A
prática do jejum era exigida pela Lei de Moisés em apenas uma ocasião – no
Dia da Expiação, o décimo dia do sétimo mês, separado como dia de jejum
público e humilhação (Lv 16:29; 23:31), era um reconhecimento da incapacidade
do povo de fazer qualquer tipo de reparação de seus pecados. (Era um dia
solene, pertencente ao Calendário de Festas a ser observado pelo povo.).
Jejum tem a finalidade de apresentar a Deus nossa incapacidade de realizarmos
qualquer obra sem a Sua ajuda. É uma forma de demonstrarmos perante Deus
nossa tristeza, aflição ou arrependimento pelo pecado cometido. Moisés não
comeu pão nem bebeu água durante os 40 dias e 40 noites em que passou no
Monte Sinai recebendo a Lei (Ex 34:28). Por ocasião das batalhas com os
inimigos um jejum era proclamado voluntariamente em grupo (não instituído
pela Lei). Após a pregação de Jonas, os homens da cidade de Nínive, segundo a
ordem real, jejuaram e vestiram panos de saco (Jn 3:5). No retorno do
cativeiro com Esdras jejuaram junto ao rio Aava em virtude dos perigos da
jornada (Ed 8:21,23). Ester e os judeus de Susã jejuaram quando enfrentaram a
destruição planejada por Hamã (Et 4:3,16; 9:31).
Jejum faz parte da pratica, VOLUNTARIA, de nossa vida espiritual nas
ocasiões em que:
· Precisamos vencer as tentações (Mt
4:2);
· Precisamos de sabedoria (Dn 9:3);
· Precisamos de ajuda e proteção e
proteção especiais (Ed 8:21-23;Jr 36:9).
· Precisamos vencer os obstáculos
espirituais (Mt 17:21; Mc 9:29);
· Precisamos interceder pela consagração
de novos ministros, e homens que saem a proclamar o evangelho, e contra os
inimigos espirituais (At 13:2-3; 14:23).
· Precisamos demonstrar nossa sinceridade
pelo arrependimento de pecado, e reavivamento (Ne 9:1-2).
· Precisamos demonstrar o fervor e desejo
do coração, manter nosso corpo sob disciplina.
Precisamos saber que:
· O jejum não salva (Lc 18:9-14).
· O jejum deve ser praticado em
secreto (Mt 6:16-18)
· O jejum não é um ritual religioso (Lc
18:12).
· O jejum não garante que a oração
será atendida, Deus é sempre soberano a respeito de nossos pedidos e
súplicas (2Sm 12).
· O jejum sem uma vida de obediência
não agrada a Deus (Is 58:3-9; Zc 7:5-6).
· O jejum é uma prática pessoal e
particular de cada um, não é algo que deva ser ordenado, nem devemos julgar a
espiritualidade das pessoas pela sua prática.
· O jejum pode ser parcial, comida ou
bebida, por um período determinado (1ª Co 7:1-5).
· O jejum deve ser acompanhado de oração
e confissão de pecados (examinando-se a si mesmo).
· O jejum é uma prática importante, que
quando praticado da maneira e propósitos corretos, agradam a DEUS, ao Nosso
Senhor Jesus Cristo e ao Espírito Santo
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“E isto vos será por estatuto
perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e
nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre
vós.” (Lv 16:29 ACF)
“Nenhum trabalho fareis; estatuto
perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.” (Lv 23:31
ACF)
“E esteve ali com o SENHOR quarenta
dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas
tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.” (Êx 34:28 ACF)
“E os homens de Nínive creram em Deus; e
proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao
menor.” (Jn 3:5 ACF)
“Então apregoei ali um jejum junto ao
rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe
pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os
nossos bens.” (Ed 8:21 ACF)
“Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto
ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.” (Ed 8:23 ACF)
“E em todas as províncias aonde a
palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus grande luto, com
jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em saco e em cinza.”
(Et 4:3 ACF)
“Vai, ajunta a todos os judeus que se
acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias,
nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos.
E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer,
pereci.” (Et 4:16 ACF)
“Para confirmarem estes dias de Purim
nos seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes
tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si
e sobre a sua descendência, acerca do jejum e do seu clamor.” (Et 9:31
ACF)
“E, tendo jejuado quarenta dias e
quarenta noites, depois teve fome;” (Mt 4:2 ACF)
“E eu dirigi o meu rosto ao Senhor
Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.”
(Dn 9:3 ACF)
“21 ¶ Então apregoei ali um jejum junto
ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe
pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os
nossos bens. 22 Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros
para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao
rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem
deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam. 23 Nós,
pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.”
(Ed 8:21-23 ACF)
“E aconteceu, no quinto ano de
Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, no mês nono, que apregoaram jejum
diante do SENHOR a todo o povo em Jerusalém, como também a todo o povo
que vinha das cidades de Judá a Jerusalém.” (Jr 36:9 ACF)
“Mas esta casta de demônios não se
expulsa senão pela oração e pelo jejum.” (Mt 17:21 ACF)
“E disse-lhes: Esta casta não pode
sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.” (Mc 9:29 ACF)
“2 E, servindo eles ao Senhor, e
jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra
a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles
as mãos, os despediram.” (At 13:2-3 ACF)
“E, havendo-lhes, por comum
consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os
encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido.” (At 14:23 ACF)
“1 ¶ E, NO dia vinte e quatro deste mês,
ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra
sobre si. 2 E a descendência de Israel se apartou de todos os estrangeiros, e
puseram-se em pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades
de seus pais.” (Ne 9:1-2 ACF)
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