“1 ¶ Tinha Josias oito anos de idade quando começou
a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jedida,
filha de Adaías, de Bozcate. 2 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou
em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem
para a esquerda.” (2Rs 22:1-2 ACF)
Josias foi um rei notável. Ele era tão sensível ao Espírito de Deus que, em sua
vida pessoal, ele não queria deliberadamente se afastar de Deus.
Entretanto, Josias estava com um problema sério. Ele e os crentes de sua nação
estavam, sem saber, pecando contra Deus por ignorância. Eles estavam cometendo
certos tipos de pecado porque não tinham nenhum exemplar do Livro da Lei escrito
por Moisés. Tudo o que ele e os crentes de seu país sabiam sobre a Lei de Deus
era o que os seus antepassados lhes haviam ensinado. No entanto, com o passar do
tempo várias partes da Lei foram sendo negligenciadas e esquecidas porque os
seus antepassados tinham deixado que as práticas do mundo influenciassem as suas
vidas.
Então quando fez 26 anos de idade, Josias passou pela maior experiência de sua
vida. Enquanto o Templo do Senhor estava sendo consertado, o Livro da Lei
escrito por Moisés foi achado! Quando os funcionários do governo abriram o Livro
e o leram, eles ficaram pasmados. Eles o leram para o rei Josias, e ele também
ficou pasmado. Josias sentiu-se mal, envergonhado e triste. Lendo o Livro ele
descobriu que ele e o povo vinham pecando contra Deus sem perceber o que estavam
fazendo! Por anos o coração de Josias só queria agradar ao Senhor. Mas, apesar
de todo o amor que tinha por Deus, ele vinha pecando contra Deus por não o
conhecer melhor!
Será que a mesma coisa também poderia acontecer em nossos dias? Claro que sim.
Por exemplo, um crente que ama a Deus pode, ao mesmo tempo, entender mal algum
mandamento específico. Ele corre assim o risco de pecar contra Deus por
ignorância. Há também o caso em que ele pode amar a Deus e entender corretamente
um mandamento específico, mas não compreende bem os fatos envolvidos. O
resultado é que a falta de informações poderá levá-lo a pecar contra Deus por
ignorância.
Um exemplo desse último tipo de situação seria uma cristã usando dispositivos e
substâncias químicas que, sem ela saber, colocam em risco a vida de um bebê bem
no começo de uma gravidez. É claro, nenhuma mulher evangélica teria a coragem de
expor deliberadamente um bebê recém-concebido a esse tipo de perigo, pois nós
evangélicos somos firmemente contra o aborto e o consideramos violação clara e
deliberada do Quinto Mandamento: NÃO MATARÁS.
Nenhuma mulher evangélica sincera pensaria em usar algo que pode abortar uma
criança inocente. Apesar disso, muitas esposas cristãs usam o Dispositivo
Intra-Uterino (DIU) sem saber que sua função é causar micro-abortos. Muitas
cristãs também usam as modernas pílulas “anticoncepcionais” sem saber de modo
adequado como esse método realmente controla a natalidade. Elas não sabem que,
em parte, a função dessas pílulas é abortar um ser humano bem no começo da
gravidez! Sim, você está lendo direito — as modernas pílulas “anticoncepcionais”
têm como uma de suas funções causar “abortos no silêncio” de seres humanos já
concebidos.
Para compreendermos com clareza a seriedade dessa questão, vamos estudar como o
ser humano começa a existir.
As feministas afirmam que ninguém sabe a resposta para essa pergunta. Seus
motivos são óbvios: elas reivindicam o direito legal ao aborto. Nos EUA, onde
elas conseguiram o que queriam, o aborto é legal e livre durante os 9 meses de
gravidez de uma mulher. Anualmente, mais de 1 milhão de bebês em gestação são
mortos em hospitais e clínicas dos EUA. Alguns chegam a ser deliberadamente
mortos apenas poucas horas antes do parto!
Embora algumas feministas insistam em que não se sabe quando começa a vida, uma
pesquisa honesta dos fatos bíblicos e científicos revelará as respostas corretas
para essa questão.
