(DISPENSATIONAL
HERMENEUTICS: The Grammatico -Historical Method )
© 2005 Andy Woods
http://www.spiritandtruth.org/teaching/documents/articles/25/25.htm
Que
características fazem de alguém um dispensacionalista? Enquanto muitos veem
Dispensacionalismo como um mero sistema teológico, esta avaliação é
[muitíssimo] errada. Na realidade, Dispensacionalismo tem mais a ver com se
assumir o firme compromisso por uma hermenêutica especial, do que tem a ver com
a adesão a um modelo teológico. O sistema teológico dispensacional surge de uma
hermenêutica, ao invés de ser uma teologia imposta goela a baixo sobre a
Escritura. O objetivo deste artigo é descrever esta hermenêutica e explicar
como o Dispensacionalismo é seu subproduto natural.
Primeiramente, a hermenêutica literal, gramatical, histórica será definida. Em
adição aos seus elementos básicos, os seus objetivos filosóficos serão
explicados. Em segundo lugar, será mostrado que a hermenêutica literal,
gramatical, histórica é a mesma abordagem usada na comunicação ordinária
[usual]. De fato, a jurisprudência americana repousa sobre esta abordagem
interpretativa. Em terceiro lugar, será estabelecido que o Dispensacionalismo é
simplesmente a consequência de uma aplicação desta abordagem interpretativa à totalidade
da revelação bíblica. As forças históricas que deram origem à abordagem literal
consistente serão brevemente examinadas.
Em segundo lugar, o literalismo resiste a ir além do
que está escrito. Uma vez que o literalismo resiste a ir além dos fatos [fatos:
o significado normal das palavras nos dicionários] ao interpretar um
determinado texto, então os intérpretes literais resistem à tentação de importar
idéias estrangeiras ao texto, ideias provenientes de fora do texto. Um exemplo
clássico de ir além do que o texto diz é a antiga interpretação de que os
quatro rios em Gênesis 2, os Pisom, Havilá, Tigre e Eufrates, representam o
corpo, a alma, o espírito, e a mente 4. Tal idéia não é facilmente aparente no estudo do texto de
Gênesis 2. É preciso ir fora do texto de Gênesis 2 e trazer para dentro dele
conceitos que lhe são estrangeiros, a fim dese chegar a esta conclusão.
Note-se, de passagem,
que a interpretação literal tem sido injustamente criticada com a alegação de
que ela adere a um literalismo inflexível, preso a dois trilhos de aço, que ela
nunca [e em hipótese nenhuma] dá margem a [nenhum] tipo, símbolo, figura de
linguagem, e distinção de gênero 5 [distinção
de quando, indiscutivelmente, há uma mudança de estilo literário, na Bíblia].
[A falácia de] tal argumentação contra um inimigo inventado e inexistente [para
cantar uma vitória irreal de uma luta irreal] é facilmente reconhecível pela
simples leitura de como aqueles que defendem uma hermenêutica literal definem o
termo literal. Charles Ryrie especificamente observa que o literalismo "... não se opõe
ou exclui a correta compreensão de tipos, ilustrações, apocalipses e outros
gêneros dentro da estrutura básica da interpretação literal." 6 Ryrie
explica ainda que a
interpretação literal "... também pode ser chamada de interpretação
simples- normal- e- evidente, para que ninguém receba a noção equivocada de que
os princípios do literalismo [completamente] proíbem [todas e quaisquer]
figuras de linguagem." 7 Ryrie ainda mais fortifica este ponto, apelando para a
seguinte citação de ER Craven:
“O
literalista (assim chamado) não é aquele que nega que linguagem figurada
e que símbolos são usados em profecia, nem ele nega as grandes verdades
espirituais que neles [linguagem figurada e símbolos] estão estabelecidas. Sua
posição é, simplesmente, que as profecias devem ser normalmente
interpretados (ou seja, de acordo com as bem estabelecidas leis da
linguagem) como quaisquer outros enunciados são interpretados. Aquilo que for
manifesta [e indiscutivelmente] figurado, assim é considerado [pelo
literalista].”8
O absurdo da noção de
que uma hermenêutica literal não consegue abranger figuras básicas do discurso
também é ilustrado pelo fato de que o mais extenso tratamento acadêmico (de
figuras de linguagem) hoje disponível 9 foi
escrito não apenas por um literalista dispensacionalista, mas por um hiper-
dispensacionalista! E.W. Bullinger, o criador desse trabalho, não apenas foi um
literalista e um dispensacionalista, mas um hiper- dispensacionalista que
acreditava que a Era da Iigreja começou depois de Atos 28:28. Thomas Ice
observa, "O trabalho de Bullinger demonstra que os literalistas têm pelo
menos pensado sobre o uso de figuras de linguagem de forma detalhada e
sofisticada, e não consideram que tal uso conflite com o literalismo." 10
“[A expressão]
Interpretação GRAMATICAL enfatisa o impacto que a gramática
desempenha em qualquer determinado texto. Assim, os intérpretes da Bíblia devem
analisar corretamente a relação que as palavras, frases ou sentenças têm em
relação uma às outras. Tal análise implica o estudo da lexicologia (significado
das palavras), da morfologia (formas de palavras [suas declinações, gênero,
número, grau, modo, tempo, voz, etc.), partes do discurso (função das palavras)
e sintaxe (relação de palavras).” 11
“[A expressão]
Interpretação HISTÓRICA leva em consideração o contexto
histórico, a criação e circunstâncias em que as palavras das Escrituras foram
escritas. Milton S. Terry explica:
“O
intérprete deve, portanto, esforçar-se para, do presente, transportar-se para a
posição histórica de seu autor, olhar através de seus olhos, observar o seu
entorno, sentir com o seu coração, e pegar sua emoção. Aqui notamos a importância do termo
interpretação histórico-gramatical”.12
Em essência, o método literal, gramatical, histórico de interpretação tem por
objetivo chegar [o mais fiel e precisamente] à intenção autoral, permitindo que
as ideias claramente encontradas dentro do texto [das palavras literais] falem
por si mesmas.
