Os Presbiterianos e Reformados
acreditam que os crentes do Novo Testamento, incluindo os gentios salvos, são
o verdadeiro Israel de Deus. Mas é realmente bíblico nos referirmos a crentes
gentios como israelitas??? Tem Deus totalmente e para sempre
“liquidado” a Israel nacional e a substituído / engolido para dentro do
"Novo Israel" [ou “Israel Espiritual”, ou “A Igreja
Universal”], que é composto tanto por judeus como por gentios, crentes,
da presente época?
Vamos buscar nas Escrituras para ver se estas coisas são assim. Vamos
examinar as 73 vezes no Novo Testamento, onde o termo "Israel" é
usado. Como é que o Novo Testamento usa este termo? É ele [todas as vezes,
muitas das vezes, ou, pelo menos, alguma vez] aplicado à “Igreja Universal” [ou,
melhor dizendo, à igreja local totalizada futura? Ou à instituição, o modelo
das igrejas locais? ], ou, particularmente,
aos salvos de entre os gentios?
O artigo a seguir é retirado do livro Israelology–the Missing Link in Systematic Theology, de
Arnold G. Fruchtenbaum, 1994. É utilizado com sua
permissão.
Pr. George Parsons http://www.middletownbiblechurch.org/reformed/israelaf.htm
O Uso do Termo Israel no Novo Testamento
(The Use of Israel
in the New Testament
Arnold G. Fruchtenbaum)
Os Reformados adeptos da Teologia do Pacto (T.P., ou Teologia da Aliança)
ousadamente declaram que a Igreja é o Novo Israel [substituindo/ engolindo o
antigo Israel] e, às vezes, eles fazem parecer como se esta afirmação é tão
bem estabelecida que está acima de toda e qualquer questionamento, que é uma
conclusão que foi com toda a certeza e rigor provada
a partir do Novo Testamento. [Harvey] Cox
[pastor batista muito liberal e até mesmo ativista político esquerdista] chegou a afirmar que os dois termos [Igreja e
Israel] são usados sem nenhuma distinção [são perfeitos sinônimos!!!].
A verdade [porém] é que o termo "Israel" é usado um total de 73
vezes no Novo Testamento e, como mostrado na lista a seguir, tal ousada
afirmação nem de longe é justificada pelas evidências:
Mat 2:6
|
“E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as
capitais de Judá; Porque de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo
de Israel. ” (Mateus 2:6 ACF)
|
Citação de Miquéias 5:2, que profetiza que
o Messias "há de apascentar o Meu povo de
Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
Mat
2:20
|
“20 Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e
vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a
morte do menino. “
|
Referência geográfica sobre o retorno de
Jesus, José e Maria "à terra de Israel [a
nação, etnia de Israel]."
|
Mat
2:21
|
21 Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi
para a terra de Israel. ” (Mateus 2:20-21 ACF)
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O mesmo que acima.
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Mat
8:10
and Luc 7:9
|
“E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o
seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. ” (Mateus 8:10 ACF)
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Jesus contrasta a fé do centurião romano
com a de Israel descrente [a nação, etnia de
Israel]: “nem mesmo em Israel [a nação, etnia de Israel] encontrei tanta fé. "
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|
“E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e
voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em
Israel tenho achado tanta fé. ” (Lucas 7:9 ACF)
|
Idem.
|
Mat
9:33
|
“E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se
maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. ”
(Mateus 9:33 ACF)
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A resposta das multidões aos milagres de
Jesus, "Nunca tal se viu em Israel [a
nação, etnia de Israel]."
|
Mat
10:6
|
“Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; ” (Mateus 10:6 ACF)
|
Os discípulos são instruídos a não ir
entre os gentios e Samaritanos, mas para ir apenas "às ovelhas
perdidas da casa de Israel [a nação, etnia de
Israel].
|
Mat
10:23
|
“Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para
outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades
de Israel sem que venha o Filho do homem. ”
(Mateus 10:23 ACF)
|
Notação geográfica do trabalho dos
discípulos em "as cidades de Israel [a
nação, etnia de Israel]."
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Mat
15:24
|
“E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às
ovelhas perdidas da casa de Israel. ” (Mateus
15:24 ACF)
|
O ministério de Cristo foi "às
ovelhas perdidas da casa de Israel [a nação,
etnia de Israel]"
|
Mat
15:31
|
“De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os
mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e
glorificava o Deus de Israel. ” (Mateus 15:31 ACF)
|
A multidão "glorificava ao Deus de
Israel [a nação, etnia de Israel]"
quando viram os milagres de Jesus.
|
Mat
19:28
and Luc 22:30
|
“E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me
seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da
sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze
tribos de Israel. ” (Mateus 19:28 ACF)
|
Os discípulos recebem a promessa de
autoridade sobre "as doze tribos de Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
|
“Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e
vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
” (Lucas 22:30 ACF)
|
Idem
|
Mat
27:9
|
“Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias:
Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos
filhos de Israel avaliaram, ” (Mateus 27:9 ACF)
|
Citação de Zacarias 11:12-13, que
profetizou que o Messias será vendido por 30 moedas de prata por
"certos filhos de Israel [a nação, etnia
de Israel]."
|
Mat
27:42
and Mar 15:32
|
“Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é
o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos. ”
(Mateus 27:42 ACF)
|
Jesus é escarnecido como "o rei de
Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
|
“O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para
que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o
injuriavam. ” (Marcos 15:32 ACF)
|
Idem
|
Mar
12:29
|
“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os
mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. ” (Marcos 12:29 ACF)
|
Citação de Deuteronômio 6:4: "Ouve, ó
Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
Luc
1:16
|
“E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu
Deus, ” (Lucas 1:16 ACF)
|
O ministério de João era converter
"muitos dos filhos de Israel [a nação,
etnia de Israel]" para voltarem-se para o Senhor.
|
Luc
1:54
|
“Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua
misericórdia; ” (Lucas 1:54 ACF)
|
Deus providenciou o Messias para dar ajuda
"a Israel [a nação, etnia de Israel]
Seu servo."
