A ordenança memorial e simbólica, não sacramento, do batismo, batizar, baptisma, baptizô. Por submersão completa, não por imersão parcial, aspersão ou efusão. De adulto crente, não criancinha. Administrada pela inteira assembleia local e pré-requisito para membresia.
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A Bíblia ensina e nós, todos os crentes na
Bíblia eterna, cremos em somente 2 ordenanças (diferentes de sacramentos):
submersão e ceia do Senhor. Cremos que foram instituídas pelo Cristo, e o foram
para seus filhos fiéis obedecerem quando juntamente reunidos em suas
assembleias locais; e que, ao invés de conferirem (ou acrescentarem ou
fortalecerem) graça, meramente relembram e simbolizam- exteriorizam a graça
salvadora já recebida, são sinais externos da graça e da verdade que já foram
derramadas por Deus no interior do salvo.
Vejamos melhor a diferença entre sacramento romanista e bíblica ordenança por
Deus:
Segundo o Concílio de Trento (1551), "um
sacramento é algo apresentado aos sentidos e que tem o poder, por divina
instituição, não apenas de simbolizar graça, mas também de efetivamente transmiti-la."
Segundo o Catecismo dos romanistas, "um sacramento é um sinal visível ou
ação, instituído pelo Cristo para conceder graça."
Todo este terrível ensino romanista é total e definitivamente aniquilado por Rm
3:24; Ef 2:8-9; Tt 3:5; etc.
Sendo justificados GRATUITAMENTE pela sua GRAÇA, pela redenção
que há em Cristo Jesus. (Rm 3:24)
8 Porque pela GRAÇA sois salvos, por meio da FÉ; e isto não vem
de vós, é DOM de DEUS. 9 NÃO vem das obras, para que ninguém se glorie;
(Ef 2:8-9)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a
sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do
Espírito Santo, (Tt 3:5)
O romanismo crê em 7 sacramentos, que misteriosa e miraculosamente conferem (ou
acrescentam ainda mais) graça santificante:
1. BATISMO, essencial à inclusão na Igreja Universal e, assim, à salvação;
"sem batismo, salvação é impossível";
2. EUCARISTIA da MISSA, onde só o sacerdote pode fazer a mágica de, na bolacha
de trigo e no vinho embriagante, recriar o corpo literal e o sangue literal de
Jesus, para novamente assassiná-lo, sacrificando-o. Só com a antibíblica
confissão auricular ao sacerdote, só cumprindo a penitência por ele
determinada, e só com a sua bênção, é que se pode canibalizar o corpo literal
do Cristo (na hóstia) e vampirizar o seu sangue literal (no vinho). E,
portanto, receber graça;
3. CRISMA- CONFIRMAÇÃO- RECEBIMENTO do Espírito Santo;
4. CASAMENTO (se não for na Igreja [a romanista, claro], é terrível fornicação,
portanto garante o inferno eterno);
5. PENITÊNCIA;
6. EXTREMA-UNÇÃO;
7. ORDENAÇÃO DOS SACERDOTES.
Quanto à Reforma, agradecemos a Deus pelas boas coisas que ela ensejou:
- a possibilidade de pública pregação do verdadeiro evangelho da graça, levando
à salvação de muitas almas;
- a luz das doutrinas- leite mais fundamentais expressas nos cinco Sola
Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria, Solo Christi (Somente as
Escrituras, Somente a Graça, Somente a Fé, Só a Deus dai glória, Cristo
somente);
- as fiéis traduções do Texto Tradicional (Massorético + Receptus) para muitos
idiomas;
- a libertação do secular jugo de Roma;
- a liberdade religiosa e a separação assembleia- estado que terminaram
advindo, mesmo que aos poucos; etc.
Mas todas as igrejas reformadas foram egressas de Roma. Por isso, em graus
muitíssimo variados e mesmo que não tenham plena consciência disso,
infelizmente herdaram algumas das influências, erros e práticas romanistas,
fora das áreas básicas compostas pelos cinco "Sola".
Quanto à área das ordenanças, a maioria das igrejas reformadas adota apenas o
batismo e a ceia. Mas, em algumas igrejas, essas ordenanças têm demasiadas
sombras do romanismo, até mesmo um certo ranço de "sacramentos", que
podem conferir (ou acrescentar e fortalecer) graça interna nos corações, pelo
Espírito Santo.
Uma ordenança- simbólica, bíblica, a ser
observada pela inteira assembleia local reunida, tem que ser:
1. Ordem direta do próprio Cristo, em pelo menos um dos quatro Evangelhos;
2. De natureza puramente simbólica ou memorial, sem conferir ou acrescentar ou
fortalecer nenhuma medida de graça;
3. Diretamente relacionada a uma verdade do Evangelho, a uma verdade das boas
novas sobre a salvação;
4. Intimamente ligada (como consequência e ilustração) à salvação (já ocorrida)
do crente que está se submetendo à ordenança;
5. A ser observada pela inteira assembleia local, [NOTA1], jamais observada
individualmente por cada crente em separado, nem a domicílio, nem nos aposentos
dos hospitais, nem em subgrupos da assembleia, etc.;
6. Observada pelas primeiras assembleias: de Jerusalém, Antioquia, etc.
Assim, não são ordenanças- simbólicas:
1. Nenhum dos Sacramentos romanistas de crisma, casamento, penitência,
extrema unção, ordenação de sacerdotes, etc.;
2. Apresentação e dedicação de crianças pelos pais, a Deus. Isto não satisfaz
todos os 6 critérios, vistos no começo (de 0.b), para ser uma ordenança bíblica
simbolizando um aspecto da salvação já ocorrida na vida dos participantes.
De Mt 1 a Ap 22, jamais foi ordenado, nem tolerado, nem mencionada a
possibilidade, nem exemplificado algo pelo menos remotamente parecido como as
atuais cerimônias de apresentação e dedicação de bebês e criancinhas pelos
pais, a Deus, em festivo culto público da assembleia local, seja nas suas
instalações, seja na casa dos pais, ou em qualquer local. Devemos ferrenhamente
evitar todas estas coisas: são meras heranças de tradições humanas, a
judaizante e a romanista. Devemos dizer: "Querem dedicar o filho que Deus
lhes deu? Entendem bem o que dizem? Querem receber uma aula sobre o assunto? ...
Ótimo, agora vocês já passaram a entender. Então entrem neste aposento, orem em
secreto dizendo a Deus que Lhe dedicam a criança, totalmente, que vão se
esforçar ao máximo para serem o melhor exemplo de verdadeiros cristãos que seu
filho jamais verá, que vão se esforçar ao máximo para criá-lo na doutrina e
admoestação do Senhor, etc. Pronto? Fizeram tudo isto e ainda mais? Então a
dedicação está feita, está completa! Agora, não vemos motivo para não
conservarem isto entre vocês e Deus. O que? Vocês insistem que gostariam de
compartilhar isto com toda a assembleia local, no próximo culto de testemunhos
e orações? Pelo menos não poderiam esperar até uma festa de aniversário depois
dos 6 ou 7 anos de idade, para anunciarem a todos os presentes esta dedicação
de hoje? Dizemos isto para que o filho guarde na memória dele o que vocês
pronunciarão, e para que não haja o risco de um dos presentes confundir com
alguma analogia com o batismo romanista. Que acham?"
3. Casamento na assembleia local. Isto não satisfaz todos os 6
critérios, vistos no começo (de 0.b), para ser uma ordenança bíblica
simbolizando um aspecto da salvação já ocorrida na vida dos participantes.
De Mt 1 a Ap 22, jamais foi ordenado, nem tolerado, nem imaginado, nem
mencionada a possibilidade, nem exemplificado algo pelo menos remotamente
parecido como as atuais cerimônias de casamento em festivo culto público da
assembleia local, seja nas suas instalações, seja na casa dos pais, ou em
qualquer local. Devemos ferrenhamente evitar todas estas coisas: são meras
heranças de tradições humanas, a judaizante e a romanista. Devemos dizer:
"Querem casar? Entendem o padrão de Deus? Querem receber 2, 4 aulas sobre
o assunto? ... Ótimo, agora vocês passaram a entender. Então casem segundo as
lei do nosso país (o Brasil), ante o juiz e testemunhas; depois tenham uma
abençoadíssima noite de núpcias e algumas semanas de lua de mel; tomem casa;
bem depois, se quiserem e puderem, façam uma festa em casa (ou outro local não
da assembleia) e convidem todos da assembleia. Como vocês dois são salvos,
casaram virgens, em perfeita obediência e comunhão com Deus e com suas
assembleias, que têm mesma fé e prática, então eu ou seus pais poderemos orar
antes do bolo ser distribuído, agradecendo a Deus por este casamento exemplo. Mas
enfatizaremos, o mais que pudermos, que a assembleia não casou vocês nem casa
ninguém, ela apenas ora a Deus pelos casamentos já contraídos e consumados já a
algumas semanas. OK?"
4. Jejum coletivo, para orar, dos Irmãos Plymouth (= Casa da
Oração). Isto não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo (de 0.b),
para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação já ocorrida
na vida dos participantes.
(Mas façamos jejum individualmente, para orar, e que isto para sempre fique em
total segredo.)
5. Lava-pés. Isto não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo
(de a.b), para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação já
ocorrida na vida dos participantes.
Jo 13:4-17 retrata uma lição prática para nos ensinar humildade, nos ensinar a
servirmos uns aos outros. Nenhum dos fisicamente presentes ao lava-pés, nem a 1a
assembleia local, entenderam o ato ter sido mais que isto. Nenhuma assembleia
descrita na Bíblia ou na história dos primeiros séculos jamais praticou o lava-pés
literal, da inteira assembleia reunida. Nenhuma epístola neotestamentária o
ordena ou exemplifica. Ademais, o lava-pés moderno: não é um ato realmente
necessário por causa de pés enlameados e muito sujos na caminhada por ruas
sujas, não é um ato necessário e de serviço; tem que separar homens e mulheres,
"para não exacerbar os sentidos"; não tem demonstrado humildade, mas
sim "orgulhamo-nos de quão humildes somos"; e não simboliza nenhuma
verdade da salvação em si mesma. Note que, em 1Jo 1:7,9, é o próprio Cristo que
nos lava a todos, e não nós uns aos outros, literalmente. Quanto à alegação de
que 1Tm 5:10 ensina que a assembleia tem que ter uma ordenança de lava-pés,
ora, este verso trata de lavagem de pés no sentido corriqueiro, não religioso,
algo a ser feito em casa, constituindo-se em algo exclusivamente do foro de
cada indivíduo isoladamente, não da assembleia).