Filosofia
Por que os intérpretes bíblicos devem empregar [somente] o método literal,
gramatical, histórico de interpretação? J. Dwight Pentecost cita quatro perigos
quando tal abordagem não é usada. 13
.
Em primeiro lugar [e de principal importância], a autoridade é transferida do
texto para o intérprete. Em outras palavras, a autoridade básica de
interpretação deixa de ser as Escrituras, e passa a ser a mente [a preferência
arbitrária e sem nenhuma base sólida na Bíblia] do intérprete. Jerônimo, um dos
Pais da Igreja primitiva, adverte, que "o mais
desgraçado estilo de ensino é o de se corromper o significado [claro] da
Escritura, e tomar a sua expressão [clara], a qual recusamos, e arrastá-la para
[se submeter] à nossa própria vontade, fabricando mistérios bíblicos a partir
de nossa própria imaginação." 14
FW Farrar acrescenta: "... uma vez que comecemos
com a regra de que passagens inteiras e livros das Escrituras dizem uma coisa quando
[claramente] expressam outra coisa [diferente], então o leitor, com seus pés e
mãos atados, é entregue ao capricho do intérprete." 15 Bernard Ramm observa,"A Bíblia tratada alegoricamente se torna massa de modelar nas
mãos do exegeta [ele faz dela o que ele quiser]." 16
Walvoord observa:
“Não é muito difícil explicar a generalizada aprovação
do método de espiritualização adotado por muitos teólogos conservadores, bem
como por expositores liberais e católicos romanos. Fundamentalmente, o seu
encanto reside na sua flexibilidade. O intérprete pode [radicalmente] mudar o
sentido literal e gramatical da Escritura para fazê-lo coincidir com o seu
próprio sistema de interpretação.” 17
Assim, as Escrituras tornam-se refém de tudo o que parece razoável [e
preferível] ao intérprete, quando o método interpretativo literal, gramatical,
histórico é dispensado. O texto [da Bíblia desaparece,] é engolido pela
teologia pessoal do intérprete, em vez de permitir a teologia de alguém ser
construída a partir do texto.
Em segundo lugar, a própria Escritura não está sendo interpretada. A questão
torna-se não o que Deus tem falado, mas o que o intérprete pensa. Em outras
palavras, o texto torna-se servo do intérprete, em vez de o intérprete ser
subserviente ao texto. Terry explica: “... Será notado
um só momento de tempo que o hábito dela [da interpretação alegórica, por
espiritualização] é ignorar a significação comum das palavras e dar asas a toda
sorte de especulação fantasiosa. Ela [a interpretação alegórica, por
espiritualização] não extrai o legítimo significado a partir da linguagem [as
palavras] de um autor, mas impinge para dentro dele qualquer que seja o
capricho ou fantasia que um intérprete possa desejar.” 18
Em terceiro lugar, fica-se sem quaisquer meios pelos quais as conclusões do
intérprete possam ser testadas. Quando o padrão objetivo de significado comum
da linguagem é dispensado, a interpretação pessoal de um qualquer homem
torna-se tão válida quanto a de qualquer outra pessoa. Em tal ambiente, não há
maneira de se determinar de quem é [e qual é] a interpretação correta, pois não
mais há um padrão objetivo em relação ao qual as interpretações pessoais possam
ser comparadas.