Quando lemos a Bíblia, vemos que os bebês em gestação são sempre considerados
como seres humanos reais. Eles são tratados como seres humanos desde o momento
da concepção (fertilização), como bem podemos ver no
Salmo 51:5: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em
pecado me concebeu minha mãe.” (ACF)
É também fácil ver
que a Bíblia jamais considera os bebês no útero como “coisas” que se transformam
em seres humanos em alguma determinada fase de seu desenvolvimento. A Palavra de
Deus declara que os bebês em gestação têm personalidade, inteligência, emoções e
valor aos olhos de Deus. A Bíblia mostra que Deus em pessoa os observa e cuida
deles em seu desenvolvimento na barriga de suas mães:
“21 E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua
mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua
mulher concebeu. 22 E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é,
por que sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR. 23 E o SENHOR lhe disse: Duas
nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo
será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.” (Gn 25:21-23
ACF)
“22 ¶ Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de
que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o
que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes. 23 Mas se houver
morte, então darás vida por vida, 24 Olho por olho, dente por dente, mão por
mão, pé por pé, 25 Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por
golpe.” (Êx 21:22-25 ACF)
“13 Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. 14 Eu te
louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito;
maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. 15 Os meus
ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas
profundezas da terra. 16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu
livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas,
quando nem ainda uma delas havia.” (Sl 139:13-16 ACF)
“Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o
ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome.” (Is 49:1 ACF)
“4 ¶ Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 5 Antes que te formasse no
ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te
dei por profeta.” (Jr 1:4-5 ACF)
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada
com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.” (Mt
1:18 ACF)
“E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no
seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.” (Lc 1:41 ACF)
“[Isabel disse para Maria] Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua
saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.” (Lc 1:44 ACF)
[1]
Os cientistas honestos também sabem que a vida humana começa na concepção
(fertilização). Num excelente livro intitulado A Posição da Ciência Moderna
sobre o Começo da Vida Humana, lemos a seguinte explicação:
Quando a
sua vida começou? Só se pode conseguir uma resposta a essa pergunta voltando no
tempo. Antes de você se tornar adulto, você era um adolescente. Antes disso você
era uma criança e antes disso você era um bebê. Antes de ser bebê — isto é,
antes de nascer — você era um feto, e antes disso um embrião. Antes de ser
embrião (mais ou menos no tempo de sua implantação), você era um blastócito.
Antes disso você era uma mórula, e antes disso um zigoto ou óvulo fertilizado.
Portanto, sua vida começou quando o núcleo do espermatozóide do seu pai se uniu
com o núcleo do óvulo de sua mãe, isto é, sua vida começou na fertilização.[2]
Portanto, examinando a Bíblia e a ciência com honestidade, chega-se à conclusão
óbvia: a vida humana começa na concepção. A concepção, ou fertilização, ocorre
quando o espermatozóide se encontra com o óvulo nas trompas. Essa união acontece
minutos depois de uma relação sexual. Então o bebê recém-concebido nida
(“viaja”) até à camada do útero para se implantar. Como ele é muito pequeno,
essa “viagem” leva aproximadamente seis dias. Assim, a implantação ocorre quase
uma semana após a concepção.[3]
Deus criou a vida humana (Gênesis 1:26-27) e essa
vida humana recebeu de Deus a capacidade de se multiplicar (Gênesis 1:28).
Quando o espermatozóide vivo do pai se une com o óvulo vivo da mãe, uma nova
criatura humana começa a existir. Ainda que esse ser humano seja muito pequeno
(mais pequeno que o ponto final deste parágrafo), ele ou ela é realmente um ser
humano completamente diferente de todos as outras pessoas e possui um código
genético diferente do código de seus pais.
Deus declara claramente em Êxodo 20:13 que ninguém tem permissão de matar uma
vida inocente. Ele não aprova o assassinato de nenhum ser humano inocente, quer
já tenha nascido, quer ainda esteja se desenvolvendo na barriga da mãe. É errado
permitir o assassinato de um bebê 8 meses após a concepção. É também errado
permitir o assassinato de um bebê 1 minuto após a concepção.
A resposta a essa pergunta encontra-se nas informações a seguir, traduzidas
integralmente do Glossary of Abortifacients. Esse documento foi originalmente
publicado pela organização evangélica Concerned Women for America[4],
presidida pela Dra. Beverly LaHaye. Ela é autora, juntamente com seu marido Tim
LaHaye, de O Ato Conjugal, um dos livros mais vendidos da Editora Betânia.
