Recomendo que leiam, em http://juliosevero.blogspot.com/2003/09/quando-algum-da-famlia-assume.html, um artigo de Bob Davies traduzido por Júlio
Severo, que aborda um assunto muito necessário para os pais crentes, mas ainda
não coberto no meu site solascriptura-tt.org. "Quando um Ente Querido Assume a
Homossexualidade". O artigo já havia sido
publicado em vários locais, inclusive em Focus on the Family,
onde havia uma linha padrão dizendo que os direitos de cópia eram deste
ministério. Escrevi a Focus pedindo autorização para publicar a tradução de
Júlio, mas, em 29.5.09, eles responderam por e-mail que, na realidade, o
direito sobre o artigo de Davies não era deles. Procurei mas não consegui o
e-mail do autor para pedir-lhe a autorização. No entanto, assumo que em nada
ele será prejudicado financeiramente em ser divulgado em português através
deste que estou recomendando para o blog de Júlio, e que teria alegria em ver
as verdades do Seu Senhor mais divulgadas em todas as línguas afora do inglês,
e que daria a autorização gratuita (sempre fiz assim com todos meus escritos em
toda minha vida!). Por isso, recomendo que leiam o artigo no blog do tradutor,
Júlio.
Hélio.
(When a
Loved One Says, 'I'm Gay': For Parents)
Por Bob Davies
A Bomba
Judy Hamilton lembra-se bem do dia, há 16 anos, em que ficou sabendo do
envolvimento homossexual do filho mais velho.
Na juventude, Darryl mudou-se para outra região do país. “Darryl e eu sempre
fomos próximos”, lembra Judy, “então foi difícil vê-lo partir, mas eu sabia que
ele tinha de levar a própria vida”. Vários meses depois, Judy recebeu uma longa
carta dele.
Darryl compartilhou boas notícias: “Conheci uma pessoa muito especial e temos
um relacionamento incrível”.
Mas à medida que lia, Judy sentiu um nó na garganta. Darryl confessou que seu
romance envolvia outro homem. “Sinto atração forte por homens desde que me
conheço por gente”, escreveu, “e sempre tentei esconder isso”. Agora ele estava
“assumindo” a homossexualidade e vivendo, segundo ele, como Deus queria.
Judy ficou completamente desolada: “Gritei, esbravejei, chorei. Senti como se
estivesse sangrando por dentro sem ter como estancar o ferimento na alma”.
Mágoa Assombrosa
Não importa se a confissão vem de filho, filha, cônjuge ou amigo. A admissão de
homossexualidade sempre cai como uma bomba, especialmente em lares cristãos. A
mágoa – muitas vezes esmagadora – é a reação emocional mais comum.
Repentinamente, tudo parece estar fora de controle. Os acontecimentos dão rumo
inesperado à vida da pessoa.
“Se meu marido tivesse um caso com uma mulher, eu poderia enfrentar o
problema”, disse uma esposa arrasada cujo marido se envolvera num
relacionamento homossexual. “Mas com essa situação, sinto-me incapaz – e
completamente perdida”. Quanto mais profunda a ligação entre você e a outra
pessoa, mais profunda a mágoa ao descobrir a homossexualidade. Você sabe que o
relacionamento nunca mais será o mesmo.
A culpa é um problema enorme, especialmente para os pais. O mais comum é
perguntarem: “Onde erramos?” Sentem-se fracassados num dos papéis mais
importantes que Deus deu.
Aqui estão alguns fatos:
Sabemos que a atração homossexual pode brotar de trauma da infância e, às
vezes, os pais contribuíram para isso. Não adianta fingir que criamos os filhos
perfeitamente! Ao mesmo tempo, todos os pais são falhos. Todos causam
sofrimento na vida dos filhos. Como qualquer outro pai, cometemos erros. Temos
pontos fracos. Nesse sentido, não somos diferentes de todos os outros pais.
Lembre-se de que Deus criou Adão e Eva em ambiente perfeito, e mesmo assim eles
se rebelaram. “O comportamento dos filhos não significa necessariamente que os
pais falharam. Nosso valor como pais não depende das escolhas dos filhos”.[1]
Não somos responsáveis pelo que não podemos
controlar. Não podemos controlar as tentações dos filhos, nem suas reações a
elas. Não podemos controlar a conduta moral do filho adulto. Creio que essa é a
questão mais difícil de enfrentar para alguns pais: Perdemos o controle.
Alguns deles passam anos tentando reconquistar o controle. Manipulam,
ameaçam, gritam, emburram. No final, nada funciona. O filho continua rebelde.
A Armadilha do Arrependimento
É fácil ficar preso na síndrome do arrependimento: “Se ao menos eu tivesse sido
um pai mais presente… Se eu tivesse me convertido mais cedo… Se eu tivesse sido
cristão mais coerente… Se tivesse percebido isso antes…”. A lista é infinita.
Esses tipos de pensamento podem ser difíceis de superar. Ficar obcecado com o
passado não mudará nada. Devemos seguir em frente, com a ajuda de Deus.
