O NOVO TESTAMENTO DURANTE O PRIMEIRO SÉCULO



Por David Cloud



No seguinte material podemos entender o processo de inspiração que levou a canonização do Novo Testamento. A igreja católica afirma que nos deu a Bíblia, mas um estudo cuidadoso da história inicial de construção Novo Testamento e uma simples comparação das igrejas descritas no Novo Testamento com a de Roma destrói totalmente esta ridícula doutrina.

A maior parte dos livros que tratam sobre este assunto, mesmo os escritos sob o ponto de vista dos “evangélicos” trata da história inicial do Novo Testamento de uma perspectiva naturalista, porque hoje os professores tem sido freqüentemente educados nos passos de liberais e tomado muito emprestado de tudo do conhecimento liberal.

Todo crente deveria ser informado de sete coisas muito importantes que aconteceram no primeiro século da era cristã:




 

1. O NOVO TESTAMENTO FOI ESCRITO SOB DIVINA INSPIRAÇÃO


Jesus Cristo recebeu as palavras de Deus o Pai (João 17:8) e Ele prometeu que essas palavras não haveriam de passar (Mateus 24:35). Além disso, Ele prometeu que o Espírito Santo seria o guia dos apóstolos em toda a verdade, trazendo à lembrança todas as coisas e mostraria a eles as coisas que haveriam de vir (João 14:25-26; 16:12-13).

Deste modo, os apóstolos e profetas que escreveram o Novo Testamento não tinham que depender dos seus falíveis artifícios humanos. Edward Hills sabiamente observa: “o Novo Testamento contém as palavras que Cristo trouxe do céu para a salvação de seu povo e agora permanece escrito em um santo documento”... Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu. (Salmos 119:89).

Embora o Novo Testamento tenha sido escrito durante um período histórico definido, ele não é um produto deste período, mas do eterno plano de Deus. Quando Deus concebeu as Santas Escrituras na eternidade, Ele tinha perscrutado toda a história da humanidade diante de Si. Consequentemente, as Escrituras são eternamente relevantes. Sua mensagem nunca pode ser superada. “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. (Isaías 40:8)

O Novo Testamento foi inspirado nestas palavras. Paulo disse isto em I Coríntios 2:9-13 (“palavras” no verso 13). Quando Timóteo foi instruído a guardar os mandamentos “sem mácula” (I Timóteo 6:14) Paulo estava o relembrando que todo detalhe do Novo Testamento é inspirado e tem autoridade.

Os evangelhos e as cartas apostólicas foram reconhecidos como as palavras de Deus desde o começo.

Livros contemporâneos sobre a história da Bíblia comumente declaram que os autores do Novo Testamento não sabiam que estavam escrevendo as Santas Escrituras e referem-se ao recebimento do Novo Testamento como Escritura como algo que foi casual e que tomou um longo tempo.

Considere o seguinte exemplo disto: “quando a atual obra de escrever começou ninguém que enviou adiante uma epístola ou moldou um evangelho tinha diante de si o definitivo propósito de contribuir para a formação do que chamamos de “A Bíblia”... eles não tinham ideia de que estavam criando uma nova literatura sacra”. ("Canon, New Testament," International Standard Bible Encyclopedia).

Isto é uma heresia. É nossa obrigação saber que a maior parte dos livros que tratam da história da Bíblia de cem anos atrás e até mais foram escritos por homens profundamente infectados com o ceticismo que tem permeado seminários bíblicos desde o século 19.

Considere as seguintes declarações da própria Bíblia que provam que os escritores do Novo Testamento sabiam que estavam escrevendo sob inspiração divina e que os livros do Novo Testamento foram reconhecidos como as palavras de Deus pelas igrejas apostólicas:

(1) Paulo considerou seus escritos autorizados, a verdadeira palavra de Deus (1 Co 11:2; 14:37; Gl 1:11-12; Cl 1:25-26, 28; 1 Ts 2:13; 2 Ts 3:6, 14).

(2) Paulo esperava que seus escritos circulassem de igreja em igreja (Gl 1:2; Cl 4:16; 1 Ts 5:27).

(3) Paulo declarou que as Escrituras estavam sendo escritas pelos profetas do Novo Testamento por divina revelação sob inspiração do Espírito Santo (Rm 16:25-26; 1 Co 2:6-16; Ef 3:4-5).