Por meio de uma pesquisa das informações disponíveis acerca das
várias drogas químicas que causam aborto, Concerned Women for America (CWA —
Mulheres Preocupadas com os EUA) não descobriu nenhuma organização que oferecia
um documento que descrevia, numa lista completa, os produtos de planejamento
familiar que provocam aborto. Então, CWA compilou um glossário que inclui os
produtos abortivos, juntamente com sua descrição, efeitos colaterais e fatores
de risco, para o benefício do leitor.[5]
O DIU é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T,
contendo cobre ou progesterona, com um fino fio de plástico sobressaindo. É
inserido no útero e seu objetivo é causar aborto bem no início da gravidez.
Como funciona: A
função do DIU é inflamar as paredes do útero e impedir a implantação do embrião
humano vivo na camada do útero, abortando assim uma [criança em gestação] de uma
semana de vida.[6]
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Espasmos e manchas durante as primeiras semanas após a
inserção; forte fluxo menstrual com o DIU de cobre; fluxo menstrual mais fraco
com o DIU de progesterona; dor nas costas; dor durante a ovulação; infecção
pélvica que pode levar à esterilidade; penetração dolorosa do DIU na parede do
útero; perfuração da parede uterina, colo do útero ou bexiga; lesões no coração;
toxicidade de cobre (doença de Wilson) ou envenenamento dos órgãos; anemia; o
prosseguimento da gravidez, que pode levar a um nascimento prematuro, aborto
espontâneo, endometriose, gravidez ectópica[7]
(onde o embrião humano se implanta nas trompas, podendo ser fatal) ou aborto
séptico[8]
(morte da [criança em gestação] causada por infecção que pode, como
conseqüência, terminar em febre alta e outras complicações); nenhuma proteção
contra as DSTs [doenças sexualmente transmissíveis] ou AIDS.
O Norplant consiste num grupo de seis varas finas de plástico, cada uma
medindo 3.5 cm de comprimento, cheias de 36 mg de levonorgestrel[9][10]
(uma droga do tipo da progesterona). Essas varas são implantadas, na forma de
leque, no braço da mulher e duram aproximadamente cinco anos.
Como funciona: O
Norplant tem três funções. Primeira, suprime a ovulação em pelo menos metade dos
ciclos menstruais das mulheres. Mas a ovulação ainda ocorre em até 41 por cento
das mulheres.[11]
Segunda, engrossa o muco do colo do útero, impedindo o espermatozóide de chegar
a qualquer óvulo que for produzido. Terceira, se as primeiras duas ações falham,
o Norplant impede o desenvolvimento do endométrio ou camada do útero. De acordo
com o Centro para a Criação de Leis e Políticas Reprodutivas (Center for
Reproductive Law & Policy, que é uma organização a favor do aborto legal), nessa
terceira ação, o Norplant cria um ambiente hostil para a [criança em gestação];
portanto, a criança é abortada.[12]
Para resumir, nos primeiros anos, a supressão da ovulação é o efeito principal.
Do terceiro ao quinto ano, o efeito principal é provocar aborto.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Desconforto no local do implante; dificuldade na remoção;
sangramento menstrual irregular, inclusive aumento de sangramento; mudanças na
pressão arterial; risco de ataque do coração; coágulo sangüíneo; cistos no
ovário; dores de cabeça; aumento de peso; mudanças repentinas de temperamento,
perda do desejo sexual e depressão; cegueira;[13]
aumento de tamanho dos ovários e/ou trompas; nervosismo; náusea; acne;
vertigens; dermatite; seios doloridos; crescimento excessivo de pelo; inflamação
do colo do útero;[14]
dores no peito; espasmos uterinos, e excessivos sintomas de Tensão
Pré-Menstrual;[15]
nenhuma proteção contra as DSTs ou AIDS.
Implanon é um abortivo que é implantado debaixo da pele, similar ao
Norplant, mas que consiste em uma única vara, de 2 mm x 4 cm, que contém
etonogestrel e é envolvida num tipo de plástico.[16]
Está sendo testado pela empresa Organon de Nova Jersey.
