John MacArthur Jr.
Apesar de suas múltiplas advertências acerca dos
perigos do vinho, a bebida não está proibida na Bíblia em termos absolutos, e de
fato se recomenda e é aceita em algumas ocasiões. As ofertas de vinho
acompanhavam muitos os sacrifícios do Antigo Testamento (Êx 29:40; Nm 15:5;
28:7). É provável que se mantivesse uma provisão de vinho no templo para tal
finalidade. O salmista falou sobre “... o vinho que alegra
o coração do homem ....” (Salmos 104:15 ACF), e o escritor de Provérbios
aconselhou: “Dai bebida forte ao que está prestes a
perecer, e o vinho aos amargurados de espírito.” (Provérbios 31:6 ACF)
Ao falar do exuberante convite da salvação que Deus faz a todos em sua graça,
Isaías declarou: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde
às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde,
comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” (Isaías 55:1 ACF).
Paulo aconselhou a Timóteo:
“Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por
causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.” (1 Timóteo 5:23 ACF). O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho durante um
banquete nas bodas de Caná (Jo 2:6-10). Também falou em termos favoráveis acerca
do vinho na parábola do bom samaritano, quem colocou óleo e vinho nas feridas do
homem que encontrou maltratado à beira do caminho (Lc 10:34).
Como muitas outras coisas, a espécie de vinho de que se fala nas
Escrituras tem a potencialidade tanto para o mal, como para o bem. Creio que
houve um tempo em que o suco da uva, em semelhança a todas demais coisas criadas
por Deus, somente era bom, e não tinha possibilidades latentes de gerar maldade.
A fermentação que é uma forma de decomposição, por isto, é muito provável que se
tornou possível pela corrupção geral da natureza a partir da queda, e de fato
começou com a vasta mudança no meio ambiente que culminou no dilúvio, e a
remoção da camada de vapor que rodeava o globo terrestre, e protegia dos raios
diretos do sol. Não é errado crer que no reino milenar o processo será revertido
quando a maldição for levantada totalmente e a natureza for restaurada ao seu
estado original de bondade e perfeição.
À luz do fato de que a Bíblia faz tantas advertências acerca do consumo
do vinho, todavia, não o proíbe, mas o recomenda sob certas circunstâncias, como
pode um crente saber o que deve fazer? Na seqüência apresento oito sugestões em
forma de perguntas, e que ao respondê-las com honestidade à luz das Escrituras,
nos servirão de abordagens úteis para se discutir o assunto.
A nossa primeira tarefa para responder esta
pergunta é determinar com exatidão a que classe de vinho se faz referência na
Bíblia, e a segunda é determinar como se compara esse vinho com o que se produz
e consome na atualidade. Muitos cristãos sinceros e reverentes à Bíblia
justificam o seu consumo de vinho baseados no argumento de que era uma prática
aceitável tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Todavia, se a
espécie de vinho usado naquela época era diferente do que é usado hoje, então a
aplicação do ensino bíblico do vinho também será diferente.
Uma classe de vinho chamado sikera em grego (veja em Lc 1:15), e shêkar
em hebraico (veja em Pv 20:1; Is 5:1) se traduz em geral por “sidra” ou bebida
forte, por causa do seu elevado conteúdo alcoólico e a subseqüente intoxicação
rápida de quem a consumia.
Uma segunda classe de vinho era chamada gleukos (do qual se deriva o
termo glicose) e aludia ao vinho novo que era bastante doce. Alguns dos
espectadores no Pentecostes acusaram os apóstolos de estarem embriagados com
esta espécie de vinho (At 2:13). A palavra hebraica correspondente é tirôsh
(veja Pv 3:10; Os 9:2; Jl 1:10). Sendo que o suco recém exprimido da uva ou de
uma outra fruta, fermentava com rapidez e poderia ocasionar a embriaguez, mesmo
que sem completar o processo de fermentação, pois em geral misturava-se com água
antes de ser ingerido.
Todavia, uma terceira espécie de vinho é mencionada com maior
freqüência em ambos os testamentos. A palavra hebraica para este vinho é yayin,
que tem em sua raiz o significado de borbulhar, espumar ou ferver. A figura de
bolhas não tinha nada a ver com o vinho servido com o fervor do suco fresco da
uva para reduzi-lo a um xarope denso e até mesmo a uma pasta condensada e apta
para ser conservada sem estragar-se. Devido ao processo de fervura que retira a
maior parte da água e mata toda a bactéria, o suco em seu estado concentrado não
se fermentava. O vinho yayin se refere com maior freqüência a doses pequenas
desse xarope ou pasta mesclada com água para a preparação de bebidas
instantâneas (Sl 75:8; Pv 23:30). Inclusive quando se permitia que a mistura
reconstituída se fermentasse, o seu conteúdo de álcool era bastante baixo.
