A VERDADE SOBRE O DÍZIMO |
(título original: The Truth About
Tithing - F.A.C.T. vs. F.I.C.T.I.O.N.)
Uma nota
pessoal: |
Os dois exemplos do
dízimo antes da lei (em Gênesis) foram eventos únicos, VOLUNTÁRIOS e envolvendo
mais do que dinheiro. O exemplo de Abraão foi do dízimo entregue uma vez
apenas, dos despojos de uma guerra (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20). Visto
como Abraão havia feito um voto de não tomar pessoalmente qualquer despojo
dessa guerra, (Gênesis 14:22-24), aparentemente ele dizimou o que pertencia aos
outros ou o que poderia em breve lhes pertencer. Nada existe na
Escritura dizendo que Abraão tenha dado o dízimo de sua própria renda ou
riqueza, em tempo algum.
Abraaão
recebeu uma bênção e em seguida deu o dízimo, e
aparentemente fez isto por um costume da sociedade, sem qualquer mandamento
divino para fazê-lo. (Gênesis 14 e Hebreus 7:1).
O exemplo único
de Jacó [dizimar] foi prometido SE Deus fizesse algo, e a
Escritura não esclarece se Jacó de fato o cumpriu (Gênesis 28:22).
De qualquer maneira, estes
dois exemplos esclarecem que o dízimo antes da lei não era obrigatório, mas
voluntário. Visto como a Escritura, antes da lei, só registra incidentes onde o
dízimo foi dado uma única vez na vida, fica claro que ele não
era uma prática rotineira... Também, tendo em vista que Jacó prometeu dizimar o
que ele já havia ganho e possuía (quer dizer, possuía totalmente, depois de
pagar todos os custos e débitos associados, que não foi tomado emprestado ou
falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está hipotecado ou
sob qualquer tipo de reserva de domínio), entende-se que ele pretendia dizimar
sobre os seus lucros. Isso é importante, e discutiremos mais
tarde sobre os lucros. Os que procuram tornar o dízimo estritamente baseado em
dinheiro, obrigatório e rotineiro, afirmando ter ele existido "antes da
lei", não estão ensinando como ele realmente foi dado, “antes da
lei”. Notem ainda as seguintes escrituras mostrando a natureza voluntária
de como se ofertava antes da lei (Êxodo 35:5, 21,22,24, 29).
“Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre,” (Ex 35:5 ACF)
“21 E veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas. 22 Assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todos os objetos de ouro; e todo o homem fazia oferta de ouro ao SENHOR;” (Ex 35:21-22 ACF)
“Todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço.” (Ex 35:24 ACF)
“Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o SENHOR ordenara se fizesse pela mão de Moisés; assim os filhos de Israel trouxeram por oferta voluntária ao SENHOR.” (Ex 35:29 ACF)
Alguns mestres que ensinam a obrigação de dizimar usam as escrituras que
declaram que se TRAGA, em vez de DAR o dízimo, a fim de provar que este é
obrigatório. Como veremos a seguir, o dízimo na lei era obrigatório,
enquanto as escrituras que mencionam o dízimo ANTES DA LEI dizem que este era
DADO. (Ver também a parte 16 - "Alguns Pensamentos Sobre Melquisedeque" para futura discussão sobre o dízimo
antes da lei).
Se dois fazendeiros fizessem a colheita de dez cenouras, cada um, ambos seriam
obrigados a dizimar uma cenoura. Sob o sistema agrário do dízimo, não importava
se um deles vendesse as nove cenouras restantes por cinco e o outro por 10
dólares. O dízimo da colheita não se relacionava ao ganho [mas à
TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bíblia, se é que jamais
o foi (Neemias 13:10-13). Para ser realmente bíblico, o dizimo NÃO era
baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM! [Deuteronômio 14:22-23; 18:1-5;
26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levítico 27:30-33; Josué 13:14]. O dízimo antes
da lei era voluntário e baseado no lucro; o dízimo na lei era obrigatório e
baseado na PRODUÇÃO (agrária). Os meios agrários (da terra) e o dízimo agrário
eram baseados no que se conseguia PRODUZIR na terra, em plantações e animais.
Deus ordenava que as pessoas trouxessem 1/10 da produção da terra, ANTES de
vendê-las. Então o dízimo não era baseado no ganho da colheita.
De fato, era contra a lei vender o dízimo. Era obrigação levar o PRODUTO e
não aquilo que dele resultasse (Levítico 27:28). Existem muitas
referências para dizimar o “excedente” (Por exemplo, Deuteronômio 14:22, usando
“tbuw’ah”), o que significa literalmente fruto ou
produto e, nos versos sobre dizimar, COMER o dízimo é sempre mencionado. Notem
em Neemias 13:10 que os levitas iam para o CAMPO a fim de repor os dízimos em
falta. Durante o tempo da lei agrária a troca e substituição de produtos do
dízimo era comum, mas também havia SISTEMAS MONETÁRIOS em vigor (Gênesis
23:15-16 e 42:25; Jeremias32:9-11; Deuteronômio 14:25
e Malaquias 3:5). Mesmo assim, permanecia o dízimo
agrário (baseado na terra).
Conforme o Dicionário Douglas/Teney da Bíblia NIV [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam esta Bíblia], Levítico 27:31
deixa claro que uma penalidade de 20% sobre o dízimo era cobrada de alguém que
redimisse o seu dízimo, e isto repudia o uso de dinheiro como um
pagamento [substituto] [do dízimo] . Novamente, isso mostra que
[o dízimo] não era baseado no ganho [bruto] nem no dinheiro.
Deus deu por herança aos
levitas os dízimos de Israel, em vez da terra (Josué 13:14; Deuteronômio
10:6-9; 18:1-5, Números 18:21-24). Os levitas davam os dízimos [dos seus
dízimos] e ofertas aos sacerdotes (Neemias 10:38, Números 18), mas,
aparentemente, os levitas não precisavam dizimar o ganho [bruto] da
venda de propriedades herdadas (Deuteronômio 18:6-8). Os levitas e sacerdotes
dependiam dos dízimos para COMER. A casa de Deus era um ARMAZÉM e PONTO DE
DISTRIBUIÇÃO para os sacrifícios, levitas, sacerdotes e os necessitados “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO, para que haja
MANTIMENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma
bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Malaquias 3:10). ([Ver também] Neemias 13:10-13; 1
Samuel 8:15, 17; 2 Crônicas 31:11; Deuteronômio 12:6-7; 17-19; 14:22-23). Na
lei, houve [somente] uma exceção para se converter o dízimo em dinheiro.
Segundo muitos eruditos, tal exceção foi mais tarde abolida. Deuteronômio
14:24-27 mostra essa antiga exceção, provando que sistemas financeiros estavam
em vigor, sem que o dizimo fosse baseado em dinheiro. Nessa antiga exceção,
poder-se-ia vender o dízimo [da produção da terra] em circunstâncias
específicas, para se gastar o dinheiro no que se desejasse, contanto que
isso fosse compartilhado com o levita local. Esses versos também deixam
claro que “se a distância fosse longa demais para CARREGAR O SEU DÍZIMO”,
provando que o dízimo NÃO era baseado em dinheiro. O Novo Testamento mostra os
fariseus dizimando não sobre o lucro ou dinheiro, mas sobre o que eles POSSUÍAM
E CULTIVAVAM (Lucas 18:12; Mateus 23:23), mostrando que o dízimo era [baseado
nos] LUCRO e PRODUÇÃO AGRÁRIA.
Nenhuma das palavras inglesas “sacrifice”, “offering” ou “gift” corresponde
às palavras bíblicas korban, corban
ou quorban. (Ver a palavra “gift”
em Marcos 7:11), sendo estas derivadas de um verbo que de um modo significa
“estar perto” e do outro, “trazer para perto”. No primeiro caso, ele se refere
às próprias ofertas e no outro, aos ofertantes, como sendo estes trazidos para
perto de Deus. Hoje em dia, a mentalidade de “dar para receber” é
vergonhosamente pregada, enquanto dar para honrar a Deus, ou ficar mais perto
de Deus, é mencionada apenas como formalidade.
Viver com débitos foi
biblicamente reprovado e a usura tornou-se ilegal entre os judeus. O
cancelamento de dívidas cada sete anos e o Ano do Jubileu cada cinqüenta anos, os quais eram LEI, já não
se encontram mais em efeito (Deuteronômio 15 e Levítico 25) [hoje em dia].
Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei
sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser
tomada.] No mundo hodierno, usar dinheiro para "pagar os dízimos a fim de
sair das dívidas” e, com tal pagamento de dízimos, ficar devendo a alguém por
serviços ou produtos já recebidos ou contratados e NÃO pagá-los imediata e
apropriadamente, ou ter que tirar empréstimos pagando altos juros, é
terrivelmente tolo, enganoso e não escriturístico.