Mas, se andarmos na luz,
como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus
Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. ... Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar
de toda a injustiça. (1Jo 1:7,9)
Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou
hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se
praticou toda a boa obra. (1Tm 5:10)
6. Untar com azeite (reservemos o verbo "ungir" e o
substantivo "unção" para quando era Deus, através de um seu profeta
[hoje não mais existem], que escolhia alguém para ser rei, profeta, ou
sacerdote).
Este untar, em Tiago 5.14, não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo
(a.b), para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação já
ocorrida na vida dos participantes.
Está alguém entre vós doente? CHAME os
PRESBÍTERO da igreja, e orem sobre ele, UNTANDO-o com azeite, em nome do
Senhor; (Tg 5:14, tradução do Textus Receptus)
Mt 28:19-20; Mr 16:15-16; At 2:38.
19 Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, SUBMERGINDO-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado;
e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
(Mt 28:19-20)
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura. 16 Quem crer e for SUBMERSO será salvo; mas quem não crer será
condenado. (Mr 16:15-16)
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
SUBMERSO em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom
do Espírito Santo; (At 2:38)
Cada assembleia local é ordenada submergir todos que vierem a se
converter. (Uma assembleia local é composta somente de crentes que obedeceram
esta ordem e foram submersos!)
Cada crente é ordenado ser submerso. (Ordenado pelo seu Salvador,
seu Senhor!)
At 2:41-42; 8:12,35-39; 9:18; 10:48; 16:15,33;
18:8. A idéia de um crente não anelar ser submerso (mesmo com as maiores
inconveniências e mesmo perseguições e represálias) simplesmente não tem a
menor guarida no Novo Testamento! A existência de tal crente seria tamanho
absurdo que as santas letras nem sequer enfocaram a possibilidade dele vir a
existir!... Portanto, após devida instrução, então a recusa ou renitente
desinteresse em ser submerso é grave pecado de desobediência, ou é indício de
se aferrar a algum pecado oculto, ou é indício de não salvação! Considere isto
com toda a gravidade!
41 De sorte que foram submersos os que
de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três
mil almas, (At 2:41-42)
12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino
de Deus, e do nome de Jesus Cristo, eram submersos, tanto homens como
mulheres. ... 36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e
disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja submerso? 37 E
disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele,
disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro,
e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o submergiu. 39 E,
quando saíram da água, ... (At 8:12,35-39)
E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a
vista; e, levantando-se, foi submerso. (At 9:18)
E mandou que fossem submersos em nome do Senhor. Então
rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. (At 10:48)
15 E, depois que foi submersa, ela e a sua casa, nos rogou,
dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e
ficai ali. E nos constrangeu a isso. ... 33 E, tomando-os ele consigo naquela
mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi submerso, ele e todos
os seus. (At 16:15,33)
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua
casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram submersos. (At
18:8)
O submergir por João, o submersor, foi de
arrependimento em preparação para entrada no reino que tinha sido prometido, o
Milênio que ainda está por vir (Ml 3:1; 4:5-6; Mt 3:1-12; Mr 1:2-8; Lc 3:2-17;
Jo 1:19-36),
Eis que eu envio o meu mensageiro, que
preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu Templo o Senhor, a
quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, ... (Ml 3:1)
5 Eis que eu vos enviarei o
profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; 6 E ele
converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais;
para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (Ml 4:5-6)
2 Sendo Anás e Caifás sumos
sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. 3 E
percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando a submersão de
ARREPENDIMENTO, para o perdão dos pecados; 4 Segundo o que está escrito no
livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. 5 Todo o vale se
encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se
endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; 6 E toda a carne verá a
salvação de Deus. ... 16 Respondeu João a todos, dizendo: EU, na
verdade, submerjo-vos com água, mas eis que vem AQUELE que é mais poderoso do
que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos
submergirá com o Espírito Santo e com fogo. ... (Lc 3:2-17 = Mt 3:1-12 = Mr
1:2-8 = Jo 1:19-36)
Portanto, a submersão de João, o submersor, difere (At 10:37; 13:24; 18:25;
19:3) do submergir instituído pelo Cristo
Tendo primeiramente João, antes da vinda
dele, pregado a todo o povo de Israel a submersão do ARREPENDIMENTO. (At 13:24)
Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito,
falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente a
submersão de JOÃO. (At 18:25)
3 Perguntou-lhes, então: Em que sois submersos então? E eles
disseram: Na submersão de JOÃO. 4 Mas Paulo disse: Certamente João submergiu
com a submersão do ARREPENDIMENTO, dizendo ao povo que cresse no que após ele
HAVIA de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5 E os que ouviram foram SUBMERSOS em
nome do Senhor Jesus. (Atos 19:4-5) Estes versos são decisivos: se,
por um lado, concordamos que a Bíblia silencia se aqueles submersos por João, o
submersor (e que depois vieram a ser salvos sob o ministério terreno do
Cristo), foram ou não foram submersos uma segunda vez (agora pelo Cristo ou à
sua ordem), por outro lado a Bíblia não deixa nenhuma dúvida de que, após a
ressurreição do Cristo e a sua ordem em Mt 28:19 (a grande comissão) e Mr
16:16, todos os que vieram a ser convertidos ao Cristo foram submersos depois e
por causa disto, independentemente de terem ou não terem sido submersos por
João. O fato que estes efésios de At 19:4-5, discípulos que tinham sido
submersos por João (tendo crido na sua mensagem de arrependimento, da
proximidade da vinda do Messias e do seu reino), tiveram que ser submersos de
novo (agora "em nome do Senhor Jesus" que, já vimos, é a mesma
submersão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, de Mt 28:19),
definitivamente prova que a submersão do Cristo difere da submersão de João o
submersor.
Os 3 passos da submersão neotestamentária (1.
descer às águas; 2. por alguns segundos ser totalmente submerso sob águas, elas
formando como que um túmulo líquido; 3. emergir de dentro para fora das águas,
e delas subir para fora) simbolizam minha identificação com o Cristo:
(1) na sua morte: dentro do Cristo eu morri quando ele deu
Sua vida em meu lugar, pagou por meu pecado, e me salvou (morri quanto à
condenação do pecado, morri para minha total escravidão e impossibilidade de
resistir ao pecar, morri para minha antiga vida de pecado, morri para o mundo,
para a carne, para meu eu e vontade e independência, para o Diabo e seus anjos
do mal);
(2) no seu sepultamento: dentro do Cristo eu fui sepultado
para o pecado, para o mundo, para a carne, para meu eu e vontade e
independência, para o Diabo e seus anjos do mal; e
(3) na sua ressurreição: dentro do Cristo ressurgi para
andar com Ele em nova vida, no Seu poder. Sou livre para viver para o Cristo e
ser pare da Sua noiva (minha assembleia local, e a assembleia local totalizada
futura);
Isto é consubstanciado em Rm 6:3-4; Cl 2:12; 1Pe 3:21:
Ou não sabeis que todos quantos fomos
SUBMERSOS em Jesus Cristo fomos SUBMERSOS na sua MORTE? De sorte que
fomos SEPULTADOS com ele pela SUBMERSÃO na MORTE; para que, como Cristo foi
RESSUSCITADO dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. (Rm 6:3-4)
SEPULTADOS com ele na SUBMERSÃO, nele também RESSUSCITASTE pela
fé no poder de Deus, que o RESSUSCITOU dentre os mortos. (cl 2:12)
Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, a
SUBMERSÃO, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma
boa consciência para com Deus, pela RESSURREIÇÃO de Jesus Cristo; (1Pd
3:21) {Aqui, a submersão instituída pelo Cristo é apresentada como o
antítipo da submersão da arca de Noé, onde almas foram salvas através da água:
foi a submersão do Cristo, na cruz sofrendo em nosso lugar sob a ira de Deus, o
que salvou da condenação do pecado aos que creriam; e foi a ressurreição do
Cristo, para um corpo glorificado, o que nos salvou da escravidão ao pecado.}
A submersão também é confissão- pregação aberta
e pública do senhorio do Cristo, e esta confissão- pregação é sinal da verdadeira
conversão (ver seção b, "Submersão Obedecida") Mt 10:32-33; Rm
10:9-10:
Portanto, qualquer que me confessar
diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos
céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei
também diante de meu Pai, que está nos céus. (Mt 10:32-33)
9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás
salvo. 10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão
para a salvação. (Rm 10:9-10)
Instrução (básica, sobre: a
pessoa e obra do Cristo; salvação; obediência; grande comissão; etc.) Mt
28:18-20; At 19:3-5.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes,
dizendo: É-me dado todo o poder no Céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei
DISCÍPULOS de todas as nações, SUBMERGINDO-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo; 20 ENSINANDO-os a guardar TODAS as coisas que eu vos
tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos. Amém. (Mt 28:18-20)
3 Perguntou-lhes, então: Em que sois SUBMERSOS então? E eles
disseram: Na SUBMERSÃO de João. 4 Mas Paulo disse: Certamente João SUBMERGIU
com a SUBMERSÃO do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele
havia de vir, isto é, em JESUS CRISTO. 5 E os que ouviram foram SUBMERSOS em
nome do Senhor Jesus. (At 19:3-5)
Arrependimento At 2:38;
E disse-lhes Pedro: ARREPENDEI-vos, e
cada um de vós seja SUBMERSO em nome de Jesus Cristo, para [NOTA2] perdão
dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (At 2:38)
Fé Atos 2:41; 8:12; 18:8; Gl 3:26-27;
De sorte que foram SUBMERSOS os que de
BOM GRADO receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três
mil almas, (At 2:41)
Mas, como CRESSEM em Filipe, que lhes pregava acerca do reino
de Deus, e do nome de Jesus Cristo, foram SUBMERSOS, tanto homens como
mulheres. (At 8:12)
E Crispo, principal da sinagoga, CREU no Senhor com toda a sua
casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, CRERAM e foram SUBMERSOS. (At
18:8)
Porque todos sois filhos de Deus pela FÉ em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes SUBMERSOS em Cristo já vos revestistes de Cristo.
(Gl 3:26-27)
Identificação ao invocar o nome do Senhor At 22:16.
E agora por que te deténs? Levanta-te,
e sê SUBMERSO, e sê lavado dos teus pecados, INVOCANDO o nome do SENHOR. (At 22:16)
(1) Em alguns versículos a submersão aparentemente
(só aparentemente) causa- ajuda- melhora- completa a salvação (Mr 16:16; At
2:38 ; At 22:16 acima; 1Pe 3:21).
