(MODESTY IS STILL IN THE BIBLE)
Houve um tempo, apenas alguns anos atrás, quando pregar contra vestuário
mundano era ouvido dos púlpitos de igrejas batistas e fundamentalistas através
de toda a terra, mas isto já não é o caso. Muito freqüentemente, qualquer
tipo de pregação sobre vestuário tornou-se uma rara esquisitice e um grande
embaraço. A resistência da cultura do rock & roll a tal pregação é tão
predominante que muitos pastores decidiram ignorar totalmente o assunto de
vestuário
Mas fazer assim é ignorar o fato de que a roupa é uma linguagem. George
Harrison, dos Beatles, que se rebelou contra a maneira como seu pai queria que
ele agisse e se vestisse, testificou: “Usar roupas reluzentes, ou pelo menos
tentar ser um pouco diferentes, era parte de se rebelar. Eu nunca dei a mínima
importância a nenhuma autoridade” (Hunter Davies, Os Beatles, p. 39). O
estilista que inventou o mini-saia admitiu que seu alvo era seduzir homens e
promover a licenciosidade. Vivienne Westwood, que ajudou criar o estilo punk do
rock, disse: “Eu penso que a moda é a forma mais forte de comunicação que
há. Para mim, a moda é interessante somente se ela for subversiva. Esta é a
única razão porque eu estou na moda: para destruir a palavra 'conformidade'"
(Jon Savage, , Time Travel: Pop, Media and Sexuality 1976-96, p. 119).
No livro How To Marry the Man Of your Choice, de Margaret Kent (New
York: Warner Books, 1987), a autora, descrente, instrui as mulheres como usarem
roupa com o objetivo de “seduzir e manipular os homens.” Ela recomenda usar
saias apertadas no corpo e blusas reveladoras: “Não deixe o poder do
vestuário passar, porque ele pode ser o maior recurso para atrair os homens.
Agite a imaginação sexual dele sem lhe satisfazer a curiosidade sobre seu
corpo. Evite ser uma nerd [conservadora, antiquada, certinha], use roupas que
sigam a forma natural de seu corpo" (Pp. 29, 32, 33). A autora
percebe que o “tipos de blusas com botões na frente” emitem um sinal de
"acesso fácil” (P. 35). Quanto às calças em mulheres, a autora indica que
as “calças jeans são aptas para conseguir uma resposta positiva [despertando
o instinto sexual masculino] porque elas são justas e delineiam o corpo; elas
também representam rebelião e irreverência” (P. 36). (Meus agradecimentos a
John Shrader pelas citações deste livro.)
Isto nos lembra que as calças em mulheres são erradas não somente porque
são roupas unisex, mas porque elas são inerentemente indecentes. Propagandas
mundanas não deixam nenhuma dúvida sobre qual parte do corpo é enfatizada pelas
calças jeans das mulheres. Uma mulher de calça comprida está apelando para o
indecente ou para o sexual, dependendo do seu corpo. Uma mulher de calças
compridas nunca é tão recatada e feminina como quando ela está usando um
vestido apropriado.
Um outro estilo da roupa que é sem pudor é: SAIAS E OS VESTIDOS COM FENDAS que
são muito populares na indústria feminina hoje em dia. O propósito óbvio para
esta moda é arreliar homens com o efeito de chamamento que é criado pelo
movimento de suas pernas. É uma sedução estranha. Mesmo se a fenda estiver
abaixo do joelho o efeito é muito sensual. Há alguns meses atrás, nós
perguntamos a um grupo de rapazes de um Seminário Bíblico se eles eram tentados
sexualmente por saias com fendas, e cada um deles admitiu que era. Isto deveria
falar a milhares de mulheres crentes e às jovens crentes, para elas evitarem
esta moda sem pudor.
Os estilos de cabelo são também indicações [de padrões de conduta moral]. O
cabelo longo em homens e o cabelo curto em mulheres não são meramente uma moda
inocente sem nenhum mal, mas são indicações de rebelião contra a ordem criada
por Deus (1Co 11:14,15 “14 Ou não vos ensina a mesma
natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher
cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.”).