A palavra mais comum no grego do Novo Testamento para esta terceira
espécie de vinho é oinos, e em seu sentido mais geral se refere simplesmente ao
suco da uva. Qualquer fonte judia exata indica que o yayin, que é um vinho
misturado, que no grego é chamado oinos, não se refere tanto a um licor obtido
pela fermentação, mas com maior freqüência a um xarope grosso, ou geléia não
embriagante e produzida com o suco fervido para o seu armazenamento. Na
ilustração que Jesus fez de se colocar vinho novo (oinos e não gleukos) somente
em odres novos, é possível que se refira que desta maneira o vinho e os odres
“fossem conservados juntos”, evitando a fermentação e também a sua perda por
derramamento (Mt 9:17).
A prática de reduzir o suco fresco de uva a um xarope pelo fervor, ou
evaporação era de ampla difusão no antigo oriente, assim como nas culturas grega
e romana daquele tempo, e não é pouco comum na Palestina, Síria, Jordânia e
Líbano em nossos dias. Ademais, o diluir para o consumo como bebida, o xarope
espesso era usado para adoçar, dar sabor as comidas e para untar em pães e bolos
como uma geléia. Tanto o xarope como a maior parte das bebidas produzidas a
partir dele eram por completo livres de todo efeito embriagante.
A Mishná Judaica, que é a antiga coleção escrita de interpretações
orais da lei mosaica que antecederam ao Talmud, declara que os judeus utilizavam
com certa regularidade o vinho fervido, ou seja, o suco de uva reduzido a uma
consistência grossa mediante a ação do calor. Quando Aristóteles descreveu o
vinho de Arcádia disse que era tão espesso que era necessário raspar as garrafas
de couro em que estavam armazenadas, e depois diluir estes pedaços em água para
fazer uma bebida. O historiador romano Plínio se referiu, com freqüência, a um
tipo de vinho não embriagante. O poeta romano Horácio escreveu em 35 a.C. que
“aqui as pessoas ingerem múltiplos copos de vinho sem embriagar-se”. No nono
livro de sua obra Odisséia, Homero narra que Ulisses colocou em sua embarcação
uma bolsa de couro carregada dum vinho doce e negro, que era necessário diluir
com vinte partes de água antes de ser bebido. No ano 60 d.C. o biógrafo grego
Plutarco fez este comentário “o vinho não inflama o cérebro, nem afeta a mente e
as paixões, e é muito mais agradável ao paladar.”
Num artigo da revista Christianity Today (20 de Junho de 1975) Robert
Stein explica que os antigos gregos guardavam o vinho não fervido, nem misturado
e por esta razão sem elevado conteúdo de álcool, em grandes jarros chamados
ânforas. Antes de beber esse vinho serviam-no em vasilhas menores chamadas
cráteras e o diluíam com água em proporção máxima de vinte por um. Somente assim
colocava-se o vinho em copos em que se ingeria a bebida. A esta forma diluída se
aludia comumente com a palavra vinho (oinos), mas, ao líquido não diluído
denominavam de kratesteron, ou “vinho não misturado” a esta espécie de vinho que
não se diluía com água numa vasilha e que entorpecia os sentidos. Ainda entre os
pagãos civilizados, o consumo de vinho sem mistura, era considerado um ato de
tolice e barbárie. O senhor Stein citando a Menesiteo de Atenas diz que
os deuses revelaram o vinho aos mortais como a maior benção para aqueles que o
usam como é devido, mas para quem o utilizam sem medida, lhes tem efeito
contrário. Concede sustento os que o tomam com cautela, assim como fortaleza em
mente e corpo. Na medicina oferece muitos benefícios; pode-se misturá-lo com
líquidos e drogas para trazer alívio e restituição aos feridos. No transcurso da
vida diária, a quem o mistura e bebe com moderação dá bom ânimo; mas, se
ultrapassar acima dos limites trás consigo violência. Se o mistura pela metade
trás como resultado a demência; se não se mistura, a conseqüência é a
destruição.