Anita Worthen, co-autora do livro Someone I Love is Gay [Um Ente Querido É
Homossexual][2], foi mãe solteira dos 20 aos
30. Ela percebeu que seus pecados na adolescência resultaram em condição
desfavorável para o filho. Então, ela foi até ele e pediu perdão. Fez o que
podia para corrigir a situação. Ao ver o filho procurando homens 20 anos mais
velhos que ele, percebeu que ele buscava o amor de pai. Ela se arrependeu, mas
não podia mudar o passado. Teve de renunciar à condenação e aceitar o perdão do
Senhor pelo seu passado.
Questões Importantes
Os pais devem enfrentar algumas questões importantes para seguirem em frente e
abandonarem a mágoa opressora de ter um filho homossexual.
É preciso enfrentar a perda.[3] Ter um filho homossexual implica na perda de sonhos,
controle, segurança e relacionamento. Tudo isso provoca reação de mágoa que
pode durar meses e até anos.
Mesmo se o filho abandonar o
homossexualismo, você sempre terá de conviver com a realidade de que ele é
tentado nessa área, que algo terrível aconteceu na vida dele e deixou
cicatrizes. Nada será como antes. Nesse sentido, sua imagem da pessoa mudou
para sempre. Isso é uma perda enorme.
Um livro profundo e instigador sobre mágoa é A
Grace Disguised: How the Soul Grows Through Loss [Graça Disfarçada: Como a Alma
Cresce Por Meio da Perda] de Gerald Sittser.[4] Nele, o Dr. Sittser descreve a angústia de perder três
entes queridos num acidente de carro causado por um motorista bêbado que entrou
na contramão. Na colisão fatal, Gerald perdeu a mãe, a esposa e a filhinha.
Nos dias e semanas seguintes, Sittser sofreu
o choque, a dor terrível e a tristeza esmagadora da perda. Ele se sentiu imerso
em trevas durante meses. Finalmente, elas começaram a desaparecer. Ele começou
a ver o “nascer do sol” e voltar ao estado emocional regular.
Todavia, três anos após o acidente, Sittser
escreveu estas palavras profundas:
“A recuperação é expectativa enganosa e vazia. Membros quebrados se recuperam,
mas não a amputação. A perda catastrófica por definição impede a recuperação.
Ela nos transforma ou nos destrói, mas nunca nos deixa iguais. O passado não
tem volta e não pode ser recuperado. Só podemos continuar em direção ao futuro
desconhecido. Seja qual for esse futuro, ele incluirá a dor do passado. A
tristeza nunca abandona por completo a alma daqueles que sofreram perda
severa”. (Ênfase do autor, p. 63).
Portanto, enfrente a dor. Viva com ela em vez de fugir dela. Não a evite. Não se
sinta culpado por estar triste. Não cite versículos para afastá-la
precocemente.
Os melhores pais lamentaram mais profundamente a tragédia de ter um filho ou
filha homossexual. Alguns ficaram incapacitados durante meses após a
descoberta. Os mais inquietantes são os que “voltam ao normal” depois de três
semanas. Eles ainda não enfrentaram a realidade da situação.
Uma das principais perguntas que os pais e cônjuges fazem: “Foi minha culpa?”
Essa pergunta vai ao fundo da questão de quem é o responsável pelos problemas
do ente querido com sua sexualidade. Existem três respostas possíveis:
Resposta 1: Deus é responsável. Essa condição é genética. Portanto, Deus a
causou, ou pelo menos, permitiu que acontecesse. Que ótima solução! É culpa de
Deus. (Estou isento de culpa.) Alguns pais crentes já abandonaram as convicções
bíblicas de que o homossexualismo é pecado. É genético, então meu filho não
tinha opção. “Acho que a Bíblia não quer dizer o que eu pensava sobre esse
assunto”. Mas essa é uma solução falsa.
Resposta 2: O homossexual é responsável. É escolha dele ou dela. Outra solução
ótima! É culpa do ente querido. (Não sou responsável.) Mais uma vez, uma
solução equivocada. As pessoas não decidem ser homossexuais, na grande maioria
dos casos. Elas tomam consciência dos sentimentos homossexuais, geralmente na
puberdade, assim como você toma consciência dos seus desejos e atrações
heterossexuais. Gays e lésbicas ficam furiosos quando lhes dizem: “Você
escolheu isto. Agora mude de idéia!”
Resposta 3: O homossexualismo é resultado de combinação de diversos fatores, e
eu posso ter contribuído de alguma forma para os problemas do ente querido
nessa área.
Para encontrar respostas, devemos estar dispostos a buscar a verdade, onde quer
que essa busca nos leve. Você está disposto a “andar em verdade”, sejam quais
forem as respostas? Você tem compromisso com a verdade? Ou se contenta com
soluções falsas porque são mais fáceis? Elas eliminam a culpa (será?). Elas
resolvem o problema – pelo menos por enquanto.
Anita Worthen percebeu que pecara contra o filho, Tony, ao se tornar mãe
solteira. Tony cresceu sem pai. Ele sentia atração por homens da idade do pai,
e Anita entendeu a dinâmica implícita: Ele buscava o afeto de um homem mais
velho que nunca recebera do pai biológico ausente. Anita teve de falar com Tony
e pedir perdão – falar sobre os fatos em vez de acobertá-los com desculpas,
negação ou silêncio.
