O Que Diz A Bíblia Sobre
A Educação dos Filhos no Lar
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas,
escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o
coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu,
ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para
ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor
exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma
importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças
e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou
familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é
bom para a família é bom para o mundo.
Tal lar, tal mundo
Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares
não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão
opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que
atingiremos o alvo o qual Deus tem para nós na relação de família.
Educação de almas quer dizer semear e ajudar
a implantação de
princípios verdadeiros no coração dos filhos.
A responsabilidade dos pais é
de treinar e desenvolver estas verdades continuamente
até que sejam
enraizadas no coração do filho
ao ponto que sejam visíveis no comportamento e
o raciocínio das ações dos filhos.
Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente
ela é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação.
Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão
influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11).
Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve
indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23).
Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que
não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é
coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’. Uma atitude dessa é nada menos de uma
fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos.
Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que
pelas ações da criança se conhece a criança. A verdade é: as ações tolas vem de
uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma
desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O
que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará
tal coração em prudência, auto controle e sabedoria (Prov. 29:15). O que é
necessário é educação, não uma desculpa.
Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é.
Educando os filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito alem de um
ambiente de bem estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e
construtivo para o filho é importante mas não é a soma do assunto de educação de
filhos. Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação
adequada, escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser
igualada à totalidade na educação de filhos. Todas essa áreas de uma vida podem
ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao
filho.
A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem
Deus como o alvo de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de
agradar e imitar. Não existe outras opções.
“Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios, prostituição,
furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que
um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do filho, os
pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em amor
da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua
própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de
educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).
Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do
coração do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma
base boa para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o
filho.
Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm
uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na
vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles
foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm
desenvolvidos. Os ‘profissionais’ têm opiniões também. Estas opiniões são
diversos e até entre elas, há conflitos. A sociedade dita inferências que podem
ou não responder às realidades. Os sentimentos no seio dos pais podem também
indicar um caminho que deve ser escolhido neste desafio de educação dos filhos.
O desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudem com o passar
do tempo são tantas que podemos entender que só tendo a capacidade de trazer
filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos na maneiro coerente.
Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma
maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão
para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é
educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov.
9:10,11).
A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado aos
opiniões, pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em
todas as épocas. Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto
qualquer para ser aplicada em qualquer situação e especialmente nos desafios na
educação de filhos.
Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária
para a alma ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é
necessário alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação
espiritual (João 6:63; Hebreus 4:12, “ e penetra até à divisão da alma e do
espírito ... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração”).
Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao
conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas
ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua
própria palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde,
os filhos podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão
treinando os filhos segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que
os principias que os pais estão ensinando são realmente princípios de Deus, a
autoridade já é diferente. Se o filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele
torna de ser contra Deus. Então é sábio para os pais serem conhecedores dos
ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na suas próprias vidas e deixar os
filhos saberem que o que eles, como pais, estão exigindo, Deus está exigindo em
primeiro lugar.
Para a alma do filho ser treinada, ela
necessita instrução espiritual
Qualquer sistema de pensamento que não baseia-se na Palavra de Deus é falho (Prov. 28:26). A filosofia do homem eventualmente levará à deificação do homem. Se não é de Deus não levará a Deus. Lembramos como é o coração do homem (Jer 17:9).
Se a filosofia usada na educação dos filhos não for divina, o filho não terá
orientação adequada para todos as áreas da sua vida. Só quando a criança sabe de
onde veio, para qual razão veio e para onde vai pode realmente ser bem
equilibrada. Só a Bíblia pode dar as respostas competentes para estas perguntas
essenciais. A Bíblia é a revelação adequada de toda a verdade necessária sobre o
homem e sobre Deus. A sabedoria do homem nunca pode levar o homem a Deus nem às
verdades espirituais (I Cor 1:21; 2:14). Qualquer pessoa só pode se conhecer e
saber a verdade de Deus através da revelação que Deus deu do homem e de Si mesmo
- a Bíblia.
Naturalmente cada homem tem opiniões baseados nos seus próprios conhecimentos
adquiridos pelo ensino tanto pelo sistema humana quanto pelas suas próprias
experiências. Quando se aprenda o que diz Deus de qualquer assunto, a ação
apropriada será de avaliar as opiniões pessoais com o ensinamento da Palavra de
Deus. Nunca devemos julgar a Palavra de Deus pelos nossos pensamentos, mas o
vice-versa é necessário .
A Palavra de Deus é de Deus e é para o benefício do homem. Sendo divina, ela
tem o que o homem necessita para orientar em assuntos tanto à vida terrestre
quanto à vida celeste. O que é certo e errado são absolutos. Só Deus pode
comunicar com autoridade nestes assuntos. A Bíblia pode ser consultada nos
assuntos morais.
O que é necessário para o homem é aqui na Bíblia (Deut 29:29). A Bíblia não
ensina tudo o que é possível saber mas tudo o que é necessário é abordado. Ela
foi escrita e assim pode ser estudada. Os princípios dela quando são aplicados
em pratica com regularidade e exigência só apontam para sucessos. Sendo divina,
a Bíblia é confiável.
Deus não pode mentir (Heb 6:18). Quando os princípios da Bíblia são aplicados
numa maneira certa eles produzem resultados previstos. Ela é fonte de verdades
absolutos. Há conseqüências fixas tanto na observação quanto na negação dos
princípios dela. Se observe os, terão bênçãos (Deut 28:1,2; Jer 15:16). Se não
observe os, não terão bênçãos (Deut 28:15; Josué 1:8). Não precisa meio-termo
quando se fala do que ensina a Bíblia.
A vida humana para Deus é sagrada. A vida humana é diferente da vida animal ou orgânica (Gên. 2:7). Por ser diferente Deus cobra do homem o seu tratamento para com seu próximo (veja os exemplos de Caim - Gên. 4:8-12 e a Lei - Êx 21:12-16) uma coisa que Deus não faz com as outras formas de vida que Ele criou. A vida humana tem tratamento diferenciado pois é diferente. O homem foi feito na imagem de Deus e Deus o deu o “fôlego de vida” (Gên. 1:26,27; 2:7), uma alma.
Pelos pais Deus dá vida humana. A parte genética de certo vem dos pais, mas Deus tem dada a essência da vida, a alma (Gên. 2:7; Jó 33:4; Sal 127:3). Mesmo que os pais não planejaram ter um filho ou outro, a conseqüência dos fatos é que têm filhos e estes são criações e dádivas de Deus.
Deus faz tudo com propósito. As vezes Ele revela este propósito a nós, outras vezes não (Deut 29:29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem dado e os tem feito com propósitos específicos pois Ele opera tudo “segundo o conselho da sua vontade” (Efés 1:11).
O fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos
pais para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado
aos pais como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é
sagrada. Abençoado o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de
grande importância a responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar
Deus.
Abençoado também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com
Deus de viver como uma dádiva de Deus aos pais.
1. A Verdade da Responsabilidade
Deut 6:6-9; Provérbios 22:6; Efés
6:4
Há ordem no que Deus faz. Examinando mundo animal, o corpo celeste, o corpo
humano, as leis de Deus e as ações de Deus para com seu povo (Arca de Noé,
Tabernáculo, Igreja) se vê que há gloriosa ordem em tudo que Deus tem feito. A
família não é nada diferente. Há uma hierarquia de comando no lar que garante
paz e ordem no lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4). Os pais, depois de Deus, são os que
tenham a primeira responsabilidade no lar (Deut 6:6-9; Efés 6:4). Para entender
que Deus cobra dos pais as ações dos filhos vede o exemplo de Eli (I Samuel
2:27-29; 3:13).
Só por terem a responsabilidade não quer dizer que todos os pais sentem
capazes de educar os filhos. Muitos pais já sentem fracassados mesmo antes de
começar, e outros sentem o mesmo depois de começar. Parece que tanto mais tempo
exercitados como pais menos que sente capaz. Talvez por não terem exemplos
adequados ou por sentirem ignorante da maneira certa muitos já pensem que tem
falta de capacidade. Independente dos sentimentos dos pais, a sua experiência
boa ou má ou até a falta dela, o mandamento dos pais para com os seus filhos é o
mesmo. Deus mandou, então há responsabilidade. A posição dos pais é uma posição
que Deus tem dado. Lembra-se que os filhos vem dEle.
2. Pais Devem Ser Honrados
Êx 20:12; Deut 21:18-21; 27:17; Efés 6:2
Deus quer receber glória em tudo que Ele faz (Jer 9:23,24; Mar 12:30; Apoc
5:13). Pais têm responsabilidade no lar, e também os filhos. Aquela posição que
Deus tem dado aos pais deve receber a honra dos filhos. Os pais têm a
responsabilidade de glorificar Deus pela instrução dado aos filhos. Os filhos
têm responsabilidade de glorificar Deus pela honra que dão aos pais. Todos no
lar têm responsabilidade de glorificar Deus (Efés 6:1-4).