Isso equivale a uma loteria ”cristã” e aos cristãos imbuídos do “espírito de
jogatina”.
Vejo que estamos numa cultura
de débitos e não estou dizendo que os cristãos devem estar 100%
isentos de dívidas, ANTES de ofertar qualquer dinheiro [para a obra de
Deus]. Estou falando da OBRIGAÇÃO (lei) de contribuir [para a obra de Deus],
quando as pessoas estão fazendo essas contribuições somente por obrigação, por
medo ou por motivação inapropriada, em vez de honrar suas responsabilidades
legais, resultando isso em dar desproporcionalmente e entrar em mais débitos.
Os pregadores de hoje raramente condenam o contribuir [para a obra de Deus]
através de entrar em débito, e, vergonhosamente, até encorajam isso, chamando-o
de um ato de fé. Infelizmente, a realidade é que muitas vezes o contribuir
através de entrar ou se manter em débito é uma forma de jogo cristão, um jogo
de dados, um ato de desespero por parte de alguém que já está sobrecarregado de
dívidas.
Referindo-se à oferta da
viúva, o mesmo Cristo que observou ser sacrificial a
abundância em dar, disse em outra parte para sermos financeiramente
responsáveis. Ele denunciou a prática de dar a Deus, enquanto se ignoram as
responsabilidades (Marcos 12:41-44; 7:10-13; Mateus 22:21; 17:25-27). Romanos
13:7-8 diz: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a
quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém
devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque
quem ama aos outros cumpriu a lei.”
Nos dias de hoje, quando você não
está em condições de dar [seu dízimo e ofertas adicionais], logo lhe dirão para
usar o seu cartão de crédito ou assumir um compromisso [assinar notas
promissórias, etc.] de dar [o que contraria totalmente o mandamento supra
citado]. Onde, por acaso, já foi uma dívida encorajada na Bíblia? Ela fala de
pessoas dando aquilo que possuíam e NÃO daquilo que seria através de
empréstimos e pagamento de juros [nem de deixar de pagar suas obrigações].
Escutei, recentemente, numa TV cristã, que alguém deveria entregar o montante
de sua dívida ao Senhor e que esse alguém iria receber uma resultante bênção
divina para liquidar essa dívida. Isso não passa de um jogo “cristão”
antibíblico.
A terra era propriedade oficial do Senhor, "concedida para ser usada” pela
igreja [a tradutora e o site solascriptura-tt
corrigem este termo para Israel], com os levitas recebendo os dízimos de
Israel, em lugar [do uso] da terra (Levítico 25:23-24). Tal sistema já não
existe, daí por que muitos judeus já não dizimam. Poderia existir o argumento
de que uma forma de sistema agrário ainda existe com o governo substituindo a
igreja. Hoje, o governo é “proprietário” da terra e a explora através de
impostos e taxas. Todos pagam esse “dízimo”, direta ou indiretamente ao
governo, através de IPTUs, aluguéis, impostos
comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrícolas.
O tempo do dízimo obrigatório
corresponde ao princípio da organização do governo do estado teocrático
judaico, através da Lei de Moisés, da exploração agrícola da terra pelo estado
teocrático de Israel, do sacerdócio levítico e do
primeiro Templo judaico a Tenda do Encontro [com Deus]. Seja feita uma
distinção importante de que numa teocracia a igreja É o governo, com
todas as responsabilidades de governo. Hoje a igreja já não explora a terra;
não responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; não mantém nem
dirige as forças armadas, nem a força policial; não cuida dos impostos,
da distribuição dos recursos públicos, dos serviços de saúde, do bem estar
social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades
governamentais. O governo teocrático judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob
a Lei. Nos USA [e no Brasil, e em todos os países ocidentais], a igreja e o
estado são SEPARADOS e muito mais de 10% são pagos em impostos,
pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], às funções
governamentais e já não mais à igreja. De vinte e cinco até trinta por cento
das taxas americanas [e brasileiras] vão para uma variedade de causas, enquanto
que muitas, se não a maioria, são manuseadas pela igreja, num governo
teocrático. Hoje em dia, as deduções de pagamentos e outras taxas até ajudam na
isenção de impostos, diminuindo os lucros, inclusive as doações
feitas às igrejas.
Samuel advertiu o povo de Deus
no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrático, os dízimos
seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razão das exigências
governamentais (1 Samuel 8:2-22). A história está repleta de exemplos de
excessivas exigências governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros]
já é triplamente "dizimada” em seus impostos pelas funções
do governo, que teriam sido antes manuseadas pela igreja, numa teocracia.
O estado teocrático, sob a lei agrária de dizimar, tinha responsabilidades
específicas sociais e comunitárias por causa da lei, tais como:
usar uma porcentagem para ajudar os pobres (Deuteronômio 14:28-29; 2
Crônicas 31:14-15; Neemias 13:12-13). Em alguns casos, o estado teocrático dava
também pensões a certos membros (2 Crônicas 31:16-18). O uso comunitário e a
distribuição era para os levitas, sacerdotes, estrangeiros, peregrinos,
órfãos e viúvas (Deuteronômio 26:12 e 14:29). Não existem mais esses encargos
para a distribuição comunitária do dízimo, na igreja de hoje. Cada igreja
cristã que tenho visto ensinando o que é incorretamente chamado “dízimo
bíblico”como lei, não está praticando realmente o dízimo, conforme os pactos
exigidos (Deuteronômio 26:12-15), responsabilidades comunitárias e distribuição
de recursos pela igreja, conforme evidenciado no Livro de Atos. Na igreja do
Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuíam e entregavam o resultado à
igreja, para que ninguém ficasse em falta (Atos 4:34-35). Convém notar que, sob
a lei, as responsabilidades comunitárias eram encargos obrigatórios, enquanto
as doações do Novo Testamento eram VOLUNTÁRIAS e o dízimo jamais foi mencionado
(Atos 4:34-35 e 5:4). Pedro falou para Ananias: “Guardando-a não ficava para TI? E, vendida, não estava em
teu poder?” Ele
jamais falou:
“Você era obrigado a
trazer o dízimo dessa venda”. Paulo também encorajou o sistema de
distribuição de recursos, na 2 Coríntios 8:13-15 e em Romanos 12:13. O
propósito do Velho e do Novo Testamentos em relação à riqueza não era
ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e
compartilhar as necessidades (Deuteronômio 15, Levítico 25, Mateus 19:21 e
Efésios 4:28).
Hoje em dia, um sistema
de distribuição de recursos, conforme a igreja primitiva do Novo Testamento,
seria impossível e teria uma aparência de seita. Contudo, o princípio de usar o
supérfluo de alguém para suprir as necessidades de outrem permanece claro
através do Novo Testamento. Hoje em dia, muitas pessoas dão o “dízimo” a um
povo rico e bem sucedido, com pouca ou nenhuma consideração pelos
realmente necessitados. O objetivo de dar tem se tornado o de receber,
em vez de distribuir os recursos aos carentes e a outros. Cristo ensinou ao
jovem rico que vendesse suas possessões e desse esmolas aos pobres (Lucas
12:33). Deus ficou impressionado porque Salomão não Lhe pediu riqueza como prioridade
de sua vida (2 Crônicas 1:7-12).
Deus destinou os
dízimos aos levitas em recompensa pelos seus serviços e por não terem recebido
a herança pessoal da terra. Os levitas davam aos sacerdotes o dízimo
dos dízimos que recebiam. O Cristianismo não tem um sistema agrícola nem
levitas, e cada cristão agora é um sacerdote, é o templo e um co-trabalhador com Cristo (2 Pedro 2:5-9; Apocalipse 1:6;
5:10. 20:6).
De cada judeu era exigido,
pela Lei Levítica, que fossem pagos três dízimos [dos
lucros] de sua propriedade:
1. - Um dízimo para os levitas;
2. - Um dízimo para uso do Templo e para as grandes festas; e
3. - Um dízimo para os pobres da terra. [Números 18, Deuteronômio 14]
Em vista do acima exposto, é
claro que qualquer igreja que exigisse o dízimo deveria estar gastando PELO
MENOS UM TERÇO de sua entrada com os pobres, visto como essa era a exigência
sob a lei do dízimo obrigatório. Será que existe alguma igreja que se
aproxime disso? Não conheço uma sequer! Contudo, não é incomum o fato de alguns
ministros [eu diria muitos] chamarem seus paroquianos de ladrões, quando estes
não entregam o dízimo. Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo
dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada,
ou nada dela deve ser tomada.]
Os dois únicos exemplo de dízimos
antes da lei, em Gênesis, foram voluntários, não rotineiros e baseados no lucro.