Quem crer E for SUBMERSO será SALVO; mas
quem não crer será condenado. (Mr 16:16)
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja SUBMERSO
em nome de Jesus Cristo, PARA [NOTA2]
perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (At 2:38)
Também, como uma verdadeira figura, agora vos SALVA, a SUBMERSÃO
(não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência
para com Deu), pela ressurreição de Jesus Cristo; (1Pd 3:21)
(2) Mas tolerar por 1 segundo que submersão causa- ajuda- melhora- completa 1
milímetro de salvação, frontalmente se choca contra o claro ensino da Bíblia
(como um todo e por passagens axiomáticas) que a salvação é somente pela
verdadeira fé no Cristo bíblico, a salvação é sem obras (Ef 2:8-9; Tt 3:5.
Contraste 1Co 1:17 e 4:15. Veja Soteriologia - a Doutrina da Salvação).
Porque pela GRAÇA sois salvos, por
meio da FÉ; e isto NÃO vem de vós, é DOM de Deus. NÃO vem das obras, para
que ninguém se glorie; (Ef 2:8-9)
Porque Cristo enviou-me, não para SUBMERGIR, mas para
EVANGELIZAR; ... (1Co 1:17)
... eu pelo EVANGELHO vos gerei em Jesus Cristo. (1Co 4:15)
(3) Ademais, nunca foi DITO, na Bíblia, que o crente não submerso não será
salvo, nunca foi dito que a submersão é necessária para salvação. (Ao
contrário, Lc 23:42-43 implica e prova que submersão não é necessária à
salvação).
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de
mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que
HOJE estarás comigo no Paraíso. (Lc 23:42-43)
A única explicação conciliando (e o faz com perfeição) os versos de (1) e de
(2) e de (3), é que a submersão está tão proximamente ligada à fé salvadora que
ambas são às vezes expressas como 1 só ato; ou seja, a submersão apenas sempre demonstra
e segue o pacote instantâneo e indissolúvel da salvação (ver, em
"Soteriologia - a Doutrina da Salvação", que pelo menos 17 coisas
acontecem instantânea + simultânea + completa + definitivamente, no instante da
salvação: arrependimento, fé, regeneração, etc.).
Tal como um vagão apenas segue a locomotiva a que está indissoluvelmente
ligado, isto é, nunca é o vagão que puxa a locomotiva mas sim o contrário, assim
também é a verdadeira salvação que indissoluvelmente puxa as obras, não são
estas que causam- melhoram- completam- conservam a salvação. Obras meramente
seguem, demonstram, provam a genuinidade da salvação. As obras são o fruto, a
salvação é a raiz.
Muitas
denominações (particularmente denominações "protestantes", filhas
diretas da Reforma) infelizmente herdaram algumas coisas do romanismo e, aqui e
ali, puseram tradições humanas, conveniências e preferências pessoais acima do
indiscutível Novo Testamento e do grego koinê. Em conseqüência disso, muitas
Bíblias, em vários idiomas, não traduzem as palavras {907 baptizô}, {908
baptisma}, {909 baptismos}, {910 Baptistês}, antes usam o disfarce de as transliterar,
respectivamente, por batizar, batismo, batismo, e Batista {Transliteração
é a conversão das letras de um texto que está escrito em um alfabeto pelas suas
equivalentes em outro alfabeto. Por exemplo, a frase grega
"Ελληνική
Δημοκρατία", traduzida
pela substituição das letras do alfabeto grego pelas suas equivalentes no
alfabeto romano, torna-se "Ellēnikē Dēmokratia."}.E
adulteraram a palavra submersão do crente redefinindo-a como "um ato de
identificação (com o Cristo) onde não importa o exato modo exigido pela palavra
no grego". Em conseqüência disso, absurdamente chamam de submersão
(batismo) aquilo que é:
- ASPERSÃO (chuveirinho ou borrifo/esguicho) de água (usualmente 2
colheres de sopa?) sobre a cabeça reclinada sobre a alta pia batismal: Isto é
praticado por romanistas, presbiterianos, a maioria dos congregacionais, metade
dos metodistas, metade dos Evangelho Livre, etc.
- EFUSÃO (derramamento) de jarra de água (usualmente 1 litro?)
sobre a cabeça do crente de joelhos sobre algo parecido com uma banheira baixa:
Isto é praticado por metade dos metodistas, metade dos Evangelho Livre, etc.
- Além dos batistas, praticam SUBMERSÃO: os greco- ortodoxos
(claro, sabem grego!), os Irmãos (Plymouth Brethren, ou Casa de Oração), os
menonitas, outros remanescentes dos anabatistas, as Assembleias de Deus e
muitos outros pentecostais, alguns congregacionais, muitas seitas antibíblicas
tais como dos Adventistas e Mórmons, etc.
Talvez mais sangue de mártires tenha sido derramado por causa de alguns crentes
fiéis submergirem biblicamente, do que por qualquer outra coisa. Eles foram
mortos por submergirem só crentes (portanto não criancinhas); por re-submergirem
os que já tinham sido "submersos por aspersão ou efusão" [que absurda
frase]; por re-submergirem os que já tinham sido
"submersos" mas como criancinhas; por re-submergirem os
que já tinham sido "submersos" mas sem verdadeira fé salvadora; ou
por submergirem por submersão [claro]:
- Romanistas, durante toda a Idade das Trevas, assassinaram 77
milhões de pessoas, a grande maioria delas sendo Montanistas, Valdenses,
Paulinenses, Cátaros/ Albigenses, ... enfim, anabatistas em geral [NOTA3]
- Calvino, Lutero, Zwingli, John Knox, presbiterianos,
congregacionais, luteranos, e muitas denominações reformadas, assassinaram
milhares de irmãos quando eles se "re-batizaram", agora
como salvos e por submersão em água. Graças a Deus tal perseguição foi parada,
até mesmo por força de leis, e aqueles irmãos já não nos consideram inimigos a
serem perseguidos e mortos.
O único modo bíblico de submergir, como veremos, é por submersão total
(submersão só pode ser por submersão!) do crente, debaixo da
água, uma só vez [NOTA4],
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, deitando-se
para trás [NOTA5]:
xxxx
(1) O idioma grego koinê exige que o significado original e
principal de "submersão" {baptisma} seja submersão, completa
cobertura por um líquido, ficar totalmente envolto dentro dele; e o de
"submergir" {baptizô} seja submergir, completamente submergir dentro
de um líquido. Veja (por favor, rogamos, não deixe de verificar) os bons e
imparciais léxicos [NOTA6] do
grego koinê e do grego clássico, e até mesmo os bons dicionários etimológicos
de todas as línguas modernas. Oh, como todo este assunto é extremamente
simples, ao menos para os sinceros, os que não querem se agarrar a uma
tradição, os que realmente aceitam "Sola Scriptura"!
Em toda a literatura grega (secular e religiosa, pagã e cristã),
não se conhece exceção alguma onde "baptisma" não significa
submersão, ou onde "baptizô" não significa submergir. Thomas J.
Conant, em "Meaning and Use of Baptizein", assim sumariza seu
monumental estudo do uso da palavra através de toda a literatura grega: "Em
resumo, a palavra tem retido seu significado original sem mudança. Desde o nascimento
da literatura grega até a sua morte, um período de cerca de 2000 anos, nem
[sequer] um exemplo tem sido encontrado no qual a palavra tenha outro
significado."
O sentido secundário de "baptisma" pode incluir o de
identificação, mas este sentido secundário nunca pode pôr de lado o sentido
principal.
Do mesmo modo que o sacrifício pascal tinha que ser de um cordeiro
imaculado, apontando para o Cristo, e não o sacrifício de um galinho ou
qualquer outro animal, desde que se passasse a convencionar que este também faz
o mesmo papel do cordeiro; do mesmo modo que a ceia é com pão e suco de uva e
não com batatinha frita e Coca Cola (ou qualquer outra comida e bebida), desde
que se passe a convencionar que estas também passarão a apontar para o Cristo;
assim também a submersão é identificatória com o Cristo mas, antes de qualquer
coisa, é submersão, exatamente como na Bíblia e nos dicionários do grego
koinê, não é "identificação com o Cristo, não importa se por submersão ou
por algo mais cômodo".
(2) As palavras gregas e as construções de algumas passagens do
Novo Testamento simplesmente exigem que "submersão tenha sido por
submersão", não deixam a menor margem a nada mais: Mr 1:5 (em o rio); 1:8
(em água); 1:10; Jo 3:23; e At 8:38-39.
38 E mandou o carro parar, e AMBOS
DESCERAM PARA DENTRO DE {"eis"} a água, tanto Filipe como o eunuco, e
o SUBMERGIU. 39 E, quando VIERAM PARA CIMA {anebêsan}, PARA FORA DE {ek} a
água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e o eunuco não o
viu mais, porque ele foi indo no seu caminho regozijando. (At 8:38-39, tradução literal) {O uso da preposição
"eis" em oposição a "ek" ("para fora") tem que
significar "para dentro de" e não simplesmente "em direção
a" ou "para próximo de"!}
E, imediatamente INDO PARA CIMA
{anabainôn}, PARA FORA DE {apo = de, a partir de} a água, ele [João] viu os
céus se abrindo, e o Espírito, como pomba, descendo sobre Ele [Jesus]. (Mr
1:10, tradução literal)
Ora, João estava SUBMERGINDO também em Enom, junto a Salim,
porque havia ali MUITAS águas; e eles estavam vindo, e estavam sendo submersos.
(Jo 3:23). {Por que a necessidade de MUITAS águas? Se fosse aspersão
ou efusão, por que seria feita tão longe e tão inconvenientemente, em um rio
lamacento (2Rs 5:12-14), quando havia água pura nas cidades? (Lembrar que, na
seca, a água pura das cisternas era pouca e não dava para uma pessoa entrar na
água e nela ser submersa, mas bastaria para aspersão de algumas gotas ou efusão
de alguns centímetros cúbicos)}
(3) O grego koinê tem palavras perfeitas para aspersão (rhantizo He
9:13) e para efusão (katacheo Mr 14:3), mas o Novo Testamento nunca as
usou para o rito simbólico ordenado pelo próprio Cristo.
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e
a cinza de uma novilha ESPARZIDA sobre os imundos, os santifica, quanto à
purificação da carne, (He 9:13)
E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o
leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de
nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho DERRAMOU sobre a cabeça.
(Mr 14:3)
(4) O simbolismo do Novo Testamento exige que "submersão seja por
submersão". Rm 6:3-11 (sepultamento); Cl 2:12 (sepultamento).