Num antigo livreto chamado A tradição apostólica, aprendemos que a
igreja primitiva seguia o costume de usar somente esta classe de vinho
misturado, mesmo que fosse a partir de um xarope, ou do suco recém exprimido.
O vinho fermentado por meios naturais tem um conteúdo alcoólico de nove
a onze por cento. Para que uma bebida alcoólica como o conhaque tenha um
conteúdo mais elevado, deve-se fortificar por meios artificiais como a múltipla
destilação do vinho já fermentado. Então, o vinho não misturado dos antigos
tinha um conteúdo alcoólico máximo de onze por cento. Mesmo que mesclado pela
metade (uma mistura que segundo Menesiteo gerava demência), o vinho teria um
conteúdo máximo de álcool de cinco por cento. Sendo que o vinho mais forte que
se bebia normalmente era mesclado pelo menos em três partes de água por uma de
vinho, o seu conteúdo alcoólico estaria numa categoria não superior a 2.25-2.75
por cento, muito abaixo a 3.2 por cento, o que é considerado atualmente como o
parâmetro para classificar uma bebida como alcoólica.
Portanto, é claro que quer seja o yayin ou o oinos mencionados na
Bíblia correspondem ao xarope espesso, a uma mescla de água e xarope, ou a uma
mistura de água e vinho puro, neste caso o vinho era não embriagante, pois
possuía um baixo teor alcoólico. Sendo assim, para que se embriagasse com vinho
(oinos) naquele tempo era necessário ingerir uma grande quantidade, como sugere
outras passagens do Novo Testamento. A expressão “dado ao vinho” (1 Tm 3:3; Tt
1:7) é a tradução de uma palavra grega (paroinos) cujo significado literal é
“colocar-se em, ou ao lado do vinho”; alude a idéia de sentar-se ao lado de um
recipiente cheio de vinho durante um longo período de tempo.
A resposta à primeira pergunta é redundante não. O vinho dos tempos
bíblicos não era igual ao vinho não mesclado de nossa época. Até os pagãos mais
civilizados dos tempos bíblicos consideravam a ingestão dos vinhos modernos como
atos bárbaros e irresponsáveis.
A segunda pergunta que nos ajuda a determinar se
um crente deveria ou não tomar vinho na atualidade é a seguinte: “é necessário
que eu tome vinho”? Nos tempos bíblicos, como acontece em muitas partes do mundo
ainda hoje, a água potável apta para o consumo humano era muito escassa, ou não
estava disponível, então, a bebida mais segura era o vinho, e o vinho com certo
conteúdo alcoólico era em especial seguro devido ao efeito anticéptico do
álcool. De fato, ele servia para purificar a água.
Por outro lado, é difícil crer que o vinho transformado por Jesus de
forma miraculosa no banquete das bodas de Caná, ou o que serviu na santa Ceia
instituída por Ele, e em outras ocasiões fora fermentado. Como é possível que
Ele servisse algo que tivesse sequer a potencialidade de embriagar uma pessoa?
Quando Ele fez o vinho em Caná, primeiro disse aos serventes que enchessem as
talhas com água, como que demonstrando que o vinho que iria criar era mesclado.
Os convidados da boda comentaram sobre a elevada qualidade do vinho (Jo 2:10), e
sendo que o chamaram oinos, é óbvio que se tratava da bebida suave que estavam
acostumados a fazer o acréscimo de água a um xarope fervido da uva.
Ainda que as circunstâncias requeressem com freqüência, ou o fazia
aconselhável o consumo do vinho, esta bebida preferida nos tempos bíblicos tinha
pouco ou carecia por completo de algum conteúdo de álcool. Portanto, os crentes
atualmente não podem apelar para a prática bíblica para justificar o seu consumo
de vinho ou de outras bebidas similares, sendo que hoje em dia existem
incontáveis alternativas de baixo custo. Hoje em dia ingerir bebidas alcoólicas
não é parte necessária do sustento, nem da vida cotidiana, e na maior parte dos
casos simplesmente é um assunto de preferência pessoal.