A lei bíblica de dizimar era na base agrária (da terra). Nenhum
desses dízimos era dado em dinheiro, conforme geralmente se ensina hoje. As
pessoas não deveriam estar “criativamente inventando” uma doutrina
ensinando que o dízimo bíblico é dar 10% da renda bruta ou líquida, apanhando e
escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou
misturando a lei com a graça. A Bíblia é clara sobre o que era o dízimo, antes
e durante a vigência da Lei e como deve ser manipulado. Um dízimo corresponde a
1/10... Mas 1/10 sobre o que e... como? Se alguém quer ensinar que o dízimo é
1/10 da renda bruta ou líquida, que NÃO chame isso de dízimo bíblico. E
caso seja esse o SEU plano, tenha muito cuidado para NÃO colocar
pedras de tropeço no caminho das pessoas, pressupondo que o seu plano é
a Lei de Deus, resultando em castigo, caso não seja obedecido.
O dízimo NÃO PODE ser
praticado conforme o foi nos tempos bíblicos, porque a lei do sistema agrário,
dos sacrifícios, do cancelamento de dívidas, do Ano do Jubileu e outros fatos
inter-relacionados foram todos abolidos. Além disso, as igrejas não têm
lei alguma substituindo-os, para exigir as responsabilidades comunitárias da
distribuição de recursos, conforme o dizimar na lei agrária. Nesse caso,
seria melhor deixar inteiramente de lado a palavra “dizimar”, nesta Era da
Graça, a fim de evitar a mistura da Lei com a Graça, como tem sido tão comum
hoje em dia.
Contudo, isso deve ser difícil
em razão da “dizimomania” que tem varrido a terra.
Muitos vão acreditar que um “plano de dar” vai assistir, contribuir e ajudar as
pessoas a decidir o que é apropriado a dar, o que será brevemente discutido.
O Novo testamento é
claro neste ponto; somos comandados a dar. Para sermos
abençoados devemos dar generosa, alegre e voluntariamente, não por
necessidade, mas conforme nossas posses, em espírito de fé, amor e retidão. O
Novo Testamento NÃO estabelece claramente, de modo algum, quantia ou
porcentagem. Paulo NÃO diz para darmos conforme uma porcentagem, mesmo
estando a par do ato de dizimar (1 Coríntios 16:2) [Paulo ordenava que se
fizessem as coletas antes dele chegar, o que demonstra a sua preocupação
de jamais induzir - com a sua presença - os crentes a darem essas ofertas].
Várias vezes Paulo compara o dar voluntariamente com dar fruto e
com ofertas queimadas (o seu uso da terminologia do VT (fruto e ofertas
queimadas), sem mencionar o dízimo, NÃO poderia ter sido um lapso, em
razão de sua ascendência judaica (Filipenses 4:17-18; Romanos 15:26-28). A
Bíblia ensina a dar, conforme o Senhor nos tem feito prosperar e conforme nossa
capacidade e posses (2 Coríntios 8:11; 9:5-13 e Atos 11:29). A palavra “meios”
tem o significado grego de possessão e propriedade.
Isso quer dizer que você está dando o que é totalmente seu e não o que se
baseia de crediários ou juros.
O Dadivar
embasado na Fé da Aliança Abraâmica [em inglês: F.A.C.T. - Faith-based
Abrahamic Covenant
Tithing] - já
resumidamente discutido, pode ser ensinado como uma prática voluntária
embasada na fé e na graça, evitando, contudo, toda controvérsia sobre
a mutilada doutrina do dizimar hoje ensinada. Por que não se ensina o
dizimar dessa maneira? É por causa do controle [desejo de controlar
as pessoas], da ambição e, algumas vezes, da ignorância. A ignorância
corre livre, e é mais fácil e rendoso controlar as pessoas através do
sentimento de culpa e obrigação. Chamar os não dizimistas
de ladrões, ou pregar o dízimo junto com a condenação, com a obrigação e com o
medo, com relação a específicas quantias dadas, sem o conhecimento do
sacrifício, da fé e dos compromissos (que serão discutidos mais tarde), e a
intenção que moveu o doador, é o mesmo que pregar a lei. É também uma
pedra de tropeço, não é escriturístico, sendo,
portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatória [e sendo cobrada com
pressão] não pode ser “dar” e “Tudo que não é de fé é PECADO”, portanto, vamos acabar com a F.I.C.T.I.O.N. (Fear
Induced Condemnation
That Is Oppressive & Negative,
traduzido como Condenação Induzida pelo Medo, o Que É Opressivo e Negativo).
Cristo ensinou que um homem deveria vender tudo que tinha e dar aos pobres
(Marcos 10:21), contudo ficou satisfeito quando o outro [Zaqueu]
prometeu que daria a metade dos seus bens aos pobres (Lucas 19:1-10), o que
mostra claramente que quantias específicas não são importantes para a Deus.
A história das duas pequenas
moedas da viúva torna meridianamente claro que a relação com o dinheiro, a
atitude do doador e o sacrifício é que são importantes. Cristo disse que
a viúva havia ofertado MAIS do que os ricos, apesar dos ricos terem ofertado
mais (Marcos 12:41-44). Cristo focalizou claramente o sacrifício feito e NÃO as
quantias ofertadas. Os mestres do dízimo obrigatório apelam estupidamente para
o fato de que uma pessoa rica poderia dizimar sem fazer sacrifício algum, em
razão de sua renda. Para um rico fazer o mesmo sacrifício de uma pessoa pobre,
quando esta dá 10%, ele teria de dar 90% ou mais de sua renda. A Bíblia está
cheia de admoestações contra a opressão aos pobres. A intricada doutrina do
dízimo obrigatório, baseada na entrada da renda, nos dias de hoje, é uma
coisa que Deus NÃO iria autorizar, visto como oprime os pobres. Lembrem-se que
a lei do dízimo obrigatório não era baseada na entrada da renda, conforme ficou
claro na seção 2. Cristo ficou impressionado com o sacrifício
feito na oferta e NÃO com as quantias ofertadas. Se uma pessoa rica dá
10% sem sentir sacrifício, o mesmo Cristo, que não se impressionou com as
grandes ofertas em Marcos 12:41-44, também não se impressionará com as
mesmas ofertas, hoje.
Alguns ensinam, ofensiva e desavergonhadamente, o "dizimar" como lei.
Muitos usam sutis distorções mentais que chegam a esse ponto: “Não, o dízimo
não é obrigatório, mas se você é um filho de Deus, vai querer dar 10% de sua
renda” ou então usam uma técnica semelhante de obrigação e culpa. A
outros dizem que não entreguem o seu dinheiro a alguém em necessidade,
mas a “um ministério, onde a unção financeira está fluindo”. É então
“sugerido” que sem isso não haverá bênção. Outros ainda têm a desfaçatez de
dizer: “Não fui eu quem disse isso, foi Deus”. Um boato aplicado a uma
Escritura mal aplicada ou ainda a mal aplicada “maldição de Malaquias”,
serão discutidos na seção 10. Outros dizem: “Todo o seu dinheiro pertence a
Deus.” Conquanto todas as coisas pertençam a Deus, convém lembrar que Ele
também disse: “O
trabalhador é digno do seu salário”. E
que a Escritura é válida para todos, não somente para os que fazem a obra de
Deus. Cristo ensinou que vendêssemos o que temos para dar aos pobres, mostrando
a respeito do dinheiro um foco consideravelmente diferente do que demonstram os
modernos líderes da prosperidade: “Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei
para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde
não chega ladrão e a traça não rói. (Lucas
12:33). Enquanto isso, muitos líderes de igreja, hoje em dia, contentam-se em
pregar uma mensagem mista, quanto a se o dízimo é ou não é obrigatório
[deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto].
Essa F.I.C.T.I.O.N. precisa acabar!
Alguns chegam ao extremo de
ensinar que o dízimo obrigatório é simplesmente uma “janela aberta às bênçãos”
e que “dizimar além do dízimo é que produz uma tempestade de bênçãos” [Quem tem
medo de tempestades, como eu, continue sendo um crente não dizimista, como eu!]. Com uma média de 30 a 35% de sua
renda entregue ao governo, para que este exerça as funções que a igreja não
mais exerce, dando mais 10% de dízimos MAIS ofertas, presume-se que os
americanos doem no mínimo 50% de sua renda bruta, conforme a pregação dos
mestres do dízimo obrigatório. [No Brasil os impostos do governo já atingem uma
faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dízimo retém apenas
40% do que ele recebe de renda bruta... Então é o caso de indagar: Deus deseja
ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os líderes malaquianos se locupletam de bens?]
O antigo ditado: “Deus não
se deixa vencer em generosidade”! é realmente correto. JAMAIS poderíamos
dar mais do que Deus nos dá. Contudo, levar as pessoas a crer que elas podem
dar indiscriminadamente o seu dinheiro para terem suas necessidades
miraculosamente supridas, é infantil e, de modo algum, tem respaldo nas Escrituras.
Deus deixa bem claro que devemos ser responsáveis e auto-sustentáveis,
sem dependermos dos outros. Isso não quer dizer que Ele não abençoe o ato de
dar com sacrifício. ELE O FAZ. Refiro-me ao dar sem responsabilidade, ao dar
indiscriminado, manipulado ou impropriamente motivado e coagido.