Existem vários passos para evoluir no relacionamento com o filho homossexual:
(1) Busque a verdade em Deus. Pergunte a Ele: “Cometi pecados no passado dos
quais preciso me arrepender e que preciso confessar a meu filho? Preciso pedir
perdão a ele?”.
(2) Fale sobre o assunto com o seu filho. Inicie a conversa e confesse a
verdade: “Tony, sei que tomei decisões erradas na vida que o afetaram
profundamente. Você cresceu sem pai, e isso foi resultado de minhas escolhas
erradas. Você me perdoa?”. Fique vulnerável: “Você se lembra de algum momento
específico em que o magoei?”.
Pais, alguns filhos se lembram de incidentes específicos de rejeição ou
aparente rejeição que os magoam até hoje. Essa é uma oportunidade para exporem
o ressentimento.
Lembre-se: A percepção do filho sobre o que ocorreu – não necessariamente o
fato – molda a dor. Algumas de suas palavras e ações não foram propositadas;
não percebemos o quanto impactamos a vida do filho. Em outros casos, a causa
foi nossa própria imaturidade ou o fato de tratarmos o filho como fomos
tratados. Por exemplo, o rapaz que nunca se sentiu aceito pelo pai. Talvez o
pai fosse bom atleta e parecia gostar mais do outro filho esportista. Quando o
primeiro resolveu tocar violino, o pai riu e o chamou que “mulherzinha”.
(3) Com base nas respostas do filho, tome o próximo passo: Peça perdão se
necessário. Explique seu lado da situação. (“Eu não sabia que você ficou tão
magoado. Você me perdoa?”).
Se quisermos que os filhos aceitem a realidade do pecado, devemos ser exemplo
de reconhecimento do nosso próprio pecado. Se quisermos que se arrependam,
devemos ser exemplo de arrependimento. Se quisermos que eles nos vejam com os
olhos de Deus, devemos estar dispostos a olhar a nós mesmos com os olhos de
Deus. Assim, voltamos ao devido lugar de pais: dando exemplo de conduta cristã
aos filhos. Pode ser a tarefa mais difícil que já realizamos, mas esperamos que
eles consigam algo muito difícil – abandonar o homossexualismo.
Amor Sem Concessões
A maioria dos crentes quer ser influência redentora, mas muitos se perguntam
como demonstrar o amor de Cristo sem dar a impressão de que toleram o pecado.
Uma senhora pediu conselhos a um ministério cristão de ex-gays. “Vou a um
jantar de família e meu primo homossexual estará lá”, ela explicou. “A família
já me considera fanática religiosa, mas sinto que se eu for, estarei
comprometendo minhas convicções cristãs”.
Após alguns minutos de conversa, essa mulher admitiu que a maioria dos parentes
que estariam no jantar eram incrédulos – não apenas o primo gay. Em ocasiões
anteriores, ela não havia pensado em cancelar por causa da conduta pecaminosa
dos outros parentes e percebeu que sua incerteza brotava de preconceitos contra
o homossexualismo – não de convicções bíblicas. Ela teve de lutar com o fato de
que a Bíblia nos incentiva a ser luz nas trevas, em vez de esconder nosso
testemunho de quem precisa dele (veja Mateus 5:16).
Às vezes, ao analisar uma decisão familiar difícil, retire a palavra
“homossexualismo” da questão por alguns instantes. Por exemplo, Janice estava
muito magoada porque sua filha queria levar a parceira para casa no fim de
semana.
“O que você faria se fosse seu filho e a parceira?” outra mãe perguntou.
Janice pensou por um momento. “Eu os aceitaria, mas não deixaria que dormissem
no mesmo quarto”, disse finalmente e sorriu ao chegar à solução do dilema. Não
precisamos tratar o homossexual de forma diferente da que tratamos outros
familiares com conduta imoral.
Por causa da mágoa, nos esquecemos de que os amigos e parceiros do filho
homossexual não são os inimigos. São pessoas carentes do amor de Deus.
Surpreendentemente, a maioria já teve contato com ensinamento cristão, mas o
abandonou na idade adulta. Alguns pais viram o parceiro do filho renovar o
compromisso com Cristo e, mais tarde, influenciar o filho a abandonar o
homossexualismo.
O homossexualismo também invade muitos casamentos cristãos. É muito triste
aconselhar pessoas que acabam de descobrir que o cônjuge é homossexual, ou que
lidam com a angústia de serem abandonados por ele em troca de um relacionamento
homossexual.
Sheila Hood detectou sintomas de conflito profundo na vida do marido desde o
início do casamento. Em público, Bill geralmente era calmo e educado. Em casa,
era outra pessoa – mal-humorado, reservado e agressivo.
Havia outros sinais de problema oculto: às vezes ele colocava a aliança de
volta no dedo após voltar tarde da cidade… os olhares que trocava com homens
desconhecidos… a preocupação com a aparência sem o objetivo de agradar a
esposa.
Sheila percebeu afastamento cada vez maior entre eles; finalmente, confrontou
Bill. A princípio, ele não disse nada; apenas manteve um olhar fixo e sem
expressão. Por fim, confessou a verdade: “Nunca lhe contei nada. Tenho conflito
interior tremendo e constante. Não é contra você. É que, bem, eu prefiro estar
com homens”.