3 Ou não sabeis que todos quantos
fomos SUBMERSOS em Jesus Cristo fomos SUBMERSOS na sua morte? 4 De sorte que
fomos SEPULTADOS com ele pela SUBMERSÃO na morte; para que, como Cristo foi
RESSUSCITADO dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5 Porque, se fomos PLANTADOS juntamente com ele na semelhança
da sua morte, também o seremos na da sua RESSURREIÇÃO; ... (Rm 6:3-11)
SEPULTADOS com ele na SUBMERSÃO, nele também ressuscitastes
pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. (Cl 2:12)
(5) Os gregos (desde o século 1 até mesmo hoje!) adotam submersão. Dizer
"batismo por aspersão ou por efusão" é tão ridículo e impossível,
mesmo no grego moderno, quanto dizer "submersão por aspersão ou por
efusão", ou dizer "navegou de bicicleta" ou "acordou
morto": todas estas são absurdas, risíveis contradições de termos, ou
seja, oxímoros. Tais tremendas contradições de termos jamais foram aceitos na
Grécia, por ninguém (afinal, os gregos sabiam e sabem grego! É impossível enganá-los
quanto a significados na própria língua deles!). De Stourdza, o maior
teólogo grego moderno, escreveu que "baptizô" sempre significa
mergulhar, literalmente. E que "O batismo e a submersão, portanto, são
idênticos; e dizer 'batismo por aspersão' é como se alguém dissesse 'submersão
por aspersão' ou qualquer outra besteira da mesma natureza."
(6) A História exige que "submersão seja por submersão". Em
todo o mundo, outros modos de "submergir" foram totalmente
desconhecidos nos primeiros 2 séculos (o século I vai de 0 a 100, o II de 101 a
200), só surgindo depois, muito ao pouquinho e controvertidamente, de
conveniências (escassez de água; falta de instalações; inconveniência (ou crer
que é indispensável para salvação) para os velhos e enfermos; outras inconveniências;
e orgulho e vaidade):
- Entre 250 e 257 dC: Cipriano (200-257 dC), em Cártago, introduziu as
antibíblicas doutrinas da regeneração batismal, da sucessão apostólica, do
primado de Pedro, e do primado do bispo de Roma (suas idéias só vingaram
completamente alguns séculos depois, mas pode-se dizer que Cipriano foi o
precursor do romanismo);
- Cerca de 250 dC: Novaciano, doente, pensando estar à morte, sem poder receber
a submersão mas em dúvida e com medo de talvez não se salvar sem ela, tentou
imitá-la o melhor que pôde, fazendo-se enrolar completamente com lençóis, e
água morna encharcá-los. Esta foi a 1a "submersão não
por real submersão" registrada na História. Novaciano sobreviveu e,
depois, parece que se firmou mais, pelo menos em algumas doutrinas, e pregou
muitas das características que consideramos distintivas dos batistas. (Mas não
se sabe se, depois, foi realmente submerso, ou não.)
- 337 dC: Constantino deu ordem para adiar seu batismo até entrar em estado de
inconsciência pré-morte (pois pensava assim garantir o perdão de todos os seus
pecados do passado, sem lhe dar tempo para cometer novos pecados e perder sua
salvação): sendo impossível realmente submergir alguém neste estado, inventaram
"submersão clínica", isto é, o oxímoro "submersão por aspersão".
- Só em 1311, no Concílio de Ravena, o bispo de Roma (isto é, o Papa) autoriza
aspersão como alternativa para submersão, mesmo em casos de doença não
impossibilitarem a submersão.
- Só em 1643 a Assembleia dos Divinos, da Igreja Anglicana, recomendou (por 25
contra 24 votos) aspersão, sancionada pelo Parlamento Inglês no ano seguinte.
(7) Mesmo os maiores não submersionistas reconheceram que o grego exige
que "batismo seja por submersão" [isto é uma tautologia, uma verdade
inescapável por decorrer dos significados das palavras: submersão é por
submersão, claro]
Brenner (Romanista): "Por 1300 anos, batismo foi
geral e regularmente uma submersão da pessoa sob a água, e apenas em casos
extraordinários foi um chuveirinho ou derramamento de água. Ademais, os [dois]
últimos [modos] eram questionados como um modo de batismo [válido], sim, e até
mesmo proibidos."
Lutero: Lutero insistia, em oposição à prática padrão de
efusão, que o batismo deve ser por imersão. Ele ressaltou que a palavra em
grego significa "mergulhar uma coisa [ou pessoa] inteiramente dentro da
a água, para que a água se fecha sobre ela", e instava que imersão
devia ser o modo de batismo." http://www.gospelway.com/salvation/baptism_action.php , citando A Compend of Luther's Theology, p. 167, via
Handbook of Religious Quotations, p. 11. Outra tradução que encontrei
pode ser de semelhante frase em alemão: "Batismo é uma palavra grega e
pode ser traduzida por submersão, como quando submergimos alguma coisa na água
para que ela fique totalmente coberta";
Calvino : "A própria palavra batizar, todavia,
significa submergir e é certo que a submersão foi a prática da Igreja antiga"
(comentário sobre At 8:38); e "A palavra baptize significa imergir, e o
rito de imersão era o praticado pela antiga igreja " - T. W. Brents, The
Gospel Plan of Salvation (Nashville, Tenn.: Gospel Advocate Company, 1957).
p. 280-281, citado em http://www.scripturessay.com/apostles-pattern-in-the-practice-of-baptism
Zwingli: " 'Na Sua morte': Quando fostes
submergidos (intingeremini) nas águas do batismo, fostes enxertados na morte de
Cristo." " (Notas sobre Romanos 6:3).
Meyer: "palavra que, no grego clássico e no Novo
Testamento e em toda as partes, significa submersão." Comentário sobre
Mr 7:4.
Lightfoot: "o batismo de João foi submersão do
corpo..."
Macknight (notável líder presbiteriano na Escócia): "Jesus
submeteu-se a ser batizado - isto é, sepultado debaixo d'água e a ser levantado
dela outra vez como um emblema de Sua futura morte e ressurreição."
(Apostolic Epistles, nota sobre Rm 6:4-5).
Whitfield: "É certo que, nas palavras de nosso
texto (Rm 6:4), há uma alusão à maneira do batismo ser por submersão."
Augusti: "A palavra 'batismo', segundo a etimologia
e uso, significa imergir completamente, submergir."
Lange: " 'E foram batizados, submergidos, no
Jordão, confessando os seus pecados.' A submersão era o símbolo de
arrependimento." Comentário sobre Mt 3:6.
Campbell: "A palavra batismo, tanto nos autores
sacros como nos clássicos, significa mergulhar, afundar, submergir."
Chalmers: "o sentido original da palavra batismo é
submersão."
Schaff: "Submersão, não aspersão, foi
inquestionavelmente a forma original [de batismo]. Isto está patente pelo
próprio sentido da palavra grega baptizô, baptisma, e a analogia do batismo de
João, que se realizou no Jordão." (History of the Apostolic Church,
pág. 568).
(8) "Os pedobatistas argumentam que os rituais de purificação do Velho
Testamento se transformaram no batismo do Novo Testamento? Acho que a
existência do ritual da mikvah (número de Strong 04724, relacionado a 04723)
entre os judeus, é o "ponto final" de toda a questão: o ritual para
novos convertidos é a SUBMERSÃO completa. http://en.wikipedia.org/wiki/Mikvah
" (Marcelo Gross, correspondência pessoal, 2007). “Convertidos ao judaísmo
são obrigados a passar por completa imersão em água. ... Convertidos ao
judaísmo ortodoxo, independentemente de sexo, também são obrigados a mergulhar
em um mikveh. ... Judaísmo Reformado e Reconstrucionista não se prendem aos requisitos
haláchicos de mikveh do modo que o judaísmo ortodoxo o faz. No entanto, há
crescentes tendências para a utilização de mikveh para conversões, ... há
muitos (especialmente convertidos) que submetem-se ao mikveh, pelo menos uma
vez em suas vidas” (mesmo link)
(9) Quanto a Atos 9:18,
E
como que umas escamas imediatamente caíram para longe dos olhos dele (de
Saulo), e instantaneamente viu de novo. E, havendo-se
levantado (e saído), foi
submerso. LTT2009
uma vez um aspersionista tentou torcê-lo para dizer que Paulo se
sentou na beira da cama e ali foi aspergido (com cuidado para não molhar
colchão nem lençóis); tentou ridicularizar a submersão, praticamente me
perguntando se tinham rapidamente construído um tanque de acrílico e silicone
ao redor da cama a fim de Paulo, ainda ali sentado, ser submerso, ou se 4
homens fortes tinham levado a cama, com Paulo assentado e precariamente
equilibrando-se sobre ela, para submergir ambos num tanque. Eu respondi:
Note você que o Espírito Santo,
usando o homem Lucas para assoprar para dentro deste Suas palavras, fez
escrever em Lc 4:39
"... E ela, havendo imediatamente se
levantado, os servia",
isto é, num interlinear>
... "δὲ {e} ἀναστᾶσα
{havendo ela se levantado <450> (5631) V-2AAP-NSF}
διηκόνει {servia} αὐτοῖς
{a eles}",
e isto não significa que ela se levantou da cama e ali mesmo, sentada, os
servia; Mas, evidentemente, ela SAIU dali para os servir, quer preparando
comida ou a servindo na mesa, quer os servindo de qualquer outra maneira que
precisassem. Semelhantemente, o mesmo Espírito Santo, usando o mesmo homem
(Lucas) para assoprar para dentro deste Suas palavras, fez escrever o
mesmíssimo verbo (450 levantar) e o mesmíssimo tempo verbal (5631 2º aoristo
ativo particípio) em Atos 9:18
"... E, havendo-se levantado, foi submerso",
isto é, num interlinear:
"και {e}
αναστας {havendo ele se levantado
<450> (5631) V-2AAP-NSM}
εβαπτισθη {foi submerso}".
Portanto, de igual modo, Atos 9:18 pode não significar que Paulo se levantou da
cama e ali mesmo, sentado, foi aspergido ao invés de submerso, mas,
evidentemente, pode significar que ele, depois de se levantar, SAIU dali
para ser submerso, seja num tanque naquela casa, seja num rio, ou açude, ou
cisterna, ou mesmo pequeno tanque, próximos.
Portanto ide,
fazei discípulos de todas as nações, submergindo-os EM NOME DO PAI, E DO FILHO,
E DO ESPÍRITO SANTO; (Mt 28:19). Cada submersão neotestamentária
deve ser simultaneamente feita em três nomes: o do Pai, e o do Filho, e o do
Espírito Santo. (Somente o mais extremo hiper-dispensacionalismo chega ao ponto
de proibir totalmente que submersões sejam feitas; ou, pelo menos, tenta fazer
com que elas sejam somente em nome do Filho. [NOTA7])
i.a. Submergir, mas somente no nome do Filho, e pronunciando apenas essa
parte da fórmula?