Tão pouco a bebida é necessária para evitar ofender ou envergonhar os
amigos, os conhecidos, ou pessoas de negócios. O testemunho de um cristão
algumas vezes é percebido por poucos, e pode implicar um preço a pagar na
sociedade atual, mas a maioria das pessoas está inclinada a respeitar a nossa
abstinência quando se faz por motivos de convicção honesta, e não quando se faz
alarde dela como auto-justificação pessoal, ou juízo sobre os demais. É mais
provável que o argumento de não querer ofender a outros se baseie num interesses
egoístas, em nossa própria imagem e popularidade, do que numa preocupação
genuína pelos sentimentos e bem estar dos demais. Alguns consideram que a bebida
é necessária em alguns casos para poder estabelecer uma relação com uma pessoa
não salva a fim de que chegue a ter fé para a salvação. Não obstante, tal visão
de evangelismo é uma falha miserável em entender a obra soberana de Deus, e o
poder do evangelho independente por completo de qualquer subterfúgio humano.
Sendo que beber vinho é algo que não se pode
proibir de maneira específica e total nas Escrituras, e como não é uma
necessidade para os crentes na maior parte do mundo, o seu consumo é uma questão
pessoal. A seguinte pergunta é então: por acaso é a melhor opção?
Ao longo da história do povo de Deus, Ele fixou normas elevadas para
quem exerce posições de grande responsabilidade. Durante o sistema dos
sacrifícios instituído sob a liderança de Moisés, e descrito em Lv 4-5, era
requerido que a pessoa comum desse uma ovelha, ou uma cabra como oferta de
expiação pelo pecado ou duas rolas ou pombinhos (5:7), ou estivesse incluso uma
oferta de farinha (5:11), se não possuísse os meios suficientes. Por outro lado,
um líder do povo deveria oferecer um cabrito, e a congregação como um todo, ou o
sumo sacerdote deveria oferecer um bezerro.
Aarão e todos os sumos
sacerdotes que lhe sucederam também tinham que viver conforme as normas pessoais
mais elevadas. A eles foi ordenado: “Não bebereis vinho
nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da
congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas
gerações;” (Levítico 10:9 ACF). Devido a que o sumo sacerdote era chamado aparte
para exercer um oficio de maior importância, também era chamado a um compromisso
superior com Deus, e a um tipo de vida mais elevada. Bem que a restrição quanto
à bebida se limitava a sua vida como um todo, ou somente o tempo em que estava
prestando o seu serviço designado no tabernáculo, ou no templo, o seu ministério
para o Senhor deveria caracterizar-se pela abstinência total de bebidas
alcoólicas. As suas mentes e corpos deveriam ser claros, puros e sempre
funcionar bem quando ministravam no nome do Senhor. Não se poderia correr nenhum
risco de desonra moral ou espiritual no ministério sagrado.
A mesma norma elevada se
aplicava aos governantes de Israel. “4 Não é próprio dos
reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar
bebida forte; 5 Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de
todos os aflitos.” (Provérbios 31:4-5 ACF). O seu juízo não deveria
nublar-se sequer pela quantidade mínima de álcool encontrado no vinho (yayin),
muito menos pela de uma bebida forte como a sidra (shêkar). A sidra somente
seria dada “ao amargurado de espírito” como um sedativo para a sua dor ou agonia
(31:6). Qualquer outro uso dela não era aceitável. O vinho misturado normal
poderia ser dado para alegrar “... ao que está prestes a
perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. 7 Que beba, e esqueça da sua
pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.” (Provérbios 31:6-7 ACF). Ao
contrário, os sacerdotes e os governantes do povo não deveriam tomar yayin nem
shêkar.
Qualquer pessoa em Israel poderia tomar a decisão de consagrar-se para
Deus de uma maneira pessoal fazendo o voto de nazireu. “O homem, ou mulher que
fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se para o SENHOR,
abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre
de bebida forte, nem tomará beberagens de uvas, nem comerá uvas frescas nem
secas. Todos os dias do seu nazireado não comerá de cousa alguma que se faz da
vinha, desde as sementes até às cascas” (Nm 6:2-4). Um nazireu também fazia o
voto de não cortar o cabelo, nem de contaminar-se ritualmente por contato com um
cadáver, todo o período que o seu voto estivesse em rigor (6:5-7).
O nome nazireu vem do termo hebraico nâzir que significa “separado ou
consagrado”. Tal separação era voluntária e poderia durar de trinta dias até
toda uma vida. Todo o período que esta pessoa, fosse homem ou mulher, se
apartasse dessa forma a fim de render um serviço especial ao Senhor, a sua vida
deveria distinguir-se pela estrita pureza, inclusive da abstenção de qualquer
coisa relacionada minuciosamente com a bebida. Em certo sentido, o nazireu se
elevava ao mesmo nível que o governante e o sumo sacerdote por seu ato de
consagração e separação voluntária e especial.