Em quarto lugar, não existe um mecanismo para controlar [limitar] a imaginação
do interpretador. Ramm nota:
“... Afirmar que o principal significado [a ser tomado em cada palavra] da Bíblia é o seu segundo sentido [ou terceiro, ou quarto, tudo menos o sentido principal e óbvio das palavras], e que o principal [supremo] método de interpretação é o de "espiritualizar" [alegorizar], é abrir a porta às quases descontroladas especulação e imaginação. Por este motivo, temos insistido que o controle na interpretação o método literal.” 19
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(Quem pode competentemente corrigir esta MÁ tradução automática, abaixo?) |
Contracts and Other Devices This same rationale also exists in the domain of legal interpretation. For the same reasons described above, when interpreting a contract, courts first of all observe the plain meaning of the contract language. Because courts understand that parties have a right to enter into contractual terms of their own choosing, courts understand that they are not in the business of rewriting contracts in a way that is contrary to the expressed wishes of the parties. Therefore, courts allow the authority in the interpretive process to reside in the contract language rather than in their own opinions regarding what the contract should or should not say. Justice Flaherty succinctly summarized the philosophy behind literal interpretation in contract law: …the rationale for interpreting contractual terms in accord with the plain meaning of language expressed is multifarious, resting in part upon what is viewed as the appropriate role of the courts in the interpretive process: This court long ago emphasized that the parties have the right to make their own contract, and it is not the function of the court to re-write it, or to give it a construction in conflict with…the accepted and plain meaning of the language used…In addition to the justifications focusing upon the appropriate role of the courts in the interpretive process, the plain meaning approach to construction has been supported as generally best serving the ascertainment of the contracting parties mutual intent…In determining what the parties determined by their contract, the law must look to what they clearly expressed. Courts in interpreting a contract do not assume that its language was chosen carelessly. Neither can it be assumed that the parties were ignorant of the meaning of the language that they employed…20 Similarly, because courts desire to honor the wishes of the testator, they also allow authority to rest in the testamentary document itself by utilizing a literal approach when interpreting such documents. Moreover, because the judiciary traditionally has not desired to transform itself into a super legislature, it has attempted to follow the plain language of statutes whenever possible when interpreting legislation. U.S. Constitution Because jurists have traditionally not desired to amend the Constitution from the bench, they have typically followed the plain language of the Constitution’s drafters thus allowing authority to abide in the constitutional text rather in their own ideological predilections. Traditional principles of constitutional interpretation recognize that the maxim of following the plain language of the text is indeed the best insulation against an overly ideological judiciary. If jurists approached these documents any other way, they would not be interpreting. Rather, they would be amending and rewriting them. Joseph Story, who was Professor of Law at Harvard Law School, Associate Justice of the United States Supreme Court, and the leading constitutional scholar of the nineteenth century, echoed these sentiments. In his influential Commentaries on the Constitution (1833), he called for interpreting the constitution according to the intent of its authors as revealed in the plain meaning of their language. He noted, “The first and fundamental rule in the interpretation of all instruments, is to construe them according to the sense of the terms, and the intention of the parties.”21 Upon informing the readers of the preface of his commentary of his own approach to constitutional analysis, he indicated: The reader must not expect to find in these pages any novel views and novel constructions of the Constitution. I have not the ambition to be the author of any new plan of interpreting the theory of the Constitution, or of enlarging or narrowing its powers, by ingenious subtleties and learned doubts…Upon subjects of government, it has always appeared to me that metaphysical refinements are out of place. A constitution of government is addressed to the common sense of the people, and never was designed for trials of logical skill, or visionary speculation.22 Story also noted: In construing the Constitution of the United States, we are in the first instance to consider, what are its nature and objects, its scope and design, as apparent from the structure of the instrument, viewed as a whole and also viewed in its component parts. Where its words are plain, clear and determinate, they require no interpretation…Where the words admit of two senses, each of which is conformable to general usage, that sense is to be adopted, which without departing from the literal import of the words, best harmonizes with the nature and objects, the scope and design of the instrument.23 Similarly, John Marshall, our nation’s third Supreme Court justice, noted: To say that the intention of the instrument must prevail; that this intention must be collected from its words; that its words are to be understood in that sense in which they are generally used by those for whom the instrument was intended; that its provisions are neither to be restricted into insignificance nor extended to objects not comprehended in them nor contemplated by its framers, is to repeat what has been already said more at large, and is all that can be necessary.24 Thomas Jefferson similarly observed, “The Constitution on which our Union rests, shall be administered by me according to the safe and honest meaning contemplated by the plain understanding of the people of the United States, at the time of its adoption.”25 Moreover, Milton Terry’s above-described definition of historical interpretation bears much resemblance to Thomas Jefferson’s admonition to return to the Constitution’s original intent. Jefferson said that we must: Carry ourselves back to the time when the Constitution was adopted, recollect the spirit in the debates, and instead of trying what meaning may be squeezed out of the text, or invented against it, conform to the probable one in which it was passed.26 Although there are similarities in approach when comparing maxims of legal and biblical interpretation, the similarities do not end there. The philosophy of interpretation is also shared between the two disciplines. The underlying goal of both legal and biblical interpretation is to transfer the authority away from the subjective impulses of the interpreter and instead toward the objective standard of the author’s meaning. Although many in today’s theological climate demean the literal, grammatical, historical, method, it is this very method that our judicial system and political institutions are founded upon. When dispensationalists insist upon the literal, grammatical, historical method, all they are doing is asking that the same interpretive approach routinely used in ordinary communication and in the legal system be applied to Scripture. |
Contratos e Outros
Dispositivos |
Literalismo
Consistente [usado para todo assunto]
O que torna o Dispensacionalismo único, como um sistema teológico, não é apenas
sua ênfase sobre uma hermenêutica literal, gramatical, histórica. Muitos
sistemas teológicos seletivamente incorporam esta hermenêutica literal,
gramatical, histórica [seletivamente: aqui sim, ali não. Quando me agrada, sim,
quando desagrada, não]. Em vez disso, o Dispensacionalismo continua a ser único
em sua insistência na aplicação consistente deste hermenêutica literal
para a totalidade da revelação bíblica [consistente: sempre, em todos os
assuntos]. Dessa forma, Ryrie inclui interpretação literal consistente na sua
condição sine qua non [indispensável] da teologia dispensacionalista,
quando ele diz, "a distinção entre Israel e a
Igreja nasce de um sistema de hermenêutica que é normalmente chamado de
interpretação literal." 27
Note que o Dispensacionalismo não tem como ponto de partida a distinção Israel
/ Igreja para, então, ser ela imposta na leitura da Bíblia. Pelo contrário, tem
como ponto de partida uma consistente abordagem literal das Escrituras. Essa
abordagem faz com que o intérprete reconheça que tanto Israel como a Igreja são
[cada um de per si, isoladamente] únicos. Ryrie torna claro que o sistema
conhecido como Dispensacionalismo não se originou por se forçar uma grade
teológica sobre o texto bíblico. Em vez disso, surgiu quando os intérpretes
assumiram um compromisso com o consistente uso da hermenêutica literal,
gramatical, histórica. Por exemplo, se a mesma hermenêutica literal,
gramatical, histórica, que é usada para interpretar outras seções da Escritura
é aplicada à profecia bíblica, então o intérprete irá, naturalmente, ver uma
distinção entre Israel e a Igreja.
