está
acontecendo com os evangélicos? É um paradoxo bizarro: Enquanto o papa — com
todas as suas imperfeições — está tomando uma posição cada vez mais firme e
bíblica contra o aborto e o homossexualismo, certos líderes evangélicos — com
todas as suas "perfeições" — tomam, cada vez mais, o rumo oposto. A mudança
deles tem sido tão radical que teme-se que algum dia eles venham a desculpar sua
apostasia ética com a alegação de que a oposição ao aborto e ao homossexualismo
é uma estratégia conspiratória do Vaticano para dominar o mundo. Talvez eles não
saibam que os grupos pró-aborto e os grupos pró-homossexualismo — que se apóiam
mutuamente em suas lutas e reivindicações — estão tirando vantagem da vacilação
e ignorância de líderes evangélicos incapazes de perceber que estão diante das
maiores batalhas éticas já travadas no mundo moderno.
É possível notar o que está lhes faltando: discernimento espiritual. Em 2002 o
então bispo Rodrigues, deputado federal e um dos fundadores da Igreja Universal,
garantiu que era tudo boato sem fundamento a preocupação dos evangélicos de que
se Lula ganhasse as eleições seu governo se envolveria em questões
homossexuais.[18] Lula acabou se tornando presidente, com a ajuda de evangélicos
como Rodrigues, e hoje o Brasil encontra-se na vergonhosa posição de líder
mundial na defesa do homossexualismo na ONU.[19] Vale a pena confiar em líderes
evangélicos desse tipo?
O Deus Eterno diz:
"“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem,
e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr 17:5 ACF)
A atitude correta é confiar no Senhor Jesus Cristo e praticar tudo o que
ele já declarou e explicou em Sua Palavra. Mas para quem sente que precisa
confiar também em fontes humanas, há uma pergunta importante. O que é mais
impróprio: apoiar a posição dos imperfeitos católicos sobre aborto e
homossexualismo ou apoiar a estranha posição de certos "perfeitos" líderes
evangélicos nessas questões? Felizmente, Deus não nos dá somente fé, mas também
bom senso e discernimento, a fim de que saibamos avaliar tudo e reconhecer o que
é bom, seja de um evangélico ou católico.
É irônico o que está acontecendo. Em sua preocupação e obsessão anticatólica
alguns pensam que adotando uma posição bíblica forte contra o aborto ou
homossexualismo correm o risco de colaborar com supostas tramas da Igreja
Católica. O que eles não enxergam é que sua posição menos firme nessas questões
está ajudando, de modo concreto, grupos que realmente têm uma estratégia
conspiratória. Esses grupos já estão colocando em prática sua estratégia e
alcançando grandes avanços em seus esforços para promover na sociedade maior
abertura para o aborto e o homossexualismo. Jesus disse sobre situações desse
tipo:
“Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um
camelo.” (Mt 23:24 ACF)
O Papa João Paulo 2 pode não enxergar muitas das verdades bíblicas que muitos
evangélicos enxergam muito bem. No entanto, ele tem enxergado algumas realidades
que alguns evangélicos estão rejeitando por puro preconceito anticatólico. O
papa atual tem, como ninguém em toda a Cristandade, falado claramente sobre
questões éticas importantes. Apesar de tudo nele com que não concordamos, ele
tem sido uma voz correta nas opiniões cristãs contra o homossexualismo e aborto.
Ele está falando o que nós evangélicos deveríamos estar falando publicamente.
Embora não aceitemos alguns dogmas do catolicismo, não dá para discordar quando
o papa diz que o homossexualismo é pecado, sabendo muito bem que os meios de
comunicação não perdoam a ninguém — nem mesmo ao papa — o pecado mortal da "homofobia".
Algum tempo atrás, ativistas gays europeus tentaram levar esse homem a um
tribunal internacional unicamente por causa de sua afirmação de que a Bíblia
condena o homossexualismo! Recentemente, quando o Vaticano publicou um documento
contra o casamento gay, militantes homossexuais ameaçaram levar à justiça as
livrarias que ousassem colocar esse documento à venda.
Até agora, nenhuma denominação evangélica publicou, em documento, uma posição
pública contra o homossexualismo, o casamento gay, a adoção de crianças por
casais gays, projetos políticos a favor do homossexualismo, etc. Pelo contrário,
já há casos de pastores casando gays e até pastores e bispos evangélicos que
estão assumindo publicamente sua homossexualidade e casando com gays!