Certo ministro declarou: “Não
vamos permitir que façam trabalho na igreja pessoas que não sejam dizimistas fiéis!” Este é um édito FEITO PELO
HOMEM e DE MODO ALGUM é espiritual. Será que Paulo alguma vez exigiu dinheiro
para alguém servir às igrejas? Será que o Novo Testamento tornou o dízimo
obrigatório para o exercício de QUALQUER cargo nas igrejas? [Imaginem Paulo
recomendando: Timóteo, antes do Apolo servir à igreja tal, veja se ele é um dizimista fiel!]. Primeiro, esses ministros parecem ignorar
que para os crentes que escolhem o modo bíblico de dizimar,
conforme este documento, TUDO deveria ser dizimado ao Senhor: os dons, os
talentos, as posses, o tempo, etc. Contudo, duvido que esses ministros
tenham se preocupado em indagar a qualquer uma dessas pessoas do corpo
de Cristo, sobre as suas carências. Parece que a sua única
preocupação é com o que estas estariam dando em dinheiro ao templo...
Os hebreus sob a lei agrária eram obrigados a declarar, honestamente, que
haviam dado o dízimo “aos levitas, aos estrangeiros, aos peregrinos, aos órfãos
e às viúvas” (Deuteronômio 26:134-15). [No contexto atual, o crente que reside
num prédio de classe média baixa (ou pobre), em vez de dar o dízimo,
deveria ajudar os vizinhos mais pobres, uma vez que Paulo diz em Gálatas 5:14: “toda a lei se
cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
]
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Será que os defensores do dízimo
obrigatório, levam em conta o dinheiro de origem duvidosa, da negligência nos
pagamentos, dos compromissos de dizimar, com o crente contraindo dívidas
para isso? Todas essas considerações são bíblicas e poderão
acarretar a REJEIÇÃO divina ao dízimo. Não consigo me lembrar
de ter uma única vez escutado qualquer mensagem sobre essas
considerações bíblicas. A verdade é que muitos ministros do dízimo
obrigatório não se importariam com a origem “corrupta” do mesmo, contanto
que o recebam... Contudo, Deus fica muito mais satisfeito com uma vida
HONESTA E RESPONSÁVEL do que com aquele crente que dá, movido pelo temor e
deslumbrado com as grandes igrejas!
************************************************************
A lei de dar por
obrigação era em geral flexível. Existem muitos exemplos bíblicos com relação
ao dar obrigatório, dizendo por exemplo: “Quem não tiver um touro, pode dar uma
pomba; se não tiver uma pomba, que dê uma taça de farinha, etc.” Pelo
visto, a lei tinha muito maior consideração às realidades da vida do que muitos
pregadores atuais da prosperidade (Ver Levítico 12:6).
Imaginem a situação de duas
pessoas vivendo separadamente, cada uma ganhando 400 dólares por semana. Uma
delas não tem despesa alguma para viver, enquanto a outra tem dois paralíticos
em casa para serem cuidados. Imaginem outra situação em que duas pessoas ganham
500 dólares por semana. Uma delas mora com os pais, sem pagar aluguel, enquanto
a outra mora num apartamento alugado, com três filhos para criar, com um dos
filhos deficiente, sem plano de saúde... Pois o dízimo obrigatório ordena
que TODAS essas pessoas dêem exatamente o mesmo, a
fim de não serem amaldiçoadas! [Será que Deus aprovaria isso?] Isso é um
absurdo! As despesas de nossa vida devem ser responsavelmente manuseadas,
segundo a Escritura, e o dinheiro que é gasto com enfermidade ou necessidade
certamente faz parte da “obra de Cristo”. Quem diz o contrário é um legalista,
sem consideração com o próximo, um imaturo e ambicioso.
Quando satisfazemos as
necessidades do outro estamos realizando a obra de Cristo (Mateus 25:31-46). As
cegas REGRAS DA LEI com relação às quantias, NÃO são o DAR que o Novo
Testamento ensina realmente. Quando Paulo fala em dar, ele sempre deixa claro
que não era um mandamento ou lei [2Coríntios 8:8).
Cristo e Paulo fazem claro que o sacrifício é mais importante do
que as quantias (Marcos 12:42-44; 2 Coríntios 8:1-5,12). Cristo nos
ensinou a nos libertarmos do dar por obrigação (Mateus 17:24-27).
A história de Jó
pode ser resumida em duas declarações:
Primeira, não questione Deus por causa das coisas ruins que possam
acontecer com as pessoas boas.
Segunda, não julgue as pessoas em tempos difíceis, porque os caminhos de
Deus estão acima de nossa capacidade de compreensão.
Jó deixa claro que muitas
vezes as circunstâncias da vida podem não estar completamente relacionadas com
ações da pessoa. A vida pode ser cíclica e, algumas vezes, parecer
completamente má e injusta. Ensinar que dar é de certa maneira garantir
uma situação particular da vida é imaturo e não escriturístico.
O Soberano Senhor pode dar
e tomar, independente da pessoa dar ou de sua espiritualidade. A história de
Lázaro mostra um homem que viveu e morreu na pobreza e, contudo, foi
levado por anjos ao seio de Abraão, enquanto o rico foi para o inferno (Lucas
16:19-22). Circunstâncias financeiras da vida não refletem necessariamente a
condição espiritual. A Bíblia está repleta de admoestações sobre as armadilhas
do dinheiro.
Muitos ensinam que dizimar é
uma forma de “proteção ao dinheiro”, que garantirá o dizimista
contra prejuízos, acidentes e outras calamidades da vida. Certo pregador disse:
“Se eu não dizimasse teria medo de atravessar a rua”. Outro disse: “Sei que
posso evitar as calamidades, pois dou o dízimo”. Estes pregadores precisam
aprender duas lições. Uma delas é lidar com as realidades, conforme é
ensinado na história de Jó. A outra é aprender sobre a vida dos apóstolos e
incontáveis outros cristãos, que sofreram através dos tempos, por amor a Deus,
à verdade e à causa de Cristo. Todos os apóstolos, exceto um deles, foram
martirizados. Muitos experimentaram bofetadas, apedrejamentos, naufrágios e
outras calamidades e problemas, pois “Muitas são as aflições do justo, mas o
SENHOR O LIVRA de todas” (Salmos
34:19). (Ler também Atos 14:22). Muitos dos pregadores “bem vestidos” de hoje
são ignorantes. Eles vão aonde são bem recebidos, bem pagos e aplaudidos, e
consideram qualquer crítica - válida ou inválida - como “perseguição pela causa
de Cristo” como se o criticismo os igualasse àqueles
que têm REALMENTE sofrido ou estão realmente sofrendo por causa de Cristo. O
Cristianismo ao estilo Poliana [heroína de livros
infantis que sempre estava feliz e alegre] é imaturo e sempre conduz a
problemas. A realidade é que a maioria de todos nós cresce mais com a dor, com
as acusações e tribulações do que com a facilidade, o conforto e as águas
plácidas.
Devemos examinar TODA a
Escritura e não apenas as promessas de prosperidade que [homens] gotejam em
nossos ouvidos. Paulo diz que Deus nos abençoa com abundância em todas as
coisas (Filipenses 4:19), CONQUANTO falando também de receber uma oferta para
os cristãos necessitados. Ele jamais sugeriu que esses cristãos tivessem
ficado pobres por causa da falta de fé ou da má conduta. De fato, ele até
ensina que em outro tempo poderia até ser que esses cristãos doadores pudessem
vir a ter necessidade, como os atuais necessitados, mesmo tendo sido abençoados
e capazes de levantar oferta, nessa ocasião, e abençoá-los.
Paulo disse claramente que a
vida não significa uma bênção financeira atrás da outra, sem jamais
acontecer uma carência (2 Coríntios 9:5-13 e 8:13-15). Será que é possível
admitir que Pedro não tivesse fé, nem levava uma vida correta e bem sucedida,
quando disse àquele mendigo: “Não tenho prata nem ouro...” (Atos 3:6)? Será que Maria não tinha
uma vida correta? Pois ela teve de levar uma oferta de pobre para ser
purificada (Lucas 2:22-24; Levítico 12:6-8). Francamente, acho que se a maioria
dos cristãos atuais tivesse de viver, durante um ano, conforme a igreja
primitiva viveu ou como viveram os apóstolos, iria se afastar das coisas
supérfluas. O mesmo Cristo que disse: “Dai e vos será dado”, também
ensinou a dar a quem não podia retribuir, com uma bênção, na ressurreição, à
pessoa que deu (Lucas 14:12-14).