Como funciona: O
Implanon é comparável ao Norplant em sua ação. É eficaz nos primeiros três anos.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: “Potencialmente, [quando se quer removê-la] pode ser difícil
localizar essa única vara por causa do seu tamanho pequeno, migração do local da
inserção inicial, desenvolvimento de densas fibras ao redor da vara, implante
profundo debaixo da pele, grande quantidade de gordura subcutânea ou
inexperiência clínica na inserção.”[17]
Pelo fato de que seus testes estão em andamento, nada se sabe acerca dos efeitos
colaterais, fatores de risco e efeitos de longo prazo do Implanon.
Depo-Provera é uma progestina de longa ação (hormônio fabricado),[18]
administrada por uma injeção de 150 mg de acetato de medroxyprogesterona num
músculo a cada três meses.
Como funciona:
Semelhante ao Norplant, a Depo-Provera funciona de três maneiras. Primeira,
impede a ovulação. Segunda, pode fazer com que o muco do colo do útero mude,
impedindo que o espermatozóide entre no colo do útero. Terceira, pode irritar a
camada do útero de tal modo que o embrião humano, ou [criança em gestação], não
consiga se implantar na parede do útero, sendo assim abortado.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Sangramento excessivo; esterilidade temporária ou permanente;
danos potenciais aos futuros filhos; aumento no risco de câncer do colo do
útero; risco de câncer de mama; dores de cabeça; desconforto abdominal;
ansiedade; nervosismo; supressão da glândula supra-renal (diminui a produção de
alguns hormônios naturais do corpo); ganho de peso; perda de cabelo; diminuição
do desejo sexual; mudanças repentinas de temperamento; vertigens; fadiga;
reações alérgicas que causam coceiras ou inflamações avermelhadas na pele; forte
depressão mental;[19]
gravidez ectópica;[20]
aumento na perda mineral dos ossos nos primeiros anos de uso, que traz o risco
de fraturas ósseas; aumento no risco de coágulos sangüíneos ou derrame; espasmos
nas pernas; vazamento ou irritação vaginal; inchação dos seios ou seios
doloridos;mãos ou pés inchados; dores nas costas; insônia; acne; ondas de calor;[21]
nenhuma proteção contra as DSTs ou AIDS.
Essas vacinas tornam as mulheres imunes a seus próprios bebês na
barriga.
Como funcionam: A
Organização Mundial de Saúde (OMS) está testando dois tipos. A vacina anti-hCG
age contra os efeitos naturais de um hormônio chamado gonadotropina coriônica
humana, ou hCG, que [a criança em gestação] produz. A vacina faz com que o
sistema imunológico da mãe trate [a criança em gestação] como um corpo estranho
e a aborta. O segundo tipo de vacina se chama Antígeno Trofoblástico (TBA) e faz
com que o corpo da mãe identifique como estranha a camada protetora externa [da
criança em gestação]. O sistema imunológico dela destrói a camada externa,
abortando assim [a criança em gestação].
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Pelo fato de que essas vacinas ainda estão na fase de teste,
não se sabe suficientemente acerca dos riscos. Nas pesquisas preliminares
observaram-se danos potenciais ao sistema imunológico da mulher, com um efeito
potencial de longo prazo que poderia tornar ineficaz o sistema imunológico
feminino.[22]
Methotrexate e Misoprostol (Cytotec)
A agência federal americana Administração de Alimentos e Drogas (FDA) aprovou a
Methotrexate para o tratamento de câncer. A FDA aprovou o Misoprostol (Cytotec)
para impedir úlceras estomacais e é, sem aprovação oficial, usado como droga
adicional para completar um aborto realizado com a RU-486 ou Methotrexate. A FDA
não aprovou oficialmente o Cytotec como droga suplementar para uso com a RU-486
ou Methotrexate.