“Você quer dizer intimamente, sexualmente?” Sheila sentiu um aperto no coração.
“Sim”. Bill abaixou o olhar. “Mas atualmente, têm sido apenas pensamentos”. De
repente, as lágrimas escorreram pelo rosto de Sheila, pois ela entendeu que o
marido cometera adultério com outros homens. Mais tarde, após Bill recusar-se a
procurar ajuda, o casal separou-se e divorciou-se.[5]
Como pais, muitos cônjuges e ex-cônjuges se
consomem de culpa. É importante lembrar que, geralmente, o problema do
homossexualismo antecede ao casamento. Na maioria dos casos, as sementes são
plantadas na infância, embora se manifestem apenas na fase adulta.
Na realidade, há número crescente de homens
e mulheres de meia-idade assumindo a homossexualidade. Alguns deles lutaram com
isso durante anos. Outros casaram-se na esperança de que a atração pelo mesmo
sexo desapareceria – o que raramente acontece. Isso quando as tensões do
casamento não despertam ainda mais tentações nessa área.
Esses homens e mulheres de meia-idade têm sérios
problemas não resolvidos no passado, tais como abuso sexual na infância que não
foi tratado. Esses problemas ocultos acabam vindo à tona e se manifestam na
forma de desejo inadequado pelo mesmo sexo. A pessoa não sabe de onde vieram
esses sentimentos e, com o incentivo da sociedade atual, concluem
equivocadamente que a solução é ter relações homossexuais.
Após algumas experiências, elas se convencem de que encontraram a resposta para
o conflito interior e concluem que sempre foram homossexuais – simplesmente não
sabiam. Então, aceitam uma solução falsa para um problema legítimo. É uma
grande ilusão – e com o tempo acabam perdendo o casamento.
Jane Boyer estava casada havia dez anos quando “descobriu” que era lésbica. Na
infância, fora abusada sexualmente e cresceu profundamente amargurada com os
homens. De alguma forma, conseguiu manter-se casada apesar desse ódio, até
envolver-se num relacionamento homossexual. Então, enfrentou a terrível decisão:
continuar no relacionamento que parecia seguro e maravilhoso, ou abandoná-lo e
voltar ao casamento desprovido de emoção e companheirismo.
Com bom aconselhamento e apoio, Jane conseguiu descobrir que o casamento com um
homem podia trazer satisfação, mas era preciso lidar com toda sua “bagagem”
emocional. Ela teve motivação quando o marido lhe deu o ultimato: “Se você não
abrir mão das amizades com lésbicas, vou abandonar este casamento”.
Jane percebeu que perderia o que mais importava em sua vida – marido e filhos –
se mantivesse intimidades com o mesmo sexo. Portanto, ela abandonou aquelas
amizades e renovou o compromisso com Cristo.
Hoje, uma década depois, Jane está feliz no casamento e já testemunhou em
vários congressos sobre a cura poderosa de Deus em sua vida.[6]
Número surpreendente de indivíduos com tendência
homossexual casa-se com cônjuge inocente. Um conselheiro cristão, especializado
em questões homossexuais, diz que cerca de um terço dos pacientes homossexuais
são homens casados.
No livro secular, The Other Side
of the Closet [7], a Dra. Amity
Buxton diz que vários estudos revelam que cerca de 20% dos gays e até 35% das
lésbicas casam-se com heterossexuais.
Existem várias razões:
*busca por uma vida “normal”
*desejo de aprovação e aceitação social
*pressão da família e dos amigos
*desejo de ter filhos.
Entre os crentes, há outros motivos, entre eles, o desejo de
agradar a Deus (“é Sua vontade”) e fazer parte da igreja, onde o celibato é
menosprezado.
Independentemente das razões, os problemas resultantes no casamento não são
culpa do cônjuge heterossexual. Geralmente ele é vítima inocente da tragédia
que se desdobra.
O que Acontece Após o Divórcio?
Se ocorrer o divórcio, e o cônjuge assumir a homossexualidade, várias questões
devem ser consideradas. Um dos assuntos mais voláteis com relação a ex-cônjuges
homossexuais é a questão de visitas dos filhos. Os pais cristãos se preocupam
com a influência do outro pai homossexual sobre os filhos. O que fazer?
Em primeiro lugar, entenda que não existem respostas fáceis. Empenhe-se em
promover ambiente de sinceridade no seu lar para que seus filhos possam
comunicar dúvidas e medos. Inicie diálogo com seus filhos sobre o estilo de
vida do pai ou da mãe homossexual. Dependendo da idade e da freqüência das
visitas, seus filhos serão forçados a lidar com questões de adultos e
precisarão de sua perspectiva madura.
“As crianças precisam conversar com os pais sobre sexualidade, conduta sexual e
moralidade sexual”, segundo Connie Marshner no livro Decent Exposure[8].
“Muitas pessoas não têm padrões saudáveis de comunicação com os filhos e nunca
tiveram exemplo de comunicação saudável com filhos”. Ela aconselha os pais a
procurarem especialistas, caso não saibam promover comunicação aberta com os filhos
pequenos.
