Hoje em dia há muitos ensinos sobre o pagamento do dízimo em vários quadrantes religiosos. Sejamos como os de Bereia e vejamos nas Escrituras se estas coisas são assim (Acts 17:11).
O
que é que Deus diz?
Tu
não podes “dar” a Deus. Como Criador e Sustentador do universo, Ele já
possui tudo. A tua vida – o próprio bater do teu coração – é um dom de
Deus.
«Do
SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam» (Salmo
24:1).
«Ouve,
povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei contra ti: Sou Deus, sou o
teu Deus. Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, que estão
continuamente perante mim. Da tua casa não tirarei bezerro, nem bodes dos teus
currais. Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de
montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do
campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua
plenitude» (Salmo 50:7-12)
«Minha
é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos» (Ageu 2:8)
«Quem
lhe deu primeiro a Ele, para que Lhe seja recompensado?» (Romanos
11:35)
. A
esta questão retórica não é dada nenhuma resposta, visto que ela é óbvia.
Tu não podes dar a Deus esperando que Deus fique em dívida para contigo.
Há
uma lei se semear e ceifar ou colher, e recompenses para as boas obras. Mas
contrariamente aos ensinos do “evangelho da prosperidade”, não podes
colocar Deus em dívida para contigo.
Deus
criou o universo. Ele sustém-no pela Palavra do Seu poder. Ele não precisa do
teu dinheiro, e não quer o teu dinheiro. Deus quer-te a ti, e quer-te numa
atitude correcta.
Passagens
Favoritas
Os
ensinadores do dízimo tentam provar que o dízimo foi requerido por Deus muito
tempo antes de Ele ter dado a Lei a Moisés. Consideraremos a seguir as suas
passagens favoritas das Escrituras:
"
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do
Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo,
o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou
os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo" (Génesis
14:18-20)
"Notai,"
dizem eles, "O dízimo era uma prática necessária mesmo nos dias de Abraão”.
Porém
leiamos o contexto, que neste caso é o capítulo todo.
A
primeira coisa que vemos é que o «tudo» em questão não
pertencia a Abrão. Era propriedade de outras pessoas., incluindo Lot,
sobrinho de Abrão, que tinha sido capturado aos exércitos de vários reis.
Abrão
e um pequeno grupo de seus servos envolveu-se numa batalha contra estes grandes
exércitos e – contrariamente a todas as expectações mais optimistas – e
venceu. Melquisedeque reconheceu que foi Deus que concedeu esta vitória
miraculosa (versículo 20).
Notemos
as declarações de Abrão nos versículos 22-24. Ele não possuía nada dos
bens em questão antes da batalha e, embora tendo direito aos despojos como
vencedor, recusou tomar o que quer que fosse: "... näo tomarei coisa
alguma de tudo o que é teu . .
." (versículo
23).
Abrão
deu 10% das coisas das outras pessoas num acto representativo de gratidão a
gratidão a Deus em nome das pessoas que tinham sido miraculosamente libertadas
de uma vida de escravidão.
Este
evento foi único. Não tem nada a ver com o ensino agora comum de que se deve
dar 10% dos rendimentos a um grupo de líderes religiosos profissionais ...
«E
Jacó fez um voto, dizendo: ‘Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que
faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à
casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; e esta pedra que tenho posto por
coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo"
(Génesis 28:20-22).
"Notai,"
dizem eles, "que o Dízimo era uma prática em vigor nos dias de Jacob,
muito antes da Lei ter sido dada.
Mas
leiamos exactamente o que Jacob disse em Génesis 28:20-22--
Ele
fez um voto – uma promessa (e notai que não há nenhum registo bíblico de
que ele tenha cumprido alguma vez essa promessa!).
Era
uma promessa condicional. Notemos as cinco condições:
Se
isto é o “dízimo”, sintam-se à vontade para fazerem uma lista de tudo o
que queiram de Deus, e – quando tiverem recebido tudo – começai a dar os
vossos dízimos de 20 em 20 anos. Entretanto,
com base nesta passagem, não dêem um único centavo aos líderes religiosos.