Como funciona: No
consultório do médico, uma injeção intramuscular de Methotrexate, ou MTX, é
administrada. Utilizada também no tratamento de câncer, a MTX pode destruir a
camada protetora externa da [criança em gestação]. Uma segunda substância
química, Cytotec, é inserida, na forma de um supositório, na vagina da mulher
quatro ou sete dias mais tarde para provocar contrações que empurrarão a
[criança] morta para fora do útero. Depois de receber a dosagem de Cytotec, a
mulher poderá expelir a [criança] morta em questão de horas. Contudo, uma
segunda dose pode ser necessária e pode levar dias ou semanas para que o aborto
se realize de modo completo. A mulher poderá sangrar durante semanas, até mesmo
necessitando do procedimento de dilatação e curetagem (D&C),[23]
ou uma transfusão de sangue. A [criança] morta poderá ser expelida em qualquer
lugar fora do consultório do médico.[24]
Se durante os exames posteriores no consultório médico se constatar que o aborto
não se realizou de modo completo, efetua-se o aborto cirúrgico.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Do Cytotec: problemas nos rins; infertilidade (esterilidade);
espasmos e sangramento. Da injeção de MTX: potencialmente tóxica para o corpo da
mulher; danos no fígado; destruição dos rins; lesões no músculo do coração;
insuficiência pulmonar; problemas gastrintestinais; derrame; convulsões;[25]
náusea; diarréia; problemas na medula óssea; anemia profunda. Da Methotrexate:
provoca o enfraquecimento dos pulmões; possível morte.[26]
A RU-486 é um esteróide, criado pelo homem, na forma de uma pílula que
age contra o progresso natural de uma gravidez. A FDA a aprovou para uso geral
em 28 de setembro de 2000.
Como funciona: Um aborto realizado com a RU-486 ocorre em quatro visitas ao
médico. Na primeira visita, a mulher passa por um teste de gravidez, um teste de
sangue, um exame pélvico e muitas vezes um exame de ultra-som. A RU-486 só é
eficaz nos primeiros quarenta e nove dias após a concepção. Na segunda visita, a
mulher toma três pílulas de RU-486. Essa droga antiprogesterona impede que o
endométrio (a camada do útero) forneça progesterona à [criança em gestação]. (A
progesterona é necessária para a nutrição [da criança].) Portanto, [a criança em
gestação] acaba morrendo de fome. Na terceira visita, a mulher recebe Cytotec,
que provoca espasmos a fim de fazer com que o corpo dela expulse [a criança]
morta. A quarta visita ocorre uma semana depois para garantir que o aborto tenha
se efetuado completamente e para monitorar o sangramento da mulher. Se o aborto
não se efetuou com êxito (o que acontece em 5-10 por cento de todos os casos),[27]
a mulher passa por um aborto cirúrgico.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Náusea; dores abdominais; vômitos; sangramento forte e de
longa duração; ataque do coração; hemorragia; perda da fertilidade no futuro;
problemas para os futuros filhos; perdas de sangue consideráveis; possível morte
(uma mulher na França morreu de RU-486).[28]
Não se sabe os feitos de longo prazo para a mulher e para seu sistema
imunológico.
Há dois tipos básicos de pílulas anticoncepcionais. Uma é a pílula que combina
estrógeno e progestina.[29]
A outra é a “mini-pílula”, que contém somente progestina.
Como funciona: O
funcionamento da pílula envolve três ações. A primeira ação é impedir a ovulação
ou a liberação de um óvulo. No entanto, nem sempre se suprime a ovulação.[30]
Às vezes a ovulação ocorre até mesmo em mulheres que nunca deixam de usar a
pílula,[31]
e estima-se que esse tipo de ovulação possa abranger até 20 por cento dos casos.[32]
A segunda ação que a progestina realiza é engrossar o muco do colo do útero a
fim de impedir que o espermatozóide entre nas trompas. Se as duas primeiras
ações falham, a progestina irrita a camada do útero, impedindo assim a
implantação [do embrião humano].[33]
A terceira ação é provocar quimicamente um aborto. A mini-pílula é uma pílula de
só progestina que permite que a ovulação ocorra de 40 a 60 por cento do tempo.[34]
A pílula do “dia seguinte” é na verdade uma dose mais elevada da pílula
anticoncepcional (estrógeno e progestina), que deve ser tomada até 72 horas após
uma relação sexual sem contracepção. A pílula do “dia seguinte” irrita a camada
do útero e impede a implantação de um embrião humano de uma semana de vida,
acabando com a possibilidade de gravidez.