Reconheça que seu filho tem necessidade legítima de estar com seu
ex-cônjuge. O relacionamento entre pai e filho não se rompe automaticamente com
o divórcio. Muitos pais/mães homossexuais amam muito aos filhos, e um de seus
maiores medos é perder esse relacionamento. Procure avaliar conduta e atitudes
do ex-cônjuge com relação aos filhos não considerando sua homossexualidade. Ela
transmite segurança e afeto a eles? Ele cumpre com o compromisso financeiro com
a família? Ela é discreta no relacionamento com a parceira na frente dos
filhos?
“Minha filha precisa do máximo possível de convívio normal com o pai”, disse
uma mãe solteira cujo marido a trocou por outro homem. “Sei que ela precisa
dele, e eles merecem ter o melhor relacionamento possível apesar das
circunstâncias”.
Ore diariamente pela proteção emocional e espiritual do seu filho. O
homossexualismo não é transmitido por pai homossexual. Na verdade, o pai
carinhoso diminui a vulnerabilidade do filho à tentação homossexual porque a
homossexualidade baseia-se na falta de apoio do mesmo sexo.
Entretanto, qualquer má influência pode prejudicar o desenvolvimento da
criança. Alguns filhos de homossexuais passam por períodos de questionamento
quanto à própria identidade sexual. Essas dúvidas são reforçadas pela alegação
mítica dos meios de comunicação modernos de que o homossexualismo é genético
(e, portanto, algo herdado de um dos pais).
À medida que os filhos crescem, ensine-lhes a realidade sobre o homossexualismo
e como ele se desenvolve. (Veja o verso deste livreto para boas indicações.)
Influência – Não Controle
Ao passarmos pelas fases de reação emocional ao ente querido homossexual,
chegamos a um patamar de liberdade saudável na qual deixamos de nos responsabilizar
pela vida pessoal do outro. Começamos a separar nossa identidade e nossos
sentimentos de culpa dos dele. Começamos a pensar menos sobre: “Como as ações
da pessoa comprometerão minha imagem?” Passamos a nos separar dele na área de
responsabilidade. Ele deve tomar as próprias decisões na vida, e nós podemos
influenciá-lo, mas não controlá-lo.
Como podemos ser influência positiva?
Como cristãos, devemos nos tornar exemplo de Cristo, especialmente para os
entes queridos. Exibimos Seu caráter de várias maneiras: demonstrando
humildade, tomando a iniciativa na reconciliação, dando exemplo de
arrependimento, assumindo responsabilidade pela própria conduta. Isso demonstra
em ação, mais que em palavras, o caráter de Cristo ao outro.
Creio que outra área muito importante de influência é a oração. O Espírito de
Deus pode mexer com a pessoa, quer esteja do outro lado da rua ou do outro lado
do mundo. Você pode orar das seguintes maneiras:
Peça que o Espírito Santo incomode seu ente querido.
Peça que seu ente querido sofra as conseqüências do pecado. (O objetivo de Deus
não é castigo, mas arrependimento.)
Ore para que seu coração permaneça aberto ao ente querido para que você seja
canal da graça de Deus.
Ore para Deus agir no seu coração e na sua vida, de forma que você se aproxime
de Deus, e suas orações se tornem ainda mais poderosas e eficazes na vida do
ente querido.
Existem milhares de ex-gays e ex-lésbicas que testemunham do poder da oração e
de Cristo em sua vida.
Tom Cole, hoje casado e com quatro filhos, recorda o testemunho de uma colega
cristã que mudou o rumo de sua vida. Na época, ele tinha 26 anos e tivera
diversos relacionamentos homossexuais desde os 19 anos. Sentia-se desesperado e
solitário, quando conheceu uma moça chamada Rosie, garçonete do restaurante
onde ele era o cozinheiro. Tom deixava claro seu homossexualismo, enquanto
Rosie declarava sua fé cristã.
Certa noite, ao deixar o trabalho, Rosie disse para Tom: “Meu marido e eu
estamos orando por você”.
Tom ficou chocado: “Vocês oram por mim?”.
“Sim”, disse Rosie. “Oramos por você todas as noites”. Ao partir, acrescentou:
“Tom, eu o amo. Quero que saiba disso”.
Tom lembra-se do impacto dessas palavras: “As palavras escancararam meu
coração. Eu sabia que ela dizia a verdade. Sabia que me amava. De repente,
todos os anos de mágoa, dor e sofrimento foram rompidos. A muralha em torno do
meu coração foi derrubada. Comecei a chorar quando percebi que aquelas palavras
me tocaram. Escondi-me sob o balcão para que ela não me visse chorar. Eu soube
naquele momento que desejava o que ela possuía”.[9]
Várias semanas depois, Tom foi à igreja com Rosie
e o marido dela e aceitou a Cristo. Eles discipularam Tom na nova fé. No início
da vida cristã, Tom enfrentou grandes desafios e admite: “Eles me viram
tropeçar, cair e ser erguido por Deus novamente. Eles me viram chegando bêbado
ou drogado ao estudo bíblico e à reunião de oração. Apesar de tudo isto, me
acompanharam; oraram por mim; revelaram a verdade de Deus nas Escrituras. Eu
não estaria vivo hoje se não fosse pelo testemunho dessa cristã incrível”.[10]
“Não incorrigível”
Começamos este livreto com a história de Judy
Hamilton, mãe cujo filho envolveu-se no homossexualismo. Qual foi o resultado
dessa situação? Atualmente, o filho de Judy Hamilton abandonou o envolvimento
homossexual, processo que começou em 1991.