Alguns alegam as expressões que o Espírito Santo inspirou e fez escrever depois
(em At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) para só pronunciarem a 1a
parte da fórmula trinitariana usada no mandamento dado em Mt 28:19.
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e
cada um de vós seja submerso EM NOME DE JESUS CRISTO, para perdão dos
pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (At 2:38)
(Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente
eram submersos EM NOME DO SENHOR JESUS). (Atos 8:16)
E mandou que fossem submersos EM NOME DO SENHOR.
Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. (At 10:48)
E os que ouviram foram submersos EM NOME DO SENHOR JESUS.
(At 19:5)
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
SUBMERGINDO-os EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO; (Mt
28:19)
Ora,
(i.a.a) Uma vez que entre o mandamento (Mt 28:19 e a 1a das
expressões (At 2:38) acima alegadas, absolutamente nada aconteceu que pudesse
implicar mudança do mandamento, estas pessoas realmente supõem que a Bíblia tem
uma grave contradição entre o mandamento e a sua prática
continuada, e optam pela prática em detrimento do mandamento;
(i.a.b) Uma vez que tais pessoas alegam fazer caso da repetição exata das
palavras de uma expressão, de que modo poderão elas optar entre as expressões
usadas em At 2:38 ("em nome de Jesus o Cristo"), 8:16 = 19:5
("em nome do Senhor Jesus") e 10:48 ("em nome do
Senhor")???!!!... As exatas seqüências de caracteres dessas expressões, as
exatas palavras, são diferentes. E agora?
(i.a.c) Nossa explicação é que cada uma dessas expressões "em nome de
...":
(i.a.c.a) não deve ser interpretada como uma
"fórmula-mágica" cujas palavras devem ser repetidas de forma exata,
tendo valor em si mesmas (isto seria magia, feitiçaria);
(i.a.c.b) nem sequer deve ser interpretada como uma fórmula que tem
que ser repetida com conteúdo exatamente equivalente, mesmo que a forma,
as palavras sejam diferentes;
(i.a.c.c) mas, sim, deve ser interpretada como significando
"agindo em segura e perfeita obediência à ordenança que o meu Senhor e
Salvador Jesus, o Cristo, clara e indiscutivelmente ordenou a mim, na Bíblia
(muito cuidado!)" Isto está de acordo com as mais de 50 ocorrências da
expressão "em nome de" e de similares, na Bíblia.
A propósito, orar "em nome de Jesus" não significa sempre
terminar toda oração com estas palavras, como se fossem uma fórmula da magia e
feitiçaria, assim obrigando Deus a cumprir nossa ordem; ao contrário,
apenas significa orar de acordo com os princípios da Bíblia, orar como ela nos
dá certeza de que o Cristo também poderia orar.
(i.a.d) Portanto, não há conflito algum: dizermos que "a
submersão é em perfeita obediência ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo"
é idêntico a dizermos que "é em perfeita obediência a Jesus, o Cristo",
ou dizermos que "é em perfeita obediência ao Senhor Jesus, o
Cristo", ou "é em perfeita obediência ao Senhor", ou
"é em perfeita obediência ao Senhor Jesus". Todos estes modos
que o Espírito Santo usou na escrita da Bíblia são equivalentes e enfatizam uma
só coisa: a diferença, o contraste entre esta submersão ordenada pelo Cristo, e
aquela praticada por João, o submersor.
(Ver também (i.b.), abaixo)
i.b. "Em nome do Cristo" é fórmula mágica, com poder em si mesma?
Pelos motivos já vistos em (i.a.c), acima:
(i.b.a.) Nunca deveríamos usar expressões tais como "em nome
de Jesus", etc. como se fossem reles vírgulas ou pausas para nos dar tempo
de melhor pensarmos, tais tiques de linguagem de modo nenhum honram a Deus;
(i.b.b.) Nunca deveríamos usar a expressão "em nome de
Jesus" pensando, mesmo que no mais interior: "Ah, agora vai dar
certo, Deus vai ter que fazer o que EU quero, peguei-O na Sua promessa, que
grande truque o meu!";
(i.b.c.) Não somos forçados a terminar orações com a fórmula
"em nome do Cristo, amém". Mas, sim, devemos terminar as nossas
orações com a certeza de que tudo aquilo que estamos pedindo (e dizendo e fazendo),
perfeitamente obedece à Palavra de Deus, em tudo. Nenhuma (note,
nenhuma!) das muitas orações do Novo Testamento terminou com a fórmula "em
nome de Jesus, amém"!!! Será que entendemos melhor o que Jesus quis dizer,
melhor do que todos os apóstolos e discípulos que com Ele conversavam no mesmo
idioma e face a face, e se esclareciam com Ele?
(i.b.d.) Também nunca deveríamos fazer submersões repetindo sempre
um mesmo padrão (como se fora uma fórmula que tem poder em si mesma) tal como
"sê tu submerso em nome do Pai, e em nome do Filho, e em nome do Espírito
Santo".
No Novo Testamento, todos os
convertidos eram imediatamente instruídos e anelavam e pediam e eram imediatamente
submersos, At 2:41. Por isso, temos ouvido a respeito de algumas poucas
assembleias locais (entre as batistas independentes, fundamentalistas, crentes
na Bíblia, nos Estados Unidos; e entre as pentecostais) que imediatamente
submergem os convertidos, isto é, os submergem ao final do culto público em que
creram e foram salvos, ou no primeiro culto público a que puderem comparecer
após serem salvos em evangelismo pessoal, etc. A cada início de culto os
tanques já estão cheios e morninhos, prontos para serem usados em caso de haver
conversões.
De sorte que foram submersos os que de
bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três
mil almas, (At 2:41)
Nossa posição é que, neste assunto, não somos forçados a imitar essas igrejas
do tipo "submersão na mesma hora da conversão e pública confissão de
fé":
Em primeiro lugar, o Novo Testamento não exige que o façamos, neste assunto;
não proíbe direta nem indiretamente que usemos de certas precauções adicionais,
quando necessárias.
Em segundo lugar, temos que notar que a grande maioria dos convertidos
descritos no Novo Testamento, antes mesmo da salvação, já tinha toda uma vida
de profundo conhecimento da Bíblia e da doutrina. Eram judeus ensinados
durante anos (nas sinagogas, depois por João o submersor, depois pelo próprio
Senhor Jesus, o Cristo, depois por seus apóstolos e discípulos),
e não havia a atual proliferação de desvios do cristianismo
continuamente confundindo as mentes das pessoas. No Brasil de hoje ocorre o
contrário, a grande maioria dos convertidos vem da mais completa cegueira do
romanismo, do espiritismo, de outras seitas, do materialismo e ateísmo
práticos, da mais infame lama do pecado. Não havia a atual proliferação de
desvios do cristianismo continuadamente confundindo as mentes da pessoas e se
infiltrando com sutileza e traição. Por isso, a experiência mostra que hoje é
geralmente aconselhável que, antes da submersão, o professante leve algum tempo
sendo instruído e testado quanto às doutrinas-leite (aquelas mais fundamentais
sobre o Cristo, salvação, submersão, obediência, etc.) e checado quanto ao seu
testemunho antes e depois da alegada salvação (em particular seu estado civil,
seu comportamento sexual que é aparente, a legitimidade de seus negócios, etc.,
etc., etc.), e quanto aos frutos de verdadeiramente ser uma nova criatura.
Usualmente isto exigirá pelo menos algumas semanas ou mesmo alguns poucos
meses. Imediatamente depois de devidamente instruído e testado e comprovado
pelos frutos, ele deve anelar e pedir, e ser submerso.
[não as criancinhas [NOTAS 8,9:], não os mentalmente
incapazes, não pessoas coagidas, mas sim, e somente,] aqueles que:
(1) Já se arrependeram, creram, confessaram o Cristo como único e suficiente
Salvador e Senhor.
Mas, como cressem em Filipe, que lhes
pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, foram SUBMERSOS,
tanto homens como mulheres. (At 8:12)
E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o
eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja submerso? 37 E disse
Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio
que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro, e desceram
ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o submergiu. (At 8:36-38)
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua
casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram submersos.
(At 18:8)
(2) Mostraram entender os ensinos mais básicos da Bíblia, especialmente
sobre a pessoa e a obra de Deus-Pai e de Deus-Filho e de Deus-Espírito Santo,
salvação, submersão, obediência;
(3) Exerceram suas próprias vontades e eles mesmos, espontaneamente, de
livre vontade, pediram para ser submersos nas águas, em obediência ao e
identificação com o Senhor;
(4) Têm mostrado frutos convincentes. (Lembrar que isto inclui sincero
desejo de obedecer toda a lei de Deus, e isto inclui também obedecer todas as
leis do país que não contrariem diretamente à Bíblia, inclusive a lei de Deus e
as leis do país quanto ao casamento).
É somente a inteira assembleia local que
submerge. Ver [NOTA1]
A idéia de um crente não anelar ser ativo,
vibrante membro de uma assembleia local (mesmo com os maiores sacrifícios)
simplesmente não tem a menor guarida no Novo Testamento! Ele é tamanho absurdo
que as santas letras nem sequer enfocaram a possibilidade dele vir a
existir!... Portanto, após a devida instrução, então a recusa ou renitente
desinteresse em ajuntar-se a uma assembleia local e nela entusiasticamente
participar, é grave pecado de desobediência, ou é indício de se aferrar a algum
pecado oculto, ou é indício de não salvação! Considere isto com toda a
gravidade!
No Novo Testamento, a partir da submersão todos os crentes automática e
imediatamente passavam a ser contados como membros da assembleia local. Por
isso, muitos reformados e batistas crêem que At 2:41 ensina que a submersão
sempre identifica o submerso com a assembleia local e sempre o adiciona,
automaticamente, ao seu rol de membros, com imediatos plenos privilégios de
decidir votando (e podendo ser votado para exercer quase que qualquer função).
A maioria das assembleias batistas brasileiras faz o mesmo, ainda que os
membros abaixo de 16 anos de idade sejam considerados não votantes, até mesmo
por força das leis do país.
De sorte que foram submersos os que de
bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil
almas, (At 2:41)
Nossa posição é que, neste assunto, não somos forçados a imitar essas igrejas.
Em primeiro lugar, o Novo Testamento não exige que o façamos; neste assunto,
não proíbe direta nem indiretamente que usemos de certas precauções adicionais,
quando necessárias.