|
Luc
1:68
|
“Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu
o seu povo, ” (Lucas 1:68 ACF)
|
Uma referência a Deus como "o Deus de
Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
Luc
1:80
|
“E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E
esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel. ” (Lucas 1:80 ACF)
|
João esteve nos desertos até "o dia
da sua apresentação a Israel [a nação, etnia
de Israel]."
|
Luc
2:25
|
“Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e
este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e
o Espírito Santo estava sobre ele. ” (Lucas 2:25
ACF)
|
Simeão estava esperando pela Esperança
Messiânica como "a consolação de Israel [a
nação, etnia de Israel]."
|
Luc
2:32
|
“Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. ” (Lucas 2:32 ACF)
|
Enquanto o Messias era para ser uma luz
para iluminar os Gentios, "Ele também era para ser para" a glória
do teu povo Israel [a nação, etnia de Israel]”
|
Luc
2:34
|
“E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que
este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é
contraditado” (Lucas 2:34 ACF)
|
Profecia que o Messias seria posto "para queda e elevação de muitos em Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
Luc
4:25
|
“Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em
Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis
meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; ”
(Lucas 4:25 ACF)
|
Uma referência histórica para as
"viúvas em Israel [a nação, etnia de
Israel]" nos dias de Elias.
|
Luc
4:27
|
“E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta
Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. ” (Lucas 4:27 ACF)
|
Uma referência histórica para os
"leprosos em Israel [a nação, etnia de
Israel]" nos dias de Elias.
|
Luc
24:21
|
“E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel;
mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas
aconteceram. ” (Lucas 24:21 ACF)
|
Os dois discípulos de Emaús descrevem
Jesus como aquele que esperavam que “redimisse Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
João
1:31
|
“E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse
manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. ” (João 1:31 ACF)
|
O Messias seria "manifestado a Israel
[a nação, etnia de Israel]"
através do batismo de João.
|
João
1:49
|
“Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de
Deus; tu és o Rei de Israel. ” (João 1:49 ACF)
|
Natanael descreveu Jesus como o "Rei
de Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
João
3:10
|
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e
não sabes isto? ” (João 3:10 ACF)
|
Jesus se refere a Nicodemos como
"mestre de Israel [a nação, etnia de
Israel]."
|
João
12:13
|
“Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e
clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor. ” (João 12:13 ACF)
|
As multidões, na entrada triunfal de
Jesus, O descrevem como "o Rei de Israel [a
nação, etnia de Israel]."
|
Atos
1:6
|
“Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe,
dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? ” (Atos 1:6 ACF)
|
Os discípulos perguntam: "Senhor, restaurarás Tu neste tempo o reino a Israel? ” Obviamente, neste contexto, os discípulos
tinham em mente Israel étnico, e não a Igreja.
|
Atos
2:22
|
“Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus
Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e
sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós
mesmos bem sabeis;” (Atos 2:22 ACF)
|
Pedro está se dirigindo um público incrédulo,
judaico, e afirma:
"Homens de Israel [a nação, etnia de
Israel]." Contextualmente, esta não poderia ser a Igreja.
|
Atos
2:36
|
“Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a
esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. ” (Atos 2:36 ACF)
|
Esta é a mesma que a audiência de
referência acima.
|
Atos
3:12
|
“E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens
israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para
nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este
homem? ” (Atos 3:12 ACF)
|
Pedro está novamente falando para uma
audiência judaica incrédula, com as palavras: "Homens israelitas [a nação,
etnia de Israel], por que vos
maravilhais disto." Como incrédulos, não podem ser parte da
Igreja.
|
Atos
4:10
|
“Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de
Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós
crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é
que este está são diante de vós. ” (Atos 4:10 ACF)
|
Claramente, Pedro tem em vista toda a
etnia de Israel [a nação, etnia de Israel]
quando ele declara a “todo o povo de Israel
[a nação, etnia de Israel]"
que o homem coxo foi curado "em nome de
Jesus Cristo, o Nazareno."
|
Atos
4:27
|
“Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus,
que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os
gentios e os povos de Israel; ” (Atos 4:27 ACF)
|
Israel [a
nação, etnia de Israel] está listado junto com os gentios como
sendo culpados da crucificação. Isso dificilmente poderia ser a Igreja.
|
Atos
5:21
|
“E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no templo,
e ensinavam. Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam com ele,
convocaram o conselho, e a todos os anciãos dos filhos de Israel, e enviaram
ao cárcere, para que de lá os trouxessem. ” (Atos
5:21 ACF)
|
A referência “e
a todos os anciãos dos filhos de Israel [a nação, etnia de Israel]” é a incrédulos e, portanto,
não à Igreja.
|
Atos
5:31
|
“Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador,
para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. ” (Atos 5:31 ACF)
|
“para dar a Israel [a nação, etnia de Israel] o arrependimento e a remissão dos pecados” implica na incredulidade de Israel, por isso,
obviamente, ela não é a Igreja.
|
Atos 5:35
|
“E disse-lhes: Homens israelitas, acautelai-vos a
respeito do que haveis de fazer a estes homens, ”
(Atos 5:35 ACF)
|
Gamaliel fala a seus colegas dos membros
do Sinédrio: "Homens de Israel [a nação,
etnia de Israel]", nenhum dos quais eram crentes.
|
Atos
7:23
|
“E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe
ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel. ”
(Atos 7:23 ACF)
|
Estêvão está fazendo uma referência
histórica a "os filhos de Israel [a
nação, etnia de Israel]", do tempo de Moisés.
|
Atos
7:37
|
“Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O
Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a
ele ouvireis. ” (Atos 7:37 ACF)
|
O mesmo que acima.
|
Atos
7:42
|
“Mas Deus se afastou, e os abandonou a que servissem ao
exército do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura me
oferecestes vítimas e sacrifícios No deserto por quarenta anos, ó casa de
Israel? ” (Atos 7:42 ACF)
|
O mesmo que acima.