(4) Pedro disse que as palavras que estavam sendo pregadas pelos apóstolos eram as palavras de Deus (1 Pe 1:25).

(5) Pedro pôs os mandamentos dos apóstolos no mesmo nível dos profetas do Antigo Testamento (2 Pe 3:2). Um judeu não se atreveria a fazer tal afirmativa se não estivesse convicto de que os escritos apostólicos eram de fato Santas Escrituras, porque ele via os profetas do Antigo Testamento como os verdadeiros oráculos de Deus.

(6) Pedro chama as epístolas de Paulo de Escritura e as coloca no mesmo nível das do Antigo Testamento (2 Pe 3:15-16). “Embora algumas (das epístolas de Paulo) esivessem ocultas por quinze anos talvez, a tinta raramente secava em outras e possivelmente a segunda Timóteo ainda não tinha sido escrita quando Pedro escreveu estas coisas. Os escritos de Paulo foram reconhecidos e declarados de autoridade apostólica para ser escritura assim que apareceram”. (Wilbur Pickering).

(7) O livro de Apocalipse foi escrito como a profética palavra de Deus (Ap 1:3; 21:5; 22:18-19).

(8) Lucas afirma conhecer perfeitamente as coisas do evangelho, os quais poderiam somente vir por divina revelação (Lc 1:3). Lucas ou está fazendo uma ostentação vã ou reinvindicando inspiração.

(9) Paulo cita o evangelho de Lucas e o chama de Escritura, o colocando no mesmo nível do livro de Deuteronômio (compare 1 Tm 5:18; Dt 25:4; Lc 10:7). Wilbur Pickering observa: “tomando o tradicional e conservador ponto de vista, a primeira epístola a Timóteo é geralmente considerada como sendo escrita cinco anos depois de Lucas. Lucas foi reconhecido e declarado de autoridade apostólica para ser Escritura, assim que veio o advento da imprensa, como se diz”. (The Identity of the New Testament Text, chapter 5).

(10) Alertando os crentes sobre os falsos mestres, Judas faz referência as “palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo” (Jd 17). Ele tomou essas palavras como um padrão divino. (11) João mostrou que os ensinos dos apóstolos eram o absoluto padrão de verdade (I Jo 4:6).




 

2. O NOVO TESTAMENTO FOI CONCLUÍDO E SELADO


“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. (Judas 3) “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”. (Apocalipse 22:18-19)

O Novo Testamento foi concluído nos dias dos apóstolos e selado no capítulo final de Apocalipse, com um solene alerta contra adições ou subtrações.

A igreja católica reinvindica que nos deu a Bíblia, mas sabemos que isto não é verdade por duas razões entre outras, a saber:

Primeiro, as doutrinas e as praticas da igreja católica não são encontradas na Bíblia. As igrejas descritas no Novo Testamento não são em nada parecidas com a igreja de Roma. Esta “igreja” foi formada muitos séculos após a morte dos apóstolos, com os falsos mestres corrompendo o Novo Testamento e adicionando suas tradições artificiais. No Novo Testamento não encontramos o papado, nenhum clero ao estilo de Roma, nenhum sacramento que é acrescentado a fé para a salvação, nenhum arcebispo ou cardeal, nenhuma regeneração batismal, nenhuma missa, nenhum batismo infantil, nenhuma extrema unção, nenhuma Maria como rainha do céu ou mãe de Deus ou imaculada ou que tenha ascendido aos céus, nenhuma oração aos santos, purgatório, relíquias ou água benta, crucifixos ou castiçais ou catedrais ou ordens monásticas, nenhum celibato, nenhum dia de jejum forçado, nenhuma proibição contra o casamento ou contra consumir alimentos, nada sobre a igreja de Roma tendo preeminência sobre outras igrejas.

Segundo, não somente a doutrina e pratica católica não estão baseadas na Bíblia, elas contradizem a Bíblia, portanto, não podem ser a fonte. Dogmas católicos tais como o papado, mariolatria, adoração aos santos, sacerdócio, a missa e o purgatório não somente não são encontrados no Novo Testamento como contradizem claramente os ensinos e práticas do Novo Testamento. Considere os seguintes exemplos:

O papado contradiz 1 Pe 5:1-4, entre muitas outras passagens.

