Nasci em Charleston,
Carolina do Sul em 1907. Meus pais, como episcopalianos, foram convertidos
naquela igreja. Fielmente eles me levaram a freqüentar a Escola Dominical da
igreja e a sociedade dos jovens. No devido tempo aprendi o catecismo e fui
confirmado pelo bispo. Mas eu nunca fui salvo. Tornei-me um membro do coral e
presidente da sociedade dos jovens e presidente da Irmandade de Santo André,
mas eu não estava salvo. Até atingi a posição de Carregador da Cruz e Menino do
Altar, mas eu não era um Cristão. Em algumas ocasiões especiais me era
permitido ler as escrituras a partir do púlpito e recitar as orações do livro de orações durante um
culto. Eu ainda não estava salvo embora a igreja, por causa do batismo
infantil, me incluía como “um membro de Cristo, um filho de Deus e um herdeiro
do reino dos céus”.
Aos 25 anos, mudei-me para Washington DC, para estudar Comércio. Estava
trabalhando no Bureau do Censo do governo e freqüentando a Igreja Epifânia
Episcopal. Como secretário da Escola Dominical, observei a influência que certa
professora tinha sobre os jovens a quem ensinava. Decidi me inscrever em sua
classe. Ela assumiu um interesse por mim e sem eu saber orou para que eu fosse
salvo. Um dia ela me deu um livro para ler sobre o novo nascimento.
Lutei contra [as verdades dele] e o devolvi.
Sua pergunta foi: Como
você o apreciou? Minha
resposta: Oh, é um bom livro, mas em silêncio pensei “mas não para mim”. Após
certo tempo, ela me convidou a me encontrar com ela fora da igreja, onde as
pessoas deram testemunhos. Naquela noite todos pareciam falar a respeito de
terem nascido de novo. Fui para casa elevado, pensando como foi maravilhoso
aquele culto. Senti que aquelas pessoas estavam fazendo realmente um bom
trabalho.
No meu escritório, no
dia seguinte, uma voz parecia me dizer: “Quando você nasceu de novo?” Pensei:
“Quando eu nasci de novo”? Então como um flash me veio que eles estavam falando
sobre o batismo infantil. “Claro que estavam, pois isto é o que afirma o livro
de orações”. Retomei meu trabalho e fiquei feliz. Mas a voz parecia insistir:
“Quando você nasceu de novo?” Parei de trabalhar e pensei: “O que eles queriam
dizer? Se não estavam falando sobre batismo infantil, então sobre o
que [falavam]?”
Então, novamente como um flash, veio a resposta de que eles estavam falando
sobre confirmação, e eu me senti tão tolo por não ter pensado nisto antes.
Novamente retomei meu trabalho e o fiz com espírito ágil.
Mas veio novamente
aquela pergunta persistente: “Quando você nasceu de novo?” Agora eu estava
realmente preocupado, pois se a pergunta não se referia ao batismo infantil,
nem à confirmação, então eu não sei sobre
o que [eles tinham falado], pois eu não tinha outras
experiências religiosas para relacionar. Durante duas semanas eu fiquei muito
perturbado sobre esse nascer de novo. Aqueles a quem perguntei não me ajudaram,
até que visitei minha professora da Escola Dominical. Ela me explicou que eu
era um pecador e precisava de um Salvador. Jesus Cristo era esse Salvador Que
morreu por meus pecados e eu precisava aceitá-Lo pessoalmente para ter paz e meus
pecados perdoados. Lá e então eu aceitei Cristo e encontrei paz. Minha vida
mudou tanto que minha mãe pode detectá-lo em minhas cartas e pediu-me que
viesse em casa e explicasse o que me aconteceu.
Dei meu testemunho aos
jovens na igreja e deparei-me com forte oposição.
As Escrituras dizem:
“...
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo...” (At 16:31 ACF); Eu cri e fui salvo e soube
disto. Elas também dizem: “Assim que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” (2Co 5:17 ACF). Agora eu estou em Cristo, Cristo está em mim, e minha vida
realmente mudou.
O início da minha vida
cristã, no entanto, era cheia de vacilação – eu estava feliz um dia e
desanimado no seguinte. Comecei a entender quão fraca é a carne. Eu ainda
estava sujeito à tentação, estava achando difícil romper com o mundo, estava
falhando no meu testemunho do Senhor, não estava lendo minha Bíblia e minha
vida de oração era quase nada. Essas coisas nunca me aborreceram antes, mas
agora elas constantemente afetavam minha consciência. Parecia estar pensando
muito, também, sobre estar cheio do Espírito e lia tudo que me chegava às mãos
sobre estar cheio do Espírito. Dei atenção especial às pregações sobre o
assunto, e embora tentasse arduamente atender às condições, não pude fazer
progresso – eu simplesmente não conseguia atingir a plenitude. Ainda mais, as
condições dadas eram confusas, pois todos os ministros [não] concordavam sobre como
ser cheio do Espírito.
Estava neste estado
mental quando um amigo cristão, Gene Scheele, me pediu para ir com ele ao
Tabernáculo do Evangelho Pleno. Ele sabia de minhas dificuldades e do desejo do
meu coração e disse: “Ed, vamos até essa igreja; você vai gostar. É um dos grupos
cristãos mais felizes que conheço. Eles têm uma música ótima e estão em fogo pelo
Senhor, testemunhando e ganhando almas continuamente”. Isto soou bom para meus
ouvidos desanimados, e eu fui.