A Bíblia somente menciona três homens que foram nazireus durante toda a
sua vida: Sansão, Samuel e João Batista. Todos eles foram separados como
nazireus antes de nascer; Samuel pela sua mãe (1 Sm 1:11), e Sansão e João
Batista pelo próprio Senhor (Jz 13:3-5; Lc 1:15). As mães de Sansão e de Samuel
também se abstiveram do vinho e da sidra (Jz 13:4; 1 Sm 1:15), no caso da mãe de
Sansão por mandamento direto do anjo.
Embora ignoremos os seus nomes, muitos outros nazireus viveram em
Israel e serviram ao Senhor por meio de suas vidas e de sua consagração especial
(veja Lm 4:7, é possível traduzir “nobres” por “nazireus”; Am 2:11).
Irreverentemente, muitos deles foram corrompidos a força por seus compatriotas
israelitas: “mas, vós destes de beber vinho aos nazireus” (Am 2:12; Lm 4:8). O
mundo se ressente contra aqueles que mantêm elevadas normas de vida, e cujo
exemplo é uma reprimenda contra a vergonhosa vida que levam. Em lugar de tratar
de alcançar um nível mais elevado de vida para si, as pessoas que são mundanas e
carnais, incluídos os cristãos mundanos e carnais, se esforçam em rebaixar e em
corromper a quem vive com pureza para que caiam em seu nível de corrupção.
No tempo de Jeremias todos os membros do clã dos recabitas fizeram o
voto de não beber vinho, e permaneceram neste voto. Por causa de sua fidelidade,
o Senhor mandou que Jeremias os apresentassem ao povo como o exemplo a ser
seguido, e norma da vida justa, em contraste com a infidelidade e corrupção do
restante de Judá, sobre os quais estava a ponto de trazer juízo (Jr 35:1-19).
O nazireu mais destacado foi João Batista, de quem Jesus disse:
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm
nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista;....” (Mateus 11:11
ACF). Antes que João Batista nascesse, o anjo disse sobre
ele:
“Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho [oinos],
nem bebida forte [sikera], e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de
sua mãe.” (Lucas 1:15 ACF)
Todavia, continuando Jesus disse acerca de João Batista que
“o menor no
reino dos céus, será maior do que ele” (Mt 11:11). Todo crente, em Jesus Cristo,
está no mesmo nível espiritual de um sumo sacerdote, um governador, ou um nazireu. Cristo nos ama, e por isso
“...em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 E nos
fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; ...” (Apocalipse 1:5-6 ACF). Os cristãos
são “... a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido, ...” (1 Pedro 2:9 ACF) “Vós também, como pedras vivas,
sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, ....” (1 Pedro 2:5 ACF)
Todo cristão é separado para Deus de maneira especial, e cada cristão
deve apartar-se de qualquer coisa impura “... E não
toqueis nada imundo, E eu vos receberei;” (2 Coríntios 6:17 ACF). “Ora, amados,"
continuou Paulo, "pois que temos tais
promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.” (2 Coríntios 7:1 ACF)
Deus deu normas aos santos do Novo Testamento, que são maiores do que
João Batista, como Jesus disse. Tanto no Antigo Testamento como no Novo
Testamento beber vinho, ou sidra desqualifica uma pessoa de exercer liderança
entre o povo de Deus. Os líderes cristãos, semelhantemente aos do Antigo
Testamento, são submetidos a normas elevadas e especiais. Os bispos que são o
mesmo que presbíteros e pastores, não devem ser “dados ao vinho”, que como
mencionei acima, é uma expressão que traduz uma só palavra (paroinos) e
significa literalmente “colocar-se ao lado do vinho”. Um líder na igreja não
deve nem sequer estar ao lado do vinho. A expressão “é necessário” (1 Tm 3:2)
contém a partícula grega dei, e transmite o significado de necessidade lógica
antes que exigência moral. Portanto, Paulo está dizendo que os líderes na igreja
de Jesus Cristo não somente devem abster-se de bebidas alcoólicas, mas que por
pura lógica e definição própria “é necessário” que não sejam “dados ao vinho”
(3:2-3).