Efeitos colaterais e fatores
de risco: Enfraquecimento do sistema imunológico, que pode levar a
infecções bacteriais e maior vulnerabilidade à AIDS; doença infamatória pélvica,
que pode levar à esterilidade e à morte; infertilidade; câncer do colo do útero;
gravidez ectópica; encolhimento do útero; mudanças súbitas de temperamento e
depressão; câncer de mama; coágulos sangüíneos; defeitos congênitos em crianças
concebidas enquanto a mãe está usando a pílula; seios doloridos; derrame; ganho
de peso.[35]
Náusea e vômitos são riscos adicionais do uso da pílula do “dia seguinte”. A
pílula anticoncepcional não oferece nenhuma proteção contra as DSTs ou AIDS.[36]
Copyright Concerned Women for
America. Traduzido e usado por Julio Severo, com a devida permissão.
Embora algumas dessas drogas permitam que a mulher à vezes ovule, porém na
grande maioria das vezes não permitem que um ser humano recém-concebido consiga
se implantar na mucosa do útero. Assim, a mulher não fica “grávida” durante esse
tipo de ovulação porque a implantação é impedida. Isso pode corretamente ser
qualificado como micro-aborto. Não há dúvida: essas drogas, de um modo ou de
outro, têm como uma de suas funções impedir a implantação.
O motivo pelo qual esses dispositivos e drogas são considerados
“anticoncepcionais” é porque anos atrás o Conselho Americano de Ginecologia e
Obstetrícia mudou o significado da palavra concepção, redefinido-a com um novo
sentido: implantação.
Em 1963, o Ministério da Saúde, Educação e Bem-estar dos EUA (U.S. Department of
Health, Education and Welfare) definiu como aborto “todas as medidas que
prejudicam a viabilidade do zigoto [ser humano recém-concebido], em qualquer
momento desde a fertilização até a finalização do parto.” Até meados da década
de 60, os cientistas em todo o mundo reconheciam que a concepção ocorre no
momento em que, em algum lugar nas trompas, o espermatozóide fertiliza o óvulo.
Mas os defensores do aborto já estavam se preparando para efetuar certas
mudanças nas palavras anticoncepcional e abortivo.[37]
Com o objetivo de tornar os abortivos aceitáveis
para as mulheres e enganar as leis contrárias ao aborto, os defensores do aborto
perceberam a necessidade de obscurecer o significado e a diferença entre
anticoncepcional e abortivo. Eles só conseguiriam realizar tal distorção mudando
a definição de concepção, não mais a classificando como fertilização (a união do
espermatozóide com o óvulo), mas apenas como implantação. Com essa nova
definição de concepção, se um dispositivo ou droga — tal como o DIU ou a
Depo-Provera — impede a implantação, não há nenhuma necessidade de se preocupar
com a questão do aborto. De acordo com essa nova definição, só ocorre um aborto
quando um dispositivo ou droga mata uma criança que já conseguiu se implantar na
parede do útero.
As constantes campanhas dos defensores do aborto para torcer tal terminologia
acabaram produzindo resultados em 1965, quando o Conselho Americano de
Ginecologia e Obstetrícia publicou seu primeiro Boletim de Terminologias. Esse
boletim declara: “A concepção é a implantação de um óvulo fertilizado.”[38]
Assim, de acordo com essa definição, um ser humano é concebido não quando o
espermatozóide se une ao óvulo, mas uma semana depois quando consegue se
implantar na camada do útero.
Apesar dessas fraudes graves na classe médica, o Dr. Richard Sosnowski,
presidente da Associação Sulista de Obstetras e Ginecologistas, declarou em
1984:
Não
considero algo nobre brincar, numa profissão, de torcer o significado das
palavras… Preocupa-me também o fato de que, embora não tivessem nenhuma
evidência científica para tornar válida a mudança, tenham redefinido o termo
concepção de penetração bem-sucedida do espermatozóide no óvulo para implantação
de um óvulo fertilizado. Parece-me que o único motivo para isso foi o dilema
criado pela possibilidade de que o dispositivo contraceptivo intra-uterino tinha
função abortiva.[39]
Seu coração pode estar sofrendo neste momento. Talvez você seja uma mulher que
está usando o DIU ou alguma moderna pílula anticoncepcional sem saber que o DIU
e a pílula podem causar micro-aborto. (Ou talvez você seja um marido que pediu à
esposa que os usasse sem saber que podem causar micro-aborto.)