Portanto, não há motivo algum para hostilizarmos as medidas éticas dos católicos
que estão de acordo com os princípios bíblicos. Compreendendo os graves riscos
que os grupos pró-aborto e pró-homossexualismo representam para a sociedade,
alguns líderes evangélicos estão demonstrando muito bom senso e, em vez de darem
espaço para improdutivos preconceitos anticatólicos, estão apoiando as posições
católicas que favorecem a ética cristã. O evangelista internacional Billy Graham
declarou sobre o papa atual, que é considerado o maior opositor cristão ao
homossexualismo e o aborto: [Hélio não concorda com Júlio neste parágarafo]
Ele ficará na história como o maior Papa moderno. Ele tem
sido uma forte consciência do mundo cristão inteiro.[20] [Hélio não
concorda com Júlio neste parágarafo]
O Dr. James Dobson, conhecido psicólogo evangélico e autor de muitos livros
(inclusive Ouse Disciplinar, publicado pela Editora Vida), comenta sobre seu
relacionamento com católicos sinceros que lutam pelo que é bom: [Hélio não
concorda com Júlio neste parágarafo]
Em assuntos de família, temos mais pontos de acordo do que
desacordo, e com relação a questões morais envolvendo aborto, sexo antes do
casamento, a ideologia do "sexo seguro" e homossexualismo, sinto mais afinidade
com os católicos do que com alguns de meus irmãos e irmãs evangélicos.[21]
[Hélio não concorda com Júlio neste parágarafo]
Não existe um campo neutro na questão ética do aborto e homossexualismo. Billy
Graham e James Dobson não estão abandonando suas convicções bíblicas essenciais
quando apóiam católicos que demonstram um posicionamento ético correto. Contudo,
os evangélicos que estão seguindo as disposições de grupos pró-aborto ou
pró-homossexualismo podem estar comprometendo seriamente não só seu testemunho
diante do mundo, mas também sua posição diante de Jesus Cristo. [Hélio não
concorda com Júlio neste parágarafo]
Ao tratar a questão do aborto de um modo secular a Igreja Universal apenas
facilita a ação dos grupos feministas defensores do aborto. Usando de
meias-verdades e eufemismos essas organizações procuram passar a idéia de que o
aborto legalizado é seguro.
Quando essas organizações se referem a ‘aborto seguro’ não dizem toda a verdade:
o aborto nunca é seguro para a criança em gestação. Por outro lado, nos países
onde o aborto foi legalizado muitas mulheres têm seus úteros perfurados, têm
como conseqüências infecções e há muitos casos registrados de mulheres que
morrem nas mãos de médicos, segundo depoimento do Dr. Bernard Nathanson no
documentário O Grito Silencioso.
Não será legalizando o aborto que vai se acabar com o aborto clandestino e nem
com a morte de gestantes e seus filhos. Nos países em que o aborto foi
legalizado continuam os abortos clandestinos por vários motivos: gravidez
resultante de adultérios, gestantes adolescentes que desejam esconder a gravidez
e o aborto de seus pais, etc.
Infelizmente, até mesmo um conhecido bispo da Comunidade Evangélica Sara Nossa
Terra entrou no debate do aborto, seguindo os passos dos líderes da Igreja
Universal. Ele está apoiando o aborto nos "casos previstos no código penal", que
incluem os bebês concebidos no injusto ato de um estupro. Sua posição foi
devidamente registrada num site do governo Lula, que declarou:
Para o bispo da Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho, o
aborto é aceitável nos casos previstos no código penal e para a má formação
fetal, mas desde que o bebê ainda não esteja desenvolvido.[22]
Será que Jesus ofereceria morte para um bebê concebido no injusto ato de um
estupro? O que ele tem a ver com morte, destruição e aborto? Se ele não os
apóia, então por que alguns de seus seguidores estão apoiando?
É difícil comentar todo esse impensado apoio evangélico diante do altar
sacrificial do aborto, principalmente quando vem de líderes que têm a
responsabilidade de representar, em seu testemunho diante do mundo, Aquele que
veio para trazer vida em abundância. Ser a favor apenas de alguns tipos de
destruição não é tão ruim quanto apoiar todos os tipos de destruição, mas ainda
assim é fazer uma "pequena" concessão para aquele que veio para matar, roubar e
destruir. Afinal, aborto sempre foi e sempre será a morte e destruição de uma
vida inocente. Para entender melhor a questão do aborto, principalmente nos
casos de gravidez resultantes de estupro, recomendo meu artigo Aborto: Tragédia
ou Direito, que se encontra no JesusSite.[23]
Além disso, é preciso lembrar que todo ser humano, independente de idade ou
deficiência física, possui não só um corpo, mas também um espírito criado de
acordo com a semelhança de Deus. Assim, Jesus espera de nós muito mais do que só
preocupação e oração em favor da vida humana inocente que se encontra ameaçada.
Ele também espera algum tipo de ação.
“Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para
a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; Se disseres: Eis que não
o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o
saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua
obra?” (Pv 24:11-12 ACF)
Mesmo diante de uma imprensa ardilosa pronta para aplaudir tudo o que é a favor
do aborto e do homossexualismo e pronta para tratar com desprezo toda opinião
contrária, há líderes evangélicos se levantando, dispostos a não falhar em seu
testemunho em favor dAquele que veio para trazer vida, não morte, ao mundo. O
Dep. Milton Cardias, que é pastor evangélico, denunciou as graves
irregularidades e pressões envolvidas nos esforços de certos grupos,
instituições e indivíduos para aprovar o aborto, utilizando-se dos casos de
bebês com anencefalia — casos que, juntamente com as situações de bebês
concebidos durante um injusto ato de estupro, podem se tornar fendas e
rachaduras na grande represa de derramamento de sangue inocente do aborto. Ele
destacou como a legalização do aborto é do interesse da Marta Suplicy, militante
do PT que tem um projeto de lei nesse sentido no Congresso Nacional. O Dep.
Cardias, em discurso no Congresso, declarou corajosamente sobre a questão do
aborto de bebês anencefálicos:
Tenho como convicção pessoal, de fé, regra e conduta, como
Ministro do Evangelho, que o único que pode dar e tirar a vida é o próprio
criador, que é Deus, nosso Senhor.[24]
Como evangélico, é preferível se colocar ao lado da posição cristã do Dep.
Cardias do que se alinhar com gente como a Marta Suplicy, conhecida apoiadora
das reivindicações mais radicais da militância gay.
Por causa de Jesus Cristo, somos otimistas, crendo que quem é de Cristo sabe
seguir seu Mestre em todas as questões, mesmo envolvendo aborto e
homossexualismo. Quanto aos que mudaram de posição, Jesus nunca deixa de lhes
dar oportunidades. Com a ajuda de nossas orações e a preciosa misericórdia de
Deus, mais cedo ou mais tarde eles poderão acordar e aproveitar essas
oportunidades. Jesus diz:
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e
pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu
lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” (Ap 2:5 ACF)
"Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. Ao que vencer, lhe
concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei
com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas". (Apocalipse 3:19-22 RC)
© Copyright 2004 Julio Severo.
Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor.
Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora
Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com
Notas:
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[1] Jornal da Câmara. Brasília, 11 de agosto de 2004, pág. 5.
[2] Folha Universal, 18 de julho de 2004, pág. 8A.
[3]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.:
Cincinnati-EUA, 1998), p. 6.
[4]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing
Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 193.
[5]Citado em Dr. Paul Marx, And Now… Euthanasia (Human Life International:
Washington, D.C., EUA, 1985), p. 70.
[6]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing
Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 229.
[7]Os especialistas envolvidos no programa de eutanásia eram tão importantes e
famosos que até hoje seus nomes são mencionados na literatura psiquiátrica,
médica e jurídica internacional. Ver J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia
(Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), p. 37.
[8]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.:
Cincinnati-EUA, 1998), p. 47.
[9]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.:
Cincinnati-EUA, 1998), pp. 8,9.
[10]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing
Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 193.
[11]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.:
Cincinnati-EUA, 1998), p. 10.
[12] Informações abundantes desse fato são encontradas no livro O Segredo de
Hitler, publicado em 2001 pela Editora Objetiva, escrito pelo historiador alemão
Lothar Machtan.
[13] http://www.arlindo-correia.com/berlin_1945_reactions.html
[14] Tibuna Universal, nº 19, 1993, pág. 2.
[15] Folha Universal, 31 de março de 1996, pág. 3.
[16] Folha Universal, 7 de setembro de 1997, pág. 2A.
[17]
http://www.rhemanet.com.br/sites/caiofabio/Artigos/art_textos/artigos.textos.asp?id=1992&tp=32
[18] http://www.linhaaberta.com/arquivo/2002/ed51/politicalula.html
[19] http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=916
[20] http://www.time.com/time/poy2000/archive/1994.html
[21] http://www.christianitytoday.com/ct/2000/150/22.0.html
[22] http://www.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=58201
[23] http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=939
[24] Discurso no Congresso Nacional manifestando posição contrária à liminar
concedida pelo STF aprovando abortos em casos de anomalia fetal – Pr. Milton
Cardias – Dep. Fed. PTB/RS – 11 de agosto de 2004
Julio Severo - juliosevero@hotmail.com
JesusSite
6/9/2004
Notas de Hélio de M.S.:
Recebi autorização do autor para mudar algumas poucas referências de Bíblias-TC
para Bíblias-TR.
Concordo muito com o teor principal do artigo, sem necessariamente recomendar
alguns nomes citados, particularmente de meios não ou neo-evangélicos.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.