A igreja naquela época estava tendo reuniões evangelísticas dirigidas pela Sra.
Edith M. Pennington. Cada assento estava tomado e cadeiras extras foram
colocadas nos corredores. A parte musical do programa nos levantava [as
emoções]. A Sra. Pennington pregava uma mensagem de salvação e eu
deliciei-me com a mensagem. Mas, vindo eu
de uma igreja que primava pelo
ritual e reverência no culto, eu estava muito incomodado com a informalidade do
culto. Fiquei especialmente perturbado quando uma ou duas pessoas durante o
culto se levantaram e falaram em línguas estranhas ininteligíveis. Eles se
leantavam em algum lugar da congregação. Então depois de ficarem quietos, outro
da plataforma, normalmente um ancião ou o pastor falava em inglês. Pela primeira vez eu ouvia falar em línguas e sua
interpretação.
Quando o apelo foi feito [ao final da pregação], muitos se movimentaram indo até o altar e
se dispondo em
torno do púlpito. Alguns de pé, outros de joelhos. Mencionei a meu amigo Gene
que deveríamos ir para casa então. “Oh, não”, disse ele, “vamos ficar após o culto. É a
melhor parte do culto”. Submeti-me
contra meu melhor julgamento.
Logo orações e louvores alçaram sua voz entre os buscadores, já que oravam, na
maior parte do tempo, alto. O barulho aumentou de volume. Aqui e ali, um grito. As mãos
se levantaram e tremiam. Algumas pessoas começaram a chorar. Algumas batiam palmas. Então vi
algumas mulheres caírem de costas em posições imorais, mas pequenos
lençois foram rapidamente colocados sobre elas. Muitos falavam em línguas,
alguns oravam, alguns louvavam e alguns cantavam.
O meu temor cresceu e
eu
disse a meu amigo que ele poderia ficar mas eu estava indo embora. Ele foi
junto comigo e tentou exlicar as coisas no caminho de casa, mas eu estava muito
confuso. Quando cheguei a meu quarto, ajoelhei-me ao pé da minha cama por longo
tempo em oração e confessei ao Senhor que estava temeroso dessa experiência.
Perguntei por que eu deveria estar com medo se isto vinha Dele. Se este era o
modo adequado de ficar cheio do Espírito Santo, por que eu deveria ser movido
pelo medo?
Fiz uma “aposta” que, se isto fosse do Senhor, no próximo domingo (pois a
campanha concluiria nesse domingo) Ele removeria o medo que tive de tudo
isso, e eu iria adiante e ficaria anelantemente em espera pelo
"batismo" [do Espírito Santo Espírito].
Durante toda a semana pensei naquele culto e, cada vez que o reconstruía em
minha mente, o medo me dominava. No fim da semana, decidi usar uma das minhas
licenças acumuladas [para faltar ao trabalho] e ficar em casa durante
o sábado, para orar. Alguém colocou em
minhas mãos um livro sobre o assunto e eu o li inteiro. Tudo parecia estar
explicado de uma maneira tão simples, as Escrituras usadas foram muito razoáveis
e me encontrei começando a entender. De repente, percebi que meus medos se foram
e, conforme eu tinha orado, [isto ocorreu] antes do próximo domingo. Conclui completamente que
isto deveria ser do Senhor e com alegria decidi então ir à frente
[atendendo ao apelo ao final da pregação] na próxima
noite.
Novamente a igreja estava apinhada, cheia por um público transbordante. Não fazia diferença
onde eu me sentaria, pois eu estava determinado a ser o primeiro a chegar no
altar. Não me lembro de nada sobre a mensagem pois estava esperando o
apelo.
Logo que ele
foi feito, desci o corredor para procurar o batismo a
experiência dos pentecostais].. Ajoelhei-me
enquanto meu amigo Gene se sentou na primeira fila atrás de mim. Uma obreira
se ajoelhou do meu lado e me perguntou se eu desejada ser salvo ou ficar
anelantemente em espera pelo [batismo do] Espírito Santo. Disse-lhe que era salvo mas que eu
queria ser cheio do Espírito Santo.
Ela orientou-me a orar ao Senhor e me manter em louvor e oração e me submeter a
Ele e saiu do meu lado. Segui as instruções o melhor possível mas nada
aconteceu. Voltei-me e olhei em volta e vi várias pessoas com suas mãos
levantadas e falando em
línguas. Decidi
tentar, poderia ser o caminho. No entanto, nada aconteceu e logo me cansei de
manter as mãos levantadas.
Então olhei em volta novamente e dessa vez vi várias pessoas caindo prostradas
no chão. Um pensamento me veio: “Não é à toa que você Não recebe o poder: você
nunca deixaria isso acontecer com você. Você é muito orgulhoso. Um
episcopaliano no chão da igreja. Você nunca se humilharia para fazer isto.” Imediatamente eu
determinei que se aquilo fosse necessário para eu me humilhar, se o medo de
cair no chão da igreja diante de todas essas pessoas estava me impedindo de
receber o Santo Espírito e poder, isso não seria mais um empecilho. Eu me
deitei bem do lado do mais próximo
buscador [da experiência pentecostais].