Tiago disse:
“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que
receberemos mais duro juízo.” (Tiago 3:1 ACF), e Jesus disse:
“... a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e
ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12:48 ACF). Se os sumo sacerdotes, nazireus, reis,
juizes e outros governantes do Antigo Testamento deviam manter-se sóbrios e com
o juízo claro todo o tempo, é certo que o Senhor não fixará normas inferiores
para os líderes da igreja, que no presente é o corpo encarnado no próprio Filho,
Jesus Cristo. Para os diáconos, cuja responsabilidade é servir antes que exercer
liderança, a norma é menos estrita. A eles lhes permite tomar vinho, mas não ser
“dados”, de modo que se adicione, que deriva de uma diferente palavra grega (prosechontas)
que significa “manter-se ocupado com”. Tal permissão de todas as maneiras proíbe
a embriaguez, e reflete o lugar distinto do presbítero, pastor e bispo que deve
evitar por completo qualquer possibilidade de que o seu pensamento seja nublado
pela influência do álcool. Aqui o impulso da mensagem de Paulo parece ser que,
devido à necessidade de ter mentes claras e um exemplo puro, os líderes que
decidem na igreja devem manter as normas mais elevadas possíveis de conduta,
inclusive a abstinência de toda bebida alcoólica, e que aos diáconos, que não
desempenham papéis tão críticos, lhes é permitido tomar vinho com moderação.
O fato de que Paulo aconselhou
a Timóteo: “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de
vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.” (1 Timóteo
5:23 ACF) , indica que, de maneira conseqüente com a sua
abstinência total pelo exercício da liderança, Timóteo não havia tomado uma só
gota de vinho fermentado, antes da recomendação pessoal de Paulo para que usasse
“de um pouco de vinho”, e que isto era com fins puramente medicinais. Todo
crente deve apresentar o seu corpo “como sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus” (Rm 12:1), em consagração total a Ele.
Em quarto lugar, uma área que os crentes devem
considerar é o assunto da dependência. Muitas coisas se convertem em hábitos, e
muitos dos hábitos que adquirimos são benéficos. Por outro lado, há muitos
outros hábitos que são danosos e difíceis de abandonar.
O princípio de Paulo segundo o qual apesar de que todas as coisas lhe
eram lícitas, ele não se deixaria dominar por nenhuma delas (1 Co 6:12), se
aplica claramente ao perigo da dependência do álcool. O álcool produz com muita
facilidade uma dependência severa e violenta. Ademais, dos efeitos diretos que
obscurecem a capacidade mental e afetam as funções corporais, a própria
dependência distrai a atenção e interfere no juízo e na prudência da pessoa
adepta da bebida.
Um cristão não somente deve evitar o pecado, como também a
potencialidade do pecado. Nunca deveríamos permitir que estivéssemos sob a
influência, ou o sob a manipulação de ninguém, nem de nada que nos distancie das
coisas de Deus, assim seja também nas mínimas coisas. A opção mais segura e
sábia para o cristão é evitar a ínfima possibilidade de influência para o mal.
Inclusive, mesmo nos casos em que algo não crie em nós um hábito, deve
ser evitado, se é possível induzir alguém que nos observa e segue o nosso
exemplo. Sendo que o álcool é reconhecido em todo o mundo como altamente
vicioso, um cristão que bebe cria de forma desnecessária possibilidades de gerar
por influência a dependência do álcool em outra pessoa.
Uma quinta consideração deveria ser a
potencialidade destrutiva do álcool. O escritor pagão Menesiteo, citado
anteriormente, falou do vinho misturado com a metade de água como causador de
demência, e do vinho sem mistura como destrutivo da saúde corporal. A capacidade
destrutiva do álcool tanto na escala mental, física e social está em demasiada
evidência para se requerer aqui uma documentação adicional.
Mais de 40 por cento de todas as mortes violentas estão relacionadas
com o consumo de álcool, e pelo menos 50 por cento de todas as vítimas fatais em
acidentes de trânsito envolvem condutores com problemas de embriaguez.
Calcula-se que pelo menos um quarto de todos os pacientes internados em
hospitais psiquiátricos tem problemas procedentes do álcool. O consumo contínuo
de álcool produz cirrose no fígado e incontáveis desordens físicas. Os problemas
com o álcool custam milhões de dólares anualmente em perda de indenizações para
empregados e patrões, em acertos de contas com companhias de seguros e em
apólices mais caras para os seus clientes.