A imagem andrógina do unisex não é inocente. Ela foi criada pelos músicos do
rock que conscientemente pretendiam destruir a tradição. Uma das canções do
rock dos anos sessenta convidava os jovens para deixar longos seus cabelos e
“deixar à mostra sua bandeira singular.” David Lee Roth, de Van Halen,
testificou: “[Meu cabelo longo] é uma bandeira. É Tarzan. Eu serei sempre
anti-estatutos” (citado por John Makujina, Measuring the Music, p.73). Dennis
Wilson, dos Beach Boys, ostentou o cabelo longo e popularizou o “corte
surfista” nos anos sessenta. Comentando sobre o significado deste comprimento
do cabelo, o biógrafo Wilson observa: " 'O corte do surfista,' como ele
veio a ser conhecido, era uma coisa radical a ser observada em 1962. Poucos
pais permitiriam de bom grado seus filhos exibirem esta moda " (Jon
Stebbins, Dennis Wilson: The Real Beach Boy, p. 24). Dennis Wilson foi um
rebelde e sua aparência era meramente um reflexo disto. Paul McCartney, dos
Beatles, com espírito de zombaria reconhece seu papel em destruir distinções
sexuais: “Eles estavam lá na América, todos sendo treinados para o idade
adulta com seus princípios indisputáveis de vida: o cabelo curto igual a homens;
o cabelo longo igual a mulheres. Bem, nós começamos a nos livrar dessa pequena
convenção deles. E de algumas outras convenções, também” (Bárbara
Ehrenreich, “Beatlemania: Girls Just Wanted to Have Fun,” citado por
Lisa Lewis, The Adoring Audience: Fan Culture and Popular Media, p.
102).
A indústria de roupa é controlada por pessoas não salvas que estão em rebelião
aberta contra as leis de Deus. Uma grande porcentagem dos estilistas é
homossexual. Eles fazem tudo que podem para ostentar a sexualidade. Um artigo
secular escrito por David Seel, “The World According to Abercrombie and
Fitch," em Critique, 2000, diz: “As marcas bem sucedidas na América
não vendem produtos. Eles vendem estilos de vida.” O catálogo de
Abercrombie and Fitch descreve “fotos de modelos semi-nuas em idade escolar,
freqüentemente em várias poses hetero ou homo-eróticas.” As propagandas
glorificam o beber e a “liberdade" sexual. Como resultado, Abercrombie and
Fitch colheram $815 milhões em vendas de roupas caras, hippies, de uma geração
ingênua e facilmente enganável, licenciosa, dos jovens, em 1998.
Se é que jamais houve um tempo em que os pregadores deveriam advertir
seus povos sobre a questão do vestiário, este tempo é hoje. Os padrões do
moralidade não devem ser deixados apenas à responsabilidade dos banco da igreja
ou dos lares [isto é, não devem ser deixados somente à decisão de cada
indivíduo e cada lar]. É a obrigação do pregador expor e declarar [o padrão de
Deus sobre] estas coisas. Deus nos deixou claríssimos padrões desobstruídos e
regras gerais nos guiar? Nós sabemos que a santidade é uma matéria do coração,
mas não é uma matéria do corpo também? Cada homem sabe que ela é. Que homem
jamais cobiçou somente após o coração de uma mulher! A maneira que as mulheres
se vestem sem dúvidas afeta os corações dos homens. Como, então, podemos nós
ignorar esta parte de Escritura e recusar pregar corajosamente e sem
contemporizar? Isto é o que o neo-evangélico faz [não é o que nós, dos
verdadeiros cristãos, fazemos]. O neo-evangélico tem determinou [a si mesmo]
que há algumas coisas sobre as quais ele nunca pregará [todo o conselho de
Deus, com toda profundidade e força]. A doutrina da separação é uma delas. Mas
a Bíblia fala tanto sobre a separação moral como o faz sobre a separação eclesiástica.
O fundamentalista fiel não pode ignorar nenhuma das duas separações.
Vamos fazer uma clara diferença entre nós mesmos e o mundo. Vamos nos postar
firmemente nos trajetos velhos. Aqueles que estão cedendo terreno de elevados
padrões, claramente estabelecidos por Deus, de santidade no vestuário e estão
movendo cada vez mais para perto das formas do mundo, devem recordar que o
mundo se está movendo mais distante e mais distante da Palavra de Deus.
Um livro excelente neste assunto é "The Fall and Rise of Christian
Standards: Thinking Biblically about Dress and Appearance" (“A
Ascensão e Queda dos Padrões Cristãos: Biblicamente Pensando Sobre o Vestuário
e a Aparência"), de David Kidd. Ele está disponível de Xulonpress.com ou
866-909-2665.
David Cloud.
Traduzido por Valdenira N. de M. Silva
Para maiores detalhes e para ler as Escrituras sobre o assunto, vá em http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/Comigo/index.htm
e leia:
Adornando o Exterior Ou o Interior -- R Williams
Moda E Vestuario Cristao 1 -- J Laerton
Moda E Vestuario Cristao 2 -- J Laerton
a Mulher Crente Nao Enfatiza O Exterior -- J Seest
Normas Biblicas para o Vestuario -- B Lackey
o Adorno Da Mulher Cristã - Elizabeth
A Vestimenta Da Crente - Corle
Laérton -- Homem Vitorioso 2: Espírito, Mente e Corpo Sãos
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.