Mas ainda nada me aconteceu e eu comecei a desesperar. Vários vieram até
o meu
lado e começaram a orar em línguas e me encorajar a louvar ao Senhor e “deixe
fluir e deixe Deus agir”. Os mais velhos e o pastor veio e colocou suas mãos
sobre minha cabeça e orou em línguas, mas ainda nada aconteceu. Levantei minhas
mãos até a exaustão e continuei com aquelas frases que ouvi outros usarem:
Aleluia! Glória a Deus!, Eu te louvo, Jesus!, Louvo a ti Jesus! Aleluia, Louvor
ao Senhor! Bendito Jesus, Bendito Jesus!”
Senti uma sensação vindo ao meu corpo. Meus braços, que agora estavam ao longo
do meu corpo, começaram a se mover por esse poder. O poder se moveu em meu
peito, então no meu pescoço, e parou. Eu lembrei o que a mulher dissera sobre a
língua e louvei forte, pedindo que minha língua fosse tomada. Então o foi e ela
começou a se mover como um pequeno martelo [de metralhadora]. Comecei a usar sons e sílabas que
não reconhecia. Então, eu estava falando em línguas. Minha língua estava se movendo mais rápido que jamais
tinha conseguido numa conversação normal e eu não estava nem um pouco cansado,
nem minhas mãos estavam cansadas como estavam mais cedo naquela tarde, embora
batessem palmas e palmas. Todo o meu corpo estava refrescado.
Eu falei em línguas,
então cantei em línguas, as sílabas parecendo concordar com a música, então
orei em línguas. Estava encolhido e contorcido no chão.
Imediatamente, fui tomado de “um choro santo” e chorei até achar que meu
coração iria se quebrar. Então, de repente, fui tomado com uma “risada santa”. Ri
até pensar que meus lados iriam se quebrar. Nem estava pensando em algo
engraçado- não, nem mesmo em minha imaginação; eu estava sob o domínio deste
poder. Do choro às risadas, eu me comportei como um histérico, embora nunca
tenha tido crises histéricas em toda minha vida.
Após algum tempo, esta
força me deixou e eu comecei a me aquietar. Abri meus olhos e olhei em volta. Sentei-me e fui estranhamente surpreendido de
saber que não havia mais ninguém na igreja exceto meu amigo Gene, fielmente
sentado no banco ao lado. Era perto da meia-noite. Me levantei para caminhar
mas estava tão tonto com a experiência que tive que me segurar num banco para
não cair. Pense nisso: ficar tonto por estar deitando no chão – não era
certamente uma experiência excitante.
Quando fiquei de pé, as Escrituras vieram à minha mente: “E
outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.” (At 2:13 ACF). Não lembrava das
palavras exatas, mas sabia que os apóstolos foram acusados de estarem bêbados
no dia de Pentecostes. Então dei um grito, pois então estava certo de ter tido
o verdadeiro batismo do Espírito Santo.
Enquanto andava pelas ruas naquela noite a caminho de casa, senti como se
estivesse andando nas nuvens. Oh, como estava feliz e meu amigo, feliz por mim.
Fui para a cama mas não pude dormir louvando ao Senhor. Às vezes, durante a
noite, arranhei os lençois para saber se tinha algo embaixo de mim, pois me
sentia como flutuando numa nuvem.
Eu morava numa pensão [um pequeno hotel] com vários outros jovens cristãos que
trabalhavam em Washington, muitos deles para o governo. Em cada manhã, após o
café da manhã, tínhamos devocionais em grupo. Ouvi falar pelo pessoal pentecostal que se eu não testemunhasse
a minha experiência eu entristeceria o Santo Espírito e perderia a experiência.
Então, no primeiro encontro devocional, decidi testificar.
Depois de perguntar se podia dar uma palavra como testemunho, contei-lhes
resumidamente o que me havia acontecido na noite anterior. Alguns sabiam que eu
estava interessado nessa experiência e,
quando comecei a falar, suas cabeças
se abaixaram [em rejeição]. O único que parecia compreender, além do meu amigo cristão, foi o
cozinheiro, preto,
que bateu palmas e gritou: Glória a Deus, o Patrão Eduardo
recebeu o Espírito Santo”.
Encontrei [para mim] uma
nova ousadia em testemunhar. Cada manhã eu parava nos parques ao
longo do caminho e distribuía panfletos e lidava com as almas [que me trouxessem dúvidas ou pedissem conselhos]. De fato, várias
vezes cheguei atrasado ao trabalho, mas me consolava com “primeiro as primeiras
coisas”.
Então, um dia em meu escritório, aquela sensação de uma corrente elétrica fluindo através do no meu corpo cessou.
Eu a tinha tido dia e noite desde que tinha sido tomado pelo poder. Eu fiquei temeroso. Pensei ter pecado e
desagradado o Santo Espírito. Repensei [tudo nas]
minhas horas de vigília daquela manhã antes de vir ao trabalho,
mas não pude determinar nenhum
pecado específico [que pudesse ter sido a causa da
cessação da minha eletricidade]. Isto me preocupou tanto que decidi pedir folga
e ir para casa na metade do dia.
Recebendo essa licença
de meio dia, corri para meu quarto, tranquei a porta, deitei no chão e comecei
a louvar a Deus novamente como antes, quando recebi o batismo. Sabia que se pudesse
repetir as ações daquela primeira noite, o poder viria novamente – e aconteceu.