Havia um bem estabelecido sistema em vigor, no tempo de Cristo. Contudo, a
ÚNICA menção direta sobre o dízimo foi feita a um JUDEU, ainda sob a lei
e o dízimo era em HORTALIÇAS (agrário). NÃO em dinheiro ou lucro pela venda das
hortaliças (Mateus 23:23; Lucas 11:42). Certamente havia um comércio de ervas e
condimentos (João 12:5 e Marcos 14:3-5), contudo os dízimos mencionados por
Jesus eram claramente dados em hortaliças e não em dinheiro destas procedentes.
Nesse caso, devemos dizer aos
cristãos de hoje que eles devem dizimar com hortaliças? Ou será que devemos dar
um pulo totalmente antibíblico das hortaliças para os 10% da renda em dinheiro?
Cristo também ordenou que alguns realizassem a purificação cerimonial, lavagem
dos pés e celebração dos dias santos e das festas judaicas. Então, porque não
se exigem mais essas coisas dos cristãos, hoje em dia? [Será porque não dão o
mesmo lucro?]. TODA a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que
ou toda a lei sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada, ou nada
dela deve ser tomada.] NEM MESMO nos ensinos aos judeus Cristo ensinou a dar o
dízimo como prioridade para Deus (Lucas 18:9-14), dizendo que havia coisas mais
importantes com que se preocuparem (Mateus 23:23). Além disso, considerem-se as
várias traduções com referência à menção de Jesus do dízimo e observem as
significativas mudanças...
[Nota da tradutora: Aqui deixo
de traduzir as comparações nas várias traduções da Bíblia].
Conquanto os mandamentos para
dizimar não existam no Novo Testamento, o princípio de que a igreja e os
ministros podem ser sustentados é uma indisputável doutrina do Novo Testamento
(1 Coríntios 9:6-9, 13,14 e Lucas 10:7). Convém notar que, às vezes, Paulo não
se recusou a receber doações, quando achou que o Senhor seria assim mais bem
servido. (1 Coríntios 9:13-19).
Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do
contexto e usado como maldição, uma espécie de ”bruxaria cristã” pelos pastores
ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância bíblica. Malaquias foi escrito para um Israel que existia sob a lei.
O dízimo era agrário e NÃO baseado na renda. Israel havia se tornado relapso,
os sacerdotes NÃO faziam o seu trabalho, os sacrifícios eram corrompidos e
rejeitados por Deus, com o povo negligenciando totalmente as leis matrimoniais
e a manutenção e restauração da Casa de Deus. Já não se faziam
sacrifícios aceitáveis.
Usar Malaquias
como “maldição” contra pessoas salvas, que confiam no perfeito sacrifício
de Cristo, pessoas que respeitam o matrimônio e não estão negligenciando o
templo do Novo Testamento (ou seja, o seu corpo e condição espiritual), nem
faltam às reuniões do “Corpo de Cristo”, é aplicar erroneamente a Palavra
d Deus, visando lucro financeiro. Vejam o que declara o autor de um bestseller sobre o dízimo obrigatório:
”Todo cristão que não está honrando Deus com
o dízimo é culpado de estar roubando-O; está vivendo sob uma maldição e ficará
na escravidão financeira, até que obedeça a Palavra de Deus e comece a dizimar.
O dízimo quebra a maldição.” (“God’s
Financial Plan”, por Norman Robertson,
p. 61, #12). [Este malaquiano é quem
deveria ser amaldiçoado por torcer de tal maneira a Palavra Santa].
Isso é o que deve ser dito a uma pessoa salva?
O sacrifício de Cristo não é suficiente? Será que Cristo removeu todas as
maldições, menos a maldição financeira? Isso é plano F.I.C.T.I.O.N.
(Fear Induced Condemnation That Is Opressive & Negative, traduzido
como Condenação Induzida pelo Medo Que É Opressivo e Negativo). Esta
declaração mistura a lei com a graça, deixando de manejar corretamente a
Palavra da Verdade, constituindo-se em pedra de tropeço, não sendo um artigo de
fé e, portanto, sendo pecado.
Recentemente escutei um
ministro lançar a despropositada maldição de Malaquias
à igreja, declarando que estava cansado de ver a sua igreja sem receber
as bênçãos totais de Deus, por causa dos ladrões que entraram na igreja
e não dizimavam, dando somente uma renda de fonte corrupta. Será que esse
ministro iria recusar todo o dinheiro desses “ladrões não dizimistas”? Por que iria ele participar de sua
“ladroagem e pecado”, aceitando o dinheiro de uma “fonte corrupta?” (Malaquias 1:10; Amós 5:22) ...
Para estar certo de que não
haveria engano na lei do dízimo agrário sob a lei, cada hebreu tinha de fazer
uma declaração de honestidade perante o Senhor (Deuteronômio 26:13-15).
Essa declaração obrigatória também especificava que o dízimo tinha sido dado
honestamente “... ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva”.
Devemos manejar
corretamente a Palavra da Verdade. A 1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que
distribuísse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, NADA disso me
aproveitaria”. Esse
é o amor ÁGAPE. Sugiro que quem dá com o propósito de receber
está impropriamente motivado, pois NÃO é dado com amor ÁGAPE. Devemos dar por
amor, porque isso é correto. Tudo que recebemos de Deus é pela GRAÇA
através da fé em Jesus Cristo e Ele jamais nos ensinou a nos basearmos
em obras (Lucas 18:9-14). A Escritura ensina que Deus não aceita ofertas de
pessoas que vivem desonestamente e que não dêem com
espírito reto. (Malaquias 1:10; Amós 5:22, 1
Coríntios 13:3).
O Novo Testamento sempre
APERFEIÇOA a lei. No Novo Testamento a INTENÇÃO é mais importante do que a
REGRA. Segundo nos esclarece a 1 Coríntios 13, TUDO que é dado com falsas
intenções de lucro resulta em NENHUM lucro individual. As promessas de
Deus são de fé e esperança, mas dar sem amor ÁGAPE não dá resultado algum.
Alguém pode crer e esperar por boas coisas do Pai, sem dar com o objetivo
principal de receber. De outro modo, esse ato se torna centrado em
obras. E tudo que afeta e perfeita obra de Cristo não provém de Deus.
(ver Lucas 18:9-14).
Muitos mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com a oferta das primícias. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relação a dar as primícias são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório. A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira porção dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente às colheitas futuras, as quais, então, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dízimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primícias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.
Agora vou inserir
alguns comentários de uma entrevista feita com o ex-pregador
pentecostal, Jim Baker, depois que ele se arrependeu e Deus ressuscitou o seu
ministério [a tradutora e o site solascriptura-tt
repudiam as doutrinas e obras de Baker, seu ministério era mau antes da sua
queda em pecado e seu afastamento do ministério, e continua mal depois que
voltou a ele]: |
Para alguns
pregadores o Cristianismo dos tempos atuais parece nada mais do que um bolo de
sucesso com uma camada de cobertura cristã. Para eles “a riqueza é igual à
piedade’. E ‘a falta de riqueza é igual à 'maldição' ”. Mas vamos ler Tiago
1:9-11: “Mas
glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico em seu abatimento; porque
ele passará como a flor da erva. porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a
sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará
também o rico em seus caminhos”. Muitos arrogantes mestres da prosperidade olham com
desdém para os pobres, esquecendo que uma boa fatia do seu dinheiro provém dos
baixos salários do trabalhador. Tal arrogância leva muitos deles a acreditarem
que “Deus sempre se encontra onde o dinheiro está fluindo”. Muitos dos que são
escravos da doutrina da prosperidade pensam assim: “Ora, se eu estou faturando
tanto dinheiro, isso só pode ser de Deus!”
Deus já não habita em templos.
As PESSOAS é que são a Casa de Tesouro de Deus e o Corpo de Cristo.
Mesmo com tanta “revelação” grassando, hoje em dia, na igreja, elas não
conseguem entender isso e muitos continuam a buscar no Velho
Testamento a [extinta] glória do Templo. A Casa do Tesouro de Deus agora é
agora constituída pelo SEU POVO.
Certa igreja gastou milhares de
dólares na aquisição de aparelhos eletrônicos de som e em computadores. Mas não
pôde ajudar um cristão carente, o qual , por motivo de doença, não dispunha de
uma pequena quantia para não perder o seu veículo utilitário [utilizado e vital
para seu trabalho]. A obra de Cristo e do Corpo de Cristo é mais do que os
cofres da igreja e seus edifícios. Ela deve ser compartilhada com as
necessidades das PESSOAS, em muitos níveis diferentes, ONDE QUER que estas se
encontrem.
Quem gasta dinheiro num ministério
de presos, está gastando-o para Cristo. Quem alimenta o próximo faminto, está
alimentando a obra de Cristo. Conquanto a igreja local não deva ser
negligenciada, não existe qualquer Escritura dizendo que todo o dinheiro
destinado a Deus tenha de entrar na igreja, para os cofres dos ministros.