O Surgimento, na História, do Enfoque Literal Consistente [usado para
todo assunto] [NOTA DE HÉLIO: leia http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/MuitosPretribulacionistasAntesDarby.AteMesmoEm373dC-Helio.htm]
Vamos brevemente examinar as forças históricas que deram origem a esta
abordagem literal consistente das Escrituras. Esta breve análise
histórica vai enfatizar o background [cenário aos fundos; antedentes, formação
acadêmica, profissão] na Ciência Jurídica dos principais defensores do
literalismo. Esse background é importante para se compreender que estes
intérpretes simplesmente tomaram o enfoque hermenêutico indispensável [e usual]
para se interpretar documentos legais [na verdade, para se interpretar tudo
saudável que já foi falado ou escrito pelos melhores homens] e os aplicaram às
Escrituras. Os reformadores Martinho Lutero e João Calvino, ambos estudantes do
Direito em seus anos de formação educacional 28,
desempenharam papéis integrais em resgatar a igreja para fora do método
alegórico alexandrino de interpretação que foi introduzido no segundo século e
cresceu para dominar a igreja através de toda a Idade Média. Lutero denunciou
em palavras fortes a abordagem alegórica para interpretação da Escritura. Ele
disse: "Alegorias são especulações vazias e como
se fossem a borra [do estudo] da Sagrada Escritura." "As alegorias de Orígenes não valem mais que lixo"
"Alegorizar é manipular- e- distorcer as
Escrituras." "Alegorização pode
degenerar em um mero jogo de macaquices." "Alegorias são horripilantes perversões, absurdo
invencionismo, obsoletos e apodrecidos molambos soltos." 29
Lutero também escreveu que as Escrituras "devem
ser mantidas em seu significado mais simples, sempre que possível, e deve ser
entendidas em seu sentido gramatical e literal, a menos que o contexto
claramente proíba." (Luther’s Works, 6:509).30
Calvin igualmente rejeitou interpretações alegóricas. Ele as chamou de "joguinhos frívolos" e acusou Orígenes e outros
alegoristas de "distorcerem a Escritura, em todos
os sentidos possíveis, para longe do verdadeiro sentido." 31
Calvino escreveu no prefácio de seu comentário sobre Romanos "é a principal ocupação de um intérprete deixar o autor dizer
o que ele diz, em vez de atribuir a ele o que nós pensamos que ele deveria ter
dito." 32.
Ambos os reformadores rejeitaram o uso da tradição da Igreja como um guia para
a verdade espiritual e, ao invés disso, advogaram o retorno às escrituras
somente ("sola scriptura") como fonte das fé e prática
cristãs. Para colocar isso em termos legais, Lutero e Calvino rejeitaram a
abordagem de “Jurisprudência” como um guia para a Escritura. 33
O método de jurisprudência coloca mais ênfase no estudo do que as [mais
eminentes] autoridades judiciais [anteriores] têm dito sobre uma determinada fonte
legal do que em estudar a própria fonte jurídica. Além disso, ambos os
reformadores reconheciam o valor do conhecimento do hebraico e do grego
bíblicos, devido ao fato de que um retorno às Escrituras inevitavelmente exigia
o conhecimento das línguas originais das mesmas.
No entanto, apesar da ênfase deles sobre literalmente interpretar alguns
aspectos das Escrituras, Lutero e Calvino não foram suficientemente longe na
aplicação de uma hermenêutica literal para todas as áreas da verdade
divina. Quanto a Lutero, Roy B. Zuck observa:
“Embora Lutero se tenha veementemente oposto à
alegorização das Escrituras, ele também, ocasionalmente, alegorizou. Por
exemplo, ele afirmou que a Arca de Noé é uma alegoria da igreja. Para Lutero, a
interpretação da Bíblia deve ser centrada em Cristo. Ao invés de alegorizar o
Antigo Testamento, ele [dizia que apenas] via Cristo com frequência no Velho
Testamento, [mas nós dizemos que isto foi] muitas vezes além do que é
legitimamente previsto na interpretação adequada.” 34
Porque os reformadores eram principalmente preocupadas com as questões
soteriológicas [isto é, a doutrina da salvação], eles não conseguiram aplicar a
mesma interpretação literal que eles usaram para interpretar soteriologia para
as áreas de eclesiologia e escatologia.