Mesmo que os pais não sentem dignos de terem a honra dos filhos, Deus mande
que os filhos honram os pais do mesmo jeito. Deus tem dado esta posição aos pais
e os pais devem cumprir o melhor possível as responsabilidades da posição. Se os
pais não vivem dignamente de receberem honra, Deus cuidará deles. Os filhos não
precisam julgar os pais dignos antes que dão honra aos pais. Os filhos devem dar
honra aos pais pois é mandamento de Deus que eles a dão. Os filhos que não dão
honra aos pais, Deus também os cuidarão (Provérbios 30:17). É um favor aos
filhos no desempenhos das suas responsabilidades de honrarem os pais se os pais
ensinem os filhos de honrar eles como pais. Os pais nunca devem permitir que os
filhos desrespeitem a posição que Deus tem os dado (Mat. 15:4-6). Também
facilita as coisas se os pais vivem dignamente de receberem tal honra.
Para ver o grau de erro que os filhos que não respeitarem os pais cometem,
devem considerar estas listas de pecados grossos e verão que o pecado de
desobedecer os pais esteja bem no meio: Rom 1:28-32; II Tim 3:1-5. Pela
exanimação destes referencias, não fica consciente que os pais devem ser
honrados?
Se Deus fez tudo segundo seu propósito, pode crer que Ele tem planos para
desenrolar tal propósito. Ele nos revelou pela Bíblia os planos quais são
importantes para nós sabermos. A verdade que autoridade existe no mundo não deve
restar nenhuma dúvida qualquer. Agora queremos estudar para saber o que é
autoridade, ver um exemplo convincente de autoridade em ação e entender os
princípios de autoridade.
1. O Que é Autoridade
Autoridade definido é o direito ou poder de se fazer obedecer, de dar ordens,
de tomar decisões, de agir, etc. (Dicionário Aurélio, 1a edição). Mesmo que há
muitos que não usem corretamente a autoridade que Deus tem estipulado para que
os outros usassem, o princípio de autoridade não muda. Há um que tem domínio, e
os outros precisam de o obedecer. Se for de outra maneira, autoridade seria
inexistente.
O exemplo supremo de autoridade é Deus. Deus é a primeira e a última
autoridade (Sal 47:2; 83:18). Só Deus é o “SENHOR, Altíssimo”. Deus pode ser
considerado a autoridade suprema porque:
a) Por Ele ser o criador de tudo já é suficiente razão para Ele ter
autoridade sobre tudo (Rom 11:36; Apoc 4:11: 5:13).
b) Por Deus ser o
onipotente e sobre tudo no céu e na terra mostra que tudo e todos devem obedecer
a Sua autoridade (Dan 4:34,35).
c) Por Deus ser amor e o ser perfeito mostra
que só Ele deve ter todo o respeito de autoridade (I João 4:8; Rom 2:4; Sal
145:3,17).
d) Por exercitar perfeitamente e com justiça tal autoridade. De
Deus veio a lei e é “Deus que há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que
está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” (Ecl. 12:14; Apoc 20:7-15).
Os pais e os filhos podem aprender muito pela consideração íntima da autoridade de Deus e como Ele exercita Sua autoridade em todas as situações.
Deus sendo a autoridade suprema Ele tem delegado autoridade entre vários no
mundo como aquilo que agradou Ele. As autoridades que Ele estipulou no mundo
(Rom 13;1,2), inclusive no lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4), devem ser vistas como
uma extensão da Sua autoridade. Isso, “porque não há potestade que não venha de
Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.. Por isso quem resiste à
potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
a condenarão.” (Rom 13:1,2,7).
Os princípios de autoridade são os caraterísticos ou a
natureza dela. Devemos qualificar qualquer autoridade pelos estes princípios:
a) Deus é a autoridade suprema (Êx 8:10; 9:14; Rom 11:36).
b) As
instituições estabelecidas por Deus, bem como governo, casamento, família e
igreja foram instituídas para o desempenho ordenadodos propósitos de Deus
(Rom 13:1; Efés 1:11; I Cor 14:40).
c) Aquele que tem uma posição de
autoridade em qualquer instituição que Deus tem estabelecida só pode
exercitar o seu domínio entre os limites daquela instituição. Por exemplo:
um governo entre os limites do seu país; um pai entre os limites da sua família,
etc. (Efés 6:1, “vossos pais”; 5:24, “seus maridos”).
d) Cada pessoa tem
uma autoridade sobre Ele, pois Deus é sobre todos (Jó 34:12,13; Rom 11:36; I
Cor 11:3). e) Autoridade tem limites. O governador tem autoridade entre
os seus governados mas não entre os governados por outros governos (a menos que
no evento de auto defesa). O pai tem autoridade no seu lar mas ele também tem
limites. Por exemplo, o pai não tem autoridade de pedir seu filho roubar nem
controlar os filhos dos outros, a não ser que é para proteger a sua própria
família (Efés 6:1,4).
Há ordem no que Deus tem estabelecido e a capacidade de controlar tudo resta
com Deus. Nenhum homem por mais bom que seja ou por mais poderoso que seja pode
controlar tão justa e bem quanto Deus. Só Deus é onisciente, onipresente e
onipotente (Êx 8:10; 9:14).
2. A Autoridade dos Pais
Agora queremos entender como as verdades de autoridade aprendidas já podem
ser aplicadas no lar. É uma coisa saber o certo, é outra coisa fazer o certo.
Não é abençoado o homem que só olha no espelho, mas aquele que olha e não
esquece os defeitos que viu (Tiago 1:23). Só pelo fazer o que se ouve da Palavra
é de edificar algo firme, bem estabelecido e duradouro (Mat. 7:24-27).
OBS. Nenhuma outra instituição estabelecido por Deus tem a mesma autoridade
sobre os filhos. Os filhos devem honrar (decidir dar estimação) às outras
autoridades, mas não devem obedecer com a mesma submissão (ser obrigatório,
mesmo sem gostar de dar) tanto quanto aos seus pais. É certo que devemos
sujeitar nos às autoridades civis (Rom 13:1; Tito 3:1) mas uma outra palavra
grega é usada para essa subordinação (#5293, Strong’s). Essa outra palavra grega
dá o entender que a vontade é exercitada nesse caso. Uma ação da vontade é
evidente sem ter a absoluta obrigação de fazer algo. Essa palavra é usada para
os mais jovens se sujeitarem aos mais velhos (I Ped 5:5), as esposas aos maridos
(Efés 5:22; Col. 3:18), todos os crentes um ao outro (I Ped 5:5), servos aos
mestres (I Ped 2:18) a igreja a Cristo (Efés 5:24) , Cristo ao Pai (I Cor 15:28)
e Cristo a José e Maria (Luc 2:51). Nestes casos vejamos a ação da vontade
dirigindo tais ações. É uma obediência escolhida, desejada em amor com respeito
à posição da pessoa que está fazendo o pedido. Mas a palavra usado para aquele
relacionamento de pai - filho (#5219) é aquela com o significado que os filhos
devem obedecer mesmo que não querem. É uma obediência absoluta, mesmo sem o
exercício da vontade nem necessariamente por amor à pessoa que está fazendo o
pedido. Então é evidente que as outras instituições (governo, escola, igreja,
etc.) têm uma autoridade sobre os filhos e os filhos têm uma responsabilidade
para com as outras instituições de obedece-las mas não é aquela mesma
responsabilidade de obedecer que os filhos devem ter para com os pais nem é a
mesma autoridade que os pais exercitem sobre os filhos.
3. A Posição do Governo no Lar
Será que podemos achar na Bíblia a indicação da pratica tão popular no mundo
hoje que se os pais errem no seu desempenho como pais, o governo tem o direito e
responsabilidade de tomar o lugar dos pais no lar?
Estudando Mat. 15:4; Êx 21:15,17; Deut 27:16; Prov. 30:17 podemos aprender
que são os pais que o governo deve apoiar. A posição de autoridade dos pais deve
ser reforçada pelas ações do governo. O governo deve restaurar a autoridade dos
pais e não substitui-la. O governo deve ver que os filhos obedecem os pais em
vez de verificar que os pais cuidam bem dos filhos.
Se o governo quer ser Bíblico, que ele apoie os pais e ajude eles na
disciplina dos filhos. De outra maneira é interferência.
4. A Benção dos Filhos que Obedecem os Pais
Quando os pais obedecem a Palavra de Deus e sejam a autoridade devida no lar
respeitando os princípios de autoridade; e quando a autoridade do lar for
respeitada pelos filhos, há grande recompensa. Essa recompensa será nas esferas
pessoais, sociais, escolares e eclesiásticas. Como é o lar, tal é o mundo. Se o
berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano for
estabelecido com respeito à autoridade, então a humanidade recolhera ordem e
bênçãos divinas (Efés 6:2,3; Êx 20:12; Prov. 3:1,2).