Mariolatria e adoração aos santos contradiz 1 Tm 2:5. A missa contradiz 1 Cor. 11:23-26.

O purgatório contradiz 2 Co 5:1-8 e Fl 1:23.

O sacerdócio católico contradiz o Novo Testamento em que somente Cristo é um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7:21-27) e Cristo não estabeleceu um sacerdócio para as igrejas do Novo Testamento exceto o sacerdócio de todos os crentes (1 Pe 2:5, 9). Não há nenhum exemplo no Novo Testamento de um padre sendo ordenado e executando o tipo de ministério que vemos na igreja católica. O Novo Testamento fornece as qualificações para anciões e diáconos, mas não para padres (1 Tm 3).




 

3. O NOVO TESTAMENTO FOI RECEBIDO


Vemos isso em João 16:13; 17:8; Atos 2:41; 8:14; 11:1; 17:11; 1 Ts 1:6; 2:13. Ainda que o registro desta história não esteja além das páginas das Escrituras, sabemos que o recebimento e canonização dos livros do Novo Testamento não foram algo casual como é descrito na maior parte dos livros de história da Bíblia. O mesmo Espírito Santo que deu as Escrituras do Novo Testamento por inspiração guiou as igrejas em recebê-lo.

Temos evidências das Escrituras de que os livros do Novo Testamento foram aceitos como a Palavra de Deus nas igrejas apostólicas. Temos ainda evidências dos escritos dos líderes de igrejas dos 100 primeiros anos após os apóstolos.

Clemente de Roma: “Clemente de Roma, cuja primeira carta aos coríntios é usualmente datada de aproximadamente 96 d.C fez uso livre da Escritura, apelando para sua autoridade e usou o material do Novo Testamento lado a lado com o material do Antigo Testamento. Clemente citou o Salmo 118:18 e Hebreus 12:8 lado a lado como “a santa palavra” (56:3-4). Ele atribui 1 Coríntios a “Paulo, o abençoado apóstolo” e diz que “com verdadeira inspiração ele escreveu” (47:1-3). Ele claramente fez citações de Hebreus, 1 Coríntios e Romanos e possivelmente de Mateus, Atos, Tito, Tiago e 1 Pedro. Eis o bispo (pastor) de Roma, antes do fim do primeiro século, escrevendo uma carta oficial para a igreja de Corinto no qual uma seleção dos livros do Novo Testamento são reconhecidos e declarados de autoridade episcopal para ser Escritura, incluindo Hebreus”. (Wilbur Pickering, The Identity of the New Testament Text).

Mesmo que não saibamos de onde Pickering conseguiu achar Clemente como sendo “o bispo de Roma” (antes da perversão do oficio de bispo ter tomado vulto) ou falando com “autoridade episcopal” (porque a única autoridade de um pastor ou bispo é a Bíblia somente) o fato é que Clemente, escrevendo no fim do primeiro século, somente um pouco de tempo depois da morte do último apóstolo, reconhece os livros do Novo Testamento como Escritura ao lado dos escritos do Antigo Testamento.

Policarpo, em sua carta a igreja de Filipos por volta de 115 d.C diz: “teceram aproximadamente em contínua sequência claras citações e alusões aos escritos do Novo Testamento... há possivelmente cinquenta citações claras tomadas de Mateus, Lucas, Atos, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, 1 e 2 Pedro e 1 João e muitas alusões incluindo Marcos, Hebreus, Tiago e 2 e 3 João (o único escrito do Novo Testamento não incluído foi Judas !). Sua atitude em relação aos escritos do Novo Testamento é clara: eu estou certo que você está bem treinado nas santas Escrituras. ... Agora, como é dito nessas Escrituras: “Irai-vos e não pequeis”, e “não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Abençoado é ele que se lembrou disto.”... Em cada caso ele está declarando Efésios como “Sagrada Escritura”. Uma compreensão adicional nesta sua atitude é vista quando diz: “irmãos, eu escrevi isto em relação a equidade, não por minha própria iniciativa, mas porque vocês primeiro solicitaram-me. Nem para mim, nem para qualquer um como eu, está habilitado a rivalizar com a sabedoria do abençoado e glorioso Paulo, que quando viveu entre vocês cuidadosamente e inflexivelmente ensinou a Palavra da Verdade face a face com seus contemporâneos e quando se ausentou escreveu suas cartas. Pelo cuidadoso exame de suas cartas vocês devem ser capazes de se fortalecerem a si mesmos na fé que foi dada a vocês, ...“que é a mãe de nós todos”...” Isto vindo de alguém que foi possivelmente o mais respeitado bispo na Ásia menor em seus dias. Ele foi martirizado em 156 d.C.” (Pickering).