Hélio insere um extrato de e-mail de 22.05.12, do Pastor Josias
Macedo Baraúna Junior, presbiteriano fundamentalista, professor de seminários,
historiador:
... Porém, a Escatologia não foi Reformada [os Reformadores não
chegaram a aplicar a ela os mesmos princípios de literalidade que tão bem
aplicaram a outras áreas da Teologia, principalmente à Soteriologia] (talvez
houvesse pré-milenistas e pré-tribulacionistas em setores isolados no seio dos
reformados, pois a expressão "várias dispensações" - "various
dispensations" na Confissão de Fé de Westminster me permite dizer que
havia uma minoria fiel também na Escatologia e que tomou assento em
Westminster.
...
Era necessária a resolução da situação do Povo [a etnia, a nação, descendência
física] de Israel, chamado no passado e isto exige uma solução condizente com a
inerrância da Palavra de Deus e a infalibilidade das promessas de Deus, o que
significa um retorno literal da literal nação de Israel e o entendimento de que
o Reinado Espiritual de Cristo sobre a Igreja, hoje, não é obstáculo para Seu
Reinado no Trono de Davi, que ainda é futuro. Houve, nos séculos logo após a
Reforma, do Século XVIII até o presente, avivalistas e fundamentalistas que,
fazendo uso da interpretação literal das Escrituras, guiados pelo Espírito
Santo, chegaram a (redescobriram) as verdades Bíblicas das Últimas Coisas,
proporcionando a Reforma da Escatologia, contra os hereges adventistas,
pentecostais, neo-pentecostais, teólogos do Reino Agora, etc. e afins.
Na segunda metade do século XIX, o Seminário Teológico de Princeton, da Igreja
Presbiteriana dos Estados Unidos, começou a desenvolver um Premilenismo
Dispensacionalista atrelado à Teologia do Pacto (fruto do uso da interpretação
literal de forma homogênea, de Gênesis a Apocalipse) quando as Conferências
Bíblicas de Niágara começaram a surgir (entre 1878–1897), embora, um pouco
antes, Hodge, lendo na CFW (Confissão de Fé de Westminster) as expressão
"várias dispensações", desenvolveu um esquema dispensacionalista
quádruplo. Também estava ficando claro que, embora Israel seja considerado uma
"Igreja" na forma como foi chamado (isto é, vocacionado), a Igreja no
sentido Cristão começou efetivamente no dia de Pentecostes. O princípio da
diferenciação exige eliminar Amilenismo e Pós-Milenismo, só restando dois tipos
de Premilenismo: o Premilenismo Histórico (que admite a passagem da Igreja na
Grande Tribulação) e o Premilenismo Dispensacionalista (que implica na
aceitação do Arrebatamento antes da Tribulação). No entanto, a interpretação
literal das 70 semanas de Daniel exclui o Premilenismo Histórico. Assim, na
geralmente chamada "Igreja Presbiteriana do Sul" (dos Estados
Unidos) começa a florescer o Premilenismo Dispensacionalista e o Amor pelo Povo
de Israel (Rev. Dr. Carl McIntire, natural de Oklahoma,
"nasceu" na "Igreja do Sul" e, embora fosse ordenado na
"Igreja do Norte", ele sempre foi Premilenista Dispensacionalista): o
Union Theological Seminary, de Richmond, Virginia, formou muitos
Ministros Presbiterianos para o Sul, todos Premilenistas
Dispensacionalistas. Muitos deles foram Missionários no Nordeste Brasileiro
e foram Professores no Seminário Presbiteriano do Norte (em Pernambuco)
e deram subsídio para a Escatologia Premilenista Dispensacionalista
desenvolvida no Brasil (Antônio Almeida, Jerônimo Gueiros e Israel
Gueiros, Presbiterianos; e Synésio Lyra, João Ximenes e Josué Alves de
Oliveira, Congregacionais).
Alguma coisa parecida deve ter ocorrido entre os Batistas, pois não sobreviveu
documento em que se falava em Premilenismo Dispensacionalista no início das
igrejas Batistas na América, mas os Batistas Regulares [bem como outros
grupos batistas fundamentalistas], seguindo a interpretação literal,
deixaram o Amilenismo/Pós-Milenismo dos Batistas Particulares (na Confissão de
Fé Batista há um vislumbre da verdade: "etapas sucessivas" aparece,
correspondendo a "várias dispensações", que está na Confissão de Fé
de Westminster e na Declaração de Congregacional de Savoy), e redescobriram
o Premilenismo Dispensacionalista.
Entre os Anglicanos ocorreu algo semelhante: Deão Alford disse
que não podia acreditar que, em se tratando das duas ressurreições descritas em
Apocalipse 20, que uma pudesse ser espiritual e outra física, pois as duas
deviam ser da mesma natureza, embora para direções diferentes (interpretação
literal). O Bispo Ryle seguiu a verdade do Premilenismo
Dispensacionalista, bem como na América os Bispos Episcopais Reformados James
Gray, William Culbertson e o William Nicholson ensinaram Premilenismo
Dispensacionalista no Instituto Bíblico Moody.