Quando os pais requerem que os filhos obedecem eles e quando os filhos
obedecem com respeito aos pais, Deus os abençoa grandemente. No mundo há grande
número de influências contrárias à boa formação de caráter e virtude nos filhos.
Também existe a destruição geral no mundo por causa de pecado. Da mesma forma
pode ter a amaldiçôo particular sobre a terra, um país, cidade ou família por
causa de pecado. Mas quando há obediência na parte dos filhos, e além disso, na
parte dos filhos para com os pais, uma proteção está armada sobre tais filhos.
Funciona como um guarda-chuva resguardando os que estão embaixo dele dos
elementos diversos da natureza. Deus proteja os filhos que obedecem os pais
desta maneira dando os favor especial (Jer 35:14-19), glória particular (João
17:4; Fil. 2:8-11), bênçãos reservadas (Prov. 3:13-18) e oportunidades
exclusivas (Êx 20:12; Efés 6:1-3). Os dias longos pode referir ao fato que tais
filhos em geral não seriam atingidos com os desastres naturais para morrerem
cedo na vida. Também refere às oportunidades para se enriquecerem pois tanto
mais dias que tem, mais oportunidades para ter êxito nos negócios). Se os pais
forem obedientes a Deus, os filhos saberão o caminho que devem andar (Deus
6:6-9) e tais filhos, andando naqueles caminhos, terão grande recompensas.
Contrariamente, os filhos que não obedecem os pais terão nada menos que a
destruição normal do pecado e mais a amaldiçôo de Deus sobre eles (Deut
21:18-21; Prov. 20:20; 30:17). Por exemplo ver os casos de Caim (Gên. 4), Cão
(Gên. 9:20-27) e de Absolão (II Sam 18:9) e considerar as listas de pecados
abomináveis de Romanos 1:29-32 e II Timóteo 3:1-5.
A autoridade não é só uma verdade e boa para ser aplicada no lar. Ela também
tem influencias aonde é que ela é exercitada com o equilíbrio Bíblico.
1. É Direito
Devemos lembrar que Deus tem dado a autoridade aos pais. Os pais não
inventaram o sistema, é divina. A posição de ser pai traz junto a
responsabilidade de autoridade divina. Os pais realmente são agentes de Deus
desta responsabilidade divina no lar. O lar é administrado pelos pais e devem
influenciar tudo no lar. A musica, filmes e atividades no lar é da
responsabilidade dos pais. A cabeça do lar deve tomar as decisões no lar. Os
amigos com quem anda os filhos devem passar pela aprovação dos pais. A
influência da educação escolar deve também ter o aval dos pais. Se a educação
não for em conformidade dos princípios morais dos pais uma mudança deve ser
feito pois quem é responsável em primeiro lugar são os pais, um direito divino.
Os pais que não exercitam devidamente a sua posição de responsabilidade como
agentes de Deus no lar, não podem desculpar essa falta no pastor, a igreja, a
escola ou a sociedade. Deus deu os o direito de ensinar autoridade no lar e são
eles que precisam levar qualquer culpa pela falta da pratica de serem os
representantes de Deus no lar (I Sam 3:13).
2. É Liderança
A maneira que os pais cuidam da autoridade no lar dá um exemplo para os
filhos seguirem quando terão filhos. É fato que os filhos precisam de um
exemplo; alguém que eles podem respeitar e seguir. Se não for achado no lar será
achado fora do lar. A autoridade firme no lar exercitada pelos pais em amor
supre esta necessidade dos filhos em terem este exemplo e dá lhes um modelo
oficial para servir de padrão para as suas vidas. Ai dos pais que não dão um
exemplo bíblico para os seus filhos (Luc 17:1,2; Prov. 13:13).
3. É Influência
A autoridade no lar refletirá nos atitudes dos filhos sobre autoridade em
qualquer lugar: no governo (Rom 13:1-7), trabalho (Efés 6:5-9), lar (Efés
5:22-24; 6:1-4) na escola e igreja (Efés 1:21-23). Se os filhos vêem os pais
como pessoas justas no exercício da autoridade eles terão uma confiança que as
que têm autoridade em outros lugares também serão justas. Se os pais corrigem
pelos erros, vão crer que as autoridades na escola, governo, etc., também
corrigirão pelos erros cometidos. Os pais que vêem a sua posição como dada por
Deus e entendem que a sua autoridade foi dada por Deus para ser usada para a
glória de Deus apontarão repetidas vezes à pessoa de Deus como a razão das suas
ações. Isso acostumaria os filhos à idéia do direito e autoridade divina sobre
as suas vidas (Prov. 22:6). Contrariamente se os pais dão um exemplo de
displicência na formação deste atitude sobre autoridade, os filhos também terão
a mesma falha nas suas personalidades e vão esperar que os outros em posições de
autoridade sejam tão preguiçosos quanto a seus pais neste respeito. Seria
interessante ver quantos reis seguiram o exemplo dos pais nos livros de I e II
Reis (por exemplo: I Reis 15:3, 11, 26). Os pais que não vivem a Palavra de Deus
não têm muito de Deus para passar para os filhos. Que os pais serão testemunhas,
boas ou más, é evidente (II Cor 3:3).
4. É Simbólica
A autoridade, sendo designada por Deus, como todas as obras de Deus também
mostra os aspectos do Divino na sua autoridade, proteção, amor, sabedoria,
justiça e firmeza (Rom 11:33-36). Quando a autoridade é mostrada fielmente no
lar os filhos podem até adaptar bem à aceitação da posição da autoridade de Deus
como Salvador nas suas vidas eventualmente. A autoridade bem exercitada com
prudência e justiça levará para a glória de Deus pois autoridade é obra de Deus
e mostrará a sua glória tanto quanto qualquer outra parte da sua obra (Sal
19:1-3; Apoc 4:11).
O que os filhos são por dentro é de extrema importância. Por isso educação de
filhos tem por objetivo treinar o coração do filho. Educação de filhos e
treinamento de almas. Os filhos só podem reagirem ao que são por dentro.
Qualquer educação deve levar em conta a natureza do sujeito que está sendo
educado. A falta de considerar isso trará decepção tanto para o educador quanto
frustração ao que recebe a educação.
Por que uma criança precisa ser educada? O que é que dificulta a educação dos
filhos? Por que os filhos precisam autoridade dos pais? Quais são os objetivos
que os pais devem ter para educar bem os seus filhos? Cada filho é igual? As
necessidades dos filhos modificam com a idade?
1. Considere a criação original de Deus.
Quando Deus criou o mundo é
evidente que Ele criou os animais e o homem já com a vida madura. Deus criou
Adão já homem, maduro. Por isso ele foi dado as responsabilidade de lavrar e
guardar o jardim do Éden (Gên. 2:7,15). Eva foi criada em forma de mulher já
crescida para ser a ajudadora idônea para o homem (Gên. 2:18-25), de outra
maneira ela não seria tal ajudadora idônea para ele. Por Deus criar a vida
adulta primeiro podemos entender então que as crianças precisam de serem
cuidados pelos adultos. Deus criou o homem já maduro para não ser desamparado e
para amparar o fruto da relação de homem e mulher no lar. Crianças são imaturas
e precisam de aprender para poderem viver bem no mundo adulto. Jesus, como
criança, submeteu-se aos que representaram a autoridade no seu lar e precisava
crescer tanto em sabedoria quanto estatura (Luc 2:51,52; Heb 5:8).
2. O homem tem uma natureza pecaminosa (Gên. 5:3; Rom 5:12, 18).
O
Adão perdeu a sua inocência e desde então todos que nascem já nascem com a
natureza pecaminosa. Por isso as crianças já falam mentiras desde que nasceram
(Sal 51:5; 58:3). As mentiras das crianças só têm um objetivo: engrandecer a si
mesmo! Os filhos nossos têm o mesmo problema que nós temos: auto suficiência e
egoísmo terrível! Satanás, que é o pai da mentira (João 8:44), iniciou pecado
com este problema de egoísmo (Ez 28:17; Isa 14:13,14) e este era o problema de
Adão (Gên. 3:6) e é também o de todos que já nasceram desde então (Rom 5:12).
Quando os adultos querem desculpar o que uma criança diz ou faz pelo ditado “É
coisa de criança” eles estão dizendo uma verdade. Educação dos filhos conforme a
Palavra de Deus determinará se tal criança continuará fazendo coisas de criança
para sempre pelo tempo da sua mocidade e até adulto ou aprenderá deixar as
coisas de criança e viver com o alvo certo na vida. Se deixar a tolice do pecado
agir, por mais engraçadinho que parece no momento, ela tentará de dobrar todo
mundo ao seu redor para lhe servirem tanto quanto Satanás designo no seu coração
fazer Deus ser seu servo (Mat. 3:9).