Justino, o mártir (morreu em 165 d.C) afirmou que as igrejas de sua época se reuniam aos domingos e “liam as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas (Apology, I, 67). Ele também disse: “em razão das memórias dos apóstolos terem sido compostas por eles, os quais são chamadas de Evangelhos, consequentemente o que se tem em mãos na forma escrita é o que a eles foi comissionado...” (Apology).

“[Tal como Abraão creu em Deus] da mesma maneira nós, cremos em Deus, falando pelos apóstolos de Cristo...” (Trypho 119)”.

E ademais, havia um certo homem conosco cujo nome era João, um dos apóstolos de Cristo, que profetizou, por uma revelação que foi feita a ele, que aqueles que cressem em nosso Cristo habitariam mil anos em Jerusalém”. (Trypho 81).

Athenagoras em 177 d.C cita Mateus 5:28 e a chama de Escritura. “Nem mesmo nos permitimos tolerar um relance de concupiscência. Por dizer a Escritura, “qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” .

Teófilo, que foi ordenado pastor da igreja de Antioquia por volta de 170 d.C, cita 1 Timóteo 2:1 e Romanos 13:7 como “a divina palavra” " (Treatise to Autolycus, iii).

Citando o evangelho de João ele diz que era “inspirado pelo Espírito” (Ibid., ii). Ele diz: “as declarações dos profetas e dos evangelhos são consistentes, porque todas foram inspiradas pelo Espírito de Deus” (Ibid., ii).

Irineu morreu em 202 d.C e um grande número de suas obras ainda existem. Sua tradução para o inglês cobre entre 600 a 700 páginas dos escritos antenicenos. “Irineu declarou que os apóstolos ensinaram que Deus é o autor de ambos os Testamentos (Against Heretics IV, 32.2) e evidentemente considerou os escritos do Novo Testamento como um segundo Cânon. Ele citou todos os capítulos de Mateus, 1 Coríntios, Gálatas, Efésios, Colossenses e Filipenses, um ou dois capítulos de Lucas, João, Romanos, 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo e Tito, da maior parte dos capítulos de Marcos (incluindo os últimos doze versos), Atos, 2 Coríntios e Apocalipse e de todos os outros livros, exceto Filemon e 3 João.

Estes dois livros são tão curtos que Irineu pode não ter tido ocasião de se referir a eles em sua extensa obra – isto não necessariamente implica pensar que ele os ignorou ou os rejeitou. Evidentemente as dimensões do Cânon do Novo Testamento reconhecidas por Irineu estavam muito perto do que temos hoje. Do tempo de Irineu não há dúvidas em relação a atitude da igreja com respeito aos escritos do Novo Testamento – eles são Escritura”. (Pickering).

Mesmo alguns dos modernos críticos textuais têm reconhecido que o Novo Testamento neste atual cânon de 27 livros já existiam no grego antes da metade do segundo século o qual é somente 60 anos após a era apostólica. Veja David Trobisch, The First Edition of the New Testament, Oxford/New York: Oxford University Press, 2000.

Do segundo século temos a evidência que foi de costume em cada igreja ter sua própria cópia dos escritos dos apóstolos que eles podiam ler e pregar delas. “E no dia chamado domingo há um encontro em um lugar dos que vivem em cidades ou no campo e as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas são lidos conforme o tempo permite. Quando a leitura termina, o presidente em um discurso nos exorta e convida a imitar essas nobres coisas”. (Justin Martyr, Apology).