Muitos pregadores e igrejas até fazem parecer que o único doar que é "para
o Senhor" é o doar para eles. Certa vez escutei um deles dizer: “Se
alguém à sua esquerda ou à sua direita precisar de pneus ou se você precisa de
muletas para o seu filho, você precisa dar o dízimo [para o pastor de sua
igreja], antes de pensar nessas coisas”. [Esse pastor nunca leu a 1
Timóteo 5:8, que diz: “Mas,
se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou
a fé, e é pior do que o infiel”. ...
Como se ajudar o irmão ou satisfazer as necessidades da família não fosse a
verdadeira obra de Deus!] Leiamos a história do Bom Samaritano.
Quantos estão pagando aos outros para fazerem a SUA obra. Estão pagando aos
outros para que esses ministrem em SEU LUGAR. Muitos estão dizimando por medo
da ridícula “Maldição de Malaquias”’, deixando o seu
vizinho passar necessidade. Eles acham que somente após terem conseguido a sua
“chuva de bênçãos financeiras” poderão ajudar os carentes. Essas igrejas
procuram ainda a glória do Templo judaico, esquecendo a glória do templo do
Novo Testamento... o Corpo de Cristo, que [é gente que] vive e respira.
Muitas igrejas de hoje
ainda buscam a "glória do templo" e dão pouca ou nenhuma atenção
à glória do Templo que encontramos no Novo Testamento ... que é o corpo
(aquele que está vivendo e respirando) de Cristo. Muitos “dizimistas fiéis” têm deixado de ajudar um casal de idosos
carentes, a fim de darem o dízimo na igreja, porque ali sua ação será
registrada, enquanto o ato de dar ao próximo ficará em segredo. Contudo
Cristo nos mandou dar em secreto. Hoje existem incontáveis gigantescos
edifícios eclesiásticos e todo tipo de ministério cristão na Mídia e na
Internet, etc. Com toda essa construção de coisas será que o
Cristianismo melhorou? Recentemente, quando via um certo programa “cristão” na
TV, em casa, precisei desligar o aparelho quando entrou um descrente em minha
casa, [desliguei-a] com vergonha da escandalosa petição mercenária de
dinheiro. Muitas (mesmo que não todas) vezes essas coisas são feitas para a
"glória do templo" às custas do real templo, o corpo (aquele que
está vivendo e respirando) de Cristo [Nota da tradutora: Por essas e outras
é que só ligo a TV para ver o Jornal Noticioso ou então novelas, para não
precisar “me envergonhar do Evangelho, que antes era o poder de Deus e agora é
dos pastores malaquianos]...
A desculpa é que o mundo não
vai escutar a mensagem do evangelho, a não ser que você seja rico e bem
sucedido, o que é uma tolice. Cristo não tinha onde reclinar a cabeça e mesmo
assim as multidões afluíam para Ele. João Batista vivia como um eremita e mesmo
assim as multidões corriam para ele. Muitos cristãos, no Livro de Atos, vendiam
o que possuíam, para que as pessoas carentes tivessem o necessário. Mesmo
assim, a mensagem deles foi tremendamente bem sucedida. Pelo que sei, nenhum
dos apóstolos ficou conhecido como um bem sucedido homem de negócios, mas,
mesmo assim, eles entregaram muito bem a sua mensagem.
************************************************
A Bíblia ensina que nada há de
errado com a prosperidade ou o sucesso obtidos, desde que saibamos lidar
apropriadamente [biblicamente] com eles. Oro para que os alcancemos através de
uma vida limpa, de fé, graça e amor, não pelo temor da lei, da condenação ou da
F.I.C.T.I.O.N.
Os dois exemplos de
dizimar em Gênesis foram voluntários, baseados no lucro e na fé.
Estudem Gálatas 3, Efésios 2:12 e Romanos, particularmente Romanos 4, e verão
como Paulo relata a fé, a justiça e o que é ser um “verdadeiro israelita”,
voltando à fé de antes da lei e à promessa feita a Abraão.
O F.A.C.T. [Dadivar
embasado na Fé da Aliança Abraâmica] está baseado
nesse princípio abraâmico, e no princípio bíblico de
que a dádiva deve ser oferecida a Deus do que é totalmente posse do dizimista, jamais baseado em nada que foi tomado emprestado
ou falta pagarmos uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está
hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio. Melquisedeque,
Rei de Jerusalém, foi um tipo PRÉ-LEI de Cristo e recebeu dízimos voluntários
de lucros. [Aquilo que é plenamente possuído, não aquilo que foi
tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem
que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio Hebreus 7: 2-6,
Gênesis 14: 17-20]. Ver também seção 16 (Alguns pensamentos sobre Melquisedeque) para maior discussão do dizimar pré-lei. F.A.C.T. [Dadivar
embasado na Fé da Aliança Abraâmica] NÃO muda a
lei do dízimo em um mandado para se dar 10% de toda a renda [bruta] e ignorar
as outras exigências da lei com respeito ao dízimo, como é rotineiramente feito
hoje. Não há NENHUMA alteração, nenhum torcer de escrituras ou mistura da lei e
da Graça, dentro do sistema de dadivar de F.A.C.T.
O que é "lucro" e por que é F.A.C.T. (Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou "Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica")
baseado no lucro?
LUCRO é aquilo que sobra depois de se pagar as despesas necessárias e
obrigatórias, as quais são PROMESSAS [inquebráveis] de uma forma ou de outra.
Deus não deseja aquilo que foi solenemente prometido a outras pessoas, portanto
ninguém pode prometer a Deus aquilo que já solenemente prometido a outras
pessoas.
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Não se pode “colocar Deus em primeiro lugar”, negligenciando o pobre e
necessitado, as obrigações financeiras, as necessidades familiares e os
compromissos assumidos. Quem faz isso não está colocando Deus em primeiro
lugar, mas querendo impressioná-Lo, esperando que Ele lhe mande uma
“chuva de bênçãos”. Em outras palavras, você está dando para receber...
Você está pensando que ENTÃO, depois das chuvas de bênçãos caírem,
você terá a responsabilidade [de dar uma parte do lucro advindo]. Esse tipo de
pensamento impingido pela teologia da prosperidade é imaturo, não escriturístico e antiético. Ele não passa de um “jogo
cristão”, um câncer que se alastra no Corpo de Cristo...
Nos tempos em que a Bíblia foi
escrita, os salários dos trabalhadores eram pagos diariamente, portanto todas
as despesas necessárias [à obtenção da renda] eram pagas ANTES que o dízimo
fosse oferecido [Levítico 19:13, Deuteronômio 24:14-15]. Deus espera que
sejamos financeiramente responsáveis, não estultamente imbuídos desse completo
“espírito de jogatina” ["dar muito a Deus mesmo sem eu ter nenhum dinheiro
(pois o que tenho eu já devo a outros), na falsa certeza de, por isso, ser
premiado por Deus e receber tanto de volta que seja suficiente para eu pagar a
todos e, mesmo assim, ficar muito rico"]. (Romanos 13:7-8). Não se
pode oferecer a Deus coisa alguma que esteja contaminada por débitos. As doações
a Ele devem ser feitas de coisas que nos pertençam ou que tenham sido
honestamente adquiridas através de doações (2 Samuel 14:24). Entretanto,
raramente se escuta isso dos pregadores da prosperidade.
Cristo disse “23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do
altar a tua oferta, e vai reconciliar-te PRIMEIRO com teu irmão e, DEPOIS, vem
e apresenta a tua oferta. ....” (Mt 5:23-26 ACF). Muitos crentes não pensam que
quebras de contratos orais ou escritos devem ser consideradas antes de dadivarem e ofertarem. Mas Cristo ensinou responsabilidade
financeira. Cristo NÃO aprova que se dê a Deus às custas de se ignorar
responsabilidades. [Marcos 7:10-13, Mateus 5:23-26]. Nossas ofertas a Deus
devem ser puras, dadas a partir daquilo que possuímos totalmente e depois de
pagarmos todos os custos e débitos associados à renda, não devem ser dadas a
partir daquilo que foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dela, nem a
partir daquilo que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer
tipo de reserva de domínio. Nossas ofertas a Deus devem também não estar
maculadas por impróprias conduta ou motivação. Deus não deseja o dinheiro que
você está retendo [a propriedade e direitos] de outros irresponsavelmente, nem
pecaminosamente, nem ilegalmente, quebrando contrato oral ou escrito, ou
fraudulenta e enganosamente.
Antes
de você escolher o método F.A.C.T., as despesas
obrigatórias devem ser deduzidas de sua renda bruta. Disso resultará um valor
menor que servirá de base para calcular e decidir quanto poderá dar.
[Nota da tradutora: Recebo em média R$2.300 mensais. Quando deduzo as despesas
de Plano de Saúde, energia elétrica, telefone, Ministério, Condomínio,
faxineira, prestações, etc. me sobram apenas R$ 600,00 para alimentação, por
isso entrego R$ 60,00 à igreja, não como dízimo, mas como ajuda na construção
do novo templo. O Governo brasileiro já nos taxa em mais de 37% do nosso ganho
[através de impostos embutidos nos preços, e através de outros impostos e de
taxas mais visíveis]; portanto, a igreja não pode receber um dízimo e deixar-me
passando necessidade.]