A embriaguez conduz de maneira inevitável ao esbanjamento ou
dissolução. A palavra dissolução traduz-se de asôtia, que tem o significado
literal de “aquele que é impossível salvar”. Usa-se para aludir a uma pessoa
enferma e incurável, sem esperança alguma de recuperar-se, e também para falar
de uma vida relaxada e licenciosa como a que decidiu levar o filho pródigo (Lc
15:13). Portanto, dissolução é uma forma de autodestruição.
Como foi mencionado num capítulo anterior, o Antigo Testamento
apresenta muitos relatos vívidos sobre a estreita associação entre a bebida, e a
imoralidade, a rebelião, o incesto, a desobediência aos pais e todo estilo de
vida corrompida. A violência é uma acompanhante natural da corrupção (Pv 4:17) e
“O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e
todo aquele que neles errar nunca será sábio.” (Provérbios 20:1 ACF).
O profeta Joel exclamou:“Despertai-vos,
bêbados, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque
tirado é da vossa boca.” (Joel 1:5 ACF). Mais adiante em sua mensagem diz:
“E lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e
venderam uma menina por vinho, para beberem.” (Joel 3:3 ACF). Habacuque
advertiu: “15 ¶ Ai daquele que dá de beber ao seu
companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida o teu furor, e o embebedas para ver
a sua nudez! 16 Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê
como um incircunciso; o cálice da mão direita do SENHOR voltará a ti, e
ignomínia cairá sobre a tua glória.” (Habacuque 2:15-16 ACF).
O cristão deve perguntar-se se é sábio e prudente que participe de algo
que tem tanta potencialidade para destruição e pecado.
Falando acerca da comida aos ídolos, Paulo disse:
“4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos
ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um
só. ... “7 ¶ Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no
seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência,
sendo fraca, fica contaminada. 8 Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus,
porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta. 9 Mas
vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. ...
E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.” (1
Coríntios 8:4, 7-9, 11 ACF)
Um cristão que por si mesmo é perfeitamente capaz de beber com
moderação, não está na capacidade de garantir que o seu exemplo não ocasione que
um irmão cristão mais fraco trate de beber e caia no vício. Não apenas isto, mas
que da mesma forma que aconteceu no tempo de Paulo, alguém que tivesse sido um
ébrio antes e se converte num cristão, associa muitas atividades imorais e
corruptas com a bebida, e o simples fato de ver um outro cristão bebendo
constitui uma ofensa para a sua consciência. A nossa liberdade em Cristo chega
até onde começa a fazer dano em outro, e em especial aos irmãos da fé. Não temos
direito algum de fazer, simplesmente por seguirmos as nossas preferências em
comidas e bebidas, que “se perca aquele por quem Cristo morreu” (Rm 14:15). Nem
sequer podemos ter a certeza absoluta de nossa própria capacidade para beber com
moderação, e muito menos de que o nosso exemplo não fará que outros, incluindo
os nossos filhos, bebam além dos limites da moderação. “20
Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas
mal vai para o homem que come com escândalo. 21 Bom é não comer carne, nem beber
vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou
se enfraqueça.” (Romanos 14:20-21 ACF). A nossa liberdade em Cristo não deveria ser valorizada
acima do bem-estar de nenhum irmão na fé. O que devemos fazer é
“Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a
edificação de uns para com os outros.” (Romanos 14:19 ACF)
É impossível que o exercício da nossa liberdade,
de uma maneira que possa prejudicar a um irmão em Cristo, melhore o nosso
testemunho diante dos incrédulos. Pode ser que a bebida nos faça mais aceitáveis
em alguns círculos sociais, mas a nossa falta de cuidado e interesse com os
irmãos cristãos entre em detrimento de qualquer testemunho positivo que possamos
dar. Também é um obstáculo para o nosso testemunho diante de muitos outros
cristãos, que assim não estejam preocupados com a nossa influência, em sua
própria maneira de viver para o Senhor, de todo modo, se preocuparia com a
maneira como poderia ser uma influência danosa para outros cristãos.
O princípio que Paulo deu aos crentes de Corinto indica que o melhor
testemunho é recusar o convite de um anfitrião pagão a fim de não ofender a um
irmão: “27 E, se algum dos infiéis vos convidar, e
quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar,
por causa da consciência. 28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos
ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da
consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude. 29 Digo, porém,
a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade
ser julgada pela consciência de outrem?” (1 Coríntios 10:27-29 ACF). O
testemunho é mais efetivo se o anfitrião pagão pode ver o quanto amamos ao nosso
irmão na fé, e como nos preocupamos pelo seu bem-estar.