Provavelmente, você deve estar perguntando para você mesma: “Será que eu já tive
um aborto no silêncio? Ou vários? Será que cheguei a destruir a vida de uma
criança que Deus queria que eu tivesse?” A resposta, naturalmente, é: Só Deus
sabe. É possível que Deus fizesse com que a pílula não deixasse você ovular, e
assim você jamais teve um aborto no silêncio. É possível que Deus não permitisse
que ocorresse um aborto no silêncio porque você não conhecia todas as funções da
pílula que estava usando. Mas, por outro lado, sem dúvida alguma há a
possibilidade de que você tenha tido um (ou até mesmo mais de um) aborto no
silêncio. Em nenhuma parte da Bíblia Deus promete nos guardar de cometer pecados
por ignorância.
Contudo, mesmo que tenha tido um aborto no silêncio, você ainda pode ter paz.
Embora por fraqueza tenhamos pecado e assim nos tornado culpados de desobedecer
à vontade de Deus, pela fé podermos ir até a presença dele e pedir perdão. Por
meio de Jesus podemos obter paz. A Bíblia nos mostra com clareza o perdão que
recebemos por meio do sacrifício de Jesus por nossos pecados. As seguintes
passagens nos dão a certeza de que Jesus está pronto para nos perdoar:
“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que
os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” (Is
1:18 ACF)
“4 ¶ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e
oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por
causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a
iniqüidade de nós todos.” (Is 53:4-6 ACF)
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1:29 ACF)
“7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 8
¶ Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade
em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1Jo 1:7-9 ACF)
Toda vez que percebemos que podemos ter cometido algum pecado contra Deus, nós
colocamos os olhos em Jesus. Ele morreu por nós. Confiando no que ele fez por
nós, nós vamos até Deus e confessamos os nossos pecados. Com a ajuda do Espírito
Santo podemos nos aproximar de Deus e dizer, audivelmente, a seguinte oração:
Pai celestial, venho a ti com muita
tristeza no coração. Acabei de saber que a pílula que eu estava tomando pode
causar micro-aborto. Não sei se já tive um aborto no silêncio. Se tu impediste
esse pecado, ó Senhor, eu louvo o teu Santo Nome. Mas se eu já tive um aborto no
silêncio, ó Senhor, suplico o sangue de Jesus que foi derramado por mim na Cruz.
Lava-me com o sangue de Jesus e torna-me pura aos teus olhos. E, Pai celestial,
já que este mundo está cheio de coisas confusas e difíceis de entender, eu
suplico a ti: enche-me com o teu Santo Espírito! Por meio do teu Espírito Santo,
ajuda-me a compreender a tua santa Palavra e mostra-me a tua santa vontade para
a minha vida. Capacita-me a viver pela fé, abençoa-me e protege-me em minha
confiança em ti. Peço-te tudo no nome de Jesus. Amém.
E agora, querida amiga, levante-se de seus joelhos e não fique triste, pois o
Senhor nosso Deus é gracioso, onisciente e onipotente. Ele não só nos perdoa,
mas também nos dá poder para transformar nossas experiências e erros em bênçãos
(veja Romanos 8:28). Como Neemias disse às pessoas que estavam chorando:
“Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei
as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este
dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a
alegria do SENHOR é a vossa força.” (Ne 8:10 ACF)
Com as informações que acabou de ler, você ficou sabendo como é que funcionam
alguns dispositivos e substâncias químicas usados na prática do planejamento
familiar. Agora cabe a você proteger a sua saúde. Cuidando-se assim, você poderá
também estar protegendo a vida de um futuro bebê.
Júlio Severo
Copyright 2004 Julio Severo. Proibida a
reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é
autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail:
juliosevero@hotmail.com
Fonte:
http://www.juliosevero.com.br
[1]
A palavra grega usada aqui em Lucas 1:44 para descrever uma criancinha no útero
é “brefos.” Essa mesma palavra é também usada em Lucas 2:12 para se referir a um
bebê recém-nascido e em 2 Timóteo 3:15 referindo-se a uma criança.
[2]
The Position of Modern Science on the Beginning of Human Life, copyright 1975,
Scientists for Life, Inc.), pág. 15.