|
Atos
9:15
|
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim
um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e
dos filhos de Israel. ” (Atos 9:15 ACF)
|
Deus declara que Paulo vai anunciar o
Evangelho aos gentios e a "os filhos de Israel [a nação, etnia de Israel]." Esta é uma
referência aos judeus que ainda não criam.
|
Atos
10:36
|
“A palavra que ele enviou aos filhos de Israel,
anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o SENHOR de todos); ” (Atos 10:36 ACF)
|
Pedro se refere ao fato, agora histórico,
de que Jesus veio para pregar o evangelho "aos filhos de Israel [a nação, etnia de Israel]", a maioria
dos quais não cria na mensagem e, portanto, não constituía a Igreja.
|
Atos
13:16
|
“16 E, levantando-se Paulo, e pedindo silêncio com a mão,
disse: Homens israelitas, e os que temeis a Deus, ouvi:
|
Paulo está falando a uma audiência judaica
incrédula quando afirma, "homens de Israel [a nação, etnia de Israel]."
|
Atos
13:17
|
17 O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais, e
exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito; e com braço
poderoso os tirou dela; ” (Atos 13:16-17 ACF)
|
Paulo refere-se ao histórico "este
povo de Israel [a nação, etnia de Israel]"
da época do Êxodo.
|
Atos
13:23
|
“23 Da descendência deste, conforme a promessa, levantou
Deus a Jesus para Salvador de Israel;
|
Paulo menciona o fato histórico de que “levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” [a nação, etnia de Israel]."
|
Atos
13:24
|
24 Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a
todo o povo de Israel o batismo do arrependimento. ”
(Atos 13:23-24 ACF)
|
Paulo refere-se ao fato histórico de que
João, o batista, tinha "pregado a todo povo de Israel [a nação, etnia de Israel] o batismo do
arrependimento."
|
Atos
21:28
|
“Clamando: Homens israelitas, acudi; este é o homem que
por todas as partes ensina a todos contra o povo e contra a lei, e contra
este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos, e
profanou este santo lugar. ” (Atos 21:28 ACF)
|
Os "homens de Israel [a nação, etnia de Israel]" neste
versículo é a multidão que atacou Paulo.
|
Atos
28:20
|
“Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque
pela esperança de Israel estou com esta cadeia. ”
(Atos 28:20 ACF)
|
Paulo declara que ele está acorrentado em
razão de "a esperança de Israel [a nação,
etnia de Israel]", uma referência à Esperança Messiânica
e não à Igreja.
|
Rom 9:4
|
“Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a
glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;
” (Romanos 9:4 ACF)
|
Paulo lista os privilégios que Deus deu
aos "Israelitas [a nação, etnia de
Israel]", como já foi discutido.
|
Rom 9:6
|
“Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem
todos os que são de Israel são israelitas; ”
(Romanos 9:6 ACF)
|
Paulo traça um contraste de dois Israel’s: Israel [a nação, etnia de Israel[a
nação, etnia de Israel]] o todo, e Israel [a nação, etnia de Israel] crente, dentro de
Israel o todo. Ambos estes Israel’s são compostos
somente de judeus. Enquanto alguns Teólogos do Pacto desejam forçar que o
Israel crente seja um apelido para a Igreja e não parte da nação e etnia de
Israel, outros Teólogos do Pacto concordam conosco que esse versículo
contrasta judeus que creram contra judeus que não creram. [Como os
adeptos da Teologia do Pacto estão divididos neste verso, deixaremos que
aqueles dentre eles que concordam conosco instruam melhor aos outros deles.
]
|
Rom
9:27
|
“Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número
dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será
salvo. ” (Romanos 9:27 ACF)
|
Outro contraste entre Israel [a nação, etnia de Israel] descrente e o
remanescente crente, dentro de Israel [a
nação, etnia de Israel]
|
Rom
9:31
|
“Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à
lei da justiça. ” (Romanos 9:31 ACF)
|
Uma referência a Israel descrente [a nação, etnia de Israel] que "não
chegou à lei da justiça."
|
Rom
10:19
|
“Mas digo: Porventura Israel não o soube? Primeiramente
diz Moisés: Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo, Com gente
insensata vos provocarei à ira. ” (Romanos 10:19
ACF)
|
Paulo declara que Israel [a nação, etnia de Israel] recebeu a
mensagem, mas não a aceitou.
|
Rom
10:21
|
“21 Mas para Israel diz: Todo o
dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente.
|
As mãos de Deus ainda estão estendidas
para Israel [a nação, etnia de Israel]
descrente [chamando-a a crer].
|
Rom
11:1
|
11:1 ¶ DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo
nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo
de Benjamim.
|
Paulo se refere a si mesmo como um
"Israelita", no sentido de pertencer a uma nação e etnia, até
mesmo revelando que ele é da tribo de Benjamim.
|
Rom
11:2
|
2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não
sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel,
dizendo: ” (Romanos 10:21-11:2 ACF)
|
Paulo faz uma referência histórica para o
fato de que "Elias falou a Deus contra Israel [a nação, etnia de Israel]" por causa
da incredulidade da nação, etnia.
|
Rom
11:7
|
“Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os
eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. ”
(Romanos 11:7 ACF)
|
Paulo novamente toma Israel [a nação, etnia de Israel] o todo, que não
conseguiu alcançar o que estava buscando, e traça um contraste contra
Israel [a nação, etnia de Israel]
o remanescente crente e fiel da nação, "os eleitos," o
remanescente que alcançou o que buscava.
|
Rom
11:25
|
“25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo
(para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte
sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
|
Paulo fala da cegueira que tinha em
parte caído sobre Israel [a nação, etnia
de Israel], o todo, mas não sobre Israel, o remanescente
crente. Mesmo assim, a cegueira de Israel descrente [é temporária, ] somente durará até que o tempo dos gentios termine.
|
Rom
11:26
|
26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião
virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. ”
(Romanos 11:25-26 ACF)
|
A profecia de que todo o Israel [a nação, etnia de Israel] será salvo.