Wilbur Pickering observa: “ambos, Justino e Irineu afirmavam que a igreja se espalhou por toda a terra, em seus dias – relembra que Irineu em 177 d.C tornou-se bispo de Lyon na Gália (França atual) e que ele não foi o primeiro bispo neste lugar. Juntando esta informação com as declarações de Justino que as memórias dos apóstolos eram lidas a cada domingo nas assembleias, fica claro que haviam milhares de cópias dos Escritos do Novo Testamento em uso por volta de 200 d.C. cada assembleia necessitaria de uma cópia para ler e deveriam haver cópias privadas entre quem poderia dispor delas”. (The Identity of the New Testament Text).

Seguramente muitos crentes estavam motivados a fazer suas próprias cópias das Escrituras e sem dúvida isto teria sido o caso dos pregadores. Eu não tenho visto este importante assunto enfatizado em outros livros de história da Bíblia, mas somente de modo modesto. Eu não creio que isto foi uma questão de se ter uma cópia comprada de um escriba profissional. Embora consuma tempo, não é difícil fazer uma cópia do Novo Testamento. Nos primeiros anos de minha vida cristã, que foi antes da popularização dos computadores pessoais (fui convertido em 1973, aos 23 anos de idade), eu copiei à mão diversas porções das Escrituras em meu zelo por memorizá-las durante o processo de meus estudos. Se eu tivesse vivido no tempo em que as Escrituras não estavam disponíveis em forma impressa, eu não teria dúvidas em fazer minhas próprias cópias de Gênesis a Apocalipse, não importa quanto tempo levasse e, além disso, também faria cópias de porções para dar a outros irmãos e mesmo para incrédulos. Durante os primeiros meses após eu ser salvo eu tediosamente fiz cópias de meu testemunho o datilografando repetidamente em máquina de escrever e usando papel carbono para multiplicá-los, porque eu era muito pobre para poder ter recursos para pagar por uma impressão em gráficas. Eu tinha em mãos minha obra evangelística. Eu sou confiante em afirmar que multidões de crentes primitivos compartilharam este zelo de fazer cópias da Palavra de Deus e de panfletos envangelísticos. E isto é natural, para o crente que é nascido da Palavra (Tg 1:18; 1 Pe 1:23), vive pela Palavra (Mt 4:4), sabe a verdade pela Palavra (Jo 8:31-32) é um cumpridor da Palavra (Tg 4:22), cresce pela Palavra (1 Pe 2:2), a sua fé vem pela Palavra (Rm 10:17), é limpo pela Palavra (Ef 5:26) e se defende pela Palavra (Ef 6:17).

Por volta do ano 208 d.C, Tertuliano mencionou igrejas fundadas pelos apóstolos e indicou que “escritos autênticos” existiam nelas e eram o padrão absoluto pelo qual a verdade era medida nestas igrejas.

Ele exortou os heréticos a “ir as igrejas apostólicas, no qual os verdadeiros tronos dos apóstolos ainda estão em preeminência em seus lugares, NOS QUAIS SEUS PRÓPRIOS ESCRITOS AUTÊNTICOS SÃO LIDOS, DIVULGANDO E REPRESENTANDO A VOZ E A FACE DE CADA UM DELES INDIVIDUALMENTE. A Acaia está muito perto de você, (no qual) você encontrou CORINTO. Desde que você não está longe da Macedônia, você tem FILIPOS; (e lá também) você tem os TESSALONICENSES. Uma vez que você possa a cruzar a Ásia, você terá EFÉSO. Visto que, além disso, você estiver perto da Itália, você terá ROMA, do qual de lá vem mesmo às nossas próprias mãos a verdadeira autoridade (dos próprios apóstolos)”. (Tertullian, Prescription against Heretics, 36, cited from Pickering). Pickering observa: “Alguns tem pensado que Tertuliano afirmou que os autógrafos de Paulo ainda estavam sendo lidos em seus dias (208 d.C), mas na verdade ele devia estar dizendo que eles estavam usando cópias fidedignas. Qualquer outra coisa poderia ser esperada? Por exemplo, quando os cristãos de Éfeso disseram que os autógrafos de Paulo endereçados a eles estavam se desmanchando, eles não teriam feito cuidadosamente uma cópia idêntica para seu ininterrupto uso? (Deveria haver um fluxo constante de pessoas vindo fazer cópias de suas cartas ou verificar a leitura correta). Eu acredito que somos obrigados a concluir que no ano 200 d.C a igreja em Éfeso ainda estava em uma posição digna de atestar o teor original de suas cartas (e assim com outras)...”