Em segundo lugar, temos que notar que a grande maioria dos convertidos
descritos no Novo Testamento, antes mesmo da salvação já tinha toda uma vida de
profundo conhecimento da Bíblia e da doutrina. Nas pequenas aldeias e cidades
de então, todos eram muito bem conhecidos, se eram sinceros ou não, ao passo
que, nas grandes cidades do Brasil de hoje, ocorre o contrário, alguns dos
convertidos são desconhecidos ou muito pouco conhecidos, a grande maioria dos
convertidos vem da mais completa cegueira do romanismo, do espiritismo, de
outras seitas, do materialismo e ateísmo práticos, da mais infame lama do
pecado. Não havia a atual proliferação de desvios do cristianismo
continuadamente confundindo as mentes da pessoas e se infiltrando com sutileza
e traição. Por isso, a experiência mostra que hoje é geralmente aconselhável que,
mesmo depois da submersão, o candidato leve ainda mais algum tempo sendo mais
instruído quanto às doutrinas- carne e sendo mais checado quanto aos seus
compromisso, testemunho, e maturidade doutrinária e de caráter, os frutos de
verdadeira nova criatura. Usualmente, isto pode levar alguns meses depois da
submersão. Excepcionalmente, poderá levar poucas semanas ou alguns anos. Ele
deverá entender, saber explicar sozinho, e concordar ardentemente com cada
parágrafo e subparágrafo dos Artigos de Fé + Estatutos + Regimento Interno +
Normas Parlamentares + Termo de Compromisso da assembleia local. Imediatamente
depois de devidamente instruído e testado e comprovado pelos frutos, ele deve
anelar e pedir para ser membro da assembleia, deve assinar individualmente cada
parágrafo e subparágrafo dos Artigos de Fé + Estatutos + Regimento Interno +
Normas Parlamentares + Termo de Compromisso da assembleia local, em sinal de
que concorda plenamente com cada um deles. Depois, se tudo for aprovado pela
assembleia local, ele deve ser alegremente aceito como membro.
[NOTA1]:
QUEM ADMINISTRA UMA ORDENANÇA? ATRAVÉS DE QUEM? ONDE?
Se o crente está ou brevemente poderá estar com a inteira
assembleia local, já existente, da qual quer ser membro, e se ele preenche os
pré-requisitos, e pode, e quer ser submerso, então é por esta inteira
assembleia local que deve ser submerso (Exemplo: os 3000 submersos no dia de
Pentecostes). É somente a inteira assembleia local que submerge (fisicamente,
talvez só haverá necesssidade e espaço para o crente ser submerso pelo
presbítero- pastor- superintendente, ou por um outro presbítero, ou um qualquer
membro da assembleia para isso indicado, mas é a assembleia como um todo que
autoriza e é responsável pela submersão).
Se o crente não está nem de modo algum jamais poderá estar com a
inteira assembleia local, já existente, de que quereria ser membro, e se ele preenche
os pré-requisitos, e pode, e quer ser submerso, então é por esta inteira
assembleia local que deve ser submerso, sim, mas através de alguém por ela
comissionado (Exemplo: Filipe [comissionado pela assembleia de Jerusalém, em
lugar dela, representando-a] submergindo o eunuco etíope que viajaria para
longe e nunca mais voltar; Paulo [comissionado pela assembleia de Antioquia, em
lugar dela, representando-a] submergindo os seus filhos na fé; etc.). É somente
a inteira assembleia local que submerge. É suposto que o submergido está
desejoso de fazer parte de nova assembleia semelhante àquela [mas dela
independente, claro], e que estará ao seu alcance, e que ele quer ajudar na sua
organização.
Se o crente está ou brevemente poderá estar com a inteira assembleia
local, já existente, de que é membro, então é com esta inteira assembleia local
que deve tomar a ceia do Senhor. É somente a inteira assembleia local que
administra a ceia.
Portanto, é somente a inteira assembleia local que administra as 2
ordenanças, usualmente através de, representada pelo ancião- pastor-supervisor
(se isto for completamente impossível, por muito tempo, então a assembleia
local pode comissionar outros seus membros [usualmente dentre os presbíteros-
pastores] para representá-la na administração das ordenanças).
Não vemos absolutamente nenhuma base bíblica para um homem crente
(mesmo que pastor da assembleia local ou por ela comissionado para
representá-la na administração da ordenança; mesmo que ele esteja acompanhado
de uma parte da assembleia) sair para submergir ou dar ceia a um convertido que
não pode sair da sua casa (ou prisão, ou hospital) e, assim, não pode juntar-se
à inteira assembleia local, nem ela a ele; nem ele, ademais, está podendo e
desejoso de fazer parte de nova assembleia semelhante àquela mas agora ao seu
alcance, ele querendo ajudar na sua organização. Que lhe seja explicado:
"Filho, esta ordenança é para ser observada pela inteira assembleia local,
reunida. Já que você não pode observá-la assim, satisfaça-se na lembrança de
que nenhuma das 2 ordenanças confere nem aumenta nem fortalece graça, e você
não tem nenhum pecado ou culpa por não poder participar delas."
[NOTA2] At 2:38 -- "PARA
O PERDÃO DOS VOSSOS PECADOS"
"Para o perdão dos vossos pecados" tem a mesma construção grega de
"para arrependimento" em Mt 3:11 (que nós traduziríamos assim: "E eu, em verdade, vos
submerjo com água, em conseqüência do arrependimento; mas
aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujos sapatos não sou digno de
levar; ele vos submergirá com o Espírito
Santo, e com fogo." Ora, certamente, em Mt 3:11, João o
submersor assumia que arrependimento já ocorrera antes, o "para" (da
tradução ACF) deve ser entendido "em conseqüência de, por causa de,
demonstrando". Portanto, em At 2:38, o perdão por Deus também deve vir
antes da submersão.
{1519 eiv} pode ser traduzido de dois modos radicalmente diferentes, isto é,
como: 1. "para, com o objetivo de" (isto aponta para o futuro); ou
como 2. "por causa de, em conseqüência de" (isto aponta para o
passado). Somente o contexto (contexto ao redor do verso, e também contexto da
Bíblia tomada como um todo) nos ajuda a distinguir qual desses significados tem
que ser adotado. E isto é fácil: se você visse um cartaz "Jesse James procurado
'eiv' roubo", obviamente não entenderia que ele estivesse sendo procurado
PARA que pudesse cometer um assalto (o sentido 1), mas sim que ele está sendo
procurado PORQUE cometeu um roubo. Assim, também nesta passagem,
"eiv" se refere a uma ação no passado, do contrário o verso violaria
o inteiro teor do Novo Testamento que ensina salvação pela graça de Deus e não
por obras do homem.
A tradução deveria ser assim:
E Pedro lhes
dizia:"Arrependei-vos, e sede submersos cada um de vós (apoiados) sobre o nome de Jesus
Cristo, em- consequência- da remissão dos (vossos) pecados. Então recebereis
o dom- gratuito (que é) procedente-
de {**} o Espírito Santo; (At 2:38, LTT)
NOTA3:
ValdenseS, MONTANISTAS, CÁTAROS/ albigenses, PAULICIANOS, ANABATISTAS, ETC.:
Explicação que daríamos se alguém se espantasse porque aqueles que ele chama de
fundamentalistas diferem entre si em certas coisas, particularmente porque nós
próprios às vezes defendemos os valdenses, os cátaros/ albigenses, os
paulicianos, os arnaldistas, etc, e alguns daqueles que ele chama de
fundamentalistas aceitam a idéia prevalente de que todos esses grupos foram
sempre heréticos em tudo:
A palavra fundamentalista (só a usamos com inicial minúscula, não nome de
denominação), como a palavra batista (também só a usamos com inicial minúscula,
não nome de denominação), para nós é um mero adjetivo (como se você
dissesse "os crentes que se conservaram crendo de forma simples e antiga e
pura, segundo o que interpretam que a Bíblia diz literalmente"). Os verdadeiros
fundamentalistas, tais como os batistas independentes e inafiliados (muitas
vezes esses grupos se confundem em um só), não formam uma organização, algo tão
bem montado e tão bem organizado que possam ter porta-vozes reconhecidos, e de
modo que só haja um pensamento, igual nos mínimos átomos dos menores pontos dos
i, o pensamento padrão ou pensamento oficial dos
fundamentalistas. Não somos uma denominação, não somos uma organização, somos
uma floresta de árvores da mesma espécie mas cada uma individual, independente,
não exatamente uma fotocópia das outras. Assim, nós próprios, os autores deste
livro eletrônicos, podemos ter algumas pequenas diferenças em relação a outros
que são considerados fundamentalistas (aliás, hoje muita gente se diz fundamentalista
e nós não mais os consideramos ser verdadeiros, 100%, históricos
fundamentalistas).
Os grupos antigos de que você fala também eram mais ou menos assim (floresta de
individualidades). Portanto, nós sabemos e reconhecemos que algumas de suas
assembleias podiam ter alguns erros, talvez até erros graves. Mas também
sabemos que é muito, muito fácil generalizar, principalmente quando se
exterminaram todas as testemunhas contrárias. (Se os muçulmanos dominassem o
mundo por 10 séculos, destruíssem todos os registros e testemunhas, todos os
livros de que não gostassem, e reescrevessem a história, então descreveriam
todos os "evangélicos" como pior que a soma do pior que nós hoje
conhecemos dentre as piores assembleias dos piores grupos de hereges pseudo
cristãos. E nós, que lutamos contra essas heresias, seríamos contados como tais
piores dos piores). Portanto, não damos muito ouvido aos historiadores
romanistas, nem aos das denominações reformadas (muito influenciados pelos
romanistas), nem mesmo a todos os historiadores batistas, mas somente aos
melhores destes últimos historiadores, aos mais odiados por Roma.
Há muitos desses BONS historiadores batistas. Sugerimos que os leia. Um ponto
de partida seria ler todo o (pequeno) livro "O Rastro de Sangue - Acompanhando
os Cristãos através dos séculos; ou A História dos Batistas, desde o tempo de
Cristo, seu fundador, até os nossos dias." Um clássico, um dos
melhores e mais influenciais livros jamais escritos, leitura obrigatória. Está
dividido nos seguintes capítulos (todos eles disponíveis no excelente site http://www.palavraprudente.com.br/estudos/jm_carroll/rastrosangue/
ou em http://opbcb.org/biblioteca/download/classicos/Rastro%20de%20Sangue.pdf
Introdução por Clarence Walker
Primeiro Período - 30 a 500 A.D.
Período 600 a 1300 A.D.
Período 1400 a 1600 A.D.
Período 17, 18 e 19 Séculos
A Religião nos Estados Unidos
Algumas Palavras Finais.