Mas quando meu amigo Gene veio para casa após o trabalho e eu lhe contei a
experiência, ele me explicou que eu nada tinha a temer, pois era incomum
que eu tivesse tido a sensação corpórea durante tanto tempo como eu tive. Ele disse que
[usualmente]
ela
nos deixa na mesma noite do batismo original.
Após minha experiência, descobri que meu amigo tinha estado anelantemente
em espera (às vezes mais ligado, às vezes menos) por cerca de vinte anos para
receber o batismo [do Espírito Santo], e nunca o recebeu. Eu lhe disse para ir à
igreja próximo domingo à noite e eu oraria por ele. Eu estava certo de que ele
iria ser batizado e falaria em línguas. Ele
foi comigo e caiu sob o poder naquela noite. Depois disso, ele e eu íamos a
certo lar de uma das mulheres pentecostais daquela igreja e alguns de nós
ficávamos anelantemente em espera
por “refrescantes reavivamentos” e “unções”. Nesses momentos, eu sempre falava em
línguas, muitas vezes orando, cantando, chorando e rindo.
Mas agora devo chamar-lhes a atenção às coisas que me levaram a me libertar
deste poder. A primeira coisa que me fez questiona-lo um pouco foi o fato de eu não ver
o que eu esperava ver entre o povo pentecostal – uma vida espiritual
muito acima do
comum. Eu esperava vitória, frutificação, consagração, discernimento
espiritual, a sabedoria de Deus, compreensão da Bíblia e profundidade
de oração comensurável com as vidas cheias do Espírito. Ao invés, encontrei
carnalidade, impureza, derrota,
ignorância da Palavra de Deud e orgulho
espiritual. Não em todos, é claro. Havia alguns que davam bom testemunho, mas
muitos viviam abaixo
da vida cristã normal. Sei que os encontramos em todas as
igrejas, mas nem todas as igrejas declaram possuir essa experiência madura; nem
todas as igrejas declaram ter a “o sólido alimento da Palavra” e os “dons espirituais”.
Isto me fez pensar.
Novamente, eu nutri uma dúvida quando um amigo íntimo, que amava a Palavra de
Deus, não queria ter nada a ver
com esta doutrina ou experiência. Este amigo vivia na mesma pensão
(pequeno hotel) em que eu vivia.
A cada dia que eu chegava em casa, eu o via em sua mesa estudando sua Bíblia.
Também observei que quando alguém lhe perguntava sobre a vida cristã, ele
respondia com alguma referência das Escrituras. Eu sabia que ele vivia uma vida
limpa e testemunhava do Senhor fielmente. Incomodei-me com o fato que ele não
ficava anelantemente em espera [pelo batismo do Espírito Santo]. Um dia perguntei-lhe por que. Ele disse: “Ed, eu li ambos os
lados deste assunto, estudei as Escrituras a respeito e não posso ver
permissão [de Deus] no
meu
caminho para buscar isso. Quero tudo que Deus tem para mim e orei muito
por isso, mas não estou nada
convencido [de que Deus quer o Pentecostalismo]”. (Este amigo, George Miles, mais tarde se
tornou presidente de um Instituto Bíblico e agora é presidente do Washington
Bible College e do Capital Bible Seminary, em Lanham, Maryland).
Outra coisa que me fez
questionar as línguas foi o que aconteceu num grupo de juventude cristã. Eu
usufruia o privilégio de partilhar a liderança deste grupo interdenominacional
com dois outros jovens, Gene e George. Depois de receber o batismo
[Pentecostal],
naturalmente me tornei interessado em que cada cristão o recebesse também. Eu sabia
que era o que precisavam mas eles, como muitos cristãos, tinham preconceitos
contra os jovens pentecostais. Comecei a orar para que eles recebessem o poder.
Alguns jovens pentecostais ficaram interessados neste grupo e oraram comigo
para introduzir a experiência a eles. A influência começou a afetar
especialmente nossas reuniões de oração. Finalmente, já que nos aproximávamos
de uma divisão no grupo, tivemos uma reunião especial dos cristãos mais
profundamente interessados. Pude ver que estávamos em erro. Certamente, o Senhor não me deu uma
experiência espiritual que levasse a rivalidade entre os crentes. Certamente,
um cristão cheio do Espírito não incentivaria divisão entre os santos e isto é
o que estávamos fazendo, forçando esta experiência no grupo.
Um pastor professor de
Bíblia na cidade sempre trazia mensagens para nosso grupo de jovens. Todos nós
o respeitávamos muito na obra do Senhor. Ele conhecia bem a Palavra e sabia bem
como partilhar esse conhecimento. O Senhor abençoou seu ministério entre nós
(mais de cem jovens). Claro, esses jovens estavam orando para eu ser liberto
desde o dia que me tornei vitalmente interessado [em pentecostalismo]. Agora muitos deles estavam insistindo e rogando a mim para
que eu visitasse esse ministro a fim dele
me mostrar a Palavra a respeito da doutrina de línguas. Eu constantemente recusei, com o argumento
de
que ele não
teve a experiência que eu tive, então como poderia
ele ter a luz que eu tive
sobre a Palavra. Minha antiga professora da Escola Dominical, no entanto, se
juntou a eles, implorando que eu fosse falar com esse professor de Bíblia,
prometendo marcar a reunião para mim. Eu lhes garanti que estava perfeitamente
satisfeito, nunca poderia duvidar da realidade de uma experiência tão
maravilhosa e sabia que ele não poderia me mostrar algo diferente na Escritura,
mas, para manter a paz, eu iria.