Em 367 d.C Atanásio, que resistiu fortemente a heresia ariana que negava a deidade de Jesus Cristo (embora ele próprio tivesse suas próprias heresias !), publicou uma lista de livros do Antigo e do Novo Testamento e disse que foram “entregues em mãos e aceitos como divinos”. Esta lista contém todos os 27 livros que estão em nosso Novo Testamento atual.

Todas as confissões de fé reformadas apóiam os 66 livros da Bíblia como divina Escritura. Exemplos estão na confissão reformada de 1534, a confissão suíça de 1536, a confissão belga de 1561 e a confissão de Westminster de 1643 e a confissão batista da Filadélfia de 1742, para mencionar algumas. A confissão de Westminster diz que os 66 livros da Bíblia são “inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles”.

Qual a importância destes fatos históricos?

Primeiro, estes fatos mostram que o mesmo Espírito que inspirou a Escritura iluminou os crentes para que a reconhecessem e a recebessem (Jo 16:13; 1 Jo 2:20). Portanto, o processo de canonização não foi ao acaso como é comumente descrito em livros contemporâneos de história da Bíblia. Deus não ficou de fora deste assunto crucial para que se desenrolasse de forma fortuita. Ele guiou todo este processo assim que as igrejas receberam os escritos inspirados e rejeitaram os que eram espúrios.

Segundo, o texto verdadeiro da Escritura não estava perdido entre os crentes dos primeiros séculos da era cristã; os autênticos escritos apostólicos ainda estavam disponíveis no princípio do terceiro século e não havia necessidade de se praticar criticismo textual nas igrejas dos primeiros séculos.

Terceiro, os crentes primitivos eram letrados. “... a palavra no qual o cristianismo nasceu era, se não literária, culta em um grau fora do comum; no oriente do primeiro século de nossa era a escrita era parte essencial no acompanhamento da maior parte de todos os níveis de vida com o fim de extender sem paralelos as memórias de suas existências”. (Cambridge, History of the Bible, Vol. I, p. 48).

Quarto, podemos esperar que a maioria dos extensos manuscritos e versões é em toda sua semelhança representante do puro texto da Escritura, porque as cópias autênticas foram grandemente multiplicadas por todas as igrejas bíblicas pelo zelo de santos fiéis. Manuscritos e versões corruptas foram usadas por um certo tempo em algumas localidades, como no Egito, mas não prevaleceram por causa da providencial ação do Espírito Santo e da vigilância dos crentes.

Quinto, podemos esperar encontrar a pureza das Escrituras do Novo Testamento não no Egito, mas na Ásia menor e Europa. “Eu acredito que podemos racionalmente concluir que em geral a qualidade das cópias seria melhor na área circundante do autografo e gradualmente se deterioraria à medida que a distância em relação a ele aumentasse. ...Tomando Ásia menor e Grécia juntos, essa área teria autógrafos de pelo menos dezoito (dois terços do total) e possivelmente vinte e quatro a vinte sete livros do Novo Testamento; Roma tem pelo menos dois e possivelmente sete; Palestina poderia ter três (mas em 70 d.C [quando Roma destruiu Jerusalém] eles teriam sido enviados para fora para serem mantidos em segurança, possivelmente para Antioquia); Alexandria (Egito) teria nenhuma. Esta região [Ásia menor e Grécia]claramente tinha a melhor vantagem e Alexandria a pior – o texto no Egito poderia somente ter uma autoridade secundária, para dizer o melhor. Diante disto, podemos razoavelmente assumir que no período inicial da transmissão do texto do Novo Testamento devia haver cópias fidedignas circulando na região que tinham os autógrafos originais”. (Wilbur Pickering, The Identity of the New Testament Text, chapter 5).




 

4. O NOVO TESTAMENTO FOI CUIDADOSAMENTE PRESERVADO E TRANSMITIDO PARA AS GERAÇÕES SEGUINTES


"Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;" (1 Tm 6:13-14)

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mt 28:19-20)

"E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. (2 Tim. 2:2).