Assim, consideramos como bíblicas e precursoras dos batistas as BOAS
assembleias existentes dentre aqueles grupos que foram chamados:
Valdenses (anos 157 a 1240 dC (quando Roma os assassinou),
habitantes do Vale de Vaudois, nos Alpes Italianos. Em 1532, seus pouquíssimos
remanescentes juntaram-se aos Calvinistas, no Sul da França. Hoje são
ecumênicos, que trágica lição! Como um grupo muito firme e honrado durante
séculos pode, com o tempo, completamente descaracterizar-se por terrível
infiltração e por infecção interna!);
Montanistas (ano 155 a século 4, habitantes da Frígia);
Tertulianos (ano 400 a ?, habitantes do Cártago e de boa
parte do Oriente, foram muito semelhantes aos Montanistas, talvez melhores em
alguns pontos);
Novacianos (séculos 2 e 3);
Paterinos;
Anabatistas (nome genérico, significando
RE-Batizadores, dado a todos os tipos de grupos (desde o século 1) que só
aceitavam batismo de já crentes (quem tivesse sido batizado ainda sem crer em
Cristo e o confessar como único e suficiente Salvador e Senhor, e sem tomar a
iniciativa de pedir o batismo, então, depois, se viesse a crer de modo a ser
salvo, devia ser RE-batizado). Em 1400 sobressaiu-se Huss, na Tchecoslováquia.
Em 1523 sobressaiu-se Conrad Grebel, na Suíça);
Donatistas (ano 311 – séc. 5; Norte da África)
Cátaros e Albigenses (séc. 5 a 1209; Sul da França)
Petrobrussianos;
Paulicianos (séculos 7 a 9);
Arnoldistas (século 12); e
Henricianos (século 12).
Repetimos: as assembleias destes grupos, sendo locais, não tinham homogeneidade
perfeita: algumas assembleias locais podem ter tido algum desvio doutrinário e
este, malevolamente, foi somado, exagerado, caluniado e generalizado pelos seus
perseguidores e exterminadores. Nem todas as assembleias locais desses grupos
sempre tiveram todos os distintivos batistas, mas todas elas tinham aquele
distintivo de independência e de localidade, e muitas tinham, basicamente,
todos os nossos distintivos batistas.
NOTA4:
QUANTAS SUBMERSÕES, NA ORDENANÇA DA SUBMERSÃO? UMA SÓ VEZ!
Por que? Ora, porque o Cristo morreu 1 vez, foi sepultado 1 vez,
ressuscitou 1 vez.
Há quem faça a submersão 3 vezes, em rápida sucessão: uma vez
pronunciando "em nome do Pai", uma outra vez pronunciando "e em
nome do Filho", e uma última vez pronunciando "e em nome do Espírito
Santo". Isto não tem nenhuma base na língua grega em Mt 28:19 (Note que
não diz "noS nomeS do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo", nem diz "primeiramente no nome do Pai, depois
no nome do Filho, finalmente no nome do Espírito Santo", mas sim
"... em nomE do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo."), nem em nenhum exemplo do Novo Testamento, nem se
harmoniza com o Cristo ter morrido + sido sepultado + ressurgido 1 só vez, nem
se harmoniza com cada homem morrer + ser sepultado + ressuscitar 1 só vez!!!...
NOTA5:
POSIÇÃO DO SUBMERGIDO: ROSTO PARA CIMA.
Alguns submergem deitando para frente, mas isto não se harmoniza com o sepultamento
de Cristo, como praticado pelos Judeus (e, cremos, praticado por todos os
povos), com o rosto para cima.
NOTA6:
BAPTISMA, BAPTIZÔ - SIGNIFICADO NOS LÉXICOS:
Liddel & Scott (grego clássico): "Mergulhar em ou mergulhar
debaixo de água. No latim: immergere."
Sófocles (grego do período romano e bizantino): "Mergulhar, submergir,
afundar ... Não há evidência de Locas, Paulo e os outros escritores do NT darem
a este verbo significados não reconhecidos pelos gregos."
Thayer (grego koinê, do NT): "907 baptizô: ... No N.T. ... uma imersão
em água, realizada como um sinal da remoção do pecado e administrada àqueles
que ... procuraram admissão aos benefícios do reino do Messias."
Berry: "imergir, submergir, batizar."
Vine: "Substantivo 'baptisma' ... consistindo dos processos de imersão,
submersão e emergência. ... mergulhar. Verbo 'baptizô', ... imergir, era
usado entre os gregos para significar o ato de tingir roupas ou a ação de tirar
água imergindo uma vasilha em outra, etc. Plutarco usa o verbo para designar o
ato de tirar vinho imergindo o cálice numa tigela ... ".
NOTA7:
DISPENSACIONALISMO, ULTRADISPENSACIONALISMO, E A ORDENANÇA DA SUBMERSÃO:
Somos dispensacionalistas. Acreditamos que ninguém poderá entender
a Bíblia razoavelmente bem enquanto não entender que Deus tem algumas
diferenças no seu modo de tratar a humanidade em diferentes dispensações (mas
salvação sempre requerendo fé). Particularmente, acreditamos que ninguém poderá
entender a Bíblia razoavelmente bem enquanto não entender a diferença entre a
dispensação da Lei e a dispensação das assembleias locais. Neste sentido, mesmo
que não use o nome, quase que todo crente que já está razoavelmente bem
instruído na doutrina, é dispensacionalista, em maior ou menor grau. Ver http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/DispensacoesEAliancasDeus-AlcinoLToledo.htm.
Mas acreditamos que alguns partem do bom dispensacionalismo e o
levam a maus extremos, achando tantas dispensações e sub- dispensações absurdas
que, em alguns casos, chegam a beirar completa heresia. Um dos erros mais
comuns é subdividir o livro de Atos em 2 a 4 sub- dispensações, tudo isto até
parece que tendo o objetivo único e previamente concebido de totalmente proibir
submersões, ou, pelo menos, de fazer com que elas sejam somente em nome do
Filho. Ultradispensacionalismo (também
chamado hiper-dispensacionalismo) de modo algum é uma clara revelação a partir
das Escrituras, mas tem de ser estabelecida através de se cortar a Escritura em
muitas e muito finas fatias. Isto sempre leva a erro.
Maiores detalhes em http://solascriptura-tt.org/Seitas/HeresyCalledHyperDispensationalism-Ruckman.htm,
que descreve as principais posições do ultradispensacionalismo, e prova pela
Bíblia quanto estão erradas.
NOTA8:
PEDOBATISMO (BATISMO DE BEBÊS OU CRIANCINHAS):
Alguns partem do fato que famílias completas foram submersas (At 10:48;
16:15,33; 18:8; 1Co 1:16) e inferem que isto tem que significar que até mesmo
bebês foram e podem e devem ser submersos (fazem analogia com a circuncisão do
Velho Testamento).
E mandou que {*} fossem
submersos em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns
dias. (At 10:48) {* Todos aqueles que, juntamente com Cornélio,
haviam recebido o Espírito Santo}
E, depois que foi submersa, ela E A SUA CASA, nos rogou, dizendo:
Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai
ali. E nos constrangeu a isso. (At 16:15)
E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite,
lavou-lhes os vergões; e logo foi submerso, ele E TODOS OS SEUS. (At 16:33) Este foi o carcereiro de Filipos.
E Crispo, principal da
sinagoga, creu no Senhor COM TODA A SUA CASA; e muitos dos coríntios,
ouvindo-o, creram e foram submersos. (At 18:8)
E submergi também a FAMÍLIA de
Estéfanas; além destes, não sei se submergi algum outro. (1Co 1:16)
Mas:
(1) "Toda sua casa" de modo algum implica que havia bebês e crianças
abaixo da idade de entendimento, que foram submersos; e.g. 1Co 16:15 mostra que
todos os da família de Estéfanas SERVIAM aos salvos. Bebês e criancinhas não
podem fazer isto.
Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a
família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao
ministério dos santos), (1Co 16:15)
(2) Os submersos sempre foram, mesmo nestas passagens, somente aqueles que
ouviram- entenderam- aceitaram a Palavra (At 10:44; 16:31-34). Bebês e
criancinhas não podem fazer isto.
E, dizendo Pedro ainda estas palavras,
caiu o Espírito Santo sobre todos os que OUVIAM a palavra. (At 10:44)
31 E eles disseram: CRÊ no Senhor Jesus Cristo e serás salvo,
tu e a tua casa. 32 E lhe PREGAVAM a palavra do Senhor, e A TODOS os que
estavam em sua casa. 33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite,
lavou-lhes os vergões; e logo foi SUBMERSO, ele e todos os seus. 34 E,
levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua CRENÇA em Deus, alegrou-se
COM TODA A SUA CASA. (At 16:31-34)
(3) O Novo Testamento nunca diz, explicitamente, que bebês ou criancinhas foram
submersas (ou exibam as provas de que estamos enganados e, também, não do lado
da segurança). Isto é herança de tradição humana, a romanista, e decorre da
crença da regeneração batismal, que não há salvação sem batismo. (Aliás, parece
que todos os erros quanto à doutrina da submersão tiveram seu ponto de partida
lá atrás no passado, no erro da regeneração batismal, concordam?)
(4) A lei cerimonial não tem absolutamente nenhum lugar nas assembleias
neotestamentárias, nenhuma aplicação aos crentes desta dispensação.
(5) A Didaque (125-135 dC) aconselha: "... e tendes que dizer, àquele
sendo batizado, que jejue por 1 ou 2 dias antes." Bebês e criancinhas
não podem fazer isto.
Bem, a Didaque não é inspirada, portanto pode ter erros, e esse
conselho para jejuar antes da submersão pode ser discutível; mas tudo isto
prova que bebês e criancinhas não eram feitos cumprir a ordenança, seja qual
fosse a forma dela .
(6) Na ordem do Cristo para submergir (Mt 28:19-20) o "os" em
"SUBMERGINDO-os", refere-se aos discípulos (alunos feitos em todo o
mundo, e que devem ser ensinados), isto exige que não sejam criancinhas.
19 Portanto ide, fazei DISCÍPULOS de
todas as nações, submergindo-OS em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; 20 ENSINANDO-OS a GUARDAR todas as coisas que eu vos tenho mandado;
e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
(Mt 28:19-20)
(7) Muitos dos mais eruditos teólogos- historiadores, adeptos do
"batismo" infantil, reconhecem explicitamente que ele não tem o menor
suporte neotestamentário http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=atualidades&op=display&num=3341&start=30
(acho que isto é uma tradução parcial do capítulo 15 do livro Why baptize
the little ones? de David King http://churches-of-christ.ws/dk17.htm
):
ERASMO – “Em nenhum lugar dos escritores apostólicos está expresso que
batizaram criancinhas.”