Se alguém quiser dar 10, 20 ou
30% do que recebe, maravilha! Mas que o dê generosa, alegre e voluntariamente e
não por temor de maldição. [Nota da tradutora: Contanto que depois não
entre no SPC, como certas amigas, que eram membros de uma igreja malaquiana (da fé) e se endividaram tanto que vieram pedir
meu nome para fazer o crediário de um aparelho (R$ 400) na cidade. Dei a uma
delas... a qual, depois, não pôde me pagar. Mas como é honesta,
simplesmente me devolveu o que ela havia comprado em meu nome, mesmo sem eu
exigir]. Somente quem oferta conforme as exigências do Novo Testamento pode
candidatar-se às bênçãos divinas.
No afã de facilitarem a petição de dinheiro, a maioria das Bíblias modernas
troca palavras como “hortaliças” (Lucas 11:42) por "dinheiro" e
coisas desse tipo. Recomendamos o uso da Bíblia King James - para quem saber
ler Inglês - e da Bíblia Corrigida FIEL em Português. Essas não fazem sabotagem
na Palavra, com o fito de engodar os cristãos.... [Nota da tradutora: esta
parte foi resumidamente interpretada porque a achei muito complicada].
Muito tem sido
criado sobre o misterioso Rei de Salém (Jerusalém) em
Gênesis 14 pelos mestres do dízimo obrigatório. A realidade [porém] é que, no
tempo dele, dizimar era uma prática predominantemente pagã e um hábito
voluntário especial de reconhecer um superior que é amado. Usar o
argumento de que o dízimo é hoje obrigatório porque Abraão o deu a Melquisedeque é ridículo pelas seguintes razões:
Primeira, Abraão
dizimou VOLUNTARIAMENTE os seus despojos de guerra, não sua riqueza pessoal.
Segunda, NÃO havia
qualquer ordem dada por Deus no sentido de dizimar.
Terceira, Abraão já
havia sido abençoado pela vitória que Deus lhe dera (Hebreus 7:2; Gênesis
14:20,22,24). NADA existe na Escritura que diga ter sido a bênção sobre Abraão
o resultado do seu dízimo.
Quarta, o dízimo de
Abraão foi um exemplo único [na vida].
A questão do sacerdócio de Melquisedeque é puramente judaica. Não é assunto gentílico,
visto como os gentios nada tiveram a ver com o sacerdócio levítico.
Foram os judeus que tiveram problema em aceitar Cristo como O Sumo
Sacerdote, porque Ele era da tribo de Judá e não da Tribo de Levi, da qual os
judeus haviam sido doutrinados que deveriam sair os sacerdotes. Essa é a razão
de ter Paulo discutido amplamente o assunto na Epístola aos Hebreus. Os judeus,
obviamente, não podiam entender o sacerdócio de Cristo e Paulo tentou
explicá-lo. Hebreus 7 é um capítulo difícil de entender e eu acho que a Versão
Amplificada [a tradutora e o site solascriptura-tt
repudiam esta Bíblia] fez um bom trabalho nesse ponto. Lembrem-se que os
levitas pagavam o dízimo do dízimo aos sacerdotes. Paulo tentou explicar
aos judeus que a Tribo de Levi ainda não havia nascido e estava no seio de
Abraão e que eles, de fato, pagaram o dízimo ao sacerdócio eterno de Melquisedeque, ao qual pertencia Cristo, para assim
reconhecer o sacerdócio de Melquisedeque, mesmo
indiretamente. Paulo estava tentando mostrar aos judeus que o sacerdócio levítico era ineficiente e temporário, enquanto o de Melquisedeque era eterno e melhor. Os levitas ainda não
nascidos, ao pagar o dízimo via Abraão, não justificam uma doutrina obrigatória
do dízimo pelas quatro razões supra citadas.
É difícil os gentios
entenderem estes assuntos, por serem eles basicamente irrelevantes à sua
aceitação de Cristo. Os gentios não precisam tornar-se judeus para se tornarem
cristãos e Paulo deixou claro ser errado colocar sobre eles o fardo das
questões e obrigações judaicas.
Posso garantir que ESTE é o
legítimo significado do aparecimento de Melquisedeque
em Gênesis 14: Abraão havia arriscado a sua vida pra resgatar o seu
sobrinho [Ló]. Este é o primeiro relato bíblico de alguém tentando salvar um
homem com total altruísmo. Lembrem-se que Abraão poderia ter tomado para si os
despojos de guerra, mas recusou-se a fazê-lo. Sua única motivação [para essa
guerra] foi salvar o sobrinho. Após o registro desse primeiro ato de
altruísmo, repentinamente o Rei de Salém aparece com
pão e vinho [comunhão]. Abraão passara no teste por ter querido sacrificar-se
pelo outro. Mais tarde, ele estaria concordando em sacrificar o próprio filho [Isaque] e temos aqui novamente um tipo de Cristo em forma
de sacrifício e promessa.
Isso não faz muito mais
sentido bíblico do que tentar torcer a Escritura, a fim de fazer parecer que Melquisedeque quis ensinar a obrigatoriedade do dízimo,
especialmente em vista dos demais assuntos discutidos neste documento?
Estudem e orem bastante sobre este assunto, a fim de se persuadirem do
mesmo. Não se permitam ficar sob uma condenação desnecessária... “Quando alguém
acha que algo é pecado, então para ele é pecado". Porque sua
consciência não está limpa. Romanos 14 e Mateus 6:2-4 poderão ajudá-lo a
entender isso e ajudá-lo também a lidar com outros itens com referência ao
dízimo como uma obrigação, na Lei, de modo a vocês não se deixarem influenciar
pelo vento prevalecente. O que eu ensino a vocês neste documento é FATO [Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou "Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica"] não influenciado pelos ventos
prevalentes [de hoje]. O plano F.A.C.T. é bom,
voluntário, bíblico, embasado na fé e na graça, e poderia ser ensinado sem
a herética e mestiça reconstrução da lei agrária do dízimo ou a mistura da lei
e da graça.
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O plano F.A.C.T.
de dar é exatamente isto ... UM plano. A realidade é se alguém está realmente
dando em obediência a Deus, segundo as exigências do NT detalhadas neste
documento, fazendo, portanto, a coisa certa, mesmo sem determinar porcentagens.
Que os crentes sejam conduzidos pelo Espírito, sejam corretos e, sobretudo,
GENEROSOS, segundo o MANDAMENTO de Cristo. Que não usem este documento como
desculpa para serem avarentos.
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Embora eu tenha encontrado
termos como dízimo financeiro, dízimo inspirador, dízimo de revelação, e
outros, a Bíblia realmente só ensina (a) dízimo voluntário, de antes da
lei, e baseado na renda; e (b) o dízimo agrário da lei, baseado na
produção da terra.
Conquanto alguns que pregam o
dízimo obrigatório possam dizer que eu “não tenho a revelação”, muitos
encontrarão a verdade neste documento. Outros que pregam o dízimo obrigatório
poderão ver a verdade neste documento, DEPOIS que caírem em desgraça, sofrerem
calamidades, algo que os torne menos egoístas e dirigidos por objetivos
[egoístas], ou estejam se aproximando da morte.
Estejam certos de que eu já
tenho estado em AMBOS os lados desta questão, e eu creio nas bênçãos divinas.
Pessoalmente tenho experimentado milagres da providência e provisão de Deus. Talvez
vocês perguntem: “Por que, então você toma agora essa posição?” Posso responder
com uma palavra apenas - MATURIDADE.
Em vista da atual realidade
financeira mundial, quem achar que deve ensinar um "plano [bem fixo e
determinado] de dar", para facilitar o dar, que ensine o "O Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica"
[F.A.C.T.] descrito neste documento. Ofertas
voluntárias podem, em muitos [casos] se não forem na maioria dos casos,
suplementar o dadivar do plano F.A.C.T..
Este pode ser praticado segundo a fé de que somos os “legítimos israelitas”, os
quais irão governar com Cristo, e compartilharão da herança da fé, não baseada
na lei abraâmica. Que a Igreja de Deus possa dividir
corretamente a Palavra, sem jamais ultrapassar o que nela está escrito e NUNCA
praticar uma doutrina que misture a lei com a graça.
A questão, portanto, é a
seguinte: os pregadores de hoje têm a mesma fé abraâmica
para pregar o plano F.A.C.T., ou será que continuarão
pregando o plano F.I.C.T.I.O.N. (Fear
Induced Condemnation That Is Opressive & Negative, traduzido como Condenação Induzida pelo
Medo Que É Opressivo e Negativo)? Conquanto alguns continuarão [pregando o
plano F.I.C.T.I.O.N.] por causa de ignorância ou de
hábito, outros pregadores “da fé” não terão bastante fé nem caráter para pregar
a verdade contida neste documento. Eles preferirão justificar a mistura da lei
com a graça, usando o sentimento de culpa, a manipulação e o controle,
enganando a si mesmo e a outros para imaginarem que a obra de Cristo está sendo
[deste modo] melhor servida.