Os crentes das igrejas primitivas tinham sido ensinados a manter a Escritura “sem mácula” e passar adiante exatamente AS MESMAS coisas que a eles tinham sido ensinados pelos apóstolos a homens fiéis que deveriam ser capazes de ensinar a outros (2 Tm 2:2).

Eles foram ensinados a cuidadosamente transmitir a fé às gerações seguintes de igrejas. Cristo ordenou isto em Mateus 28:19-20, instruindo as igrejas a ensinar os discípulos a “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Isto requeriria que os crentes possuíssem “todas as coisas” em forma escrita, o que eles fizeram nos Evangelhos, Atos e nas epístolas.

Não há nada de acidental ou de descuidado sobre este processo. Os únicos que foram descuidados ou indiferenes neste assunto foram os falsos mestres e cristãos nominais.




 

5. O NOVO TESTAMENTO FOI MULTIPLICADO E ENVIADO AO MUNDO INTEIRO


“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. " (At 1:8).

"E a palavra de Deus crescia e se multiplicava." (At 12:24).

"Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.” (At 19:20).

"Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles, E as suas palavras até aos confins do mundo” (Rm 10:18).

"Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé". (Rm 16:26).

"Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade". (Cl 1:6).

Esta divina multiplicação operou para proteger o texto da Escritura das tentativas de heréticos em corrompê-lo. Isto é porque deveríamos olhar para a maioria das evidências em grego e as versões mesmo que haja outros fatores que entraram na cena do primeiro século para a carência de manuscritos que sobreviveram além dos de Alexandria.

O fato que o evangelho foi pregado a todas as nações e línguas nos lembram que o Novo Testamento foi traduzido em outras linguagens em um período inicial muito curto (a versão siríaca e a antiga latina datam do segundo século) e traduções antigas são importantes testemunhas para o texto. “Esta tradução da Palavra Escrita em várias línguas levou a cabo o que o milagre de Pentecostes indicou como uma característica distinta desta era, isto é, que qualquer pessoa ouviu a Palavra de Deus na língua em que nasceu. Portanto, a concordância de duas ou mais das primeiras versões iria seguir por um longo caminho em direção ao estabelecimento da verdadeira versão sobre qualquer passagem controversa. É apropriado neste ponto direcionar a atenção para o grande valor de uma versão como uma testemunha da pureza do texto original do qual foi traduzido. Os que empreenderam uma obra de tal importância como a tradução do Novo Testamento em um idioma estrangeiro dariam, é claro, após certificar-se, o verdadeiro primeiro passo, pois tinham o melhor texto grego disponível. Por essa razão, uma versão (como a siríaca e a antiga latina) do segundo século é uma clara testemunha de como o texto reconhecido nesses primeiros dias era o texto verdadeiro”. (Philip Mauro, Which Version: Authorized or Revised?, 1924).

Por meio deste processo os livros do Novo Testamento em grego e em outras linguagens foram distribuídas por todo o mundo nos primeiros dois séculos, por todo o oriente médio, África, Ásia menor, Europa, tão longe quanto a Inglaterra ao oeste como a Índia a leste.

A igreja de Antioquia era o centro do processo missionário (At 13:1-4). Esta foi a igreja que enviou Paulo, o apóstolo, aos gentios, quem pessoalmente levou o evangelho por toda a Ásia menor e Europa e que escreveu a maior parte das epístolas do Novo Testamento. É, portanto, muito significante que o texto recebido seja também chamado de “Antioquiano” ou “Sírio”, pelo fato de poder ser traçado até esta parte do mundo. “Porque deveria o grande apóstolo e missionário da igreja de Antioquia ser enviado a Alexandria ou qualquer outro centro copiar a Escritura para corrigir a sua própria? A igreja de Antioquia, cônscia de sua herança e da excelência de sua próprias cópias das Escrituras, teria pouca razão em considerar os recursos de outras superiores. Antioquia foi a terceira cidade do império, uma cidade com um independente e orgulhoso espírito; e alguém deste mesmo espírito independente foi parte desta herança como a “mãe de todas as igrejas gentílicas”.

