(The Case Against The Universal Invisible Church)
(http://www.aberdeenprimitivebaptistchurch.org/Tracts&Articles/TheCaseAgainstTheUniversalInvisibleChurch.pdf )
por
Milburn Cockrell
Mantachie, MS
Mas eles todos se embruteceram e tornaram-se loucos; ensino de
vaidade é o madeiro. Jeremias
10:8.
Usarei este versículo como base para expor uma das mais acariciadas e vigentes
heresias de nossos dias. A crença em uma igreja universal invisível é realmente
uma doutrina de vaidades.
Entre os protestantes, e entre não poucos batistas, prevalece o conceito de uma
igreja universal invisível. É quase universalmente assumido pelos comentaristas
protestantes, com um machado de triturar, e pelos batistas mal informados, com
seus narizes postos na mó protestante, que é algo monstruoso.
Este ponto de vista, absolutamente insustentável e antibíblico, é claramente
indicado na página 1304 da Bíblia de Referências Scofield, que diz:
“A verdadeira igreja, composta de todo o número de pessoas regeneradas, desde
Pentecostes até a primeira ressurreição, unidos a Cristo (I Coríntios 15:52)
pelo batismo do Espírito Santo (I Cor 12: 12-13), no corpo de Cristo, do qual
Ele é a Cabeça (Ef 1:22-23)”.
Sua essência ainda pode ser vista no artigo VI de uma declaração adotada pela
Convenção Batista do Sul, em 1962, onde se lê:
“O Novo Testamento também fala da igreja como o corpo de Cristo, que inclui
todos os redimidos de todas as épocas”.
A visão de que existe nas Escrituras uma igreja invisível, a qual deve ser
distinguida da igreja local, é bastante comum entre os “fundamentalistas”, os
protestantes “neo-evangélicos” e entre muitos batistas. É essa ideia errônea
que eu intento expor minuciosamente nesta mensagem.
Essa crença foi promulgada pela primeira vez por Joviniano no século IV.
Depois disso, pouco se ouviu falar deste dogma até a Reforma. Quando Martinho
Lutero retirou-se da igreja católica e começou sua própria igreja, ele se viu
em um dilema. Ele havia ensinado que só havia uma igreja: agora ele tinha
iniciado outra. Assim, ele inventou a ideia de uma igreja universal invisível [uma
única igreja, sim, mas sendo ela uma entidade invisível, composta de
membros de todas as igrejas locais de todas as denominações sobre
todo o mundo]. Os outros reformadores adotaram a neo-ortodoxia
de Lutero. Assim, pode-se observar que, no essencial, esta teoria é um conceito
Protestante Pedobatista de igreja que foi concebido pelos reformadores
protestantes para combater a visão igualmente errônea [católica
romana] de uma igreja universal visível.
Os Batistas, ao longo da sua história, sempre permaneceram firmes na
literalidade de crentes submersos. Um estudo de suas confissões de fé, e de
suas vidas congregacionais, prova que eles tinham coragem e persistência em
enfatizar a igreja como sendo um corpo local e visível de crentes batizados.
Esta é a sua maior contribuição para a história cristã no campo da
eclesiologia.
Mas não se pode negar que alguns batistas [somente entre aqueles de depois
da Reforma] foram influenciados por pedobatistas durante a Reforma e, em
consequência, muitos Batistas Americanos nunca se voltaram para a igreja local
até a Confissão de New Hampshire, em 1833. Nos meados do século passado,
ocorreu um ressurgimento da ênfase em uma igreja universal invisível. Esta
teoria é o coração do movimento ecumênico. O atual movimento Bapto-Católico
existente entre alguns batistas se originou alguns anos atrás entre os
estudiosos liberais, que se supõem ser Batistas [mas] que ficaram por demasiado
tempo em escolas pedobatistas.
Os defensores da teoria da igreja invisível alegam que a igreja e o reino são
uma e a mesma coisa. Mas tal dogma não é fundamentado sobre uma interpretação
honesta das Escrituras, mas em cima de uma invenção de suas imaginações. Tal
doutrina só existe na mente de um herege.
A igreja e o reino não são uma e a mesma coisa. O reino inclui todos os salvos
na terra, em qualquer dado momento (Col 1:13; João 3:3,5; Mc 10:13-15), enquanto
que a igreja é composta de crentes batizados. Entra-se no reino pelo novo
nascimento, mas alguém só entra na igreja por profissão de fé e batismo (Atos
2:41). O seu lugar no reino está eternamente seguro (João 5: 24; II Tim 4:18.),
mas, ele pode ser excluído de uma igreja (I Coríntios 1: 2.). As pessoas
perdidas não podem entrar no reino (João 3: 3), mas podem entrar na igreja como
Judas fez. O reino é uma monarquia sobre o qual Cristo é o Rei; as igrejas são
democracias sobre as quais Cristo é a Cabeça. O uso dominante da palavra
“reino” é singular no Novo Testamento. O uso dominante da palavra “igreja” é
singular e plural, mas, ambos enfatizam muitos.