[3]
Complete Book of Baby & Child Care (The Focus on the Family Physicians Resource
Council, U.S.A.: Colorado Springs, EUA, 1997), p. 4.
[4]
Visite o site de Concerned Women for America:
www.cwfa.org
[5]
Nota do Editor: Baseada no fato de que a vida humana começa na concepção —
quando o espermatozóide fertiliza o óvulo —, CWA reconhece o termo “embrião
humano” como idêntico ao termo “criança em gestação”.
[6]
"The Intrauterine Device," ACOG Patient Education (Washington, D.C.: American
College of Obstetricians and Gynecologists, 1995).
[7]
Ibid.
[8]
Ibid.
[9]
Levonorgestrel, a manmade hormone, has been used in birth control pills for many
years.
[10]
John Wilks, A Consumer's Guide to the Pill and Other Drugs (Stafford, VA:
American Life League, October 1997), 105.
[11]
Ibid., 106.
[12]
"Norplantâ: The New Danger in Birth Control," (Washington, D.C.: Concerned Women
for America, 1997).
[13]
Judie Brown, "Norplantâ" (Stafford, VA: American Life League, 1997).
[14]
"Norplantâ: the New Danger In Birth Control".
[15]
Darney, et al., "Acceptance and Perceptions of Norplantâ Among Users in San
Francisco, USA," Studies in Family Planning, Vol. 21, #3, 5-6/90, 152-160,
quoted in Judie Brown and Kristine Severyn, "What is Norplantâ?" (Stafford, VA:
American Life League, 1997), 2.
[16]
Ethylene Vinylacetate Copolymer (EVA).
[17]
Athena Lantz, et al., "Ultrasound Characteristics of Subdermally Implanted
Implanonä Contraceptive Rods," Contraception, Vol. 56, 1997, 301-304.
[18]
Judie Brown, "What is Depo-Proveraâ?" (Stafford, VA: American Life League,
1996), 1.
[19]
Judie Brown, "Depo-Proveraâ" (Stafford, VA: American Life League, 1997).
[20]
Brown, "What is Depo-Proveraâ?"
[21]
Patient labeling insert for Depo-Proveraâ Contraceptive Injection, revised March
1993, (Kalamazoo, MI: Upjohn Company, 1993).
[22]
Judie Brown, "Anti-Fertility Vaccines" (Stafford, VA: American Life League,
1997).
[23]
Um D&C cirúrgico removerá a camada do útero e parará o sangramento.
[24]
"Abortion Techniques: Methotrexate" (Washington, D.C.: National Right to Life,
1997), 12.
[25]
Wilks, 177.
[26]
"Abortion Techniques: Methotrexate," 12.
[27]
"Abortion Techniques: RU 486" (Washington, D.C.: National Right to Life, 1997),
10.
[28]
Wilks, 163.
[29]
As progestinas e o estrógeno da pílula são hormônios artificiais que fazem com
que o corpo feminino acredite que está grávido, todos os meses, suprimindo a
produção da progesterona e estrógeno normais do corpo.
[30]
R. Rahwan, Contraceptives, Interceptives and Abortifacients, (Columbus: Division
of Pharmacology, College of Pharmacy, Ohio State University, 1995), 8.
[31]
Randy Alcorn, Does the Birth Control Pill Cause Abortions?, (Gresham, OR:
Eternal Perspective Ministries, rev. March 1998), 17.
[32]
Ibid, 46
[33]
Obtained from a package insert of Jenestä-28 Tablets, a type of birth control
pill.
[34]
David Sterns, M.D., Gina Sterns, R.N., B.S.N., and Pamela Yaksich, B.S., "How
the IUD and 'The Pill' Work: Gambling With Life" (Stafford, VA: American Life
League, 1990).
[35]
Judie Brown, "The Pill" (Stafford, VA: American Life League, 1997).
[36]
Judie Brown, "Emergency Contraception: The Morning-after Pill" (Stafford, VA:
American Life League, 1997).
[37]
Dr. Brian Clowes, The Facts of Life (Human Life International: Front Royal, EUA,
1997), pp. 65,66.
[38]
Ibd., 66.
[39]
Ibd., 66.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.