Porém, é importante dizer que, na década de 50 do Século XX, ficou claro que,
mesmo o adotar do Premilenismo Dispensacionalista não bastava para se
considerar que um grupo tinha fidelidade às Escrituras. Era preciso adotar a
Doutrina Bíblica da Separação. Por isso, que Neo-Evangélicos, embora
premilenistas dispensacionalistas, se mostraram Neo-Evangélicos. Muito cuidado
com os Premilenistas Dispensacionalistas pois nem todos podem ser avalizados e
principalmente pelo fato de que os hereges pentecostais abraçaram o
Premilenismo Dispensacionalista do mesmo jeito que o diabo aparece com anjo de
luz para realizar suas especialidades: confundir, roubar, matar e destruir).
De e-mail de
24.5.12 do Rev. Josias, Hélio selecionou e reproduz mais dois parágrafos:
1. ... Agostinho manteve a visão premilenista
e uma forma (digamos) "pré-histórica" de dispensacionalismo, antes de
apostatar da Fé, o que ocorreu na sua vida, quando se tornou escravo fiel e
discreto de Roma. Talvez Deus misericordiosamente não permitiu que o tempo de
sua apostasia fosse maior e terminou com sua vida "para que o espírito
fosse salvo no dia do Senhor Jesus".
2. O Teólogo J. O. Buswell, cuja Teologia Sistemática é currículo oficial dos
Seminários Presbiterianos Bíblicos, fala em sua obra, em um lugar, intitulado "O
'Dispensacionalismo' em Calvino e em Hodge", demonstrando que, em
função da interpretação literal, algumas frases típicas do Dispensacionalismo
são encontradas nas obras destes. No entanto, as menções feitas por eles
dão a entender que, na "dispensação da Lei", como eles afirmam, o
modo de Salvação teria sido pela obediência à Lei. Eu, particularmente, creio
que esta frase é um equívoco que é perpetuado por muitos dispensacionalistas
atuais. Buswell finaliza dizendo que os que aceitam a Teologia do Pacto devem
entender com amor os irmãos dispensacionalistas, visto que onde eles erram,
Calvino e Hodge erraram também.
Buswell, como todos os Presbiterianos Bíblicos, aderem a
Teologia do Pacto segundo a Confissão de Fé de Westminster. Creem, em
"várias dispensações" e não torcem a CFW dizendo que
"várias" sejam apenas "duas" (como diz Berkhof).
Finalmente, os Presbiterianos Bíblicos também creem no Dispensacionalismo
Premilenista, desde que esteja entendido que a Graça através da Fé é o
Meio de Salvação em todas as dispensações [Hélio concorda com isso], mesmo
que o Cristo, por cujo Sacrifício Vicário fomos salvos, foi sacrificado, por
assim dizer, "na plenitude do tempo", o que significa que alguns
foram salvos na Esperança e Fé que o Messias viria (Por isso, ficaram
segregados no Paraíso, ou Seio de Abraão até que fossem levados no Coração de
Cristo até o Terceiro Céu - "subindo ao Alto, levou cativo o
cativeiro" - eu entendo assim esta parte acerca da Salvação dos Crentes do
Velho Testamento).
[Voltemos ao escrito do Pr. Andy Woods]
Tal aplicação seletiva e inconsistente de uma hermenêutica literal não foi
corrigida até a floração, séculos depois, do movimento dispensacionalistas.
Dispensacionalistas tomaram a hermenêutica literal aplicada pelos reformadores
na área da soteriologia e a aplicaram a todas as áreas da teologia, incluindo a
escatologia e eclesiologia. Ao insistir sobre a aplicação de uma hermenêutica
literal de toda a Escritura, o Dispensacionalismo, em essência, completou a
revolução hermenêutica iniciada pelos reformadores.
Enfatizar o background [profissional] jurídico dos primeiros
dispensacionalistas é importante por duas razões. Primeiro, mostra que os
dispensacionalistas iniciais fizeram [nada mais nem diferente de] o que os
reformadores, ao tomaram a hermenêutica usada para interpretar documentos
legais e aplicaram esta a mesma hermenêutica para a verdade bíblica. A única
diferença entre os reformadores e os primeiros dispensacionalistas é que estes
[últimos] aplicaram esse método de forma mais consistente. Eles o aplicaram não
somente a questões soteriológicas, mas também à eclesiologia e à escatologia.
Em segundo lugar, de acordo com Charles Clough, os backgrounds em Ciência
Jurídica dos primeiros dispensacionalistas lhes permitiu ver mais claramente do
que intérpretes anteriores, a natureza de um contrato (ou pacto) expressa na
Escritura. Um dos principais ingredientes do Dispensacionalismo é uma
compreensão adequada da natureza incondicional da aliança abraâmica. Se esta
aliança é incondicional e ela ainda não foi cumprida, então o futuro nacional
de Israel permanece e não pode ser dito que a igreja agora substituiu Israel.