Este pastor,
pacientemente foi através de Atos 2 e I Corintios 12-14, me mostrando que o que
eu tinha não era das Escrituras. Ao longo da entrevista, eu orava para que o
Espírito pudesse descer sobre ele e provar-lhe que o que eu tinha era real. Eu
pensei sobre que maravilhoso instrumento de Deus ele poderia ser se ele tivesse
o que eu tinha, juntamente com seu conhecimento da Bíblia. Tudo o que ele disse
entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Porque ele percebeu que não conseguindo fazer nenhum avanço, ele orou e encerrou a sessão. Mas não pude
esquecer que esse pastor amante da Bíblia estava convencido de
que a experiência
com línguas estava fora das Escrituras. Agora eu tinha confiança em duas
pessoas, ambas amantes da Palavra de Deus, mas que não acreditavam no batismo
do Santo Espírito com línguas.
A próxima sombra que
atravessou minha experiência tinha a ver com meu doce amor. Eu estava muito
interessado numa jovem enfermeira cristã servindo no Hospital Memorial Sibley.
Ela tocava piano para este grupo interdenominacional de jovens e eu era líder
do louvor. Após minha experiência na igreja pentecostal, eu lhe pedi várias
vezes para ir comigo a um dos cultos, mas ela se recusou firmemente. Eu orei
ansiosamente para ela falar em línguas.
Então
me ocorreu pedir-lhe para ir comigo visitar um dos lares, onde nos encontramos
para orar. Selecionei a
casa um amigo em comum e que era pentecostal. Ela concordou em ir ficar ansiosamente esperando pelo Espírito
Santo, naquele lar.
Era o apartamento de uma viuva de um
ministro pentecostal.
Naquela noite eu falei em linguas livremente e orei
fervorosamente para ela ser batizada. Ela caiu sob o poder e começou a falar em
linguas enquanto jazia no chão. Já tarde da noite, o telefone tocou e as
pessoas do apartamento de baixo nos ameaçaram de nos denunciar [à polícia] se não fizéssemos
silêncio. Eles reclamaram que as luminárias estavam tremendo. Nós louvamos o
Senhor ainda mais porque estávamos sendo repreendidos por amor ao Seu nome.
Durante aquela noite, tive uma experiência incomum. Estava de joelhos ao lado
do meu amor, louvando ao Senhor em linguas. Havia uma poltrona atrrás de mim. Voltei-me suavemente
para aquela cadeira e fui levantado e jogado contra a cadeira por este poder,
com meus pés sendo arrastados. Isto me fez louvar a todo o pulmão.
Mas quando fomos para meu carro, percebi que minha amiga não estava tão
exultante quanto eu na noite em que recebi o batismo. Já sua intuição feminina a
levou a duvidar de sua autenticidade. Minhas perguntas receberam respostas
secas. Imediatamente pensei que ela tinha passado por tudo isso só por mim,
porque nos amávamos e esperávamos casar. A partir dali, tivemos contendas neste
assunto. Ela tornou-se mais enfática contra isso e eu a repreendi severamente por
mexer em coisas tão sagradas. Nós terminamos e reatamos [o namoro] várias vezes por causa
de linguas. Parecia que nunca casaríamos. No entanto, nos casamos, estando
convencidos de que foi a vontade do Senhor, apesar de nossas diferenças sobre
este assunto.
Em menos de um mês depois que casamos, a Sra. Stelling [minha esposa]
foi atropelada por um
taxi em Washington.
Trouxe-a da
sala de emergência para casa e tentei cuidar dela em nosso modesto pequeno apartamento.
Tive que fazer o trabalho doméstico, cozinhar e também trabalhar o dia todo. Ao
longo da noite tinha que estar acordado para virá-la de um lado para outro.
Isto estava me detonando. Então uma das mulheres pentecostais, uma enfermeira
prática, perguntou se eu gostaria que ela viesse e passasse um dia com Mrs.
Stelling para ajudar. Eu me emocionei com a sugestão e lhe disse para fazer o
que pudesse para demovê-la da tola idéia de que as linguas estavam fora das
Escrituras.
O dia em que a amiga veio, orei fervorosamente para que o Senhor lhe desse
sabedoria para convencer minha esposa para que ela concordasse comigo sobre o
pentecostalismo. Mal mude esperar o expediente se encerrar para ir para casa e
ver qual o sucesso que ela teve. Eu me ofereci para levar a enfermeira para
casa. No caminho lhe perguntei sobre o progresso que ela fizera. Ela respondeu:
“Sua esposa é muito teimosa. Não pude mudar sua visão. Irmão Ed, o Senhor lhe
deu uma experiência muito incomum entre nós e você não pode deixar ninguém
barrar seu caminho para levar esta mensagem”. Bem, poderia eu acreditar em meus
ouvidos? Esta mulher estava sugerindo que eu deixasse minha esposa pelo
pentecostalismo? Esta sugestão me chocou tanto que eu esqueci a teimosia da
minha esposa. Isto me parecia a última palha que quebrou as costas do camelo.