O
PROPÓSITO DO DÍZIMO
No
Velho Testamento há quatro dízimos.
1.
As pessoas pagavam um dízimo geral aos Levitas.
«E
eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança,
pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação» (Números
18:21).
Todas
as tribos de Israel, exceptuando os Levitas, tinham uma área geográfica
designada como sua “herança”. Mas os Levitas, como contrapartida pela sua
obra na nação, recebiam da população um imposto sobre os rendimentos de 10%.
Os Levitas funcionavam como Inspectores Sanitários (Marcos 1.44), Polícia,
Departamento de Justiça, e Departamento da Educação. Sendo mais claros, os
Levitas eram o serviço público (ou função pública) em Israel, e eram
suportados por um sistema de impostos sobre os rendimentos chamado “dízimos”.
2.
Por sua vez, os Levitas pagavam o dízimo dos dízimos gerais aos sacerdotes.
«E
falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás:
Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado
por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos
dos dízimos» (Números 18:25,26).
Todos
os sacerdotes eram Levitas, mas nem todos os Levitas eram sacerdotes. Os
sacerdotes descendiam de Aarão e tinham responsabilidades específicas
relacionadas com a adoração no Templo.
Os
segundos dízimos garantiam a segurança financeira dos sacerdotes, e por
conseguinte protegiam o sistema do Templo.
3.
As pessoas observavam o pagamento de um dízimo na sua peregrinação anual a
Jerusalém.
«Certamente
darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do
campo. E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogénitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. E quando o caminho te for tão
comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o
SENHOR teu Deus para ali pôr o Seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado;
Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o
SENHOR teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por
vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir
a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa»
(Deuteronómio 14:22-26)
Ao
povo de Israel era requerido que se reunisse 3 vezes por ano em Jerusalém
(lugar escolhido por Deus para as grandes festas). Este tempo deveria ser de
regozijo e o Senhor queria assegurar que toda a gente tinha recursos suficientes
disponíveis que lhes desse a possibilidade de gozarem em pleno.
Ele fê-lo ordenando que pusessem de parte 10% do seu rendimento anual
para esse propósito.
Notemos
o versículo seguinte (versículo 27): «Porém não desampararás o levita
…» Isto era uma referência ao primeiro dízimo. Por outras
palavras, o terceiro dízimo (para as festas anuais) não deveria ser confundido
com o dízimo separado para os Levitas.
4.
As pessoas pagavam um dízimo para os pobres, os órfãos, e as viúvas.
«Ao
fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os
recolherás dentro das tuas portas; então virá o levita (pois nem parte nem
herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão
dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus
te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem
(Deuteronómio 14:28-29)
Em
Portugal chamamos a isto “Segurança Social”. Pagava-se uma vez de três em
três anos , o que o tornava um terço do décimo anual.
Estes
dízimos não eram ofertas.
Eram
impostos. Os
dízimos pagos pelo Israelitas seriam 23,3% do seu rendimento anual, que é
cerca do mesmo que o cidadão médio Português paga hoje em impostos sobre os
rendimentos.
A
Quem Imposto, Imposto
«Portanto,
dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem temor, temor; a quem honra, honra» (Romanos 13:7).
Ao
movermo-nos no Novo Testamento, descobrimos que nada mudou. Nós ainda pagamos
impostos para financiarmos o Serviço Público e o sistema de Segurança Social.
TRAZER
TODOS OS DÍZIMOS
«Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que
não haja lugar suficiente para a recolherdes» (Malaquias 3:10).
Temos
aqui o versículo favorito dos ensinadores do dízimo. Eles baseiam toda a sua
doutrina sobre este versículo. Mas se dermos uma olhadela atenta ao versículo,
descobriremos algo muito interessante.