Alguém treinado nas realidades do direito dos contratos e com uma compreensão
da linguagem dos contratos e na força de um contrato seria mais sensível para
ver conceitos semelhantes quando ocorrem nas Escrituras. Clough explica:
“Tanto Nelson Darby como C.I. Scofield estudaram
Direito em seus primeiros anos, então eles certamente reconheceram a
hermenêutica do direito dos contratos. Assim, após a descoberta da estrutura
contratual na Bíblia através do qual Deus governa os seus relacionamentos com
as Suas criaturas, esses teólogos dispensacionalistas insistiram em uma
interpretação literal estrita e conservadora da terminologia contratual
(alianças).” 35
Assim como Calvino e Lutero, (os dois homens mais creditados para a introdução
de uma hermenêutica literal de questões soteriológicas na época da Reforma)
foram treinados na Ciência Jurídica, muitos dos líderes do movimento
dispensacionalista foram fortemente influenciados por sua formação jurídica e
pensamento de juristas. Por exemplo, John Nelson Darby (o homem mais creditado
com o redescobrimento da doutrina bíblica do arrebatamento Pré-Tribulação),
planejava entrar no campo do direito depois de se formar no Trinity College em
Dublin. Ele foi chamado à para trabalhar no Tribunal Irlandês em 1822. No
entanto, depois de uma luta espiritual que levou à sua conversão, ele optou por
desistir da carreira como jurista, a fim de tornar-se sacerdote na Igreja da
Inglaterra. [Anglicana] 36
Outro pensador chave dispensacionalista foi Sir Robert Anderson. Embora
trabalhos mais recentes possam lançar nova luz sobre cálculos proféticos de
Anderson, 37
sua obra The Coming Prince [O Príncipe Que Está Vindo] é considerada um
clássico na área da cronologia bíblica por causa de sua explicação detalhada
sobre o cumprimento literal da profecia de Daniel das setenta semanas.
Anderson, como Darby, também foi fortemente influenciado pela profissão
jurídica. Depois de receber seu diploma de Direito do Trinity College, Dublin,
em 1863, tornou-se um membro do Tribunal Irlandês e trabalhou na elaboração de
peças processuais em um circuito de viagens. Ele atuou como chefe do
departamento de Investigação Criminal da Scotland Yard. Após aposentar-se com
distinção, ele usou seu treinamento investigativo e a sua capacidade de pensar
logicamente para estudar as Escrituras. 38
Cyrus Ingerson Scofield foi ainda outro influente dispensacionalista que também
aconteceu de ser um advogado. Após a Guerra Civil, ele estudou Direito e
recebeu seu diploma de Direito. Ele então entrou na política em Kansas. Presidente
Grant mais tarde o nomeou para o cargo de promotor público. As mais lembradas
contribuições de Scofield incluem sua influência como um professor de Bíblia,
bem como A Bíblia de Referência Scofield, que defendeu um arrebatamento
Pré-Tribulação, um retorno literal dos judeus à terra natal, pré-milenismo, e
Dispensacionalismo. 39
Em suma, grandes avanços hermenêuticos têm sido feitos na história da igreja
quando o mesmo método literal, gramatical, histórico que é usado na comunicação
usual é aplicado às Escrituras. A aplicação de uma tal abordagem interpretativa
a questões soteriológicos iniciou a Reforma. Dispensacionalistas terminaram a
revolução hermenêutica (iniciada pelos reformadores) pela aplicação desta
hermenêutica à totalidade da verdade bíblica, incluindo eclesiologia e
escatologia.
Este artigo procurou explicar a hermenêutica do dispensacionalismo. Primeiro, a hermenêutica literal, gramatical, histórica foi definida. Além de seus elementos básicos, a sua perspectiva filosófica foi explicada. Essa perspectiva [filosófica] inclui permitir o significado ser determinado a partir do texto, e transferir a autoridade para fora das mãos do intérprete e para dentro do texto, no processo interpretativo. Em segundo lugar, foi mostrado que a hermenêutica literal, gramatical, histórica é a mesma abordagem utilizada na comunicação usual. De fato, a Justiça americana repousa sobre esta abordagem interpretativa. Em terceiro lugar, foi estabelecido que o Dispensacionalismo é simplesmente a consequência de uma aplicação desta abordagem interpretativa para a totalidade da revelação bíblica. As forças históricas que deram origem à abordagem literal consistente [em todo assunto] foram brevemente examinadas. Longe de ser o produto de se ler a Bíblia através de uma grade teológica fixada a priori [isto é, arbitrariamente fixada antes de tudo o mais], o Dispensacionalismo é [somente] o produto de uma abordagem coerente e literal das Escrituras.
Endnotes
1
Webster’s New Twentieth
Century Dictionary,
unabridged, 2d ed., s.v. “literal.”
2
Bernard Ramm, Protestant
Biblical Interpretation, 3d ed. (Boston: W.A. Wilde, 1956; reprint, Grand
Rapids: Baker, 1979), 89-92.
3
David L. Cooper, The
World’s Greatest Library Graphically Illustrated (Los Angeles: Biblical
Research Society, 1970), 11.
4
One need only examine the
works of Philo to find numerous examples of such a hermeneutical methodology.
Philo, The Works of Philo: Complete and Unabridged, trans. C. D. Yonge,
New updated ed. (Peabody, MA: Hendrickson, 1993).