Uma opinião popular a respeito do I Coríntios 12:13 ensina que por um batismo
do Espírito Santo todos os crentes são colocados dentro da igreja universal
invisível. Eles querem nos fazer crer que as pessoas salvas recebem dois tipos
diferentes de batismo - um na água e outro no Espírito Santo. É claro que isso
iria colocar os crentes em dois tipos diferentes de igrejas – uma igreja
espiritual, universal e invisível e a outra uma igreja local específica em um
determinado lugar. A flagrante incoerência de tal conceito é vista em Efésios
4:4-5, onde Paulo afirma é que há “um só corpo” e “um só batismo”. Se um corpo
aqui é o Corpo Místico, a Igreja Invisível, então não há nenhum corpo local.
Mas, se o corpo aqui se refere à igreja, no sentido institucional, então não há
tal coisa como o corpo místico de Cristo. Se o batismo em Efésios 4:5 é o
batismo do Espírito Santo, então o batismo nas águas não é necessário. Mas, se
o batismo nas águas é mencionado, então o batismo do Espírito Santo não é
necessário. Qual alternativa ao dilema os Scofieldistas tomarão?
Aqueles que defendem a teoria da igreja invisível tratam com leviandade o lugar
do batismo dos crentes no reino da obediência e minimizam a importância da
membresia da igreja. A ênfase indevida sobre este assunto levou ao
não-denominacionalismo da pior espécie. Batistas nunca foram incentivados e
ajudados em ser melhores e mais fortes batistas, defendendo o ponto de vista de
uma igreja invisível. Ela leva pessoas a olharem com ânimo suavizado e
indiferente os erros dos não-batistas. Se o diabo pudesse levar todos os
Cristãos a acreditarem que a igreja é algum tipo de coisa universal, ele logo
destruiria a igreja de Cristo.
A Bíblia nos diz que a igreja é o corpo de Cristo, e isso é verdade para cada
igreja local Neo Testamentária. A igreja de Corinto era o corpo de Cristo. I
Coríntios 12:27 afirma: "Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular."
Cristo também é a cabeça da igreja abstratamente (em pensamento), genericamente
(como espécie) e institucional (como um conceito mental dela). Por Cristo
Cabeça da Igreja eu entendo que cada igreja está sujeita à autoridade e domínio
de Cristo. Mas a Igreja não é, literalmente, o corpo de Cristo, nem é Cristo,
literalmente, a cabeça de qualquer igreja, no sentido literal de uma cabeça de
seres humanos em corpos que estão unidos. Literatizar as metáforas, corpo e
cabeça, é grosseiro materialismo.
Cada igreja está sob a autoridade do Senhor Jesus Cristo, como um corpo humano
está sob a autoridade de sua cabeça. Mas entrar em um desses órgãos não é estar
em Cristo, pois o corpo, como tal, não é literalmente de Cristo, nem uma parte
de Cristo. Os falsos apóstolos de II Pedro e Apocalipse estavam nas igrejas,
mas, eles não estavam em Cristo. O ladrão na cruz estava em Cristo, embora ele
não estivesse na igreja. Os santos do Antigo Testamento estavam em Cristo, mas
eles não estavam na igreja.
Os defensores desta teoria às vezes ensinam que não há salvação fora da igreja.
Assim, eles têm uma visão concernente à igreja semelhante aos dos Campbellitas.
Eles desprezam a igreja ao ponto de reduzirem João 3:16 desta maneira: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira, que ele plantou a igreja no mundo, para que
todo aquele que se une a ela não pereça, mas tenha a vida eterna”.
A Bíblia ensina que a Igreja é o corpo de Cristo, e também ensina que Cristo é
o Salvador do corpo (Ef. 5:23). Assim, Ele e Seu corpo, a igreja, não são uma e
a mesma coisa, uma vez que Ele não salva a Si mesmo!
O conceito disto é contrário ao sentido primário e literal do termo “igreja” e
seu uso predominante no Novo Testamento.