3. Os filhos que não têm educação moral baseada em autoridade serão sempre
controlados pela natureza pecaminosa:
ou a deles mesmo, ou a de outros. Os
filhos precisam aprender auto controle. Pecadores não querem Deus nem o seu
controle. Pecadores naturalmente não aprenderão de amar o próximo como a si
mesmo. Autoridade dos pais repreenderia esta tolice de pecado para que os filhos
tenham esperança (Prov. 29:15; I Sam 3:13). Os pais qualificados melhor para
ensinar os filhos de terem auto controle são os pais que já aprenderam a
submeterem se à Palavra de Deus e viver por ela. Os pais que ensinam os filhos
de controlarem a natureza pecaminosa ensinem os filhos de não ser escravos do
pecado (Rom 6:16). Não ensinar os filhos dizer não à sua própria natureza
pecaminosa é crueldade à criança e tais pais são culpados de mal tratarem os
seus filhos (I Sam 3:13; Ez 33:3-6).
Não há todos os pais que tenham alvos já determinados para seus filhos.
Alguns têm objetivos mesmo gerais (saúde, boas maneiras, aceitação social) e
alguns ficam satisfeitos com talvez um só (emprego bom, casar bem, alegria). Só
se tenhamos objetivos podemos programar o necessário para atingi-los e só assim
teremos uma esperança maior de obtê-los. Quais são alguns desígnios principais
que alguns pais têm para seus filhos?
1. Capacidades Especiais.
Para alguns pais sucesso é obtido só se os
filhos sabem cantar, dançar, se defender com as artes marciais (judô, caratê,
etc.), falar em varias línguas, ser craques em algum esporte, ter sagacidade com
negócios financeiras, etc., ou uma variedades de todas estas. Para estes pais é
necessário considerar se o número de atividades oferecidos para os filhos é a
medida verdadeira de ser um bom pai. Também os filhos precisam analisar se é o
número de capacidades desenvolvidas que é a medida verdadeira de uma boa
cidadão. O fazer muitas atividades ou o ter muitas capacidades faz que a Bíblia
seja melhor obedecida? Virtudes Bíblicas, respeito para autoridade ou amizades
de alta qualidades estão formadas pelas atividades para quais os pais levam os
filhos e pelas capacidades quais os filhos desenvolvem? O Apostolo Paulo falou
mais línguas que os outros (I Cor 14:18) e tinha o talento de eloquência (I Cor
9:19-23) mas isso não fez ele ser o servo de Deus que era (I Cor 2:1-5;15:10).
2. Ajustamento Psicológico.
Para outros pais o sucesso na educação de
filhos é determinado pelo identidade que o filho tem de si. Nestes filhos estão
encorajados a terem auto estima alta, de ser um líder potencial e de ter
atitudes positivos, de confiança e de ter uma firme disposição. Reboão tratou
firme com a decisões (II Crônicas 10:6-11) mas isso não fez que ele fosse
virtuoso. Quais passagens da Escritura Divina apontam estes pais de esforça-lhes
aos estes objetivos? Já notou que os filhos que estão animados de tem auto
estima bem alto não têm tanto respeito para os outros? Os que estão guiados para
serem lideres têm problemas de submeterem à autoridade? Os que estão treinados a
serem firmes, positivos e bem confiantes tem problema de honestidade simples e
respeito normal pelo próximo? Rom 12:17-21; Luc 6:27-36
3. Salvação ou Religião.
Este objetivo parece o melhor de todos pois é
para produzir filhos de Deus de todos os nossos filhos. Os pais que têm este
desígnio para com seus filhos usam de tudo para que os filhos chegam a orar a
Deus procurar a salvação. Eles manipulam os filhos de orarem uma oração padrão
de aceitação, coloquem eles em os programas vários da igreja ou estimulam os de
ter amizades com crentes exemplares na sociedade para que caraterísticos do bom
exemplo tornam de ser parte da personalidade do filho. Em tudo disso, os pais
devem ter muito cuidado. A certeza da salvação de uma alma é realmente só entre
aquela alma e Deus. Os pais que querem forçar os filhos agirem como crentes para
crer que tais filhos são crentes verdadeiros podem até condenar os mesmos filhos
para a condenação eterna. Também, mesmo que os filhos são crentes eles precisam
pais que treinam e orientem para a vida do mesmo jeito dos filhos descrentes.
Pode ser entendido que não é errado para os pais preocuparem para a salvação dos
filhos ou de estimularem os de ter bons amigos que tenham vidas exemplares mas
não existe na Bíblia o mandamento que obriga os pais trazer os filhos a orarem
uma oração modelo para a salvação. Os fariseus tinham educação religiosa desde
criança e mesmo que sabiam instruir o povo bem as suas vidas não eram exemplares
(Mat. 15:8; 23:3, 25-28). O que os filhos precisam é mais que uma decisão
espiritual. Precisam ser criados “na doutrina e admoestação do Senhor”, Efés
6:4.
4. Comportamento Aceitável.
Há os pais que não estão bem interessados
nas capacidades que os filhos podem desenvolver ou o que os filhos mesmos pensem
de si ou mesmo o estado de suas almas diante de Deus a menos que os filhos são
bem comportados. Seja qual localidade que for, os filhos precisam ser bem
comportados pois contrariamente, os pais morrem de vergonha. Este objetivo leva
os filhos a servir só na aparência como para agradar aos homens uma caraterístico que a Bíblia não ensina (Efés 6:6; Col. 3:22). Boas maneiras devem
ser incentivados para amar o próximo, Fil. 2:3,4.
5. Educação Superior.
Muitos os pais que acham que educação traz
sucesso. Estes pais incentivem os filhos de estudarem bem de dia e de noite e
fazer cursinhos suplementares nas horas vagas. Os pais louvam com prêmios caros
todas os sucessos que os filhos conseguem e lamentem quando os objetivos não são
alcançados. Educação pode ajudar muitos nas suas situações, mas como um objetivo
principal para a educação dos filhos é bom lembrar que há muitos filhos bem
formados e bem empregados que tenham lares despedaçados e imundos. O Apostolo
Paulo era bem formado (Atos 22:3) mas isso não levou ele para ser virtuoso
diante de Deus. Um objetivo melhor seria de incentivar os filhos de usar todas
as suas capacidades para a glória de Deus (I Cor 1:31; 10:31)
6. Controle Absoluto.
Alguns pais acham que só controle dos pais sobre
os filhos é o que importa. Se os filhos sabem obedecer sem piscar o olho, então
um cidadão exemplar foi formado e os pais têm tido sucesso absoluto com os
filhos. O problema com este alvo é que tais pais geralmente treinem os filhos a
obedecerem só o que os pais acham convenientes dependendo de cada situação que
estão e não conforme princípios básicos de amor e respeito pelo próximo em
qualquer situação. Seria bom para os pais lembrarem que só tendo controle os
filhos não desenvolvem virtudes, caráter ou amor.
7. Glorificar Deus. (Jer 9:23,24)
Há pais que querem educar os filhos
para que as ações deles agradam o seu Criador e que viverem conforme os
princípios da Bíblia. Estes pais, mesmo tendo limitações financeiras, posições
na baixa sociedade ou mesmo tendo falta de exemplo nos seus próprios lares
ensinem princípios que influem a sociedade para o bem, estabelecem alicerces
firmes para a vida inteira dos filhos, abrem espaço para as bênçãos de Deus e
tornem exemplos de qualidades virtuosas. É isso que a Bíblia pede dos pais (Mal.
2:15; Deut. 6:4-9; Ecl 12:13; Efés 6:4; Josué 1:8). Cultos domésticos ajudam na
realização deste objetivo se os cultos tem o alvo de agradar e conhecer Deus em
vez de ser só um ritual formal (Jer 9:23,24).
OBS. Os pais devem saber que a Bíblia avisem os de não seguir a cultura
vigente mais que a Palavra de Deus (Num. 33:50-56). A filosofia humana muda de
geração de geração com cada uma achando que é melhor do que a outra. É a Palavra
de Deus que permanece para sempre (I Ped 1:24,25) e a vida estabelecida nEla é
prudente, instruída, sábia (Prov. 1:1-7).
Quando pensamos das fases de desenvolvimento da natureza dos filhos podemos pensar também o que é o que desenvolve quando um filho cresça. Os filhos não só têm uma natureza que transforma de idade em idade mas o que é que os filhos realmente são desenvolve também. Quais são as partes separadas de uma “pessoa total”?
Lucas 2:52, “E crescia Jesus em sabedoria e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens.”
I Tessalonicenses 5:23, “E
o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo.”
Resumindo podemos entender que somos feitos das seguintes
partes:
O desenvolvimento equilibrado de todas estas áreas é importante para termos
filhos bem ajustados e prontos para resolverem a razão de existirem no mundo: de
glorificar Deus (Ecl. 12:13; Jer 9:23,24). Cabe aos pais de educarem os filhos
para serem bem prontos para este objetivo. As fases de desenvolvimento de cada
um de nós pode ser separadas nas seguintes maneiras (UNDERSTANDING
PEOPLE, Omar Burbaker, M. A.Robert E. Clark, Ed. D.; Evangelical Teacher
Training Association, Box 327, Wheaton, IL 60187, 1972):
1. Nenê, ou criancinha. Abrange desde a conceição até a idade de três
ou quatro anos.