Antioquia pode muito bem ter sido a fonte original das primeiras cópias da maioria dos escritos do Novo Testamento para igrejas recém estabelecidas. Isto nos relembra que Antioquia foi o lugar onde as primeiras missões gentílicas se originaram; foi a base para o apóstolo Paulo; Lucas pode ter estado lá; Marcos, Barnabé e Silas, acompanhantes de Paulo, estiveram lá; Pedro visitou Antioquia; Mateus pode ter escrito seu evangelho lá”. (Harry Sturz, The Byzantine Text-type, pp. 104, 105).




 

6. A FÉ NEOTESTAMENTÁRIA E AS ESCRITURAS FORAM ATACADAS MESMO DURANTE O PRIMEIRO SÉCULO


Estes ataques tomaram a forma de assaltos heréticos contra a fé neotestamentária.

Paulo testificou isto em muitos lugares, nos dando um relance dos maliciosos assaltos que já naquela época contaminavam a Palavra de Deus.

Considere sua última mensagem aos pastores de Éfeso (At. 20:29-30). Paulo os alertou que falsos mestres viriam de fora e também surgiriam de dentro do próprio rebanho.

Considere a segunda epístola aos coríntios (2 Co 11:1-4, 12-15). Os falsos mestres em corinto estavam corrompendo três das doutrinas cardeais da fé neotestamentária: a doutrina de Cristo, a doutrina da salvação e a doutrina sobre o Espírito Santo; e as igrejas estavam em perigo de serem subvertidas por causa desses erros.

Pedro testificou disto em sua segunda epístola (2 Pe 2). Ele alertou no verso um que haveriam de vir falsos doutores que trariam “heresias de perdição”, se referindo a heresias que condenam as almas ao inferno de fogo. Se alguém nega, por exemplo, o nascimento virginal, deidade, humanidade, impecabilidade, eternidade, expiação ou ressurreição de Jesus Cristo, esse tal não pode ser um salvo. Heresias fazendo parte de tais pontos doutrinários são heresias de perdição. A corrupção da “doutrina de Cristo” resulta em um “falso Cristo”.

João deu alerta similar em suas epístolas (1 Jo 2:18, 19, 22; 4:1-3; 2 Jn. 8).

O Senhor Jesus Cristo alertou que muitas das igrejas apostólicas já estavam debilitadas e sob severa pressão de ataques heréticos (Ap 2:6, 14-15, 20-24; 3:2, 15-17)

Portanto, a fé neotestamentária estava sendo atacada por todos os lados nos dias dos apóstolos pelo gnosticismo, judaísmo, nicolaísmo e outras heresias.

Alguns dos que promoveram doutrinas heréticas corromperam manuscritos do Novo Testamento e criaram um espúrio.

O Senhor Jesus Cristo se refere a isto quando alertou que o diabo semearia joio entre o trigo (Mt 13:25, 39). Isto se aplica tanto aos ataques do diabo sobre as igrejas quanto aos ataques contra as Escrituras, o fundamento da igreja.

Paulo falou sobre isto:

2 Co 2:17 -- " Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus". Ele alertou que havia muitos falsos mestres que estavam corrompendo a Palavra de Deus.

2 Ts 2:2 -- " Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto." Paulo alertou as igrejas que falsos mestres estavam forjando epístolas pretendendo se passar por autoridade apostólica.

Pedro também afirma isto em 2 Pe 3:16 – “...que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição”. Pedro alertou que falsos mestres estavam torcendo as Escrituras, particularmente os escritos de Paulo.

Este ataque se tornou mais severo após a morte dos apóstolos. Veremos mais sobre a importância disto conforme progredimos neste estudo.




 

7. O NOVO TESTAMENTO FOI DEFENDIDO PELO POVO DE DEUS


“Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados”. (At 20:27-32)

"E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." (Rm 16:17).

"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam." (Fl 3:17).

"Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus." (2 Tm 3:14-15).

"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." (2 Tm 4:2-4).

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." (1 Jo 2:18-19).

"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1 Jo 4:1).

"Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." (2 Jo 10-11).

"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (Jd 3-4).

http://www.discernimentobiblico.net/ Batalhando pelos princípios que Cristo estabeleceu

-- "...blessed are they that have not seen, and yet have believed." (Jo 20:29 KJV)



Traduzido por Edimilson Teixeira, 2009.

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