Teólogos do Pacto estão divididos sobre o significado desse versículo. De modo
geral, Amilenaristas do Pacto veem isso como uma referência à Igreja,
enquanto Posmilenaristas do Pacto e
Premilenaristas do Pacto veem como uma referência a Israel como nação e
etnia. [Como os adeptos da Teologia do Pacto estão divididos neste
verso, deixaremos que aqueles dentre eles que concordam conosco instruam
melhor aos outros deles. ]
|
1Co
10:18
|
“Vede a Israel segundo a carne; os que comem os
sacrifícios não são porventura participantes do altar? ”
(1 Coríntios 10:18 ACF)
|
"Israel segundo a carne" é,
obviamente, a nação, etnia de Israel.
|
2Co 3:7
|
“E, se o ministério da morte, gravado com letras em
pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar
os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era
transitória, ” (2 Coríntios 3:7 ACF)
|
Uma referência histórica a "os filhos
de Israel [a nação, etnia de Israel]"
no tempo de Moisés.
|
2Co
3:13
|
“E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua
face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim
daquilo que era transitório. ” (2 Coríntios 3:13
ACF)
|
O mesmo que acima.
|
2Co
11:22
|
“São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São
descendência de Abraão? Também eu.” (2 Coríntios 11:22 ACF)
|
Paulo refere-se tanto a os judeus incrédulos
como a si mesmo como sendo "Israelitas” [da nação, a etnia de Israel].
|
Gal
6:16
|
“E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e
misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. ”
(Gálatas 6:16 ACF)
|
A referência de Paulo a "Israel [a nação, etnia de Israel] de Deus" é a
única referência usada [concordemente] por todos os Teólogos do
Pacto [reunidos em um só corpo] para provar que a Igreja é chamada de
Israel. Este verso será discutido em
detalhe, mais abaixo.
|
Efé
2:12
|
“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da
comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo
esperança, e sem Deus no mundo. ” (Efésios 2:12
ACF)
|
A "comunidade de Israel [a nação, etnia de Israel]" é
contrastada com os gentios e com o "um novo homem" (v. 15), que é
a Igreja.
|
Flp 3:5
|
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da
tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; ” (Filipenses 3:5 ACF)
|
Paulo se refere a si mesmo como tendo
vindo "da linhagem de Israel [a nação,
etnia de Israel]", uma referência óbvia à nação e etnia
de sua origem.
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Heb
8:8,10
|
“Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias,
diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá
estabelecerei uma nova aliança, ” (Hebreus 8:8 ACF)
“Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de
Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu
coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;”
(Hebreus 8:10 ACF)
|
Uma citação de “nova aliança” que Deus
prometeu, através de Jeremias, à nação e etnia de Israel (aqui,
tecnicamente, apenas o reino do norte) e com a
nação e etnia de Judá (o reino do sul).
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Heb
11:22
|
“Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos
filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos. ”
(Hebreus 11:22 ACF)
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Uma referência histórica a Israel [a nação, etnia de Israel] do Êxodo.
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Ap 7:4
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“E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta
e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. ” (Apocalipse 7:4 ACF)
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Uma referência às doze tribos de Israel [a nação, etnia de Israel]
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Ap
21:12
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“E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas
portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze
tribos dos filhos de Israel. ” (Apocalipse 21:12
ACF)
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O mesmo que acima
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Parte 4/4 - O Uso do Termo Israel em Gál 6:16 (Arnold G. Fruchtenbaum):
Após profunda análise, conclui-se que, também neste verso, o termo “Israel”
refere-se ao remanescente fiel daquela etnia, o qual será convertido no
futuro e existirá para sempre, bendito, mas distinto da bendita Igreja.
A lista acima é a de todas as [73] vezes em que [a palavra]
"Israel" é mencionada no Novo Testamento, e é óbvio até mesmo para
Teólogos do Pacto que, na grande maioria das vezes, refere-se à Israel étnica
[os descendentes biológicos de Abraão, de Isaque e de Jacó], à nação
de Israel. Na verdade, apenas 3 passagens são usadas por Teólogos do Pacto
para tentar provar a sua equação “Israel = Igreja” [“Agora, a Igreja engoliu
Israel, herdou tudo que lhe foi prometido. Onde se lê Israel, entenda-se,
agora, a Igreja”]. Em 2 dessas 3 passagens, a saber, Romanos 9:6 e 11:26, os
Teólogos do Pacto não são unânimes, porque mesmo alguns deles reconhecem que
esses 2 versos falam da nação de Israel, a Israel étnica. [Como os adeptos da
Teologia do Pacto estão divididos neste verso, deixaremos que aqueles dentre
eles que concordam conosco instruam melhor aos outros deles.] O verso
único em que todos os teólogos do pacto são unânimes entre si é Gálatas 6:16. Este é o único versículo que chega perto
de dizer o que os Teólogos Pacto querem que ele diga. Por conseguinte, será
dado a ele o seu próprio tratamento separado.
“O Israel de Deus”, de Gálatas 6:16
|
O
objetivo desta seção é apresentar uma visão dispensacionalista de Gálatas
6:16, a única passagem produzida [alegada] por todos os Teólogos do
Pacto como “prova” de que a Igreja é o Israel espiritual, ou que os crentes
gentios se tornam, espiritualmente, judeus. O versículo não prova a alegação
deles. A passagem diz:
“E a todos quantos andarem conforme esta regra,
paz e misericórdia sobre eles e
sobre o Israel de
Deus.” (Gl 6:16 ACF)
16 kai <2532> {E} osoi <3745> {a todos quantos} tw <3588> kanoni <2583> {por a regra de medir} toutw <5129> {esta} stoichsousin <4748> (5692) {andarão,} eirhnh <1515> {paz [seja]} ep <1909> {sobre} autouv <846> {eles} kai <2532> {e} eleov <1656> {misericórdia,} kai <2532> {e} epi <1909> {sobre} ton <3588> {o} israhl <2474> tou <3588> {Israel} yeou <2316> {de Deus.}
O
livro de Gálatas diz respeito aos gentios que tentavam alcançar a salvação através
da lei. Os que os enganavam [ensinando isto] eram os judaizantes, que eram
judeus [que alegavam ter crido em Cristo e sido salvos] exigindo o
cumprimento da Lei de Moisés [por todos os cristãos]. Para eles, um gentio
tinha que se converter ao judaísmo antes que ele se qualificasse para ser
salvo através de Cristo. No versículo 15 Paulo ensina que o importante para a
salvação é a fé, resultando em um novo homem.