2. Criança. Abrange a idade de três ou quatro anos
até a idade de doze ou treze anos.
3. Jovem. Abrange a idade de doze
ou treze anos até dezenove ou vinte anos.
4. Adulto. Abrange a idade
de dezenove ou vinte anos para cima
Entendendo as caraterísticos de cada fase de desenvolvimento podemos educar
os filhos conforme a necessidade de cada fase. Não devemos tratar um nenê como
um jovem, nem vice-versa. As capacidade de receberem a instrução e a maneira que
a instrução é dada varia de fase em fase. Pelo estudo das fases diferentes de
pessoas vamos concluir que há uma necessidade fundamental que os filhos tenham
respeito à autoridade para terem uma educação boa e completa. Para ter uma
pessoa bem formada e ajustada como um adulto que prática autocontrole é
necessário que controle externo seja usado quando criança e isso por causa da
natureza pecaminosa dos filhos. É necessário educar os filhos ativamente.
Contrariamente serão mal educados.
1. Nenê, ou Criancinha - Mateus 11:25
2. Criança - II Tim 1:5; 3:15; Lucas 18:15-17
3. Jovem - Eclesiastes 12:1
4. Adulto - I Cor 10:31
NÃO É POSSÍVEL DESOBEDECER A DEUS PARA A
GLÓRIA DE DEUS
Temos já organizados os pensamentos sobre a educação dos filhos ao ponto de
entendermos o que é a educação dos filhos (educação de almas), o assunto da
necessidade de autoridade na educação dos filhos, a responsabilidade dos pais
nesta educação e a própria natureza dos filhos que precisam receber tal
educação.
Agora precisamos de ver os métodos que a Bíblia ensina para que a educação
dos filhos seja aplicada. Precisamos mais do que teoria, precisamos a prática.
No assunto de obediência aos mandamentos de Deus, o método que empregamos é de
sumo importância.
Métodos têm importância.
Não é só a intenção que vale. A maneira que
atualmente fazemos o que Deus diz é de tanta importância quanta a nossa
intenção. Por exemplo disso só precisamos examinar a vida de Caim. Ele deu um
sacrifício tanto quanto o seu irmão Abel. Mas, por causa do método sendo errado,
Deus não atentou para a sua oferta (Gên. 4:1-7). Imagina também o problema que
Noé teria se usou a madeira jacarandá em vez da madeira de gofer como Deus
mandou. E se usou outra substancia em vez de betume, ou colocou o betume só num
lado e não tanto o lado de fora quanto o lado de dentro (Gen. 6:13-16). Se foi
como Deus tratou de Caim, a obra de Noé não seria aceita. Também no caso de Uzá
entendemos que o método usado para servir Deus tinha muito mais importância que
a sua intenção, mesmo em dia de festa ao Senhor (II Samuel 6:4-7; vede também
Saul e os Amalequitas - I Sam 15). Sarai achava que a obra de Deus em dar um
filho a eles não dependia de métodos e surgeriu algo que Deus não aprovou. No
fim, por causa de não atentar pelos métodos divinos nos mandamentos divinos,
temos Ismael, mesmo hoje, habitando diante da face de todos os seus irmãos com a
sua mão contra todos e todos contra ele (Gên. 16). No Novo Testamento temos a
mesma verdade. Jesus explicou que o amor a Deus é relacionado com o nosso fazer
(João 14:15,23). Não há maneira honrosa de desobedecer o mandamento de Deus.
Usando os métodos dos homens para substituir, melhorar, ou mudar o que Deus
mandou fazer, para Deus é abominação (Marcos 7:6,7; Rom 10:1-3). Jesus é o nosso
exemplo em obediência pois Ele fez todo o que foi dado a fazer e fez na maneira
que agradou o Seu eterno Pai e assim Ele glorificou a Deus (João 17:4; Fil.
2:8).
Também há métodos que parecem funcionar mas os resultados são pior que a
própria correção. Há os que conseguem resultados no controle dos filhos pelo
espancamento ou a privação de comida, atenção ou até das necessidades básicas de
amor mas os efeitos secundários, muitas vezes nas emoções dos filhos, fiquem
danificados pelo resto das suas vidas.
Há inúmeros métodos não Bíblicos de educar os filhos. Quando há intenção de
não usar o método de Deus, todo mundo tem uma idéia melhor que o outro. Mas
todos os métodos não Bíblicos têm a mesma base: a mente humana, as emoções
humanas e a sociedade humana. Se o coração do homem é pecaminoso (Jer 17:9) os
métodos que originem dele serão pecamiosos do mesmo jeito.
1. Do Meu Pai -
Muitos pais na hora de educar os filhos dependem no
que os pais fizeram. A gritaria, manipulação, espancamento, etc., que os pais
expressam diante dos filhos na hora de disciplinar é desculpado pela razão,
“Meus pais fizeram a mesma”. Se os pais fizeram bem, ótimo, se não, o erro deles
espalha por mais uma geração. O raciocínio certo dever refletir na seguinte
maneira, “Meus pais disciplinaram segundo a Bíblia?”.
2. Por trocas -
Os pais espertos usam idéias espertas. Aqui vem os
contratos entre os pais e os filhos. Contratos que requerem obediência são
feitos verbalmente ou até por escrito que tem galardões como prêmios de cumprir
os contratos. Faça um acordo e eu dou recompensa. Inconscientemente os pais
estão ensinando as crianças de ser ainda mais egoístas do que o normal. Elas
aprendem de agir certo só por interesse próprio em vez de fazer o certo por que
é certo de fazer o certo. Vêem tudo pelos pensamento de só fazer algo se a
recompensa para si é satisfatória. Em realidade, querendo crer ou não, o
trabalho bem feito é a sua própria recompensa.
3. Emocionalismo -
Nesse método, os pais entrem na emoção para
conseguiram um comportamento dos filhos mais adequado. Os pais mostram tristeza
profunda se algo não for feito de acordo dos seus desejos, ou estimulam o terror
no coração dos filhos, provocam vergonha exagerada aos filhos, ou até fazem o
oposto: isolam o filho com silencio total. O erro aqui é que não há dialogo com
a criança para saber onde seu comportamento foi não aceitável. A maneira para
consertar o erro nunca é apresentada para que a padrão de comportamento se
corrige. Geralmente um círculo vicioso se repita cada vez que a criança erra com
os pais ficando mais e mais distantes dos filhos.
4. Punitivo -
Se fez errado, pronto, o castigo é isso ou aquilo.
Gritaria horrenda, espancamento, privação de privilegies (assistir TV, jantar,
brincar, sair do quarto, etc.) são decretados na hora sem mais sem menos. Esse
método é muito popular e tem várias maneiras de ser feita em cada família. Por
que esse método é tão popular? A razão é porque esse método não requer nenhum
papo dos pais com os filhos, nem paciência, nem tempo para instrução
construtiva. O problema desse método como muitos dos outros é que é administrado
com raiva na maior parte das vezes. O problema principal não é conhecido, nem
tratado para o corrigir.
5. Miscelânea -
Este método é reservado para os pais criativos. Um
pouco de cada método é usado quando é conveniente. Se o vizinho sugere um
método, esse é adaptado sem maiores explicações. Se um programa da TV apresenta
um mestre de educação de filhos, estes métodos são adotados já e usados até
outra maneira é apresentado. Cada mês é uma maneira assim deixado as crianças
sem saber o que devem esperar. Ninguém aprenda consistência e insegurança
domina.
B. O Resultado de Métodos Não Bíblicos
Todos os métodos não Bíblicos tratam só o comportamento. Nunca é focalizada a
atenção dos pais aos filhos, de maneira correta, a educação do coração da
criança. Quando uma criança não é corrigida ou educada conforme a Bíblia ela
sofre no caráter numa maneira ou outra. Mesmo que a criança não revela
exteriormente os efeitos de ser criada sem principiais Bíblicos, os efeitos
existem ou no seu coração ou num lugar n sua consciência.
Quais são alguns resultados dos métodos não Bíblicos?
1. Um dos primeiros resultados é que a criança não aprenda qual é o erro,
porquê errou e como deve consertar o erro feito. Se o coração não for educado
Biblicamente, o propósito de correção nunca será atingido. Lembra-se que
educação de filhos é educação de almas.
2. A Bíblia foi inspirada pelo Criador e assim é o melhor manual de vida.
Quando a Bíblia não é usada as necessidades dos filhos não serão supridas
adequadamente. As necessidades maiores do filho são ignoradas se o coração não é
o alvo da correção. Crianças que estão treinados com métodos não Bíblicos são
criadas a serem ignorantes do porquê do seu próprio comportamento e como
controlá-lo.
