Perdão





A. O perdão deve estar bem no centro de nosso viver cristão.

1. É fácil falar sobre o perdão. 

2. Praticar é que é difícil: 
A. Guardamos ressentimentos “justificáveis”. 
B. Ficamos procurando sinais de arrependimento “verdadeiros”. 
C. Freqüentemente relembramos aos outros da necessidade de arrependimento antes que lhes perdoemos.

3. Muitas vezes somos farisaicos e rápidos em achar faltas. 

B. Definição.

1. Conceder o perdão gratuito ou a remissão de qualquer ofensa, dívida, etc., desistir de qualquer reivindicação. 

2. Deus concede o perdão livremente. 
A. JESUS pagou o preço. 
B. Devemos conceder o perdão livremente também. 
C. Perdoar é um mandamento de Deus.

1. Se perdoamos, somos perdoados (Mateus 6:14,15 Amplificada). 
A. Deus estabelece o padrão. 
B. Deus só nos perdoa na medida em que estamos dispostos a perdoar aos outros. 

2. A falta de perdão nos mantém em escravidão (Mateus 18:23-35). 
A. Procuramos ser perdoados, mas no entanto, retemos as ofensas daqueles que nos têm ofendido. 
B. Se não perdoarmos seremos entregues “aos verdugos” (Mateus 18:34). 

A falta de perdão freqüentemente se manifesta em doenças físicas e mentais. 

freqüentemente a falta de perdão é a base para formação de fortalezas demoníacas 

A falta de perdão afeta tanto ao que se recusa a perdoar, como ao não perdoado (João20: 23) 

3. A falta de perdão bloqueia as promessas de Deus (Mateus 5:23,24; Marcos 11:25) 
A. Não podemos chegar diante de Deus justificados se há falta de perdão em nosso coração 
B. Para que possamos caminhar em fé, precisamos manter atitudes corretas para com os outros. 
C. A Palavra fala a respeito daqueles que nós ofendemos (Mateus 5:23,24), como também daqueles que nos têm ofendido (Marcos 11:25). 

Se nós ofendemos devemos iniciar o processo de perdão. 

Se nós fomos os ofendidos também devemos iniciá-lo. 

Geralmente julgamos as outras pessoas pelas ações, mas nós mesmos pelas intenções. 

Queremos julgamento para os outros, mas misericórdia para nós mesmos. 

D. O justificar-se apenas perpetua o pecado e mantém a separação entre as duas pessoas. 
E. Não fale aos outros a respeito da ofensa (Provérbios 17:9). 

Isto não é válido quando se está recebendo aconselhamento, uma vez que está buscando ajuda. 

Isto tem a ver diretamente com situações em que se compartilha a ofensa, somente para obter simpatia e compreensão dos outros.

4. O arrependimento de nosso cônjuge (ou de qualquer outra pessoa) não é necessário antes que os perdoemos. 
A. E o ato de perdoar que libera o ofensor para que possa se arrepender (Romanos 2:4). 
B. Tanto o Senhor JESUS (Lucas 23:34) e Estevão (Atos 7:60) perdoaram mesmo enquanto estavam sendo mortos. Não havia, na hora de perdoar, nenhum arrependimento da parte daqueles que os estavam assassinando. 

5. Não há limites para o número de vezes que devemos perdoar (Mateus 18:22). 
A. O amor não mantém registro de erros (1 Coríntios 13:5). 
B. O amor cobre uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). 
C. Se o seu cônjuge estiver repetindo o mesmo pecado: 

Perdoe como Deus perdoa (Isaías 43:25; Salmo 103:12). 

Deus não se lembra de um pecado perdoado. 

Quando perdoamos da mesma maneira, não relembramos os pecados passados. 

Esquecer significa não ficar pensando no assunto. 

Cada nova ofensa é como se nunca tivesse acontecido antes. 

Nunca mencione novamente uma ofensa que já havia sido perdoada. 

Isso não é possível pela capacidade humana. 

E possível somente através do poder de Deus. 

Sua natureza habitando em nós nos capacitará a perdoar e a confiar novamente. 

6. Perdão é um ato da vontade. 
A. Não é um sentimento. 
B. Decida perdoar e os sentimentos se seguirão. 
C. Faça com que sua vontade concorde com a vontade de Deus e procure ser orientado pelo ESPÍRITO SANTO (Salmo103:2, 3a). 
D. Peça a Deus para mostrar como Ele vê o ofensor. 

Somente através do coração amoroso e compassivo de Deus seremos capazes de perdoar a quem nos tem ofendido. 

Nossos sentimentos de dor e raiva serão sobrepujados pelo grande amor de Deus pelos ofensores. 