[“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão,
nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.”]
Paulo, portanto, [no verso 16] pronuncia uma bênção sobre dois grupos que
seguiriam esta regra de salvação somente através da fé: O primeiro grupo é o
"eles", os
cristãos gentios para e sobre quem ele havia dedicado a maior parte da
epístola. O segundo grupo é “o Israel de
Deus. ” Estes são crentes judeus [por
etnia] que, em contraste com os judaizantes, seguiam a regra da salvação pela
fé. Teólogos do Pacto têm que ignorar o significado primário de kai [conjunção que é normalmente traduzida como
"e"] que separa os dois grupos no verso, a fim de fazerem os dois
grupos [Igreja e Israel] serem [na realidade e totalmente] [um só e] mesmo
grupo.
Em um trabalho recente, o Dr. S. Lewis Johnson, [ardente presbiteriano
e calvinista de 5 pontos, que pastoreou a Independent
Presbyterian Church],
ex-professor de Grego e de Exegese do Novo Testamento no Seminário Teológico
de Dallas [de origem fortemente presbiteriana], fez um estudo
detalhado de Gálatas 6:16. Em sua introdução, Johnson faz a seguinte
observação:
“Apesar da esmagadora evidência em contrário, há ainda um [, errado, mas]
persistente apoio à afirmação de que o termo Israel pode se referir
adequadamente aos crentes gentios na época atual. . . . O apoio primário [a
tal afirmação] é [alegado ser] encontrado em Gálatas 6:16.
Eu não posso escapar de pensar que considerações dogmáticas avultam na
interpretação de Gálatas 6:16. [dogmáticas no sentido de super-emocional, teimosa, ferrenha, belicosa e
intolerante aderência às próprias opiniões PRÉ-formadas
(isto é, formadas A-PRIORI, SEM PROVAS), baseadas somente em tradição e
emoção e cego seguir a um grupo, terminantemente recusando-se a sequer
examinar evidências e argumentos em contrário]. A tenacidade com que a expressão "o Israel
de Deus" é aplicada à Igreja, apesar de um grande número de evidências
em contrário, leva a pensar que os partidários do parecer acreditam que seu
sistema escatológico, geralmente um esquema Amilenarista, depende [única e
perigosamente] de se fazer a expressão [“o Israel de Deus”, de Gl 6:16] se
referir a [todo] o povo de Deus, composto tanto de crentes judeus como de
crentes gentios. O Amilenarismo não está [única e perigosamente] pendurado
nessa interpretação [de modo despencar no abismo se lhe for tirado tal
corda], mas este modo de ver [Gl 6:16] parece ter um lugar [sumamente]
precioso na exegese Amilenarista.
Ao falar sobre os que veem o termo [Israel] com se referindo ao Israel étnico
(um sentido que o termo Israel [até Amilenaristas o admitem] tem em todo e
cada outro [verso] de seus mais de 65 usos no Novo Testamento, inclusive nos
seus 15 usos por Paulo), em um tom quase emocional William Hendriksen, o renomado comentarista Reformado, escreve:
"Eu [simplesmente] me r-e-c-u-s-o a aceitar essa explicação.". . . [grifo
por Hélio].
Aquilo a que eu estou querendo chegar é expresso perfeitamente por DWB
Robinson, em um artigo escrito cerca de vinte anos atrás [isto é, em 1965]: "A
loquaz citação de Gálatas 6:16 para apoiar o parecer de que "a Igreja é
o novo Israel" deve ser vigorosamente contestada. Há um grande- e-
respeitável apoio a uma interpretação limitada [estrita, literal,
restringindo-se à nação, à etnia dos israelitas, quando vierem a se
converter, como nação]." Podemos dizer mais do que isso, na minha opinião.
Há mais do que um grande- e- respeitável apoio a uma interpretação mais
limitada. Há um apoio esmagador para tal. Na verdade, o parecer menos
provável entre várias alternativas é o parecer de que "o Israel de
Deus" é a Igreja. [Toussaint and
Dyer, Pentecost Essays, “Paul and ‘The Israel of God’: An Exegetical and
Eschatological Case-Study” by S.Lewis
Johnson, pp. 181-182. Quoted in William Hendriksen, Exposition of
Galatians, New Testament Commentary (Grand Rapids: Baker, 1868), p. 247, and
D. W. B. Robinson, “The Distinction Between Jewish and Gentile Believers in
Galatians,” Australian Biblical Review 13 (1965): 29-48.]”
Johnson apresenta [analisa] três pontos de vista que dizem respeito a este
versículo. Somente o primeiro sustenta que "o Israel de Deus" é a
Igreja como um todo, enquanto os outros dois o limitam a crentes judeus.
[I.
Quanto ao primeiro ponto de vista (que Israel foi substituída pela Igreja,
agora e para sempre) ]
O
primeiro ponto de vista é descrito como se segue:
Este primeiro [ponto de vista] é a afirmação de que "o Israel de
Deus" é simplesmente um termo descritivo da Igreja cristã da presente
época. . . . O Israel de Deus é o corpo que andará
pela regra- de- medir da nova criação, e inclui [agora e para sempre, sem nenhuma
distinção] pessoas crentes dos dois corpos étnicos: de judeus e de gentios
[ibid., p. 183].
A base
[alegada] para este primeiro ponto de vista é:
A lista de nomes que suportam este ponto de vista é impressionante, embora as
bases da interpretação sejam poucas e fracas, ou seja, a alegação de que o kai. . . antes do termo "o Israel de
Deus" é um kai explicativo ou aposto; .
. . e a alegação de que, se alguém vê o termo "o Israel de Deus"
como os crentes de Israel étnico, estes estariam incluídos na cláusula
anterior, "E àqueles que andarão por esta
regra, paz e misericórdia sejam sobre eles" [Ibid. , p. 184].