3. Métodos não Bíblicos manipulam o coração da criança a ser mais manhoso,
enganoso, sofredor, etc. A correção verdadeira estimulará o coração da criança
para sabedoria, virtudes de responsabilidade e auto controle. Nada disso é
atingido com métodos não Bíblicos pois o coração da criança está sendo
estimulado para egoísmo ou para obedecer só por interesse na maior parte dos
métodos não Bíblicos.
4. A criança que está sujeita aos métodos não Bíblicos torna mais e mais
distante dos pais. Os pais não são exemplares para seguir quando os filhos estão
pequenos, nem são vistos pelos filhos como sujeitos com quais os filhos
crescidos desejam conversar.
Provérbios 23:13-19; II Timóteo 3:16
Há duas maneiras de educação de filhos que a Bíblia expressa e as duas
cooperam juntas. Um método é comunicação para entender o erro, e a outra é o uso
de disciplina para corrigir o erro. Os dois métodos não devem ser vistos como
opções mas usados juntos. Um sem o outro resultará em educação
desequilibrada.
1. Comunicação - Falando e Escutando
Deut. 6:5-9
Temos estudado O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar mas podemos
adicionar uns pontos sobre a sua relação com a educação de filhos. Seria bom
lembrar que toda e qualquer comunicação no lar tem o objetivo de glorificar
Deus. Quando se trata da educação de filhos, um objetivo de comunicação com os
filhos deve ser o entendimento do coração. Educação dos filhos no lar é educação
de almas. Então nada melhor de conhecer bem o coração do seu filho. Nada melhor
para entender o coração do filho do que boa e constante comunicação. Quando os
pais entendem porquê os filhos estão agindo de uma maneira ou outra, o processo
de educação está melhorado. Entendendo o porquê é de entender o coração do
filho. Se a educação não visa o entendimento do coração dos filhos a educação
aprimorara só o comportamento do filho. Temos já estudado o fim terrível de
visar só comportamento de filhos como o objetivo maior na educação de filhos.
Sabe também que educação errada de filhos não só afeita o relacionamento de pai
com o filho mas resultaria em filhos que não sabem se entender ou se expressar
também. Educação deve visar o desenvolvimento de sabedoria no filho e isso vem
pela educação da alma. Comunicação no lar é de suma importância tanto para o
relacionamento de marido - esposa como no relacionamento pais - filhos.
Comunicação pode ser definida com a capacidade de expressar em maneiras Bíblicas
o que se tem no seu coração e entendendo completamente o que um outro pensa e
sente.
Comunicação com os filhos leva tempo e flexibilidade sábia. Leva tempo pois
troca de pensamentos não é sempre rápido e demora as vezes para realmente
entender o que o outro está comunicando. Precisa flexibilidade pois cada vez que
se conversa é uma necessidade que precisa ser comunicada.
a. Versículos para contemplar sobre a comunicação
Col 4:6 -
exortação
Tiago 3:1-12,17 - os perigos de uma língua não controlada
Tito
2:8 - a importância de conversa sadia
I Tim 4:12 Deut 32:1-4 a beleza de
palavras boas
b. Maneiras de comunicar
Há maneiras diferentes de comunicar com os
filhos e com os outros que a Bíblia mostra por exemplos. As maneiras diferentes
de se comunicar seria as maneiras seguintes:
* Reanimação - Provérbios 27:17; Num 14:7-9; Heb 10:24; 12:12
*
Reprovação - II Samuel 12:7-14; Atos 5:3,4,8-10
* Imploração - Provérbios
23:26; 4:14-19; Num 14:7-9
* Instrução - Salmos 119:98-100,104; Provérbios
1:1-6; 23:13-19; II Timóteo 3:16
* Aviso - mostrar o fim de uma ação -
Provérbios 12:24; 13:18; 15:1;16:18; 19:15
O tipo de comunicação que usamos na educação dos filhos é de suma
importância. Há vez que instrução é necessária, outra vez é o chamar a atenção
do filho ao problema que é necessário. As vezes o filho precisa ser avisado do
mal que está na sua frente e outra ocasião o filho precisa só uma opinião. Há
tempo para reanimar o espírito do filho e outra hora é tempo para ensinar ou
mostrar o fim de uma ação ou outra.
Para ajudar com a comunicação com seu filho essas perguntas podem servir como
um ponto de partida.
1. O que era a tentação que levou para o erro?
2. Qual seria uma
resposta Bíblica diante tal tentação?
3. Qual era o erro da sua resposta
que resultou no comportamento errado?
c. Os benefícios de comunicação com sabedoria:
As bênçãos do uso de comunicação no lar podem ser entendidas quando se vê que
o lar é o alicerce da sociedade. Um bom habito aprendido no lar é um bom habito
praticado na sociedade. Em quais áreas uma comunicação boa pode ajudar a
sociedade?
O relacionamento familiar é o primeiro lugar que a comunicação mostra as suas
belezas. Quando os filhos estão pequenos, o que rege mais no lar é a força
física. Tanto mais velho o filho, menos força física é possível de ser
exercitada e mais que a comunicação tem influencia até o ponto que a força
física não é mais necessária. Se não tiver comunicação e nem pode a força física
ser usada não terão os pais influencia com seus filhos para que os filhos
aprendam a sabedoria. Mas tanto mais comunicação que é existente no lar, tanto
mais influencia tem os pais com os filhos. Tanto mais influencia que os pais têm
com seus filhos, melhor que o filho desenvolve. Um relacionamento familiar que é
baseado em boa comunicação Bíblica tende a tornar o relacionamento mais e mais
agradável pelo passar dos anos. Conversa honesta quando o
filho é pequeno garante conversa boa e continua na adolescência e pelo resto da
vida. Também, se o filho está tendo um bom relacionamento no lar, os
mau elementos e influencias danosas que existem na sociedade não terão nenhum
ponto atrativo sobre ele. Ele pode raciocinar com clareza e determinar o mal que
cada amizade não bíblica terá na sua vida.
O próprio filho, como uma parte íntegra da sociedade, beneficia de
comunicação sadia no lar. Ele aprenda de escutar e raciocinar para entender que
os outros têm para dizerem. Ele torna de ser muito além de só alguém presente no
lar, ele torna de ser um participante da vida do lar. Ele sabe ouvir, aconselhar
e reprovar os outros pelo conforto, reprovação ou aconselhamento que ele tem
recebido dos próprios pais. Também ele aprenda não só como os outros pensam e
raciocinam mas ele aprende de se entender. A comunicação que visa revelar os
pontos deficientes de uma personalidade e que fornece sugestões Bíblicas para
melhorar os pontos deficientes só tem para fazer progredir o auto conhecimento
do filho assim exercitado. É fácil imaginar qual proveito tem a sociedade de
tais filhos presentes nos lares.
A sociedade beneficia da comunicação Bíblica no lar pois mais cedo ou mais
tarde, os filhos tornam de ser os participantes ativos na sociedade. O que ocupa
o berço e o grupo escolar hoje são os empregados ou empregadores; cidadãos ou
governantes; professores sou alunos; comerciante ou consumidor; integrantes de
lares, da sociedade amanhã. O que os filhos aprendem no lar que é saudável e
sábio, levem eles para aonde eles vão na vida e assim a sociedade recolhe os
frutos de prudência, sabedoria e os virtudes morais que foram plantados e
amadurecidos no lar.
2. A Vara - Correção prática
Hebreus 12:5-8
A comunicação em si não pode ser separada da vara. A comunicação explica o
porquê a vara precisa ser usada e a vara reforça a necessidade de dar atenção à
comunicação. Quando um destes métodos Bíblicos é separado do outro uma educação
desequilibrada é o resultado. Mesmo que a comunicação toma tempo, processos
mentais e angustia de espírito, o método de comunicação é o método mais fácil
dos dois. Todavia é o uso da vara que faz que o filho
queira ouvir e prestar atenção à comunicação.
As opiniões da sociedade sobre o uso da vara podem ser diferentes da
instrução Bíblica. Todavia, a educação Bíblica do lar não tem a sua origem nas
opiniões da sociedade e as necessidades básicas dos filhos e os princípios
Bíblicos não mudam com os tempos. Se a voz da sociedade for o mais importante
que a verdade absoluta da Palavra de Deus a sociedade ficaria numa confusão
total pois cada geração desenvolve uma filosofia própria sobre o assunto. Até no
decorrer de uma mesma geração, pode surgir muito mais do que uma filosofia
popular para a educação de filhos no lar. Hoje a sociedade é sensível às
necessidades de crianças e à realidade de crueldade praticada contra elas. A
atitude hoje dita que qualquer trato seja verbal, mental ou física, que estimula
a criança a chorar ou para ser menos do que completamente feliz é diabólico. Se
a historia for estudada seria entendido que o que a sociedade desenvolve repete
os mesmos erros de Adão e Eva. Por não crêem no que disse Deus, fizeram o que
era certo nos próprios olhos e assim resultou em medo, vergonha e morte para
toda a sociedade. O coração do homem é enganoso (Jer 17:9). Se a sociedade, o
coração do homem, for a fonte de instrução na educação de filhos no lar, só
confusão resultará. Não é isto evidente já na nossa sociedade suficientemente
para nos indicar a necessidade de olhar à uma outra fonte além da esperteza da
sociedade em geral? A Bíblia nos dá essa instrução e exemplo no próprio Deus
(Heb 12:5-8).