Lembremo-nos
de que havia quatro dízimos em Israel, debaixo do Velho Concerto. Qual deles é
aqui referido?
«E
que o sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas quando estes recebessem
os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso
Deus, às câmaras da casa do tesouro» (Neemias 10:38).
Notem:
a expressão «casa do tesouro» surge tanto em Neemias como em
Malaquias.
Qual
dos quarto dízimos é contemplado em Malaquias? É o dízimo pago pelos
Levitas, e não o pago pelo povo. Malaquias não está a repreender o povo; está
a repreender os Levitas.
Quando
os ensinadores modernos citam este versículo às pessoas, estão de facto a citá-lo
a eles mesmos!
Sob
Maldição
Se
quiserdes compreender o livro de Malaquias, lede Malaquias 4.4, «Lembrai-vos
da lei de Moisés ...» É este o grande argumento de Malaquias.
Mas
nós não vivemos debaixo da Lei. Vivemos debaixo da graça que nos é
providenciada em Jesus Cristo. Se optarmos por nos submeter mesmo a uma parte
que seja da Lei de Moisés, para além de termos caído da graça, teremos um
problema grave.
«Todos
aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque
está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que
estão escritas no livro da lei, para fazê-las» (Gálatas 3:10).
Se
optarmos por nos colocarmos debaixo das obras da Lei, colocamo-nos sob uma maldição,
pela simples razão de não podermos observar a Lei de Moisés.
O
propósito da Lei é actuar como nosso tutor ou «aio», «para nos
conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados»
(Gálatas 3:24).
O
Primeiro Concílio da Igreja
Quando
a Igreja começou a despontar no livro dos Actos, houve quem tentasse forçar os
crentes Gentios a viverem debaixo da Lei. Levantou-se uma disputa que
rapidamente conduziu ao primeiro concílio eclesiástico.
«Então
alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos
circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. Tendo tido
Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que
Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e
aos anciãos, sobre aquela questão».
«E,
quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e
anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles.
Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo
que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés»
«E,
havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me:»
«Por
isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os Gentios, que se
convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos,
da prostituição, do que é sufocado e do sangue» (Actos 15:1-2, 4-5, 13,
19-20).
A
questão levantada neste concílio era (versículo 5): Os crentes têm que
observar a Lei de Moisés (que, como é óbvio, inclui o dízimo?)
Qual
foi a resposta? Foi-lhes dado apenas quatro instruções. Absterem-se das (1)
coisas contaminadas pelos ídolos, (2) prostituição, (3) o que é sufocado, e
(4) o sangue.
Onde
é que está o dízimo nesta lista? Em parte nenhuma! O primeiro concílio
eclesiástico declarou que não era requerido aos crentes pagar o dízimo.
O
que é que o Novo Testamento Ensina?
«Também,
irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedónia;
como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua
profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu
poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram
voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a
comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente
fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao
Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus
(2 Coríntios 8:1-5).
As
nossas ofertas devem emanar da nossa relação com o Deus vivo.
O
Motivo é Tudo
«Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito para que todo
aquele que n’Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (João 3:16)
A
maior parte das pessoas ignora este versículo no contexto das ofertas, mas a dádiva
de Deus é o fundamento das nossas dádivas. Notemos três coisas na dádiva de
Deus: (1) A Sua motivação foi o amor, (2) Ao dar o Seu Filho, o Pai deu-Se e
(3) a dádiva de Deus foi em resposta à nossa necessidade, e não à nossa cobiça
-"não se perca".
Há
uma forma de dar sacrificial que Deus despreza:
«E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria» (1 Coríntios 13:3).
Deus
olha para o coração, não se impressionando com o dar sem amor. O motivo é
tudo.
E
não enveredes pela filosofia errada e manipuladora tão comum em tantos círculos
carismáticos de que se deres com fé receberás cem vezes mais. A Bíblia diz
claramente que tal dádiva é inaceitável para com Deus.