Johnson
rejeita este ponto de vista, e o faz baseando-se em três fundamentos.
I.I) O primeiro [fundamento] é por razões gramaticais e sintáticas,
para as quais há duas [Ibid., pp. 187-188].
[A primeira razão gramatical-sintática para rejeitar o ponto de vista 1 é
que] este ponto de vista tem que apelar e recorrer a um significado
secundário ou menor de kai:
É necessário iniciar esta parte da discussão
com um lembrete básico, mas muitas vezes negligenciado, dos princípios
hermenêuticos. É o seguinte: na ausência de compelentes [e incontornáveis, incontestáveis]
considerações exegéticas e teológicas, devemos evitar os usos gramaticais
raros, quando os comuns fazem bom senso [Ibidem, p.. 187].
[É] somente porque este último tipo de uso [secundário, raro, menor, para o
termo kai] serve bem ao ponto de vista de
que o termo "o Israel de Deus" é a Igreja, [é somente por isso] que
a defesa do dogma [dogma
no sentido de super-emocional, teimosa, ferrenha,
belicosa e intolerante aderência às próprias opiniões PRÉ-formadas
(isto é, formadas A-PRIORI, SEM PROVAS), baseadas somente em tradição e
emoção e cego seguir a um grupo, terminantemente recusando-se a sequer
examinar evidências e argumentos em contrário] superou o
significado de “kai” exigido pela gramática.
Um uso extremamente raro [de “kai”] tem sido
feito [pelos Teólogos do Pacto] para substituir o uso comum, a despeito do
fato de que a tradução comum e frequente de kai
para a conjunção “e” faz perfeitamente bom sentido em Gálatas 6:16
[Ibid., P. 188].
[A
segunda razão gramatical-sintática para rejeitar o ponto de vista 1 é que:] Em
segundo lugar, Johnson mostra que se a intenção de Paulo tivesse sido a de
identificar o "eles" [ verso 16] como sendo “o
Israel de Deus”,
então a melhor maneira de mostrar isso teria sido eliminar o kai completamente [e o segundo epi,
ficando assim “paz e misericórdia sobre eles,
o Israel de Deus”, que significaria que
“O Israel de Deus” era um mero aposto, uma mera explicação sobre o “eles”,
isto é, “paz e misericórdia sobre eles, isto
é, o Israel de Deus”]. Como mostrado
anteriormente, isto foi exatamente o que Hendriksen
[o supra-citado comentarista Reformado] queria
fazer deixando kai sem tradução. A própria
[a simples, mera] presença do kai argumenta
contra o "eles" ser "o Israel de Deus." Como Johnson
observa, "Paulo, porém, não eliminou a conjunção kai"
[Ibid., P. 188].
I.II) A segunda razão para rejeitar o ponto de vista [1] é por considerações
exegéticas, que lidam com o contexto e uso.
No que diz respeito ao uso, Johnson afirma:
“Do ponto de vista do uso bíblico este modo de ver está condenado. Não há
nenhum [“nem sequer um sequer”] exemplo na literatura bíblica do termo Israel
sendo utilizado no [indisputado] sentido de Igreja, ou [no sentido] de o povo
de Deus como composto de ambos os crentes (judeus étnicos e gentios
[étnicos]). Nem, por outro lado (como se poderia esperar se houvesse tal
uso), a expressão “to ethne” (traduzido, na
KJV, por "os gentios") jamais [“nem sequer uma vez
sequer”] foi empregada especificamente significando o mundo
não-cristão, mas apenas [e sempre] significando as pessoas de etnia não
judaica- israelita, embora essas tais fossem majoritariamente compostas de
não-cristãos. Assim, o [usual] emprego do termo Israel [e do termo gentios]
ergue-se esmagadoramente em oposição ao primeiro ponto de vista.
O uso dos termos Israel e a Igreja nos primeiros capítulos do
livro de Atos está em completa harmonia, porque Israel existe lá ao lado da
Igreja recém-formada, e as duas entidades são mantidas [sempre e totalmente]
separadas em terminologia [Ibid., P. 189].
Para aqueles que citam Romanos 9:6 [“Não
que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel
são israelitas;”] como “prova”, Johnson mostra que este
versículo não é suporte para tal ponto de vista, porque a distinção [visível
no verso e seu contexto vizinho] está entre judeus que creem e judeus que não
creem:
Aqui, Paulo está falando apenas de uma divisão dentro de Israel étnico.
Alguns deles são crentes e, portanto, são o verdadeiro Israel, enquanto que
outros, embora etnicamente israelitas, não são o verdadeiro Israel, uma vez
que eles não são eleitos e crentes. . . Nenhum dos gentios tem lugar [é
tratado] dentro dessa declaração, de modo nenhum [Ibid.,
p. 189].
Mesmo
muitos Teólogos do Pacto têm concordado com este ponto de vista sobre Romanos
9:6 e não o usam para apoiar os seus pontos de vista sobre
Gálatas 6:16.
No que diz respeito ao contexto, Johnson observa:
Pelo contrário, o apóstolo está preocupado em corrigir o evangelho pregado
aos Gálatas pelos judaizantes, particularmente [repreender e corrigir] a
falsa afirmação que faziam de que era necessário ser circuncidado para ser
salvo. E que lhes era necessário, como cristãos, observar certos requisitos
da lei de Moisés, a fim de permanecerem dentro do favor divino. . . O apóstolo
não faz tentativa nenhuma para negar que há uma legítima distinção entre
gentios crentes e judeus crentes dentro da igreja [Hélio discorda dessa
afirmação, que leva ao Judaísmo Messiânico, deixando o mundo dividido em mais
uma parte: Israel, Judeus Messiânicos, gentios, e cristãos
(englobando ex-gentios e ex-judeus).