Numa visita à mãe naquele ano, Darryl disse à mãe que a satisfação e
felicidade que buscava com outros homens desaparecera. Judy ficou surpresa e
cheia de alegria. Durante conferência posterior patrocinada por Exodus
International, Darryl renovou o compromisso com Cristo e fez voto de celibato.
Judy louvou a Deus por respostas tão impressionantes a suas muitas orações.
Contudo, um ano mais tarde, veio o choque. Darryl
confessou que estava infectado com o vírus HIV. Judy chorou no ombro dele,
sentindo o coração “partir-se em mil pedaços”. Depois vieram os pensamentos de
indignação contra o filho. Como pôde fazer isso? Você sabia do risco da AIDS!
Hoje, Judy ainda sofre altos e baixos emocionais enquanto o filho continua o
processo de recuperação, mas ela encontra grande consolo na fé cristã. “Minha
maior alegria é saber que, quando morrermos, estaremos juntos para sempre”.
“O homossexualismo não é incorrigível”, acrescenta Judy com convicção. “Existe
restauração e perdão e cura por meio de Jesus Cristo. Atualmente, Darryl é
maduro para sua idade. Eu me alegro com seu crescimento e também com seu amor
por Deus. Acima de tudo, sou grata ao nosso Pai, que nos tirou do abismo do
desespero”.
Quadro Lateral 1: “Como testemunhar a um amigo homossexual”
Na era dos direitos dos homossexuais, todos conhecem um homossexual, quer
colega, quer vizinho, quer amigo. Freqüentemente me perguntam: “Como posso
testemunhar a essa pessoa?” A resposta é simples: Da mesma maneira que
testemunha para qualquer outra pessoa. Aqui estão algumas sugestões.
*Veja a pessoa como pessoa, não como homossexual. Seu amigo ou sua amiga tem
medos, esperanças e necessidades complexas. Olhe além do rótulo “gay” ou
“lésbica” e veja a pessoa inteira. Em vez de vê-la como homossexual, pense nela
como alguém com problema com homossexualismo.
*Esteja disposto a ouvir. Muitas vezes, o indivíduo homossexual já foi magoado
profundamente por crentes bem intencionados, mas ignorantes. John Paulk,
ex-homossexual, lembra-se de uma parada gay na qual cristãos gritavam insultos
aos participantes. Quem seguirá um Deus como este que eles demonstram?, pensou.
Anos mais tarde, um pastor fez amizade com ele e investiu tempo para conhecê-lo
além da aparência gay. Pouco tempo depois, o pastor o levou a Cristo.
*Direcione seu amigo a Jesus, não à heterossexualidade. Homens e mulheres
envolvidos no homossexualismo não conseguem mudar sozinhos; eles precisam do
poder de Cristo atuando em sua vida para ocorrer mudança. Geralmente, têm pouca
motivação para mudar até que Deus lhes abre os olhos para a verdade. Ao começar
o processo de cura, Ele ressaltará áreas da vida que devem ser entregues a Ele.
*Não espere ter todas as respostas. Você não precisa se tornar especialista em
todos os aspectos do homossexualismo para influenciar seu ente querido
homossexual. Ao comentar a questão, não há problemas em dizer que você não sabe
a resposta, mas se informará e a dará mais tarde. (E não esqueça de fazê-lo!) O
amor de Deus agindo por meio de você mudará a mentalidade da pessoa, não um
argumento bem elaborado.
*Dê esperança de algo melhor. Leve as boas novas, não apenas declaração de que
determinado estilo de vida é errado. Embora a Bíblia deixe claro que a prática
homossexual vai contra o padrão de Deus para a humanidade, 1 Coríntios 6:11 dá
evidência clara de que os homossexuais podem mudar.
Quadro Lateral 2: “O que dizer às crianças”
Pais, mesmo os que acertam ao falar sobre sexo com os filhos pequenos, podem
errar ao abordar a questão do homossexualismo. As crianças precisam de
respostas às suas perguntas; no mundo de hoje, elas ouvem sobre esse assunto
nos primeiros anos do ensino fundamental.
A melhor estratégia é simplificar. “Por que Jenny anda de mãos dadas com
Megan?”, um menino perguntou sobre as vizinhas lésbicas. Uma possível resposta
seria: “Ela gosta mais de mulheres do que de homens. Não sei por quê”.
Nunca minta. Não passe informações falsas, mesmo quando o homossexualismo
ocorre na sua casa, e você estiver tentado a acobertar o erro de um irmão mais
velho ou cônjuge. Dê respostas diretas e adequadas à idade da criança.
Ore por sabedoria. Um pai cristão orou pedindo que Deus lhe mostrasse o momento
certo para contar aos filhos que o primo favorito se envolvera com
homossexualismo. Após a revelação, os filhos continuaram a amar o primo e até
mudaram de atitude. Eles deixaram de chamar os gays de “bando de bichas”.