A
Nossa resposta às Necessidades
Nós
devemos dar resposta às necessidades, e não à cobiça.
Muitos
religiosos são pressionados para darem enormes somas de dinheiro para os líderes
profissionais das suas igrejas que (na maioria dos casos) vivem em casas
luxuosas, conduzem belíssimos carros, e fazem-se passear por todo o lado,
enquanto constroem impérios de largas centenas de milhares de contos
controlados pela família – tudo “para a glória de Deus”, claro.
Estes
cobiçosos construtores de impérios exigem, claro, que as pessoas lhes dêem
os dízimos, com a ameaça de que Deus levará o diabo a causar-lhes prejuízos
financeiros se o não fizerem.
A
Bíblia não diz nada que encoraje a dar a estas pessoas ambiciosas e cobiçosas.
Pelo contrário, ensina que devemos responder às necessidades genuínas.
«E
naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se
um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma
grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César".
[Notemos
que os profetas genuínos profetizaram fomes. Os falsos profetas modernos nas várias
igrejas carismáticas profetizam “prosperidade”.
«E
os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos
irmãos que habitavam na Judéia».
Eles
responderam à necessidade.
Secretamente
e Humildemente
«Guardai-vos
de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás,
não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois,
deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas
nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos
digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba
a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente»
(Mateus 6:1-4).
Devemos
dar secretamente e de forma humilde.
De
Acordo Com o Que Temos
«Porque,
se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não
segundo o que não tem» (2 Coríntios 8:12).
Se
tiverdes 5.000$00 e deverdes 5.000$00 a alguém, mas em vez de pagardes a dívida
derdes o dinheiro a uma organização religiosa, Deus não aceitará a vossa
oferta. O princípio é este: Não dês o que de facto não tens.
Com
Alegria
«Cada
um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria»
(2 Coríntios 9:7).
O
que a Bíblia diz aqui é o seguinte: Dá o que genuinamente dás com alegria. Não
diz: Dá mais do que podes, e depois tenta ser feliz com isso.
Uma
nota importante quanto à forma correcta de hoje se dar é aqui dada opor Paulo:
«... segundo propôs no seu coração ...» Deus quer que dês o que
queres dar. Se não podes dar com alegria, não dês. Deus não quer isso, nem o
aceita.
Um
exemplo do VT é-nos dado para nosso ensino em Êxo. 25:2 : «Fala aos filhos
de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se
mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada».
Esta
oferta era para a construção do tabernáculo, o objecto mais importante no VT.
Deus só querioa contribuições dos que tinham verdadeiramente alegria em dar.
O princípio é o mesmo.
A
Maldição dos Reis
«E
disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará
os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para
que corram adiante dos seus carros. E os porá por chefes de mil, e de
cinquenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as
suas armas de guerra e os petrechos de seus carros. E tomará as vossas filhas
para perfumistas, cozinheiras e padeiras. E tomará o melhor das vossas terras,
e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos. E as
vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos
seus servos. Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores
moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho. Dizimará
o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos. Então naquele dia clamareis
por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos
ouvirá naquele dia» (1 Samuel 8:11-18)
Ao
submetermo-nos à autoridade espiritual de um homem (independentemente de se
chamar rei, ou líder eclesiástico), em vez de nos submetermos à autoridade de
Deus, acabaremos por lhe pagar dízimos, sendo escravos virtuais dele, da sua
família e/ou da sua organização, candidatando-nos a orações que não serão
respondidas. Deus não nos poderá responder, pois temos colocado a nossa fé
num homem. Se Ele respondesse às nossas orações, estaria a reforçar a nossa
confiança na carne.
Aprendamos
a dar como Deus nos instrui na Sua Palavra.
Autorado
e copiado do excelente site, que recomendamos, da Igreja
em Quinta do Conde
http://www.iqc.pt.vu/
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.