“7
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. 8 Porque, se vivemos,
para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou
vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Romanos 14:7-8 ACF). Assim, tudo o que um cristão
é e tem é do Senhor, o apóstolo também disse: “31
Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo
para glória de Deus. 32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos
judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. 33 Como também eu em tudo agrado a
todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se
possam salvar.” (1 Coríntios 10:31-33 ACF).
Se quisermos alcançar as pessoas que não são salvas e ao mesmo tempo
dar um exemplo que anime a quem o é, não exerçamos a nossa liberdade para beber,
ou fazer qualquer outra coisa que conduza em escandalizá-los, nem desviá-los em
sua vida espiritual.
À luz de todas as perguntas anteriores, o cristão
deveria perguntar por último: é bom que eu tome bebida alcoólica?” Temos visto
que a resposta a primeira pergunta é um redundante não: o vinho que se bebia nos
tempos bíblicos não é o mesmo vinho que se ingere na atualidade. As respostas a
segunda e terceira perguntas também são não para a maioria dos crentes na
atualidade: em geral, não é necessário beber vinho, e em mui raras ocasiões é a
melhor opção. A resposta as seguintes quatro perguntas é se proveitoso beber em
alguma situação. Beber pode criar hábitos com grande potencialidade destrutiva,
é muito provável que escandalize a outros cristãos e que prejudique o nosso
testemunho diante dos incrédulos.
Um homem me disse em certa ocasião: “às vezes, tomo uma cerveja com os
amigos. Há algum mal nisto?” Eu lhe respondi: “O que você pensa a respeito deste
assunto?”. “Bom, pois eu penso que não há nada de mal, mas fico na dúvida.” “
Você gosta de ter dúvidas”, perguntei. “Não, não gosto,” disse-me. “Você sabe o
que tem que fazer para acabar com esta dúvida, certo?, continuei; ele deu a
resposta óbvia: “sim, deixar de beber”.
Paulo disse em termos explícitos: “o que duvida sobre o que come, é
condenado, porque não o faz com fé; e todo o que não provém da fé, é pecado” (Rm
14:23). Mas, mesmo se crermos que algo não é pecaminoso em si mesmo, se não
podemos fazê-lo com uma consciência completamente livre, pecamos porque o
fazemos contra a nossa consciência. Ir contra a nossa consciência nos empurra
para uma auto condenação, e a culpa imposta sobre nós. A consciência é um alarme
dado por Deus para advertirmos sobre a presença do pecado, e sempre que formos
contra ela a debilitamos e a fazemos menos sensível e menos confiável, ao ponto
que nos adestramos a rejeitá-la. Ir contra a consciência de maneira contínua
resultará em sufocá-la e deixá-la “cauterizada” como que com um ferro
incandescente (1 Tm 4:2). Quando isto acontece, perdemos um agente muito
poderoso que Deus nos deu para guiar-nos (1 Tm 1:5, 19).
Ao levantarmos estas perguntas acerca da bebida, a última e mais
importante, é: posso fazê-lo diante dos outros e de Deus com fé e confiança
total de que é o correto?
Nota do tradutor: Devemos lembrar que MacArthur é adepto da corrente
escatológica Dispensacionalista, da qual não compartilho [Hélio, sim]. Mas esta afirmação não
invalida a tese principal do parágrafo, porque cremos que realmente haverá uma
restauração de toda a criação após o juízo (Rm 8:18-23).
Nota do tradutor: o Talmud (do hebraico: ensino) é uma coleção de sessenta e
três livros de comentários judaicos elaborados entre o III século a.C. e o V
século d.C. Ele é dividido em duas partes: Mishnah (repetir) e Guemara
(complemento). Existe o Talmud de Jerusalém e o Babilônico, assim chamados
porque foram redigidos nesses lugares. Ao lado do Antigo Testamento, o Talmud é
a obra mais importante do judaísmo ortodoxo, sendo fundamental para o estudo da
teologia judaica.
Nota do tradutor: Aristóteles (384-322 a.C.) foi um importante filósofo grego
ateniense.
Extraído de John MacArthur Jr., Efésios – Comentário MacArthur del Nuevo
Testamento (Grand Rapids, Editorial Portavoz, 2002), p. 290-300.
Rev. Ewerton B. Tokashiki
prtokashiki@gmail.com
Pastor da Igreja Presbiteriana de Porto Velho – RO
Prof. de Teologia Sistemática do STBC – Extensão Ji-Paraná
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.