Agora o assunto dizia respeito a alguém que eles amavam. Transmita compaixão
pelos que sofrem com esse pecado, ao mesmo tempo expressando desaprovação pela
conduta. Lembre-se que o tom da sua voz e sua expressão corporal falam mais
alto que suas palavras.
Quadro Lateral 3: “Prevenção do Homossexualismo”
Os pais cristãos podem se preocupar demais com a vulnerabilidade dos filhos às
influências homossexuais. Como podem reduzir a probabilidade de dificuldades
futuras?
*Promova abertura em seu lar. As crianças precisam de lugar para levar as
inevitáveis perguntas sobre sexo. As que não são ouvidas logo pensarão que sexo
não deve ser comentado. Se tiverem dúvidas quanto à própria identidade sexual
no futuro, evitarão falar sobre elas.
*Dê informações precisas. As crianças podem ficar confusas com o que é
homossexualismo – e o que não é. Se gostarem dos amigos do mesmo sexo,
perguntarão se isso os torna gays. Deixe claro que você tem amigos de ambos os
sexos; é normal ter amigos próximos do mesmo sexo.
*Reforce a masculinidade/feminilidade dos seus filhos. Estimule comportamento
adequado ao sexo desde a infância e demonstre aprovação da masculinidade ou
feminilidade. As crianças ficam magoadas quando descobrem que os pais queriam
filho do sexo oposto; os danos são ainda mais profundos se os pais incentivam o
filho a adotar qualidades e ambições do sexo oposto.
*Demonstre bastante afeto físico. Alguns pais têm noção equivocada de que
demonstrar muito afeto ao filho perverterá o senso de masculinidade do menino.
Na verdade, acontece o oposto. Se o pai (ou responsável) abraça o filho
freqüentemente, ele estará menos suscetível às formas erradas de demonstração
de afeto por parte de outros homens.
*Crie os filhos conforme sua sexualidade. As meninas gostam de atividades
femininas, tais como se enfeitarem para ocasiões especiais. Meninos inseguros
podem ficar profundamente magoados com insultos dos pais, tais como: “Seu
mariquinha!”. Evite esse tipo de comentário. Elogios obtêm melhores resultados
que críticas negativas.
*Estimule a identificação com pessoas famosas do mesmo sexo. Heróis da Bíblia,
missionários e atletas de boa índole podem ser exemplo de vida. Para pais
solteiros com filhos do sexo oposto, esse elemento é importante. Procure ajudar
seu filho a desenvolver relacionamentos com parentes do mesmo sexo (tios, tias,
primos mais velhos, avós). Esforce-se para incluir seu filho em atividades
organizadas por adultos do mesmo sexo que ele, tais como professores de música,
treinadores ou professores de Escola Dominical.
Quadro Lateral 4: “Discutindo as Escrituras”
Certas pessoas que têm problemas com o homossexualismo podem se perguntar se há
alguma discrepância nos argumentos bíblicos contra ele. Talvez Deus não condene
essa atividade. Talvez exista alguma maneira de associar minha fé cristã com a
identidade gay.
Essa é a posição do movimento “pró-homossexual” cristão, que vem se tornando
cada vez maior nos últimos 30 anos. Antes da década de 1970, ele era
desconhecido; hoje, seus ensinamentos estão por toda a parte, invadindo até
congregações evangélicas.
Joe era um dos pastores de uma igreja evangélica no sul da Califórnia. Ele
costumava zombar da igreja gay ao passar na frente dela – até que foi seduzido
pelo homossexualismo e visitou a congregação gay para ver em que realmente
acreditavam. Ele se envolveu nessa teologia falsa durante vários anos e chegou
a fazer treinamento para ser pastor de uma denominação pró-gay.
Mas à medida que se envolvia mais e mais nesse movimento, ele começou a ver que
sua vida era vazia. Ele não conseguia identificar o problema, mas sentia-se
fora de sintonia. Um dia, enquanto assistia a um programa cristão na TV, ouviu
um sermão sobre a perspectiva bíblica do homossexualismo.
Joe começou a questionar o rumo de sua vida. E se eu estiver errado, perguntou
a si mesmo. E se a Bíblia realmente condenar o homossexualismo? Pouco depois,
ele retornou à comunhão com os velhos irmãos, e Deus o tirou da denominação gay.
Abandonou as atividades homossexuais e, mais tarde, tornou-se presidente da
Exodus, organização cristã de ex-gays. Atualmente, Joe prega em todo o mundo
contra a teologia falsa do movimento pró-gay e sobre como combater seus
ensinamentos.
Há uma passagem que gostaria de examinar de perto, pois teve impacto profundo
em minha vida. Se você estiver aconselhando alguém nessa área e não sabe que
passagem compartilhar, sugiro que leia estes versículos de 1 Coríntios:
“Vocês não sabem que os pervertidos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem
enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos
ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem
trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês
foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus
Cristo e no Espírito de nosso Deus…”
Essa passagem foi meu guia de esperança para mudar de vida. No final da
adolescência, comecei a ler todos os livros de teologia pró-gay disponíveis na
época. Eu estava ciente da minha atração por outros homens, mas não sabia bem o
que pensar sobre a posição bíblica desse assunto.