Não conheço muito as Escrituras, mas sabia melhor que aquilo. Eu sabia que o
Senhor não traria à minha vida uma experiência espiritual que implicaria
em eu ter que
divorciar-me de minha esposa. Oramos por muito tempo e sabíamos de Sua vontade
sobre nosso casamento. Todavia, eu ainda não podia negar a tremenda experiência que tive. Como podia tal
experiência
estar errada? Certamente o Senhor não me
deixaria ter sido enganado, uma vez que eu O havia buscado
tão fervorosamente sobre isto. E todos esses
cristãos no pentecostalismo – estariam todos eles iludidos? Eu não poderia
voltar atrás – até pensar nisso era repulsivo – isto colocou medo em meu
coração.
Numa noite, a Sra Stelling [minha esposa] e eu decidimos participar da Conferência Bíblica
numa igreja local, por um conhecido professor de Bíblia. No fim do culto, fomos
até a mesa de livros. Enquanto folheava os livros, a Sra Stelling pegou um
deles entitulado The Modern Tongues Movement [“O Moderno Movimento das Linguas"]. Ela o viu e se voltou para
mim e disse: “Se eu o comprar, você o lerá? Tomei o livro de suas mãos para ver
o autor e editor. Dr. Louis S. Bauman, professor de Bíblia e pastor de uma
igreja Brethren ["Irmãos Unidos" ou "Casa de Oração", no Brasil e
Portugal]
era o autor. Larguei-o rapidamente e disse “Não eu não o
leria. O autor não teve a experiência que eu tive, então como ele tem a luz das
Escrituras que eu tenho?" Ela então perguntou: “Você se importaria se eu
comprá-lo para mim mesma?” Eu respondi: “Eu não ligo para o que você compra
para si mesma”. Assim, ela o levou para casa.
Alguns dias depois, ela soube que eu estava planejando tirar uma tarde de folga
para estudar uma mensagem que eu deveria pregar naquele fim de semana. Como uma
esposa sábia, ela me disse que iria dar um passeio e deixou o livro sobre a
mesa. Durante a tarde, levantei-me para tomar água e, passando pela mesa, vi o
livro. Parei e olhei para sua capa. “Não eu não vou lê-lo. O que ele sabe sobre isso?” E
continuei. Voltando, parei novamente. Um impulso me veio de ler e ver
somente em que direção ele
estava indo
em
seus ensinos. A curiosidade me venceu. Decidi que poderia ler e recolocá-lo
[no mesmo local]
antes que ela voltasse, assim ela jamais saberia que eu o tinha lido.
Comecei a ler. Página
após página eu li. Ele me dominou. Estava espantado pela precisão dele em
ensinamentos, práticas pentecostalistas e a experiência que eu tinha conhecido
como o batismo do Espírito Santo. Era interessante, também, como ele montou seu
livro, pois ele descrevia a experiência pentecostal em parte e então na mesma
página mostrava que as Escrituras não concordavam. Foi como colocar pinos num
corredor de boliche, então derrubá-los, de forma que, peça por peça, eu estava
perdendo minha experiência. Até o momento em que li o livro, a minha
experiência não tinha me deixado.
Naquele momento, minha
esposa entrou e, olhando meu rosto, disse “Glória ao Senhor!”
“Por que?”
“Você não tem que me dizer, amor, você está livre”.
"Sim, estou e o
que me espanta, não tive o mesmo êxtase emocional saindo, que eu tive quando o
recebi. Eu tenho paz. Por que? Ah, porque eu não percebi quão tumultuado eu tenho sido,
até que a paz da libertação fluiu pelo meu ser”. (Algum tempo depois, meu amigo
Gene também foi liberto). Glória ao Senhor!)
Aqui estão alguns pontos que Dr. Bauman estabeleceu:
Primeiro, o dom de línguas foi o menor dos dons (I Corintios 12:28). Os pentecostalistas o tornaram o maior porque todos os outros dependiam dele.
Segundo, o dom de línguas era um sinal para o descrente (I Corintios 14:22). Os pentecostalistas o fizeram um sinal para o crente; pois [dizem que é somente] através dele você fica cheio do Espírito Santo.
Terceiro, o verdadeiro dom de linguas foi falado apenas quando havia um intérprete presente na assembleia (I Corintios 14:27-28). Muitas vezes ouvi falarem em linguas no culto público sem qualquer interpretaçãoe, nunca ouvi ninguém perguntar [antes e como requisito para uma manifestação de línguas] se um intérprete estava presente.
Quarto, o verdadeiro dom estava sob o controle do falante (I Corintios 14:32) Muitas vezes ouvi: “Deixe fluir, dê permissão a Deus” e “Quando o poder me tomou, eu estava em transe; não poderia ter parado de falar se quisesse.”
Quinto, nenhuma mulher poderia falar em linguas num culto público (I Corintios 14:34). E mulheres eram as principais falantes [nos meus grupos pentecostais].