Devemos entender que toda e qualquer correção corporal não é abusiva. O uso
da vara não é sinônimo com maus tratos. Por causa de excessos em uma minoria de
casos, o principio é julgado como perigoso. Imagina se a mesma lógica que a
sociedade usa com o uso da vara na educação de filhos no lar fosse usada com o
uso de facas na cozinha. Por ter uma faca na cozinha, e por causa de facas serem
usadas muitas vezes em crimes, o uso de uma faca na cozinha é um crime, e quem
usa uma faca por qualquer razão é um criminal.
A verdade, pela natureza dela, é fixa, sólida e segura. Quem tem a verdade
absoluta como alicerce tem estabilidade. A verdade oferece garantias estáveis
pois ela é imutável. É de suma importância que o que diz a Palavra de Deus sobre
o assunto do uso da vara seja avaliado para que tenha uma educação de filhos no
lar bem ordenada.
a. A Necessidade da Criança Indica o Uso da Vara
Salmos 51:5; 58:3;
Romanos 5:12
É necessário lembrar que o ser humano já nasce com uma natureza pecaminosa.
Por isso nenhuma criança, porém, é neutra. Toda criança age segundo o que há no
coração (Mateus 12:34). Por causa da criança tendo uma natureza pecaminosa o que
ela precisa principalmente não é só direção ou informação. O problema principal
do ser humano não é a falta de uma oportunidade, higiene, modelos virtuosos,
escolaridade ou consultas psicológicas. O problema principal de toda criança é
que é uma pecadora (Romanos 3:23). Pela razão da criança ser uma pecadora é um
fato que se ela for deixada a si, só trará vergonha para aquele que a trouxe no
mundo (Provérbios 29:15). É ingenuidade pensar que uma criança, deixada à sua
natureza desejará a submeter-se à autoridade no lar, escola ou na sociedade. Os
desejos e paixões naturais de qualquer criança nunca levarão ela a crucificar o
seu “eu quero” para o bem de outrem. A natureza pecaminosa leva todos os
pecadores sempre a querer satisfazer a si em primeiro lugar.
Por ter a criança uma natureza pecaminosa um controle de fora é necessário
para ser aplicado que é eficaz a estimular a criança pensar diferente do que
dita a sua natureza. Podemos crer que o que Deus estipula para este controle,
que é a o uso da vara em junção com a comunicação, é um controle e estimulante
perfeito e bem eficaz para ajudar transformar uma vida de tolice para descanso
de alma. Veremos seguinte a função da vara.
b. Os Benefícios da Vara
Hebreus 12:5-11
Deus tem instituído correção corporal não só para contrabalançar a tolice da
natureza pecaminosa mas para transformar o correção num coração sábio (Prov.
22:15). Se vamos educar os filhos conforme o que diz a Bíblia o uso da vara vai
ser usada, e isso desde cedo (Prov. 13:24).
Os exemplos de Deus mostra que só a correção produz os frutos pacíficos de
justiça (Heb 12:11). Manipulação, emocionalismo, punição ou outros métodos não
Bíblicos só produzem agudeza ou sutileza ainda pior de espirito na criança
exercitada por eles. O uso da vara produz sabedoria (Prov 29:15) ao ponto de até
salvar a alma (Prov. 23:14). A vara comunica amor (Prov 13:24) sem nenhuma
possibilidade de machucar a criança psicologicamente. Para entender que o uso da
vara não é crueldade pode contemplar o fato que uma criança que é disciplinada
com o uso da vara junto com a comunicação desenvolve sabedoria e um estilo de
vida que trará descanso para os que a educam (Prov. 23:13). Crueldade nunca
produzirá tais frutos.
c. A Natureza Correta da Vara
O uso da vara mostra fé na parte dos pais. O uso da vara não é uma
invenção da natureza pecaminosa dos pais. Vem de Deus. Se os pais aplicam os que
a Bíblia estipula é só porque os pais estão crendo na Palavra de Deus e
obedecendo ela. Os pais usa a vara pela fé sem ver os efeitos positivos da
correção corporal. Pelas obras dos pais, a fé é manifestada (Tiago 2:20,22).
O uso da vara mostra o amor que os pais têm para com o filho (Prov.
13:24; Heb 12:5,6). Quando os pais usam a vara eles não estão desesperados e
sentem que não têm outra opção. Eles usam a vara por que têm esperança que a
vara trará bênçãos para o filho. O filho, pelo tolice do pecado, tem se
distanciado dos seus pais, desrespeitado a sua autoridade, quebrado as regras
que eram para ser para a sua própria segurança e bem. A correção que é eficaz e
instituída por Deus traz o filho de volta ao conhecimento do amor dos pais, ao
bem relacionamento com os pais e de volta ao lugar que é seguro.
O uso da vara é uma atividade física (Prov 23:13, “fustigares com a
vara”. Fustigar significa de bater com vara; vergastar, acoitar (Dicionário
Eletrónico Aurélio). O uso da vara não é um escape emocional ou uma maneira dar
expressão à frustração ou ira. É puramente uma atividade de correção mas física
Por ser física e controlada pelos que amam o filho (propriamente serão os pais)
a emoção psicológica não é exercitada. Por ser física a correção dificilmente
torna de ser emocional pois ameaças emocionais, espirituais, psicológicas ou até
outras formas de corrigir fisicamente estão dispensadas junto com todos os
outros métodos não Bíblicos quando o uso ordenado da vara é aceita como a forma
correta de correção.
d. A Natureza Errada da Vara
Para ter uma certeza que este assunto é bem claro queremos entender que há
atitudes sobre a vara existentes no mundo que não são atitudes Bíblicos. Deve
ser bem entendido que o que o homem inventa ou opina raramente é o que a Bíblia
ensina.
A correção com a vara não é o direito de mostrar a ira sem controle.
Tiago 1:20 diz que “a ira do homem não opera a justiça de Deus.” E por isso a
ira pecaminosa não é uma forma aceitável de corrigir um filho, com ou sem a
vara.
A correção corporal que a Bíblia ensina não é o direito de bater no filho
qualquer hora por qualquer coisa. A vara, para ser usada Biblicamente, é
para ser usada só na hora de disciplina e isso para corrigir um erro. O uso
indeterminado da vara provocaria o filho à ira e semearia confusão algo que a
Bíblia manda que os pais não fazem (Efés 6:4).
A correção Bíblica com o uso da vara não é só punitiva. O objetivo do
uso da vara não é de causar dor, nem é uma maneira aceitável ter vingança. O uso
da vara causa dor e é em resposta ao erro praticado pelo filho mas punição não é
o porquê da vara. O objetivo correta é correção.
e. Atitudes Contra o Uso da Vara
Por Deus criar o homem com caraterísticos de raciocínio o homem tem opinião
sobre tudo. Por ter o homem caído no pecado, o raciocínio humano é contaminado
(Jer 17:9; I Cor 2:14). Por causa do fato do homem ser um pecador ele não abraça
o que é de Deus facilmente. Por isso o homem tem atitudes contra o uso da vara.
Uma das atitudes mais citadas é que um pai ou uma mãe não pode usar a vara
porque ama o seu filho demais. É fato que o uso da vara é difícil. É
difícil controlar as emoções e obedecer Deus no que trará lagrimas para o filho.
Mas quem os pais estão dizendo que amam demais não é filho. Quem é que beneficia
temporariamente os efeitos por não aplicar a correção? São os pais. O filho não
tem beneficio positivo por não receber os frutos positivos da vara. O filho
continua distanciado dos pais, continua não sentindo o amor pelos dos pais, não
vê um exemplo de fé na Palavra de Deus pelos pais e é vitima de métodos não
Bíblicos para a sua correção. Os pais que não usam a vara não precisam gastar o
tempo necessário para usar a vara, exercitar a fé na Palavra de Deus e eles
economizem o trabalho das suas próprias almas em ver os filhos chorarem. Quem os
pais amam demais por não usar a vara são eles mesmos e não os filhos (Prov.
13:24; Heb 12:6; Apoc 3:19).
Uma outra atitude para não obedecer a Deus no uso da vara é que os pais
têm medo de machucar. Para isso é só determinar qual é a maneira correta
e julgar acima disso. Pela Bíblia podemos ser tranqüilos pois ela afirma que os
exercitados pelo uso da vara experimentarão os frutos pacíficos da justiça (Heb.
12:11) e nunca precisam de ter o medo que de morrer pelo uso da vara (Prov
23:13).
Uma outra atitude citada para não usar a vara é o medo de criar rebelião
no coração do filho. Para entender bem a rebelião (ou qualquer outra tolice)
devemos perceber de onde ela vem. A Bíblia diz que a tolice vem de um coração
não corrigido (Prov 22:15). A vara afugenta a tolice e dá sabedoria ao coração,
nunca o contrário (Prov 29:15).