Hoje, na dispensação das igrejas locais, toda forma de Judaísmo Messiânico,
mesmo a melhor delas, é errada. Os judeus que se converterem passam a ser
cristãos e devem ser membros de uma igreja local, sem distinção dos outros
crentes, gentios. Ver http://solascriptura-tt.org/Seitas/PodemAlgunsJudeusMessianicosSerValidos-Helio.htm. Somente depois do Arrebatamento dos salvos das
igrejas locais, isto é, já na Tribulação e no Milênio, é que os judeus
crentes voltarão a ser um diferente corpo de salvos, existindo fora do corpo
dos salvos das igrejas locais. Então, e somente então, haverá uma distinção
entre os salvos. Eles serão o Israel crente, nós seremos a igreja local
totalizada futura]. .
. . Há um remanescente de crentes judeus na Igreja,
segundo a eleição da graça. . . Esta abordagem falha em perceber que Paulo
não diz que não há nem judeu nem grego dentro da igreja. Paulo fala
daqueles que estão "em Cristo". . .
Mas Paulo também diz que não há homem nem mulher, nem escravo nem homem livre
em Cristo. Será que ele então negaria as diferenças sexuais dentro da igreja?
Ou as diferenças sociais nos dias de Paulo? Será que não é claro que Paulo
não está falando de diferenças étnicas ou nacionais [entre aqueles que estão]
em Cristo, mas do estado espiritual [o estado soteriológico deles]? Nesse
sentido [de estado espiritual, quanto à salvação], não há diferença [entre
aqueles que estão] em Cristo. [Ibidem, p. 190].
I.III) O terceiro fundamento para rejeitar o primeiro ponto de vista é teológico:
. . . não há nenhuma evidência histórica de que o termo Israel foi identificado
com a Igreja antes do ano 160 d.C. Além disso, nessa data, [absolutamente]
ninguém caracterizava a Igreja como sendo "o Israel de Deus." Em
outras palavras, por mais de um século depois de Paul não há [absolutamente]
nenhuma evidência da identificação [absolutamente ninguém dizendo que a
Igreja = o Israel de Deus. Absolutamente ninguém dizendo, “agora, a Igreja engoliu Israel, herdou tudo que lhe
foi prometido. Onde se lê Israel, entenda-se, agora, a Igreja”.]. [Ibidem, p. 191].
O resumo de Johnson concernente à rejeição do primeiro ponto de vista é:
Para concluir a discussão da primeira interpretação, parece claro que há
pouca evidência - gramatical, exegética, ou teológica - que a suporte. Por
outro lado, há sólida evidência histórica contra a identificação de Israel
com crentes ... gentios. O uso gramatical do kai
não é favorável ao ponto de vista; nem o é o uso Paulino nem o é o uso que o
Novo Testamento do termo Israel. Finalmente,. . . o
ensinamento paulino em Gálatas contém um reconhecimento de distinções
nacionais dentro do único povo de Deus [Ibid., P. 191].
[II. Quanto ao segundo ponto de vista: que Israel, já HOJE e para
sempre, tornou-se o remanescente judaico crente que está dentro da Igreja,
distinto dos demais crentes]
O segundo ponto de vista é que "o Israel de Deus" é o remanescente
crente judeu dentro da Igreja. Este é o ponto de vista do próprio Johnson e é
o ponto de vista dispensacionalista mais comum. Johnson descreve este ponto
de vista da seguinte forma:
A segunda das interpretações importantes de Gálatas 6:16 e "o Israel de
Deus" é a de que as palavras se referem simplesmente a crentes de etnia
judaica que estão dentro da igreja cristã. Porventura Paulo não fala de si
mesmo como um israelita (cf. Rom 11:1)? [“DIGO,
pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também
eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.”] E
o apóstolo também não fala de "um
remanescente segundo a eleição da graça de Deus" (cf. Rom.
11:5), palavras que claramente, no contexto, se referem a crentes israelitas?
Que coisa mais adequada poderia Paulo escrever, diz-se, em um trabalho tão
fortemente atacando judeus crentes professos, os judaizantes, do que tornar o
mais claro que ele não estava atacando os verdadeiros crentes judeus?
Judaizantes são declarados anátema, mas o remanescente [crente, dos judeus]
segundo a eleição da graça é "o Israel de Deus.". . .
Talvez esta expressão, "o Israel de Deus", deva ser contrastada com
sua expressão em 1 Coríntios 10:18 "Israel
segundo a carne" (KJV, ACF), como [contrastando] o Israel
verdadeiro- e- crente contra o elemento descrente, exatamente como em Romanos
9:6 [“Não que a palavra de Deus haja faltado,
porque nem todos os que são de Israel são israelitas;”] o
apóstolo distingue dois Israel, um eleito e crente, e o outro incrédulo, mas
ambos da etnia [do sangue] de Israel, [Isaque e Abraão] (cf. vv. 7-13) [“7 Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos;
mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. 8 Isto é, não são os filhos
da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como
descendência. 9 Porque a
palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. 10 E
não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso
pai; 11 Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal
(para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por
causa das obras, mas por aquele que chama), 12 Foi-lhe dito a ela: O maior
servirá o menor. 13 Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.”]
[Ibid., p. 185].
[III. Quanto ao terceiro ponto de vista: que o termo “Israel” refere-se ao remanescente fiel daquela etnia, o qual será
convertido no FUTURO e existirá para sempre, bendito, mas distinto da bendita
Igreja] [esta é a posição de Hélio]:
Johnson apresenta a defesa do [terceiro] ponto de vista e o faz
apoiando-se sobre os mesmos fundamentos pelos quais ele rejeitou o primeiro
ponto de vista. Apoiando-se em fundamentos gramaticais e sintáticos, Johnson
afirma que "não há nenhuma consideração gramatical ou sintática que
seria contrária" a este [terceiro] ponto de vista e, além disso, o
"sentido comum de kai como
continuativo, ou conjuntivo, é seguido" [Ibid., P. 192]. Em outras
palavras, ele usa o significado primário de kai.