Quando eu
fui liberto, pude chegar a somente
uma conclusão. Eu sabia que este poder que
veio sobre mim era sobrenatural. Não era poder
humano, nem
energia da carne, nem
uma emoção
trabalhada, pois eu
não podia fazer ao natural o que fazia sob o poder. Ora, há
somente dois poderes sobrenaturais. Já que a Palavra de Deus provou além de
qualquer sombra de dúvida que [aquele poder]
não era o Espírito Santo, era apenas poderia ser
uma ilusão
de Satanás, uma falsificação do verdadeiro batismo, da verdadeira plenitude
do Espírito Santo. Quando disse isso aos meus amigos pentecostais, eles,
com horror em suas faces, declararam que eu havia
cometido o
pecado imperdoável e que eu
pagaria
por minha loucura. Isto ocorreu há mais de 40 anos e certamente, até
este
momento, meu testemunho e ministério têm provado o contrário. De fato, o
que eu
esperava encontrar através da experiência de linguas, eu encontrei
[somente]
desde a
minha libertação.
Fiz esta declaração publicamente muitas vezes, e aqui novamente a gravo
em letras indeléveis, que a experiência ensinada pelo povo das linguas (isto é,
que o batismo do Espírito Santo
é uma experiência separada da salvação e somente
evidenciada quando o crente fala
em linguas), é do diabo.
Também, o ensinamento que apenas aqueles que falaram em línguas foram cheios do
Espírito, é do diabo.
Por favor, não me cite como tendo dito (como fui várias vezes acusado de dizer)
que as pessoas das linguas são do diabo. Nunca disse nem direi isto, pois eu
mesmo fui salvo enquanto sob o poder do Perverso. Pois, na maioria dos casos, acredito que
o povo pentecostalista está salvo e acreditam na salvação de pecadores somente pela graça e [somente]
através do sangue de Jesus Cristo. Mas eles acrescentaram a seus
ensinos esta experiência ilusória espúria, instigada pelo próprio Satã.
Dr. Bauman mostra
significativamente que Satã foi o primeiro na Bíblia a falar em línguas. Ele energizou a serpente para falar em língua humana,
para que Eva pudesse compreender. Além disso, a língua foi usada para iludir a
mulher (Gn 3:1-13).
A questão que surge na mente de muitos: “Satanás pode dominar e controlar o
crente?” Sugeriremo-lhes várias Escrituras que testificam esta verdade.
Em Atos 5, temos o exemplo de Ananias e Safira que eram crentes que mentiram ao
Santo Espírito sobre sua consagração. Disse Pedro: “Ananias,
por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e
retivesses parte do preço da herdade?” (At 5:3 ACF)
Em Corintios 5, Paulo escreve a respeito da disciplina de um crente que caiu em
pecado de fornicação enquanto membro da igreja de Corinto. Ele disse: "Eu,
na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei,
como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, 4 Em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor
Jesus Cristo, 5 Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o
espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus." (1Co 5:3-5 ACF)
Da mesma forma, de Himeneus e Alexandre, que naufragaram em sua fé, Paulo
escreveu: “...
os quais entreguei a Satanás, para que aprendam
a não blasfemar.” (1Tm 1:20 ACF)
Mas II Timóteo 2:24-26,
acredito, especialmente se aplica aos cristãos que foram levados a essa
ilusória experiência de linguas: “24 E ao servo do Senhor
não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar,
sofredor; 25 Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus
lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, 26 E tornarem a despertar,
desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.”
(2Tm 2:24-26 ACF)
Acredito que fui um que estava me opondo a mim mesmo enquanto
insistia na genuicidade da experiência de línguas. Eu estava sob a armadilha do
diabo sem o saber. Mas quando o Senhor me deu a graça do arrependimento, para
conhecer a verdade, eu fui apto a me recuperar do laço de satanás. Glória a Deus!
Edward
E. Stelling
Traduzido por Jeanne Borgerth Duarte Rangel , 2007
Fato 1: Objetivamente, vemos, pela Bíblia (particularmente 2Co 12:12), que os
dons apostólicos de sinais e maravilhas foram exclusivos (= identificatórios =
característicos) dos 83 apóstolos e/ou discípulos escolhidos diretamente por
Cristo durante Seu ministério terrestre. (Sim, houve judeus que que falaram
línguas verdadeiras e que não eram
apóstolos nem discípulos, e houve gentios que falaram línguas verdadeiras, mas
tudo isto sempre
foi manifestação do poder de algum dos 83 apóstolos e discípulos, que estava
fisicamente presente no evento, ou que, impossibilitado de ir ao local, enviou
um seu auxiliar direto). Ver:
2Cor 12:12 Aniquila [completa e definitivamente, todo o] Pentecostalismo -
Hélio. (desde que você creia mesmo nas palavras deste verso!...)
22 Milagres E Sinais de Atos a Apoc - So Apostolos E Discipulos -- Helio
7 Provas: Línguas Cessaram No Século I -- Hélio
Perguntas Dos Coríntios Sobre Os Dons, Respostas de Deus Através de Paulo -
Hélio
Respostas Às Perguntas De Um Carismático -- Hélio. Resume, em cerca de 12
páginas, "Os Carismáticos", de John MacArthur Jr., bastante completo, excelente.
Só 83 Apóstolos E Discípulos Tiveram Dons De Sinais -- Hélio
Fato 2: Objetivamente, a experiência pentecostal moderna é totalmente contrária
à Bíblia.
Ver todos os estudos em
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/index.htm,
particularmente:
Perguntas Dos Coríntios Sobre Os Dons, Respostas de Deus Através de Paulo -
Hélio
Respostas Às Perguntas De Um Carismático -- Hélio. Resume, em cerca de 12
páginas, "Os Carismáticos", de John MacArthur Jr., bastante completo, excelente.