Uma atitude que parece mais correta nos olhos do homem e pelos pais que
‘testaram’ o uso da vara é que ela não funciona. A falta da eficácia da
vara não é a culpa da vara em si mas sim na falta de aplicar a vara
corretamente. Ou os pais tem sido inconsistente no uso dela, ou não têm usado a
vara com a força necessária para penetrar a roupa externa. Pode ser que a vara
tem sido usada com raiva também. Ou a Bíblia é verdadeira quando ela afirma que
a vara afugentará a tolice do coração do filho (Prov 22:15) ou ela é mentirosa.
Se é verdadeira, a falta está em quem usa a vara e não nas instruções Bíblicas
sobre o uso dela. A última atitude que é contra a lei é a única que parece que
tem base boa. Em verdade qualquer excesso é contra a lei. O uso controlado e
adequado da vara não é contra qualquer lei. É verdade que a opinião publica acha
que não é possível usar a vara sem mal tratar o filho, mas os que usam ela de
acordo com a Bíblia já sabem diferente. Sabem que a disciplina aplicada no lugar
certo na maneira certa não traz problema a ninguém e sim produzem frutos
pacíficos que é descanso à alma. Todavia, para não atrair atenção não favorável
quando essa forma de correção for usada seria melhor usar num lugar privativo e
sempre com calma. Manejando bem a Palavra de Deus não traz ninguém a sentir a
vergonha (II Tim 2:15; Tito 2:7,8).
f. O Uso Acadêmico de Correção com a Vara
I Cor 14:40, “Mas,
faça-se tudo decentemente e com ordem.”
Col 3:17, “E, quanto fizerdes por
palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças
a Deus pai.”
Quando uma criança tem manifestada que não respeita as palavras de
autoridade, ou em atitude ou em ação, nenhuma quantidade de palavras trará
respeito para o seu devido lugar. É hora de aplicar a vara. Não é a hora de
avisar, ameaçar ou de manipular as emoções. Rebelião é presente e todos os
frutos amargos de tal atitude virão para o filho se medidas de correção não
venham. É hora de afugentar a estultícia do coração da criança (Prov 22:15); de
livrar a sua alma do inferno (Prov 23:14); de dar sabedoria (Prov 29:15) de
mostrar o seu amor como o Senhor mostra o Seu amor (Prov 13:24; Heb 12:6,7; II
Sam 7:14). Nenhum destes frutos virão sem o uso correto da vara.
Primeiro, procure um lugar de privacidade onde a criança e o pai ou a
mãe podem dialogar e administrar a vara sozinhos. O propósito da correção não é
de humilhar a criança na frente da família ou dos seus amigos. A dignidade da
criança pode ser preservada se a disciplina corporal é administrada corretamente
num lugar que não é público.
Em segundo lugar, comunicação com a criança é necessária. É necessário
que a criança entenda antes da aplicação da correção exatamente o que foi o
erro. Específicos exemplos do que a criança fez de errado devem ser conversados
até a criança reconheça o porquê da correção. Que tudo fica bem esclarecido e
explicado faz que a correção seja para ações especificas e não para atitudes em
geral (crianças com mais idade pode entender generalidades, mas crianças
pequenas precisam exemplo específicos). A comunicação deve incluir a razão exata
porque a correção está sendo aplicada. Pode ser explicado assim: ‘O erro (nomear
o erro) foi feito e a Bíblia ensina que o fruto deste erro é destruição. A
Bíblia manda que os pais corrigem a rebelião no filho para que ela seja
submissa.’. Durante o tempo da conversa seria até recomendável dizer exatamente
quantas vezes o pai, ou a mãe vão aplicar a vara naquela instancia.
Em terceiro lugar, preparação do lugar e a aplicação da vara. A vara
deve ser aplicada no lugar apropriado da criança. Nos ombros ou nas pernas, nos
braços ou num outro lugar não são lugares apropriados. O lugar apropriado
é o lugar mais almofadado no corpo: o assento. Tirando qualquer roupa deste
lugar é recomendável. A preparação do lugar e a colocação da criança sobre os
joelhos de quem está administrando a correção e a aplicação da vara não leva
muito tempo.
Em quatro lugar, a comunicação com a criança é tido outra vez.
Afirmação do seu amor pela criança pode ser comunicada agora e a transmissão da
idéia de bater a criança com a vara não é gostoso para os pais. A comunicação da
esperança que tal ato não precisa ser repetida logo pode ser expressada agora
também. Restauração de relacionamento é um objetivo da correção e nunca a
vingança por atos feitos.
Por último, uma avaliação deve ser feito pelo administrador da
correção. A Bíblia promete a produção de frutos pacíficos nos que estão
exercitados suficientemente com a vara (Heb 12:11). Se a criança tem estes
frutos (submissão, tristeza pelo mal feito, etc.), a avaliação é positiva e o
tempo da correção termina. Porém, se ainda existe atitudes de raiva, rancor, mal
gosto ou rebelião, a avaliação é negativa e o tempo da correção ainda não
terminou. Quem está aplicando a correção deve avaliar se a vara está sendo usada
adequadamente e se a sua própria atitude está em ordem. Se forem feitos erros,
devem ser corrigidos naquela hora. Se o administrador errou e bateu em ira,
perdão deve ser procurado. A avaliação deve examinar a atitude do corrigido
também. É possível que a correção tem que continuar a partir do segundo passo e
seguir outra vez pelo terceiro e quatro passos até que tenha os frutos pacíficos
de justiça e de sabedoria em evidencia. Se a sabedoria não foi ensinada, a
correção não foi completa. A continuação da correção até que tenha o objetivo da
correção (correção de atitude e de ações) mostra que não é a sua ira que está
precisando ser apaziguada mas sim, o erro da falta de submissão e respeito à
autoridade da criança.
Para finalizar o tempo da correção, oração é recomendável entre os
participantes. O princípios Bíblicos de correção para desobediência, perdão
divina e salvação em Cristo podem ser relembrados em oração.
Lembra durante a administração acadêmico da vara que os métodos de correção
Bíblica incluem tanto comunicação quanto a vara.
Eclesiastes 10:10, “Se estiver embotado
o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria
é excelente para dirigir.”
Há muitos os casos quando os pais aprendem o que a Bíblia ensina sobre a
educação dos filhos depois que os filhos crescem além da idade melhor para
corrigir. De certo estes pais têm educado os seus filhos, só não conforme os
princípios Bíblicos. Os hábitos formados só podem ser modelados com paciência
mas há esperança se a sabedoria Bíblica for usada.
Um entendimento claro do erro deve ser entendido pelos pais. Os pais devem
saber exatamente onde e na qual medida foi a omissão de aplicar os princípios
Bíblicos por eles.
Sabendo estes fatos é necessário deixar os filhos a par dos erros que os pais
deixaram acontecer pela ignorância do que é certo. Os filhos podem ser contados
os pontos específicos que os pais erraram e como os filhos foram privados de
aspectos positivos nas suas vidas pelos erros dos pais. A maneira que os filhos
podiam ser ajudados se a submissão à autoridade fosse estipulada como regra
quando eles eram crianças deve ser revelado.
A procura de perdão dos filhos pela omissão dos pais deve ser estimulada.
“O que encobre as suas transgressões
nunca prosperará,
mas o que as confesse e deixa, alcançará
misericórdia.”
Provérbios 28:13
Para não continuar no erro mudanças por necessidade virão acontecer no lar.
Tudo deve ser elaborado: Quais mudanças devem acontecer, qual comportamento é
aceitável e qual que não é aceitável, quais atitudes devem ser modificadas, etc.
Explicações claras e bem objetivas devem ser feitas.
Uma determinação de como o comportamento não aceitável vai ser tratado no
futuro precisa ser decidido junto com os filhos. Entendimento entre todas as
partes é primordial.
Consistência na conduta dos pais é necessária pois são os pais que estão se
corrigindo também. Os pais precisam andar segundo princípios novos tanto quanto
os filhos. Se o objetivo é só mudar os filhos, é melhor nem começar mudar os
hábitos deles. Mas se há um sincero arrependimento entre os pais para com Deus e
uma tentativa honesta de corrigir o erro, os filhos identificarão com essa
atitude e com tempo serão salvos dos erros do passado.
Paciência é a palavra chave. É difícil para uma família mudar hábitos. Terá
uma batalha entre a colocação dos princípios divinos em primeiro lugar e a
manutenção dos princípios humanos. Oração e sabedoria divina é necessária. A
leitura e estudo da Palavra de Deus junto com a família deve ser instituído pois
ajudará muito na transformação de atos de loucura para atos de sabedoria. Um
relacionamento com Deus pode ser cultivado entre todos no lar e com tempo, de
pouco em pouco, a modificação será feita.
Preparado pelo:
Pastor Calvin G. Gardner
WBTBrazil@usa.net
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.