A palavra grega “ekklesia”, que normalmente é traduzida como “igreja” é
encontrada cento e quinze vezes no Novo Testamento. Noventa e duas vezes destas
cento e quinze a palavra têm o significado comum de assembleia. Geralmente
todos os estudiosos aceitam os noventa e dois usos como significando
assembleia. Mas as restantes vinte e três vezes em que ocorre é motivo de um
debate teológico. Alguns afirmam que a palavra assume um novo significado
nestas restantes vinte e três ocorrências. Eles torcem e giram a palavra
“ekklesia” para que ela signifique uma igreja universal invisível. Esta nova
definição de “ekklesia” é contrária ao sentido literal da palavra.
A partir da história, sabe-se que os gregos se organizavam em cidades-estados.
Cada cidade tinha seu próprio governo. O poder de governar era confiado a
determinados cidadãos qualificados da cidade. Estes eram chamados para fora,
para as assembleias legislativas. Estes chamados para assembleias externas
eram chamadas de “a Ekklesia”. O termo se refere a um grupo de pessoas com
qualificações definidas, congregado para realizar determinados objetivos
organizados em princípios democráticos.
Cristo e Seus apóstolos não inventaram a palavra “ekklesia”. Ela já estava em
uso quando eles entraram em cena, e eles simplesmente transportaram seu
significado etimológico para a literatura cristã. Um exame cuidadoso de
“ekklesia” no Grego Clássico e na Septuaginta antes do Novo Testamento revela
que a palavra significava apenas “assembleia” [uma reunião, um
ajuntamento]. Ela não tinha outro significado naquele tempo. A palavra
não poderia jamais se referir a um grupo nunca agregado, no entanto, a igreja
invisível nunca foi agregada. Se eu posso dar a uma palavra um sentido novo, de
forma a encaixar o meu credo quando o significado comum é de bom senso, eu
posso mudar a Bíblia inteira para atender a minha fantasia, e outra pessoa pode
fazer o mesmo!
Afirmo que “ekklesia” é usado vinte e três vezes de forma abstrata, não se
referindo a uma entidade específica em qualquer lugar definido, mas à igreja
como instituição. Quando uma aplicação concreta da palavra é feita, ela deve
ser a de uma igreja local especial em algum lugar.
Permita-me ilustrar o que se quer dizer com os usos abstratos e concretos de
uma palavra. Eu poderia dizer que o automóvel é uma grande invenção. Eu
utilizei a palavra “automóvel” abstratamente. Não me refiro a nenhum automóvel
em particular. Agora, se eu quero usar a palavra concretamente, gostaria de
dizer que Fulano tem um lindo automóvel Ford preto. Mas se eu soubesse tão
pouco sobre automóveis, como alguns líderes religiosos sabem sobre a igreja, eu
poderia tentar fazer você acreditar que há apenas um grande automóvel
invisível. Ninguém cogitaria tal ideia sobre automóveis, mas quando se trata de
religião muitos abandonam toda a razão e acreditam no absurdo mais ridículo.
Esta teoria é bem nomeada como a teoria da igreja invisível. É, certamente, uma
igreja invisível para o Novo Testamento, pois sobre ela não há referência,
implicação, sugestão ou sequer insinuação nas Escrituras. Você irá procurar em
vão na Bíblia por uma organização mundial chamada igreja. Sempre e em todos os
lugares na Bíblia a igreja local é um corpo encontrado em um determinado lugar [aldeia
ou cidade]. Os chamados textos de prova dos defensores desta teoria
provam tudo, menos sua teoria fantasiosa.
Um dos principais textos de prova é Efésios 5:23, que diz: Porque o
marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o salvador do corpo.
O Apóstolo não introduz aqui um novo ensinamento sobre alguma igreja invisível.
Seria exatamente sensato argumentar a partir desse versículo tanto a existência
de um marido universal invisível e de uma mulher universal invisível quanto
argumentar a favor de uma igreja universal invisível. Uma é tão [não]
Escriturística quanto a outra.
Olhe para o verso: O marido é a cabeça da mulher. Será que isso
significa que há uma grande mulher universal, que inclui todas as pequenas
esposas? Os nossos adversários diriam, não. Mas, em seguida, eles voltam a
dizer que o restante do verso, Cristo é a cabeça da igreja, significa
que existe uma igreja universal invisível. Mas eles ignoram as palavras “como
também”, que significa “da mesma forma”. Nossos adversários têm de acreditar em
uma mulher universal invisível e em uma igreja universal invisível para serem
coerentes.