Fato 3: Há duas fontes de poder espiritual: a) Deus (infinitamente poderoso), e
b) o
Diabo (limitado mas, se e enquanto permitido por Deus, pode imitar milagres,
fazer coisas poderosíssimas).
Conclusão: Há apenas 4 causas lógicas (e suas combinações) para os
aparentes sinais e maravilhas
dos pentecostais de hoje, e que tanto contrariam a Bíblia:
a) Falso porque é mero FINGIMENTO CONSCIENTE: o crente falante de línguas pode estar desavergonhadamente fingindo
consciente e propositadamente, para não ficar por baixo na sua reputação, ou
para obter renome ou outras vantagens. Há tantos milhares de confissões ou
provas de grosseiros fingimentos (e você deve conhecer algumas, talvez bem
juntos a você), que nem precisamos falar mais sobre tão vergonhoso assunto.
b) Falso porque, mesmo o falante sinceramente pensando que está procedendo com
toda sinceridade e verdade, tudo meramente RESULTA DE PRESSÕES: o crente falante de línguas pode, inconscientemente e sem sensação de
pecado, estar tendo um comportamento psicológica e socialmente doentio, de
imitação inconsciente, de sucumbir às pressões de seus pares. Quer praticados
conscientemente por profissionais da Medicina ou Espiritismo ou ciências da
Psicologia em geral, quer praticados inconscientemente por ignorantes índios ou
seja quem for (inclusive em ateus, católicos e todas as religiões pagãs, etc.),
certas intensas lavagens cerebrais, intensas técnicas de pressão/ sugestão/
hipnose, etc. podem levar a um "estado alterado de consciência" ou a um "comportamento
aprendido", e ao mesmíssimo fenômeno de línguas dos pentecostais.
c) Falso porque, mesmo o falante sinceramente pensando que está procedendo com
toda sinceridade e verdade, tudo RESULTA DE PROBLEMAS FISIOLÓGICOS:
Certos tumores cerebrais e distúrbios neurológicos (inclusive em ateus,
católicos e todas as religiões pagãs, etc.) podem levar a um "estado alterado
de consciência" e ao mesmíssimo fenômeno de línguas dos pentecostais!
(Desmascarar as causas acima (a, b, c) é fácil: basta você fazer 20 gravações da
mesma falação de línguas, bastam 5 minutos de falação, depois você visitar de
surpresa 20 "intérpretes" que não sabem da experiência, e gravar as traduções
que eles farão, ridiculamente diferentes uma das outras... Mas acho que os 20
"intérpretes" suspeitarão do ridículo em que cairão, e, espertamente, se
recusarão a "interpretar")
d) Falso porque, mesmo o falante sinceramente pensando que está procedendo com
toda sinceridade e verdade, tudo RESULTA DE INFLUÊNCIA DE DEMÔNIOS: o crente falante de línguas pode, talvez talvez inconscientemente e sem
sensação de pecado, estar sob influência de demônios. Eu só ouvi testemunhas de
2 casos comprovados disso, mas só lembro bem de 1 dos casos: Em 1976 eu visitei
um seminário em Clark Summit, Pensilvânia, USA, para rever um jovem irmão e
amigo meu, Roger Smith, hoje missionário em Recife. Ora, eu sabia que, em todo
mundo, não é raro jovens seminaristas fazerem coisas que não fariam mais velhos,
uma delas é visitar igrejas que sabem que têm erros, para os presenciarem e, às
vezes, os desmascararem. Roger me apontou um colega dele, descendente de uma
tribo de índios norte-americanos, que fazia isso, e sempre voltava triste por
ter visto nada mais que algaravia tola e ridícula e louca, nas manifestações de
línguas pentecostais (repetições de combinações de apenas 4 ou 5 palavras não
formam uma linguagem, é baboseira como dá-dá-dá, dum-dum-dum, dos bebezinhos).
Mas, uma vez, uma única vez, ficou primeiro surpresíssimo depois indignadíssimo,
e os seus colegas de seminário, que com ele estavam, lhe perguntaram por que, e
ele disse mais ou menos isso: "essa mulher está falando mesmo um idioma
verdadeiro, o idioma de minha tribo, mas está falando as maiores blasfêmias e
obscenidades contra nosso Senhor Jesus Cristo". Sem saber de nada, toda a igreja
vibrava de alegria e dizia Amém e Aleluia. Mas, sem dúvidas, um demônio estava
em posse daquela mulher, a única que o seminarista, em toda sua vida, ouviu
falando uma linguagem verdadeira, não uma algaravia.
Não há nenhuma outra causa lógica possível para os aparentes sinais e maravilhas
dos pentecostais de hoje, e que tanto contrariam a Bíblia!! Só as quatro causas
acima (e suas combinações)!
Se você fala algaravias pentecostais e não um idioma verdadeiro, falado por
alguma nação de sobre toda a terra, analise-se bem e me responda: Qual é o seu
caso:
a) Fingimento consciente?
b) Inconsciente resultado de pressões?
c) Resultado de problemas fisiológicos?
d) Resultado de influência de demônios?
Você se submeteria ao teste dos 20 "intérpretes"?
Hélio.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.