III.I) Apoiando-se em fundamentos exegéticos, Johnson afirma:
Exegeticamente, o [terceiro] ponto de vista é solidamente estabelecido, uma
vez que toma "Israel" no seu sentido étnico uniformemente atribuído
por Paulo. E mais, o apóstolo consegue uma impressionante conclusão que
constitui o clímax [da epístola aos gálatas]. Aproximando-se do fim de sua
"epístola guerreadora" [contra o judaizantismo
e outras heresias], com seu ataque duro e contundente sobre os judaizantes e
com a omissão das [longas] palavras habituais de ação de graças
[estendendo-se a todos os destinatários, como faz em todas suas outras
epístolas], Paulo tempera sua linguagem com uma bênção especialmente dirigida
[somente] para aqueles israelitas crentes fiéis que, entendendo a graça de
Deus e como ela exclui quaisquer obras humanas como a base da redenção, não
sucumbiram às sutis lisonjas dos judaizantes enganadores. [“Gl 6:16 E a todos quantos andarem conforme esta regra,
paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. 17 Desde agora
ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. 18
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito!” (Gl
6:15-18)] Eles [os descendentes biológicos de Israel, e que
creram e receberam Cristo], não os falsos homens de Jerusalém, são "o
Israel de Deus", ou, como ele os chama em outros lugares, "o remanescente, segundo a eleição da graça"
(cf. Rom. 11:5). [Ibid.].
III.II) Quanto aos fundamentos teológicos, Johnson afirma:
E, teologicamente, o [terceiro] ponto de vista é sólido em sua manutenção dos
dois elementos dentro de um único povo de Deus, gentios e judeus étnicos.
Romanos 11 especifica os detalhes da relação entre as duas entidades desde o
dia de Abraão até o tempo presente, estendendo-se além, até o futuro
cumprimento das grandes e incondicionais promessas feitas aos patriarcas no
estabelecimento da aliança. [Ibidem]. [“1 ¶ DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De
modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão,
da tribo de Benjamim. 2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. ...
4 ... Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal.
5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a
eleição da graça. 6 Mas se é por graça, já não é
pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas
obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. 7 Pois
quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os
outros foram endurecidos. ... 11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para
que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios,
para os incitar à emulação. 12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua
diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude! ... 15
Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua
admissão, senão a vida dentre os mortos? 16 E, se as primícias são santas,
também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. 17 E se alguns
dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar
deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, 18 Não te glories
contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a
raiz, mas a raiz a ti. ... 23 E também eles, se não permanecerem na
incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a
enxertar ... 25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que
não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre
Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. 26 E assim todo o
Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará
de Jacó as impiedades. 27 E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados. 28 Assim que, quanto
ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados
por causa dos pais. 29 Porque os dons e a vocação de Deus são sem
arrependimento. ....” (Rm 11:1-36) ]
O terceiro ponto de vista [esta é a posição de Hélio] está de
acordo com o segundo, que [a expressão, em Gl 6:16] "o Israel de
Deus" deve se referir a crentes judeus, e não à Igreja como um todo, mas
vê este remanescente judeu como ainda no futuro
A terceira das interpretações é o ponto de vista de que a expressão "o
Israel de Deus" é usada escatologicamente e se
refere à Israel que deve [ser convertida e] se voltar para o Senhor, no futuro,
nos eventos que cercam a segunda vinda de nosso Senhor. Paulo, então, estaria
pensando ao longo das linhas de sua bem conhecida profecia da salvação de
"todo o Israel" em Romanos 11:25-27. [acima]
[Ibidem, p. 186].
O terceiro ponto de vista. . . toma o termo "o Israel de Deus" como
se referindo ao Israel étnico, mas localiza sua bênção no futuro. . . . [Ibid., P. 192].
Johnson não tem grandes objeções ao terceiro ponto de vista porque [diz ele]
"gramaticalmente e sintaticamente esta última opção é sólida"
[Ibid., P. 193]. Teologicamente, este ponto de vista também é sólido, porque:
. . . o [terceiro] ponto de vista harmoniza-se com o importante ensinamento
paulino de que há dois tipos de israelitas, um deles crente e o outro
descrente [ibid., p. 194].
O único problema real [levantado por Johnson em relação ao terceiro ponto de
vista] é exegético, uma vez que [dizem alguns] ". . . a perspectiva
escatológica não tem sido uma das grandes ênfases da epístola aos Gálatas
como um todo. . . . " [Ibid.]. No entanto,
Johnson admite a possibilidade exegética desse ponto de vista porque o
contexto mais amplo mencionou o Pacto de Abraão e o Reino de Deus. [Hélio
concorda com isto]
O segundo ponto de vista é provavelmente o melhor [Hélio prefere o
terceiro]. Enquanto o terceiro é biblicamente aceitável, o primeiro
ponto de vista não o é. Johnson conclui:
Se há uma interpretação que estremece e se inclina [apoiada] sobre um frágil
fundamento [e ameaça cair], é o ponto de vista de que Paulo toma como
equivalentes o termo "o Israel de Deus" e a Igreja composta de [ex]
judeus [agora] crentes e de [ex] gentios [agora] crentes. Para apoiar tal
[errado] ponto de vista, o uso geral do termo Israel por Paulo, no
Novo Testamento, e nas Escrituras como um todo, é ignorado. O uso gramatical
e sintático da conjunção kai é forçado e
distorcido, e o sentido raro e incomum é aceito, tudo isto somente porque o
sentido usual não se harmoniza com os [infundados] pressupostos do exegeta.
E, para aumentarem [seus erros] no contexto especial de Gálatas e no contexto
geral do ensino paulino, especialmente como destacamos em Romanos 11, as
principais passagens de Paulo lidando sobre o relacionamento de Deus com
Israel e com os gentios são minimizadas. . . . a
doutrina de que a Igreja de gentios e judeus é o Israel de Deus
repousa sobre uma ilusão. É um caso clássico de exegese tendenciosa [Ibid.,
P. 195].
Fonte: http://www.middletownbiblechurch.org/reformed/israelaf.htm
Traduzido por Valdenira
N.M.S., com Hélio acrescentando algumas notas explicativas, entre colchetes “[ ]”. Set.2012.
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