Outra passagem que é muitas vezes mal interpretada, e que se refere à igreja, é
I Coríntios 12:13: Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos,
quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Esta passagem não significa nada mais do que, no reino e meio ambiente do único
Espírito Santo, e sob a liderança do mesmo, os crentes de Corinto, e todos os
outros que se uniram com uma igreja em particular, foram batizados em suas
respectivas igrejas. Não há referência ao batismo do Espírito Santo aqui. O
batismo do Espírito Santo foi um fenômeno especial e que se manifestou apenas
durante os tempos apostólicos. Existem apenas quatro relatos disto no Novo
Testamento. Foi demonstrado no dia de Pentecostes em Jerusalém entre os judeus
(Atos 2:1-8); na Samaria, entre samaritanos e judeus (Atos 8:14-24); em
Cesaréia na casa de Cornélio com outros gentios (Atos 10:14-48; 11:15-17); e em
Éfeso, presumivelmente entre mais alguns gentios (Atos 19:6). [Nota de
Hélio: o batismo com (ou em, ou dentro de) o Espírito Santo, foi só em
Pentecoste http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/BatismoComEspiritoSanto-SoEmPentecoste-Evans.htm
; http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/06SubmersaoComEmDentroEspiritoSanto-Helio.htm
.] Após esse relato, não há registro no Novo Testamento de tal batismo.
Os crentes são “nascidos do Espírito” uma única vez e são “cheios do Espírito”
muitas vezes hoje, mas ninguém é “batizado com o Espírito” nesta presente era.
Desde que a organização da congregação em Antioquia, e a dispersão da
congregação de Jerusalém, a ênfase no Cristianismo [prático]
tem sido sobre as “igrejas” [locais]. Esta é a única maneira pela
qual a vida congregacional da fé Cristã pode ser expressa. Mesmo a maioria dos
declarados defensores da Igreja invisível são forçados pela dura realidade a
organizarem multidões de congregações [locais] para atender às
necessidades de seus congregados.
Se existe uma igreja universal invisível seus membros são conhecido apenas por
Deus. Ela nunca se encontrou, congregou e nem se reuniu em qualquer lugar, a
qualquer momento; isto é, o suposto ajuntamento nunca foi ajuntado. Sua
comunhão é imaginária. Ela não tem nenhuma ordenança de modo nenhum, pois estas
são para as igrejas locais. Não tem existência organizada. Ela não tem e nem
exerce nenhuma autoridade terrena. Ela não tem períodos de culto, já que ela
nunca ora [reunida], louva [reunida] ou prega [reunida].
Não possui nenhuma missão no mundo; nenhuma mensagem para o mundo. Ela não tem
casa de culto. Ela não pode sofrer oposição ou ser perseguida. Ela não pode
levar a cabo a grande comissão. Ele não realiza coletas e nem oferece prebenda
ao seu pastor, uma vez que não possui nenhum [pastor]. Ela nunca comissiona e
envia missionários para pregar o evangelho. Ela não pode receber nem exercer
disciplina. Ela nunca realiza quaisquer reuniões de edificação, nem testemunha
a ninguém sobre Cristo.
Eu não gostaria de pertencer a uma igreja invisível, você gostaria? Imagine-se
sentado em um banco da igreja invisível, cantando com um hinário invisível e
ouvindo um pregador invisível pregar sobre a igreja invisível! Irmãos ,imagine
pastorear uma igreja invisível, pregando para uma congregação invisível, e
receber o salário invisível de um pastor invisível! Aqueles que podem acreditar
em tal absurdo deveriam ser conduzidos a uma instituição para debilitados
mentais.
Para dizer o mínimo sobre esta teoria, eu devo dizer que ela é uma concepção
inconcebível, uma suposição insuportável e uma superstição indizível. Os
cristãos não tem necessidade dela, pois não poderá lhes fazer nenhum bem. Deus
não precisa dela porque ela não pode, literalmente, manifestar a Sua glória. O
mundo não precisa dela, pois ela não pode fazer ao mundo qualquer bem e ela não
prega o evangelho nem por preceito nem prática, nem realiza qualquer serviço.
Nas palavras de Edward T. Hiscox:
“Ela representa uma concepção da mente, não tendo existência real no tempo ou
lugar, e não é um fato histórico, sendo apenas uma multidão idealizada, sem
organização, sem ação, e sem associado existente”.
Autor: Milburn Cockrell. Mantachie, MS
Tradutor: Pr. Miguel Ângelo Maciel.
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Ver também:
Males da Teoria da Igreja Universal invisível e difusa, os
-- M. Cockrell
Perguntas e Respostas Sobre o Mito da Igreja Universal De
Hoje, invisível e difusa -- Helio
Relutância Histórica dos Batistas Engolirem [o mito da] Igreja
Universal Invisível e Difusa -- Helio
À Procura da Igreja Universal e Invisível -- Cockrell
Igreja Universal e Invisível -- uma Teoria e um Mito --
Montgomery
Mito da Igreja Universal, o -- F.A. Gomes
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.