OLSHAUSEN – “Há totalmente
em falta qualquer passagem que seja prova conclusiva para o batismo infantil no
tempo dos apóstolos, nem pode para o mesmo haver qualquer necessidade e
deduzir-se da natureza do batismo.”
GEORDE EDUARD
STEITZ – SCHAFF – HERZOG ENCY. – Art Bapt. – “Não há nenhum traço de batismo
infantil no Novo Testamento.”
A. T. BLEDSOE, LL.
D. – “É artigo de nossa fé (Metodista Episcopal), que o batismo de criancinhas
não deve de nenhuma maneira ser retido na igreja, como agradabilidade à
instituição de Cristo. Ainda assim, com toda a nossa pesquisa, não temos podido
achar no Novo Testamento uma só declaração expressa ou palavra a favor do
batismo infantil.” (Southern Review, Vol. 14). E esse mesmo escritor diz:
“Centenas de cultos pedobatistas têm chegado à mesma conclusão, especialmente
desde que o Novo Testamento esteve sujeito a uma exegese mais íntima, mais
conscienciosa e mais cândida do que foi anteriormente praticada pelos
controversistas.”
H. A. W. MEYER,
TH. D. (chamado “o príncipe dos exegetas”) – “O batismo das crianças, do qual
não se acha traço em o Novo Testamento, não deve ser sustentado como ordenança
apostólica...”
NEANDER – “O
batismo, no princípio, foi administrado só a adultos, pois os homens estavam
acostumados a conceber batismo e fé como estritamente ligados. Não aparece
qualquer razão para derivar-se o batismo infantil de uma instituição apostólica
e o reconhecimento dele, que se seguiu um tanto mais tarde, como de tradição
apostólica, serve para confirmar esta hipótese.” (Church History).
GEORGE HODGE – “Os
recipientes do batismo parecem ter sido originalmente pessoas de vida madura. O
mandamento. “Ide ensinai todas as nações e batizai-as”, e as duas
condições, “Arrependei-vos e sede batizados”, e “O que crer e for batizado”
indica adultos” (The Episcopal Church, Its Faith and Order, pág. 51).
A. B. MCGIFFERT –
“Se as criancinhas foram batizadas na era apostólica, não temos meios de o
determinar” (History os Chistianity im the Apostolic Age, pág. 543).
ROBERT RAINY, ao
tratar do período A. D. 98-180 – “O batismo pressupunha alguma instrução cristã
e precedida de jejum. Significava perdão dos pecados passados e era um ponto de
partida visível da nova vida sob as influências cristãs e com a inspiração dos
fins e alvos cristãos” (Ancient Catholic Church, pág. 75).
HARNACK, ao tratar
do período pós-apostólico – “Não há traço seguro de batismo infantil na época;
a fé pessoal é uma condição necessária.” (History of Dogma, Vol. I, pag. 20).
H. M. GWATKIN –
“Temos boa evidência de que o batismo infantil não é instituição direta quer do
Senhor mesmo, quer dos Seus apóstolos. Não há traço dele no Novo Testamento”
(Early Church History to 313, Vol. I, pág. 250).
(8) Estender à assembleia o concerto de Deus com Abraão não tem nenhuma
garantia nas Escrituras.
(9) Quanto à pobre analogia com a circuncisão, não adianta sofismar: se
submersão fosse a versão neo-testamentária da circuncisão, então só machos
poderiam ser submersos, nunca fêmeas, Gn 17:10-14 (e estes machos, se fossem
filhos de crentes, então teriam que ser submersos exatamente ao 8o dia de vida, como os judeus,
senão teriam que ser submersos logo após suas conversões, como os prosélitos).
Mas mulheres foram submersas em At 8:12; 16:14-15, e o são em todas as igrejas
protestantes e anabatistas/ batistas, até mesmo nas romanistas, nas greco-
ortodoxas, e em todas as outras seitas pseudo- cristãs de que sabemos. Ademais,
a Bíblia tem muitas dezenas de referências dando o significado e analogias e
implicações da circuncisão de per si; idem para submersão de per si; mas não
tem nenhuma referência associando submersão e circuncisão.
10 Esta é a minha aliança, que guardareis
entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o HOMEM entre vós
será circuncidado. 11 E circuncidareis a carne do vosso PREPÚCIO; e isto será
por sinal da aliança entre mim e vós. 12 O FILHO de OITO DIAS, pois, será
circuncidado, todo o HOMEM nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado
por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência. 13 Com
efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro;
e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua. 14 E o HOMEM
incircunciso, cuja carne do PREPÚCIO não estiver circuncidada, aquela alma será
extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança. (Gn 17:10-14)
Mas, como CRESSEM em Filipe, que lhes pregava acerca do reino
de Deus, e do nome de Jesus Cristo, eram submersos, tanto homens como MULHERES.
(At 8:12)
14 E uma certa MULHER, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da
cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o
coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 E, depois que foi
SUBMERSA, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja
fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
(At 16:14-15)
Por favor, alguém poderia traduzir How Do Circumcision and Baptism Correspond? by John
Piper ? http://www.desiringgod.org/sermons/how-do-circumcision-and-baptism-correspond
E The Covenant of Circumcision: No Just Plea For Infant Baptism, W. T.
Brantly, http://www.gracesermons.com/robbeeee/circumcision.html
NOTA9:
A CRIANCINHA ESTÁ SALVA? OU SERÁ SALVA, SE
MORRER? QUAL O TIPO DE SUA SALVAÇÃO?
Se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade (antes de ser capaz de entender suficientemente quão pecador
é, e de se arrepender e crer no Cristo bíblico), será salvo (Mt 19:14 = Mr
10:14 = Lc 18:16; 2Sm 12:23). Cremos também que isto se estende a todos os
mentalmente incapazes, pois "das tais é o reino..." pode ser
traduzido e entendido como na tradução Menfítica ("para as pessoas desta
espécie, delas é o reino...") e na tradução Peshita ("para os que são
iguais a elas, deles é o reino...")
Jesus, porém, disse: Deixai os
meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS.
(Mt 19:14)
Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu
fazê-la voltar? EU IREI A ELA, porém ela não voltará para mim. (2Sm 12:23)
Um bebê ou criancinha não é sem pecado, nem é um salvo definitivo (no mesmo
sentido em que nós, os crentes adultos, o somos): ele herdou depravação e
culpa, é pecador Sl 51:5; 58:3; Jó 14:4. Rever a doutrina do pecado original e
da total depravidade do homem, em http://solascriptura-tt.org/AntropologiaEHamartologia/
(Antropologia é a doutrina sobre o homem, e Hamartiologia é a
doutrina sobre o pecado).
Eis que em iniqüidade fui formado, e
em pecado me concebeu minha mãe. (Sl 51:5)
Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram,
falando mentiras. (Sl 58:3)
Quem do imundo tirará o puro? Ninguém. (Jó 14:4)
Um bebê ou criancinha não "É (tempo presente) um salvo que talvez perderá
sua salvação posteriormente, se não vier a ser convertido". Por um lado,
em http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/
(Soteriologia é a doutrina da salvação), rever como salvação é permanente e
definitiva, não pode ser perdida. Por outro lado, ver abaixo como a salvação do
bebê ou criancinha deve ser falada com o verbo no tempo futuro, não no tempo
presente.
Certo, se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade, será salvo. Mas não sabemos exatamente o porquê, nem o como,
nem o quando ele estará no gozo do Senhor. É melhor usarmos o verbo no futuro e
dizermos que ele SERÁ salvo (cremos que isto ocorrerá no instante em que ele
morrer, mas não temos certeza sobre este tempo), do que usarmos o verbo no
presente e dizermos que ele ESTÁ salvo. Só sabemos que, em algum tempo, Deus
declarará definitivamente perdoado e salvo todo bebê ou criancinha que morrer
antes de alcançar a idade da razão e responsabilidade. Repetindo tudo, em
outras palavras: o bebê ou a criancinha não está, mas sim será
salvo, pois salvação é só pela aplicação do sangue do Cristo através da fé, é
definitiva, é incapaz de ser perdida, e o bebê ou criancinha ainda não teve
aplicado o sangue do Cristo através da fé.
Certo, se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade, será salvo, estará definitiva e eternamente no gozo do
Senhor. Mas não fará parte da noiva do Cristo (a assembleia local totalizada
futura), pois esta abrangerá somente os que morreram "EM Cristo" (1Ts 4:16), isto é, os crentes desta dispensação das
assembleias locais. Portanto, o bebê ou criancinha fará parte dos convidados
para o casamento, ou dos amigos do noivo, mas não fará parte da noiva.
13 ¶ Não quero, porém, irmãos, que sejais
ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os
demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com
ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram EM CRISTO ressuscitarão primeiro. 17
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
(1Ts 4:13-17)
Não é por ser filho de casal salvo que uma pessoa estará salva se morrer depois
de ter alcançado a idade da razão e responsabilidade, ter deixado de ser bebê e
criancinha (Jo 1:13; 3:3-5)
Os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Jo 1:13)
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a
entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode
entrar no reino de Deus. (Jo 3:3-5)
Um bebê ou criancinha não é um salvo definitivo, depois que alcançar a idade da
razão e responsabilidade ele terá que crer no Cristo para ser salvo definitivamente.
Ver, acima, Jo 1:13; 3:3-5.
Quanto a 1Co 7:14 ("Porque o marido descrente
é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de
outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos."),
claramente o verso não está dizendo que a criança filha de crentes é moralmente
santa e perfeita, nem salva. Assim como toda espécie de alimento é santificado
pela oração (1Tm 4:5), de modo que um crente pode recebê-lo sem contaminação
espiritual, assim também com seu cônjuge e filhos, ainda não salvos, podem por
ele ser recebidos e amados sem contaminação espiritual. Ademais, o cônjuge
descrente e os filhos receberão as boas influências santificadoras do cônjuge
crente (mas terão que crer para serem salvos).
Alguém quer traduzir What About Children Being Saved?
Jean Gibson http://www.plymouthbrethren.org/article/5085 ?
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas. (Mas traduzimos
"baptizo", ao invés de transliterá-lo). Para começar a ter uma idéia
da gravidade de muitas das MILHARES de deturpações de todas as
"Bíblias" alexandrinas (baseadas no Texto dos incessantes Críticos),
em relação às Bíblias do TR, leia, por EXEMPLO, http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/AAlmeidaAtualizadaExposta-Helio.htm
http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ExpondoErrosNVI-Jun2000-Emidio.htm
(retorne a http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEBatistas/00Helio-index.htm
retorne a http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEBatistas/
retorne a http://solascriptura-tt.org/)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.