Então fui à biblioteca da minha universidade secular e comecei a pegar
emprestado todos os livros sobre Bíblia e homossexualismo. Infelizmente, eram
todos pró-gay quanto à interpretação das passagens bíblicas. Eu queria muito
acreditar no que esses livros diziam, mas sentia resistência interior que não
conseguia compreender. Hoje, é claro, creio que o Espírito Santo resistiu
gentilmente a essas interpretações errôneas da Bíblia.
Em meio aos conflitos, encontrei a passagem de 1 Coríntios. Li que os
pervertidos não herdarão o Reino de Deus, e que eu não devia me deixar
convencer do contrário. Depois, li sobre uma lista de condutas – entre elas o
homossexualismo – nas quais os membros da igreja de Corinto se envolveram.
Em seguida, li: “Assim foram alguns de vocês”. “Foram” – conjugado no passado.
Entendi que superar o homossexualismo não é novidade. O Evangelho não mudara
nos últimos 2000 anos. As pessoas foram libertas de atividades homossexuais na
época de Paulo, e o mesmo acontece hoje.
Ao ler esse versículo, comecei a ter esperança. Se Deus podia transformá-los,
Ele também podia me transformar.
Eu amo o versículo 11 dessa passagem: “Mas vocês foram lavados”. Apesar do que
se ouve atualmente, o homossexualismo não é estilo de vida limpo ou puro.
“Foram santificados” – separados. Não é possível andar com Deus e envolver-se
com o homossexualismo ao mesmo tempo. É impossível. “Foram justificados” –
declarados justos. Isso mostra que o homossexualismo não é correto. “Assim
foram alguns de vocês”. Desde o século I até agora, as pessoas têm superado
esse pecado. É possível por meio do poder de Jesus Cristo.
Quando aconselhar alguém, lembre-se de olhar além dessas cinco passagens que
falam do homossexualismo. Devemos ter visão bíblica mais abrangente dos planos
divinos para homens e mulheres.
John Paulk teve envolvimento profundo no homossexualismo. Após alguns anos,
John percebeu que estava insatisfeito. Além disso, como freqüentava bares gays
todas as noites, tornara-se alcoólatra. Então fez amizade com um pastor que era
cliente da copiadora onde ele trabalhava. Sem razão aparente, o pastor o
tratava com amor e respeito, apesar de John ser obviamente gay.
Certo dia, esse pastor perguntou se podia visitá-lo. “Posso passar na sua casa?
Eu gostaria de compartilhar algo com você”. John suspeitou que se tornara alvo
das ambições evangelísticas do pastor, mas concordou em recebê-lo. Ele estava
cada vez mais infeliz com sua vida e pensou que o pastor poderia ter algo que
valesse a pena.
Então, o pastor fez uma visita, e a conversa voltou-se para a Bíblia. Em vez de
falar sobre Romanos 1 ou 1 Coríntios 6, ele começou a falar dos dois primeiros
capítulos de Gênesis e do plano original de Deus para o homem e a mulher.
Finalmente, o pastor leu Gênesis 1:27: “Criou Deus o homem à sua imagem, à
imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Em seguida, leu Gênesis 2:18,22:
“Então o SENHOR Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; farei para ele
alguém que o auxilie e lhe corresponda’… o SENHOR Deus fez uma mulher e a levou
até ele…”.
Foi um daqueles momentos de inspiração divina em que as escamas caíram dos olhos
de John. Ele percebeu que o homossexualismo não estava nos planos de Deus para
ele. Após algumas semanas, John se converteu, e esse pastor e sua esposa o
incentivaram a abandonar o homossexualismo. Hoje, John é casado e tem dois
filhos. Sua vida revela o poder das Escrituras. Portanto, não limite-se a falar
que o homossexualismo é pecado; mostre à pessoa a intenção original de Deus.
[1] Hayford, Jack,
Loving A Prodigal. Regal Books, 1999, p. 53.
[2] Worhten, Anita e
Davies, Bob. Someone I Love is Gay: How Family & Friends Can Respond.
InterVarsity Press, 1996.
[3] Worthen, Anita e
Davies, Bob. Someone I Love is Gay. InterVarsity Press, 1996. p. 23.
[4] Dittser, Gerald,
A Grace Disguised. Zondervan Publishing House, 1998.
[5] Adaptado de
Double Life de Sheila Jean Hood, Tyndale House Publishers, 1991.
[6] Davies, Bob e
Gilbert, Lela. Portraits in Freedom, 14 People Who Came Out of Homosexuality.
InterVarsity Press, 2001, cap. 4.
[7] Buxton, Amity.
The Other Side of the Closet, John Wiley & Sons, 1994; p. 00.
[8] Marshner, Connie.
Decent Exposure. Legacy, 1994, p. 00.
[9] Portraits of
Freedom, p. 125.
[10] Ibid.
Traduzido por Júlio Severo
Observação final, padrão, que sempre faço ao
recomendar ou publicar artigos de outras pessoas: "- O fato de citarmos as palavras
de alguém não necessariamente significa que temos a MÍNIMA identificação com
seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação. Leia nossa posição
em http://solascriptura-tt.org/ConfissaoDoutrinariaHelio.htm.". Hélio.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.