Dei-lhes a verdade sobre o dízimo e
os libertei da doutrina do dízimo como uma sentença.
Se
você quiser contribuir para ajudar-me a promover esta mensagem, por favor Doe online AGORA online ou envie
correspondência para o endereço abaixo.
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Alguns
comentários, revisões, etc. de rabis e de outras pessoas, sobre dízimo e sobre
este documento:
Palavras de Russel Kelly,
autor do artigo “Should the
Church Teach Tithing?” (Deveria a Igreja Ensinar o
Dízimo?):
Aprecio este artigo
escrito sobre o dízimo. Concordo 95%, com ele, o que é ótimo para mim. Minha
tese de 364 páginas de doutorado PHD engloba a maior parte dos seus pontos em
detalhe. (Checar os pontos da revisão-sumário em amazon.com (http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0595159788/qid%3D1050295584/sr%3D11-1/ref%3Dsr%5F11%5F1/002-4336701-6328038).
Só discordo com a afirmação de que o dízimo de Abraão foi baseado na fé e foi
voluntário. A Bíblia não diz isso, embora muitos tenham assumido ser esta a
verdade. Minha pesquisa em Gênesis 14:21, não 14:20, me fez chegar à conclusão
de que Abraão parece ter pago o dízimo dos despojos de guerra em vista da
TRADIÇÃO CANANITA DE OBRIGATORIEDADE, a qual podemos comprovar que tem
continuado a existir pelo mundo, até o dia de hoje. [Irmão Garganta:] Visto
como a sua definição “agrária” do dízimo é a única definição correta,
então a palavra [dízimo] não deveria ser usada com outra definição –
independente de quão sincera a pessoa possa ser. Tenho muito o que compartilhar
com você, caso esteja interessado. Passei mais de dez anos fazendo
pesquisa para escrever o meu livro. As. Russell Kelly.
Rabino Robert Alput - “Dizimar no sentido de
colheitas, certamente já não se faz. Claro que os judeus são encorajados a
fazer caridade (tzedakkab). Se eles dão 10% ou mais,
isso é com eles, com Deus e com os seus contadores”.
Zola Lewitt - É o dizimo para os cristãos de hoje?
Dizimar era parte da Lei de Moisés, sob a economia legal de Israel e não se
aplica à igreja hodierna, visto como vivemos sob a graça e não sob a lei
(Romanos 6:14 e 10:4). Portanto, temos a obrigação de “apresentar os nossos
corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto
racional. E não sermos conformados com este mundo, mas sermos transformados
pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deu” (Romanos 12:1-2).
O Novo Testamento ensina a dar
conforme o que temos e não o que não temos. (2 Coríntios 8:12). Se pudermos dar
apenas 5%, conforme o Senhor nos ordenar, que assim seja. Não é quanto damos
que importa a Deus, mas a atitude e a motivação com que o fazemos. Essa é a
preocupação do NT com respeito a dar, em vez de medir a quantia que é dada (2
Coríntios 8-9).
A Concordância Greco-Hebraica de Estudo da Bíblia da Versão BKJ (The Hebrew-Greek Key Word Study Bible) oferece uma nota explicativa sobre Malaquias 3:7-15: “Esta passagem é muito usada pelos que
advogam o ‘dizimar para manter a minha casa’, ou seja, ‘Trazei todos os dízimos
à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa’ (no caso, a igreja
local), em vez de levar a outro local. Eles sugerem que os donativos aos
ministérios deveriam ser além do “dízimo”. Certamente “a casa do tesouro” de Malaquias significa o Templo ou algum anexo do mesmo.
Contudo, o dízimo do Velho Testamento - ou 10% - não poderia ser razoavelmente
equiparado com os 10% do salário ou renda bruta que a maioria das pessoas
recebe hoje em dia. Acima de tudo, o ato de dar deveria ser um assunto entre o
Espírito Santo e o crente, jamais uma regra estabelecida. Ele pode ser um
guia adequado para determinar quanto as pessoas podem dar (de fato, para muitos
numa sociedade próspera este nível pode até ser adequado), mas a quantia a ser
dada deve ser uma decisão pessoal. O Apóstolo Paulo escreveu que Deus examina a
motivação para dar e não a quantia (2 Coríntios 9:7). Ele diz ainda que as
igrejas estão gastando cada vez mais do seu orçamento, com itens como cadeiras
de teatro, ampliação de sistemas sonoros, ao mesmo tempo em que cortam despesas
nos fundos para os programas de alcance exterior. Também convém notar que
muitos dos ministérios que se recusam a mostrar a completa contabilidade financeira
são aqueles cujos mestres são mais enfáticos no dízimo obrigatório.
Apesar dos "améns" ouvidos durante as mensagens sobre dízimo
obrigatório, é bem claro que a avassaladora maioria de crentes NÃO está
persuadida desta doutrina:
Trecho do artigo "Church Loses
Financial Ground in 2000" (Financeiramente,
as Igrejas Perdem Terreno em 2000), por Barna
Research: “Dízimo é raro” - Uma de cada seis (17% das) pessoas adultas [membros
de igrejas em geral e que se dizem "protestantes"] alega que dá o
dízimo, mas uma comparação do total de dinheiro que tais pessoas entregam às
igrejas e das suas rendas revelaram que apenas 6% de tais pessoas realmente
deram um décimo de suas rendas (antes ou depois dos descontos de impostos) às
igrejas. O nível de alegações incorretas [sobre serem dizimistas]
entre os crentes que se dizem [realmente] "nascidos de novo" foi
igualmente prolífico: 32% deles relataram que dão dízimos, todavia apenas 12%
realmente deu 10% de suas rendas em 2000. Claramente muitas destas
"alegações incorretas" equivalem a MENTIRA.
A Willow Creek Association [a tradutora e o site solascriptura-tt
repudiam tudo relacionado com Willow Creek: "Igrejas Dirigidas por Propósitos",
"Movimento de Crescimento de Igrejas", etc.], um grupo representando
cerca de 5.000 igrejas evangélicas, disse que o número médio de pessoas
realmente dando 10% de suas rendas é de cerca de 2,6% [dois virgula seis porcento!]. Tal associação também disse que as igrejas
estão gastando crescentes percentagens de seus orçamentos com coisas tais como
[confortabilíssimos] assentos de cinema e soberbos sistemas de som, enquanto
[cada vez mais] cortam verbas para programas de evangelismo e assistência aos
estranhos [tanto localmente como no campo missionário]. Também é digno de nota
que muitos ministérios recusando voluntariamente se oferecerem para plena
responsabilidade contável [onde um grupo externo de auditores examina as suas
contas] são os mais ardentes em ensinar [pressionando] que o dízimo é
obrigatório.
Richard Wayne Garganta - "Muitas pessoas criticam os pregadores da
prosperidade, chamando-os ambiciosos coletores de dinheiro,. A realidade é que
a razão deles existirem é a cobiça das massas que vivem atormentadas pela
mentalidade do 'dar para receber'. Diferenciem que existem 'pregadores de fé' e
existem pregadores íntegros e confiáveis. Existem os 'treinadores para se obter
sucesso', mas também existem aqueles que pregam a [verdadeira e pura] mensagem
do Evangelho. Os leitores já devem estar bem aconselhados para aprenderem [a reconhecer]
as diferença entre eles."
Autor: Richard Wayne Garganta
Box 1355 Coventry, Rhode Island 02816 richinri@aol.com
Tradutora: Mary Schultze, junho 2006. (mas Hélio mexeu em cerca
de meia dúzia de minhas palavras, vergonha para ele; tudo que porventura
estiver errado é culpa dele :-) )
(Este é um dos melhores
artigo já escrito sobre o dízimo. Não se precisa ler mais coisa alguma
para ficar a par deste assunto. (Um revisor))
************************
Sempre que publicamos um artigo em nosso
site e/ou grupo solascriptura-tt, o fato de citarmos
as palavras de alguém não necessariamente significa que nos identificamos com
seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação. Em particular,
quando a este artigo de Garganta, frisamos que seu site tem uma parte que não
consegui entender mas que me parece haver o risco do autor defender o
"universalismo cristão", a doutrina da salvação universal, da
santidade e felicidade final de toda a humanidade, a ser efetuada pela graça de
Deus, por meio do ministério de Jesus Cristo. Se realmente Garganta é um
universalista, frisamos que essa é uma doutrina herética que fortemente odiamos
e condenamos. Hélio, 2014.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo
link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
(retorne a
http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ ComRiquezas/
(retorne a
http://solascriptura-tt.org/ VidaDosCrentes/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/
)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.