D. Devemos examinar a nós mesmos e não o nosso cônjuge.

1. Justiça própria (Mateus 7:1 -5; Lucas 6:37). 
A. Quando perdoamos muito, podemos esperar receber muito amor (Lucas 7:47). 
B. Deus não categoriza os pecados como “grandes” e “pequenos”. Não podemos justificar o nosso “pequeno”pecado de justiça própria. 
C. Para Deus, pecado é pecado (1 João 2:4; 1 João 3:4). 
D. Nós nos colocamos debaixo do mesmo julgamento com que julgamos, e freqüentemente nos tornamos exatamente igual àqueles que julgamos. 
E. Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez o ofensor a fim de que nós dois possamos ser livres. 

2. Separação de Deus. 
A. A falta de perdão em nosso coração nos separa de Deus (Mateus 6:14,15). 
B. Provérbios 28:13 - Não prosperamos se há pecado em nosso coração. 
C. Quando não prosperamos, tendemos a culpar aquele que não perdoamos. 

3. Amargura (Hebreusl2:15). 
A. Amargura é o resultado de uma falta de perdão de longa data. 
B. O efeito final da amargura é que muitos serão “contaminados”. 
C. Se permitirmos que a amargura se enraíze, ela: 

Nos destruirá. 
Atingirá outras pessoas. 
Dará à luz outros pecados. 
Endurecerá e esfriará o nosso coração. 
Esmagará o amor e freqüentemente o matará. 

4. Tomar para si a ofensa de outro. 
A. E fácil tomarmos a ofensa de nosso cônjuge ou filhos quando eles são ofendidos. 
B. Provérbios 26:17- E como pegar um cachorro pelas o relhas; uma vez que toma a ofensa, como é que a deixa? 

Arrependa-se de tê-la tomado. 

Ajude a pessoa ofendida a perdoar. 

Você precisa perdoar o ofensor mesmo que a pessoa ofendida não o perdoe. 

C. Quando o seu cônjuge for ofendido, ajude-o/a a perdoar. 

Responda com empatia, não simpatia. 

Empatia = entendimento de que eles foram feridos e ajudá-los a perdoar. 

Simpatia = somente sentir pena deles. 

Não tenha pena deles, mas ajude-os a serem curados. 

E. Reconciliação.

1. Perdoando a nós mesmos. 

A. Antes de podermos perdoar aos outros, freqüentemente precisamos perdoar a nós mesmos. 

JESUS nos perdoou. 

Se não nos perdoarmos, nos mantemos numa posição superior à do Senhor (orgulho). 

B. Não podemos amar e perdoar aos outros se não amamos a nós mesmos (Mateus 22:39) 

2. Não podemos permitir nem mesmo pequenas áreas de falta de perdão em nosso casamento. 
A. JESUS destruiu a hostilidade (Efésios 2:14-16). 
B. Ele destruiu a parede de separação entre nós. 
C. Não permita que o inimigo reconstrua a parede da “falta de perdão”. 

3. Como perdoar.
A. Reconheça que é um ato de vontade e não sentimento. 

1. Peça A DEUS para mostrar a você como Ele vê o ofensor. 

2. Permita que a Sua compaixão flua dentro de você. 

3. Escolha fazê-lo; sela obediente. 

4. Leve dor até a cruz de JESUS e receba em troca o Seu amor e misericórdia. 
B. Confesse-o como já feito. 
C. Não se lembre mais da ofensa perdoada (Não fique pensando nela). 
D. Declare a palavra de DEUS que seja oposta ao problema. 
E. Abençoe aquele que você perdoou (Mateus5:44). 



UMA PALAVRA DO SENHOR 

(Dada aos irmãos Mike e Marilyn Phillips - 1983). 

Enquanto estávamos preparando este estudo, DEUS nos falou que há alguns que sentem que não há nada para perdoar, nada entre os dois. Ele nos disse que vocês reconhecerão a palavra “desapontamento”. Tem havido muito desapontamento entre os dois e vocês necessitam perdoar e liberar o outro nesta área. Isso se aplica também às áreas nas quais os filhos lhes têm desapontado. 

Para outros ele diz que a ferida é tão profunda e tão enorme que o processo de cura vai ser lento e gradual. Animem-se. Ele vai adiante de vocês e endireitará o caminho. A cura virá. Não se desanimem ou fiquem sobrecarregados. Vocês nem podem imaginara alegria que lhes aguarda à frente. Ela tem sido preservada no coração do Pai todos estes anos para a época determinada. Logo vocês começarão a descortinar o seu horizonte. 

E há ainda alguns que nem podem olhar por baixo da superfície. Na superfície tudo está calmo e vocês sentem que se olharem um pouco mais profundamente, as coisas podem não parecer como vocês as desejam. O Senhor quer que vocês saibam que há muito mais 

- muito mais; no entanto, vocês precisam tomar o passo de fé e confiar que a glória virá sobrepujar a beleza presente.

Pastor Aurélio - PIBP.com.br



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