5
For an example of a work that
levels this charge, see D. Brent Sandy, Plowshares & Pruning Hooks:
Rethinking the Language of Biblical Prophecy and Apocalyptic (Downers
Grove, IL: Inter Varsity, 2002).
6
Charles C. Ryrie, Dispensationalism
Today (Chicago: Moody Press, 1965), 86.
7
Ibid.
8
E.R. Craven and J.P. Lange,
ed., Commentary on the Holy Scriptures: Revelation (NY: Scribner, 1872),
98 (cited in Ryrie, Dispensationalism Today, 87).
9
Ethelbert W. Bullinger, Figures
of Speech Used in the Bible: Explained and Illustrated (Grand Rapids:
Baker, 1968).
10
Thomas D. Ice, “Dispensational
Hermeneutics,” Issues in Dispensationalism, Wesley R. Willis and John R.
Master, gen. eds. (Chicago: Moody, 1994), 42.
11
Roy B. Zuck, Basic Bible
Interpretation: A Practical Guide to Discovering Biblical Truth (Wheaton,
IL: Victor Books, 1991), 100.
12
Milton S. Terry, Biblical
Hermeneutics (NY: Philips and Hunt, 1883; reprint, Grand Rapids: Zondervan,
1976), 231.
13
J. Dwight Pentecost, Things
to Come: A Study in Biblical Eschatology (Grand Rapids: Zondervan, 1958),
5-6. It is instructive to note that Pentecost begins his mammoth work on
eschatology with a discussion of literal hermeneutics. Pentecost’s methodology
is clear. If the interpreter applies a consistent literal approach to
eschatological truths, then the other prophetic concepts found in his book will
become readily apparent to the interpreter.
14
Jerome; Quoted by F.W. Farrar,
History of interpretation (NY: E.P. Dutton and Company, 1886), 232.
15
Ibid., 238-39.
16
Ramm, 30.
17
John Walvoord, The
Millennial Kingdom (Grand Rapids: Zondervan, 1959), 60.
18
Milton S. Terry, Biblical
Hermeneutics (NY: Philips and Hunt, 1883), 224.
19
Ramm, 65.
20
Justice Flaherty; Quoted by E.
Allan Farnsworth and William F. Young, Cases and Materials on Contracts,
5th ed. (Westbury, NY: The Foundation Press, Inc., 1995), 603-4.
21
Joseph Story, Commentaries
on the Constitution of the United Sates, 3rd ed. (Boston, 1858), 1:283,
400.
22
Ibid., viii.
23
Joseph Story; quoted in Edwin
Meese, III, Address to American Bar Association, 1985; adapted in “Toward a
Jurisprudence of Original Intention,” Benchmark Vol. II, no. 1,
(January-February 1986): 10.
24 Chief
Justice John Marshall in Ogden v. Saunders, 6 L. Ed. 606, 647 (1827).
25
Thomas Jefferson; quoted in
John Eidesmoe, Christianity and the Constitution (Grand Rapids: Baker
Book House, 1987), 392.
26
Thomas Jefferson, Writings
of Thomas Jefferson, Albert Bergh, ed. (Washington D.C.: Thomas Jefferson
Memorial Association, 1904), Vol. XV, p. 449, in a letter from Jefferson to
Justice William Johnson on June 12, 1823.
27
Charles C. Ryrie, Dispensationalism:
Revised and Expanded (Chicago: Moody Press, 1995), 40.
28
Alan W. Gomes, Reformation
& Modern Theology and Historical Theology Survey Course Syllabus (La
Mirada: Biola Bookstore, 1999), 23; Justo L. Gonzalez, The Story of
Christianity (San Francisco: Harper Collins Publishers, 1985), vol. 2: 62.
29
Martin Luther; Quoted in
Farrar, 328.
30
Martin Luther; Quoted by Zuck,
45.
31
John Calvin; Quoted in Zuck,
47.
32
Ibid.
33
John Eidesmoe, Christianity
and the Constitution (Grand Rapids: Baker Book House, 1987), 402.
34
Zuck, 45.
35
Charles Clough, “A Meta
Hermeneutical Comparison of Covenant Theology and Dispensationalism,” Chafer
Theological Seminary Journal 7 (April-June 2001): 76-77.
36
Mal Couch, An Introduction
to Classical Evangelical Hermeneutics: A Guide to the History and Practice of
Biblical Interpretation (Grand Rapids: Kregel, 2000), 112; Floyd Elmore,
“Darby, John Nelson,” in Dictionary of Premillennial Theology, ed. Mal
Couch (Grand Rapids: Kregel, 1996), 82.
37
Harold W. Hoehner, Chronological
Aspects of the life of Christ (Grand Rapids: Zondervan, 1977), 115-39.
38
Mal Couch, An Introduction
to Classical Evangelical Hermeneutics: A Guide to the History and Practice of
Biblical Interpretation (Grand Rapids: Kregel, 2000), 119.
39 Ibid.,
119-120.
Autor: Andy Woods (copiado de http://www.spiritandtruth.org/teaching/documents/articles/25/25.pdf?x=x)
Tradutor: Hélio de Menezes Silva, maio.2012. Tudo que está entre colchetes []
são explicações por ele acrescentadas.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo
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(retorne a http://solascriptura-tt.org/ EscatologiaEDispensacoes/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.